Alto Minho recebe maior parque eólico da Europa

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comanche

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Alto Minho recebe maior parque eólico da Europa
« em: Junho 14, 2007, 12:02:38 am »
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A Ventominho assinou ontem com um consórcio bancário liderado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) um contrato para uma linha de financiamento de 350 milhões de euros para a construção daquele que será o maior parque eólico da Europa. O parque, com 240 megawatts (MW) de potência, estende-se pelos municípios de Melgaço, Monção, Paredes de Coura e Valença e estará totalmente operacional no fim de 2008.

Em declarações ao JN, Carlos Pimenta, administrador da Ventominho, explica que este parque vai produzir o equivalente a 1,25% da electricidade consumida no país, num valor de produção anual de 55 milhões de euros. O Alto Minho, sublinha, "vai tornar-se num exportador líquido de energia para o resto do território nacional", graças a um projecto que vai potenciar o "cluster" eólico da Enercom, formado pelo consórcio (liderado pela EDP) vencedor do concurso de atribuição de 1000 MW eólicos.

Este 'cluster', vai criar, no total, 1800 empregos. Seis das 29 fábricas que o integram - duas da A. Silva Matos, em Sever do Vouga, e quatro da Tegopi (grupo Quintas), em Vila Nova de Gaia - estão já a exportar torres metálicas e verão as encomendas crescer com este projecto.

O novo parque vai precisar de 120 aerogeradores a produzir por este "cluster" e o acordo com a Enercom, explica Pimenta, prevê que a incorporação nacional do projecto Ventominho supere os 95%. "Como a velocidade de construção do parque é superior à produção actual de máquinas, parte dos aerogeradores será importada. Mas a mesma quantidade será depois exportada pelas fábricas do 'cluster'", diz.

Nesta altura, adianta o responsável, uma máquina está já montada e estão prontas as fundações para mais 35, prevendo-se que os primeiros ensaios sejam feitos no final do ano. No início de 2007 arranca a produção comercial, que vai aumentando à medida que forem postos no terreno os aerogeradores.

O consórcio Ventominho é composto pela EDF Energies Nouvelles (o "braço armado" da eléctrica francesa para as renováveis), pela Finerge (grupo Endesa) e pela DST de Braga. Os quatro municípios abrangidos pelo projecto detêm 15% do capital, estando a negociar a sua venda à empresa bracarense.

Já o consórcio bancário que vai financiar o projecto numa linha de crédito a 18 anos é liderado pela CGD e integra ainda o BCP e o Barclays - bancos que vão avançar com cerca de metade dos 350 milhões. O restante será assegurado pelo Banco Europeu de Investimentos, naquela que é a sua primeira operação de financiamento na área das renováveis, sublinha Carlos Pimenta.  
 
 



http://jn.sapo.pt/2007/06/13/economia_e_trabalho/alto_minho_recebe_maior_parque_eolic.html
 

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Cabecinhas

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« Responder #1 em: Junho 14, 2007, 01:38:32 am »
Isto sim é uma bom investimento tiro o meu chapéu a este tipo de iniciativas,  grande parte dos meus colegas de curso é que vão gostar  c34x
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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manuel liste

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« Responder #2 em: Junho 14, 2007, 08:31:25 am »
Muy bien  :wink:

Espero que también se instalen fábricas en el Alto Minho, y no sólo torres eólicas. Sever do Vouga y V.N. de Gaia están algo lejos del Minho.
 

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old

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« Responder #3 em: Junho 16, 2007, 09:37:34 am »
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O parque, com 240 megawatts (MW) de potência, estende-se pelos municípios de Melgaço, Monção, Paredes de Coura e Valença e estará totalmente operacional no fim de 2008.


Segun e podido leer, el mayor parque eolico  de Europa  estara en  en Escocia donde  se realizará la construcción del parque Whitelee Wind Farm, el mayor de Europa, con 140 aerogeneradores de 2,3 MW cada uno, para una potencia total instalada de 322 MW.

El objetivo de muchos paises europeos es disponer de un 10% de su energia de forma eolica.
 

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comanche

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« Responder #4 em: Junho 29, 2007, 12:02:44 am »
Produção eólica já cresceu 59% em 2007


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Aprodução eólica nacional cresceu 59%, nos primeiros quatro meses do ano, face a igual período do ano passado. A conclusão consta dos dados ontem divulgados pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e que dão conta, ainda, de que a produção total de energia eléctrica, a partir de Fontes de Energia Renováveis (FER), aumentou 37%, no mesmo período.

Em Abril, a produção eólica foi 23% superior à registada no mesmo mês do ano passado, verificando-se, no entanto, um "decréscimo acentuado da produção entre Março e Abril de acordo com a sazonalidade", referem as estatísticas rápidas da DGEG. No final do mês de Março, a potência eólica instalada era de 1839 megawatts (MW), distribuída por 143 parques. Os distritos com maior potência instalada eram, em Abril, Viseu, Coimbra, Lisboa, Castelo Branco, Vila Real, Santarém, Leiria e Braga.

Concentração a Norte

A produção total de energia a partir de energias renováveis era, também no final do mês de Abril, de 7123 MW, sendo que o acréscimo registado em relação ao mês anterior ficou a dever-se a um reforço de energia de potência em quatro parques eólicos já existentes. Conclui também a DGEG que a produção de energia eléctrica a partir de FER continua a crescer, acompanhando a componente hídrica, que, no ano passado, tinha 69% da potência instalada. A produção de energia a partir de FER está concentrada no Norte, principalmente nos distritos de Bragança, Viana do Castelo, Viseu, Coimbra, Vila Real e Braga.

Ainda de acordo com a análise da DGEG, a incorporação de FER no consumo bruto nacional de energia eléctrica para efeitos das metas impostas pela Directiva Europeia foi de 36%, em 2006. No ano anterior, Portugal foi o sexto país da União Europeia com maior incorporação de energias renováveis, tendo descido um lugar, face a 2004, devido ao forte decréscimo registado na produção de energia hídrica ao longo do ano de 2005, concluiu o relatório.
 

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comanche

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« Responder #5 em: Julho 06, 2007, 01:43:17 pm »
Energia: EDF vai investir 500 ME para construir dois parques eólicos em Portugal



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Lisboa, 06 Jul (Lusa) - A subsidiária da empresa estatal francesa EDF para as energias renováveis, EDF Energies Nouvelles, anunciou que vai investir 500 milhões de euros para construir dois parques eólicos em Portugal, um dos quais será o maior da Europa.

A EDF Energies Nouvelles anunciou ter assinado dois contratos de financiamento no valor total de 500 milhões de euros para a construção de um parque eólico no Alto Minho, com uma potência instalada de 240 megawatts (MW) no valor de 325 milhões de euros, e o outro por 175 milhões de euros para a construção do parque da Arada, com 112 MW.

A EDF prevê que os novos parques eólicos entrem em funcionamento em 2008 e 2009.

O parque eólico do Alto Minho, situado junto à fronteira espanhola, será o maior parque eólico da Europa, com 120 aerogeradores e uma potência instalada de 240 MW, terá um único ponto de ligação à rede.

Este parque é detido em 42,5 por cento pela EDF e os restantes 57,5 por cento pelos parceiros espanhol Endesa e português DST.

O parque eólico da Arada, no centro de Portugal, com 56 aerogeradores e 112 MW, é detido a 100 por cento pela EDF Energies Nouvelles.

A EDF afirma que estes dois projectos vão reforçar a sexta posição que a sua subsidiária ocupa em Portugal em termos de quota no mercado da energia eólica, onde já detém 144 MW de capacidade instalada bruta.

Além da presença nas renováveis em Portugal, a EDF tem 10 por cento da Tejo Energia que possui a central a carvão do Pego, com uma capacidade de 600 MW.


ACF.

Lusa/fim
 

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comanche

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« Responder #6 em: Julho 13, 2007, 05:43:52 pm »
Abrantes: Empresa investe 8 milhões de euros em fábrica de torres eólicas



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Abrantes, Santarém 13 Jul (Lusa) - Um empresa de Abrantes investiu cerca de oito milhões de euros numa fábrica de produção de torres eólicas, tendo entregue esta semana a primeira, em Penacova, disse à Agência Lusa hoje fonte da gerência.

Com 50 funcionários a laborar em dois turnos, a empresa Alves Vieira Metalomecânica pretende começar a produzir uma torre por semana, tendo como objectivo escoar parte importante da produção para o estrangeiro.

Para já, segundo a gerente Emília Alves, a empresa sedeada no parque industrial de Abrantes tem em carteira a construção de mais 13 torres para o mercado nacional e duas para Barcelona.

A falta de técnicos especializados é o principal obstáculo a uma maior produção. "Se houvesse bons técnicos e mais mão-de-obra especializada, contrataria mais 20 ou 30 pessoas e rapidamente duplicaria a produção".

Para o primeiro ano de funcionamento, a empresa espera um volume de facturação da ordem dos seis milhões d euros, valor que pretende aumentar para 10 milhões no segundo ano.

MYF.

Lusa/Fim