Amorim Turismo disponível para lançar aérea low cost
A Amorim Turismo está disponível para participar num consórcio que, em conjunto com os principais grupos nacionais e as capitais de risco estatais (API Capital), estude a viabilidade da criação de uma empresa de aviação da tarifas reduzidas (low cost carrier.
Citado no Diário de Notícias de sexta-feira, Jorge Armindo, presidente da empresa, defende que o sector turístico precisa, como qualquer outro, de ter influência sobre os meios de distribuição e acredita que «é possível reunir um conjunto de factores de sucesso» que possam levar à criação de uma nova companhia.
O presidente da Amorim Turismo levantou a questão da necessidade de uma companhia low cost no decorrer do painel «A estratégia de branding do turismo português: A perspectiva empresarial», na III Conferência Internacional em Hotelaria e Turismo, situa o DN.
14-07-2006 9:40:48
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69489Esta notícia surge num timing interessante, visto que ainda no outro dia estive a pensar nesta situação, quando confrontado com a intransigência dos pilotos da Iberia, face à possivel criação de uma low-cost por parte desta.
No entanto, tal jogada teria que ser muito cuidadosamente pensada. Deve sim existir uma low-cost que opere principalmente na Península Ibérica. Mas, o facto é, que consultando o site da Spanair, vemos que esta já cobre de uma maneira muito eficiente o lado espanhol, e, embora não sendo classificada como low-cost (pelo menos nos sites que vi), a verdade é que pratica preços baixos semelhantes a uma.
No entanto, existem outra hipóteses...tal como a Ryanair e Easyjet não se concentram apenas numa determinada região, esta suposta Low-cost nacional poderia inicialmente realizar a ligação, numa primeira fase, entre a Península ibérica(PI) e norte de África. A ligação da PI com o resto da europa já está aparentemente coberta pela Ryanair e Easyjet, e uma guerra de preços com estas duas empresas (de grande dimensão, logo com mais baixos custos operacionais, conseguindo preços mais baixos) não seria muito desejável.
Nota: Com a actividade desta empresa em Portugal, prejudicaria as operações da TAP e da Portugália. É uma situação normal agora na Europa, a perda de clientes de determinado nível (ou segmento utilizando termos correctos) para as low-cost.
A ultima ideia que tive, pode ser mais atractiva, mas também envolve riscos maiores. A criação desta sim....mas na América do Sul. Estive a tentar ver companhias low-cost naquele sub-continente, e aparentemente não existem muitas. Mas pessoalmente não conheço muito bem isto de que falo, talvez o Paisano consiga fazer um melhor retrato.
Algumas opiniões inovativas dos restantes membros, ou falhas na minha opinião?
Cumprimentos