Para os que acreditam no Pai Natal...

  • 22 Respostas
  • 11900 Visualizações
*

Leonidas

  • Analista
  • ***
  • 618
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +1/-3
Para os que acreditam no Pai Natal...
« em: Abril 08, 2006, 05:58:06 pm »
Saudações guerreiras.

Leiam o artigo todo até ao fim. Mto obr.

Citação de: "Correio da Manhã"
Segurança - Alerta do SIS
Terroristas estão activos em Portugal

O Serviço de Informações e Segurança (SIS) detectou em Portugal, no ano passado, um crescimento da actividade de grupos terroristas islâmicos. De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna de 2005, embora não se tenha detectado a existência de células locais de grupos terroristas internacionais, passaram por Portugal diversos suspeitos de envolvimento em “recrutamento e preparação de atentados”.
 
E no País continuam a existir, e aumentar, estruturas de apoio logístico e financeiro a grupos extremistas.

De acordo com o documento, a que o CM teve acesso, as “redes jihadistas transnacionais representam hoje uma ameaça para Portugal”. O SIS alerta que foi “detectada a presença de indivíduos com ligações às redes jihadistas europeias, suspeitos de integrarem células terroristas noutros países europeus e de estarem envolvidos em recrutamento e preparação de atentados”.

Não há, no entanto, indícios de que estes suspeitos tenham realizado actividades que se traduzam numa ameaça de atentado em Portugal, “embora a sua deslocação ao nosso país constitua um factor de risco considerável”.

As actividades de estruturas de apoio logístico a indivíduos suspeitos continuaram também a verificar-se. O SIS refere que estes terroristas deslocaram-se a Portugal “em busca de documentos falsos, de financiamento e de recuo temporário”, ou seja, um local onde se esconder após terem sido descobertos ou ‘apertados’ noutro país. O SIS refere ainda que “parte significativa” dos suspeitos que pertencem às estruturas de apoio logístico dedica-se simultaneamente – como forma de conseguir fundos – “a outras actividades criminosas como o tráfico de droga, roubo e furto de documentos, cartões de crédito e telemóveis, bem como auxílio à imigração ilegal”.

Em 2005, foram ainda detectados “novos indícios de actividades de financiamento para organizações radicais e grupos extremistas a actuar fora de território nacional”. Esses grupos têm base principalmente na região indo-paquistanesa, para onde o dinheiro angariado é transferido, maioritariamente através de sistemas informais ou de correios humanos.

O SIS precisa que parte dos fundos recolhidos em Portugal foram-no através de “donativos de membros das comunidades islâmicas”. Outra parte dos apoios financeiros conseguidos para os terroristas provêem de actividades ilegais realizadas “a coberto de pequenas empresas comerciais” estabelecidas no País.


'TAKFIR WAL HIJRA' VIGIADO

A ‘secreta’ portuguesa refere que no ano passado acompanhou “especialmente” – no âmbito da prevenção do terrorismo de inspiração islâmica – as actividades em Portugal de grupos “afectos às correntes salafistas, aos movimentos tabliguistas e ao movimento Takfir wal Hijra”. A perigosidade, principalmente, deste último grupo – que consta na lista negra da União Europeia – decorre da influência que exerce sobre as comunidades islâmicas, no sentido de as isolar da sociedade geral.

O movimento Takfir wal Hijra – fundado na década de 40 no Egipto e cujos elementos são conhecidos por ‘takfires’ – tem laços muito chegados à al-Qaeda. É uma das facções islâmicas mais fundamentalistas. São suspeitos de (num cemitério de Madrid) terem profanado o cadáver do chefe da equipa de operações especiais que morreu no assalto ao apartamento onde se escondiam os terroristas do 11 de Março. O grupo é mesmo considerado uma “heresia” dentro do Islão. Tem vindo a ganhar força e a recrutar elementos no Norte de África (Argélia e Marrocos).

Este movimento ultra-religioso permite mesmo aos seus membros assassinar outros muçulmanos – incluindo crianças e mulheres – que não cumpram os preceitos do Islão ou para evitar que se convertam a outras religiões.

É precisamente no Magreb que o Takfir wal Hijra tem vindo a colaborar com outro grupo que o SIS afirma ter vigiado em 2005, vindo da corrente salafista. Os salafistas, com grande implantação na Argélia, estão muito ligados à al-Qaeda, com quem colaboraram em vários atentados (alguns deles gorados pelas autoridades).

O Relatório Anual de Segurança Interna de 2005 aguarda parecer no Conselho Superior de Segurança Interna (presidido pelo primeiro-ministro José Sócrates) para ser discutido na Assembleia da República.


O VOO DE MAGREB

Em Setembro de 2005, a convite de uma empresa portuguesa, 48 passageiros oriundos do Magreb aterraram no aeroporto da Portela em Lisboa. O motivo da visita era dar a conhecer o nosso país como destino turístico. Dos que desembarcaram na capital, apenas onze pessoas regressaram aos seus países.

Este episódio colocou as forças de segurança “à beira de um ataque de nervos”. Todos os hotéis da capital foram revistados à procura dos fugitivos e todas as forças policiais foram mobilizadas para o efeito. O episódio foi até discutido na Unidade de Coordenação Anti-Terrorista (UCAT), onde as autoridades manifestaram a sua preocupação pela quebra de segurança existente no aeroporto de Lisboa.

As investigações das autoridades revelaram que, alguns dos passageiros magrebinos nunca tiveram intenção de regressar ao seu país. As cassetes de vigilância do aeroporto mostram vários passageiros a apanharem táxis com destino a Espanha.

O desaparecimento dos passageiros foi comunicado a todas as autoridades policiais internacionais, desde o FBI à Interpol, passando pela CIA. Aliás, estes organismos visitaram Portugal no início do ano, manifestando a sua preocupação ao Governo pela facilidade com que eram obtidos documentos no nosso país.

As identidades dos passageiros foram confirmadas, assim como a validade dos seus papéis. Alguns nomes já constavam na base de dados de outros países, directamente relacionados com movimentos extremistas.

A ocorrência terá contribuído decisivamente para que a Polícia Judiciária colocasse o reforço do combate ao terrorismo como prioridade principal da sua gestão durante o ano de 2006.


ESPIONAGEM ECONÓMICA

No âmbito da contra-espionagem, o SIS identificou e acompanhou acções, em Portugal, de serviços de informação de diversos países, susceptíveis de prejudicar os interesses nacionais.

Alguns desses espiões estrangeiros – cujos países não são referidos no Relatório – mostraram interesse na recolha de informações com valor económico na área da investigação científica e tecnológica e nos sectores empresariais (público e privado).

Para proteger os sectores estratégicos nacionais de investidas hostis por interesses estrangeiros, o SIS “desenvolveu esforços com vista a pôr em prática um programa preventivo de segurança económica”.


DESTRUIÇÃO MACIÇA

O Serviço de Informações e Segurança revela, no Relatório Anual de Segurança Interna de 2005, que ocorreu nesse ano em Portugal uma “intensificação de esforços por parte das estruturas de ‘procurement’ de alguns países de risco, na obtenção de materiais e tecnologias de risco que lhes permitam prosseguir os seus programas nuclear, químico e de mísseis balísticos”. A revelação é feita no item da actividade realizada no âmbito da contraproliferação de armas de destruição maciça.

A ‘secreta’ portuguesa refere ainda, no referido documento, que paralelamente às estruturas que buscam adquirir materiais e tecnologia foi possível verificar que alguns Estados “proliferadores” – aqueles que têm os componentes para e a intenção de construir armas de destruição maciça – “privilegiaram a formação e a especialização dos seus estudantes e cientistas no nosso País”. Isto no âmbito das áreas indispensáveis ao desenvolvimento dos seus programas militares nos países de origem.

No particular da contraproliferação, o SIS afirma ter dado particular ênfase à cooperação internacional, escudada nas várias iniciativas políticas e diplomáticas efectuadas junto de alguns países de risco. “Foi possível um envolvimento dinâmico e organizado da comunidade internacional no que diz respeito à definição de medidas preventivas”, diz o SIS.


MAIS DADOS

'EX-COMUNHÃO E EXÍLIO'

Após os atentados de 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos, o grupo Takfir wal Hijra (excomunhão e exílio) passou a ter mais adeptos na Europa, entre salafistas magrebinos em Espanha e no Reino Unido. Ayman al-Zawahiri – braço-direito de bin Laden – é partidário da facção Takfir wal Hijra.

QUEBRAR REGRAS

Aos terroristas desta facção é permitido quebrar as regras do Islão para se infiltrarem nos países onde planeiam atentados. Podem ter sexo com prostitutas, comer porco ou consumir bebidas alcoólicas, tudo o que for necessário para ‘entrar’ nas “sociedades infiéis”.

SALAFISTAS

Há na Europa várias ramificações desta corrente fundamentalista nascida no Magreb. Estiveram nos atentados de Madrid e Marrocos e planearam atacar Paris e novamente Madrid. Houve detenções no Reino Unido, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Alemanha.

COOPERAÇÃO

O SIS refere ter colaborado operacionalmente com outras forças e serviços de segurança (no âmbito da Unidade de Coordenação Anti-Terrorista), difundido relatórios de informações para a Polícia Judiciária investigar ameaças de cariz terrorista.

CONTRA-ESPIONAGEM

O SIS ‘apanhou’ espiões estrangeiros que recolhiam informação sobre a política interna e estratégia, efectivos e equipamento das Forças Armadas.

SKINHEADS E NEONAZIS

Concluiu-se que a extrema-direita não é “ameaça global contra o Estado”. Mas é factor de risco para a segurança interna, ao incitarem à violência política e racial.

CÉLULAS CLANDESTINAS

Os neonazis organizam-se em células autónomas clandestinas (com características paramilitares), onde se destacam os Hammerskins.

CLAQUES DE FUTEBOL

A extrema-direita continua a infiltrar-se nas claques (agravando a violência planeada) e recruta, pela internet, adeptos cada vez mais jovens.


Fonte:http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=196681&idselect=181&idCanal=181&p=0

O mundo é uma coisa muito gira. Eu adoro as flores do campo, cheio de passarinhos, borbuletinhas e andorinhas.

Pois...
 
Cumprimentos
 

*

Miguel

  • Investigador
  • *****
  • 2490
  • Recebeu: 45 vez(es)
  • Enviou: 8 vez(es)
  • +461/-579
(sem assunto)
« Responder #1 em: Abril 08, 2006, 08:57:23 pm »
Citar
O SIS ‘apanhou’ espiões estrangeiros que recolhiam informação sobre a política interna e estratégia, efectivos e equipamento das Forças Armadas.



o 1° Abril passou? :roll:
 

*

RedWarrior

  • 235
  • +0/-1
    • http://rouxinol.blogspot.com/
(sem assunto)
« Responder #2 em: Maio 03, 2006, 01:56:20 pm »
mas isto não era suposto ser sigiloso?? :P
 Se não é sigiloso é porque não é  real, mas, meramente propagandístico e serve para desviar as atenções.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

*

Draconus

  • Membro
  • *
  • 37
  • +0/-0
    • http://eassime.blogs.sapo.pt
(sem assunto)
« Responder #3 em: Agosto 03, 2008, 11:03:14 pm »
Eu também acho a informação um tanto ou quanto duvidosa. Além de que o link fornecido pelo senhor Leonidas está quebrado.
 

*

RicP

  • 357
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Agosto 04, 2008, 05:36:56 pm »
Citação de: "RedWarrior"
mas isto não era suposto ser sigiloso?? :P
 Se não é sigiloso é porque não é  real.

Porque haveria de ser sigiloso?
A população tem direito de saber este tipo de informação.

Poderá haver uma ou outra alínea que será um pouco "deslocada da realidade verdadeira" mas sim,é real,é presente,temos terroristas a agir em Portugal,organizados e activos para o especial propósito deles cá.

Citação de: "Leonidas"
O mundo é uma coisa muito gira. Eu adoro as flores do campo, cheio de passarinhos, borbuletinhas e andorinhas.
Pois...
 


...enfim
 

*

Draconus

  • Membro
  • *
  • 37
  • +0/-0
    • http://eassime.blogs.sapo.pt
(sem assunto)
« Responder #5 em: Agosto 04, 2008, 05:40:51 pm »
Quanto aos terroristas a actuar em Portugal, eu também acho que seja bastante provável.
Se actuam em Espanha, é bem provável também que actuem em Portugal.
Ainda não cometeram é nenhum acto terrorista de maior, pelo que não são notados.
Sabe-se lá se não se andam a servir de Portugal para organizar todos os ataques deles e para despachar os que irão consumar o ataque para o alvo final.
 

*

Pimenta

  • 84
  • +0/-1
(sem assunto)
« Responder #6 em: Agosto 07, 2008, 02:58:43 pm »
Até porque Portugal é um país com pouco controlo de fronteira a nivel maritimo e terrestre, os organizadores de atentados terroristas conseguem se infiltrar em Portugal sem a menor dificuldade.
Se acredito que há terroristas em Portugal, acredito, mas não acredito que façam um atentado, até porque Portugal não é nenhuma grade potência, e ao fazerem um atentado em Portugal a segurança era reforçada e eles perdiam o único país da europa que os deixa entrar muito facilmente.
Quanto há SIS, em minha opinião, não serve para nada, e foi criada apenas com um único propósito, mostrar á união europeia que Portugal também tem serviços secretos e combate o terrorismo.
 

*

Draconus

  • Membro
  • *
  • 37
  • +0/-0
    • http://eassime.blogs.sapo.pt
(sem assunto)
« Responder #7 em: Agosto 07, 2008, 03:02:56 pm »
Lá pelo facto do SIS não ser um alvo constante dos media não quer dizer que não faça o seu trabalho.
Aliás, quem é que descobriu o ataque que iria ser feito à Torre Eifel? Sinceramente não sei se foi o SIS, apenas me lembro de ter ouvido que foi Portugal, mas o SIS deve ter tido uma mãozinha nisso.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20215
  • Recebeu: 2982 vez(es)
  • Enviou: 2230 vez(es)
  • +1325/-3459
(sem assunto)
« Responder #8 em: Agosto 07, 2008, 03:03:19 pm »
Meu caro, já foram presos e extraditados várias pessoas relacionadas com grupos terroristas. Portugal pode não ser uma potência mas tivemos e temos militares no Iraque (tanto da GNR como do Exército) e no Afeganistão (tinhamos um contigente que era a Força de Reacção Rápida da ISAF e actualmente temos militares que iram auxiliar na formação e treino do Exército Afegão). Isso também nos torna num alvo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Draconus

  • Membro
  • *
  • 37
  • +0/-0
    • http://eassime.blogs.sapo.pt
(sem assunto)
« Responder #9 em: Agosto 07, 2008, 03:05:02 pm »
Somos um alvo, mas eles devem querer-nos usar antes como base. Não iam querer dar logo a entender que estão e fazer aumentar os níveis de segurança.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20215
  • Recebeu: 2982 vez(es)
  • Enviou: 2230 vez(es)
  • +1325/-3459
(sem assunto)
« Responder #10 em: Agosto 07, 2008, 03:06:18 pm »
Diz isso aos Espanhóis, aos Britânicos, aos Norte-Americanos, etc.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Pimenta

  • 84
  • +0/-1
(sem assunto)
« Responder #11 em: Agosto 07, 2008, 03:15:57 pm »
Citar
Portugal pode não ser uma potência mas tivemos e temos militares no Iraque (tanto da GNR como do Exército) e no Afeganistão (tínhamos um contigente que era a Força de Reacção Rápida da ISAF e actualmente temos militares que iram auxiliar na formação e treino do Exército Afegão). Isso também nos torna num alvo.


Concordo. Mas se fizessem um atentado em Portugal, em que outro país da Europa é que podiam permanecer tão confortavelmente para estabelecerem ligações para o resto da Europa?
 

*

Draconus

  • Membro
  • *
  • 37
  • +0/-0
    • http://eassime.blogs.sapo.pt
(sem assunto)
« Responder #12 em: Agosto 07, 2008, 03:51:06 pm »
Citação de: "Pimenta"
Citar
Portugal pode não ser uma potência mas tivemos e temos militares no Iraque (tanto da GNR como do Exército) e no Afeganistão (tínhamos um contigente que era a Força de Reacção Rápida da ISAF e actualmente temos militares que iram auxiliar na formação e treino do Exército Afegão). Isso também nos torna num alvo.

Concordo. Mas se fizessem um atentado em Portugal, em que outro país da Europa é que podiam permanecer tão confortavelmente para estabelecerem ligações para o resto da Europa?


É assim que eu penso também.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20215
  • Recebeu: 2982 vez(es)
  • Enviou: 2230 vez(es)
  • +1325/-3459
(sem assunto)
« Responder #13 em: Agosto 07, 2008, 04:00:24 pm »
Citação de: "Pimenta"
Citar
Portugal pode não ser uma potência mas tivemos e temos militares no Iraque (tanto da GNR como do Exército) e no Afeganistão (tínhamos um contigente que era a Força de Reacção Rápida da ISAF e actualmente temos militares que iram auxiliar na formação e treino do Exército Afegão). Isso também nos torna num alvo.

Concordo. Mas se fizessem um atentado em Portugal, em que outro país da Europa é que podiam permanecer tão confortavelmente para estabelecerem ligações para o resto da Europa?


Ó meus amigos se estivessem assim tão confortáveis não teria havido prisões e deportações de individuos com ligações a redes terroristas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
(sem assunto)
« Responder #14 em: Agosto 07, 2008, 04:05:43 pm »
Sempre ouví dizer que "isto" é um jardim à beira mar plantado mas não é preciso chegar a hotel...  :lol:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---