Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB

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Vitor Santos

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #30 em: Fevereiro 23, 2018, 11:38:19 am »
Vitor Santos
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Isso porque a Marinha do Brasil dispensou o AIP e preferiu um compartimento maior para combustíveis, baterias e pessoal. 

Caro Vitor, já agora gostaria de saber qual o motivo que levou a MB a dispensar o sistema AIP ?

Obrigado pela pergunta Daniel

De acordo com o que foi divulgado nos meios especializados na imprensa brasileira, a Marinha do Brasil  optou por não utilizar o Sistema AIP (Air Independent Propulsion- MESMA) no SSK Classe Riachuelo (Scorpène) por achar que para o nosso teatro de operações, este sistema não traria os benefícios desejados. Com o espaço obtido com a não utilização deste sistema, os engenheiros irão acrescentar maior capacidade de armazenamento de combustível, baterias e pessoal. 

Contudo, as características dos sistema AIP MESMA permitem sua instalação no Scorpène brasileiro, por meio de uma uma operação de engenharia que inclui o corte do submarino para acrescentar o referido sistema. A Marinha do Brasil está equipada e tem técnicos à altura de efetuar este tipo de modificação sem qualquer tipo de dependência exterior.

 

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mafets

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #31 em: Fevereiro 23, 2018, 12:01:05 pm »
Vítor, é melhor ficar como está que reza a história que o MESMA não é "grande espingarda"...  :) ;)

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Turbinas a vapor de Ciclo Fechado:



(Submarino paquistanês PNS Hamza equipado com sistema AIP MESMA in http://www.hrvatski-vojnik.hr)

Em França decorrem trabalhos sobre um sistema AIP conhecido localmente como MESMA “Module d’Energie Sous-Marin Autonome”. O MESMA consiste numa turbina convencional alimentada pelo vapor gerado pela combustão de etanol (a partir de trigo) e oxigénio armazenado a uma pressão de 60 atmosferas. O dióxido de carbono gerado por esta combustão é expelido para fora do navio, como no sistema CCD. O MESMA pode teoricamente gerar mais potencia do que qualquer outro sistema AIP a eficiência do sistema é relativamente baixa e o consumo de oxigénio o maior de todos os sistemas semelhantes, o que tem um impacto severo nos submarinos equipados com MESMA. O submarino paquistanês PNS Hamza da classe “Agosta 90B” foi construído de raíz com este sistema e os outros dois submarinos paquistaneses da mesma classe deverão ser transformados para receber também o MESMA, o que significa que qualquer unidade desta classe pode ser transformada de forma a receber este sistema AIP. Além do Paquistão, a Espanha também opera quatro submarinos da mesma classe, pelo que poderia ser um cliente potencial para este upgrade, contudo, como a Espanha tem o seu próprio submarino, o excelente “Scorpene”, também ele capaz de incluir propulsão AIP MESMA, essa possibilidade perde credibilidade… Curiosamente, o fabricante (que com a saída da DCN ficou sendo apenas os estaleiros Navantia espanhóis) afirma que a versão AIP triplica o raio de ação submerso, com uma velocidade de apenas 4 nós e exige um aumento de 76,2 m contra 63,5 m e um aumento da tonelagem de 1870 toneladas a partir de 1590 toneladas, o que dá uma boa medida da escala das transformações exigidas pela instalação do MESMA…

https://ogrunho.wordpress.com/2008/10/06/submarinos-aip-sistemas-vantagens-e-desvantagens/

https://aquellasarmasdeguerra.wordpress.com/2014/01/10/submarinos-diesel-electricos-ssk-clase-scorpene/



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Vitor Santos

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #32 em: Fevereiro 23, 2018, 12:07:30 pm »
Vítor, é melhor ficar como está que reza a história que o MESMA não é "grande espingarda"...  :) ;)

Suspeito que, sabendo das limitações do MESMA, a Marinha do Brasil também incluiu tal fato aos outros fatores que a fizeram dispensar o sistema AIP dos franceses.
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #33 em: Fevereiro 23, 2018, 12:33:32 pm »
Negativo, estes sistemas foram dispensados desde o principio pela MB.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Vitor Santos

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #34 em: Fevereiro 23, 2018, 12:46:31 pm »
Negativo, estes sistemas foram dispensados desde o principio pela MB.

Por isso que deixei minha afirmação no campo da ilação. Mera inferência.

Que o AIP foi dispensado desde o início do projeto Classe Riachuelo disso, já sabia.

Inclusive quando anteriormente o Brasil tinha entrado em negociações com a Alemanha para a compra de submarinos do tipo U-214, mas embora os militares brasileiros tenham afirmado que o U-214 não teriam sistema AIP, os alemães asseguraram que a possibilidade de ser construído um U-214 sem AIP não faria qualquer sentido. Isso porque o submarino teria que ser redesenhado para remover um sistema que foi desenhado para estar integrado com o navio.
 

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NVF

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #35 em: Fevereiro 23, 2018, 12:57:44 pm »
Alguns desenhos mais recentes dispensam o AIP, preferindo a utilização de baterias de iões de lítio (semelhantes às que encontramos nos nossos telefones e tablets). No entanto, penso que as baterias do Riachuelo são convencionais.
Talent de ne rien faire
 

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Vitor Santos

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #36 em: Fevereiro 23, 2018, 01:13:00 pm »
Alguns desenhos mais recentes dispensam o AIP, preferindo a utilização de baterias de iões de lítio (semelhantes às que encontramos nos nossos telefones e tablets). No entanto, penso que as baterias do Riachuelo são convencionais.

"O Riachuelo terá um deslocamento entre 2.000 a 2.200 toneladas submerso e 75 metros de comprimento, sendo portanto, bem diferente de outros modelos Scorpène. Com um Motor Elétrico Principal (MEP), Jeumont-Schneider EPM Magtronic  de 2.915(KW) à 150 rpm, o Riachuelo poderá desenvolver submerso, velocidade acima de 21 nós.

O motor propulsor e os sistemas auxiliares são alimentados pelas baterias que estão distribuídas em 2 compartimentos, cada um com 220 células, conferindo ao submarino um desempenho excelente. 

As baterias precisam ser recarregadas periodicamente pelos diesel-geradores, o que obriga o submarino a utilizar o Snorkel periodicamente. Estudos estão sendo realizados pela DCNS a fim de equipar os Scorpènes com baterias de íons de Lítio (Li-ion), o que irá aumentar consideravelmente sua permanência submerso. Não está confirmado ainda se os SSK brasileiros irão utilizá-las.

Os quatro motores diesel MTU 12V 396 SE84 e seus geradores retificadores Jemount Industries 580(KW), fazem com que a corrente elétrica seja sempre contínua. O submarino terá uma rede elétrica principal continua, redes de corrente alternada de 115(Volts), 60 e 400(Hz); 220(Volts), 60(Hz), e uma rede de corrente contínua com 28(Volts) de segurança e  emergência."

FONTE: http://www.defesaaereanaval.com.br/sbr-submarino-riachuelo-s40/
 

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Vitor Santos

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #37 em: Maio 17, 2018, 02:07:07 pm »
PROSUB: Submarino nuclear “terrestre” ficará pronto em 3 anos, diz Marinha

Protótipo em terra de equipamento está sendo montado no interior paulista; projeto consumiu cerca de R$ 10 bilhões em 4 décadas


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IPERÓ (SP) – O protótipo em terra do submarino nuclear brasileiro projetado pela Marinha ficará pronto em pouco mais de três anos. As obras do prédio onde o modelo em tamanho natural está sendo montado foram apresentadas nesta quarta-feira, 16, a jornalistas pelo almirante André Luis Ferreira Marques, diretor de Desenvolvimento Nuclear da Marinha, em Iperó, no interior de São Paulo.

O projeto consumiu US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões) nos últimos 40 anos. Outros R$ 2,2 bilhões serão investidos até dezembro de 2021, quando o submarino “terrestre”, equipado com o reator nuclear, entra em funcionamento a 200 quilômetros do mar. A versão definitiva, que vai para o oceano, no Rio de Janeiro, só ficará pronta entre 2028 e 2030.

Na avaliação do almirante, as crises econômicas vividas pelo País afetaram mais o projeto do que a Operação Lava Jato, que levou à prisão um dos idealizadores do programa, o ex-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, por denúncia de corrupção na Eletronuclear, que ele dirigiu após passar para a reserva na Marinha, em 2005. Othon, que sempre negou as acusações, foi libertado em 2017, graças a um habeas corpus.

“O TCU (Tribunal de Contas da União) acompanha o projeto desde o início e nunca tivemos problema desse tipo aqui. Quando vimos algo errado, abrimos sindicância e até inquérito militar, mas não deixamos avançar”, afirmou Marques.

As obras do estaleiro da Marinha em Itaguaí (RJ) também têm participação da Odebrecht, uma das empresas que foram alvo da Lava Jato. A empreiteira, no entanto, não realizou obras em Iperó.

De acordo com Marques, o programa sofreu grande contingenciamento financeiro entre 1997 e 2007, mas nunca parou. Na época, houve redução de 50% no número de funcionários. No ano passado, o projeto foi afetado indiretamente pela crise, que levou à insolvência muitas empresas fornecedoras de equipamentos e insumos.

Avanço

A conclusão do modelo em terra do submarino equipado com reator nuclear construído no Brasil será o segundo grande avanço do programa nuclear da Marinha. O primeiro ocorreu na década de 1980, com o domínio do enriquecimento de urânio – o combustível do submarino.

O marco foi a inauguração, em abril de 1988, da Usina Almirante Álvaro Alberto, pelo então presidente José Sarney, na presença do presidente da Argentina na época, Raúl Alfonsín. Os 30 anos da inauguração da usina de enriquecimento de urânio serão lembrados no dia 8 de junho, com uma visita dos presidentes atuais dos dois países, Michel Temer e Mauricio Macri, ao Centro Tecnológico da Marinha, em Iperó.


Os chefes de governo irão conhecer as obras do Laboratório de Geração de Energia Núcleo Elétrica (Labgene), onde o modelo padrão do submarino está sendo montado em ritmo acelerado. “Estamos tocando ao mesmo tempo as obras civis e a montagem do protótipo com o reator. O Labgene tem de ficar pronto primeiro, para que possamos qualificar o projeto do submarino que será construído no complexo naval de Itaguaí ”, disse o almirante.

O prédio tem paredes com 33 metros de altura e já abriga parte do casco do submarino – um cilindro de aço com 10 metros de diâmetro que terá cerca de 70 metros de comprimento. A escala do protótipo é de um metro por um, ou seja, o modelo em terra será similar ao que vai navegar.

O compartimento que abrigará o reator é considerado instalação nuclear e segue normas para licenciamento pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O conjunto de turbinas e o freio dinamométrico já estão instalados. A base para o motor elétrico de propulsão, de 7,4 megawatts, também está pronta. O próprio equipamento está em testes em laboratório vizinho.

Conforme o almirante, todos os componentes do reator nuclear já foram testados individualmente. O início da montagem está previsto para este ano. “É similar ao que vai equipar o submarino e será testado aqui antes.”

FONTE: Estado de SP / http://www.defesaaereanaval.com.br/prosub-submarino-nuclear-terrestre-ficara-pronto-em-3-anos-diz-marinha/
 

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Lusitano89

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #40 em: Dezembro 06, 2018, 03:54:29 pm »
Submarino Riachuelo pronto para o lançamento


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No dia 5 de dezembro, no Complexo Naval de Itaguaí-RJ, o Submarino “Riachuelo” foi movimentado do Estaleiro de Construção para o shiplift, elevador de navios que será responsável pelo lançamento da embarcação ao mar, no dia 14 deste mês.

O evento será um marco do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) que, além de quatro submarinos convencionais, tem como objetivo final a construção do primeiro submarino com propulsão nuclear brasileiro.

O Submarino Riachuelo (S-BR) é baseado na classe Scorpène, com 71,62 metros de comprimento e deslocamento de 2.200 toneladas em imersão.

Será armado com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM-39 Sub Exocet e minas submarinas. Também será equipado com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os consoles dos operadores.

O Riachuelo (S40) será o primeiro submarino da nova classe, e será seguido pelos submarinos Humaitá (S41), Tonelero (S42) e Angostura (S43).

Os demais submarinos convencionais têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4).



FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2018/12/06/submarino-riachuelo-pronto-para-o-lancamento/
« Última modificação: Dezembro 06, 2018, 03:54:56 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #41 em: Dezembro 07, 2018, 06:39:57 pm »
Diferenças entre o submarino Scorpène e o S-BR brasileiro


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Os quatro submarinos de propulsão convencional S-BR do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) serão maiores que os modelos Scorpene adquiridos pelas Marinhas do Chile, Malásia e Índia.

A versão brasileira deslocará cerca de 2.200 toneladas em imersão e terá um comprimento de 71,6 metros, com boca de 6,2m.

O Riachuelo (S40), primeiro submarino S-BR, será lançado no dia 14 de dezembro e será seguido pelos submarinos Humaitá (S41), Tonelero (S42) e Angostura (S43).

Os demais submarinos convencionais S-BR têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4).

Será armada com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM39 SubExocet e minas submarinas. Também será equipada com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os MFCC.

O S-BR também terá dois lançadores de contramedidas Contralto-S para despistadores de torpedos CANTO.

A classe Scorpene foi desenvolvida conjuntamente pela DCNS francesa (que no início do projeto ainda era denominada DCN) e pela Navantia espanhola, sendo agora responsabilidade única do Naval Group (ex-DCNS).

É um submarino de ataque diesel-elétrico que pode ser equipado adicionalmente com o sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP – Air Independent Propulsion) francês MESMA (Module d’Energie Sous-Marine Autonome), que emprega etanol e oxigênio para mover uma turbina a vapor.

O Brasil preferiu não instalar o MESMA e, na seção adicional que este ocuparia, aumentou o espaço para combustível, alimentos e beliches adicionais (ver corte secional no final do post).

O Scorpène tem um casco hidrodinâmico construído com aço HLES 80, derivado do que é usado nos atuais submarinos nucleares franceses, porém mais compacto. Algumas tecnologias usadas nas classes “Amethyste” e “Le Triomphant” (nucleares), como o sistema SUBTICS, também são empregadas no Scorpène.

O primeiro comprador foi o Chile, que no final dos anos 1990 encomendou duas unidades para substituir seus dois submarinos classe “Oberon”.

Depois foi a vez da Malásia, que adquiriu duas unidades, incorporadas em 2009.

A Índia foi o terceiro comprador, assinando em 2005 um contrato para seis unidades, que estão sendo construídas localmente com transferência de tecnologia.

Perfil do submarino Riachuelo S40. Desenho: José da Silva

Características gerais do S-BR

Deslocamento -   1.870 toneladas na superfície/2.200 toneladas submerso
Comprimento -   71,6 m, diametro 6,2 m
Calado -                5,5 m
Propulsão -           Motores a Diesel – 4 x  MTU 16V 396 SE84 (2990cv/hp), 1 x Motor elétrico Jeumont Schneider (2.8MW)
Velocidade -           20 nós (máxima)
Autonomia -           70 dias no mar, 13.000 milhas a 8 nós; pode navegar 400 milhas a 4 nós sem usar o esnorquel
Profundidade -       300 metros (máxima)

Armamento       

18 torpedos de 533 mm; 6 tubos lançadores
8 mísseis Exocet SM 39

Tripulação   

35

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2018/12/07/diferencas-entre-o-submarino-scorpene-e-o-s-br-brasileiro/
« Última modificação: Dezembro 07, 2018, 06:40:45 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #42 em: Dezembro 07, 2018, 06:44:03 pm »
S-BR (SSK) Riachuelo (S40)


 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #44 em: Dezembro 13, 2018, 07:52:09 pm »
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Com torpedos e mísseis, novo submarino do país vai patrulhar pré-sal

 :arrow: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/12/13/marinha-submarino-riachuelo.htm