Rangers, Comandos, Paras, etc

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3270 em: Setembro 26, 2016, 02:16:10 pm »
Não sou especialista (ou tenho conhecimentos acima da média, sequer) sobre formação de FE / elite... mas neste caso julgo essencial fazer e analisar inquérito, não colocando (devido a este caso) a hipótese de extinguir os Comandos sob pressão - de notar que a esmagadora maioria dos treinos de FE/ elite não são compreensíveis à população se apresentados pela CS, com Mães a chorar, etc.

Mas podemos e devemos falar se os Comandos são ou não uma mais valia - eu pessoalmente não entendi a sua reativação, em especial o "upgrade" de organização para "regimento"; talvez ter  2/3 companhias de Paras com curso "extra" Comando dado no CTOE? Talvez ter no CTOE 2/3 companhias Comando? talvez o que "sacrificamos" para ter Comandos não vale a pena face ao que uma companhia típica Para pode (poderia com ligeiras alterações de formação) fazer?

Para quê no CTOE se no seio dos Paraquedistas há um Curso de Comandos?



Fonte : Serrano Rosa
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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LM

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3271 em: Setembro 26, 2016, 02:26:16 pm »
Não sou especialista (ou tenho conhecimentos acima da média, sequer) sobre formação de FE / elite... mas neste caso julgo essencial fazer e analisar inquérito, não colocando (devido a este caso) a hipótese de extinguir os Comandos sob pressão - de notar que a esmagadora maioria dos treinos de FE/ elite não são compreensíveis à população se apresentados pela CS, com Mães a chorar, etc.

Mas podemos e devemos falar se os Comandos são ou não uma mais valia - eu pessoalmente não entendi a sua reativação, em especial o "upgrade" de organização para "regimento"; talvez ter  2/3 companhias de Paras com curso "extra" Comando dado no CTOE? Talvez ter no CTOE 2/3 companhias Comando? talvez o que "sacrificamos" para ter Comandos não vale a pena face ao que uma companhia típica Para pode (poderia com ligeiras alterações de formação) fazer?

Para quê no CTOE se no seio dos Paraquedistas há um Curso de Comandos?



Fonte : Serrano Rosa

Era uma das hipóteses, se os Comandos fossem extintos como força independente: terminar tout court; existência dentro dos Paras de companhias Comando; existência dentro do CTOE de companhias Comando; apenas existência de "cursos" Comando.

A questão seria se os Paras queriam ter na sua organização companhias Comando (i.e., companhias Para com uma formação adicional)... duvido. Mas, mais importante: a distinção entre uma companhia Para e uma Comando é assim tão grande (mesmo alterando um pouco a formação Para actual)?
     
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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saojorgexercito

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3272 em: Setembro 27, 2016, 12:48:08 am »
...

Claro que a história tem peso... mas se o Reino Unido conseguiu evoluir os seus Paras de divisões (elite, certo) com 10.000 homens para batalhões de infantaria ligeira de elite, com grande poder de choque...
     
Não estou muito bem informado sobre as reorganizações no RU, mas lendo as suas palavras o que descreve não é uma evolução mas um corte de capacidades. Isto é, vários batalhões de infantaria, por mais poder de choque que possuam, não têm a capacidade de uma Divisão. Aliás este cortes nas capacidades das forças armadas, geralmente encapotadas pelo sofisma do "fazer melhor com menos", é o que mais tem sido feito por esta europa fora. Por cá, os nossos políticos alinham pela mesma bitola e, por sinal, são secundados por uns "idiotas úteis", que apesar das sua boas intenções, não distinguem o que devia ser uma gestão racional de recursos do que esteve efectivamente a acontecer nos últimos anos: o corte em recursos e capacidades.
As Forças Armadas são o espelho da Nação ... e da visão de quem a governa.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3273 em: Setembro 27, 2016, 10:47:05 am »
Não sou especialista (ou tenho conhecimentos acima da média, sequer) sobre formação de FE / elite... mas neste caso julgo essencial fazer e analisar inquérito, não colocando (devido a este caso) a hipótese de extinguir os Comandos sob pressão - de notar que a esmagadora maioria dos treinos de FE/ elite não são compreensíveis à população se apresentados pela CS, com Mães a chorar, etc.

Mas podemos e devemos falar se os Comandos são ou não uma mais valia - eu pessoalmente não entendi a sua reativação, em especial o "upgrade" de organização para "regimento"; talvez ter  2/3 companhias de Paras com curso "extra" Comando dado no CTOE? Talvez ter no CTOE 2/3 companhias Comando? talvez o que "sacrificamos" para ter Comandos não vale a pena face ao que uma companhia típica Para pode (poderia com ligeiras alterações de formação) fazer?

Para quê no CTOE se no seio dos Paraquedistas há um Curso de Comandos?



Fonte : Serrano Rosa

Era uma das hipóteses, se os Comandos fossem extintos como força independente: terminar tout court; existência dentro dos Paras de companhias Comando; existência dentro do CTOE de companhias Comando; apenas existência de "cursos" Comando.

A questão seria se os Paras queriam ter na sua organização companhias Comando (i.e., companhias Para com uma formação adicional)... duvido. Mas, mais importante: a distinção entre uma companhia Para e uma Comando é assim tão grande (mesmo alterando um pouco a formação Para actual)?
     

Há uma coisa que deixa-me confundido, é que se há pessoal aqui a defender a extinção da unidade de Comandos por causa das mortes em instrução, em que medida eles deixarem de ser uma unidade autónoma alteraria isso?

A razão de ser dos Paraquedistas são os BIParas e o BOAT, por isso será sempre essa a prioridade do comando. Sabendo que há uma falta crónica de Paraquedistas nessas unidades, vejo com alguma reticência a criação de uma unidade de Comandos no seio dos Paras. Ainda por cima o curso em si é tão fácil que a experiência que se fez em dar o curso de Comando a Paras vindo directamente do Curso de Paraquedismo retumbou num fracasso, já que a esmagadora maioria não aguentou. Isto é um curso para "prontos" já muito calejados e com experiência de vida, não para rapaziada vindo da vida civil com apenas 4 meses tropa. No máximo dos máximos talvez eles aceitassem uma unidade de escalão Companhia, mas isto é uma mera especulação da minha parte!

É curioso fazer a comparação do que era o Briparas  e a actual BrigRR.

A Briparas era constituida por:

Batalhão de Pára-quedistas N.º 11 (BP11), da Base Operacional de Tropas Páraquedistas N.º 1 (BOTP1)
Batalhão de Pára-quedistas N.º 21 (BP21), da Base Operacional de Tropas Paraquedistas N.º 2 (BOTP2);
Batalhão de Pára-quedistas N.º 31 (BP31), da Base Escola de Tropas Paraquedistas (BETP);
Grupo Operacional de Apoio e Serviços (GOAS), da BOTP2;
Grupo Operacional Aeroterrestre, da BETP;
Companhia Anticarro, da BOTP1;
Companhia de Morteiros Pesados, da BOTP2;
Companhia de Comunicações, da BOTP1.

Também havia uma Companhia de Forças Especiais em que o curso era baseado no Norte-Americano e era constituída exclusivamente por Sargentos e Oficiais  do QP da qual só um Destacamento era permanente. Havia um Curso de Comando baseado no curso Francês, tendo como um dos seus "pais" o falecido  Tenente-Coronel Luís Augusto de Noronha Krug.

A BrigRR é constituída por:

Comando e Estado-Maior;
1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (1º BIPara), do Regimento de Infantaria N.º 15;
2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (2º BIPara), da Regimento de Infantaria N.º 10;
Força de Operações Especiais, do Centro de Tropas de Operações Especiais;
Batalhão de Comandos, do Centro de Tropas Comandos;
Esquadrão de Reconhecimento (ERec), do Regimento de Cavalaria N.º 3;
Batalhão de Apoio Aeroterrestre (BAAT), da Escola de Tropas Pára-quedistas;
Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), do Regimento de Artilharia N.º 4;
Companhia de Transmissões (CTm), na Unidade de Aviação Ligeira do Exército;
Pelotão de Defesa Aérea, do Regimento de Artilharia Anti-Aérea N.º 1;
Companhia de Engenharia, da Escola Prática de Engenharia.

Não tenho qualquer problema em afirmar que a BrigRR está muito abaixo em praticamente em todos os aspectos, visto que a grande maioria das sub-unidades da BrigRR tem graves lacunas na quantidade de pessoal, muito do pessoal é na verdade militares da tropa normal e a brigada está fragmentada por todo o território nacional causando vários problemas.

Dito isto, vejam lá como o pessoal da GAC ficou em 3º lugar numa competição entre unidades da OTAN que estavam na Lituânia num exercicio da dita organização. Acho que eram mais de 10 equipas (unidades de escalão secção?) e militares da Arma de Artilharia bateram outras numa competição tipicamente de Infantaria. Ok, aposto que a maioria dos militares dessa equipa eram Paraquedistas, mas mesmo assim... 8)
« Última modificação: Setembro 27, 2016, 10:49:28 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3274 em: Setembro 27, 2016, 04:51:34 pm »


15 instructeurs commandos formés par l’EUTM.
Lors d’une cérémonie de clôture, 15 commandos ont reçu leur brevet des mains des instructeurs de l’EUTM Mali le 16 septembre.
Félicitations à eux !
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3275 em: Setembro 27, 2016, 05:03:53 pm »
Prova “Best Infantry Squad” na Lituânia

Decorreu entre 23 e 26 de agosto de 2016, na Lituânia, a competição “Best Infantry Squad” com a participação de 5 países e 13 equipas, das quais uma equipa da Bateria de Artilharia de Campanha / Assurance Measures 2016.
Esta prova decorre de uma competição anual efetuada neste país, com vista a apurar a melhor Secção de Infantaria, sendo avaliados em diversas tarefas críticas ao nível Secção.
A Bateria Portuguesa foi convidada a participar na prova, e mesmo não sendo uma força de Infantaria, constituiu uma Secção, juntando-se assim às restantes forças da Lituânia, Letónia, Polónia e Estados Unidos da América, conseguindo o 3º lugar de entre as nações convidadas.

Video : https://www.facebook.com/emgfa/videos/534878633379550/

 :G-beer2:
« Última modificação: Setembro 27, 2016, 05:09:15 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3276 em: Setembro 27, 2016, 06:05:02 pm »


15 instructeurs commandos formés par l’EUTM.
Lors d’une cérémonie de clôture, 15 commandos ont reçu leur brevet des mains des instructeurs de l’EUTM Mali le 16 septembre.
Félicitations à eux !

E o tuga a fazer peitaça...  8)
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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tenente

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3277 em: Setembro 27, 2016, 06:56:43 pm »
Não sou especialista (ou tenho conhecimentos acima da média, sequer) sobre formação de FE / elite... mas neste caso julgo essencial fazer e analisar inquérito, não colocando (devido a este caso) a hipótese de extinguir os Comandos sob pressão - de notar que a esmagadora maioria dos treinos de FE/ elite não são compreensíveis à população se apresentados pela CS, com Mães a chorar, etc.

Mas podemos e devemos falar se os Comandos são ou não uma mais valia - eu pessoalmente não entendi a sua reativação, em especial o "upgrade" de organização para "regimento"; talvez ter  2/3 companhias de Paras com curso "extra" Comando dado no CTOE? Talvez ter no CTOE 2/3 companhias Comando? talvez o que "sacrificamos" para ter Comandos não vale a pena face ao que uma companhia típica Para pode (poderia com ligeiras alterações de formação) fazer?

Para quê no CTOE se no seio dos Paraquedistas há um Curso de Comandos?



Fonte : Serrano Rosa

Era uma das hipóteses, se os Comandos fossem extintos como força independente: terminar tout court; existência dentro dos Paras de companhias Comando; existência dentro do CTOE de companhias Comando; apenas existência de "cursos" Comando.

A questão seria se os Paras queriam ter na sua organização companhias Comando (i.e., companhias Para com uma formação adicional)... duvido. Mas, mais importante: a distinção entre uma companhia Para e uma Comando é assim tão grande (mesmo alterando um pouco a formação Para actual)?
     

Se seguíssemos o exemplo dos Belgas teríamos, como eles tiveram de 1952 a 2003 primeiro o regimento Para-Comando, depois a Brigada para-Comando e, agora desde 2003  denominado Immediate Reaction Cell, por motivos óbvios de falta de pessoal para formar as unidades de apoio da brigada, e desse modo teríamos numa só unidade os dois tipos de FE's não seguindo o trajecto por alguns defendido, de pura e simplesmente extinguir os CMD's e mandar para casa todo o seu Pessoal no activo !!

Devemos ser uma nação muito rica e ao mesmo tempo muito estúpida se adoptarmos o caminho mais fácil que alguns de vós advogam de pura e simplesmente desprezar os conhecimentos técnico/tácticos adquiridos por anos de experiência e treino dos Of, Sarg e Praças que actualmente compoêm as Tropas CMD e irmos depois a correr, formar mais pessoal com valências idênticas como se isso obviasse que os erros cometidos na instrução e não só, não possam ser cometidos novamente.

Cabeça de Martelo, ainda tens recordação dos feridos que houve em Tancos na década de 80 quando um alferes dava instrução de granadas de morteiro de 60mm deixou cair uma de propósito, pensando que estava desactivada, no meio do pelotão sentado em U mas a FdP da granada não estava Inerte e feriu mais de metade do pelotão, ele inclusivé ??????

Fico-me por aqui.

https://en.wikipedia.org/wiki/Immediate_Reaction_Cell#Reformation_2003

Abraços 

PS aos especialistas deste forum, e alguns EX oficiais .............de FE's que defendem a extinção dos Comandos desejo-lhes uma excelente semana.
A Sorte protege os audazes !
Mama Sumae !!!
« Última modificação: Setembro 27, 2016, 07:16:51 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Miguel

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3278 em: Setembro 27, 2016, 08:17:30 pm »
A reativaçao dos Comandos, repito mais uma vez veio tirar capacidades e recursos humanos as outras FEs do Exercito.

Alem da desativaçao do 3°BPara, um grupo do CTOE esta vazio.

Gastamos dinheiro em armas com os Comandos que eles depois nao quiserem as SIG550, novos Carl Gustav porque tinha que ser tudo de novo etc...
Ainda por cima desapareceu armas, e nao vou repitir as BAIXAS.

A BriParas era uma unidade de elevado grau de prontidao, pessoal moderno etc... Ate foi a unica unidade das FAs a conseguir chamar os reservistas para o seu exercicio anual JUPITER.

Concordo com algums quadros dos Paras que eram contra a entrada no Exercito.
Agora vemos o resultado, a BRIPARAS era independente e com maiores capacidade que a atual BRR.
Alem disso existia harmonia entre os Pilotos de Allouettes com os Paras.

Alias se calhar mais valia ter acabado com o Exercito. Tinhamos a Briparas na FAP e uma Brigada Media na Armada e GNR.

Afinal desde os anos 50 pouco mudou no exercito, naquela altura os Oficiais Norte Américanos apontavam para a vaidade excessiva dos oficiais do exercito etc...e sobretudo as Quintinhas!!! e tachos claro...
Diziam ja naquelo tempo que de Portugal, apenas a FAP e Armada deviam concentrar os esforços, sendo o exercito uma insituiçao difficil de renovar.

A passagem da BriParas para o Exercito foi um collapso.

A BriParas tinha tudo, forças especiais que participavam nos exercicios schenerande na exRFA com os Green Berets/SAS/etc..
Vehiculos FAV tipo buggys com LGs40mm, foram os primeiros a ter Milans, Galils, etc...etc....

Até os Stinger da BriParas/BAI, acabarem por ser atribuidos a outras unidades.

No tempo da Briparas/CTP o efetivo rondava os 2000 militares com possibilidade de mobilizar rapidamente 1000 reservistas.
Hoje nao temos essa capacidade.
A BriParas, tinha Reconhecimento com FAVs e VBL, armas anti carro Milan/KG, Morteiros novos de folha 81/120 com viaturas Ersagos que podiam ser lançadas por ar etc..Misseis AA...

A BRR atual que tem a mais da BriParas ? tirando o CTOE ?



« Última modificação: Setembro 27, 2016, 08:24:07 pm por Miguel »
 

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Portucale

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3279 em: Setembro 27, 2016, 11:59:44 pm »
A morte dos dois jovens é uma tragédia, não é aceitável.

Deve-se apurar o que aconteceu e agir em conformidade. Se houver responsabilidades a imputar estas devem seguir em frente.

Usar esta situação para ir ao baú e tirar o pó a quezílias políticas e rivalidades bacocas entre Ramos e Unidades é um erro.

Por em causa Unidades por estes motivos é uma irresponsabilidade.

Usar dados incorretos, comparações desfasadas no tempo e insinuações é faltar à verdade.

Muito do que se tem escrito e dito não é verdade.

O caminho é melhorar o que de bom temos e não deitar lenha para a fogueira para sermos / vermos beneficiados os nossos direta ou indiretamente.

A multiplicidade de Unidades fortalece o Exército, torna-o mais forte, já chega de reduções e conceitos de 'menor mas melhor' para esconder mais reduções.

O Exército vive momentos difíceis, estes últimos anos fizeram estragos.

Apenas uma amostra;
As Forças Armadas tinham um efetivo previsto de 40500Homens antes do pedido de ajuda externo.

Nas medidas iniciais está proposto fazer uma redução de 10% no efetivo.

Posteriormente o Governo apresenta o plano dito 2020 que prevê 32Mil Homens.

Quando sai este mesmo governo já tem o efetivo em 32Mil.

Agora o Exército;
Dos 40500,  24500 eram seus.

Agora dos 32Mil são aproximadamente 17Mil.

Ou seja uma redução aproximada de 7500Homens quando a redução total nas Forças Armadas foi de 8500 efetivos.

O Exército perdeu 30% do seu efetivo!

Esta redução merece uma análise cuidada.

É nos momentos difíceis que se vê com quem contar.......

Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3280 em: Setembro 28, 2016, 10:33:52 am »
Não sou especialista (ou tenho conhecimentos acima da média, sequer) sobre formação de FE / elite... mas neste caso julgo essencial fazer e analisar inquérito, não colocando (devido a este caso) a hipótese de extinguir os Comandos sob pressão - de notar que a esmagadora maioria dos treinos de FE/ elite não são compreensíveis à população se apresentados pela CS, com Mães a chorar, etc.

Mas podemos e devemos falar se os Comandos são ou não uma mais valia - eu pessoalmente não entendi a sua reativação, em especial o "upgrade" de organização para "regimento"; talvez ter  2/3 companhias de Paras com curso "extra" Comando dado no CTOE? Talvez ter no CTOE 2/3 companhias Comando? talvez o que "sacrificamos" para ter Comandos não vale a pena face ao que uma companhia típica Para pode (poderia com ligeiras alterações de formação) fazer?

Para quê no CTOE se no seio dos Paraquedistas há um Curso de Comandos?



Fonte : Serrano Rosa

Era uma das hipóteses, se os Comandos fossem extintos como força independente: terminar tout court; existência dentro dos Paras de companhias Comando; existência dentro do CTOE de companhias Comando; apenas existência de "cursos" Comando.

A questão seria se os Paras queriam ter na sua organização companhias Comando (i.e., companhias Para com uma formação adicional)... duvido. Mas, mais importante: a distinção entre uma companhia Para e uma Comando é assim tão grande (mesmo alterando um pouco a formação Para actual)?
     

Se seguíssemos o exemplo dos Belgas teríamos, como eles tiveram de 1952 a 2003 primeiro o regimento Para-Comando, depois a Brigada para-Comando e, agora desde 2003  denominado Immediate Reaction Cell, por motivos óbvios de falta de pessoal para formar as unidades de apoio da brigada, e desse modo teríamos numa só unidade os dois tipos de FE's não seguindo o trajecto por alguns defendido, de pura e simplesmente extinguir os CMD's e mandar para casa todo o seu Pessoal no activo !!

Pelo que eles disseram-me e pelo que eu pude observar quando eles estiveram em Tancos no meu tempo, o curso de Comandos deles equivale a um curso de Combate dos nossos Paraquedistas e não a um dos nossos cursos de Comandos (pela duração, matérias dadas, etc).

Citar
Cabeça de Martelo, ainda tens recordação dos feridos que houve em Tancos na década de 80 quando um alferes dava instrução de granadas de morteiro de 60mm deixou cair uma de propósito, pensando que estava desactivada, no meio do pelotão sentado em U mas a FdP da granada não estava Inerte e feriu mais de metade do pelotão, ele inclusivé ??????

Fico-me por aqui.

https://en.wikipedia.org/wiki/Immediate_Reaction_Cell#Reformation_2003

Abraços 

PS aos especialistas deste forum, e alguns EX oficiais .............de FE's que defendem a extinção dos Comandos desejo-lhes uma excelente semana.
A Sorte protege os audazes !
Mama Sumae !!!

Nos anos 80 eu andava a brincar aos médicos com as amigas da minha prima, sabia eu lá que havia uns tipos malucos que se atiravam dos aviões...

Na minha também houve um certo Tenente que quase que nos lixava a todos com uma granada...
« Última modificação: Setembro 28, 2016, 11:47:42 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3281 em: Setembro 28, 2016, 03:57:02 pm »
Não sou adepto de acabar com os comandos por consequência destas mortes, nas aceito que se possam tornar obsoletos, também já ninguém vai para a guerra a cavalo e de espada em punho, mas isso é outra coisa.

Em relação a estas mortes, as consequências deviam ser, o Exército afirmar, na medida do humanamente possível, que estes casos não se vão voltar a repetir, alterar os métodos de selecção, alterar o curso, talvez sim ou não, mas o que acredito que tem que mudar obrigatoriamente é os procedimentos de socorro,  é inaceitável aqueles rapazes terem que ir meia hora num camião até à enfermaria de campanha depois só várias horas depois é que é activado o INEM para os levar para o hospital, estes jovens estão a ser colocados em situações físicas extremas, é quase 100% certo que algum vai colapsar, não é um caso de "se" é de "quando", o socorro e evacuação devia ser em minutos, chega mais depressa um pescador no meio do oceano evacuado por EH101 ao hospital do que estes rapazes em Alcochete pertissimo de Lisboa.
 

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saojorgexercito

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3282 em: Setembro 30, 2016, 07:19:54 pm »
Tem que ser até ao tutano, pelo menos é isso que espero do processo-crime do ministério público.

Quanto ao processo de averiguações conduzido pelo exército, é uma oportunidade  para esta instituição demonstrar a sua credibilidade. Aguardemos, portanto.

http://www.dn.pt/portugal/interior/ministro-recusa-investigacoespara-ingles-ver-5416626.html
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3283 em: Outubro 02, 2016, 12:29:48 pm »
Tem que ser até ao tutano, pelo menos é isso que espero do processo-crime do ministério público.

Quanto ao processo de averiguações conduzido pelo exército, é uma oportunidade  para esta instituição demonstrar a sua credibilidade. Aguardemos, portanto.

http://www.dn.pt/portugal/interior/ministro-recusa-investigacoespara-ingles-ver-5416626.html

Afinal, tal como pensei, quando a clubite não afecta o assunto, comenta como as coisas devem ser comentadas. Nem vou alongar a questão sobre as valências que devem integrar a instrução actual, especialmente de forças de elite que, normalmente, são a 1ª linha de qualquer intervenção.
Comunicações (saber fazer o sitrep, um spotrep, um medvac, etc), nos padrões OTAN, saber operar sistemas de designação de alvos para apoios de fogos ou, pelo menos, saber operar como OA.
Inglês, fundamental para unidades que, a qualquer momento podem e são despachadas para operações conjuntas com forças de outras nações.
Informática, pelas razões apresentadas para comunicações, além de que se opera cada vez mais em rede, inclusive com sistemas integrados de combate a nível de escalões inferiores onde cada militar está em datalink.
Instrução e reconhecimento visual dos equipamentos mais utilizados por possíveis forças opositoras. E poderia continuar por aí fora.
Ser capaz de correr com um Unimog ás costas pode ajudar, mas não ter um mínimo de conhecimento das valências numeradas acima, nos TO's actuais, em que muitas vezes o apoio de fogos é canadiano, o CAS é americano e o Medvac é australiano, vale de nada.

Isto foi entendido na Armada durante as várias missões e intercâmbios. Levou a um aumento no tempo de instrução (passou para 9 meses o CFG) e, no caso especifico da classe FZ levou a que fosse incluído no curso um módulo de comunicações, dado no Grupo 2 de Escolas da Armada, um módulo de inglês e um de Informática.

Esse aumento do tempo de instrução também teve em conta o facto de os jovens de hoje em dia terem as suas capacidades físicas menos desenvolvidas por estilos de vida mais sedentários e regimes alimentares pouco cuidados e/ou saudáveis.
Chega ao ponto de os voluntários não serem capazes de movimentos coordenados tão simples como executar uma cambalhota ou um enrolamento. Isso leva a instrução a ter de iniciar-se de uma forma muito mais básica, ensinando coisas que costumavam vir aprendidas logo desde a infância. Começando de um nível físico tão baixo, o tempo de instrução teve de ser aumentado de modo a que as valências necessárias fosse aprendidas.

Também a capacidade psicológica para aceitar e aguentar certas "rudezas" vem bastante mais minimizada e a taxa de atrito (desistências, lesões, reprovados/excluídos) começou a atingir níveis que colocavam em causa os próprios cursos pois facilmente se chegava a taxas de 50% de desistências e exclusões em 2 a 3 semanas de instrução e cerca de 75% no final do curso. Isso estava a levar a algo extremamente pernicioso para a própria Instituição, ou seja, a ordem para "não pode chumbar mais ninguém".
O tipo de instrução que tive, em que a componente psicológica era intensamente testada, com graus de prontidão nocturnos em que a coisa começava com granadas de fumos e gás a serem enviadas para dentro das cobertas, sairmos para a rua como estávamos entre rajadas, veryligths e o berro dos megafones a sermos informados que a noite só acabava quando X de nós tivéssemos desistido, isto logo de inicio na formação, (além de uns "mimos" como umas biqueiradas, socos e calduços de incentivo aos mais lentos a mover-se) teve de ser levado mais para a frente na instrução, quando os instruendos já têm uma outra tarimba e dado de forma diferente.

Quando afirmo que se notou uma diferença assinalável nos instruendos a partir dos nascidos em 80 a 82, isso parte da observação e conhecimentos empíricos ao logo dos mais de 10 anos que passei no activo, dos quais cerca de metade dei apoio à instrução, isso corroborado com camaradas de todos os ramos.
Noutras países, e a acreditar no que me era dito por militares dessas forças, a coisa começou antes. Isso não tem nada a ver com diminuição das capacidades humanas, caso fosse isso os recordes mundiais de desportos vários não estariam a ser batidos (com drogas ou não mas isso é outra conversa). O que a realidade mostra é que o nível físico dos candidatos é mais baixo, especialmente em força nos grupos superiores (dificuldades nas barras, abdominais, manter-se em cordas e cabos, etc) e que obriga a mais tempo e a uma curva de exigência mais alargada para que atingir o mesmo nível de outrora.

Quanto aos links, eu, na minha área de actividade actual, invisto boa parte do meu tempo a pesquisar e actualizar-me, como creio que seja militar no activo, pode fazer o mesmo, pois existe bastante literatura sobre isso, especialmente oriunda dos USA. Aqui mesmo no fórum há alguns textos de vários foristas sobre isso. No FD brasileiro, quando lá participava, também coloquei bastante literatura sobre as várias facetas da instrução (física, tiro, etc), assim como muitos outros foristas.

Para terminar, já afirmei antes que fui contra a reactivação dos Comandos e fundamentei o porque. Também já disse que agora que a coisa já foi feita, sou contra a sua extinção e enumerei as razões também. Mas também afirmo que coisas destas continuarem a acontecer sem que a Instituição tire daí a ilações e responsabilidades, se calhar o mesmo é melhor fechar. Porque não se trata de uma morte em instrução, coisa perfeitamente normal, pois onde está o Homem, está o risco, trata-se de 11 homens a precisar de assistência hospitalar, metade deles com gravidade, do qual resultaram 2 mortos. Isso não é um simples acidente e ninguém com 2 neurónios funcionais pode afirmar o contrário, para mais numa força que tem um historial nada limpo.
 
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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3284 em: Outubro 03, 2016, 03:22:48 pm »
Esse aumento do tempo de instrução também teve em conta o facto de os jovens de hoje em dia terem as suas capacidades físicas menos desenvolvidas por estilos de vida mais sedentários e regimes alimentares pouco cuidados e/ou saudáveis.
Chega ao ponto de os voluntários não serem capazes de movimentos coordenados tão simples como executar uma cambalhota ou um enrolamento. Isso leva a instrução a ter de iniciar-se de uma forma muito mais básica, ensinando coisas que costumavam vir aprendidas logo desde a infância. Começando de um nível físico tão baixo, o tempo de instrução teve de ser aumentado de modo a que as valências necessárias fosse aprendidas.

Este parágrafo está intocável. Lembro-me de ainda na recruta o meu comandante de Pelotão ficar perplexo ao perceber da quantidade de pessoal que não conseguia fazer uma cambalhota atrás, ou a dificuldade em que o pessoal tinha em fazer uma queda na máscara como ele queria . Metade do pessoal pura e simplesmente atirava-se para o chão e por causa disso houve um que teve que levar pontos na cara. Ele culpava a falta de coordenação motora. Também tínhamos camaradas que mal chegavam a uma simples subida, ficavam logo para trás, porque não tinham pulmão para isso por causa do tabaco. Felizmente entre a recruta de 9 semanas e a sub-especialidade, ainda tivemos o Curso de Paraquedismo e aí o treino físico era todo ele muito bem pensado. Eu tive exercicios nas FAF em que quase dupliquei as repetições e olhem que eu estava muito longe de ser um Rambo.

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Também a capacidade psicológica para aceitar e aguentar certas "rudezas" vem bastante mais minimizada e a taxa de atrito (desistências, lesões, reprovados/excluídos) começou a atingir níveis que colocavam em causa os próprios cursos pois facilmente se chegava a taxas de 50% de desistências e exclusões em 2 a 3 semanas de instrução e cerca de 75% no final do curso. Isso estava a levar a algo extremamente pernicioso para a própria Instituição, ou seja, a ordem para "não pode chumbar mais ninguém".

Eramos mais de 200 no final das duas semanas iniciais da recruta e para o Curso de Paraquedismo (contando com os alunos externos) eramos pouco mais de 100. As desistências foram brutais e pelo que oiço a partir de uma certa época a ordem foi mesmo essa (não se podia deixar ninguém desistir).

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O tipo de instrução que tive, em que a componente psicológica era intensamente testada, com graus de prontidão nocturnos em que a coisa começava com granadas de fumos e gás a serem enviadas para dentro das cobertas, sairmos para a rua como estávamos entre rajadas, veryligths e o berro dos megafones a sermos informados que a noite só acabava quando X de nós tivéssemos desistido, isto logo de inicio na formação, (além de uns "mimos" como umas biqueiradas, socos e calduços de incentivo aos mais lentos a mover-se) teve de ser levado mais para a frente na instrução, quando os instruendos já têm uma outra tarimba e dado de forma diferente.

Na minha aconteceu o mesmo, na minha recruta não tivemos o Vale Escuro e só a partir de 2007 é que se voltou a fazer isso MAS já no curso de Combate. Ou seja, em vez de se fazer nos primeiros dias da recruta, faz-se a meio da formação do Paraquedista.

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Quando afirmo que se notou uma diferença assinalável nos instruendos a partir dos nascidos em 80 a 82, isso parte da observação e conhecimentos empíricos ao logo dos mais de 10 anos que passei no activo, dos quais cerca de metade dei apoio à instrução, isso corroborado com camaradas de todos os ramos.
Noutras países, e a acreditar no que me era dito por militares dessas forças, a coisa começou antes. Isso não tem nada a ver com diminuição das capacidades humanas, caso fosse isso os recordes mundiais de desportos vários não estariam a ser batidos (com drogas ou não mas isso é outra conversa). O que a realidade mostra é que o nível físico dos candidatos é mais baixo, especialmente em força nos grupos superiores (dificuldades nas barras, abdominais, manter-se em cordas e cabos, etc) e que obriga a mais tempo e a uma curva de exigência mais alargada para que atingir o mesmo nível de outrora.

Exacto.

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Para terminar, já afirmei antes que fui contra a reactivação dos Comandos e fundamentei o porque. Também já disse que agora que a coisa já foi feita, sou contra a sua extinção e enumerei as razões também. Mas também afirmo que coisas destas continuarem a acontecer sem que a Instituição tire daí a ilações e responsabilidades, se calhar o mesmo é melhor fechar. Porque não se trata de uma morte em instrução, coisa perfeitamente normal, pois onde está o Homem, está o risco, trata-se de 11 homens a precisar de assistência hospitalar, metade deles com gravidade, do qual resultaram 2 mortos. Isso não é um simples acidente e ninguém com 2 neurónios funcionais pode afirmar o contrário, para mais numa força que tem um historial nada limpo.

Disseste tudo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.