ForumDefesa.com

Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Marinha do Brasil => Tópico iniciado por: Nukualofa77 em Setembro 01, 2009, 12:25:57 pm

Título: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Nukualofa77 em Setembro 01, 2009, 12:25:57 pm
Submarino de propulsão nuclear protegerá plataformas de petróleo

Escrito por Defesa Brasil  
Seg, 31 de Agosto de 2009 10:27

"Estamos a caminho de termos uma capacidade dissuasória absolutamente necessária", afirmou Jobim.

Brasília - A construção, pela Marinha do Brasil, de quatro submarinos convencionais baseados no Scorpène e de um submarino movido a propulsão nuclear, a partir de acordo estratégico assinado com a França, fortalecerá a proteção das riquezas marítimas brasileiras, principalmente as reservas petrolíferas. A avaliação foi feita a parlamentares pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em exposições nas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (28/8) e da Câmara (27/8).

Segundo Jobim, essa capacitação colocará o Brasil no seleto clube de cinco países que conseguem projetar, construir e operar submarinos de propulsão nuclear: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Com esse submarino, o Brasil terá equipamento dissuasório fundamental para garantir a defesa pró-ativa das águas jurisdicionais brasileiras.

“Estamos a caminho de termos uma capacidade dissuasória absolutamente necessária considerando que o Brasil tem riquezas no pré-sal e no solo marinho”, disse o ministro. O submarino de propulsão nuclear é mais veloz (movimenta-se a uma velocidade de até 65,52 Km/h, sendo que o convencional desenvolve até 11,232 Km/h), pode imergir por tempo indeterminado e alcança vastas áreas geográficas.

A diferença entre o Brasil e os países que já fabricam submarinos de propulsão nuclear, ressaltou o ministro, é que eles equipam seus submarinos com armas nucleares, o que não acontecerá no Brasil. “O Brasil tem uma proibição constitucional de construir e usar armas nucleares. Os armamentos que utilizaremos no submarino serão convencionais. Nós não vamos utilizar e não vamos produzir armas nucleares”, assegurou o ministro.

Ele explicou que o enriquecimento do urânio que é feito pela Marinha do Brasil no Centro de Aramar, em Iperó (SP), é destinado ao reator que dará a propulsão nuclear do submarino e aos reatores nucleares que serão construídos pelo Brasil para a geração de energia elétrica.

O ministro explicou aos senadores que a Estratégia Nacional de Defesa (END) definiu como objetivos estratégicos de atuação da Marinha do Brasil a negação do uso do mar, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder. Esses objetivos têm como foco: a defesa pró-ativa das plataformas petrolíferas; a defesa pró-ativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras e prontidão para responder a qualquer ameaça às vias marítimas de comércio.

Para assegurar o cumprimento desses objetivos a Marinha precisa reforçar seus meios, como a criação de batalhões e esquadras, compras de aviões, helicópteros e também a construção dos submarinos. “Esses equipamentos decorrem do fortalecimento do poder naval e das diretrizes para a Marinha traçadas na Estratégia”, disse Jobim.

Jobim explicou que o contrato que será assinado com a França em 7 de setembro, em decorrência do acordo já firmado, prevê a construção de quatro submarinos convencionais do tipo Scorpène e a construção de todas as partes não nucleares (casco resistente, sistema de controle de imersão, sensores, moto elétrico de propulsão etc) do submarino de propulsão nuclear. “A negociação com os franceses é exclusivamente da parte não nuclear, tudo com transferência de tecnologia para o Brasil. A parte nuclear é nossa. É o combustível e o reator”, disse Jobim.

A construção da seção de proa (tubos de torpedos) do primeiro submarino convencional será feita, na França, por técnicos da empresa francesa DCNS acompanhados de técnicos brasileiros da Marinha. As demais seções do primeiro submarino e todas as seções dos outros quatro submarinos serão feitas no Brasil, pela Marinha com assessores da DCNS.

O acordo prevê ainda a construção de um estaleiro e de uma base em Itaguaí, no Rio de Janeiro, pelo Consórcio Baía de Sepetiba, formado pela DCNS e a Construtora Odebrecht. A operação do estaleiro e a construção e manutenção dos submarinos ficarão com uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) a ser constituída pela Odebrecht (50%), pela DCNS (49%) e pelo governo federal (1%). A União terá “golden share” nessa SPE e participará do Conselho de Administração. Mas desde o início, o patrimônio do estaleiro e da Base serão da União.

O projeto dos submarinos custará 6,690 bilhões de euros e a previsão é que eles estejam concluídos em 2021.O primeiro submarino convencional deverá estar pronto em 2015. A operação de crédito que financiará o projeto dos submarinos será feita por um consórcio formado pelas instituições financeiras BNP Paribas S.A, Société Générale, Santander S.A, Calyon S.A, Credit Industriel Et Commerciel Natixis e Santander.

Na quarta-feira (26/08) o presidente Lula enviou ao Senado a mensagem de número 169 solicitando a autorização da contratação de operação de crédito no valor 4,324 bilhões de euros entre o Brasil e as instituições financeiras que formam o consórcio. O restante dos recursos virá do Orçamento Geral da União. (veja o detalhamento da operação financeira na apresentação feita pelo ministro).

Jobim ressaltou que a principal diferença entre o acordo com os franceses e o assinado na década em 1993 com os alemães para a construção dos submarinos Tikuna é que os franceses vão transferir, não apenas a tecnologia de construção, mas também a de projeto, entre outras.

O Brasil firmou o acordo com a França para a construção do submarino a propulsão nuclear por que este foi o único país que aceitou fazer a transferência de tecnologia. O acordo teria que ser feito com um país que produzisse os dois tipos de submarino, o convencional e o nuclear. Isso para que nossos técnicos pudessem absorver a tecnologia –tanto de projeto quanto de construção- durante a execução dos submarinos convencionais. Somente Rússia e França fabricam os dois tipos, mas os russos não aceitaram transferir tecnologia.

A Alemanha, além de não ter tecnologia de submarinos de propulsão nuclear, já em 1983 não se dispôs a transferir ao Brasil a tecnologia de projeto dos convencionais. “O projeto de 1983 foi inteiramente elaborado na Alemanha, sem participação de técnicos brasileiros. Não aprendemos a projetar os submarinos e nem a fazer a manutenção das partes sensíveis. Tudo foi feito pelos alemães. Não houve qualquer transferência de tecnologia”, argumentou Jobim.

Fonte: Ministério da Defesa

http://www.defesabrasil.com/site/notici ... troleo.php (http://www.defesabrasil.com/site/noticias/marinha/submarino-de-propulsao-nuclear-protegera-plataformas-de-petroleo.php)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Paisano em Maio 02, 2010, 06:55:54 pm
Submarinos brasileiros começam a sair do papel

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 5654,0.htm (http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,submarinos-brasileiros-comecam-a-sair-do-papel,545654,0.htm)

Citar
França marca para dia 27 início da construção de quatro unidades

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Ffotos%2Festaleiro_itaguai2.jpg&hash=1ac178fcfa9562b12b501a4ada360b06)

O primeiro dos quatro submarinos Scorpéne, de tecnologia francesa, comprados em 2008 pelo Brasil, começa a ser construído no dia 27 de maio. A cerimônia de corte das chapas destinadas à proa será realizada às 10h, no estaleiro DCNS, em Cherbourg. O relógio digital que marca a contagem para a entrega do navio, no segundo semestre de 2016, será ativado na mesma ocasião.

Os outros três submarinos do tipo S-Br sairão, até 2021, do novo estaleiro que a Marinha está construindo em Itaguaí, no litoral sul do Rio.

O recebimento do modelo movido a energia nuclear, o SN-Br, está definido: será em janeiro de 2022, com chances de ser adiantado um pouco, para novembro de 2021.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Ffotos%2Fguardiaodomar.jpg&hash=38d73eb23d57d8d583d7a9abff225499)

Esse cronograma justo esteve sob sério risco de sofrer um atraso estimado em um ano, em decorrência da dificuldade do governo brasileiro em liberar cerca de R$ 100 milhões do downpayment, um adiantamento sobre o contrato de 6.790 bilhões, destinado ao início das operações.

Na França, reconhece um executivo da DCNS, o tamanho e o caráter do acordo - que prevê fornecimento amplo de tecnologia, incluindo o casco e sistemas não atômicos do navio de propulsão nuclear - são incomuns e implicam obstáculos inesperados.

O Comando da Marinha reduziu os danos antecipando recursos de seu próprio orçamento para a execução de trabalhos preliminares, como o Estudo de Impacto Ambiental e a produção de informações necessárias aos projetos dos novos estaleiro e base.

"Com isso, o retardamento ficou limitado a três meses, perfeitamente possíveis de serem compensados ao longo dos 144 meses, 12 anos, de duração do compromisso" explica o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O documento principal foi assinado em dezembro de 2008. A negociação dos contratos adicionais consumiu nove meses, saiu em setembro de 2009. Nos termos do tratado, o downpayment deveria ter início no dia 30 de outubro.

Começou em dezembro

Antes disso, em abril do ano passado, foi formalizado um Termo Aditivo, criado para reorganizar o calendário do programa e compensar a demora na liberação da verba. "Na medida em que os pagamentos foram integralizados, as ações foram sendo cumpridas", explicou o almirante Júlio Moura Neto, comandante da Marinha.

Outros dois integrantes do almirantado alertam para a necessidade de uma ação mais dura e exigente no fluxo da transferência de tecnologia, cláusula fundamental do negócio. Os oficiais superiores argumentam que a indecisão havida em alguns momentos dessa fase preliminar não pode ocorrer mais adiante, quando a operação atingir os itens sensíveis do programa.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Ffotos%2Festaleiro_itaguai1.jpg&hash=87d729b612434eefab4a61445b143920)

Estaleiro e Base

O tempo do empreendimento é 2015 e no momento está limitado ao primeiro movimento de terras na Ilha da Madeira, em Itaguaí, baía de Sepetiba, no litoral fluminense. Ao lado das instalações da Nuclep, o braço industrial do complexo nuclear do Brasil, o grupo Odebrecht começa a obra da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, UFEM. Depois virão um avançado estaleiro e uma base de submarinos de alta sofisticação. O presidente Luis Inácio Lula da Silva vai visitar o local até o final de julho. Deveria ter feito isso no dia 6 de abril, mas a assessoria do Palácio do Planalto considerou que não havia muito para ser visto e decidiu por um adiamento - dificuldades de agenda, foi a justificativa formal.

O pacote completo da infraestrutura vale 1.868.200.00 para a Construtora Norberto Odebrecht, majoritária no CBS, Consórcio Baía de Sepetiba, formado pela DCNS da França e pela Marinha do Brasil, que detém a golden share, o direito de veto. As áreas envolvidas somam 980 mil metros quadrados, dos quais 750 mil m² na água. O acesso ao conjunto se dará por um túnel escavado em rocha de 850 metros de comprimento e uma estrada exclusiva de 1,5 quilômetro. Haverá 2 píeres de 150 metros cada um e 3 docas secas (duas cobertas) de 170 metros. No total, serão 27 edifícios. A dragagem passa de 6 milhões de metros cúbicos. O plano da obra prevê a geração de 700 empregos diretos. Pronta, a instalação poderá dar apoio técnico a uma frota de 10 submarinos, e terá capacidade para construir duas unidades novas simultaneamente.

Um dos prédios, destinado ao procedimento de troca do reator do navio nuclear ou do combustível, será alto, equivalente a 16 andares. Os submarinos vão circular, entrar e sair das instalações por meios próprios, movimentando-se por uma zona molhada com 340 mil m².

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) implica a integração de diversos cronogramas. Um deles, o do domínio completo do ciclo de enriquecimento do urânio usado no reator dos modelos nucleares, está virtualmente concluído. A última etapa, a fábrica de gás de urânio, está pronta em Iperó, a 130 km de São Paulo, no Centro Aramar, da Marinha. Os testes serão iniciados agora. A produção, 40 toneladas por ano, em dezembro. No mesmo local o pavilhão do LabGene, para abrigar o reator do SN-Br, segue em ritmo acelerado - será ocupado daqui a dois anos. Em agosto seguem para Lorient, na França, os 27 engenheiros brasileiros aos quais caberá o trabalho de absorver o conhecimento necessário à construção, em Itaguaí, dos dois tipos de submarinos. Terão companhia: parte da primeira tripulação do navio atômico, 60 militares-instrutores, começa a ser qualificada ainda esse ano.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: marcelo bahia em Maio 04, 2010, 06:46:38 am
Obra de base naval começa em junho
03/05/2010

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F03%2Festaleiro_base_naval-1.jpg&hash=4c6d918250d5d425a34b97035ac6a8e7)

As obras da base naval onde serão construídos e mantidos os novos submarinos convencionais e nuclear brasileiros serão iniciadas no início de junho, na baía de Sepetiba, em Itaguaí, município da região metropolitana do Rio. A informação foi divulgada pelo almirante José Alberto Fragelli, coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão nuclear (Cogesn).

A área vai abrigar a base naval, o estaleiro e a unidade de fabricação de estruturas metálicas, onde serão feitos os segmentos dos cascos dos submarinos. A previsão é que as obras levem quatro anos, permitindo que a partir de 2014 o Brasil ingresse no reduzido grupo de países com capacidade de construir um submarino nuclear . O primeiro deve entrar em operação em 2022.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F03%2Festaleiro_base_naval-2.jpg&hash=46ff51cbd8d0bcc8d1e206b0d0cbe77a)

Em 2016, o país vai lançar ao mar o primeiro submarino Scorpene, com cerca de um terço do tamanho do submarino nuclear, mas muito parecido, o que vai ajudar os engenheiros e técnicos a compreender os detalhes do projeto principal , explicou Fragelli.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 28, 2010, 03:46:36 pm
Citar
Plano Brasil
Exclusivo
27 de Maio: iniciada a cosntrução do 1º Submarino de propulsão convencional Brasileiro- SBR
27/05/2010

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ouest-france.fr%2Fphotos%2F2010%2F05%2F27%2F100527155044365_75_000_apx_470_.jpg&hash=2e0cbed62fedb618438193965a923be1)

Texto e tradução

E.M.Pinto

Plano Brasil

Seguindo o cronograma previsto no programa Prosub, a  DCNS (Cherbourg-França) deu inicio ao corte aço  iniciando assim a construção do primeiro submarino  de brasileiro da classe Scorpène, SBR,  cujo contrato é o maior na área já assinido pelo grupo Internacional DCNS e abrange o design e implementação,  e transferência de tecnologia para a produção de quatro submarinos convencionais.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2008%2F12%2Fmarlin1.jpg&hash=b43fdb94a5c04b17aba8c36e91ae3ebe)

Porém o programa engloba ainda a assessoria para a concepção e implementação de um submarino nuclear, SNBR.

A construção de um estaleiro e uma base naval no Brasil, também fazem parte do contrato, estimado em mais de 7 bilhões de euros. Esta manhã, foi cortada  a primeira chapa de aço do primeiro submarino. em um momento simbólico e histórico para a Marinha do Brasil que espera ampliar  três vezes a sua força de submarinos com incorporação de novos e modernos modelos construídos a partir do submarino base Scorpène.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2008%2F12%2Fmarlin2.jpg&hash=554061f597f8d4f92071fbf31cef65d8)

Cherbourg é responsável pela construção da proa da embarcação que deverá entrar em serviço por volta de 2017.

Fonte: Le Portail des sus-marins & Ouest-France
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Paisano em Junho 01, 2010, 02:27:33 am
Postado originalmente no Fórum Defesa Brasil pelo usuário Marino:

O Plano Brasil traduziu o artigo:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.meretmarine.com%2Fobjets%2F500%2F26046.jpg&hash=09c7585bea0c3ace4c4e482cf6e6b8f6)

Texto e Tradução

E.M.Pinto

Plano Brasil

A DCNS deu inicio a construção do  primeiro de quatro navios S-BR  neste dia 27 deMaio passado  em  Cherbourg França.

Tal como o que tem sido feito para os demais clientes (Chileno e  Malásia ), a seção frontal do casco será produzida na França sendo que as demais seções do navio serão construídas nas novas instalações  do estaleiro naval que encontra-se em construção no Brasil na base em Sepetiba oeste do Rio de Janeiro onde será finalizada a construção do navio.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2008%2F12%2Fmarlin2.jpg&hash=554061f597f8d4f92071fbf31cef65d8)

O projeto representa um milhão de horas de trabalho e uma  vez concluída a seção frontal o casco deverá atravessar o Atlântico  no final de 2012.

A DCNs insiste em reafirmar o seu compromisso com a transferência de tecnologia, cujo contrato é muito amplo e completo, o qual prevê a transferência inclusive de equipamentos sensíveis tradicionalmente fornecidos pela DCNS para outros clientes, mas que neste caso serão produzidos no Brasil, numa parceria inédita.

Ao todo, cerca de 130 engenheiros e técnicos no Brasil devem acompanhar a construção do submarino em Cherbourg, estando assim aptos a desempenharem futuramente a construção dos demais navios em solo Brasileiro.

Segundo informações do fabricante o primeiro submarino deverá ser entregue a Marinha do Brasil já em 2017, sendo que seus  três navios irmãos, construídos inteiramente em Sepetba, deverão ser concluídas em 2018, 2020 e 2021.

Um tipo derivado do Scorpène

Com 75 metros de comprimento e  um deslocamento de 2000 toneladas submerso, os submarinos são oriundos de um modelo derivado do tipo Scorpene, antes comercializado conjuntamente pela DCNS e Navantia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F02%2Fmarlin1.jpg&hash=d4e2e69d3bf5b29b7fd503d235011671)

Para atender às necessidades da Marinha do Brasil, o tamanho dos novos navios será maior, cerca de 9 metros  a mais que os da Malásia.

Esta extensão no casco irá permitir acomodar uma tripulação maior além de prover maior autonomia, provendo espaço para reservas adicionais de suprimentos (comida para a tripulação) e combustível para motores diesel.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpbrasil.files.wordpress.com%2F2010%2F05%2Fscorpene1.png&hash=d609e6c69489d04e379562c06cafed19)

Comparativo das dimensões segundo a Mer et Marins, a imagem  aqui apresentada foi editada segundo a original presente no  TurboSquid.


O contrato prevê a independência do Brasil no que toca a construção de submarinos e por si só, já duplicou a produção de navios contratados à DCNs.

Os navios brasileiros terão inúmeras diferenças em relação aos demais modelos, estas incluem  um maior diâmetro do casco. Os brasileiros, no entanto, optaram por um leme em formato de x e não a habitual cruz presente nos demais navios da Classe.

Há mudanças também nos requisitos dos sistemas de propulsão  e escolha do sistema  MTU de quatro motores à diesel com uma potência unitária de 600 kW. O fabricante alemão já forneceu aos Scorpene da Malásia sistemas semelhantes.
Os navios serão equipados com amplos sistemas de automação, de forma que poderão operar com a capacidade combate sendo necessária uma tripulação de somente 30 homens para a sua condução.

Os navios serão equipados com tubos de torpedos de 533 milímetros, aptos ao lançamento de torpedos pesados (Arthemis Torpedos de nova geração, evolução do Black Shark) e mísseis Exocet SM39 anti-navio.


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F08%2Fexocet.jpg&hash=e1f96490c1df369ff675a809fda1ecb3)
Um programa para € 6.7bi

Além das embarcações de propulsão convencional, o programa brasileiro inclui assistência técnica francesa no projeto de construção do primeiro submarino nuclear de ataque Brasileiro.

A França participará  em muitas partes do projeto, porém, não atuará na seções nucleares do submarino.

Os brasileiros esperam completar o seu primeiro reator, no meio desta década, e a quilha  do primeiro submarino nuclear, SNBR deverá ser batida já em  2016 estando prevista a sua entrada no serviço ativo para 2025.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.rpgp.com.br%2FMyImages%2Festaleiro.jpg&hash=b721d3618120716ae236e16d74a7a776)

Finalmente, no âmbito de contratos assinados em Setembro passado, a DCNS também presta assistência juntamente a contratante principal, na construção da nova base e estaleiro construído em Sepetiba.

Estas instalações serão construídas por uma empresa criada em regime de  joint venture entre a DCNS e a empresa brasileira Odebrecht, que detém 59% da joint venture. Esta nova empresa foi criada em Agosto passado e foi  batizada de Itaguaí Construções Navais. O custo total do programa, conhecido como “PROSUB” no Brasil é de 6,7 bilhões de euros, e é dividido entre a DCNS e seus parceiros
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 01, 2015, 03:19:44 am
Submarino nuclear deve ficar para 2025

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2013%2F06%2FSubmarino-com-propuls%25C3%25A3o-nuclear-%25C3%2581lvaro-Alberto.jpg&hash=88d65c6276adb7b2a4add7f0e80d0514)

Matéria publicada hoje na Folha de São Paulo pelo jornalista Ricardo Bonalume Neto informa que o programa nuclear da Marinha está sofrendo uma desaceleração por causa de restrições orçamentárias.

Segundo o Comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, a construção de um submarino com propulsão nuclear vai ter que esperar até 2025.

Não é a primeira vez que o projeto é colocado em marcha lenta desde sua criação, em 1979. Mas é um dos principais projetos da Marinha, além de ter sido uma espécie de “menina dos olhos” da administração do ex-presidente Lula na área militar.

O desenvolvimento do submarino nuclear foi incluído no mais amplo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) durante o governo do petista.

O acordo com a França prevê a construção de quatro submarinos de propulsão convencional da classe “Scorpene”  modificada (SBR) e a ajuda francesa no projeto do submarino nuclear (SN-BR).

O Prosub inclui também a construção de um complexo em Itaguaí (RJ) que inclui base naval e estaleiros. Segundo o almirante Leal Ferreira, as obras estão em dia.

O contingenciamento de verbas afetou também outros projetos estratégicos, como a construção de uma robusta força de navios-patrulha para policiar o mar territorial e a zona econômica exclusiva do país no Atlântico Sul.

Outro projeto afetado foi a produção de novos navios escoltas de superfície, o Programa Prosuper. O navio mais novo da esquadra é a corveta Barroso, com sete anos, mas que levou 14 anos para ficar pronta.

NOTA DO PODER NAVAL: nosso site foi criado em 1997 e de lá pra cá a situação da Marinha do Brasil só piora, com a desativação de navios e o envelhecimento em bloco da Esquadra. É difícil acreditar em promessas, quando a liderança do país mente sobre a real situação econômica e demonstra não ter nenhum compromisso sério com a Defesa Nacional. A Marinha agoniza enquanto persegue um sonho que não é valorizado nem pelos políticos nem por grande parte da Sociedade.

Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2015/10/31/submarino-nuclear-deve-ficar-para-2025/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: P44 em Novembro 07, 2015, 07:44:41 pm

Brazil's Nuclear Powered Attack Submarine "SNB" SSN Project Postponed Until 2025
 
The nuclear-powered attack submarine (SSN) program of the Brazilian Navy (Marinha do Brasil) will have to wait until 2025 because of budgetary restrictions. This was announced to Brazilian media by the commander of the navy, the admiral Eduardo Leal Ferreira Bacellar.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.navyrecognition.com%2Fimages%2Fstories%2Fnews%2F2015%2Fnovember%2FSubmarino_Nuclear_Brasileiro_SNB_Alvaro_Alberto_SN10_future_SSN_Brazil.jpg&hash=b363ae3f1d3fa108078cf6fb70124c14)
 Submarino Nuclear Brasileiro (SNB) "Alvaro Alberto" SN10, the future SSN of the Brazilian Navy
          
Launched in 1979, the project has already been delayed in the past. The development of a nuclear submarine was integrated as part of a larger program, the PROSUB programme (PROgrama de SUBmarinos) during president Lula's mandate. Tthis is one of the main projects of the Brazilian Navy

The PROSUB programme covers the design and construction of four Scorpene conventional submarines, assistance and expertise for the non-nuclear part of the future SSN (the hull) and associated shore-based infrastructure through a technology transfer agreement. Under the agreement, DCNS is providing expertise for the design of the naval base and the infrastructure needed to build and maintain the submarines.

According to Admiral Leal Ferreira, work is proceeding on schedule for the naval base and submarine shipyard. DCNS and Odebrecht are the main contractors.
 
http://www.navyrecognition.com/index.php?option=com_content&task=view&id=3223
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 17, 2016, 03:57:26 pm

Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Burro em Fevereiro 08, 2017, 04:11:08 pm
Scorpenes brasileiros a toda máquina:

Brazil pushes Scorpene programme forward
Anika Torruella, Washington, DC - IHS Jane's Navy International
08 February 2017

(https://3.bp.blogspot.com/-TaKeqAM-Ivk/WIYDsqEp8WI/AAAAAAAA07o/NcsI1SaEV3sLMGA-cVamG_AyRTewNbhUwCPcB/s640/Scorpene-Oxigino.jpg)

Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP) delivered the first section of the third Scorpene-class submarine, the future S-42 Tonelero (SBR-3), on 17 January 2017. On 11 January NUCLEP also delivered the final hull section of S-41 Humanitá (SBR-2).

Construction of the boats is the result of a collaboration between NUCLEP, a state-owned company under the Ministry of Science, Technology, Innovation, and Communications (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações: MCTIC), and Itaguaí Construções Navais (ICN), a joint venture between France's DCNS and Brazil's Odebrecht Defesa e Tecnologia, through the Subsea Development Program (PROSUB), which began in 2008.

The PROSUB programme includes the transfer of technology necessary for the construction of four diesel-electric submarines and the Brazilian Navy's first nuclear-powered vessel (SN-BR), the future Almirante Álvaro Alberto.

http://www.janes.com/article/67572/brazil-pushes-scorpene-programme-forward

Basicamente é o seguinte: Seção final do casco do segundo Scorpene, S-41 Humaitá (SBR-2) entregue pela NUCLEP, e primeira seção do casco do terceiro Scorpene, S-42 Tonelero (SBR-3) também.

Tem que publicar antes que aquele cara apareça.

Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Março 23, 2017, 12:53:08 pm
Prosub avança na construção dos submarinos convencionais

(https://cdn.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2017/03/Riachuelo-1.jpg)

Citar
No dia 16 de março, em continuidade às atividades de construção do Submarino Riachuelo (SBR-1), que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha (Prosub), foi realizado o embarque do módulo de manuseio e armazenamento de torpedos no interior da seção de proa.

Este é o primeiro equipamento de grande porte embarcado, responsável por receber os torpedos a bordo e posicioná-los nos berços. Quando no mar, esse sistema retira os torpedos dos berços e municia os tubos de torpedos.

(https://cdn.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2017/03/Riachuelo-torpedos.jpg)

Citar
Realizada no prédio principal da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, em Itaguaí (RJ), a ação ocorreu dentro do prazo programado e representa um marco industrial importante na fase de embarque de equipamentos da construção dos submarinos. Ainda para este ano estão previstas a continuidade da fase de integração e posterior transferência das seções para o Estaleiro de Construção, mantendo-se a perspectiva de lançamento do Submarino Riachuelo em julho de 2018.

FONTE: MB


http://www.defesaaereanaval.com.br/prosub-avanca-na-construcao-dos-submarinos-convencionais/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 03, 2017, 08:13:24 pm
Programa de Submarinos avança, apesar da crise

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F08%2FProsub-Complexo-Naval-de-Itagua%25C3%25AD-no-RJ.jpg&hash=8fd9cfaccda0eb641c6dd07786d6825d)

Citar
O site frances Mer et Marine publicou no mês passado uma matéria sobre a evolução do Programa de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil, com transferência de tecnologia francesa do Naval Group (ex-DCNS). O autor fez elogios ao Complexo Naval de Itaguaí, chamando-o de “obra titânica e única no mundo”.

A matéria divulgou imagens mais recentes das obras na nova Base e Estaleiro em construção em Itaguaí, no Rio de Janeiro.

O primeiro submarino convencional do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil será lançado em 2018. De acordo com a MB, os quatro submarinos convencionais já estão sendo construídos em paralelo.

Os submarinos convencionais são do modelo S-BR baseados no projeto francês “Scorpene”, desenvolvido pelo Naval Group, parceiro da Marinha do Brasil no programa.

Os submarinos de propulsão convencional S-BR serão maiores que os modelos Scorpene adquiridos pelas Marinhas do Chile, Malásia e Índia. A versão brasileira deslocará 2.200 toneladas em imersão e terá um comprimento de 75m, com boca de 6,2m. Será armada com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM-39 SubExocet e minas submarinas. Também será equipada com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os MFCC.

A classe Scorpene foi desenvolvida conjuntamente pela DCNS francesa (que no início do projeto ainda era denominada DCN e agora é Naval Group) e pela Navantia espanhola, sendo agora responsabilidade única da DCNS.

É um submarino de ataque diesel-elétrico que pode ser equipado adicionalmente com o sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP – Air Independent Propulsion) francês MESMA (Module d’Energie Sous-Marine Autonome), que emprega etanol e oxigênio para mover uma turbina a vapor.

O Brasil optou por não instalar o MESMA e, na seção adicional que este ocuparia, aumentou o espaço para combustível, alimentos e beliches adicionais, posicionados agora longitudinalmente (no projeto original francês, ficam na transversal).

O Scorpene tem um casco hidrodinâmico construído com aço HLES 80, derivado do que é usado nos atuais submarinos nucleares franceses, porém mais compacto. Algumas tecnologias usadas nas classes “Amethyste” e “Le Triomphant” (nucleares), como o sistema SUBTICS, também são empregadas no Scorpene.

O primeiro comprador foi o Chile, que no final dos anos 1990 encomendou duas unidades para substituir seus dois submarinos classe “Oberon”. Depois foi a vez da Malásia, que adquiriu duas unidades, incorporadas em 2009. A Índia foi o terceiro comprador, assinando em 2005 um contrato para seis unidades, que estão sendo construídas localmente com transferência de tecnologia.

O SBR-1 Riachuelo (S40) será o primeiro submarino da nova classe, e será seguido pelos submarino SBR-2 Humaitá (S41), SBR-3 Tonelero (S42) e SBR-4 Angostura (S43). Após esses quatro primeiros exemplares, a Marinha pretende manter uma cadência de construção de novas unidades, podendo chegar a um total de 15 submarinos S-BR  ao longo dos próximos 30 anos.

Projeto SN-BR

Além dos submarinos convencionais, a França também está apoiando o projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá ter muitos sistemas comuns aos do S-BR. O diâmetro de 6,2m do casco do S-BR é insuficiente para receber o reator nuclear brasileiro, por isso um casco de diâmetro maior foi adotado no SN-BR, mas no aspecto geral o submarino nuclear será semelhante ao Scorpene (ver imagem acima).

O submarino nuclear brasileiro SN-BR deverá ser equipado com um reator nuclear PWR desenvolvido pelo Centro Experimental de Aramar (CEA) em Iperó-SP, região de Sorocaba.

O protótipo do reator está sendo instalado no Laboratório de geração de Energia Nucleo-Elétrica (Labgene) e será a primeira planta com um reator nuclear de alta potência totalmente construída no Brasil. Conceitualmente, é um protótipo com capacidade de geração de 48MW térmicos ou 11 megawatts elétricos (MWe).

Depois dos testes de funcionamento e eventuais correções, uma segunda planta será construída para equipar o SN-BR.

FONTE:   http://www.naval.com.br/blog/2017/08/03/programa-de-submarinos-avanca-apesar-da-crise/

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F08%2FProsub-%25E2%2580%2593-Base-e-Estaleiro-de-Itagua%25C3%25AD.jpg&hash=76b1cd9ae2efab0c72a012881444eac8)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F11%2Fbase-de-submarinos-de-itaguai.jpg&hash=e5160de297fe53ff254a92de2f3bd336)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F07%2FScorpene-Brasileiro.jpg&hash=48df71076da188a23c1e55e3635ef22f)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F09%2FS-BR-corte.jpg&hash=06feb56a617c9fc1455268a74fb61cc8)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F10%2FProsub-constru%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg&hash=842b1c6c12029e935c08da434f5beb29)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F05%2FLABGENE-1.jpg&hash=065c8d07eb77a7fa60bf9efe928b39f8)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Janeiro 24, 2018, 03:24:19 am
Submarino Riachuelo é movimentado para a Base Naval de Itaguaí

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F01%2FSubmarino-Riachuelo-1.jpg&hash=0ded25678be0885a9d5314c8cddefd8a)

Citar
O futuro submarino Riachuelo, S-BR1, primeiro da classe Scorpene construído no Complexo Naval de Itaguaí, foi movimentado para a etapa final da construção na Base Naval de Itaguaí.

O Riachuelo é o primeiro de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), com transferência de tecnologia do Naval Group (ex-DCNS) da França, que também inclui a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

O lançamento do Riachuelo está programado para dezembro de 2018.

Os demais submarinos convencionais têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4). O Submarino com propulsão nuclear deverá ser lançado ao mar em 2027.

FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2018/01/13/submarino-riachuelo-e-movimentado-para-base-naval-de-itaguai/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 26, 2018, 02:07:08 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 08, 2018, 05:43:14 pm
Quarta seção do submarino Riachuelo é transferida para Base Naval de Itaguaí

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FSBR-1-se%25C3%25A7%25C3%25A3o-2A-2.jpg&hash=f049bd884fb13a0e91ab30c0164c5383)

Citar
A quarta seção (S2A) do submarino Riachuelo (S40) foi transferida para o interior do Main Hall do Estaleiro do Complexo de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Em janeiro foi realizada a transferência das seções S4/S3/S2B do submarino. No dia 8 de fevereiro deverá ser transportada a seção S1, da extremidade da popa.

O Riachuelo é o primeiro de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), com transferência de tecnologia do Naval Group (ex-DCNS) da França, que também inclui a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

O lançamento do Riachuelo está programado para dezembro de 2018.

Os demais submarinos convencionais têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4). O Submarino com propulsão nuclear deverá ser lançado ao mar em 2027.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FSe%25C3%25A7%25C3%25B5es-do-submarino-SBR-Scorpene-1024x692.jpg&hash=e168e1382c3480ac2cccb9f27081712d)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FSBR-1-se%25C3%25A7%25C3%25A3o-2A-3.jpg&hash=8236a17197e548b5dcfbd82a27b666f2)

FONTE:  http://www.naval.com.br/blog/2018/02/04/quarta-secao-do-submarino-riachuelo-e-transferida-para-base-naval-de-itaguai/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 08, 2018, 05:57:07 pm
Última seção do submarino Riachuelo é transferida para o Estaleiro do Complexo de Itaguaí

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FSe%25C3%25A7%25C3%25A3o-S1-do-submarino-Riachuelo-2.jpg&hash=efd9d42628e76041446f5c928ea704c7)

Citar
A última seção (S1) do futuro submarino Riachuelo (S-40) foi transferida hoje para o interior do Main Hall do Estaleiro do Complexo de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

No mês de janeiro, as seções S4/S3/S2B do primeiro submarino do PROSUB foram transferidas, e no dia 4 de fevereiro, ocorreu a transferência da penúltima seção do submarino.

O próximo passo será dado já no próximo dia 20 de janeiro, quando será realizado um evento com a presença do presidente Michel Temer, para marcar o inicio da junção de todas as seções do submarino brasileiro.

Segundo o cronograma oficial, o Riachuelo deverá ser lançado ao mar no segundo semestre de 2018, entrando em serviço na Marinha do Brasil em 2020
.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FSe%25C3%25A7%25C3%25A3o-S1-do-submarino-Riachuelo-3.jpg&hash=8bbd6202f2034025e3732e153ab1b540)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FSe%25C3%25A7%25C3%25A3o-S1-do-submarino-Riachuelo-4.jpg&hash=7e80bc234ea08f5945c7036e59cdca21)

FONTE http://www.naval.com.br/blog/2018/02/08/ultima-secao-do-submarino-riachuelo-e-transferida-para-o-estaleiro-do-complexo-de-itaguai/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 09, 2018, 01:14:28 pm
Estaleiro de Construção recebe as seções do 1° submarino convencional e o S40 Riachuelo começa a ganhar forma

(https://3.bp.blogspot.com/-Rv_ByJTzpnw/Wn2BezKnS6I/AAAAAAAAaX4/Mn2nukHOmEcb1uhlc9QUZnClzH4S4FThwCLcBGAs/s1600/sbr3.jpg)

Citar
No dia 8 de fevereiro, a Marinha do Brasil e a empresa Itaguaí Construções Navais encerraram o processo de transferência das seções do primeiro submarino convencional, o “Riachuelo” (S40), para o Estaleiro de Construção do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), localizado no Complexo Naval de Itaguaí, Rio de Janeiro (RJ). Em janeiro, as seções de vante (S4, S3 e 2B) já integradas, pesando 619 toneladas, com 39,86 metros de comprimento e 12,30 metros de altura foram transportadas por um veículo especial de 320 rodas, por um trajeto com cerca de cinco quilômetros, percorrido em 11 horas.

(https://4.bp.blogspot.com/-e7PjOI7HVMw/Wn2BewmCrPI/AAAAAAAAaX0/uFu1s4dEGXwtP2VoBi-j_5_CwcpIQ72qwCLcBGAs/s1600/sbr2.jpg)

A segunda seção (2A), com 370 toneladas e 18 metros de comprimento, foi transferida em 4 horas, no dia 4 de fevereiro. A última seção (S1), com aproximadamente 190 toneladas e 14 metros de comprimento, teve sua movimentação concluída no dia 8 de fevereiro, em 3 horas. O processo exigiu um planejamento de meses que incluiu, entre outras ações, a adequação de trechos da rede elétrica em relação à seção de maior altura e interrupções pontuais do tráfego na BR-493. A entrega de todas as seções no Estaleiro representa o início de uma nova fase na construção. A integração das seções e dos diversos sistemas e equipamentos permitirão o lançamento ao mar do Submarino “Riachuelo” no segundo semestre de 2018.

FONTE:  https://orbisdefense.blogspot.com.br/2018/02/estaleiro-de-construcao-recebe-as.html
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 21, 2018, 05:31:19 pm
NUCLEP na Cerimônia de Integração dos Submarinos Classe Riachuelo

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FS40_por_cima2.jpg&hash=bbf3f16329aed0449e5e5ff3749e3ad7)

Citar
O presidente da NUCLEP, Carlos Henrique Silva Seixas, e sua diretoria, participaram na manhã da última terça-feira, 20 de fevereiro, da Cerimônia de Início da Integração dos Submarinos Classe Riachuelo, no complexo naval de Itaguaí, a convite do Comandante Geral da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Ferreira.

A solenidade que contou com a presença do presidente da Republica, Michel Temer, do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e outras autoridades, celebrou o lançamento da fase final de montagem do Riachuelo, submarino de tecnologia francesa, para o qual a NUCLEP construiu os ‘cascos resistentes’.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FS40_por_cima-696x464.jpg&hash=c041d0a88ecbd0e3b0669ead6d701979)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FS40_por_cima1-696x464.jpg&hash=dc4884085951291636bf2d83808359de)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FS40_por_cima3-696x464.jpg&hash=df4c2110f0a937fed5af1b0d8a084111)

Parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha, o “Riachuelo” é o primeiro dos quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no Estaleiro e Base Naval (EBN) de Itaguaí e que deve ser lançado ao mar no final deste ano.

Além dos quatro submarinos, o programa, num acordo com a França, prevê ainda a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, resultando em uma nova dimensão ao poder naval do país.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2FS40_x.jpg&hash=2efa084b9cf19328477823e868d44f40)

PROPULSÃO:

· Motor Elétrico Principal (MEP), Jeumont-Schneider EPM Magtronic de 2.915(KW) à 150 rpm (a grande peça verde na foto abaixo);

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftecnodefesa.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F02%2F1109299-tmazs_edit_20021807288-696x464.jpg&hash=def17f8e72f1e2233a0542eb84b58a57)
· Quatro motores diesel MTU 12V 396 SE84

· Baterias HAGEN (Exide Technologies Industrial Energy) distribuídas em 2 compartimentos, cada um com 220 células.

SISTEMA DE DETECÇÃO ACÚSTICA

· 1 Sonar Thales TSM 2233 Eledone (DSUV-22), TSM 2253 flank array passivo,

· 1 Sonar Thales Safare matriz de interceptação ou Thales S-Cube integrado à suíte sonar do submarino.

SISTEMA DE COMANDO TÁTICO

Naval Group SUBTICS (Submarine Tactical Information and Command System) para as seguintes funções:

· Vigilância acústica;

· Aquisição de dados e vídeo do periscópio optrónico e de ataque;

· Controle de armas;

· Controle de avarias e monitorização permanente dos sistemas;

· Transmissão e aquisição através de data link;

· ESM Thales DR 3000 or ITT AR 900; e

· Sistema de Pesquisa (SMS) de acompanhamento e análise com identificação e classificação do alvo, por meio do Periscópio de ataque Sagem Série 20 (APS) e Série 30.

ARMAMENTO

6 tubos de torpedo e capacidade de transportar até 18 armamentos (com 6 armamentos nos respectivos tubos), podendo ser armados com:

· Torpedos pesados F-21;

· SM-39 Exocet; e

· Minas

SISTEMA DE AUTO DEFESA

Sistema de defesa anti-torpédico CONTRALTO

FONTE: http://tecnodefesa.com.br/nuclep-na-cerimonia-de-integracao-dos-submarinos-classe-riachuelo/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 21, 2018, 05:43:00 pm
O bicho é grande...
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2018, 06:24:21 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 21, 2018, 06:25:02 pm
O bicho é grande...

Também notei isso. As dimensões são colossais para um SSK de propulsão diesel-elétrica (convencional). Válido lembrar que o  Classe Scorpène brasileiro (Riachuelo) tem 75 metros de comprimento, ou seja, 8,6 metros a mais do que os outros Scorpène e deslocamento entre 2000 e 2200 toneladas. Isso porque a Marinha do Brasil dispensou o AIP e preferiu um compartimento maior para combustíveis, baterias e pessoal. 
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 21, 2018, 06:25:26 pm
(https://c1.staticflickr.com/5/4611/40341427482_c891aa1b99_b.jpg)

(https://c1.staticflickr.com/5/4708/26511727728_00e5ea10a2_b.jpg)

(https://c1.staticflickr.com/5/4663/25509738087_f54dc12a71_b.jpg)

(https://c1.staticflickr.com/5/4740/39485003725_0f86e0eced_b.jpg)

(https://c1.staticflickr.com/5/4609/25509526157_bde7321892_b.jpg)

(https://c1.staticflickr.com/5/4619/39671132654_c6f3d0de33_b.jpg)

(https://c1.staticflickr.com/5/4619/40336449072_e2a0a8e006_b.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 22, 2018, 01:52:17 pm
O bicho é grande...

Também notei isso. As dimensões são colossais para um SSK de propulsão diesel-elétrica (convencional). Válido lembrar que o  Classe Scorpène brasileiro (Riachuelo) tem 75 metros de comprimento, ou seja, 8,6 metros a mais do que os outros Scorpène e deslocamento entre 2000 e 2200 toneladas. Isso porque a Marinha do Brasil dispensou o AIP e preferiu um compartimento maior para combustíveis, baterias e pessoal. 

Vítor, queria colocar-lhe uma questão com toda a amizade, sem que haja na mesma qualquer crítica implícita ou explícita, somente curiosidade em querer conhecer o ponto de vista de um colega forista brasileiro que me parece (pessoalmente) ter a cabeça bem assente sobre os ombros: face à complicadíssima situação social e política actualmente no Brasil, para que necessitam as Forças Armadas Brasileiras, e neste caso a Marinha Brasileira, de submarinos movidos a propulsão nuclear?

O "Ocean" até entendo, é um navio que tanto pode servir em missões puramente militares como de auxílio civil, e face à grande frota de helicópteros que a MB possui e à lacuna que a retirada de serviço do "São Paulo" deixou, é uma mais valia. Agora para quê o SN-BR?

Espero que não leve a mal a minha questão.  ;)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: NVF em Fevereiro 22, 2018, 05:01:01 pm
O bicho é grande...

Também notei isso. As dimensões são colossais para um SSK de propulsão diesel-elétrica (convencional). Válido lembrar que o  Classe Scorpène brasileiro (Riachuelo) tem 75 metros de comprimento, ou seja, 8,6 metros a mais do que os outros Scorpène e deslocamento entre 2000 e 2200 toneladas. Isso porque a Marinha do Brasil dispensou o AIP e preferiu um compartimento maior para combustíveis, baterias e pessoal.

Vítor, SSK com dimensões colossais são os submarinos japoneses e o futuro submarino australiano, que deslocam entre 4000 e 5000 toneladas quando imersos. Mesmo os 209 (214) tugas deslocam cerca de 1900 toneladas imersos.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 22, 2018, 06:17:33 pm
O bicho é grande...

Também notei isso. As dimensões são colossais para um SSK de propulsão diesel-elétrica (convencional). Válido lembrar que o  Classe Scorpène brasileiro (Riachuelo) tem 75 metros de comprimento, ou seja, 8,6 metros a mais do que os outros Scorpène e deslocamento entre 2000 e 2200 toneladas. Isso porque a Marinha do Brasil dispensou o AIP e preferiu um compartimento maior para combustíveis, baterias e pessoal.

Vítor, SSK com dimensões colossais são os submarinos japoneses e o futuro submarino australiano, que deslocam entre 4000 e 5000 toneladas quando imersos. Mesmo os 209 (214) tugas deslocam cerca de 1900 toneladas imersos.

De fato! Tinha me esquecido dos colossos australianos e japoneses!

Grato pela observação oportuna! :G-beer2: 
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 22, 2018, 07:14:01 pm
O bicho é grande...

Também notei isso. As dimensões são colossais para um SSK de propulsão diesel-elétrica (convencional). Válido lembrar que o  Classe Scorpène brasileiro (Riachuelo) tem 75 metros de comprimento, ou seja, 8,6 metros a mais do que os outros Scorpène e deslocamento entre 2000 e 2200 toneladas. Isso porque a Marinha do Brasil dispensou o AIP e preferiu um compartimento maior para combustíveis, baterias e pessoal. 

Vítor, queria colocar-lhe uma questão com toda a amizade, sem que haja na mesma qualquer crítica implícita ou explícita, somente curiosidade em querer conhecer o ponto de vista de um colega forista brasileiro que me parece (pessoalmente) ter a cabeça bem assente sobre os ombros: face à complicadíssima situação social e política actualmente no Brasil, para que necessitam as Forças Armadas Brasileiras, e neste caso a Marinha Brasileira, de submarinos movidos a propulsão nuclear?

O "Ocean" até entendo, é um navio que tanto pode servir em missões puramente militares como de auxílio civil, e face à grande frota de helicópteros que a MB possui e à lacuna que a retirada de serviço do "São Paulo" deixou, é uma mais valia. Agora para quê o SN-BR?

Espero que não leve a mal a minha questão.  ;)

Obrigado pela pergunta e pelas gentis considerações, Charlie Jaguar.

Na minha opinião, o submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR) será a arma definitiva para negar o mar territorial brasileiro contra qualquer provável ameaça. O esforço do Estado Brasileiro, em especial a Marinha do Brasil, em dispor tal arma, precisa ser concretizado em razão das grandes somas em recursos já demandados pelo projeto que remontam a década de 1970. Ademais, coroaria anos de esforço de cientistas e militares brasileiros (o programa nuclear brasileiro é antigo e competia com o da Argentina na América do Sul e com o sul-africano, no Hemisfério Sul).

Se faz necessário considerar que a zona econômica exclusiva (ZEE) do Brasil, cuja área corresponde a aproximadamente 3,6 milhões de quilômetros quadrados (equivalente à superfície da floresta Amazônica) exige dispositivos navais (tanto submarino quanto de meios de superfície) com autonomia especiais.

Noutras palavras: enquanto os SSK Classe Riachuelo (Scorpène modificado) será uma arma tática, o SN-BR será estratégica.

Como brasileiro, acho válido o SN-BR. Mas, continuo achando que a renovação da frota de superfície é mais urgente do que um SSN.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: NVF em Fevereiro 22, 2018, 07:32:13 pm
Nós temos, actualmente, uma ZEE cuja área é metade da brasileira e no futuro será sensivelmente maior e por isso sabemos o quão difícil manter a sua soberania. Em tempo de paz, a mais importante ferramenta de soberania numa ZEE são NPO's e mais NPO's e aviões e drones de patrulha e mais aviões e drones de patrulha; satélites também dão uma ajudinha.

Eu (e muitos outros) vemos os modernos SSK, incluindo o Riachuelo, como armas de emprego estratégico, porque negam a utilização de grandes superfícies oceânicas e costeiras a um potencial inimigo. No contexto actual — e como tu bem reconheces — não vejo um SSN como sendo essencial ao Brasil. A própria Austrália com maiores recursos financeiros e com uma área de actuação bem superiores ao Brasil, preferiu 'quantidade' (SSK) em vez de 'qualidade' (SSN). Não quero com isto dizer que não entenda a posição brasileira de almejar a um lugar entre os grandes, mas dadas as imensas lacunas actuais penso que há maior necessidade em investir em outros meios.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 22, 2018, 07:38:40 pm
Para o Marcelo Rios, esses submarinos são muito importantes para o Brasil, um fator de dissuação para eventuais inimigos  :snipersmile:
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 22, 2018, 07:47:10 pm
Nós temos, actualmente, uma ZEE cuja área é metade da brasileira e no futuro será sensivelmente maior e por isso sabemos o quão difícil manter a sua soberania. Em tempo de paz, a mais importante ferramenta de soberania numa ZEE são NPO's e mais NPO's e aviões e drones de patrulha e mais aviões e drones de patrulha; satélites também dão uma ajudinha.

Eu (e muitos outros) vemos os modernos SSK, incluindo o Riachuelo, como armas de emprego estratégico, porque negam a utilização de grandes superfícies oceânicas e costeiras a um potencial inimigo. No contexto actual — e como tu bem reconheces — não vejo um SSN como sendo essencial ao Brasil. A própria Austrália com maiores recursos financeiros e com uma área de actuação bem superiores ao Brasil, preferiu 'quantidade' (SSK) em vez de 'qualidade' (SSN). Não quero com isto dizer que não entenda a posição brasileira de almejar a um lugar entre os grandes, mas dadas as imensas lacunas actuais penso que há maior necessidade em investir em outros meios.

Também entendo sua lógica. Acho que a Marinha do Brasil precisa ir por etapas. Isto é: primeiro renovar a frota de superfície (novas fragatas de 6000 tons, fragatas leves ou corvetas de 3500 tons - em curso o desenvolvimento do projeto Classe Tamandaré -, navios caça-minas, navios de apoio logístico e mais NPO's) e, concomitantemente, os novos SSK (Scorpène). Isso tudo primeiro, para depois ir para o SN-BR. 
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 22, 2018, 08:02:48 pm
Somente para ilustrar o andamento da construção dos quatros SSK (Scorpène modificado) brasileiros:

(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2018/02/infografico_submarinos.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Daniel em Fevereiro 23, 2018, 10:47:11 am
Vitor Santos
Citar
Isso porque a Marinha do Brasil dispensou o AIP e preferiu um compartimento maior para combustíveis, baterias e pessoal. 

Caro Vitor, já agora gostaria de saber qual o motivo que levou a MB a dispensar o sistema AIP ?
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 23, 2018, 11:38:19 am
Vitor Santos
Citar
Isso porque a Marinha do Brasil dispensou o AIP e preferiu um compartimento maior para combustíveis, baterias e pessoal. 

Caro Vitor, já agora gostaria de saber qual o motivo que levou a MB a dispensar o sistema AIP ?

Obrigado pela pergunta Daniel

De acordo com o que foi divulgado nos meios especializados na imprensa brasileira, a Marinha do Brasil  optou por não utilizar o Sistema AIP (Air Independent Propulsion- MESMA) no SSK Classe Riachuelo (Scorpène) por achar que para o nosso teatro de operações, este sistema não traria os benefícios desejados. Com o espaço obtido com a não utilização deste sistema, os engenheiros irão acrescentar maior capacidade de armazenamento de combustível, baterias e pessoal. 

Contudo, as características dos sistema AIP MESMA permitem sua instalação no Scorpène brasileiro, por meio de uma uma operação de engenharia que inclui o corte do submarino para acrescentar o referido sistema. A Marinha do Brasil está equipada e tem técnicos à altura de efetuar este tipo de modificação sem qualquer tipo de dependência exterior.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.planobrazil.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F06%2F19074077_1362184193865637_557521416_n.jpg&hash=8ae1fb3ae0588882819e0961c0e661dd)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: mafets em Fevereiro 23, 2018, 12:01:05 pm
Vítor, é melhor ficar como está que reza a história que o MESMA não é "grande espingarda"...  :) ;)

Citar
Turbinas a vapor de Ciclo Fechado:



(Submarino paquistanês PNS Hamza equipado com sistema AIP MESMA in http://www.hrvatski-vojnik.hr)

Em França decorrem trabalhos sobre um sistema AIP conhecido localmente como MESMA “Module d’Energie Sous-Marin Autonome”. O MESMA consiste numa turbina convencional alimentada pelo vapor gerado pela combustão de etanol (a partir de trigo) e oxigénio armazenado a uma pressão de 60 atmosferas. O dióxido de carbono gerado por esta combustão é expelido para fora do navio, como no sistema CCD. O MESMA pode teoricamente gerar mais potencia do que qualquer outro sistema AIP a eficiência do sistema é relativamente baixa e o consumo de oxigénio o maior de todos os sistemas semelhantes, o que tem um impacto severo nos submarinos equipados com MESMA. O submarino paquistanês PNS Hamza da classe “Agosta 90B” foi construído de raíz com este sistema e os outros dois submarinos paquistaneses da mesma classe deverão ser transformados para receber também o MESMA, o que significa que qualquer unidade desta classe pode ser transformada de forma a receber este sistema AIP. Além do Paquistão, a Espanha também opera quatro submarinos da mesma classe, pelo que poderia ser um cliente potencial para este upgrade, contudo, como a Espanha tem o seu próprio submarino, o excelente “Scorpene”, também ele capaz de incluir propulsão AIP MESMA, essa possibilidade perde credibilidade… Curiosamente, o fabricante (que com a saída da DCN ficou sendo apenas os estaleiros Navantia espanhóis) afirma que a versão AIP triplica o raio de ação submerso, com uma velocidade de apenas 4 nós e exige um aumento de 76,2 m contra 63,5 m e um aumento da tonelagem de 1870 toneladas a partir de 1590 toneladas, o que dá uma boa medida da escala das transformações exigidas pela instalação do MESMA…

https://ogrunho.wordpress.com/2008/10/06/submarinos-aip-sistemas-vantagens-e-desvantagens/ (https://ogrunho.wordpress.com/2008/10/06/submarinos-aip-sistemas-vantagens-e-desvantagens/)

https://aquellasarmasdeguerra.wordpress.com/2014/01/10/submarinos-diesel-electricos-ssk-clase-scorpene/ (https://aquellasarmasdeguerra.wordpress.com/2014/01/10/submarinos-diesel-electricos-ssk-clase-scorpene/)

(https://aquellasarmasdeguerra.files.wordpress.com/2014/01/mesma.jpg?w=497&h=497)

Saudações
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 23, 2018, 12:07:30 pm
Vítor, é melhor ficar como está que reza a história que o MESMA não é "grande espingarda"...  :) ;)

Suspeito que, sabendo das limitações do MESMA, a Marinha do Brasil também incluiu tal fato aos outros fatores que a fizeram dispensar o sistema AIP dos franceses.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 23, 2018, 12:33:32 pm
Negativo, estes sistemas foram dispensados desde o principio pela MB.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 23, 2018, 12:46:31 pm
Negativo, estes sistemas foram dispensados desde o principio pela MB.

Por isso que deixei minha afirmação no campo da ilação. Mera inferência.

Que o AIP foi dispensado desde o início do projeto Classe Riachuelo disso, já sabia.

Inclusive quando anteriormente o Brasil tinha entrado em negociações com a Alemanha para a compra de submarinos do tipo U-214, mas embora os militares brasileiros tenham afirmado que o U-214 não teriam sistema AIP, os alemães asseguraram que a possibilidade de ser construído um U-214 sem AIP não faria qualquer sentido. Isso porque o submarino teria que ser redesenhado para remover um sistema que foi desenhado para estar integrado com o navio.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: NVF em Fevereiro 23, 2018, 12:57:44 pm
Alguns desenhos mais recentes dispensam o AIP, preferindo a utilização de baterias de iões de lítio (semelhantes às que encontramos nos nossos telefones e tablets). No entanto, penso que as baterias do Riachuelo são convencionais.
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 23, 2018, 01:13:00 pm
Alguns desenhos mais recentes dispensam o AIP, preferindo a utilização de baterias de iões de lítio (semelhantes às que encontramos nos nossos telefones e tablets). No entanto, penso que as baterias do Riachuelo são convencionais.

"O Riachuelo terá um deslocamento entre 2.000 a 2.200 toneladas submerso e 75 metros de comprimento, sendo portanto, bem diferente de outros modelos Scorpène. Com um Motor Elétrico Principal (MEP), Jeumont-Schneider EPM Magtronic  de 2.915(KW) à 150 rpm, o Riachuelo poderá desenvolver submerso, velocidade acima de 21 nós.

O motor propulsor e os sistemas auxiliares são alimentados pelas baterias que estão distribuídas em 2 compartimentos, cada um com 220 células, conferindo ao submarino um desempenho excelente. 

As baterias precisam ser recarregadas periodicamente pelos diesel-geradores, o que obriga o submarino a utilizar o Snorkel periodicamente. Estudos estão sendo realizados pela DCNS a fim de equipar os Scorpènes com baterias de íons de Lítio (Li-ion), o que irá aumentar consideravelmente sua permanência submerso. Não está confirmado ainda se os SSK brasileiros irão utilizá-las.

Os quatro motores diesel MTU 12V 396 SE84 e seus geradores retificadores Jemount Industries 580(KW), fazem com que a corrente elétrica seja sempre contínua. O submarino terá uma rede elétrica principal continua, redes de corrente alternada de 115(Volts), 60 e 400(Hz); 220(Volts), 60(Hz), e uma rede de corrente contínua com 28(Volts) de segurança e  emergência."

FONTE: http://www.defesaaereanaval.com.br/sbr-submarino-riachuelo-s40/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Maio 17, 2018, 02:07:07 pm
PROSUB: Submarino nuclear “terrestre” ficará pronto em 3 anos, diz Marinha

Protótipo em terra de equipamento está sendo montado no interior paulista; projeto consumiu cerca de R$ 10 bilhões em 4 décadas

(https://cdn.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2017/04/SubNuc_Br-759x506.jpg)

Citar
IPERÓ (SP) – O protótipo em terra do submarino nuclear brasileiro projetado pela Marinha ficará pronto em pouco mais de três anos. As obras do prédio onde o modelo em tamanho natural está sendo montado foram apresentadas nesta quarta-feira, 16, a jornalistas pelo almirante André Luis Ferreira Marques, diretor de Desenvolvimento Nuclear da Marinha, em Iperó, no interior de São Paulo.

O projeto consumiu US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões) nos últimos 40 anos. Outros R$ 2,2 bilhões serão investidos até dezembro de 2021, quando o submarino “terrestre”, equipado com o reator nuclear, entra em funcionamento a 200 quilômetros do mar. A versão definitiva, que vai para o oceano, no Rio de Janeiro, só ficará pronta entre 2028 e 2030.

Na avaliação do almirante, as crises econômicas vividas pelo País afetaram mais o projeto do que a Operação Lava Jato, que levou à prisão um dos idealizadores do programa, o ex-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, por denúncia de corrupção na Eletronuclear, que ele dirigiu após passar para a reserva na Marinha, em 2005. Othon, que sempre negou as acusações, foi libertado em 2017, graças a um habeas corpus.

“O TCU (Tribunal de Contas da União) acompanha o projeto desde o início e nunca tivemos problema desse tipo aqui. Quando vimos algo errado, abrimos sindicância e até inquérito militar, mas não deixamos avançar”, afirmou Marques.

As obras do estaleiro da Marinha em Itaguaí (RJ) também têm participação da Odebrecht, uma das empresas que foram alvo da Lava Jato. A empreiteira, no entanto, não realizou obras em Iperó.

De acordo com Marques, o programa sofreu grande contingenciamento financeiro entre 1997 e 2007, mas nunca parou. Na época, houve redução de 50% no número de funcionários. No ano passado, o projeto foi afetado indiretamente pela crise, que levou à insolvência muitas empresas fornecedoras de equipamentos e insumos.

Avanço

A conclusão do modelo em terra do submarino equipado com reator nuclear construído no Brasil será o segundo grande avanço do programa nuclear da Marinha. O primeiro ocorreu na década de 1980, com o domínio do enriquecimento de urânio – o combustível do submarino.

O marco foi a inauguração, em abril de 1988, da Usina Almirante Álvaro Alberto, pelo então presidente José Sarney, na presença do presidente da Argentina na época, Raúl Alfonsín. Os 30 anos da inauguração da usina de enriquecimento de urânio serão lembrados no dia 8 de junho, com uma visita dos presidentes atuais dos dois países, Michel Temer e Mauricio Macri, ao Centro Tecnológico da Marinha, em Iperó.

(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2018/04/labgene-861x506.jpg)

Os chefes de governo irão conhecer as obras do Laboratório de Geração de Energia Núcleo Elétrica (Labgene), onde o modelo padrão do submarino está sendo montado em ritmo acelerado. “Estamos tocando ao mesmo tempo as obras civis e a montagem do protótipo com o reator. O Labgene tem de ficar pronto primeiro, para que possamos qualificar o projeto do submarino que será construído no complexo naval de Itaguaí ”, disse o almirante.

O prédio tem paredes com 33 metros de altura e já abriga parte do casco do submarino – um cilindro de aço com 10 metros de diâmetro que terá cerca de 70 metros de comprimento. A escala do protótipo é de um metro por um, ou seja, o modelo em terra será similar ao que vai navegar.

O compartimento que abrigará o reator é considerado instalação nuclear e segue normas para licenciamento pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O conjunto de turbinas e o freio dinamométrico já estão instalados. A base para o motor elétrico de propulsão, de 7,4 megawatts, também está pronta. O próprio equipamento está em testes em laboratório vizinho.

Conforme o almirante, todos os componentes do reator nuclear já foram testados individualmente. O início da montagem está previsto para este ano. “É similar ao que vai equipar o submarino e será testado aqui antes.”

FONTE: Estado de SP / http://www.defesaaereanaval.com.br/prosub-submarino-nuclear-terrestre-ficara-pronto-em-3-anos-diz-marinha/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Maio 18, 2018, 02:23:22 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 06, 2018, 03:05:53 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 06, 2018, 03:54:29 pm
Submarino Riachuelo pronto para o lançamento

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo.jpg)

Citar
No dia 5 de dezembro, no Complexo Naval de Itaguaí-RJ, o Submarino “Riachuelo” foi movimentado do Estaleiro de Construção para o shiplift, elevador de navios que será responsável pelo lançamento da embarcação ao mar, no dia 14 deste mês.

O evento será um marco do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) que, além de quatro submarinos convencionais, tem como objetivo final a construção do primeiro submarino com propulsão nuclear brasileiro.

O Submarino Riachuelo (S-BR) é baseado na classe Scorpène, com 71,62 metros de comprimento e deslocamento de 2.200 toneladas em imersão.

Será armado com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM-39 Sub Exocet e minas submarinas. Também será equipado com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os consoles dos operadores.

O Riachuelo (S40) será o primeiro submarino da nova classe, e será seguido pelos submarinos Humaitá (S41), Tonelero (S42) e Angostura (S43).

Os demais submarinos convencionais têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4).

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/S-BR-e-SN-BR-e1523370581940-1024x397.jpg)

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2018/12/06/submarino-riachuelo-pronto-para-o-lancamento/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 07, 2018, 06:39:57 pm
Diferenças entre o submarino Scorpène e o S-BR brasileiro

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Convencional-S-BR.jpg)

Citar
Os quatro submarinos de propulsão convencional S-BR do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) serão maiores que os modelos Scorpene adquiridos pelas Marinhas do Chile, Malásia e Índia.

A versão brasileira deslocará cerca de 2.200 toneladas em imersão e terá um comprimento de 71,6 metros, com boca de 6,2m.

O Riachuelo (S40), primeiro submarino S-BR, será lançado no dia 14 de dezembro e será seguido pelos submarinos Humaitá (S41), Tonelero (S42) e Angostura (S43).

Os demais submarinos convencionais S-BR têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4).

Será armada com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM39 SubExocet e minas submarinas. Também será equipada com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os MFCC.

O S-BR também terá dois lançadores de contramedidas Contralto-S para despistadores de torpedos CANTO.

A classe Scorpene foi desenvolvida conjuntamente pela DCNS francesa (que no início do projeto ainda era denominada DCN) e pela Navantia espanhola, sendo agora responsabilidade única do Naval Group (ex-DCNS).

É um submarino de ataque diesel-elétrico que pode ser equipado adicionalmente com o sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP – Air Independent Propulsion) francês MESMA (Module d’Energie Sous-Marine Autonome), que emprega etanol e oxigênio para mover uma turbina a vapor.

O Brasil preferiu não instalar o MESMA e, na seção adicional que este ocuparia, aumentou o espaço para combustível, alimentos e beliches adicionais (ver corte secional no final do post).

O Scorpène tem um casco hidrodinâmico construído com aço HLES 80, derivado do que é usado nos atuais submarinos nucleares franceses, porém mais compacto. Algumas tecnologias usadas nas classes “Amethyste” e “Le Triomphant” (nucleares), como o sistema SUBTICS, também são empregadas no Scorpène.

O primeiro comprador foi o Chile, que no final dos anos 1990 encomendou duas unidades para substituir seus dois submarinos classe “Oberon”.

Depois foi a vez da Malásia, que adquiriu duas unidades, incorporadas em 2009.

A Índia foi o terceiro comprador, assinando em 2005 um contrato para seis unidades, que estão sendo construídas localmente com transferência de tecnologia.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/01/S-BR1.jpg)
Perfil do submarino Riachuelo S40. Desenho: José da Silva

Características gerais do S-BR

Deslocamento -   1.870 toneladas na superfície/2.200 toneladas submerso
Comprimento -   71,6 m, diametro 6,2 m
Calado -                5,5 m
Propulsão -           Motores a Diesel – 4 x  MTU 16V 396 SE84 (2990cv/hp), 1 x Motor elétrico Jeumont Schneider (2.8MW)
Velocidade -           20 nós (máxima)
Autonomia -           70 dias no mar, 13.000 milhas a 8 nós; pode navegar 400 milhas a 4 nós sem usar o esnorquel
Profundidade -       300 metros (máxima)

Armamento       

18 torpedos de 533 mm; 6 tubos lançadores
8 mísseis Exocet SM 39

Tripulação   

35

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2018/12/07/diferencas-entre-o-submarino-scorpene-e-o-s-br-brasileiro/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 07, 2018, 06:44:03 pm
S-BR (SSK) Riachuelo (S40)

(https://c1.staticflickr.com/5/4879/32333664648_268236cbbd_b.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-2.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 09, 2018, 09:07:15 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 13, 2018, 07:52:09 pm
Citar
Com torpedos e mísseis, novo submarino do país vai patrulhar pré-sal

 :arrow: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/12/13/marinha-submarino-riachuelo.htm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 14, 2018, 12:26:02 pm
(https://scontent.fgyn11-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/48189722_2301642859906672_2734096092378431488_o.jpg?_nc_cat=109&_nc_ht=scontent.fgyn11-1.fna&oh=a3e9028f34091c674a47daf37fb97320&oe=5CA4F747)

 :G-beer2:
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 14, 2018, 01:49:38 pm
Lançamento do Submarino Riachuelo – S40

Citar
Hoje, 14 de dezembro, às 10h da manhã em Itaguaí-RJ, começou a Cerimônia de Lançamento do Submarino Riachuelo, o primeiro de uma série de quatro submarinos convencionais e um nuclear que estão sendo construídos pela Marinha do Brasil. A cerimônia conta com a presença do Presidente da República.
 
O nome do primeiro submarino, “Riachuelo”, é alusivo à Batalha Naval do Riachuelo, considerada decisiva na Guerra do Paraguai, com atuação destacada da Marinha do Brasil.

Acompanhe a Cerimônia em tempo real no vídeo no final deste post.

Prosub
O Brasil tem o mar como uma forte referência em todo o seu desenvolvimento. É nessa área marítima que os brasileiros desenvolvem as atividades pesqueiras, o comércio exterior e a exploração de recursos biológicos e minerais. A imensa riqueza das águas, do leito e do subsolo marinho nesse território justifica seu nome: Amazônia Azul. Saiba mais sobre a Amazônia Azul.

A Amazônia Azul cobre uma área de 3,5 milhões de quilômetros quadrados. Mas o país pleiteia na Organização das Nações Unidas (ONU) a ampliação dessas fronteiras para os limites da Plataforma Continental, o que deve elevar a área marítima para cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados – o equivalente à metade do território terrestre brasileiro.

Para proteger esse patrimônio natural e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil investe na expansão da força naval e no desenvolvimento da indústria da defesa. Parte essencial desse investimento é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). A Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, estabeleceu que o Brasil tivesse “força naval de envergadura”, incluindo submarinos com propulsão nuclear. Neste mesmo ano, foi firmado um acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França. O programa viabilizará a produção de quatro submarinos convencionais, que se somarão à frota de cinco submarinos já existentes. E culminará na fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear.

Os quatro submarinos convencionais brasileiros já começaram a ser construídos e estarão prontos até o final de 2022. O primeiro deles será o Riachuelo (S40). Depois virão o Humaitá (S41) em 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022. Por fim, a Marinha construirá o primeiro Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR), que será batizado de “Álvaro Alberto”, uma homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/S-BR-e-SN-BR-e1523370581940.jpg)

Transferência de tecnologia

O acordo entre o Brasil e a França para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) tem três premissas básicas: transferência de tecnologia, nacionalização de equipamentos e sistemas e capacitação de pessoal. A transferência tecnológica se dá nas áreas de projeto e construção de submarinos e infraestrutura industrial.

A transferência de tecnologia para construção dos submarinos convencionais-S-BR está ocorrendo desde 2010, na cidade de Cherbourg, na França, onde já foram qualificados mais de 250 engenheiros e técnicos da Marinha, NUCLEP e Itaguaí Construções Navais (ICN), de diversos níveis e especialidades. O processo de transferência de tecnologia continua em andamento no Brasil, com as atividades de consultoria técnica durante a realização do projeto de detalhamento da parte modificada do submarino convencional.

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2018/12/14/lancamento-do-submarino-riachuelo-s40/

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-2-1.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-3.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-5.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-6.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-6.jpeg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 14, 2018, 09:54:02 pm
Vídeo - Cerimônia de Lançamento do Submarino Riachuelo (S-40)

Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 16, 2018, 03:25:29 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 18, 2018, 02:18:17 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Janeiro 27, 2019, 09:43:44 pm
Cronograma do Programa de Submarinos (Prosub) para 2019

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-9-1024x683.jpg)

Citar
No dia 14 de dezembro de 2018 aconteceu cerimônia de lançamento do Submarino Riachuelo (S40), o primeiro de uma série de quatro submarinos convencionais e um nuclear que estão sendo construídos pela Marinha do Brasil.

A Estratégia Nacional de Defesa (END), lançada em 2008, estabeleceu que o Brasil deve ter uma “força naval de envergadura”, incluindo submarinos com propulsão nuclear. Naquele mesmo ano, foi firmado um acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França.


 
O programa viabilizará a produção de quatro submarinos convencionais, que se somarão à frota de cinco submarinos Tipo 209 já existentes, de origem alemã. E culminará na fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear (SN-BR).

Os quatro submarinos convencionais brasileiros já começaram a ser construídos e estarão prontos até o final de 2022. O primeiro deles é o Riachuelo (S40). Depois virão o Humaitá (S41) em 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022.

Por fim, a Marinha construirá o primeiro Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR), que será batizado de “Álvaro Alberto”, uma homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/S-BR-e-SN-BR-e1523370581940.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/12/Prosub-3-1024x683.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/01/Prosub-submarinos.jpg)

Segundo a ICN – Itaguaí Construções Navais, o cronograma do Prosub para o ano de 2019 é o seguinte:

JANEIRO

Carga total das baterias do Submarino Riachuelo

ABRIL

Embarque do KE (mecanismo de controle dos tubos lança-torpedos) no S-BR2

MAIO

Embarque do MEP (Motor Elétrico Principal) no S-BR2
Instalação do TLT (Tubos Lança-Torpedos) no S-BR3

JUNHO

Submarino Riachuelo (S-BR1) no cais

AGOSTO

Mergulho estático do S-BR1
Embarque do Cradle de Vante do S-BR2
Usinagem do escotilhão fêmea do S-BR3

OUTUBRO

Submarino Riachuelo (S-BR1) pronto para navegação
União das seções S3/S4 + antepara de vante do S-BR4

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/01/26/cronograma-do-programa-de-submarinos-prosub-para-2019/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 01, 2019, 09:23:44 pm
DESAFIOS E CONQUISTAS DO PROSUB - SUBMARINO BRASILEIRO!


Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 06, 2019, 01:07:04 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Abril 03, 2019, 03:19:43 pm
Soldadores da Itaguaí Construções Navais/PROSUB vão para a Europa trabalhar em submarino nuclear francês

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.planobrazil.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F03%2FBarracuda-Chantier-3-Copyright-DCNS.jpg&hash=3ea8b92c0e6b6376c4acb0d2c62a699c)

Citar
A Itaguaí Construções Navais (ICN) enviou à França treze integrantes para atuar na montagem do casco de um dos submarinos nucleares Barracuda, que farão parte da frota francesa.

O grupo de soldadores brasileiros vai permanecer no país durante seis meses, em dois períodos de 90 dias. Eles foram formados na escola de solda criada pela ICN para o PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha), que, por meio da parceria entre os governos do Brasil e da França, tem a missão de fabricar 5 submarinos – 4 modelos convencionais (diesel-elétrico) e 1 movido à propulsão nuclear. O grupo de soldadores foi escolhido por ter alcançado um alto padrão de excelência no trabalho. Nunca nenhum deles s havia viajado para o exterior.

Na escola, localizada na sede da ICN, os soldadores passaram por uma formação completa, sendo qualificados em complexos processos. Antes de seguir para a França, fizeram testes rigorosos com o trabalho em chapas de 55 a 110 milímetros, que são as usadas nos submarinos nucleares e com as quais eles ainda não haviam trabalhado. “O resultado é impressionante, muitas etapas consideradas de alta complexidade técnica foram concluídas pelo grupo escolhido sem quaisquer erros, mostrando o quanto acertamos ao investir na formação desses profissionais aqui no Rio de Janeiro”, destaca engenheiro Luiz Antonio da Silva, coordenador de solda da ICN.

Escola de soldas

A escola de soldadores foi criada pela ICN em 2013 e já formou 174 trabalhadores. O treinamento dura, em média, três meses, e envolve a parte teórica e pratica. Atualmente, 129 seguem como integrantes da ICN.

Entre os que estão embarcando para França, oito são de Itaguaí e os demais dos bairros cariocas de Santa Cruz, Jesuítas, Campo Grande, além de Angra dos Reis. “Eles foram selecionados de acordo com os resultados apresentados e pela qualidade de suas soldas, índice de reparo e defeitos, além do comportamento, postura, assiduidade, comprometimento com o trabalho executado”, pondera o coordenador. O trabalho deles na França cumpre mais uma etapa do programa de transferência de tecnologia do PROSUB e também serve como estímulo ao desenvolvimento da população que reside ao redor do estaleiro, localizado em Itaguaí.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.planobrazil.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F03%2FWhatsApp-Image-2019-03-27-at-19_31_01-768x680.jpg&hash=2cbf3f09280daa091a6e941ea6e9569a)

De acordo com Luiz Antonio, a ida do grupo para trabalhar no projeto nuclear francês representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido na escola de solda da ICN em reproduzir o aprendizado adquirido junto à Naval Group no início do PROSUB.

“Este é um grande marco para a ICN e para o Brasil, mostrando que nossos profissionais estão altamente qualificados e preparados para grandes desafios, em especial, de construir o primeiro submarino nuclear brasileiro, sendo este um legado para a engenharia e a indústria naval do país”, finaliza.

Submarinos brasileiros

A fabricação de submarinos nucleares é tida como a mais complexa atividade construtiva em termos tecnológicos e capacitação de mão de obra. São necessários mais de oito milhões de homens hora de trabalho e a integração de quase um milhão de componentes, superando a fabricação de aviões de grande porte, caças militares e mísseis. O ponto alto do PROSUB é a transferência de tecnologia entre os países, assegurando que o país seja autônomo em seus futuros projetos de construção de submarinos.

FONTE: http://www.planobrazil.com/plano-brasil-programa-prosub-da-mb-analise-soldadores-da-itaguai-construcoes-navais-prosub-vao-para-a-europa-trabalhar-em-submarino-nuclear-frances/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Abril 12, 2019, 12:54:16 pm
Submarino nuclear: Amazul e Marinha se preparam para iniciar o projeto detalhado

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/SN-BR-4.jpg)
Visão em corte simplificada do SN-BR

Citar
O plano de construir o primeiro submarino com propulsão nuclear do Brasil se aproxima de avançar novamente. O empreendimento está mais perto de entrar na chamada “fase C”, etapa de desenvolvimento do projeto detalhado da unidade. Tanto a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha quanto a estatal Amazul estão se preparando para iniciar este novo ciclo a partir do começo do ano que vem. “É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a construção, que é a quarta etapa.

Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos”, declarou o presidente da Amazul, Ney Zanella dos Santos. O executivo também lista alguns outros planos da companhia para o setor nuclear, como a participação em projetos de engenharia na extensão de vida útil de Angra 1 e na retomada das obras de Angra 3.

Além disso, como se sabe, a Amazul inaugurou recentemente sua nova sede, em São Paulo, onde podem ser desenvolvidas atividades ligadas a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). “Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento”, revelou Zanella.

A Amazul esteve recentemente na feira de defesa Laad. O que apresentaram durante o evento?

A Amazul é uma empresa estratégica de defesa, vinculada ao Ministério da Defesa e à Marinha. Estamos desenvolvendo o programa do desenvolvimento Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) e o Programa Nuclear da Marinha. Outro produto nosso é a gestão do conhecimento. Estamos aprendendo muito nesse modelo com o Programa Nuclear, que é um conhecimento bastante sensível e crítico. Com isso, nós conseguimos fazer a gestão do conhecimento para outros setores. Não só da defesa, mas qualquer área que trabalhe com conhecimento muito específico e que seja ligado a talentos e pessoas.

Em que etapa se encontra o desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro?

Estamos em uma entrefase. Terminamos o projeto executivo e estamos nos preparando com a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha para a fase C. É a fase do projeto detalhado do submarino. Isso deverá ocorrer no início do próximo ano. É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a fase da construção, que é a quarta etapa. Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/Cronograma-SN-BR.jpg)

Além da área de defesa, pode nos atualizar em relação aos demais projetos?

Além dos projetos com a Marinha, a Amazul tem outros horizontes, sem dúvida nenhuma. A empresa está muito focada também no projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto estamos fazendo em parceria com a empresa argentina Invap. Essa é uma meta que estamos perseguindo. O projeto deve ser concluído até o final deste ano e a construção começará no ano que vem. O desdobramento social do RMB é a parte de radiofármacos, com a aplicação nuclear na medicina.

Há ainda outros empreendimentos no radar de oportunidades?

Temos ainda mais horizontes. Um deles é trabalhar em projetos de engenharia do setor nuclear. Vou dar dois exemplos. O primeiro deles é a extensão de vida de Angra 1, já que haverá necessidade de projeto de engenharia. A própria Angra 3 também, que está vislumbrando sua retomada de construção. Muitos projetos terão que ser feitos e a Amazul está se capacitando e habilitando para isso. E mais ainda: projetos na área de Repositório Nacional de Baixo Nível de Intensidade, que é responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Enfim, temos aí muito trabalho pela frente. Manter o nome da Amazul no mercado é importante.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/Cronograma-SN-BR-2.jpg)

Outra ação importante da Amazul é a questão da nacionalização de componentes. Pode detalhar sobre isso?

Nessa parte de nacionalização, nós estamos com foco naquele conceito da tríplice hélice: governo, empresa e academia. Tudo movimentado por recursos financeiros. Esses recursos foram viabilizados pelo BNDES, está no plano de ação do banco. Temos o projeto do motor de ímãs permanentes. A ideia é trazer ao Brasil essa tecnologia. É o futuro do motor elétrico. O submarino precisa ter o motor de ímã permanente. E o desdobramento disso vai para automóvel, trens, metrôs… tudo o que usa motor elétrico. É um motor de alta performance, de quase 99% de rendimento. Essa é uma tecnologia que temos que desenvolver. Quem está ajudando nisso é a USP, UFSC, a WEG, a Amazul e a alavanca financeira é o BNDES.

Por fim, quais são as perspectivas da empresa?

A Amazul tem um futuro bastante promissor. Estamos indo para a nossa nova sede. É um prédio moderno e modular. Ali, vamos pensar na área de novos projetos ligados até a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento. E a Amazul ajuda nessa área de licenciamento e risco.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/Modelo-do-SN-BR.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/S-BR-e-SN-BR-e1523370581940.jpg)

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/04/12/submarino-nuclear-amazul-e-marinha-se-preparam-para-iniciar-o-projeto-detalhado/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Abril 28, 2019, 09:33:25 pm
Submarinos Nucleares: Defesa Aérea & Naval e o descarte dos reatores



Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: mafets em Maio 12, 2019, 09:53:09 am
Depois de um "lançamento para a fotografia" só volta a banhos em Agosto. Resta saber se os 43% de cortes na defesa não o fazem ficar mais tempo no estaleiro...  :bang: :bang:

https://www.naval.com.br/blog/2019/05/09/submarino-riachuelo-deve-voltar-ao-mar-em-agosto/?fbclid=IwAR1_kS3OdBtBfGPL9fMStfRGzx5FZjTqnPw5MwgfEcU9r5UcEGZT2aoozBY (https://www.naval.com.br/blog/2019/05/09/submarino-riachuelo-deve-voltar-ao-mar-em-agosto/?fbclid=IwAR1_kS3OdBtBfGPL9fMStfRGzx5FZjTqnPw5MwgfEcU9r5UcEGZT2aoozBY)

Citar
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A ICN (Itaguaí Construções Navais) e a Marinha do Brasil (MB) estudam devolver o submarino Riachuelo – primeiro Scorpène brasileiro – ao mar em agosto, com um atraso de um mês em relação ao último cronograma divulgado.

O navio foi lançado ao mar na manhã da sexta-feira 14 de dezembro, mas (ao contrário do que imagina o público leigo) no fim desse dia foi recolhido, por meio do shiplift (elevador de navios instalado no complexo industrial militar de Itaguaí), e levado de volta ao chamado main hall – o gigantesco prédio do estaleiro, a poucos metros do mar – para ser efetivamente terminado e posto em condições de flutuar com total segurança.

Em fevereiro deste ano, os chefes navais e a ICN acertaram que o submarino desceria à água, pela segunda vez, no mês de junho. No entanto, os trabalhos de acabamento do navio vêm se estendendo por um prazo maior que o previsto, e, agora, a nova ideia é depositar o navio na água em agosto.

A manobra exigirá a contratação de um profissional especializado na tarefa (docking master), cuja data precisa ainda não foi definida.

Somente depois disso é que começarão os testes de ajuste de pesos a bordo, e de ativação dos diferentes sistemas (geração de energia, refrigeração, motorização, etc.)

A partir daí o Riachuelo estará pronto para fazer a comprovação inicial de estanqueidade completa do seu interior, por meio de imersão estática e de imersão dinâmica.

Inicialmente o submarino irá mergulhar até assentar num ponto do leito submarino próximo ao complexo de Itaguaí, a uma profundidade pequena, em torno dos 20 metros.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Prosub-Riachuelo-Brasil-1024x768.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Maio 14, 2019, 02:21:00 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Junho 03, 2019, 07:19:29 pm
Transferência da segunda seção do submarino Humaitá (S-BR2)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/06/Segunda-se%C3%A7%C3%A3o-do-submarino-vai-para-a-ICN.jpg)

Citar
Obras do segundo submarino convencional na ICN, em Itaguaí seguem de vento em popa e desta vez a segunda seção foi transferida da Fábrica de Estruturas para o estaleiro da ICN, ambas em Itaguaí.

Na última quarta-feira, dia 29 de maio, foi realizada a operação de transferência via terrestre, da segunda das quatro seções do segundo submarino do PROSUB, que serão transportadas da UFEM para o Estaleiro de Construção do Complexo Naval de Itaguaí, o ICN, no rio de Janeiro.

O ICN, Itaguaí Construções Navais é a empresa responsável pela construção dos quatro Submarinos convencionais e também o primeiro submarino movido a propulsão nuclear projetado e fabricado no Brasil.

Ambos os projetos fazem parte do programa de Submarinos (PROSUB) que é um acordo de cooperação Brasil-França que inclui transferência de tecnologia e treinamento de mão de obra na França.

Em 25/04 foi realizada a transferência da primeira seção do submarino Humaitá (S-BR2), o segundo submarino do PROSUB (Programa de desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil.

Na ICN, a estrutura receberá a instalação de sensores e equipamentos e serão feitos todos os serviços de união às outras seções que devem ficar prontas e também transferidas até o final de junho deste ano.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/11/SBR-2.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/Se%C3%A7%C3%B5es-do-submarino-SBR-Scorpene.jpg)

O PROSUB

O PROSUB prevê a construção de quatro submarinos de propulsão convencional (diesel-elétrica) e um de propulsão nuclear, o primeiro a ser fabricado deste tipo, no Brasil.
O Humaitá é o segundo dos quatro e deverá estar pronto até o final do ano de 2022.

O primeiro submarino do programa foi lançado ao mar em 14 de dezembro do ano passado e foi batizado de Riachuelo (S40) e a previsão de sua prova de mar é para este ano.

A prova de mar do Humaitá (S-41) está prevista para 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022.

O último submarino a ficar pronto será o SN-BR “Álvaro Alberto”, em homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/01/Prosub-submarinos.jpg)
FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/06/03/transferencia-da-segunda-secao-do-submarino-humaita-s-br2/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Junho 06, 2019, 03:38:38 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Junho 20, 2019, 04:31:44 pm
Transferência das seções 3 e 4 do submarino Humaitá (S-BR2)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/06/Transfer%C3%AAncia-das-se%C3%A7%C3%B5es-3-e-4-do-submarino-Humait%C3%A1-S-BR2.jpg)

Citar
A ICN – Itaguaí Construções Navais concluiu ontem (19/6) a transferência das seções do Submarino Humaitá (S41) da fábrica para o estaleiro, dando início a fase final de preparação para a união final de todas seções, formando o casco resistente da embarcação.

As seções 3 e 4 representam a parte de vante do submarino, abrigando importantes elementos como a sala de controle, mastros, periscópio e os tubos de lançamento de torpedos, entre outros equipamentos de navegação.

Juntas, as seções pesam mais de 440 toneladas e têm aproximadamente 30 metros de comprimento.

Ao final da fabricação, o Humaitá terá 72 metros de comprimento e irá deslocar uma massa de aproximadamente 2 mil toneladas, tendo sua previsão de entrega para o segundo semestre de 2020.

As equipes da Marinha do Brasil e ICN – Itaguaí Construções Navais em especial aos Integrantes da UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas), tiveram papel fundamental em mais esse importante avanço industrial para a conclusão do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha – PROSUB.

 :arrow: https://www.naval.com.br/blog/2019/06/20/transferencia-das-secoes-3-e-4-do-submarino-humaita-s-br2/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Junho 23, 2019, 05:48:45 pm
Citar
Vídeo – Transferência das seções 3 e 4 do Submarino ‘Humaitá’


 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/video-transferencia-das-secoes-3-e-4-do-submarino-humaita
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 08, 2019, 01:07:18 pm
Submarino Riachuelo (S40) iniciará os testes de mar em agosto

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-2.jpg)

Citar
O Jane’s noticiou que a construtora naval brasileira Itaguaí Construções Navais (ICN) – uma joint venture entre o Naval Group e a Odebrecht Engenharia e Construção – e a Marinha do Brasil iniciarão em agosto os testes no mar do Riachuelo (S40), primeiro dos quatro submarinos de ataque diesel-elétricos S-BR (classe Scorpène modificado) do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

Os testes no mar estão programados para durar até o primeiro semestre de 2020, enquanto o comissionamento do submarino está programado para outubro de 2020, informou a Marinha.

O Riachuelo foi lançado em cerimônia realizada no Complexo Naval de Itaguaí em 14 de dezembro de 2018.

Um torpedo pesado F21 de 533 mm do Naval Group e um mock-up de um míssil antinavio MBDA Exocet SM39 Bloco 2 Mod 2 serão lançados durante os testes de mar do Riachuelo, informou a Marinha.

O Riachuelo será seguido pelos submarinos Humaitá (S41), com lançamento previsto para 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/01/S-BR1.jpg)
Perfil do submarino Riachuelo S40.

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/08/07/submarino-riachuelo-s40-iniciara-os-testes-de-mar-em-agosto/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 27, 2019, 01:59:12 pm
Submarino Riachuelo inicia provas de mar

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/09/Submarino-Riachuelo-inicia-provas-de-mar.jpeg)

Citar
O submarino Riachuelo (S40), primeiro dos quatro submarinos de ataque diesel-elétricos S-BR (classe Scorpène modificado) do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), iniciou hoje suas provas de mar.

Os testes no mar estão programados para durar até o primeiro semestre de 2020, enquanto o comissionamento do submarino está programado para outubro de 2020.

O Riachuelo foi lançado em cerimônia realizada no Complexo Naval de Itaguaí em 14 de dezembro de 2018.

Um torpedo pesado F21 de 533 mm do Naval Group e um mock-up de um míssil antinavio MBDA Exocet SM39 Bloco 2 Mod 2 deverão ser lançados durante os testes de mar do Riachuelo, informou a Marinha.

O Riachuelo será seguido pelos submarinos Humaitá (S41), com lançamento previsto para 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022.

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/09/25/submarino-riachuelo-inicia-provas-de-mar/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 17, 2019, 02:33:33 pm
Marinha conclui o processo de união das seções do submarino ‘Humaitá’

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/10/Submarino-Humait%C3%A1.jpg)

Citar
A Marinha do Brasil concluiu, na tarde de hoje (11), uma importante etapa da construção do Submarino “Humaitá” (SBR-2), o segundo dos quatro previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Em cerimônia realizada no Complexo Naval de Itaguaí (RJ), houve a união das cinco seções que integram o submarino.

O evento contou com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro; do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo; do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Antonio Carlos Moretti Bermudez; do Comandante Militar do Leste, General de Exército Júlio Cesar de Arruda; do Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e do Diretor Presidente da Itaguaí Construções Navais, André Portallis.

O Comandante da Marinha afirmou em seu discurso que o cumprimento dessa etapa do PROSUB é motivo de honra para a Força Naval. “A integração final das seções do ‘Humaitá’, além de efetivar uma operação de elevada sofisticação tecnológica, reitera o êxito de um complexo processo de absorção de tecnologia e conhecimento de valor estratégico”, afirmou. O Almirante Ilques também ratificou a relevância do submarino para a indústria de Defesa nacional. “O submarino ‘Humaitá’ possui a seção de tubos de torpedos integralmente fabricada no País – fato inédito na nossa história de construção de submarinos”, disse.

O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, destacou que o PROSUB permitiu a transferência de tecnologia em diversas áreas e enfatizou a relevância do programa para o Brasil. “É importante destacar que o PROSUB não se limita à construção de submarinos, mas transcende esse escopo contemplando a construção de um complexo industrial e de apoio com estaleiros, uma base naval e uma unidade de fabricação de estruturas metálicas, o que já vem trazendo grande desenvolvimento socioeconômico ao município de Itaguaí, ao estado do Rio de Janeiro e ao nosso País”, declarou.

Após acionar a alavanca que deu início à união das seções, o Presidente Jair Bolsonaro destacou o fato de o “Humaitá” ter sido construído no Brasil. “Hoje não seria muito dizermos ‘dê ao povo brasileiro meios e liberdade que ele elevará o Brasil’. A prova material disso está aqui à minha frente [o submarino] – trabalho do povo brasileiro, do mais gabaritado engenheiro ao mais humilde trabalhador”, afirmou.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/10/Submarino-Humait%C3%A1-2.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/10/Submarino-Humait%C3%A1-3.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/10/Submarino-Humait%C3%A1-4.jpg)

Sobre o PROSUB

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/01/Prosub-submarinos.jpg)

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) prevê a construção de cinco submarinos – quatro de propulsão elétrica e um, de nuclear. O primeiro, “Riachuelo”, foi lançado ao mar no final de 2018 e está em fase de testes.

FONTE: Marinha do Brasil  - https://www.naval.com.br/blog/2019/10/11/marinha-conclui-o-processo-de-uniao-das-secoes-do-submarino-humaita/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 17, 2019, 02:35:23 pm
(https://live.staticflickr.com/65535/48882402718_2f39317939_b.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 13, 2019, 06:00:34 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 22, 2019, 02:12:37 pm
FOTOS: Primeira imersão estática do Submarino Riachuelo

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/11/Primeira-imers%C3%A3o-est%C3%A1tica-do-Submarino-Riachuelo-3.jpeg)

Citar
O submarino Riachuelo, primeiro das quatro unidades de propulsão diesel-elétrica em construção no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB), realizou hoje (20/11) seu primeiro teste de Imersão Estática, procedimento decisivo na avaliação de sua estabilidade no mar.

O teste foi realizado em área marítima próxima ao Complexo Naval de Itaguaí, na Baía de Sepetiba, litoral Sul do estado do Rio de Janeiro. Esta é a primeira de uma série de avaliações que precederão a entrega definitiva do Riachuelo ao Setor Operativo – Comando da Força de Submarinos, prevista para o segundo semestre de 2020.

A imersão estática do Riachuelo consiste na admissão controlada da água nos tanques de lastro do submarino, até a sua imersão completa, sem utilizar sua propulsão.

Desse modo, é possível aferir não apenas a estanqueidade e estabilidade do submarino quando mergulhado, mas também coletar dados sobre o volume de água que foi admitido nos tanques internos, essenciais para o conhecimento do seu deslocamento total.

FONTE:  https://www.naval.com.br/blog/2019/11/20/fotos-primeira-imersao-estatica-do-submarino-riachuelo/

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/11/Primeira-imers%C3%A3o-est%C3%A1tica-do-Submarino-Riachuelo-4.jpeg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/11/Primeira-imers%C3%A3o-est%C3%A1tica-do-Submarino-Riachuelo-5.jpeg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/11/Primeira-imers%C3%A3o-est%C3%A1tica-do-Submarino-Riachuelo-1.jpeg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/11/Primeira-imers%C3%A3o-est%C3%A1tica-do-Submarino-Riachuelo-2.jpeg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 27, 2019, 11:32:47 am
O Primeiro teste de submersão estática do submarino Riachuelo


Durante quase um ano, engenheiros e técnicos da Itaguaí Construções Navais (ICN) estiveram, em cooperação com a Marinha do Brasil (MB), trabalhando na montagem e testes dos sistemas eletrônicos, mecânicos e hidráulicos do submarino Riachuelo.

Passado este período de finalizações, que incide desde o seu lançamento ao mar, o submarino realizou na última quinta-feira (21) o seu primeiro teste de submersão estática.

“O Riachuelo é uma combinação da tecnologia francesa com as necessidades da Marinha do Brasil (MB), para proteger o precioso patrimônio da ‘Amazônia Azul’ “, falou o diretor-presidente da ICN, André Portalis, durante breve explanação a imprensa antes do embarque.

A força de trabalho para a construção e o desenvolvimento dos quatro submarinos convencionais é algo entorno de 17 mil pessoas, que trabalham em uma instalação industrial de última geração, para a construção de submarinos ultramodernos. São mais de 520 mil m² de oficinas, cais e meios industriais voltados para o projeto.

O início do teste

As 8h30 o submarino começou a ser desatracado do cais 13, localizado no Complexo Naval de Itaguaí. Dois rebocadores fizeram a vez de motor e leme do navio (neste tipo de teste de imersão estática, o submarino não usa nenhum tipo de propulsão), conduzindo-o até um ponto onde fica uma bóia.

No local, afastado oito quilômetros da costa, o submersível fora fundeado para que se pudesse começar o mergulho de 15 metros, a chamada profundidade de periscópio. Apesar de muitas funções a bordo ainda não estarem operacionais, os tripulantes aproveitam cada momento para aperfeiçoar o treinamento.

“Esse teste é extremamente importante porque é nele que a gente vai conseguir medir a estabilidade do submarino. A gente vai conseguir mensurar se o que foi projetado está correspondendo com a realidade, e que a gente possa continuar com os outros testes em segurança”, explicou o comandante do submarino, capitão de fragata Vale.

O submarino nacional

O navio desloca 1.870 toneladas e mede 72 mts. Pode alcançar velocidade de até 37 km / h (20 nós).  Projetado para ter autonomia de até 70 dias no mar, com uma tripulação de 35 militares, o “Riachuelo”, possui em seu arsenal: torpedos pesados, misseis de longo alcance e faz a deposição de minas.

Quando esta nova frota de submergíveis, começou a ser pensada, por volta de 2007, fora colocado que esta nova arma teria como elemento básico, a dissuasão naval.

As características de sua furtividade, imprevisibilidade e poder de fogo, são fundamentais nas ações de: vigilância, patrulha e eventual ataque de interdição. Mesmo contra inimigos de maior porte, a efetividade é garantida pela habilidade.

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/IMG_8907.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/IMG_8909.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/IMG_8917.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/IMG_8935.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/IMG_8952.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/IMG_8958.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/IMG_8969.jpg)

 :arrow:  https://www.defesa.tv.br/primeiro-teste-de-submersao-estatica-do-submarino-riachuelo/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 27, 2019, 11:35:25 am
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Abril 29, 2020, 05:58:22 pm
Marinha detalha os próximos passos do Prosub para 2020

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/11/Submarino-Riachuelo-2.jpg)

Por Davi de Souza – Petronoticias

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil terá novos e importantes avanços ao longo de 2020. Nesta terça-feira (28), o Petronotícias publica uma entrevista exclusiva com o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen.

À frente do órgão desde o ano passado, ele detalha quais foram os avanços obtidos no primeiro ano de sua gestão e revela os próximos passos: a ativação da Base de Submarinos da Ilha da Madeira; a transferência do Submarino “Riachuelo” para o Setor Operativo; o lançamento ao mar do Submarino “Humaitá”; e a união das seções de casco do Submarino “Tonelero”.

Sobre submarino nuclear, Olsen afirma que o projeto “entra na fase inicial do seu projeto de detalhamento, o que inclui arranjos dimensionais internos e cálculos de pesos e de deslocamento total, além de ajustes de estabilidade”. O Almirante também contou que a Marinha está desenvolvendo a capacidade de projetar e construir pequenos reatores nucleares no Brasil. “Esses reatores poderão ser utilizados tanto na propulsão de submarinos quanto em centrais nucleares para a produção de energia elétrica e dessalinização de água, em regiões não atendidas pela rede nacional de distribuição de energia”, explicou.

Almirante, gostaria de pedir que o senhor destacasse as principais atividades e avanços da DGDNTM ao longo do seu primeiro ano (2019) à frente do órgão.

O ano de 2019 deu continuidade a avanços expressivos no âmbito do Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, especialmente em razão de sua recente reestruturação. Esse processo promoveu a centralização do gerenciamento das atividades clássicas de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT), que passaram à subordinação do Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro (CTMRJ); bem como incorporou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM), sob a responsabilidade do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), atribuindo maior eficiência de gestão para alavancar os projetos em andamento e agregando maior visibilidade junto aos demais atores de CT&I do País.

Entre as realizações das ICT subordinadas ao CTMRJ, vale destacar a fabricação do Equipamento de Apoio à Guerra Eletrônica (MAGE) MK3, que será incorporado ao programa de construção das Fragatas Classe Tamandaré; a instalação, os testes de aceitação bem-sucedidos de fábrica, porto e mar, e as autorizações de emprego do Sistema CISNE de sensores e navegação eletrônica em 18 navios da Marinha do Brasil; além da evolução da eletrônica do sonar EDO 997 (SONAT MKII) das Fragatas Classe Niterói e Corveta “Barroso”.

Outro destaque foi a atuação efetiva do Laboratório de Geoquímica Ambiental do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) na análise e mapeamento da poluição por óleo ocorrida nas praias do nordeste brasileiro no segundo semestre de 2019.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/06/LABGENE-no-inicio-de-2018-imagem-palestra-MB-evento-ind-nuclear.jpg)
LABGENE em construção no inicio de 2018 – imagem de palestra da MB em evento da indústria nuclear

Na área de desenvolvimento do PNM, no âmbito do CTMSP, pode-se salientar a obtenção da licença parcial junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o avanço da construção do vaso de contenção do reator do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), que é o protótipo em terra da planta de propulsão do submarino com propulsão nuclear. Paralelamente, para viabilizar a construção do vaso de contenção, foi assinado um contrato com a Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (NUCLEP), que também contou com a participação da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (AMAZUL).

Adicionalmente, merece relevo a continuação das obras civis nos prédios do LABGENE, com a instalação do motor elétrico de propulsão (MEP) no interior do chamado bloco 20, que abriga os componentes do sistema de acionamento elétrico do eixo propulsor do protótipo.

Ainda no que concerne ao submarino brasileiro com propulsão nuclear (SN-BR), destacam-se o êxito nos testes a quente da bomba de resfriamento do circuito primário do protótipo e a análise de duas propostas apresentadas pelo Naval Group, parceiro francês do PROSUB: a do projeto básico do Complexo de Manutenção Especializado (CME), que oferecerá apoio logístico e operativo ao SN-BR; bem como a proposta relativa às três seções de cais, às subestações e às centrais de utilidades dedicadas ao SN-BR que serão construídas na futura Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM), no Complexo Naval de Itaguaí, Rio de Janeiro.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/SN-BR-4.jpg)
Visão em corte simplificada do SN-BR. futuro submarino brasileiro com propulsão nuclear

Em 2019, também houve avanços no PROSUB, com a realização dos testes de aceitação de cais e a bem-sucedida imersão estática, que marcou o início dos testes de aceitação no mar do Submarino “Riachuelo”, o primeiro dos quatro meios com propulsão diesel-elétrica previstos no citado Programa. Ao mesmo tempo, houve a integração das seções do segundo submarino, o “Humaitá”, seguida da soldagem final e da união definitiva do casco, ocorrida em outubro de 2019. No âmbito do PROSUB, foi iniciado, ainda, o desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento da Plataforma (IPMS), que dotará o SN-BR.

Tão importantes quanto as etapas cumpridas nos campos tecnológico e industrial foram os avanços na área da Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (AgNSNQ), no que diz respeito à elaboração do primeiro lote de normas de licenciamento do SN-BR e ao início da estruturação do Centro de Acompanhamento de Respostas a Emergências Nucleares e Radiológicas Navais (CARE), em estrito cumprimento aos requisitos definidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Paralelamente, a Agência obteve, com a sanção da Lei nº 13.976/2020, o amparo legal que necessitava para elaborar o arcabouço regulatório necessário ao licenciamento de meios navais dotados de propulsão nuclear.

Pode nos detalhar um pouco do plano de ações para 2020?

A DGDNTM elaborou para 2020 um Portfólio de Metas integralmente alinhado às diretrizes da Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) da Marinha. Desse Portfólio, na área do PROSUB, as ações planejadas mais relevantes são a ativação da Base de Submarinos da Ilha da Madeira; a transferência do Submarino “Riachuelo” para o Setor Operativo; o lançamento ao mar do Submarino “Humaitá”; e a união das seções de casco do Submarino “Tonelero”.

O documento prevê, ainda, a instalação e os testes de mar do sistema sonar ativo SONAT MKII a bordo da Fragata “Defensora” e da Corveta “Barroso”; a entrega do Simulador de Velame Aberto para Saltos de Paraquedas a Grandes Altitudes e também para Saltos Noturnos; o desenvolvimento de um sistema de comunicações submarinas de dados digitais; a finalização, pelo IEAPM, de uma série de estudos de oceanografia física na área marítima de Cabo Frio; e a fabricação do primeiro lote de propelente sólido do tipo compósito (“base bleed”) para munição naval.

Na área do PNM, no que se refere ao LABGENE, estão previstas novas etapas da pré-instalação dos principais equipamentos no bloco onde serão instalados o reator e o circuito primário, denominado “Bloco 40”, além da instalação e montagem do vaso da contenção do reator em si. Também estão previstos o comissionamento de novas subunidades e sua integração com os demais sistemas da Unidade de Fabricação de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), no Complexo Nuclear e Industrial de Aramar, em São Paulo, além da produção do primeiro lote de pastilhas de combustível nuclear (UO2) para carregamento do núcleo do reator do LABGENE.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/Labgene-equipamentos.jpg)
LABGENE e seus equipamentos (clique na imagem para ampliar)

O senhor pode nos atualizar sobre o andamento dos testes de mar do Submarino “Riachuelo”?

Os testes estão sendo executados perseguindo-se a conformidade com o planejamento. Cabe ressaltar que, após o sucesso da imersão estática realizada em 2019, estão em curso os testes dos sistemas de propulsão e geração de energia do “Riachuelo”. Em seguida, serão realizados os testes de navegação na superfície e em imersão, seguindo-se os testes de Imersão a Grande Profundidade e o lançamento de torpedos eletroacústicos do tipo F21. Ao final dessa série de testes, o Riachuelo será transferido para o Setor Operativo da Marinha.

Também gostaria de ouvir do senhor como estão os trabalhos no “Humaitá” (S 41). O lançamento dele ao mar ocorrerá neste ano?

No caso do “Humaitá”, após a soldagem e a integração final do casco realizadas no ano passado, a próxima etapa envolve atividades de alta complexibilidade tecnológica em que se observa a integração de centenas de sistemas e equipamentos, para que o submarino possa ser lançado ao mar em dezembro deste ano.

Para finalizar as questões sobre o PROSUB, pode nos detalhar também acerca do projeto de desenvolvimento do submarino nuclear? Em que fase se encontra?

Concluídos os projetos conceitual e básico, o SN-BR agora entra na fase inicial do seu projeto de detalhamento, o que inclui arranjos dimensionais internos e cálculos de pesos e de deslocamento total, além de ajustes de estabilidade. Para este ano, está previsto o início da fabricação das seções de qualificação do SN-BR, com o objetivo de se obter a homologação de processos, instalações e de mão de obra que serão utilizados durante a construção.

As seções de qualificação, vale lembrar, não farão parte do submarino, já que, propositalmente, serão submetidas a diversos ensaios destrutivos e não destrutivos que contribuirão para a qualidade e a segurança do projeto. Em paralelo, uma série de outras atividades previstas no processo construtivo do SN-BR continuarão sendo conduzidas, como as já mencionadas etapas sequenciais de trabalho no LABGENE e o enriquecimento isotópico e a fabricação do combustível nuclear para o submarino; o treinamento e qualificação dos futuros operadores da Planta Nuclear Embarcada (PNE); além do projeto e da construção, no País, de equipamentos para a PNE.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/10/CTMSP-Aramar1.jpg)

Por fim, gostaria de um comentário sobre esse o momento atual do setor nuclear brasileiro. A tecnologia nuclear vem ganhando mais atenção no País. Ao seu ver, quais serão os benefícios para o Brasil a partir dessa postura?

O Setor Nuclear Brasileiro teve um recente ponto de inflexão para o seu desenvolvimento com a retomada das atividades do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB). O CDPNB é um colegiado de alto nível, do qual participam onze ministérios, que tem como missão assessorar diretamente o Presidente da República no estabelecimento de diretrizes e metas para o desenvolvimento e acompanhamento do Programa Nuclear Brasileiro, a fim de contribuir para o desenvolvimento nacional e para a promoção do bem-estar da sociedade brasileira. Ao longo de pouco mais de dois anos de retomada das suas atividades, o CDPNB tem produzido resultados satisfatórios. O primeiro e mais relevante foi a promulgação da Política Nuclear Brasileira (Decreto nº 9.600, de 5 de dezembro de 2018), utilizada como referência para a reestruturação desse estratégico Setor.

Dessa forma, o CDPNB reúne atributos que o habilita a tratar de temas importantes que impactam no desenvolvimento tecnológico, com especial ênfase na inovação da área nuclear. Destaca-se como característica fundamental desse Comitê a visão ampla de macroprojetos acoplada à articulação interministerial, sob a égide do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para deliberações no nível político mais elevado.

Contextualizando uma das áreas-alvo daquele Comitê, a Marinha do Brasil tem desenvolvido tecnologias visando ao domínio completo do ciclo do combustível nuclear e contribuído para a autossuficiência do País na produção desse material. A Marinha vem desenvolvendo também a capacidade de projetar e construir, no País, pequenos reatores nucleares que permitam o uso pacífico da energia nuclear para a produção de energia elétrica. Esses reatores poderão ser utilizados tanto na propulsão de submarinos quanto em centrais nucleares para a produção de energia elétrica e dessalinização de água, em regiões não atendidas pela rede nacional de distribuição de energia.

Nessa vertente, a CNEN, com o apoio da Marinha e de universidades, iniciou um Projeto de Dessalinização Nuclear de Água, denominado DESSAL, utilizando o calor residual de um reator compacto. Os diferentes componentes do projeto poderão ser usados em prol das seguranças hídrica e alimentar, como já ocorre em países como Canadá, Rússia, Paquistão e Argentina. O DESSAL se mostra um caminho economicamente viável para resolver a escassez de água em nível nacional, já que o Brasil dispõe da sexta maior reserva de urânio do mundo e possui autonomia no enriquecimento e na produção de elementos combustíveis. Importante ressaltar que tais reatores, utilizados de forma modular, representam a tendência atual e estão no foco das atenções internacionais.

Uma segunda possibilidade aponta para a conveniência da flexibilização do monopólio da União quanto à pesquisa e lavra de minérios nucleares. Foi proposta uma minuta de ato normativo para estabelecer os conceitos de “recurso estratégico de minério nuclear” e de “estoque estratégico de material nuclear”, alterando a redação do Decreto nº 90.857, de 24 de janeiro de 1985, cujo objetivo é flexibilizar o monopólio de exploração de urânio, até então sob o domínio exclusivo da União.

Ações propositivas foram adotadas nesse sentido para dinamizar o setor de mineração em geral, como ocorrerá com Santa Quitéria, no Ceará. O Projeto Santa Quitéria é baseado em uma rocha fosfática com urânio associado. O produto principal será o fosfato, que será utilizado para fabricação de fertilizantes e ração animal, e o subproduto será o concentrado de urânio, que será entregue à INB para ser utilizado na fabricação do combustível nuclear para geração de energia elétrica. O empreendimento será realizado com capital privado, de forma controlada e fiscalizada, e em parceria com a própria INB, com perspectivas, segundo a estatal, de aumentar em 10% a produção de fosfato do País.

Mas é relevante destacar que a Mina de Engenho, em Caetité, na Bahia, retomará as atividades de produção do “yellow cake”, matéria-prima para as etapas subsequentes de conversão e enriquecimento de urânio. Após ajustes operacionais realizados em 2019, a INB reduziu a dependência de recursos do Tesouro Nacional, diminuindo significativamente as compras de urânio no exterior e objetivando duplicar a capacidade de beneficiamento do urânio, que atualmente é de cerca de 400 ton/ano.

Enxerga-se na área de segurança energética a terceira perspectiva de crescimento do Setor. Em fase final de definição do modelo a ser adotado para a conclusão de Angra 3, a busca de parceiros está nos últimos ajustes. Assim, espera-se que a assinatura do contrato e a retomada das obras ocorra no segundo semestre deste ano. Angra 3 deve começar a gerar energia em caráter de teste em 2025 e, em janeiro de 2026, deverá ser iniciada sua operação comercial, quando de fato fornecerá energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional. É oportuno salientar que o planejamento energético brasileiro prevê a construção de mais 4 gigawatts de capacidade instalada para geração de energia elétrica por usinas nucleares.

CONTINUA...
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Abril 29, 2020, 06:00:39 pm
(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/06/RMB-imagem-4-de-palestra-WNU-marco-2018.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/06/RMB-imagem-5-de-palestra-WNU-marco-2018.jpg)

Outro campo com expectativas de crescimento é o setor de medicina nuclear. O desenvolvimento do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), fruto da parceria exitosa entre a Marinha, representada pela AMAZUL, a CNEN e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), é um bom exemplo. O RMB será destinado prioritariamente à geração de radioisótopos utilizados para a produção de radiofármacos, empregados na medicina nuclear, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de doenças como o câncer. Uma vez em operação, o RMB economizará divisas relevantes com a eliminação da importação daquela matéria-prima e ampliará o emprego da medicina nuclear às camadas menos favorecidas da sociedade, pois estima-se que somente 30% desses procedimentos contam com a cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS). Trará também considerável retorno social, com a geração de empregos de elevado nível de especialização nas regiões de Iperó e Sorocaba (SP). O RMB poderá, ainda, ser utilizado para testes de materiais e combustível nuclear.

De modo similar, o êxito dessas parcerias se estende também a outros projetos voltados ao bem-estar social, como o desenvolvimento do irradiador de alimentos (beneficiando notadamente frutas e legumes), que tenham potencial para ingressar em mercados importadores, reduzindo significativamente sua perecibilidade durante o frete.

No que se refere à segurança nuclear, amparada pela legislação, a Marinha ativou a Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (AgNSNQ), que vem a ser um órgão regulador e fiscalizador, o qual desempenha relevante papel no contexto do licenciamento nuclear e de segurança da plataforma de meios navais e de transporte de combustível nuclear.

A indústria nacional, por fim e não menos importante, se beneficiará diretamente ao participar de todos esses empreendimentos, gerando emprego e renda no Brasil.

FONTE: petronoticias.com.br - https://www.naval.com.br/blog/2020/04/29/marinha-detalha-os-proximos-passos-do-prosub-para-2020/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Maio 25, 2020, 01:29:49 am
VÍDEO: Submarino Riachuelo realiza teste de desempenho da propulsão


Mais uma demonstração de superação foi realizada pelo time ICN, que segue trabalhando em regime especial de operação, seguindo todos os protocolos de segurança e preservação da saúde contra a Covid-19.

Dessa vez o marco alcançado foi nos testes do motor elétrico de propulsão, simulando operações do submarino em alto mar.

Agora, falta muito pouco para os testes da Marinha do Brasil, que irá operar o submarino convencional mais moderno do mundo em águas brasileiras.

DIVULGAÇÃO: Itaguaí Construções Navais
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Junho 26, 2020, 02:28:42 am
Autoridades do Prosub acompanham obra do reator do Labgene na Nuclep

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/06/Autoridades-do-Prosub-acompanham-obra-do-reator-do-Labgene-na-Nuclep-3.jpg)

Citar
A NUCLEP recebeu nessa terça-feira (23), autoridades do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha (PROSUB), que estiveram de perto, no piso fabril da empresa, acompanhando a obra para AMAZUL – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A., de fabricação do chamado Bloco 40, parte do protótipo do reator nuclear que está sendo desenvolvido no Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).

Com capacidade e experiência reconhecidas pela Marinha, a NUCLEP está em processo de fabricação, montagem e fornecimento do vaso (cilindro) e estruturas internas de contenção, além do tanque de blindagem primária do chamado LABGENE – Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica, concebido como um protótipo, em terra e em escala real, dos sistemas de propulsão que serão instalados no SN-BR (submarino com propulsão nuclear).

Parte essencial do Programa Nuclear da Marinha, o LABGENE tem como função permitir a simulação, em condições ótimas de segurança, da operação do reator e dos diversos sistemas eletrônicos a ele integrados, antes de sua instalação no submarino com propulsão nuclear.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/Labgene-equipamentos.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/06/LABGENE-no-inicio-de-2018-imagem-2-palestra-MB-evento-ind-nuclear.jpg)

As autoridades, recebidas pelo presidente da empresa, C.Alte. (RM-1) Carlos Henrique Silva Seixas, e os diretores Industrial, CMG/EN Affonso Alves, e Comercial, Nicola Mirto Neto, além de visitarem as instalações fabris da empresa, assistiram a uma apresentação pela diretoria Industrial da NUCLEP, que detalhou as etapas e o andamento para a entrega do Bloco 40 à AMAZUL.

Formavam a comitiva, o diretor do Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo (CTMSP), V.Alte Noriaki Wada, o Diretor de Desenvolvimento Nuclear da Marinha, V.Alte (EN) Guilherme Dionizio Alves, o Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, V.Alte (RM1/ EN) Sydney dos Santos Neves, o Diretor do Centro de Desenvolvimento de Submarinos, C.Alte Flávio Antoun Netto, o Gerente do Empreendimento Modular de Obtenção de Submarinos, C.Alte Celso Mizutani Koga, e o Gerente do Empreendimento Modular de Obtenção da Infraestrutura Industrial Naval de Itaguaí, C. Alte José Gentile.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/06/Autoridades-do-Prosub-acompanham-obra-do-reator-do-Labgene-na-Nuclep-2.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/06/Autoridades-do-Prosub-acompanham-obra-do-reator-do-Labgene-na-Nuclep-4.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/PWR-brasileiro.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/04/PWR-brasileiro-2.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/Reator-Nuclear-Naval-da-MB.jpg)

DIVULGAÇÃO/FOTOS: Gerência Geral de Comunicação da Nuclep
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Julho 26, 2020, 06:21:56 pm
Ativação da Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/07/Submarino-Riachuelo.jpg)

Citar
A Marinha do Brasil realizou, no dia 17 de julho de 2020, a cerimônia de Ativação da Base de Submarinos da Ilha da Madeira e de comemoração do 106º aniversário da Força de Submarinos, em Itaguaí no Rio de Janeiro

Na manhã do dia 17 de julho, O Complexo Naval de Itaguaí-RJ foi palco de mais um importante capítulo da história do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), escrito pela Marinha do Brasil. Seguindo os protocolos sanitários de enfrentamento à pandemia da Covid-19, foram realizadas as cerimônias de Mostra de Ativação da Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM) e de comemoração dos 106 anos do Comando da Força de Submarinos (ComForS).

Subordinada ao ComForS, a BSIM tem o propósito de contribuir para o aprestamento dos meios navais da Marinha, prioritariamente os submarinos, e para a manutenção das organizações militares apoiadas. A Base abrigará o maior ativo da Defesa Nacional, o primeiro Submarino de Propulsão Nuclear do País.

Presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, a solenidade contou com a presença de autoridades militares e civis, dentre elas, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra Cláudio Portugal de Viveiros, o Presidente da Itaguaí Construções Navais, André Portalis, e o Diretor de Contratos da Odebrecht, Pedro Moreira.

O Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, abriu a cerimônia ressaltando o caminho percorrido desde a parceria estratégica entre Brasil e França, estabelecida em 2008, que deu início ao PROSUB. “No contexto desse empreendimento de grande porte, de substancial amplitude para a Marinha, a BSIM foi concebida como um ativo capaz de apoiar tais submarinos, meios de complexidade tecnológica, que materializarão um apreciável aporte ao Poder Naval até 2031”, afirmou.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2017/08/Itagua%C3%AD-%E2%80%93-Estaleiro-e-Base-Naval-e1594974157190.jpg)

Ao término de suas palavras, foi realizado o primeiro cerimonial de hasteamento da Bandeira Nacional no mastro principal da BSIM, ao som do Hino Nacional, seguido da leitura da Ordem do Dia do Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva. “(….) Esse mais novo complexo de Defesa do Estado proporcionará à Força de Submarinos a capacidade operacional plena, a fim de que possa contribuir para a defesa da Pátria na Amazônia Azul (…) que deve ser protegida e preservada para o desempenho de atividades econômicas voltadas ao desenvolvimento do Brasil”.

O momento seguinte foi dedicado ao aniversário do ComForS, que nas palavras proferidas durante a leitura da Ordem do Dia do seu Comandante, Contra-Almirante Thadeu Marcos Orosco Coelho Lobo, teve seu passado, presente e futuro relembrados. “Após 106 anos, a Força de Submarinos continua em evolução, seguindo o legado dos submarinistas, de coragem para ultrapassar limites. Ajusta rumo, velocidade e cota para o futuro, em novo salto tecnológico, obrigatoriamente vinculado aos produtos do PROSUB, mas cuidadosamente estudado em antecedência. Investiga as novas capacidades e como elas poderão alterar a doutrina, de forma que as Ações de Submarinos estejam na relevância devida do Poder Naval”, concluiu.

Durante a cerimônia, houve ainda o lançamento simbólico do selo personalizado alusivo à Mostra de Ativação, emitido pelos Correios e registrado na Filatelia Brasileira, a assinatura do Termo de ativação da BSIM e o descerramento da placa alusiva à ativação da Base. Ao final do Ato, o Capelão-Chefe do Serviço de Assistência Religiosa da Marinha, Capitão de Mar e Guerra Odécio Lima de Souza, realizou a benção religiosa das instalações da BSIM.

O Comandante da Marinha encerrou a manhã histórica para a Força falando sobre os dois importantes eventos. Relembrou a história do ComForS, iniciada em 1914 com a criação da Flotilha de Submarinos e, ao passar para os dias atuais, destacou os próximos passos do PROSUB, que incluem a entrega ao Setor Operativo do Submarino Riachuelo.

Sobre a BSIM, declarou que a capacidade de apoio a submarinos e meios de superfície em futuro próximo, oferece a facilidade de atracação de navios com até 15 mil toneladas de deslocamento, além de recursos e tecnologia. Ao falar sobre o atual conjuntura oceano-política, completou: “(…) ameaças de todo porte impõem uma Marinha que possa contar com uma Força de Submarinos moderna e capaz de assegurar nossos interesses em cerca de 5,7 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Azul, em todas as suas vertentes.”


 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/07/24/video-ativacao-da-base-de-submarinos-da-ilha-da-madeira-bsim/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 13, 2020, 02:56:46 am
Submarino Riachuelo realiza sua primeira navegação independente

(https://i.ibb.co/WngZBTf/1-4.jpg)

Citar
Foi realizado hoje, dia 12/08, mais um importante marco no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil: a primeira navegação independente do submarino S-40 Riachuelo, ou seja, sem a necessidade do uso de rebocadores.

Durante a navegação, de mais de 8 milhas náuticas a partir do cais 12 do Estaleiro de Construção (ESC), localizado na nova Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM), foram efetuados diversos exercícios de mar para testar os equipamentos e o treinamento geral da tripulação com os propulsão e lemes, diesel geradores, cargas das baterias no mar, sistema de comunicação, sistema de combate, mesa tática, radar, periscópios, eco e todos os sistemas de combate que associados à plataforma confirmam a segurança ao navio.

Os próximos passos a serem executados serão a imersão estática e a imersão dinâmica com o submarino em movimento.

 :arrow:   https://tecnodefesa.com.br/submarino-riachuelo-realiza-sua-primeira-navegacao-independente/

(https://i.ibb.co/dmG9Rv6/2-5.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 13, 2020, 03:00:30 am
(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/08/116793361_2715943845302219_8201484506718094215_o.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/08/Riachuelo-6.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/08/Riachuelo-4.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/08/Riachuelo-1.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/08/Riachuelo-2.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/08/Riachuelo-3.jpg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/08/Riachuelo-7.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 19, 2020, 01:40:10 am
First Brazilian-Built Submarine Riachuelo (S 40) Begins Sea Trials

(https://i2.wp.com/militaryleak.com/wp-content/uploads/2020/08/first-brazilian-built-submarine-riachuelo-begins-sea-trials.jpg?ssl=1)

Citar
On August 12, another important milestone was accomplished within the scope of the Submarine Development Program (PROSUB), when the Scorpene-Class submarine submarine “Riachuelo” (S 40) successfully performed the tests foreseen for the surface propulsion system, in continuation to the extensive acceptance testing program at sea. The rudders, the navigation and propulsion system, the diesel generators, the battery charges, and the communication system were tested at sea. All tests have been carried out more than 8 nautical miles (approximately 15 km) from pier 12, its starting point of the Construction Shipyard (ESC), located at the Submarine Base of Madeira Island (BSIM). Launched on December 14 2018, the Riachuelo started its trials in September 2019, successfully completing its first static dive test on 20 November 2019.

In 2009, Naval Group was entrusted by the Brazilian Navy with designing and transferring the technology for four conventional Scorpène® submarines, and for the design and manufacturing assistance for the non-nuclear part of Brazil’s first nuclear-powered submarine. The launching of the Scorpène® Riachuelo in presence of the Brazilian head of state today demonstrates the success of this program, with both the successful completion of the first submarine and of the shipyard’s infrastructure. The latter is being built by a Brazilian company, Construtora Norberto Odebrecht (CNO), based on Naval Group specifications and on the French group’s experience in the design, production engineering and in-service support of submarines. The Riachuelo will start sea trials in 2019 for delivery in 2020. Delivery of submarines 2, 3 and 4 will then follow every 12 to 18 months.

(https://i1.wp.com/militaryleak.com/wp-content/uploads/2018/12/launching-of-the-riachuelo-the-first-brazilian-scorpene-submarine-1.jpg?ssl=1)

Since 2012, Naval Group has done considerable work to identify, select, negotiate, qualify Brazilian service providers in order to: feed the supplier database for equipments or products supplied by Naval Group to the Brazilian Navy and and to present and qualify local suppliers for the future needs of the Brazilian Navy. This work enables the Brazilian Navy to rely more and more on a sovereign national industrial base. It also enables the Brazilian industrial ecosystem to access new markets by promoting their “Naval Group” and “Brazilian Navy” accreditation (whose image of excellence and seriousness is highly regarded in Brazil) and to avail of the know-how and experience of the French group in the fields of project management.

Scorpène® is the conventional submarine designed by Naval Group for the export market. It demonstrates both Naval Group’s ability to deliver best in class submarines and to conduct successful transfers of technology. Today 14 Scorpène® submarines are in operational service or being built, for the Chilean Navy (2 units), the Malaysian Navy (2 units), the Indian Navy (6 units) and the Brazilian Navy (4 units). The Scorpène® design is adapted to fit each navy’s specific requirements. Thus, the Brazilian Scorpène® will be slightly longer to carry a larger crew, almost double the patrol range, and be able to cover greater distances. Multipurpose, it fulfils the entire scope of missions such as anti-surface and anti-submarine warfare, special operations, offensive minelaying and intelligence gathering.

 :arrow:  https://militaryleak.com/2020/08/18/first-brazilian-built-submarine-riachuelo-s-40-begins-sea-trials/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 21, 2020, 07:19:41 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 27, 2020, 09:37:50 pm
Como está o projeto do Submarino Nuclear Brasileiro?

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/08/Submarino-Nuclear-brasileiro.jpeg)

Por Alexandre Galante

Objetivo principal do Programa de Desenvolvimento de Submarinos – PROSUB, realizado com transferência de tecnologia da França, o projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro (SN-BR) eve sua concepção geral finalizada em janeiro de 2017.

A fase de projeto foi iniciada em fevereiro de 2019 e deve ser concluída em fevereiro de 2022.

O corpo técninco atual conta com 300 projetistas e deve chegar a 600 projetistas no auge do programa.

O gerencimento do programa é feito pela Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. – AMAZUL.

Pelas imagens divulgadas até agora pela Marinha do Brasil, o SN-BR será um “Scorpenezão”, isto é, uma interpolação dos submarinos Scorpène S-BR (classe “Riachuelo”) que estão sendo construídos no complexo naval de Itaguaí-RJ.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/08/Submarino-Nuclear-brasileiro-4.jpeg)

O acordo de parceria estratégica realizado entre o Brasil e a França em 2008 para a cooperação de longo prazo na área de defesa, incluiu o desenvolvimento e produção de submarinos Scorpene modificados (S-BR), a construção de uma base de submarinos e de um estaleiro moderno.

O acordo garantiu o desenvolvimento da parte não-nuclear do projeto submarino nuclear brasileiro, parcerias industriais, transferência de tecnologia e formação de pessoal.

O primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR) empregará muitos sistemas e tecnologias dos S-BR da classe “Riachuelo”, por isso a construção dos submarinos convencionais é importante, para dar experiência e escala de produção de equipamentos que serão comuns aos dois tipos de submarinos.

Muitos dos sistemas e equipamentos dos S-BR e SN-BR estão sendo nacionalizados e produzidos por empresas brasileiras.

Características do SN-BR

O primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro SN-BR terá um diâmetro de 9,8 metros (o S-BR tem 6,2m), para poder acomodar o reator nuclear brasileiro, um reator de água pressurizada, também referido pela sigla PWR (do inglês pressurized water reactor).

O SN-BR terá 100m de comprimento, deslocamento de cerca de 6.000 toneladas e será movido por propulsão turbo-elétrica com 48 MW de potência, equivalentes a 650 carros de 100 HP ou ao fornecimento de energia a uma cidade de 20.000 habitantes.

Neste sistema, o reator nuclear fornece o calor para a geração de vapor, o qual aciona duas turbinas acopladas a dois geradores elétricos, um dos quais dedicado principalmente a gerar eletricidade ao motor elétrico de propulsão, e outro para o fornecimento de eletricidade aos demais sistemas do SN-BR.

O cronograma atualizado abaixo mostra o início da construção do SN-BR em 2023 e o término em 2033.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/08/Submarino-Nuclear-brasileiro-3.jpeg)

O Labgene, em Aramar

O submarino nuclear brasileiro SN-BR é um projeto dual. Por um lado, o domínio da tecnologia de construção do reator vai permitir que, no futuro, o Brasil tenha uma plataforma de armas mais ágil na proteção das águas territoriais. Por outro lado, habilitará o País a construir pequenas centrais nucleares de energia elétrica.

O Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE) do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) será a primeira planta com um reator nuclear de alta potência totalmente construída no Brasil.

Conceitualmente, é um protótipo com capacidade de geração de 48MW térmicos ou 11 megawatts elétricos (MWe), o que representa menos de 10% da capacidade de Angra 1, o suficiente para movimentar um submarino e alimentar sistemas elétricos, de renovação do ar etc.

O Labgene, além de unidade nuclear de geração de energia elétrica, será utilizado para validar as condições de projeto e ensaiar todas as situações de operações possíveis para uma planta de propulsão nuclear. Por isso mesmo, apesar de ser construído em terra, procura reproduzir em tamanho o reator que equipará o futuro submarino de propulsão nuclear.

Desde o início do programa, há mais de 30 anos, a Marinha tem investido na construção de componentes do projeto em parceria com empresas privadas, como o vaso do reator, condensadores, pressurizadores, turbogeradores de propulsão, entre outros.

Segundo palestra do Almirante Fragelli sobre o Prosub em 2010, as duas atuais usinas civis brasileiras usam urânio enriquecido de 3,2 a 4% e o reator naval do submarino nuclear brasileiro usará urânio enriquecido a 7%. O SN-BR deverá ter a necessidade cíclica operacional de ter seus elementos combustíveis nucleares totalmente substituídos de quatro em quatro anos.

Face ao período muito curto de troca dos elementos combustíveis nucleares nos modelos brasileiros, comparativamente em relação aos modelos americanos, ingleses e franceses, uma boa parte do esforço de engenharia do projeto do reator naval brasileiro está se dando no sentido de permitir a troca dos elementos combustíveis num tempo bem mais curto que o normalmente é conseguido nos modelos de outras origens.

A Base de Submarinos da Ilha da Madeira no Complexo Naval de Itaguaí-RJ terá dois diques totalmente cobertos para atender a dois submarinos nucleares ao mesmo tempo na chamada Ilha Nuclear onde os futuros submarinos nucleares serão construídos, receberão manutenção e onde se processará a troca do elemento combustível do reator quando necessário.

Ela deverá ser construida num recorte da encosta e será instalada sobre leito firme de rocha ao contrário do resto do complexo que foi feito sobre aterro e plataformas sobre o mar.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/06/comparativo-submarinos-MB.jpg)

 :arrow:   https://www.naval.com.br/blog/2020/08/27/como-esta-o-projeto-do-submarino-nuclear-brasileiro/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 17, 2020, 07:15:50 pm

Submarino Riachuelo realiza novo teste de imersão estática
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 23, 2020, 09:51:37 pm
Embarque de baterias no submarino Humaitá – S41

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/09/Embarque-de-baterias-no-submarino-Humaita-S41.jpg)

Citar
“Mar à vista”. Em uma delicada e complexa operação, a equipe do Estaleiro de Construção (ESC) finalizou o embarque dos 360 elementos de baterias no Humaitá – S41, uma atividade que exigiu grande concentração e comprometimento na ativação e manuseio dos elementos.

O primeiro passo, foi a energização das baterias nas oficinas de ativação. Em seguida, os elementos foram transportados até o ESC, onde foram içados por uma ponte rolante até o interior da embarcação.

Por último, a equipe de elétrica tem a missão de conectar os barramentos nos elementos de baterias para permitir a realização de carga a bordo.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/S-BR-Prosub.jpg)

DIVULGAÇÃO: Itaguaí Construções Navais (ICN)

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/09/23/embarque-de-baterias-no-submarino-humaita-s41/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 31, 2020, 06:13:32 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 30, 2020, 05:33:47 pm
Submarino Riachuelo (S 40) realiza com sucesso o teste de Imersão Dinâmica

(https://i.ibb.co/GW68Y1F/Riachuelo-imers-o-7-1.jpg)

Por Luiz Padilha

Há muito aguardado por todos que acompanham o progresso do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), chegou o momento da fase de testes de imersão dinâmica do submarino Riachuelo (S 40), o mais novo submarino da Marinha do Brasil (MB).

Construído pela Itaguaí Construções Navais (ICN), o Riachuelo é o primeiro da classe, com um projeto baseado no submarino Scorpene da Naval Group; O Riachuelo recebeu modificações para atender as necessidades da MB, e desde que foi lançado ao mar, mesmo com a pandemia do Covid-19, seu programa de testes não parou.

O Defesa Aérea & Naval (DAN) já havia feito a cobertura da 1ª Imersão Estática, que pode ser vista clicando nos links que colocarei ao final deste artigo.

Nós aguardávamos com bastante ansiedade a 1ª Imersão Dinâmica do Riachuelo, pois, após os testes de propulsão realizados, mergulhar era o próximo passo.

Embarcamos no NPaOc Apa (P 121), onde fomos recebidos pelo seu comandante, Capitão de Fragata Luiz RICARDO Batista Ramalho, para acompanhar esse momento tão importante para o PROSUB. Suspendemos as 22 horas do dia 26 com o teste programado para o dia 27 pela manhã.

(https://i.ibb.co/YjsfXqv/Submarino-Convencional-S-BR.jpg)

A fragata Constituição (F 42) e o Navio de Socorro Submarino NSS Guilhobel (K 120), estavam presentes na borda da área demarcada emitindo avisos para que nenhum navio adentrasse a área do teste.

Evidentemente, para um primeiro mergulho, por questões de segurança, muitos detalhes precisam ser checados e rechecados, o que acabou mudando a imersão para o início da tarde, o que para nós, não alterou em nada pois estávamos todos na expectativa do mergulho.

O comandante do Riachuelo, CF Edson do VALE Freitas, pediu que nosso navio ficasse há uma distância de 3.000 jardas (2.734 metros), por questões de segurança. Por esta razão, nossas imagens não possuem a proximidade que desejávamos, porém, entendemos perfeitamente suas razões e fizemos o nosso melhor.

Ás 14:59h o submarino já com todos os mastros recolhidos, a excessão do periscópio de ataque, deu início ao teste de imersão dinâmica. Com uma velocidade entre 7 e 8 nós, o Riachuelo começou a mergulhar lentamente, algo absolutamente normal para a 1ª vez.

Inicialmente o Riachuelo mergulhou e se manteve a cota de 7 metros, certamente verificando todos os sistemas antes de prosseguir na imersão. Em seguida, o submarino foi para a cota de periscópio e em seguida para 15 metros e nesse momento pelo rádio, pede para o NPaOc Apa saísse da área de testes, pois certamente o submarino iria realizar uma movimentação e seu comandante, com a devida precaução, precisa estar focado com o funcionamento de seu submarino.

Segundo a programação que nos foi passada, após a cota de 15 metros, o Riachuelo iria mergulhar até a cota de 55 metros, retornando a superfície as 19 horas, o que pela escuridão, não foi possível fazer o registro com imagens.

 Ficamos na expectativa de tentar no dia seguinte, a captura de mais imagens da segunda imersão, porém, o submarino nos informou que ela ocorreria as 4 horas da manhã, impossibilitando a captura de imagens. Com o retorno a superfície e encerramento do teste por volta das 13 horas, o comandante do Apa decidiu retornar a BNRJ.
 
Para nós, foi um momento histórico poder presenciar o 1º mergulho com propulsão do Riachuelo, um passo importante para a próxima fase dos testes antes de seu comissionamento pela Marinha do Brasil. Agora é aguardar os testes com o novíssimo torpedo pesado F21 (o mesmo usado pelo submarino francês Suffren da classe Barracuda), e na sequência o lançamento do míssil SM-39 Exocet.

Deixamos aqui o nosso “Bravo Zulu” a toda a tripulação do submarino Riachuelo pelo sucesso de seu 1º mergulho autopropulsado.

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/submarino-riachuelo-s-40-realiza-com-sucesso-o-teste-de-imersao-dinamica

(https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/submarino-riachuelo-s-40-realiza-com-sucesso-o-teste-de-imersao-dinamica)

(https://i.ibb.co/K2Rd2yb/Riachuelo-Mastros-levantados-1.jpg)

(https://i.ibb.co/2gQ7V3w/Riachuelo-navegando-1.jpg)

(https://i.ibb.co/p1VnCP0/Riachuelo-imers-o-3.jpg)

(https://i.ibb.co/GW68Y1F/Riachuelo-imers-o-7-1.jpg)

(https://i.ibb.co/PY9Bb5H/Riachuelo-cota-perisc-pio.jpg)

(https://i.ibb.co/6sjwmnh/Riachuelo-perisc-pio-de-navega-o.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 30, 2020, 05:50:26 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 03, 2020, 02:07:47 pm
As imagens do 1° teste de imersão dinâmica do Submarino Riachuelo S-40

(https://i2.wp.com/www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/11/128698669_10160424927723496_1663108896613470762_o.jpg?fit=1200%2C633&ssl=1)

O Riachuelo realizou mais uma importante missão com sucesso. O primeiro submarino Scorpène fabricado no Brasil atingiu sua profundidade de manobra! Esse êxito resulta de mais uma década de cooperação e transferência de tecnologia entre a Marinha do Brasil, a ICN e o Naval Group.

Aguarde em Dezembro, o lançamento do Humaitá e a integração final do Submarino Tonelero, o 2º e 3º submarinos do PROSUB. Scorpene da série Prosub.

 :arrow: https://www.defesa.tv.br/as-images-do-1-teste-de-imersao-dinamica-do-submarino-riachuelo-s-40/

(https://i2.wp.com/www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/11/129255225_10160424927773496_8930234196959016269_o.jpg?resize=768%2C405&ssl=1)

(https://i0.wp.com/www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/11/128783007_10160424927798496_6217408890623426932_o.jpg?resize=768%2C405&ssl=1)

(https://i2.wp.com/www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2020/11/128772243_10160424927858496_8987002016987208328_o.jpg?resize=768%2C405&ssl=1)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 03, 2020, 02:08:53 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 03, 2020, 02:54:05 pm
Brasil lançará ao mar segundo submarino da nova classe

(https://imagens.ebc.com.br/vWoUPpBaO35o8YeX0IL4YwfpvmI=/1170x700/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/submarino_humaita_marinha_do_brasil_tmazs_0212203427.jpg?itok=-C85oNaO)

Citar
Objetivo é controle da faixa litorânea conhecida como Amazônia Azul

O Brasil lançará ao mar o próximo submarino da nova classe Riachuelo, garantindo maior controle sobre a faixa litorânea conhecida como Amazônia Azul. A cerimônia que marcará o início das atividades de teste do submarino Humaitá ocorrerá no próximo dia 11.

O Humaitá é o segundo da classe, fruto da cooperação tecnológica com a França, que já lançou ao mar o submarino Riachuelo, este em fase de testes finais, com vistas a ser entregue para operação à Marinha em 2021, quando estará armado e pronto para cumprir suas missões.

No total, estão planejados quatro submarinos do tipo convencional, movidos à bateria, recarregadas por motor a diesel.

(https://imagens.ebc.com.br/vNzsteuPfd2sStk7UsqwgEOEeZ4=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/submarino_humaita_marinha_do_brasil_tmazs_0212203424.jpg?itok=FQ_2UMSO)
Marinha faz últimos ajustes no submarino Humaitá no Complexo Naval e Industrial de Itaguaí (CNI) - Tomaz Silva/Agência Brasil

Futuramente, seguindo o planejamento atual, o Brasil contará com um submarino com propulsão nuclear, em 2033, batizado de Álvaro Alberto, em homenagem ao almirante que foi um dos grandes incentivadores do programa nuclear da Marinha, idealizador e primeiro presidente do atual Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). O início da construção do submarino nuclear está previsto para o segundo semestre de 2022.

Os submarinos convencionais têm uma capacidade operativa de até 80 dias no mar, podendo ficar submersos por até cinco dias, sem necessidade de vir à tona para influxo de ar aos motores a diesel, o que garante um grande raio de ação, podendo ir sem paradas, por exemplo, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. Já o nuclear poderá ficar submerso por um tempo muito maior, pois não precisa vir à tona para alimentar seu sistema de propulsão, que não depende de ar.

(https://imagens.ebc.com.br/Sb69tmKscQ3o8qIUSgjYLqdPNpo=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/submarino_humaita_marinha_do_brasil_tmazs_0212203422.jpg?itok=9Nb9vP4Y)
Marinha faz últimos ajustes no submarino Humaitá no Complexo Naval e Industrial de Itaguaí (CNI) - Tomaz Silva/Agência Brasil

Futuramente, seguindo o planejamento atual, o Brasil contará com um submarino com propulsão nuclear, em 2033, batizado de Álvaro Alberto, em homenagem ao almirante que foi um dos grandes incentivadores do programa nuclear da Marinha, idealizador e primeiro presidente do atual Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). O início da construção do submarino nuclear está previsto para o segundo semestre de 2022.

Os submarinos convencionais têm uma capacidade operativa de até 80 dias no mar, podendo ficar submersos por até cinco dias, sem necessidade de vir à tona para influxo de ar aos motores a diesel, o que garante um grande raio de ação, podendo ir sem paradas, por exemplo, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. Já o nuclear poderá ficar submerso por um tempo muito maior, pois não precisa vir à tona para alimentar seu sistema de propulsão, que não depende de ar.

O contra-almirante André Martins, gerente de Infraestrutura Industrial do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), destacou que é fundamental ao Brasil resguardar a faixa da Amazônia Azul, por onde passam a maior parte do comércio marítimo nacional e onde estão localizadas as principais jazidas de petróleo do país.

“O Prosub está alcançando a etapa de lançamento de seu segundo submarino ao mar. Com isso, nós estamos cumprindo marcos do Prosub, com intenção de chegarmos ao nosso submarino nuclear brasileiro. Permitirá a renovação dos nossos submarinos, de modos a termos navios modernos, projetados com a presença de brasileiros e já operando em nossas águas nacionais”, disse o contra-almirante.

Segundo ele, somente 10 países em todo o mundo, incluindo o Brasil, fabricam submarinos convencionais. E apenas cinco países, atualmente, produzem submarinos nucleares, time ao qual o país irá se juntar dentro de mais alguns anos: “nossos submarinos contribuem com a defesa nacional, permitindo que o Brasil preserve suas riquezas e seu mar territorial”.

O contra-almirante destacou também que o programa Prosub gera um grande número de empregos, em toda sua cadeia de produção, além de garantir um arrasto tecnológico importante, formando gerações de engenheiros e especialistas na construção de submarinos ao longo dos anos. São cerca de 700 empresas envolvidas, na produção dos mais variados componentes, com 300 projetistas na fase atual, devendo chegar a 600 no auge do programa, em um total de 1,9 mil funcionários ligados à empresa Itaguaí Construções Navais (ICN).

(https://imagens.ebc.com.br/tLcCPuO8Rj47ibix0AYnC4La3Ig=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/submarino_humaita_marinha_do_brasil_tmazs_0212203421.jpg?itok=22Qkh7Oh)
Marinha trabalha na construção do submarino Toneleiro no Complexo Naval e Industrial de Itaguaí (CNI) - Tomaz Silva/Agência Brasil

Tonelero e Angostura

Na mesma cerimônia que marcará o lançamento ao mar do Humaitá, ocorrerá a integração das seções do submarino Tonelero, que será o terceiro da série, com previsão de lançamento para dezembro de 2021, seguido pelo último convencional, o Angostura, planejado para ser lançado em dezembro de 2022.

O valor total estimado pela Marinha para os quatro submarinos convencionais é de 100 milhões de euros, o equivalente a R$ 630 milhões em câmbio atual. Os quatro somados equivalem ao mesmo valor orçado para o submarino movido por energia nuclear, também 100 milhões de euros.

O projeto dos submarinos convencionais brasileiros é baseado no modelo francês Scorpene, porém a versão nacional é maior. Enquanto o Scorpene mede 66,4 metros (m), com 1.717 toneladas, os submarinos brasileiros têm 71,6 m, com 1.870 toneladas, acomodando uma tripulação de 35 militares e com um raio de alcance maior, dadas as dimensões continentais do Brasil.

O Prosub foi lançado em 2008 e contempla, além dos submarinos, a construção de um complexo de infraestrutura industrial e de apoio à operação, o Complexo Naval e Industrial de Itaguaí (CNI), que engloba o Estaleiro de Construção (ESC) e o Estaleiro de Manutenção (ESM), a Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM), o Complexo de Manutenção Especializada (CME) e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), no município de Itaguaí, região metropolitana do Rio.

Atualmente, o Brasil conta com quatro submarinos da classe Tupi (Tupi, Tamoio, Timbira, Tapajó), um da série Tikuna e o Riachuelo, totalizando seis navios desse tipo. O Humaitá será o sétimo, mas estará operando apenas em fase de testes iniciais.

(https://imagens.ebc.com.br/Alv-8-0FWeM9Ir4seVbwppreTx8=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/submarino_humaita_marinha_do_brasil_tmazs_0212203420.jpg?itok=q0KBTggE)
Marinha faz últimos ajustes no submarino Humaitá no Complexo Naval e Industrial de Itaguaí (CNI)- Tomaz Silva/Agência Brasil

:arrow:  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-12/brasil-lancara-ao-mar-segundo-submarino-da-nova-classe#
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 06, 2020, 10:06:54 pm
Brazilian Navy Approves Preliminary Design of Future Nuclear-Powered Attack Submarine (SSN)

(https://i0.wp.com/militaryleak.com/wp-content/uploads/2020/12/brazilian-submarine-lvaro-alberto-ssn.jpg?fit=768%2C432&ssl=1)

On November 26, the Brazilian Navy (Marinha do Brasil) took a significant step in the process of obtaining the first conventional nuclear-powered submarine (SN-BR), the main object of the Submarine Program (PROSUB), by signing the Approval of the Bases of the Preliminary Project. The event took place at the Steel Structures Manufacturing Unit at the Itaguaí Naval Complex. To contextualize the importance of this act, it should be mentioned that the Navy Commander, through Ordinance No. 332, of November 16, 2020, created the charge of Naval Authority for Nuclear Safety and Quality (ANSNQ), designating the Director-General of Nuclear and Technological Development of the Brazilian Navy, Squadron Admiral Marcos Sampaio Olsen, to exercise it, concurrently with the other tasks under his responsibility.

The Brazilian Navy modernization program plans the development and construction of six nuclear attack submarines, as part of the national defense strategy that says that any effort to build or acquire nuclear submarines will be to develop strategic deterrence capability against “any hostile force” to the national land or sea territory. Brazil says that its future nuclear powered submarines capacity will serve as a “peaceful deterrent” and not “a weapon of war”. The Brazilian submarine Álvaro Alberto is a nuclear-powered attack submarine (SSN) under construction for the Brazilian Navy, by the Itaguaí Construções Navais (ICN). The construction is part of the strategic partnership signed between France and Brazil in 2008, which also included the total transfer of technology and support for the construction of four enlarged conventionally-powered Scorpène-class submarines.

(https://i1.wp.com/militaryleak.com/wp-content/uploads/2020/12/brazilian-submarine-lvaro-alberto-ssn.png?ssl=1)
Brazilian Navy Approves Preliminary Design of Future Nuclear-Powered Attack Submarine (SSN)

Álvaro Alberto has many similarities to his conventional successor of the Scorpène class. The first Brazilian nuclear submarine will have a beam of 9.8 m (32 ft) to accommodate the pressurized water nuclear reactor (PWR). Its 100 m (330 ft) length and 6,000-ton displacement will be propelled by a 48 MW (64,000 hp) turbo-charged propulsion system.[26] The submarine will be able to carry torpedoes, anti-ship and cruise missiles, and naval mines in six torpedo tubes. The namesake of the submarine will be a tribute to the Brazilian Navy vice admiral and scientist Álvaro Alberto da Mota e Silva, who is primarily responsible for the implementation of the Brazilian Nuclear Program. He was also Brazil’s representative on the UN Atomic Energy Commission (UNAEC) and President of Brazilian Academy of Sciences for two terms, from 1935–1937 and 1949–1951.

Brazil is the seventh country in the world, and the first in Latin America and the Southern Hemisphere, to acquire the technology for the construction of nuclear submarines. The country adopts the policy of “no first use”, also understands that with its future fleet, at least some of its weapons will be able to survive the first strike (nuclear or non-nuclear) of an enemy and prevent further attempts at aggression. Another main reason is the defense of the so-called Blue Amazon (Portuguese: A Amazônia Azul), a resource-rich area covering about 4,500,000 km2 (1,700,000 sq mi) off the Brazilian coast. This area is the country’s exclusive economic zone, home to a huge diversity of marine species, valuable metallic minerals and other mineral resources, petroleum, and the world’s second largest rare-earth reserve.

 :arrow:  https://militaryleak.com/2020/12/05/brazilian-navy-approves-preliminary-design-of-future-nuclear-powered-attack-submarine-ssn/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 06, 2020, 10:13:45 pm
Marinha aprova projeto preliminar do submarino com propulsão nuclear

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/SN-BR-4.jpg)
Visão em corte simplificada do SN-BR. futuro submarino brasileiro com propulsão nuclear

Em 26 de novembro, a Marinha deu um passo significativo no processo de obtenção do primeiro submarino convencional com propulsão nuclear (SN-BR), objeto precípuo do Programa de Submarinos (PROSUB), mediante a assinatura da Aprovação das Bases do Projeto Preliminar (ABPP). O evento ocorreu na Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, no Complexo Naval de Itaguaí.

Para contextualizar a importância desse ato, convém mencionar que o Comandante da Marinha, por meio da Portaria nº 332, de 16 de novembro de 2020, criou o encargo de Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (ANSNQ), designando o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, para exercê-lo, concomitantemente com as demais tarefas sob sua incumbência.

Esse documento normativo também institui a estrutura daquela Autoridade, que tem por tarefa a promoção do licenciamento e da fiscalização dos meios navais, de suas plantas nucleares embarcadas para propulsão, além do transporte de seu combustível nuclear.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/SN-BR-1-681x511.jpg)

O evento representa o passo inicial para o processo de licenciamento de projeto e do processo construtivo do SN-BR. O Almirante Olsen, investido da competência a ele delegada como Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade, ressaltou a importância desse marco estratégico, que contribui direta e indiretamente para uma iniciativa pioneira, de importância histórica, por expressar de forma concreta o trato dedicado e criterioso da Marinha com a segurança de suas tripulações, do meio ambiente e da sociedade em geral, atributo indissociável do meio naval estratégico que materializará um dos mais relevantes bastiões de Defesa da Amazônia Azul.

Para que a ABPP se concretizasse, a Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (AgNSNQ) elaborou uma nota técnica recomendando a aprovação à ANSNQ, precedida por um minucioso exame e aprimoramentos em documentos técnicos que foram encaminhados pela Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, com apoio do Centro de Desenvolvimento de Submarinos e da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha, Organizações Militares apensadas na estrutura orgânica da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.

A AgNSNQ consuma o primeiro Ato formal na qualidade de órgão técnico assessor independente e executor das atribuições da ANSNQ, consolidando a importância estratégica de sua criação. Como organização militar licenciadora e fiscalizadora de sistemas de propulsão nucleares embarcados, a ela cabe integrar a segurança naval da plataforma à segurança da planta nuclear.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/02/Modelo-do-SN-BR.jpg)

FONTE: Marinha do Brasil

NOTA DO EDITOR: A Marinha mudou a denominação do submarino de propusão nuclear para “submarino convencional com propulsão nuclear”, querendo enfatizar que o submarino não levará armas nucleares. Mas a mudança causa confusão porque é contrária à denominação nas outras Marinhas, onde submarino convencional significa uma unidade com propulsão diesel-elétrica.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/12/04/marinha-aprova-projeto-preliminar-do-submarino-com-propulsao-nuclear/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 07, 2020, 11:10:24 pm
(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2020/12/Screenshot_20201204-134237_Facebook.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 11, 2020, 01:30:02 am
Citar
Já está quase tudo pronto para a Cerimônia de integração do Submarino “Tonelero” e do lançamento ao mar do Submarino “Humaitá”, S-41.

(https://pbs.twimg.com/media/Eo6VeDyXUAI_Xqg?format=jpg&name=medium)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: HSMW em Dezembro 11, 2020, 06:31:00 pm
Submarino “Tonelero” e do lançamento ao mar do Submarino “Humaitá”, S-41.


Quem?! Que raio de nomes...  :o
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 11, 2020, 08:29:55 pm
Submarino “Tonelero” e do lançamento ao mar do Submarino “Humaitá”, S-41.


Quem?! Que raio de nomes...  :o

Justamente o nome da batalha em que vencemos os argentinos (vulgos argies) ...  Esse nome é para lembrar aqui pelo Atlântico Sul que não somente a Royal Navy teve o gostinho especial de imputar uma derrota naval aos argies  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:   c56x1

Citar
Quando, em 1851, o ditador da Argentina, D. Juan Manuel de Rosas, em aliança com o uruguaio D. Manoel Oribe, mostrou tal intenção, o Império aliou-se a um adversário de Rosas, D. Justo José de Urquiza, governador da Província de Entre Rios, e com o governo legal do Uruguai, arregimentando um exército que foi lançado contra os adversários. A tarefa inicial da esquadra mantida no Prata foi impedir que as forças uruguaias de Oribe, vencidas, fugissem para a Argentina. Depois, coube à Marinha subir o rio Paraná, forçando a Passagem de Tonelero.

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/img6.jpeg)

Levou, em seguida, para a margem argentina do estuário, os chefes brasileiros, Caxias e Tamandaré, e as tropas que haviam ficado de reserva, em Sacramento. Com a vitória de Monte Caseros, Rosas refugiu-se em um barco inglês e as tropas brasileiras desfilaram triunfantes em Buenos Aires.

 :arrow: https://www.marinha.mil.br/historia
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 11, 2020, 08:38:11 pm
Citar
Passagem para Humaitá se trata de um cenário real, ocorrido durante a Guerra do Paraguai, importante momento histórico do Brasil. Também conhecida como Guerra da Tríplice Aliança, por envolver Brasil, Uruguai e Argentina contra o Paraguai, os conflitos duraram entre 1864 e 1870, ocasionando na morte de 150 a 300 mil soldados.[8] A guerra ficou conhecida por ter sido o mais longo e sangrento conflito da América do Sul. Nela, a Marinha exerceu um papel importante e se consolidou como ferramenta de combate, principalmente por conta dos rios Paraguai e Paraná estarem em meio aos conflitos.

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/img9.gif)

A batalha que ocorreu em Humaitá foi a derrota do último baluarte paraguaio. Havia 10.000 soldados do Paraguai presentes em Humaitá, o que preocupou muito o Império na época. Ao mesmo tempo em que o governo brasileiro avançou por terra, foi na Guerra do Paraguai que se percebeu que as unidades navais deveriam andar junto com as tropas terrestres. Em Humaitá, a Marinha coordenou a exploração de vias fluviais. As insistidas duraram seis meses, e o Humaitá foi transposto em 19 de fevereiro de 1868, quando a esquadra brasileira dominou o rio Paraguai até Assunção. Vale ressaltar que ocorreu, posteriormente, uma segunda passagem em Humaitá, em 21 de julho de 1868. O local só ocupado totalmente pelas forças aliadas em 5 de agosto de 1868.

 :arrow:   https://pt.wikipedia.org/wiki/Passagem_de_Humait%C3%A1_(Victor_Meirelles)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 11, 2020, 08:40:35 pm
Cerimônia de lançamento do Submarino Humaitá – S41

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/12/Submarino-Humaita-2.jpg)

Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 11, 2020, 08:47:41 pm
(https://i.ibb.co/HnVq1hv/Eo9-Fd-Ag-XMAA9-Gbe.jpg)

(https://i.ibb.co/370ngnz/Eo9q-X3c-WEAAGId.jpg)

(https://i.ibb.co/31bw32F/Eo9w4s-RXMAA544a.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 11, 2020, 09:05:56 pm
Duas gerações da Força se Submarinos da Marinha do Brasil no mesmo enquadramento fotográfico: Classe “Riachuelo" (Scorpène)  Humaitá– S41 e Classe "Tupi" (IKL-209) S Tupi (S-30)

(https://i.ibb.co/ysHDgLq/131209859-4687036484700619-3331086009849744948-n.jpg)
 

 
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 11, 2020, 09:13:17 pm
Marinha celebra Dia do Marinheiro em cerimônia que apresenta os avanços do PROSUB

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/pictures/ewtb3vcwreqtrqrbs.jpg?s20415d1607712707)

Como parte das comemorações do Dia do Marinheiro, celebrado em 13 de dezembro, a Marinha realizou, hoje (11), a cerimônia “Dia do Marinheiro - PROSUB 2020”, no Complexo Naval de Itaguaí (RJ), com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro, do Ministro da Defesa, General de Exército Fernando Azevedo, do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, do Presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), André Portalis, e demais autoridades.
 
Durante a solenidade, foram realizados o batismo e o lançamento ao mar do Submarino “Humaitá”; a integração das seções do Submarino “Tonelero”; e a  preparação, para a entrega ao setor operativo da Marinha, do Submarino “Riachuelo”, o primeiro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), já lançado e atualmente passando por testes finais de mar.

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/pictures/sdgfbw4vrfcwf.jpg?s17088d1607712641)

O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques, afirmou que, mesmo com as adversidades ocasionadas pela Covid-19, importantes resultados foram alcançados, principalmente no PROSUB. “No ano de 2020, estamos em mar grosso, devido ao novo coronavírus. No entanto, como sempre, as tarefas da Marinha continuaram a ser cumpridas. Os Marinheiros, Fuzileiros Navais e servidores civis permanecem serenos, firmes e perseverantes e, sobretudo, engajados em pleno apoio a nossa sociedade”. Ele destacou, ainda, a presença, pela primeira vez na Base de Submarinos da Ilha da Madeira, do USS “Vermont”, Submarino de Ataque com Propulsão Nuclear da Marinha dos Estados Unidos, que realizou, nos últimos dias, exercício operativo no mar com o Submarino “Tupi”.  “Compartilhar o cais com os nossos meios e prestigiar esta cerimônia demonstra a parceria histórica que desde sempre une nossas Marinhas”, afirmou o Almirante.

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/pictures/ewfw34tv1c3efbr.jpg?s19459d1607712763)

Ao discursar durante a cerimônia, o Presidente da ICN, André Portalis, parabenizou a equipe da ICN, os industriais parceiros do PROSUB, a Marinha do Brasil e a Marinha Francesa, que está apoiando o Programa. “Nada seria possível aqui, hoje, sem a grande criatividade, motivação, capacidade do povo brasileiro. Apesar de todas as dificuldades deste ano, missão cumprida”.
 
A cerimônia incluiu, ainda, registros do estágio atual de montagem do Submarino “Angostura”, o quarto submarino do PROSUB, e dos avanços no desenvolvimento do protótipo da planta de propulsão do Submarino “Álvaro Alberto”, o primeiro convencional brasileiro com propulsão nuclear. Na oportunidade, o Ministério das Comunicações e os Correios lançaram o selo personalizado e o carimbo comemorativo em homenagem à integração do Submarino “Tonelero”.

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/pictures/sdfgnerfbvqwerfreg.jpg?s19968d1607712990)

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/pictures/efwb4rvqwefqwe.jpg?s18515d1607712961)
:arrow:  https://www.marinha.mil.br/noticias/marinha-celebra-dia-do-marinheiro-em-cerimonia-que-apresenta-os-avancos-do-prosub
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 14, 2020, 12:07:18 am
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 17, 2020, 07:25:48 pm
Submarino Riachuelo realiza testes em profundidade máxima

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/12/Riachuelo-S-40-submarino.jpg)

Ontem foi mais um dia histórico para a ICN, Marinha e a indústria naval brasileira, a partir da realização dos testes em máxima profundidade do submarino Riachuelo – S40, ocasião extremamente delicada em que a embarcação foi submetida a altíssimas pressões marítimas.

O submarino suportou com excelência todos os testes aplicados, aproximando ainda mais nosso país ao domínio total da complexa tecnologia construtiva desse tipo de embarcação, hoje, restrita a um pequeno grupo de países.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/12/Submarino-Riachuelo-em-testes-de-mar-3-1024x736.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/09/Submarino-Riachuelo-S40.jpg)
Perfil do submarino Riachuelo S40. Desenho: José da Silva

FONTE: ICN – Itaguaí Construções Navais

 :arrow: https://www.naval.com.br/blog/2020/12/17/submarino-riachuelo-realiza-testes-em-profundidade-maxima/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Março 12, 2021, 01:34:30 pm
Incidente com o Submarino Riachuelo


(https://i.ibb.co/cTtKX84/Submarino-Riachuelo-Cr-dito-da-Foto-Marinha-do-Brasil-03.jpg)

Citar
Em nota a imprensa, a Marinha do Brasil informou que ontem, dia 11, por volta das 10:45 hs, o Submarino Riachuelo (S40) sofreu um incidente durante uma manobra de manutenção de rotina no Estaleiro de Construção em Itaguaí, e teve parte de seu porão do compartimento da proa inundado por água do mar.

Na nota é informado que não houveram vítimas, que uma equipe de mergulho realizou inspeção e não identificou avarias em sua estrutura e que o submarino está atracado, em segurança, e que estão sendo realizadas pesquisa de avarias.

 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/incidente-com-o-submarino-riachuelo/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Maio 05, 2021, 01:07:33 am
Marinha se surpreende com o custo operacional dos submarinos classe ‘Riachuelo’

(https://i.ibb.co/VWPMvyj/sub.png)

Citar
Boa parte da oficialidade da Marinha – inclusive a lotada no Comando da Força, em Brasília – tomou um susto ao ser inteirada do custo operacional dos quatro navios da Classe Riachuelo (Scorpène modificada) na Força de Submarinos (ForSub) da Esquadra.

Segundo o Poder Naval pôde apurar, o que ficou claro para os almirantes brasileiros é que, a cada cinco anos, as embarcações S-BR classe Riachuelo exigirão um dispêndio de aproximadamente 1 bilhão de Reais somente em serviços, sem contar o valor dos sobressalentes (!).

O submarino cabeça-de-série Riachuelo – S40 deve ser declarado operacional ainda em meados deste ano (ou, caso haja algum atraso importante derivado da evolução da pandemia, no primeiro trimestre de 2022). Assim, durante o primeiro quinquênio, a ForSub terá, no máximo, duas unidades da nova classe em operação.

A última embarcação dessa série, Angostura – S43, só deve ser entregue ao setor operativo da Marinha no início do segundo semestre de 2025.

Os quatro “Riachuelos” colocarão a Força de Submarinos brasileira como a mais poderosa da América do Sul, e de potencial comparável ao das Armas Submarinas de forças navais de grande destaque no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte, como a alemã e a italiana.

Na América do Sul, o Chile – que possui, hoje, a principal Aviação Militar dessa parte do continente – dispõe de apenas dois submarinos Scorpène (recebidos em janeiro e julho de 2006, e menos sofisticados que os S-BR brasileiros).

Apenas a Colômbia anuncia um investimento, no final da presente década, em dois submarinos novos, possivelmente de modelo alemão, já que projeto que dará continuidade à família Scorpène – conhecido nas pranchetas da indústria naval francesa como Scorpène 2000 –, será demasiadamente caro para o modesto orçamento da Marinha colombiana, que prevê priorizar a obtenção de sete navios de superfície: cinco fragatas de médio porte e dois navios-doca ligeiros.

Cuproníquel

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/12/Submarino-Riachuelo-1.jpg)
Perfil do submarino Riachuelo S40. Desenho: José da Silva

Os submarinos da série S-BR classe Riachuelo são 5,22m mais compridos e 153 toneladas mais pesados que o modelo Scorpène original, que inspirou o seu desenho.

Os submarinos foram reprojetados internamente, de forma a oferecer mais conforto aos seus 31 tripulantes, e uma área maior de armazenamento de combustível, víveres e outros itens.

De acordo com um engenheiro que conhece o programa do “Scorpène brasileiro”, a Marinha, com o objetivo de baratear a produção das embarcações, optou por algumas alternativas que, mesmo simplificando a construção – como a não-aplicação de revestimento de cuproníquel em parte das tubulações internas –, exigirão uma manutenção muito mais cara dentro de alguns anos.

“Tapajó”

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/Submarino-Tapaj%C3%B3-S33-580x870.jpg)

No Comando da Força de Submarinos, depois dos oferecimentos brasileiros de submarinos tipo IKL-209/1400 às forças navais da Indonésia e da Argentina – que ainda aguardam uma resposta positiva –, há certa expectativa pelo reaproveitamento das unidades dessa classe que se encontravam em manutenção.

A volta do submarino Tupi às operações é considerada um sucesso, e o próximo 209/1400 a ser entregue ao setor operativo da Armada, provavelmente ainda em 2021, é o Tapajó – S33, comissionado pela Marinha em dezembro de 1999.

Entre dezembro de 2001 e janeiro de 2004 o “Tapajó” esteve sob o comando do então Capitão de Fragata Marcos Sampaio Olsen, atualmente almirante de quatro estrelas e diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, oficial que está cotado para suceder o almirante Almir Garnier no Comando da Força.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2021/05/02/marinha-se-surpreende-com-o-custo-operacional-dos-submarinos-classe-riachuelo/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Maio 11, 2021, 07:36:52 pm
Marinha avança no projeto de construção do submarino nuclear brasileiro

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/08/Submarino-Nuclear-brasileiro.jpeg)

Citar
Segundo a coluna Radar da revista Veja, a Nuclep, estatal de equipamentos pesados ligada ao ministério de Minas e Energia, planeja fechar nos próximos dois meses o contrato para a produção do casco externo do submarino de propulsão nuclear brasileiro, conhecido como SN-BR.

A estimativa é que a obra custe em torno de 200 milhões de reais.

O contrato, a ser firmado junto à Marinha e ao estaleiro ICN, que constrói a embarcação, marcará o início dos trabalhos na estrutura do que será o primeiro submarino do tipo do Brasil, fruto de acordo de transferência de tecnologia firmado em 2012 com a França, na iniciativa batizada de Prosub.

A expectativa é que o submarino esteja pronto só em 2029.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2021/05/10/marinha-avanca-no-projeto-de-construcao-do-submarino-nuclear-brasileiro/

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/08/Submarino-Nuclear-brasileiro-3-1536x860.jpeg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/08/Submarino-Nuclear-brasileiro-2-e1598540726677.jpeg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Maio 19, 2021, 09:01:19 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: P44 em Junho 16, 2021, 11:04:28 am
Brazilian SSN Alvaro Alberto to be commissioned in 2034
Naval News June 2021 Navy Forces Maritime Defense Industry
POSTED ON FRIDAY, 04 JUNE 2021 14:10
 
   
According to a tweet published by Victor Barreira / Defence 360° on June 4, 2021, the Brazilian nuclear-powered attack submarine SSN Alvaro Alberto is scheduled to be commissioned in 2034.

(https://www.navyrecognition.com/images/stories/news/2021/june/Brazilian_SSN_Alvaro_Alberto_to_be_commissioned_in_2034.jpg)
Brazilian submarine Riachuelo (Picture source: Twitter account of Sankalan Chattopadhyay)

The Brazilian submarine Álvaro Alberto is a nuclear-powered attack submarine (SSN) under construction for the Brazilian Navy, by the Itaguaí Construções Navais (ICN). The construction is part of the strategic partnership signed between France and Brazil in 2009, which also included the total transfer of technology and support for the construction of four enlarged conventionally-powered Scorpène-class submarines.

Álvaro Alberto has many similarities to his conventional predecessor of the Scorpène class. The first Brazilian nuclear submarine will have a beam of 9.8 m (32 ft) to accommodate the pressurized water nuclear reactor (PWR). Its 100 m (330 ft) length and 6,000-ton displacement will be propelled by a 48 MW (64,000 hp) fully-electric propulsion system.

The Scorpène-class submarines are a class of diesel-electric attack submarines jointly developed by the French Company Naval Group (formerly DCNS) and the Spanish company Navantia. The Scorpène class of submarines has four subtypes including the CM-2000 conventional diesel-electric version, the AM-2000 air-independent propulsion (AIP) derivative, the downsized CA-2000 coastal submarine, and the enlarged S-BR for the Brazilian Navy, without AIP. The Scorpéne-class submarines are in service with Chile, Malaysia, India, and Brazil. Over fourteen Scorpène submarines were sold by Naval Group internationally.

https://www.navyrecognition.com/index.php/naval-news/naval-news-archive/2021/june/10251-brazilian-ssn-alvaro-alberto-to-be-commissioned-in-2034.html

2034 ????????
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 17, 2021, 12:12:34 pm
É o Submarino Nuclear, como tal só será construído quando acabar o actual programa de construção de SSK e houver tempo (€).

(https://i.postimg.cc/QC2rXV04/cronograma-SSK-20-maio-2021.png)

(https://i.postimg.cc/wxZz5bgX/Evolu-o-da-Tecnologia-Nuclear-no-Brasil.png)

(https://i.postimg.cc/1zm1RkrQ/Or-amento-2021.png)

(https://i.postimg.cc/dtCY5mVz/PROSUB-Nacionaliza-o.png)

(https://i.postimg.cc/qvXdTJnw/SSN-Brasileiro-cronograma-maio-2021.png)

(https://i.postimg.cc/NjwwS9yL/To-T-PROSUB.png)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Julho 21, 2021, 05:36:27 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 21, 2021, 02:31:42 pm

Citar
O Brasil está na contagem regressiva para colocar em operação um dos submarinos mais modernos do mundo.

O equipamento será o primeiro de uma série de quatro submarinos S-BR com propulsão convencional que estão sendo construídos no Complexo Naval de Itaguaí, no litoral do Rio Janeiro.


O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) inclui também a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear (SN-BR).

 :arrow: https://www.naval.com.br/blog/2021/09/20/video-reportagem-do-jornal-da-record-sobre-o-submarino-riachuelo/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: P44 em Outubro 27, 2021, 08:38:08 am
Segundo os zunzuns no Defesa Brasil, o SSN vai na volta nunca será construido
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Março 19, 2022, 09:22:11 pm
Casal de espiões americanos tentou vender segredos nucleares de submarino para o Brasil

Jonathan e Diana Toebbe se declararam culpados no mês passado no caso de espionagem, mas até agora a identidade da nação que eles abordaram não tinha sido divulgada publicamente.

(https://d1a5vuhmdbnak9.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2022/03/54395_resize_800_600_false_true_null.jpg)

WASHINGTON - Em 2020, um engenheiro naval dos Estados Unidos e sua esposa tomaram a decisão fatídica de tentar vender alguns dos segredos militares mais bem guardados dos Estados Unidos, a tecnologia por trás dos reatores nucleares que alimentam a frota de submarinos dos EUA.

Então o casal enfrentou outra escolha importante: para qual governo estrangeiro eles deveriam tentar vender os segredos roubados?

O engenheiro parecia acreditar que solicitar adversários americanos como Rússia ou China era, moralmente, uma ponte longe demais, de acordo com mensagens de texto divulgadas no tribunal. Em vez disso, Jonathan e Diana Toebbe pensaram em um país rico o suficiente para comprar os segredos, não hostil aos Estados Unidos e, mais importante, cada vez mais ansioso para adquirir a mesma tecnologia que eles estavam vendendo: o Brasil.

A identidade da nação abordada pelos Toebbes permaneceu até agora protegida por promotores federais e outros funcionários do governo. Mas, de acordo com um alto funcionário brasileiro e outras pessoas informadas sobre a investigação, Toebbe abordou o Brasil há quase dois anos com uma oferta de milhares de páginas de documentos confidenciais sobre reatores nucleares que ele havia roubado do US Navy Yard em Washington durante ao longo de vários anos.

O plano saiu pela culatra assim que começou. Depois que Toebbe enviou uma carta oferecendo os segredos à agência de inteligência militar do Brasil em abril de 2020, autoridades brasileiras entregaram a carta ao adido do FBI no país.

Então, a partir de dezembro de 2020, um agente do F.B.I. disfarçado se fez passar por oficial brasileiro para ganhar a confiança de Toebbe e convencê-lo a depositar documentos em um local escolhido pelos investigadores. O Sr. Toebbe acabou concordando em fornecer documentos e ofereceu assistência técnica ao programa de submarinos nucleares do Brasil, usando informações classificadas que ele aprendeu em anos trabalhando para a Marinha dos EUA.
 
O Sr. e a Sra. Toebbe, que moravam em Annapolis, Maryland, foram presos em outubro e se declararam culpados de acusações de espionagem no mês passado. Ele pode pegar até 17 anos e meio de prisão; ela enfrenta até três.

O Brasil continua lutando com seu programa de reator nuclear submarino e se aproximou da Rússia para buscar uma parceria no projeto do reator nuclear, disse um oficial militar russo que, como todas as pessoas entrevistadas para este artigo, falou sob condição de anonimato porque do material sigiloso e da delicada diplomacia envolvida.

(https://cbsnews2.cbsistatic.com/hub/i/r/2022/02/14/b5e8b61f-0ab7-4adb-a52a-540ce99e5b1d/thumbnail/620x349/95a35246b84bb48232883bfebea127f6/toebbe-plea-deal.jpg#)
Casal Diana e Jonathan Toebbe

No mês passado, apenas uma semana antes de a Rússia invadir a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro do Brasil até trouxe a tecnologia durante uma viagem a Moscou.

O Sr. Bolsonaro tentou manter um relacionamento positivo com o presidente Vladimir V. Putin da Rússia, mesmo em meio às suas agressões à Ucrânia. Analistas no Brasil acreditam que Bolsonaro, um ex-capitão do Exército, espera em parte manter a porta aberta para uma parceria na tecnologia de reatores nucleares.

A viagem do presidente brasileiro à Rússia atraiu críticas do governo Biden. Questionado sobre os esforços do Brasil para adquirir tecnologia de reator nuclear russo, um alto funcionário do governo disse na terça-feira que buscar adquirir tecnologia militar russa “é uma aposta ruim para qualquer país”.

Em alguns aspectos, o Brasil foi uma escolha estranha para os Toebbes. Embora o Brasil e os Estados Unidos tenham um relacionamento militar limitado, o alcance de Toebbe ocorreu durante um período de alguns dos mais próximos encontros entre Brasil e EUA. relações em décadas, à medida que Bolsonaro e o ex-presidente Donald J. Trump fortaleceram a aliança dos países.

Embora o governo dos EUA inicialmente quisesse divulgar o nome do país para o qual a Toebbes tentou vender os segredos, as autoridades brasileiras insistiram que sua cooperação não fosse divulgada publicamente, de acordo com uma pessoa familiarizada com a investigação.

A Casa Branca, o Departamento de Justiça e o F.B.I. se recusou a comentar. Autoridades americanas disseram repetidamente que o casal não tentou vender os segredos para os principais adversários dos Estados Unidos, nem para seus aliados mais próximos da Otan, como a França.

Em mensagens criptografadas de 2019 recuperadas pelo FBI, Toebbe e Toebbe discutiram o que parecem ser planos diferentes para vender os segredos. Um plano, escreveu o sr. Toebbe, era errado sequer considerar. Outro plano, presumivelmente para vender para um país mais amigável, também era questionável para Toebbe, mas Toebbe insistiu.

"Também não é moralmente defensável", escreveu Toebbe, de acordo com uma transcrição do processo judicial. “Nós nos convencemos de que estava tudo bem, mas também não está, não é?”

A Sra. Toebbe respondeu: “Não tenho nenhum problema com isso. Não sinto lealdade às abstrações.”

O defensor público de Toebbe disse que as regras do governo o impedem de responder a perguntas. Um advogado da Sra. Toebbe se recusou a discutir o caso antes de sua sentença, atualmente marcada para agosto. Ela disse repetidamente no tribunal que o governo apresentou mensagens selecionadas fora de contexto.

Havia apenas alguns países que não eram abertamente hostis aos Estados Unidos e podiam fazer uso da tecnologia e dos projetos que Toebbe tinha para vender. Apenas um país capaz de construir um reator nuclear e pronto para investir bilhões em uma frota de submarinos nucleares estaria disposto a canalizar para ele as centenas de milhares de dólares em criptomoeda que ele estava procurando.

O Brasil começou a trabalhar no desenvolvimento de submarinos nucleares em 1978, originalmente motivado por sua rivalidade com a Argentina. Em 2008, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil reinvestiu em um esforço para criar um submarino nuclear, para melhor patrulhar e proteger sua zona econômica exclusiva no Oceano Atlântico, fonte de combustíveis fósseis e outros recursos.

O país pretende lançar seu primeiro submarino movido a energia nuclear em 2029, parte de um programa submarino de US$ 7,2 bilhões. O Brasil está construindo mais quatro submarinos tradicionais com a ajuda da França, mas vem tentando desenvolver um quinto submarino movido por um reator nuclear por conta própria – um projeto com o qual tem lutado.

Como resultado, a experiência de Toebbe, em como tornar reatores nucleares ainda mais silenciosos e difíceis de detectar, bem como outros elementos de projeto de submarinos da classe Virgínia, teriam sido de enorme valor para o Brasil.

Embora a embaixada brasileira tenha se recusado a comentar, um alto funcionário brasileiro disse que o país cooperou com investigadores americanos por causa da parceria das duas nações e das relações amistosas entre o serviço de inteligência do Brasil e a CIA.

Se o Brasil tivesse sido pego tentando comprar segredos americanos, as relações entre os dois países, incluindo o compartilhamento de inteligência, poderiam ter sido colocadas em risco.

Em vez disso, as autoridades brasileiras trabalharam com o F.B.I. depois que o Sr. Toebbe inicialmente hesitou em depositar as informações classificadas em um local secreto previamente combinado, chamado de dead drop.

"Estou preocupado que o uso de um local de lançamento morto que seu amigo preparou me torne muito vulnerável", escreveu Toebbe, de acordo com registros do tribunal. “Por enquanto, devo considerar a possibilidade de que você não seja a pessoa que espero que seja.”

Para enganar Toebbe fazendo-o acreditar que estava falando com uma autoridade brasileira, o agente disfarçado disse a ele para procurar um sinal colocado em uma janela em um prédio do governo brasileiro em Washington durante o fim de semana do Memorial Day do ano passado. Tal operação só poderia ter sido realizada com a cooperação de autoridades brasileiras em Washington.

Depois de ver a placa, Toebbe concordou em deixar uma amostra dos segredos nucleares que ele roubou da Marinha escondidos em um sanduíche de manteiga de amendoim na Virgínia Ocidental, desencadeando uma série de eventos que culminaram com a prisão do casal em outubro.

 :arrow:  https://www.defesanet.com.br/prosub/noticia/43915/PROSUB---Casal-de-espioes-americanos-tentou-vender-segredos-nucleares-de-submarino-para-o-Brasil/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Março 19, 2022, 09:35:36 pm
Recusa dos EUA fez Bolsonaro pedir ajuda a Putin para submarino nuclear

(https://i.ibb.co/8rPtKHx/Sub.png)

Citar
Guerra na Ucrânia coloca em xeque continuidade da parceria com agência atômica de Moscou

Matéria assinada por Igor Gielow na Folha de São Paulo, informa que a recusa dos Estados Unidos em ajudar o Brasil em seu projeto de submarino nuclear levou o presidente Jair Bolsonaro a pedir apoio de Vladimir Putin, o que foi acertado na sua polêmica viagem de fevereiro a Moscou e agora estaria em xeque devido à guerra na Ucrânia.

O auxílio com a certificação do combustível a ser usado no reator do submarino e questões de engenharia teriam levado missões técnicas da Marinha do Brasil a Washington para discutir cooperação. Mas por volta de 2018, ficou claro que isso não daria em nada.

Segundo um militar com conhecimento das tratativas, os americanos enrolavam os brasileiros e pediam novas informações. O Itamaraty, que participava em conjunto da negociação, resolveu procurar alternativas ante o impacto de cronograma.

A Rússia de Putin, segunda maior potência no campo depois dos EUA, era uma boa candidata, apesar de já estar na mira ocidental devido à anexação da Crimeia, em 2014. Houve conversas iniciais, mas a chegada de Bolsonaro ao poder inicialmente paralisou o processo.

Isso porque o então novo chanceler, Ernesto Araújo, apesar de se dizer antiglobalista como o presidente russo, era um defensor árduo do alinhamento incondicional com Washington. Vetou a associação com Moscou, o que levou o problema de volta à mesa do Ministério da Defesa.

Em 2020, as conversas foram retomadas, com apoio da ala militar do governo. A ejeção de Ernesto da cadeira, ocorrida em março de 2021, acelerou o processo, que teve em Flávio Rocha um de seus motores. Almirante de quatro estrelas da ativa e secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Rocha foi a Moscou no final de 2021 com a missão de amarrar os pontos de cooperação.

Bolsonaro então foi convidado e aceitou visitar o Kremlin, quando o russo já era acusado abertamente pelo Ocidente de preparar a invasão da Ucrânia —que aconteceu uma semana depois de o brasileiro deixar a Rússia, apesar de gracejos acerca de seu papel em evitar o conflito e a “solidariedade” anunciada a Putin. Ouviu críticas ao Ocidente.

Nada foi citado na viagem sobre a questão dos submarinos, mas o ministro das Minas e Energia, almirante da reserva Bento Albuquerque, confirmou que conversou com a estatal russa de energia atômica Rosatom acerca da participação dela na usina de Angra 3, que o governo quer ver finalizada até 2026. Isso seria a face civil do acerto.

Bolsonaro, contudo, em encontro com empresários depois da visita a Putin, falou brevemente sobre os temas da viagem e citou interesse na área nuclear “por causa da propulsão do nosso submarino”.

A Marinha do Brasil tem um programa nuclear desde 1979. Apesar de dominar tecnologias vitais como a do ciclo completo do combustível para ser usado em reatores e de ter desde 2009 um programa de construção do submarino movido com esse tipo de energia, a Força enfrenta dificuldades técnicas.

Uma delas tem a ver com a certificação do combustível a ser usado no submarino, ainda que o Brasil tenha tecnologia no campo. Para gerar calor a fim de rodar a turbina do motor da embarcação, é preciso que o urânio combustível tenha um enriquecimento de 20%.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2022/03/17/folha-recusa-dos-eua-fez-bolsonaro-pedir-ajuda-a-putin-para-submarino-nuclear/
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Junho 24, 2022, 09:11:39 pm
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2019/11/Riachuelo_15-750x536.jpg)

Citar
Revolucionando a tecnologia brasileira e a indústria naval, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) representa um significativo avanço tecnológico no país, pautado em capital intelectual, engenharia sensível e tecnologia de ponta, além de incentivar a política de defesa, impulsiona a capacitação de pessoal e a soberania nacional.

Histórico

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2018/12/Riachuelo_01.jpg)

Criado em 2008, por meio da parceria estabelecida entre o Brasil e a França, o PROSUB tem como objetivo a produção de quatro submarinos convencionais e a fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear. Contempla, além dos submarinos, a construção de um complexo de infraestrutura industrial e de apoio à operação dos submarinos, que engloba os Estaleiros, a Base Naval e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM) no município de Itaguaí – RJ.

País com dimensões continentais de 8,5 mil quilômetros de costa, o Brasil tem o mar como uma forte referência em todo o seu desenvolvimento. A imensa riqueza das águas, do leito e do subsolo marinho nesse território justifica seu nome: Amazônia Azul. É nessa área marítima que os brasileiros desenvolvem atividades pesqueiras, 95% do nosso comércio exterior e a exploração de recursos biológicos e minerais. Para proteger esse patrimônio e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil investe na expansão da força naval.

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2020/12/Humait%C3%A1_07.jpg)

O PROSUB dotará a indústria brasileira da defesa com tecnologia nuclear de ponta. A concretização do programa fortalece, ainda, setores da indústria nacional de importância estratégica para o desenvolvimento econômico do país. Priorizando a aquisição de componentes fabricados no Brasil, o PROSUB é um forte incentivo ao nosso parque industrial.

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2020/07/Submarino-Humait%C3%A1.jpg)

Como resultados iniciais, foi inaugurado, em fevereiro de 2018, o Estaleiro de Construção e em dezembro de 2018 foi lançado ao mar o Submarino Riachuelo, o primeiro submarino construído no âmbito do Programa. Em outubro de 2019 foi realizada a união das sessões do submarino Humaitá, o segundo submarino convencional do Programa, lançado ao mar em 2020.

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2020/11/Riachuelo-Mastros-levantados-2.jpg)

No dia 12 de agosto de 2020, mais um marco importante foi cumprido no âmbito do PROSUB, quando o Submarino Riachuelo (S 40) realizou com êxito os testes previstos para o sistema de propulsão na superfície, em prosseguimento ao extenso programa de provas de aceitação no mar. Além dessas verificações, também foram testados satisfatoriamente o sistema de governo (lemes horizontais e vertical) e sistemas de navegação, cujos resultados habilitarão o prosseguimento das referidas provas com elevado grau de segurança da plataforma.

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2019/11/Riachuelo_20.jpg)

Durante a fase em questão, os exercícios preconizados foram integralmente cumpridos, tendo o Riachuelo percorrido 8 milhas náuticas na superfície, em área marítima situada no interior da Baía de Sepetiba, no litoral sul do Rio de Janeiro.

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2020/12/submarinos-Tonelero-e-Humait%C3%A1-1.jpg)

Como parte das comemorações do Dia do Marinheiro, a Marinha realizou em 11 de dezembro de 2020 a cerimônia “Dia do Marinheiro – PROSUB 2020”, no Complexo Naval de Itaguaí (RJ). Durante a solenidade, foram realizados o batismo e o lançamento ao mar do Submarino Humaitá; a integração das seções do Submarino Tonelero; e a preparação, para a entrega ao setor operativo da Marinha, do Submarino Riachuelo, o primeiro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), já lançado e atualmente passando por testes finais de mar.

Com os olhos voltados para o futuro, o PROSUB requer perseverança, continuado esforço e investimentos para alcançar os próximos marcos contratuais previstos, como o lançamento do Tonelero (S-42) em 2021 e o Angostura (S-43) em 2022.

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2014/03/Submarino-Nuclear.jpg)

Movidos pela essência propulsora do programa, a Amazônia Azul, a Marinha mergulha fundo em tecnologia para alcançar o objetivo maior que é a construção do Álvaro Alberto (SN-BR), o primeiro submarino convencional brasileiro com propulsão nuclear, previsto para ser lançado em 2029.

FONTE: MB
FOTOS: Ilustrativas
 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/o-programa-de-desenvolvimento-de-submarinos-prosub-da-marinha-do-brasil
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 06, 2023, 12:10:58 pm
(https://live.staticflickr.com/65535/52881718273_58ddd92ce3_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52881272226_cb8517b1ca_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52881718623_f886e4afaa_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52881718708_124992ae0b_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52844444397_0c71f223e7_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883630914_e6eaea87a0_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883915688_543249763b_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883471131_cc3ce24b36_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883630679_e440788f30_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883915328_1caa38e5f8_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883843405_a475b7d084_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883843320_5a584af4af_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883843090_6b48b3936e_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/52883470461_0b43591458_b.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 06, 2023, 12:19:40 pm
Marinha do Brasil realiza cerimônia do corte de chapa da seção de qualificação do submarino de propulsão nuclear

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/10/Marinha-do-Brasil-realiza-cerimonia-do-corte-de-chapa-da-secao-de-qualificacao-do-submarino-de-propulsao-nuclear-2.jpg)

Citar
Nesta quarta-feira (4), a Marinha do Brasil (MB) realizou a Cerimônia do Corte da Primeira Chapa da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), no Complexo Naval de Itaguaí (CNI). O evento, realizado pela Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), representa um marco significativo do processo construtivo do SCPN.

 :arrow: https://www.naval.com.br/blog/2023/10/04/marinha-do-brasil-realiza-cerimonia-do-corte-de-chapa-da-secao-de-qualificacao-do-submarino-de-propulsao-nuclear/

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/05/SCPN.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/10/Marinha-do-Brasil-realiza-cerimonia-do-corte-de-chapa-da-secao-de-qualificacao-do-submarino-de-propulsao-nuclear.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/10/Primeiro-corte-das-chapas.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/10/Secao-de-Qualificacao-do-SCPN.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 04, 2023, 05:00:59 pm
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: MMaria em Janeiro 09, 2024, 12:51:21 am
Olás.

(https://scontent.ftjl2-1.fna.fbcdn.net/v/t39.30808-6/416693780_698742445714926_987616972380370634_n.jpg?stp=dst-jpg_p843x403&_nc_cat=104&ccb=1-7&_nc_sid=dd5e9f&_nc_ohc=syCGDXXRZtwAX9y0Lyc&_nc_ht=scontent.ftjl2-1.fna&oh=00_AfAzuHbo9-gzaQIj8Dc28BqoBRUhapRzCDPKYfWsJ345_w&oe=65A27869)

Sds!
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: MMaria em Janeiro 12, 2024, 06:56:00 pm
Olás.

O S41, operacional.

Entrega e comissionamento do ‘Humaitá’, o segundo submarino Scorpène brasileiro totalmente fabricado no Brasil

https://www.naval.com.br/blog/2024/01/12/entrega-e-comissionamento-do-humaita-o-segundo-submarino-scorpene-brasileiro-totalmente-fabricado-no-brasil/

Foto da cerimônia, ao fundo o K120 Guillobel e uma FCN:

(https://petronoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/01/SUB-CAPA.png)
Crédito da foto (https://petronoticias.com.br/submarino-humaita-foi-oficialmente-entregue-ao-setor-operativo-da-marinha-do-brasil/)

Sds!
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 13, 2024, 10:22:03 am
Submarino S-41 Humaitá é entregue pelo estaleiro ICN e é aceito pelo setor operativo da Marinha.


Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: MMaria em Janeiro 17, 2024, 08:27:05 pm
Olás.

Folha: ONU condiciona aval a submarino nuclear do Brasil a inspeções rígidas

https://www.naval.com.br/blog/2024/01/17/folha-onu-condiciona-aval-a-submarino-nuclear-do-brasil-a-inspecoes-rigidas/#

Que peguem suas inspeções e façam bom uso delas, como papel sanitário.

Sds!
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: P44 em Janeiro 18, 2024, 01:41:45 pm
Estes também já mandam?

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/01/onu-condiciona-aval-a-submarino-nuclear-do-brasil-a-inspecoes-rigidas.shtml
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 30, 2024, 11:05:16 pm
Novos SUBMARINOS do BRASIL - Classe Riachuelo


Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 22, 2024, 08:20:39 pm
Submarino brasileiro, o Tonelero (S-42), vai ser lançado ao mar no próximo mês.


Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: MMaria em Fevereiro 22, 2024, 09:09:06 pm
Olás.

Oras, Tonelero mês que vem, Tamandaré em Junho,  Alte. Saldanha no segundo semestre, Jerônimo no próximo ano e, quem sabe, o Angostura também.
Nem parece a MB.

 :mrgreen:
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: MMaria em Março 25, 2024, 08:32:10 pm
Olás.

(https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/agenciadenoticias/imagens/janja_capa_0.png)

...O batismo do Submarino “Tonelero”, a ser lançado na próxima quarta-feira (27), faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial Brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas, a “Passagem de Tonelero”, manobra iniciada em 17 de dezembro de 1851, em que os navios da Esquadra Brasileira transpuseram, sob pesado fogo, o Passo de Tonelero, transportando tropas que desembarcaram em Diamante, na província de Entre-Rios, após vencerem fortificações e baterias de artilharia argentinas.

Fonte: Agência Marinha de Notícias - Acesse: https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/

Sds!
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Março 26, 2024, 05:08:57 pm
Submarino ‘Tonelero’: Lançamento à vista!

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2024/03/20240326_101011.jpg)

Citar
A Cerimônia de Lançamento do Submarino Tonelero, o terceiro navio do Programa de Desenvolvimento de Submarinos, materializa o andamento do maior Programa de Defesa contemporâneo do Brasil.

Amanhã (27/3), às 10h30, a ICN e a Marinha do Brasil vão promover o batismo do Submarino Tonelero em um grande evento, realizado no Estaleiro de Construção que fica na área sul da Ilha da Madeira, em Itaguaí – RJ. A celebração marca o cumprimento de mais um estágio construtivo e destaca a capacidade instalada da indústria brasileira e a força do Setor de Defesa Nacional.

Para o evento, foram convidadas autoridades como os presidentes do Brasil e da França, Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron, respectivamente, além de muitas autoridades civis e militares, imprensa e força de trabalho da ICN.

(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2024/03/FB_IMG_1711458433469.jpg)

A primeira-dama brasileira, Rosângela da Silva, será a madrinha de batismo do novo submarino do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).

Desde a sua criação, este programa tem trazido diversos benefícios para o país tais como: geração de emprego e renda, inserção do jovem no mercado de trabalho, a formação de mão de obra especializada, arrasto tecnológico, nacionalização e transferência de tecnologia e o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa.

Para entender mais a fundo a importância deste evento, Wander Cláudio de Freitas, Ship Manager do S-BR3, avalia o processo evolutivo do submarino até o atingir este marco industrial como “O lançamento ao mar do submarino Tonelero demonstra a capacidade da ICN de empregar os melhores meios tecnológicos e gerenciais para construir submarinos, respeitando os mais altos padrões de segurança e qualidade. Após a cerimônia, daremos sequência com os testes de porto visando à autonomia de propulsão do navio e à competência de gerar energia via motores diesel-elétricos. Na sequência, planejamos iniciar as operações no mar para realizar o mergulho estático do Tonelero ainda em 2024”, explicou o Ship Manager.

Wander também ressaltou como a futura incorporação deste navio pode contribuir para o fortalecimento da Marinha Brasileira “Com a entrega do terceiro submarino convencional, construído pelas mãos de muitos brasileiros, elevaremos o Brasil ao seleto grupo de países que detém esta capacidade, incrementando ainda mais o ganho tecnológico e ampliando a base dos produtos da nossa indústria de Defesa. Por outro lado, sendo o Submarino um vetor estratégico e intimamente ligado às premissas estabelecidas na nossa Estratégia de Defesa, a incorporação do Tonelero aumenta o nosso poder dissuasório na importante missão de garantir a nossa soberania, bem como a proteção da nossa Amazônia Azul”, finaliza.

Novos Submarinos da Marinha do Brasil

Essa parceria de sucesso entre ICN, Naval Group, Nuclep, Marinha do Brasil e demais empresas parceiras já permite uma demonstração de força e sucesso. Em um curto período de tempo, foram os incorporados os submarinos Riachuelo, em setembro de 2022, e o Submarino Humaitá em janeiro de 2024. E agora, será feito o lançamento do Tonelero em 27 de março dando início às provas no cais e no mar, testes rigorosos que permitirão atender, muito em breve, as normas de aceitação da Marinha Brasileira.

A nova frota de submarinos brasileiros é equipada com modernos sensores, mísseis e torpedos que possuem grande capacidade dissuasória e de ocultação por serem de difícil localização quando submersos. A presença de submarinos em uma área marítima obriga uma força naval oponente a mobilizar muitos meios e esforços para a localização e o combate a essas embarcações.

Por tudo isso, esta frota será fundamental para ampliar o patrulhamento das águas territoriais brasileiras, uma faixa litorânea de 3,6 milhões de km² que se equipara à Floresta Amazônica e por isso, ficou conhecida como Amazônia Azul. Por ela, circula mais de 95% de nosso comércio exterior e cerca de 95% do petróleo nacional é extraído, sendo ainda, acervo de incontáveis recursos vivos, minerais e sítios ambientais, com a existência de estratégicos portos, centros industriais e de energia. Neste contexto, os novos submarinos serão uma extensão de suas tripulações permitindo que as riquezas da fauna e flora brasileira estejam sempre protegidas e patrulhadas pelas nossas forças militares.

 :arrow: https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/submarino-tonelero-lancamento-a-vista
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Vitor Santos em Março 27, 2024, 06:18:24 pm
Cerimônia de Lançamento ao Mar do Submarino "Tonelero"

(https://live.staticflickr.com/65535/53614136692_98f91d6899_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/53614136572_53f8805073_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/53615456355_d20293d386_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/53615341879_83579a6df9_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/53615455805_ec376d28d9_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/53615209378_473615ae98_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/53615236133_37620f063a_b.jpg)

(https://live.staticflickr.com/65535/53615478755_30b915e8f3_b.jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: PTWolf em Março 27, 2024, 08:18:45 pm
Qual o custo de cada um?
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: MMaria em Março 27, 2024, 08:46:37 pm
Olás.

O custo do Prosub com os 4 submarinos convencionais e o nuclear é estimado em R$37MM, uns EUR6,8MM. Se diz que os indianos pagaram ao redor de 625M cada um de seus Kalvari algo menores que os Riachuelo (1600ton x 1740ton), agora buscam outros 3 e se estima em uns 950M cada.

https://idrw.org/follow-up-3-kalvari-class-submarines-to-come-at-steep-price/

Sds!

Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 28, 2024, 03:55:31 pm

Citação de: Emmanuel Macron
Esta foto demonstra o reconhecimento da excelência francesa e do alto nível das relações entre o Brasil e a França.

Obrigado às equipes que projetaram o Tonelero, o terceiro submarino da nossa parceria, e a @LulaOficial e @JanjaLula pela confiança.

(https://pbs.twimg.com/media/GJtTcNlWAAAr-qS?format=jpg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: Lusitano89 em Abril 02, 2024, 06:02:04 pm
(https://images4.imagebam.com/c2/67/46/MESSKI5_o.jpeg)
Título: Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
Enviado por: MMaria em Abril 09, 2024, 10:19:42 pm
Olás.

Numa mesma foto, o S42 Tonelero, S40 Riachuelo, S41 Humaitá, K120 Guillobel, P121 Apa, F43 Liberal e F44 Independência.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2024/04/Lancamento-do-submarino-Tonelero-S42-8-2000x1500.jpg)
https://www.naval.com.br/blog/2024/04/09/imagens-lancamento-do-tonelero-s42-terceira-unidade-do-programa-de-desenvolvimento-de-submarinos-prosub/

Sds