Missão militar portuguesa no Afeganistão

  • 1824 Respostas
  • 509133 Visualizações
*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #120 em: Setembro 18, 2006, 04:45:31 pm »
Essa ligação ao Irão não faz o mínimo sentido, sempre gostava de ver os talibans sunitas a receberem apoio dos iranianos xiitas. Quando o regime taliban caiu em 2001 a acção iraniana nas provínicias ocidentais de Herat foi muito importante.


Quanto à ligação paquistanesa, há muita gente que defende inclusivé que os talibans foram uma criação dos serviços secretos paquistaneses. As diversas tribos estão espalhadas dos dois lados da fronteira, tornando as ligações dos dois lados muito fortes.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #121 em: Setembro 18, 2006, 04:54:06 pm »
Citação de: "Spectral"
Quanto à ligação paquistanesa, há muita gente que defende inclusivé que os talibans foram uma criação dos serviços secretos paquistaneses. As diversas tribos estão espalhadas dos dois lados da fronteira, tornando as ligações dos dois lados muito fortes.


Afinal sempre há pastunes no Paquistão :wink:

Teoricamente o Paquistão não deveria ser uma ameaça...visto que nos ultimos anos foram promovidos pelo grande Cabeça Grande (Bush) a um país Fora do Eixo do mal.

Mas realmente quem controla as zonas fronteiriças ainda não é o governo paquistanês....ou então..essa dos serviços secretos...
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #122 em: Setembro 18, 2006, 05:00:17 pm »
descontando a retórica destes artigos, eles são extremamente preocupantes :

Citar
Pakistan Throws in the Towel
September 05, 2006 1:04 PM

Gretchen Peters and Habibullah Khan Report:

The Pakistani military will no longer operate in the area where Osama bin Laden and other top al Qaeda operatives are believed to be hiding, according to terms of what the Pakistan government calls a "peace deal," signed today with militant tribal groups allied to the Taliban and al Qaeda.  

It is a stunning setback for U.S. efforts to root out al Qaeda and Taliban strongholds.

The agreement, signed in the North Waziristan district of Pakistan's volatile tribal belt, calls for the military to return to its barracks and for the insurgents to stop launching attacks on Pakistani troops.

"The army will pull back to its camps," spokesman Major General Shaukut Sultan told ABC News. "They will not undertake any terrorist activity. There will be no parallel government, and foreigners will leave the area."

Extremist tribal leaders in North and South Waziristan had virtually taken over in recent months. They imposed Taliban-style law in their districts, held public executions and were openly recruiting fighters for 'jihad' against U.S. troops across the border in Afghanistan.

Though the military will not release exact figures, they also killed and injured hundreds of Pakistani soldiers in roadside bombs and suicide attacks. The ongoing military operations in the tribal belt were so unpopular here -- many accuse President Pervez Musharraf of fighting America's War on Terror with Pakistani blood -- analysts say the general had to stop the bloodshed, even if just for the meantime.

An earlier deal in 2003 dissolved after tribal militants failed to hold up their end of the bargain. Few expect this deal to hold either.

"This is just a temporary solution," says ABC News Consultant Rahimullah Yusufzai. "They want to push things under the carpet for the time being."

Witnesses in North Waziristan said tribal leaders hugged each other and fired guns to celebrate the deal, which is widely being viewed as a victory for their camp and a humiliating retreat for the Pakistan military.

Under the agreement, the Pakistan military will stop monitoring the activity of the militants, who will pledge to "live like good citizens," General Sultan said. More than 30 militant prisoners have been released, and the military will pay compensation for property destroyed during the fighting.

Analysts here are concerned the militants will step up cross border activity and see no reason they will put an end to attacks on this side of the border either.

"Is this the birth of Talibanistan?" asked an Islamabad diplomat.


QUOTE
Bin Laden Gets a Pass from Pakistan

September 05, 2006 5:41 PM

Brian Ross and Gretchen Peters Report:

Osama bin Laden, America's most wanted man, will not face capture in Pakistan if he agrees to lead a "peaceful life," Pakistani officials tell ABC News.

The surprising announcement comes as Pakistani army officials announced they were pulling their troops out of the North Waziristan region as part of a "peace deal" with the Taliban.

If he is in Pakistan, bin Laden "would not be taken into custody," Major General Shaukat Sultan Khan told ABC News in a telephone interview, "as long as one is being like a peaceful citizen."

Bin Laden is believed to be hiding somewhere in the tribal areas of Pakistan, near the Afghanistan border, but U.S. officials say his precise location is unknown.

In addition to the pullout of Pakistani troops, the "peace agreement" between Pakistan and the Taliban also provides for the Pakistani army to return captured Taliban weapons and prisoners.

"What this means is that the Taliban and al Qaeda leadership have effectively carved out a sanctuary inside Pakistan," said ABC News consultant Richard Clarke, the former White House counter-terrorism director.

The agreement was signed on the same day President Bush said the United States was working with its allies "to deny terrorists the enclaves they seek to establish in ungoverned areas across the world."

The Pakistani Army had gone into Waziristan, under heavy pressure from the United States, but faced a series of humiliating defeats at the hands of the Taliban and al Qaeda fighters.

"They're throwing the towel," said Alexis Debat, who is a Senior Fellow at the Nixon Center and an ABC News consultant. "They're giving al Qaeda and the Taliban a blank check and saying essentially make yourselves at home in the tribal areas," Debat said.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #124 em: Setembro 21, 2006, 10:52:40 am »
Afeganistão: Mais de 1.000 talibãs mortos pelas forças da NATO- general Jones

Washington, 20 Set (Lusa) - As forças da NATO no Afeganistão mataram mais de 1.000 combatentes talibãs durante a operação Medusa no sul do país, afirmou hoje o comandante-chefe das forças aliadas na Europa, general norte-americano James Jones.

   Interrogado pelos jornalistas em Washington sobre o número de combatentes mortos durante esta operação que terminou há alguns dias, o general Jones respondeu que era provavelmente "cerca de um milhar" e que o número de 1.500 não o surpreenderia.

   Segundo o general, os talibãs têm em permanência entre 3.000 e 4.000 combatentes, aos quais se juntam "guerreiros de fim-de-semana" que se batem por dinheiro.

   Apesar das perdas registadas pelos rebeldes, previu que os talibãs venham a tentar reagrupar-se e instalar-se noutras regiões do país, provavelmente mais a ocidente.

   "Está por ver qual a capacidade que lhes resta para este tipo de combate", disse o general, adiantando "penso que eles vão interessar- se por outras regiões".

   Durante a primavera e verão, os talibãs regressaram em força ao sul do Afeganistão e desencadearam os ataques mais importantes desde o fim de 2001 e do derrube do regime dos talibãs por uma coligação liderada pelos norte-americanos.

   O general Jones reconheceu que os comandantes da NATO no terreno tinham sido surpreendidos pelo nível de resistência dos talibãs.

   "Mas o que é verdadeiramente mais surpreendente, é a mudança de táctica. Eles decidiram bater-se de uma maneira mais convencional e pagaram um preço muito alto por isso", acrescentou.

   Segundo ele, cerca de 20.000 pessoas foram deslocadas devido aos combates numa zona a 40 quilómetros a sudoeste de Kandahar.

   O general norte-americano previu que um fracasso da luta contra o tráfico de droga e a corrupção no seio da polícia e do sistema judicial afegãos levará à manutenção das forças internacionais no país "por um período muito mais longo do que o necessário".

    Criticou a falta de progresso na luta contra o tráfico de droga, acusando a comunidade internacional de falta de vontade.

   O general Jones disse também que os países da NATO, que haviam falhado o seu pedido de reforços imediatos feito no início de Setembro, acabaram finalmente por fornecer o essencial das necessidades de tropas suplementares, embora faltem helicópteros e aviões.

   A Roménia vai enviar para o Afeganistão um batalhão suplementar, de 190 homens, e a Polónia anunciou o envio de um milhar de homens no início do próximo ano.

    As forças canadianas e britânicas foram também reforçadas no sul do país às quais se juntaram batalhões afegãos, disse o general.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

JACARÉ

  • 23
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #125 em: Setembro 24, 2006, 07:38:19 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Seja bem vindo, Jacaré.
O contingente Português é constituído pela 21ªCPára (pelo menos eu acho que seja essa a unidade). O armento usado é a espingarda-automática Galil 5.56 mm, Metrelhadora-ligeira MG-3 7.62mm, LAW, Canhão sem recuo Carl Gustav 84 mm, Metralhadora-pesada Browning 12.7mm, o lança-granadas automático GL40, os mísseis Milan II e talvez os morteiros de 60 mm. Os veículos que eles usam são os Hummer blindados e os M-11 Panhard.
Há sempre muitas incognitas sobre o que exactamente está lá e que missões fazem, já que na sua maioria à um “black out” informativo.


Obrigado pela informação. E como é formada a companhia? Existe um organigrama das unidades enviadas para o Afeganistão?
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
(sem assunto)
« Responder #126 em: Setembro 24, 2006, 08:33:04 pm »
As primeiras duas missões foram feitas com as duas companhias de Comandos, neste momento é a vez dos Pára-quedistas. Os Pára-quedistas, os Comandos e as Operações Especiais estão na mesma brigada, ou seja, na Brigada de Reacção Rápida.
Que eu saiba não há organigramas oficiais das unidades que foram enviadas para o Afeganistão.

Para mais informações consultar:

www.paraquedistas.com.pt

www.exercito.pt
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2260
  • Recebeu: 522 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +835/-827
Portugueses apanhados em flagrante no Afeganistão (finalment
« Responder #127 em: Setembro 25, 2006, 07:23:00 pm »
Portugueses apanhados em flagrante no Afeganistão por uma máquina fotográfica.

http://cache.gettyimages.com/xc/7198466 ... 9EDEE41459
Citação de: "Getty Images"
Soldiers of the NATO-led International Security Assistance Force (ISAF) patrol on the Kabul Jalalabad road, 25 September 2006. Gunmen on motorbikes shot dead a top women's affairs official in Afghanistan 25 September and two apparent suicide attackers were killed in a blast that wounded a foreign soldier. The attacks were similar to scores of others executed by the extremist Taliban movement that is waging an increasingly deadly insurgency in war-battered Afghanistan. AFP PHOTO/ SHAH Marai (Photo credit should read SHAH MARAI/AFP/Getty Images)

http://cache.gettyimages.com/xc/7198469 ... 1FC34F7977
Citação de: "Getty Images"
Italian soldiers of the NATO-led International Security Assistance Force (ISAF) patrol on the Kabul Jalalabad road, 25 September 2006. Gunmen on motorbikes shot dead a top women's affairs official in Afghanistan 25 September and two apparent suicide attackers were killed in a blast that wounded a foreign soldier. The attacks were similar to scores of others executed by the extremist Taliban movement that is waging an increasingly deadly insurgency in war-battered Afghanistan. AFP PHOTO/ SHAH Marai (Photo credit should read SHAH MARAI/AFP/Getty Images)


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2260
  • Recebeu: 522 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +835/-827
(sem assunto)
« Responder #128 em: Setembro 28, 2006, 05:46:06 pm »
Citação de: "Rádio de Renascença"
Defesa: Portugal não vai reforçar contingente no Afeganistão
(2006-09-27, 14:00)
O ministro  Nuno Severiano Teixeira afirmou hoje que Portugal  não vai reforçar o contingente militar que tem nesta altura no Afeganistão.

Declarações  proferidas pelo governante, depois  de  ter  dado  posse  ao  novo  director  do Instituto  de  Defesa  Nacional,  em vésperas  do  assunto ser discutido  na  reunião dos  ministros  da  Defesa  que  integram a NATO.

"Não está prevista qualquer mudança na missão", assegurou o governante, quando questionado sobre o apelo da NATO para os países europeus reforçarem as forças que têm no Afeganistão.

O ministro da Defesa afirmou hoje que os militares portugueses deslocados para o sul do Afeganistão, em Kandahar, regressam a Cabul - local inicial da missão - no final de Setembro. "A missão dentro do aeroporto de Kandahar, de vigilância do perímetro do aeroporto, mantém-se, tem a duração de um mês e deverá regressar a Cabul no fim deste mês".

O  general  Aníbal  Ferreira  da  Silva  é  agora  o  responsável  pelo Instituto de Defesa  Nacional,  um  dos  organismos  que  na  prevista  reestruturação  dos  organismos  do Estado  deixa  de  ter  autonomia.

fonte: http://www.rr.pt/noticia.asp?idnoticia=176666

Citação de: "PUBLICO.PT"
Portugal não prevê reforçar missão no Afeganistão
(2006-09-27, 19h52)
O ministro da Defesa reafirmou hoje que não está previsto o reforço do contingente português no Afeganistão, apesar dos pedidos da NATO para um aumento dos efectivos ao serviço da missão naquele país.

"Não está prevista qualquer mudança na missão", assegurou Nuno Severiano Teixeira, que amanhã irá participar numa reunião informal dos ministros da Defesa da NATO, na Eslovénia, que terá como tema forte as operações no Afeganistão.

Segundo o governante, os militares portugueses que participam actualmente em missões no estrangeiro - cerca de mil nas contas do ministros - coincidem com “o empenho ao nível daquilo que é a posição de Portugal no mundo”.

"Não pensamos alterar esse empenhamento que é assinalável e reconhecido internacionalmente", sublinhou.

[continua...]
fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1271559

Citação de: "PortugalDiário"
Afeganistão: portugueses regressam a Cabul
(2006-09-27, 19:43)
Militares colocados em Kandahar regressam até ao fim da semana

Os 140 militares portugueses deslocados para Kandahar, no Sul do Afeganistão, deverão regressar à capital do país até ao final da próxima semana, disse fonte oficial à agência Lusa.

O retorno do contingente a Cabul chegou a estar previsto para domingo, mas sofreu entretanto um ligeiro atraso, devendo ocorrer até ao final da primeira semana de Outubro, disse à agência Lusa um responsável do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, confirmara o regresso dos militares à capital afegã, dizendo que o retorno deveria acontecer até «final do mês», no sábado.

Cumpre-se assim o prazo de um mês de missão no Sul do Afeganistão, anunciado quando o contingente português foi deslocado para fazer a vigilância do aeroporto de Kandahar, região onde os fundamentalistas taliban estão particularmente activos e desencadeiam atentados e ataques diariamente.

Em Cabul permaneceram os restantes 14 militares nacionais integrados na missão da NATO no Afeganistão (ISAF).

Falando à margem da tomada de posse da nova direcção do Instituto de Defesa Nacional (IDN), Severiano Teixeira disse que «não está prevista qualquer mudança na missão», a propósito do apelo da NATO para os países europeus reforçarem as forças que têm no Afeganistão.

Em declarações aos jornalistas, o ministro garantiu ainda que o IDN vai continuar a existir mesmo após a entrada em vigor do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), que levará ao encerramento de muitas instituições estatais.

O ministro esteve presente na posse do novo director do Instituto de Defesa Nacional, o major-general Aníbal Ferreira da Silva, que substitui João Marques de Almeida, que vai assessorar do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

fonte: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=727955&div_id=291


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #129 em: Setembro 28, 2006, 05:55:42 pm »
Já agora, amanhã comemora-se em Tancos o Dia da BrigRR. Vai haver a cena do costume: demonstração aeroterrestre, exposição estática, desfiles...
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
(sem assunto)
« Responder #130 em: Outubro 12, 2006, 10:26:21 pm »
Artigo sobre a Polícia do Exército no Afeganistão, publicada no Jornal do Exército:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... AFEGAO.pdf
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
(sem assunto)
« Responder #131 em: Novembro 07, 2006, 12:59:26 pm »
Louvores atribuídos à 1ª e à 2ª Companhias de Comandos pelo ALM CEMGFA.

Citar
ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS
Gabinete do Chefe do Estado-Maior-General
das Forças Armadas
Louvor n.o 704/2006
Louvo a 2.a Companhia de Comandos, da Brigada de Reacção
Rápida, pelas excepcionais aptidões demonstradas e pela sua conduta
distinta como força de reacção rápida (quick reaction force) ao serviço
da Força Internacional de Segurança e Assistência (ISAF) da NATO
no teatro de operações (TO) do Afeganistão.
A 2.a Companhia de Comandos (2.a CCMDS) actuou sob controlo
operacional do Comando da ISAF (COMISAF), no período de 10 de
Agosto de 2005 a 17 de Fevereiro de 2006, tendo tomado parte num
total de 36 operações, montadas e apeadas, isoladamente ou em conjunto
com forças da Brigada Multinacional de Cabul, dos Comandos
Regionais Norte e Oeste, da Polícia de Cabul e do Exército Nacional
Afegão. Salientam-se as missões de escolta e segurança de altas entidades;
as acções de reforço da segurança de infra-estruturas da missão
de assistência das Nações Unidas no Afeganistão, de outras organizações
internacionais, da ISAF e ainda do centro de contagem de
votos durante o período eleitoral; a operação «Central QRF quick
response», na região de Farah, de demonstração das capacidades de
reforço da ISAF; as operações «Afghan venture» e «Afghan courage»,
de segurança e protecção aos membros do Governo e do Parlamento
Afegãos, em coordenação com a Força Nacional de Segurança do
Afeganistão; a operação «ISAF support to embassies/IC», em que
a força foi colocada na dependência directa do COMISAF a fim
de proceder, se necessário, à evacuação de pessoal de representações
diplomáticas para local seguro; a operação «ISAF provide reinforcement
to Northern and Western Regions», na qual a Companhia
manteve um elevado estado de prontidão preparada para, à ordem,
ser projectada para qualquer ponto da área de operações da ISAF,
por forma a assegurar a protecção das provincial reconstruction teams
que se encontrassem ameaçadas; e as operações da série «OCTOPUS
», destinadas a vigiar as possíveis áreas de lançamento de rockets,
detectar e deter qualquer actividade suspeita das opposing militant
forces (OMF).
Em 18 de Novembro de 2005, durante a execução de patrulhamentos
na região de Bagrami, a sul de Cabul, a 2.a CCMDS sofreu quatro
baixas na sequência do accionamento de um engenho explosivo improvisado
à passagem da viatura táctica blindada em que se faziam transportar
alguns dos seus elementos, tendo, em consequência, resultado
a morte do primeiro-sargento de infantaria «comando» João Paulo
Roma Pereira, ferimentos extensivos no cabo-adjunto «comando»
Horácio da Silva Mourão, além de outros dois feridos ligeiros.
No decurso da sua permanência no TO afegão, os militares da
2.a CCMDS sobressaíram-se de forma exemplar no cumprimento de
todas as tarefas que lhes foram cometidas. Operando em circunstâncias
particularmente desfavoráveis de clima, condições meteorológicas e
orografia regional, sob um ritmo desgastante, num ambiente altamente
instável em termos de segurança, e marcado pela rusticidade e pelo
desconforto, evidenciaram invulgar solidez física e anímica, excelente
preparação técnica e táctica, a par de uma apurada noção do dever
e inabalável determinação.
competência e o dinamismo da 2.a CCMDS, consubstanciados
na superior liderança dos seus quadros, na elevada disciplina e forte
coesão presentes na tropa, na sua postura abnegada perante a adversidade
e na serenidade em face do perigo, suscitaram, na generalidade,
viva impressão nos comandos sob cujas ordens serviram e nas forças
aliadas ao lado das quais actuaram, granjeando a sua admiração e
respeito, e recebendo daqueles as mais calorosas referências e elogios.
Pelas razões acima apontadas, pelo extraordinário contributo prestado
pela 2.a Companhia de Comandos, da Brigada de Reacção
Rápida, para a Missão da NATO no Afeganistão e, sobretudo, pelo
seu notável esforço em prol da segurança e da estabilidade regional,
dignificando e prestigiando grandemente as Forças Armadas Portuguesas
junto da Aliança e credibilizando Portugal no plano externo,
considero da mais elementar justiça qualificar os seus serviços como
excepcionais, relevantes e distintíssimos, dos quais resultaram evidente
honra e lustre para o Exército, para as Forças Armadas e para a
Pátria.
23 de Outubro de 2006.—O Chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas, José Manuel Garcia Mendes Cabeçadas, almirante.
ANEXO
Relação dos militares da 2.a Companhia de Comandos que integraram
a força de reacção rápida (quick reaction force) no
âmbito da Força Internacional de Segurança e Assistência
(ISAF) da NATO no teatro de operações (TO) do Afeganistão
(de Agosto de 2005 a de Fevereiro de 2006).
MAJ INF (07323682) José Manuel Ferreira Afonso.
CAP INF (02890793) Raul Alexandre F. Sousa Pinto.
TEN INF (10075095) Tiago Emanuel M. Cardoso Ferreira.
ALF RC (09514296) Rui Manuel Carvalho Ribeiro.
ALF RC (06366099) Pedro Miguel Pires da Costa Luís.
SAJ INF (15927882) João Manuel Brás Bernardo.
1SAR SGE (13131289) José Luís Vicente Adão.
1SAR INF (11476391) Carlos Miguel da Silva Barry.
1SAR INF (06248493) João Paulo Roma Pereira.
1SAR RC (01903294) Luís Miguel Monteiro Gonçalves Capelo.
1SAR INF (01966194) Paulo Rui Pires Barroso.
1SAR INF (08197494) Vasco José Miguel Santos.
2SAR INF (33383693) António Avelino Martins de Castro.
2SAR RC (02125794) Luís Emanuel Penafria Carpinteiro.
2SAR RC (12113396) Paulo Alexandre Leite dos Santos.
2SAR RC (18306300) Bruno António F. Gomes.
FUR RC (02527398) Sérgio Alexandre Carvalho Teixeira.
FUR RC (00686400) Pedro Filipe de Abreu Monteiro.
FUR RC (01191500) Pedro Manuel dos Santos.
FUR RC (10974500) Luís Carlos Patrício Pereira Moreira.
FUR RC (03454401) Dario Augusto Farinha Anjos.
FUR RC (10591801) José Bruno Oliveira Aluai das Neves.
FUR RC (06686402) João Alexandre Fernandes Correia.
FUR RC (07941802) Paulo Sérgio Moreira da Costa.
2FUR RC (03053602) Nuno André Pereira Azevedo.
2FUR RC (04267002) Rui Miguel Mártires da Silva.
2FUR RC (04860502) Pedro Alexandre Xavier Amarante.
2FUR RC (14097302) Tiago Fernandes Fidalgo.
2FUR RC (19952902) Saul Faria Santos.
CADJ RC (25608191) João Manuel Ferreira da Silva.
CADJ RC (23457293) Helder Heleno Ramos.
CADJ RC (27923893) Isaac Manuel Borges Braga.
CADJ RC (33480993) Paulo Jorge Pereira de Carvalho.
CADJ RC (04389094) Jorge Miguel Valente Santos.
CADJ RC (09580394) Humberto Manuel Pereira Pedro.
CADJ RC (11323094) José António D. Suzana.
CADJ RC (19762394) João Manuel de Sousa.
CADJ RC (02015695) Carlos José.
CADJ RC (06441895) Rui Miguel Batinas Martins.
CADJ RC (10967596) João Carlos Sanches Tavares.
CADJ RC (05040997) Ilídio Manuel Silva Martins.
CADJ RC (08804597) Manuel António Ferreira da Silva.
CADJ RC (18270397) Nelson Tavares.
CADJ RC (18901598) Horácio da Silva Mourão.
1CAB RC (05523694) Jaime Evandro André Almeida.
1CAB RC (11459696) José Silva Teixeira.
1CAB RC (07443599) Marco Paulo Gomes Teixeira.
1CAB RC (13935699) Justino dos Santos.
2CAB RC (15871398) Mauro Matos Veloso Rocha.
2CAB RC (07835499) Hélder Marques Pereira Teixeira.
2CAB RC (10150301) Cláudio Gomes Rodrigues da Costa.
SOLD RC (04572395) Rui Paulo Oliveira Santos.
SOLD RC (01682497) Hugo Manuel dos Santos Ferreira.
SOLD RC (14029097) José Rodrigo Bento Baião.
SOLD RC (18800997) Dinarte Hugo de Andrade Branco.
SOLD RC (17133098) Ricardo José Neves Estrada.
SOLD RC (05620399) Sérgio Augusto Tomaz.
SOLD RC (08527999) Pedro Filipe Alves Cruz.
SOLD RC (09302599) Cláudio Francisco Gomes Lourenço.
SOLD RC (19303799) Márcio Miguel da Silva Parreira.
SOLD RC (19775099) Rui Celestino Varela Monteiro.
SOLD RC (06229600) Frederico Edgar Oliveira Seixo Jordão.
SOLD RC (01885701) Wilson Gonçalves dos Santos.
SOLD RC (02351301) Márcio Silva Magalhães.
SOLD RV (08766101) Bruno Gonçalo Oliveira Machado.
SOLD RC (09582201) Osvaldo Emanuel Marques Farinha.
SOLD RC (01060702) José Renato Tavares Gouveia.
SOLD RC (01253502) Ricardo Nuno A. Ferreira Gomes.
SOLD RC (01787402) Valter José Valério Caralinda.
SOLD RC (01928702) Nelson Miguel Alves Fernandes.
SOLD RC (02141602) André Clemente Duarte Opinião.
SOLD RC (04493702) Pedro Miguel Lopes Ferreira.
SOLD RC (04688802) José Lúcio Miranda.
SOLD RC (05030002) Filipe Jorge Neto Ferreira.
SOLD RC (05307802) Rui Miguel Príncipe Marques.
SOLD RC (05469502) David Miguel Claro Martins.
SOLD RC (05744402) Daniel Jones Carrapiço.
SOLD RC (06213902) José Eduardo Fernandes C. Capelas.
SOLD RC (06383902) Michel Soares Francisco.
SOLD RC (06723402) Watson-Ney Afonso Gama.
SOLD RC (06878302) Nelson Rosa Webana Francisco.
SOLD RC (07600502) Luís Jorge Moreira Almada Monteiro.
SOLD RC (07738602) Tiago João Soares de Almeida.
SOLD RC (08706202) Samuel Simão Cadete.
SOLD RC (10712502) Carlos Manuel Raimundo Romão.
SOLD RC (10885402) Jorge Augusto Lopes Guerra.
SOLD RC (10935702) Duarte Jaime Machado Vieira.
SOLD RC (11206802) Paulo Rosa.
SOLD RC (11554402) Carlos Alberto Martins Rodrigues.
SOLD RC (12679302) Duarte Rafael da Silva Jorge.
SOLD RC (12805502) Ricardo Miguel Damião de Jesus.
SOLD RC (12939202) Carlos do Nascimento Cruz.
SOLD RC (13193802) João Pedro do Pereiro Venâncio.
SOLD RC (13264002) José Carlos da Silva Guerreiro.
SOLD RC (13825302) Carlos A. da Cunha Fontão.
SOLD RC (13915602) Carlos Manuel Malta Costa.
SOLD RC (13994002) Joel Amâncio Borges Sequeira.
SOLD RC (14073002) Nuno Ricardo Ferreira Cardoso.
SOLD RC (15028002) Nuno Ricardo da Costa Silva.
SOLD RC (15247302) Pedro Ricardo Lopes Martins.
SOLD RC (15367502) Tiago Emanuel Fernandes Galvão.
SOLD RC (15821602) Nelson José Domingues Loureiro.
SOLD RC (16735402) Paulo Jorge dos Santos Marques.
SOLD RC (17666102) Norberto Emanuel Salgado de Castro.
SOLD RC (18996602) Tiago Fernando Duarte César.
SOLD RC (19134002) Ricardo Filipe Gonçalves Lopes.
SOLD RC (19222602) Gonçalo Pocinho Rendeiro Cravo.
SOLD RC (03898503) Sérgio Dias Ramalheiro.
SOLD RC (04336603) Jorge Dias Ramalheiro.
SOLD RC (10802603) Luís Filipe Mendes da Costa Ferreira.
SOLD RC (14243403) Bruno Tiago Branco Oliveira.
SOLD RC (19239303) Alexandre Dias Ramalheiro.
SOLD RC (19891803) Marco Paulo Rodrigues Lima.

Citar
Louvor n.o 705/2006
Louvo a 1.a Companhia de Comandos, da Brigada de Reacção
Rápida, pelas excepcionais qualidades evidenciadas e pelo seu brilhante
desempenho como força de reacção rápida (quick reaction force)
no quadro da Força Internacional de Segurança e Assistência (ISAF)
da NATO no teatro de operações (TO) do Afeganistão.
A 1.a Companhia de Comandos (1.a CCMDS), atribuída sob controlo
operacional do Comando da ISAF (COMISAF), de 18 de Fevereiro
de 2006 a 29 de Agosto de 2006, participou em 29 operações,
das quais se destacam: a operação «GOA Conference», em que a
força manteve, em permanência, durante os três dias da assembleia
em Cabul dos governadores provinciais e membros dos concelhos
afegãos, um alto estado de alerta, preparada para actuação helitransportada;
as operações «Cockroach I», «Cockroach II» e «Crow», que
se traduziram na execução de patrulhamentos intensivos, diurnos e
nocturnos, a fim de dissuadir e detectar o lançamento de rockets nos
sectores mais críticos da área de operações de Cabul, designadamente
em Bagrami e Paghman; as várias acções de patrulhamento de longo
alcance, de reconhecimento de itinerários, bem como de estabelecimento
de postos de controlo em conjunto com a polícia de Cabul;
as operações «Supermarket I», «Supermarket II» e «Pass Guard»,
que visaram o reforço da segurança de paióis de explosivos e munições,
tanto do Exército Nacional Afegão como da Brigada Multinacional
de Cabul; as diversas missões de segurança e de protecção das equipas
médicas móveis e das equipas de inactivação de engenhos explosivos,
chamadas a intervir localmente em situações de emergência; a operação
«Turtle», na qual a 1.a CCMDS, destacada para a província
de Farah, na área de responsabilidade do Comando Regional Oeste
em resposta ao aumento da insegurança local, patrulhou intensamente
a zona de acção atribuída durante um mês, mantendo, em simultâneo,
grupos de combate em reserva de intervenção a uma hora e a duas
horas de pré-aviso em Shindand e em Herat, respectivamente; e a
operação «Rat Trap II», na qual a companhia se manteve pronta
para, à ordem, participar na captura de insurgentes na parte central
de Cabul.
Ao longo da sua permanência no TO afegão, operando em circunstâncias
extremamente adversas de clima, condições meteorológicas
e orografia regional, sob um ritmo desgastante, em ambiente
de grande rusticidade e de acentuada instabilidade em termos de
segurança, os militares da 1.a CCMDS, mercê da sua invulgar robustez
psicológica e física, da sua excelente preparação técnica e táctica,
denotando apurado sentido do dever, profunda noção de disciplina
e forte coesão, temperados por uma inquebrantável determinação,
grande serenidade e coragem em todas as circunstâncias, cumpriram
cabalmente, de forma abnegada, com manifesta sobriedade e discrição,
todas as tarefas de que foram incumbidos.
O seu marcado profissionalismo, elevada prontidão e eficácia foram
patentes em diversas ocasiões, quer no decurso dos patrulhamentos
nas movimentadas ruas de Cabul, quer na condução de operações
no ambiente rural de Farah, quer ainda na sua actuação como reserva
do COMISAF, suscitando deste, bem como dos demais comandos
multinacionais a que estiveram adstritos ou sob as ordens de quem
operaram, os mais rasgados elogios e entusiásticas referências.
Sobressaindo-se pelos altos padrões de actuação, pela flexibilidade
de emprego operacional, por um genuíno espírito de colaboração
e permanente disponibilidade para a acção, os quadros e tropa da
1.a CCMDS granjearam enorme respeitabilidade e credibilidade no
seio da ISAF, justificando na íntegra a reputação que lhes foi creditada
de «[. . .] soldados duros, conhecedores e versáteis, firmes e constantes
perante o desconforto e o perigo [. . .]», e ainda a sua citação pública
como magníficos exemplos para as restantes forças aliadas ao lado
das quais actuaram.
Pelas razões acima expressas, pelo inestimável contributo prestado
pela 1.a Companhia de Comandos, da Brigada de Reacção Rápida,
para a missão da NATO no Afeganistão e, sobretudo, pelos seus
denodados esforços em prol da segurança e da estabilidade regional,
muito dignificando e prestigiando as Forças Armadas Portuguesas
junto da Aliança e elevando o nome de Portugal no plano externo,
considero da mais elementar justiça qualificar os seus serviços como
excepcionais, relevantes e distintíssimos, dos quais resultaram evidente
honra e lustre para o Exército, para as Forças Armadas e para a
Pátria.

23 de Outubro de 2006.—O Chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas, José Manuel Garcia Mendes Cabeçadas, almirante.

ANEXO
Relação dos militares da 1.a Companhia de Comandos que integraram
a força de reacção rápida (quick reaction force) no
âmbito da Força Internacional de Segurança e Assistência
(ISAF) da NATO no teatro de operações (TO) do Afeganistão
(de Fevereiro a de Agosto de 2006).
MAJ INF (10663685) José António Emídio Martins Ruivo.
CAP INF (03197893) Manuel António Paulo Lourenço.
TEN RC (04030097) Hélio Leandro Fernandes da Costa.
TEN RC (17206398) Óscar Manuel Neto Lourenço.
ALF RC (16251200) Edgar Alexandre Gomes do Gordo.
SAJ INF (18382085) António José Batista Ferreira.
SAJ INF (11858287) José Pedro Mata Cordeiro.
1SAR INF (08814985) Alberto Pinto Guedes.
1SAR ART (14727488) Edmundo da Conceição Batista.
1SAR PESSEC (03303491) António Pedro dos Santos Fortes.
1SAR AM (05374591) Alexandre Manuel Vieira da Rosa.
1SAR INF (26097291) Sérgio David Vaz de Matos Xarepe.
1SAR INF (27002891) Sérgio António Ribeiro de Oliveira.
1SAR INF (27456191) Paulo Alexandre Nunes Coito.
1SAR INF (00245293) Hélder Nuno Miguel dos Santos Rodrigues.
1SAR MAT (26868993) José Carlos Agostinho Esteves.
1SAR INF (29966693) Rui Manuel da Silva Henriques.
1SAR CAV (39954893) Manuel da Silva Garcês Soares.
1SAR INF (19531594) Luís Miguel Verde Marcos.
1SAR INF (11697396) Paulo Sérgio da Silva Semedo.
1SAR ENG (12078998) Fernando Salgueiro da Silva.
2SAR INF (11108198) Nuno Miguel Carvalho Neves.
2SAR INF (15030096) Marco Paulo Gaspar Alexandre.
2SAR INF (04591596) Paulo César Videira do Espírito Santo.
2SAR RC (11066898) Gonçalo Miguel Roque Fulgêncio.
2SAR INF (18618498) Luciano Miguel Russo Esteves.
FUR RC (02675301) Edgar Noé Morteira Santos.
2FUR RC (16540900) Eduardo Filipe Silva Santos.
2FUR RC (19249902) João Pedro Lucena Pinto.
2FUR RV (02041703) Hugo Samuel Leão Soares.
CADJ RC (25608191) João Manuel Ferreira da Silva.
CADJ RC (12345793) Helder Heleno Ramos.
CABJ RC (08134194) Tiago Pedro Teixeira Maia Ernesto.
CADJ RC (04389094) Jorge Miguel Valente Santos.
CADJ RC (19762394) João Manuel de Sousa.
CADJ RC (06441895) Rui Miguel Batinas Martins.
CADJ RC (12163195) Marco António Coelho Ferreira.
CADJ RC (08101696) João Filipe Relvas Araújo.
CADJ RC (08188796) António Miguel Sanches Borges.
CADJ RC (10967596) João Carlos Sanches Tavares.
CADJ RC (11459696) José Silva Teixeira.
CADJ RC (14866096) José Carlos Oliveira Martins.
CADJ RC (05040997) Ilídio Manuel Silva Martins.
CADJ RC (08138497) João Filipe Alves Lamela.
CADJ RC (08127198) Joel Paulo Batista do Nascimento.
CADJ RC (02677699) João Paulo Pimentel Antunes.
CADJ RC (19414799) Luís Miguel Cardoso Ferreira.
1CAB RC (06357097) Mário Barbosa Duarte.
1CAB RC (10150301) Cláudio Gomes Rodrigues da Costa.
1CAB RC (00361402) André Ângelo Figueiredo Adriano.
2CAB RC (11516995) Pedro Miguel Maciel da Silva.
2CAB RC (01342496) Flúvio Roberto Cascabulho Deodato.
2CAB RC (13784696) Victor Manuel de Moura Marinho.
2CAB RC (02637897) João Luís Duarte Correia.
2CAB RC (17334597) José Carlos Vieira Costa.
2CAB RC (06634898) João Pedro Lopes Rollin Duarte.
2CAB RC (11123298) Arlindo Manuel Lopes Severino.
2CAB RC (11488098) António Carlos Guerreiro Ferreira.
2CAB RC (14995098) Carlos Manuel dos Reis Borges.
2CAB RC (00804099) Lenate Miguel Cristina Inácio.
2CAB RC (00932499) Serafim Valente Martins.
2CAB RC (04708599) Adilson Luís Queirós Saraiva.
2CAB RC (00248400) Carlos Miguel Marques Cunha Oliveira.
2CAB RC (16031400) Carlos Eduardo Mendonça de Figueiredo.
2CAB RC (03743001) Eduardo Emanuel Vinagreiro Galhano da
Silva.
SOLD RC (12923495) José António dos Santos Marta.
SOLD RC (14326597) Victor Manuel Pereira Ramos.
SOLD RC (18800997) Dinarte Hugo de Andrade Branco.
SOLD RC (17133098) Ricardo José Neves Estrada.
SOLD RC (07232099) Eduardo Tavares Lopes.
SOLD RC (07806799) Pedro Miguel Barroso.
SOLD RC (10639799) Paulo Jorge Teixeira Guedes.
SOLD RC (16973899) João Nuno Varino Alves.
SOLD RC (00407400) Joel Correia da Cruz.
SOLD RC (13343300) Bruno Miguel Moreira B. Rocha.
SOLD RC (01760801) Nelson Alexandre André Mascarenhas.
SOLD RC (03490801) Joel Xavier Gomes Pacheco.
SOLD RC (04584301) Wilson Pedro Monteiro Sousa.
SOLD RC (16312401) Bruno Vieira Santos.
SOLD RC (16718901) Vítor Manuel Crispim Melato.
SOLD RC (19631101) João Carlos Direitinho Barnabé.
SOLD RC (19686401) Hugo Miguel Cardoso Guerra.
SOLD RC (00820202) Diogo Alves de Campos.
SOLD RC (01253502) Ricardo Bruno Alves Ferreira Gomes.
SOLD RC (01928702) Nelson Miguel Alves Fernandes.
SOLD RC (03058702) Carlos Manuel de Jesus Pipo.
SOLD RC (04056802) Hélder Manuel da Rocha Ferreira.
SOLD RC (04615002) Jorge Filipe Martins Santos.
SOLD RC (07686802) Dany Manuel Vieira Pereira.
SOLD RC (08669302) Francisco Hugo Castro Pinto.
SOLD RC (08706202) Samuel Simão Cadete.
SOLD RC (08968602) José António Valente Lopes.
SOLD RC (09774702) David Filipe Dias dos Santos.
SOLD RC (10203102) Daniel José Soares Lopes.
SOLD RC (13825302) Carlos Alberto da Cunha Fontão.
SOLD RC (13994002) Joel Amâncio Borges Sequeira.
SOLD RC (14969202) Eduardo José Cunha Martins
SOLD RC (19148602) Hugo Miguel Sobreiro Matos.
SOLD RC (19555502) Ricardo Alexandre Mendes de Oliveira.
SOLD RC (03241203) Albino Tiago Rosa Sousa.
SOLD RC (05253903) Dan Balsemão Thykjaer.
SOLD RC (06996703) Ricardo Nave Santos Loureiro da Silva.
SOLD RC (07818703) José Luís Marinho dos Reis e Costa.
SOLD RC (08141903) Daniel Joaquim Ribeiro Duarte.
SOLD RC (12337003) António Manuel Marques Cavaco.
SOLD RC (12613203) Wilson Miguel Gonçalves Ferreira.
SOLD RC (07720304) Alexandre Xavier Pereira.
SOLD RC (08145804) Ricardo José Ferreira Coelho.
SOLD RC (08267904) João Paulo da Conceição Fernandes.
SOLD RC (10898504) Eduardo Rodrigues Gomes.
SOLD RC (11128704) José Luís Salgueiro Palma.
SOLD RC (13670804) Hugo Manuel Ramos Frutuoso.
SOLD RC (13935604) Joel Santos Cardoso.
SOLD RC (18280904) Luís Carlos da Cruz Salvador.


Fonte: http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/11/2S214A0000S00.pdf
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
(sem assunto)
« Responder #132 em: Fevereiro 28, 2007, 10:21:36 am »
Para Kandahar
Comandos e Páras portugueses partiram para o Afeganistão


“Ficas fiel depositário deste isqueiro e quero que daqui a seis meses mo tragas de volta.” E o isqueiro a gasolina, com o escudo dos Comandos gravado na tampa, passou da mão do antigo sargento-comando Venâncio para as mãos do capitão-comando Grilo.


Depois das lágrimas da despedida, o embarque para o Afeganistão
Um gesto simbólico de confiança, entre um veterano condecorado com Cruzes de Guerra e Mérito Militar e o oficial que comandou o grupo de 112 comandos e pára-quedistas que ontem partiu para o Afeganistão, bem como dois controladores aéreos da Força Aérea.

A aerogare do Aérodromo Militar n.º 1, no Figo Maduro, Lisboa, foi pequena para as centenas de familiares que se despediram dos soldados portugueses que integram duas companhias da Brigada de Reacção Rápida destacadas para render o 1.º Batalhão Pára-quedista, em Kandahar, no Afeganistão.

A Associação de Comandos também se fez representar com uma delegação de veteranos que desta forma apoiou os jovens soldados.

Ao longo da tarde, as horas decorriam com o crescendo do nervosismo dos parentes, enquanto os Comandos escondiam os seus sentimentos num ambiente de descontracção à espera do embarque no avião fretado à companhia low cost Grijet.

Depois do chek-in e à ordem de embarque, a emoção cresceu numa onda súbita, num último abraço, num último beijo. As lágrimas nos olhos dos que ficaram.

E a angústia de um furriel, último a embarcar, que até mais não poder esperou a chegada da filha, presa algures no trânsito. “Paciência. Tenho de ir”, murmurou com um último olhar para a porta ao fundo da sala antes de passar a porta para o exterior, em direcção ao embarque.

Numa breve cerimónia presidida pelo major general Quesada Pastor, do Comando Operacional do Exército, este oficial reafirmou a confiança e esperança nos nossos militares.

A força portuguesa agora no Afeganistão é comandada pelo tenente-coronel Pipa Amorim, que já se encontra naquele país asiático com 35 militares. Durante seis meses, os nossos compatriotas integram a ISAF. Ao todo são 150 elementos do Exército e sete da Força Aérea. Paralelamente, cinco oficiais portugueses estão destacados no quartel-general da ISAF.

TESTEMUNHOS NA HORA DA PARTIDA

"VALORES NACIONAIS E DOS COMANDOS" Capitão Grilo | Comandante do grupo

“O Afeganistão é um cenário que em termos de segurança e de aplicabilidade da força nada tem que ver com o Kosovo, a Bósnia ou Timor, onde estive anteriormente. Mas esta força está preparada e ciente das dificuldades que vai encontrar. E está preparada para respeitar e viver os altos valores nacionais dos Comandos.”

"VINTE E CINCO ANOS DE EXPERIÊNCIA" Sarg. Ajd. Bom. | Adjunto de Comando

“A classe dos sargentos é a ligação entre os praças e o comando. A falta de experiência em missões deste tipo é substituída pelos 25 anos de serviço efectivo, uma experiência importante para saber dar uma palavra de alento e estar junto dos soldados quando precisam de desabafar, sobretudo quando estão longe das famílias.”

"UMA MISSÃO PARA CUMPRIR ATÉ AO FIM" Webana Francisco | Soldado

“Voltar ao Afeganistão é uma missão para cumprir até ao fim. Espero encontrar antigos companheiros que estiveram comigo da primeira vez e neste entretanto temos mantido o contacto pela internet. É um país onde se tem de andar sempre com cuidado, mesmo dentro do acantonamento militar. Volto porque é o que o meu coração manda.”

ACÇÕES FORA DE CABUL

Os Comandos vão actuar mais vezes fora de Cabul, integrados na ampliação da acção da ISAF

GRADUADO EM MAJOR

O capitão Grilo teve a surpresa de ser graduado em major imediatamente antes de embarcar

APOIO ESPIRITUAL

O contigente português é acompanhado pelo capelão Teixiera que lhe presta apoio espiritual
Falcão-Machado

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=10&p=200
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
(sem assunto)
« Responder #133 em: Março 01, 2007, 07:40:35 pm »
Ao todo quantos soldados dos comandos e paraquedistas operam no Afeganistão?
 

*

Artic Fusion

  • Membro
  • *
  • 148
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #134 em: Março 02, 2007, 12:21:20 pm »
Citação de: "Typhonman"
Ao todo quantos soldados dos comandos e paraquedistas operam no Afeganistão?


Não são apenas Comandos agora? 2ª Companhia penso eu.

160 estão no teatro de operações.