F-35 JSF

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typhonman

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« Responder #105 em: Julho 11, 2008, 07:28:22 pm »
Citação de: "Smoke Trails"
Citação de: "Typhonman"
Citação de: "Smoke Trails"
Quem pensa no F-22 ou no F-35, ficaría mais bem servido com o Typhoon ou o Rafale.

O F-35 tem o motor mais potente jamais instalado num caça monomotor. No entanto, e, segundo um artigo escrito por um americano, poderá não dar o que promete. Porquê? Porque vai ter que levar armamento e combustivel internamente, sendo por isso relativamente pesado.

Assim não vai supor uma grande vantagem relativamente ao F-16 em termos de manobrabilidade e raio de acção. Na realidade vai depender de outro avião, tipo F-22 por exemplo, para obter superioridade aérea.

Segundo o referido autor isto não será um problema para os Estados Unidos, mas poderá ser para uma nação cujo único avião seja o F-35.

Quanto ao equipamento não se sabe o que os Estados Unidos estão dispostos a exportar, mas desde já sabemos que quem quiser integrar armamento diferente terá que contar com a boa vontade dos Estados Unidos.

No caso do Reino Unido eles cederam porque este era um importante parceiro e eles ameaçaram desistir do F-35 e procurar outra alternativa.

Nos Estados Unidos um Typhoon em testes foi detectado, a longa distancia, por um F-22; o piloto inglês não conseguiu detectar o F-22 no radar mas o RWR detectou as emissões de radar do F-22, o piloto quebrou a aquisição de radar do F-22; ao chegarem a curta distancia o Typhoon derrotou o F-22. Os americanos ficaram chocados e os combates previstos para o dia seguinte foram cancelados.

É um dado adquirido que um avião, ou é furtivo, ou é manobrável, por isso o F-22 foi desde o iniçio equipado com empuxo vectorado.
Além disso, e para não comprometerem a sua assinatura radar, o F-22 e o F-35 habitualmente não levam cargas externas.

Quanto ás opções europeias sacrificam a assinatura radar mas levam todo o equipamento externamente.
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.

Tudo bem, são furtivos, mas o F-117 tambem era furtivo (embora de tecnologia antiga segundo os americanos) e foi abatido por um SAM-2 no Kosovo, uma arma difiçilmente moderna.

Embora os caças europeus sejam mais caros, terão poucas ou mesmo nenhumas restrições no equipamento.
Talvez apenas a França possa impor algumas restrições, pois recorde-se que o Mirage 2000D nunca esteve disponivel para exportação; a versão para exportação era o Mirage 2000S uma versão degradada.
O Mirage 2000-5, com o radar RDY apenas ficou disponivel para exportação porque Força Aérea Francesa manifestou mais interesse no Rafale.
Os franceses apenas modernizaram os Mirage 2000C da Esquadra 2, em Dijon, para o padrão 2000-5F porque o Rafale estava atrasado e eles não tinham nenhum aparelho com misseis activos da classe do AMRAAM.

Convém também recordar que os aviões furtivos requerem uma manutenção mais rigorosa.

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Quanto ás opções europeias sacrificam a assinatura radar mas levam todo o equipamento externamente.
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.

Caro amigo ao dizer isto, ve-se que não percebe nada do que está a dizer.
O F-35 não vai utilizar sistemas de designação laser exteriores, vai ter este sistema integrado no seu "nariz", é o sistema EOTS, alem de muito outro equipamento electronico. E para as missões stealth vai ter o "bomb bay" disponivel, para levar AIM-120, AIM-9X, JDAM, SDB etc...

Não queira comparar aviões de 5º geração como o F-22 e F-35 com 4º geração.


Vejo que o meu caro amigo é um admirador da tecnologia americana.
Eu admiro ambas, a americana, e a europeia (incluindo a russa), temos que respeitar isso.

O meu avião preferido é o F-4 Phantom II, com o F-14 Tomcat e o F/A-18 Hornet ambos em segundo lugar e a uma curtissima distância.
Critiquei o F-22 e o F-35 e afinal os aviões de que mais gosto são todos americanos, ironía do destino.

Não vou categorizar estes aviões em gerações diferentes porque, são apenas abordagens diferentes com o mesmo objectivo: substituir os aviões actualmente em serviço.

Só acho é que há um deslumbramento excessivo, e, talvez prematuro sobre as capacidades destes aviões; da parte dos americanos isso já é habitual, e, no entanto a história já provou inumeras vezes que isso nem sempre está correcto.

O F-15 ainda é actualmente considerado um dos três melhores caças actualmente em serviço.
No 'William Tell', o F-15 era sempre o vencedor, quando os outros esquadrões voavam no F-4, no F-101, no F-106.
A primeira vez que os canadianos levaram o F-18 foram os vencedores.
A primeira vez que um esquadrão americano levou o F-16ADF foi o vencedor.

Na Europa, quando os F-15 de Bitburg enfrentavam os F-16 europeus, os seus pilotos gracejavam dizendo que tinham deixado em casa os misseis Sparrow.

Quando os F-18 canadianos chegaram a Baden Sollingen, na Alemanha, constataram que o radar do F-18 era superior ao do F-15.

No inicio dos anos 90 os pilotos do F-15 ficaram impressionados com as tacticas anti-AMRAAM empregues pelos pilotos dos Tornados F.3 da RAF.

Provavelmente o piloto inglês do Typhoon que derrotou o F-22 em combate próximo seja mesmo muito bom, ou, o piloto do F-22 era muito fraco; oxalá assim seja senão o dinheiro empregue no desenvolvimento do F-22 terá sido em vão.

Este verão, os Grippen suecos vão ao 'Red Flag'.
Os Typhoon da RAF já participaram no 'Torpedo Focus' em Abril.
Vamos aguardar que esses novos aviões entrem em serviço, e, algum dia acabarão por se enfrentar em exercicios e vamos ver como se portam.

Os pilotos franceses já afirmaram que o Rafale tém uma maior variedade de armamento ar-solo, e, é mais flexivel que o Typhoon, mas admitiram que o Typhoon é superior ao Rafale em combate ar-ar.

A Noruega é um dos participantes no programa do F-35, e, está a considerar seriamente o Grippen NG.

Acredita que o Reino Unido e a Italia estariam envolvidos no programa do F-35 se não fosse a variante VTOL?
No Reino Unido há quem defenda que deveriam optar pela variante C pois vão construir porta-aviões que permitem a utilização de aviões convencionais.

Eu não pretendo perceber nem saber tudo, porque ninguém percebe nem sabe tudo.
Eu gosto de aviação e não só, é um hobby. Como qualquer hobby, serve para descontraír e distraír da rotina diária.

Assino a 'Air Forces Monthly' e a 'International Air Power Review'; além disso também compro alguns numeros das revistas 'Air Combat', 'Air Fan', RAIDS, revistas de modelismo, livros da Osprey, Concord, WWP, Red Star, Aerofax, MCP, etc.
Anteriormente assinei a 'World Air Power Journal' e a 'Wings of Fame', mas estas já acabaram tendo sido substituidas pela 'International Air Power Review'.
A Internet tambem ajuda, sendo este forum e o do site Airliners.net bastante úteis.

São estas as minhas referencias para aquilo que eu sei e anteriormente escrevi.

Caro amigo, não duvido do que o senhor escreveu, mas o facto de dizer que o F-22 e o F-35 não podem levar pods de designacao laser os torma aviões inferiores as "eurocanards" não me pareceu logico.
Eu tambem me baseio em revistas e sites da especialidade, mas nem tudo o que está na net é credivel.

Mas tem de concordar comigo que o F-35 e F-22 possuem tecnologia que nenhum dos seus concorrentes europeus tem, quer ao nivel de avioniicos, que ao nivel de integracao de novas solucoes de software e capacidade multi missão, ha capacidades do F-35( que a serem verdadeiras) arrumam a concorrencia.

Citar
The Electro-Optical Targeting System (EOTS) is now under development by Lockheed Martin Missiles and Fire Control (Orlando, Florida) for the F-35 Joint Strike Fighter (JSF). Under the terms of the JSF partnership agreement, BAE Systems was the original prime contractor for EOTS but this has now reverted to Lockheed Martin Aeronautics. Full details of the F-35 JSF programme may be found in Jane's All The World's Aircraft.The internally mounted EOTS, for which Lockheed Martin is design agent, will provide extended range detection and precision targeting against ground targets, plus long-range detection of air-to-air threats.In the lead up to JSF contractor selection, Northrop Grumman's BAe One-Eleven Co-operative Avionics Test Bed (CATB) was fitted with sensors, processors and software and has been flying since the first quarter of 2000. Successful demonstrations included automatic target cueing, whereby sensors acquire targets rapidly and automatically; and are handed off to the AN/APG-81 Active Electronically Scanned Array (AESA) radar, EOTS and the electronic warfare suite.The first EOTS avionics test bed flight trials with a refined system was originally scheduled to begin in August 2005, but this did not occur until 22 May 2007, when the system flew on board a Sabreliner flying testbed. The first EOTS-equipped F-35 flight is due in April 2007. The first tactical laser produced by Selex S&AS (formerly BAE Systems Avionics) was handed over to Lockheed Martin on 23 February 2005.In June 2006, three months ahead of schedule, a complete EOTS system began to be integrated on the Boeing 737 Combined

 :arrow:  http://www.janes.com/extracts/extract/j ... s8414.html


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primary element to achieve that goal in the F-35 is the active electronically scanned array (AESA) fire control radar developed by Northrop Grumman Electronic Systems sector. This long-range sensor, designated the AN/APG-81 radar, offers all-weather, standoff target detection, minimizing threat exposure. It probably would be the first onboard sensor to identify a target. The APG-81 is a fourth-generation radar, comparable to systems that Northrop Grumman has developed for the F/A-22 (APG-77 radar) and F-16 Block 60 (APG-80) and that Raytheon developed for the F-15C, the APG-63(V)2. Indeed, Lockheed Martin and its F-35 suppliers strove to leverage as much F/A-22 technology as possible.

Like these radars, the APG-81 has no moving parts, such as gimbals and motors, and little wiring to wear out. It is expected, therefore, to offer a long lifespan; a Northrop Grumman official claims 8,000 hours "would be reasonable to expect." To save space and weight, the company also incorporated a "twinpack" for the radar, combining transmit and receive chips in a single module.

The APG-81 comes with a synthetic aperture radar (SAR) terrain mapping function for air-to-surface surveillance and targeting. It is comparable to the terrain mapping radar used in reconnaissance aircraft, unmanned air vehicles, and the E-8C Joint Surveillance Target Attack Radar System (Joint STARS) aircraft.

The radar technology "is on many aircraft," according to Scott Porter, Northrop Electronic Systems' director of business development for Aerospace Systems. "But we're working to provide the F-35 radar with higher resolution for easily recognizable features on the ground and to have the radar look at bigger patches of real estate. We would like to cover three or four times more terrain than [what today's radars] see now."

By activating buttons around the aircraft's 20-by-8-inch panoramic, multifunction display (developed by Rockwell Collins' Kaiser Electronics), the F-35 pilot can select from the radar's many software-driven modes: target identification and tracking, air-to-air, air-to-ground, air-to-sea surface target detection and electronic warfare, as well as SAR ground mapping. It can designate both ground targets and airborne targets simultaneously. Being a pulse Doppler radar, the APG-81 can eliminate background clutter regardless of the target environment.

Another mode is the "inverse SAR" mode used to detect and identify surface vessels at sea. As the name implies, it works opposite the SAR mode, in which the radar software forms a composite picture of a ground target based on the movement of the aircraft. Rather, the inverse SAR mode "forms a composite picture of a ship based on the vessel's motion on the sea," Porter explains.

For air-to-air operations, the APG-81 will support such features as passive search and multitarget, and beyond-visual-range tracking and targeting. It also will support a cued search feature, in which the radar is cued toward another sensor's line of sight. That other sensor can be onboard, offboard or pilot-directed. Because the radar beam can move from point to point in millionths of a second, the F-35 pilot can view a single target as many as 15 times a second.

The APG-81 program is now in the system development and demonstration (SDD) phase, which continues through 2008. In early March Northrop Grumman delivered the first radar to Lockheed Martin for radome integration testing at the prime contractor's Palmdale, Calif., facility. On Aug. 23, the radar was first flown in Northrop Grumman Electronic Systems' specially equipped BAC 1-11. Initial flight testing of the radar began Sept. 8. Engineers will test the radar's software modes during the flight test program.

EOTS

While the AESA radar provides the F-35 pilot with an all-weather, active targeting sensor, the electro-optical targeting system incorporates day/night passive sensors, unable to be detected by enemy warning systems. Providing high-resolution infrared imagery that is software-enhanced through signal processing, EOTS can give the F-35 pilot a closer look at the target area initially detected by the radar. "If you see [with the radar] a ground object of interest, you can pass the coordinates to the EOTS, to zoom in for long-range confirmation," says Porter.

"The two sensors complement each other," adds Mike Skaff, F-35 pilot/vehicle interface lead with Lockheed Martin. "Radar works well in weather, while EOTS is good for targeting, especially air-to-surface targeting, because of its high definition."

EOTS is part of the F-35's electro-optical sensor system (EOSS), developed by Orlando, Fla.-based Lockheed Martin Missiles and Fire Control. Lockheed also serves as lead in the EOTS's development, with support from BAE Systems. EOTS incorporates a targeting laser, TV camera and a third-generation infrared sensor.

What makes the internally mounted EOTS unique is that it is not turret-mounted. And its capabilities are comparable to those of the low altitude navigation and targeting infrared for night (LANTIRN) system but without the aerodynamic drag of a pod. (EOTS technology derives from Lockheed's Sniper targeting pod.) Rather, the EOTS' automatically boresighted sensor is positioned behind a glass-like sapphire housing that blends into the F-35's nose, just under the radar antenna, easily accessible by maintenance personnel.

The EOTS incorporates an air-to-surface FLIR tracker and air-to-air IRST system. It also includes a single aperture design and advanced, third-generation focal plane array, as well as a "spot tracker," capable of tracking a laser beam directed by a remote source.

EOTS has been sent to Lockheed Martin's F-35 mission systems integration lab in Fort Worth for testing in simulated scenarios.



Caro amigo eu não sou defensor da tecnologia americana, mas acho que a nivel de avioes de combate a europa ainda tem muito caminho pela frente. O JSF se tiver o seu preço mais acessivel e a ser adquirido pela FAP vai transformar-se num "namancial" de novas tecnologias que a FAP nunca teve.
 

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« Responder #106 em: Julho 11, 2008, 08:55:38 pm »
Sinceramente, nao consigo ver aonde e' que o Smoke Trails disse que o F-22 e o F-35 nao levavam instrumentos de designacao internos.  Parece que a malta le as coisas a correr, tira ilacoes precipitadas, e esta' sempre pronta para saltar em cima do proximo.
Talent de ne rien faire
 

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typhonman

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« Responder #107 em: Julho 11, 2008, 09:35:40 pm »
Caro NVF
Smoke Trails escreveu:
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Quanto ás opções europeias sacrificam a assinatura radar mas levam todo o equipamento externamente.
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.



Na realidade o F-22 e o F-35 não vão usar pod´s de designação externos, a partir do momento em que se disse que não podiam competir com isto, é afirmar que estas aeronaves são inferiores por não usarem esses pod´s
o que não é correcto.
Não é minha intenção "cair"em cima de ninguem, estamos aqui todos para aprender.  :wink:
 

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« Responder #108 em: Julho 12, 2008, 04:34:28 am »
Citação de: "Typhonman"
Caro NVF
Smoke Trails escreveu:
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Quanto ás opções europeias sacrificam a assinatura radar mas levam todo o equipamento externamente.
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.


Na realidade o F-22 e o F-35 não vão usar pod´s de designação externos, a partir do momento em que se disse que não podiam competir com isto, é afirmar que estas aeronaves são inferiores por não usarem esses pod´s
o que não é correcto.
Não é minha intenção "cair"em cima de ninguem, estamos aqui todos para aprender.  :wink:


Amigo Typhonman, quando o ST enumera um exemplo de configuracao de carga externa do Typhoon e, de seguida, faz o comentario em relacao ao F-22 e ao F-35, esta' simplesmente a dizer que os F's nao podem levar tudo aquilo internamente (o que e' verdade).

Em parte alguma ele disse que os F's nao levavam targeting systems internos.  A mensagem dele foi muito simples: para os F's carregarem um load semelhante significa perderem as caracteristicas stealth. O que alias e' sobejamente conhecido.

O meu comentario de 'cair em cima' nao foi particularmente dirigido ao Typhonman, mas mais a uma tendencia que parece estar a generalizar-se neste forum. So' isso.
Talent de ne rien faire
 

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typhonman

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« Responder #109 em: Julho 12, 2008, 09:35:50 am »
Citação de: "NVF"
Citação de: "Typhonman"
Caro NVF
Smoke Trails escreveu:
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Quanto ás opções europeias sacrificam a assinatura radar mas levam todo o equipamento externamente.
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.


Na realidade o F-22 e o F-35 não vão usar pod´s de designação externos, a partir do momento em que se disse que não podiam competir com isto, é afirmar que estas aeronaves são inferiores por não usarem esses pod´s
o que não é correcto.
Não é minha intenção "cair"em cima de ninguem, estamos aqui todos para aprender.  :wink:
 

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« Responder #110 em: Julho 12, 2008, 09:36:37 am »
Citação de: "NVF"
Citação de: "Typhonman"
Caro NVF
Smoke Trails escreveu:
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Quanto ás opções europeias sacrificam a assinatura radar mas levam todo o equipamento externamente.
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.


Na realidade o F-22 e o F-35 não vão usar pod´s de designação externos, a partir do momento em que se disse que não podiam competir com isto, é afirmar que estas aeronaves são inferiores por não usarem esses pod´s
o que não é correcto.
Não é minha intenção "cair"em cima de ninguem, estamos aqui todos para aprender.  :wink:
 

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Smoke Trails

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« Responder #111 em: Julho 12, 2008, 07:39:48 pm »
Este post é para o Typhoonman.

Citação de: "Typhonman"
Caro amigo, não duvido do que o senhor escreveu, mas o facto de dizer que o F-22 e o F-35 não podem levar pods de designacao laser os torma aviões inferiores as "eurocanards" não me pareceu logico.

Os americanos cometem muitos erros, mas, eles não eram tão estupidos ao ponto de gastar o dinheiro que gastaram para no fim os aviões não poderem utilizar LGBs.

Citação de: "Smoke Trails"
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.

Esta foi uma configuração com a qual o Typhoon aparecia num anuncio na Air Forces Monthly.

Eu sei que o F-35 tém um sistema de detecção e designação de alvos interno senão a tão aclamada furtividade não faria sentido, aliás já o F-117 tinha logo abaixo da carlinga um sistema de visão nocturna interno e na parte inferior um sitema também interno de designação de alvos por laser.

Também sei que o F-22 pode levar depositos de combustivel internos, mas a USAF já fez saber que só os vai utilizar em translado ou em situações de onde não haja nenhum risco.

A presença do pod laser no Typhoon, no anuncio, impõe-se porque também leva duas LGBs. Se em vez das LGBs levasse JDAMs então não prcisaría do pod laser e levaría quatro Meteors.

Uma vez que sabemos que o F-35 tém o sistema "EOTS" e que leva muito combustivel interno, será que consegue levar internamente três (ou quatro) misseis Meteor (ou AMRAAM), duas LGBs (ou duas JDAMs), dois misseis anti-radar Alarm (ou AGM-88) e dois misseis ASRAAM (ou Sidewinder)?


Citação de: "NVF"
Amigo Typhonman, quando o ST enumera um exemplo de configuracao de carga externa do Typhoon e, de seguida, faz o comentario em relacao ao F-22 e ao F-35, esta' simplesmente a dizer que os F's nao podem levar tudo aquilo internamente (o que e' verdade).

Em parte alguma ele disse que os F's nao levavam targeting systems internos.  A mensagem dele foi muito simples: para os F's carregarem um load semelhante significa perderem as caracteristicas stealth. O que alias e' sobejamente conhecido.

Era a isto que eu me refería. Eu nunca falei na ausencia de pods de designação, internos ou externos, no F-22 ou no F-35.
Não sei como é que não entendeu uma coisa que o NVF não teve dificuldade em entender.



Citação de: "Typhonman"
Mas tem de concordar comigo que o F-35 e F-22 possuem tecnologia que nenhum dos seus concorrentes europeus tem, quer ao nivel de avionicos, que ao nivel de integracao de novas solucoes de software e capacidade multi missão, ha capacidades do F-35( que a serem verdadeiras) arrumam a concorrencia.

Nisso estamos de acordo mas não esqueçamos de por muito 'stealth' que um avião seja, as suas emissões de radar ainda podem ser detectadas, o inimigo pode não detectar o F-22 ou o F-35 no seu radar mas o RWR pode dizer-lhe que está a ser iluminado.

Evitar o uso do radar é o que levou os israelitas a desenvolver um sistema de seguimento de terreno por GPS. Se o sistema for seguro entrará em serviço nos F-16I.

Toda essa tecnologia não é surpresa pois enquanto os outros concorrentes já estão em serviço o F-35 só recentemente fez o seu primeiro voo.

Posso citar como exemplo o caso do MBT Leclerc, que foi o ultimo MBT a entrar ao serviço quando comparado com o Leopard II, o Challenger e o Abhrams. Compare-se aquela torre, onde, todos os sistemas estão 'encastrados', com a dos outros concorrentes.

Em qualquer dos projectos referidos registaram-se saltos tecnologicos que os tornam superiores em todos os campos relativamente aos aviões que visam substituir.

Resta saber se toda essa tecnologia, essa interface homem-maquina, essa 'situation awarness' vai estar realmente ao dispor dos oito participantes participantes estrangeiros no programa e dos vinte e dois potencials clientes indicados no mapa no seu post de 08 Jul.

Em 1996 fui a Beja ao 'Tiger Meet', e, estava lá um F-117 rodeado de barreiras de segurança e com guardas armados junto ao avião.
A Força Aerea foi amável, colocando junto ás barreiras uma escada onde podiamos subir, ver, e fotografar, o avião acima das ditas barreiras.

Em 1999 no conflicto do Kosovo, um F-117 foi abatido, e, os sérvios fizeram uma grande alusão ao facto de terem enviado para Moscovo restos do mesmo. Os Estados Unidos desvalorizaram esse facto dizendo que era tecnologia antiga.

Durante o mesmo conflicto, o B-2 fez missões vindo, e regressando, aos Estados Unidos sem fazer escala em bases na europa.

Um B-2 sobrevoou a base de Fairford durante o RIAT escoltado por dois F-15, para evitara aproximação de outros aparelhos.

Pergunto eu, como é que, depois de todas estas precauções, eles vão exportar esta tecnologia para outros paises?


Citação de: "Typhonman"
Caro amigo eu não sou defensor da tecnologia americana, mas acho que a nivel de avioes de combate a europa ainda tem muito caminho pela frente.

A Europa tém muito caminho pela frente mas o facto de desenvolver aviões e poder integrar-lhes as armas e os sistemas que quiser, ou, exportar para outros paises, sem ter que pedir autorização ou os repectivos codigos de avionicos aos Estados Unidos não tem preço.

É essa independencia que a europa quer, não uma concorrencia com os Estados Unidos.

Apesar disso os produtos europeus têm dado provas de eficacia tanto nos conflictos em que participaram como quando actuam conjuntamente com os productos americanos.

Apesar desse longo caminho, o Harrier, o know-how da Yakovlev (para o F-35), o EH-101 para transportar o presidente, os Dauphin e os CASA C-235 para a Guarda Costeira, os Ecuereil utilizados pela Policia, os BK-117 dos serviços de emergencia medica e do exercito (Lakota), os Sherpa e os CASA C-212 que compraram nos anos oitenta para servirem na USAFE no transporte entre bases, diversas viaturas blindadas, todos vieram da Europa.

Até a Airbus venceu o concurso parao futuro avião tanque, ams claro este foi demais para a Boeing que levou o caso para tribunal.


Citação de: "Smoke Trails"
O JSF se tiver o seu preço mais acessivel e a ser adquirido pela FAP vai transformar-se num "manancial" de novas tecnologias que a FAP nunca teve.

A aquisição de qualquer um dos 'eurocanards' já era um salto qualitativo.


Citação de: "Typhonman"
O F-22A "Raptor" em termos "ar-chão" usa JDAM e SDB (Small Diameter Bombs) que são guiadas por GPS não possuindo guiamento laser, como é o caso da série GBU´s, estas sim guiadas a laser necessitando (ou não, o guiamento pode ser feito desde terra) de um sistema de guiamento a partir do vector de lançamento


O F-22 está a substituir os F-117 na base de Holloman por isso acho pouco provável que não venha a receber uma forma de LGBs, a não ser que se fique só pelas JDAM e SDB. Dadas as missões anteriormente atribuidas ao F-117 nem sempre será viavel o guiamento ser feito a partir de terra.
« Última modificação: Julho 17, 2008, 04:28:17 pm por Smoke Trails »
 

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nelson38899

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« Responder #112 em: Julho 12, 2008, 09:59:57 pm »
mais um possível candidato

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Singapore Interested In F-35

TAIPEI - Singapore is considering buying 100 Lockheed Martin F-35 Lightning II fighters, according to a July 7 Reuters report that quoted U.S. Air Force Major Gen. Charles Davis, F-35 program executive officer.

Singapore is the only Asian country to participate in the F-35 program. It joined the program's System Design and Development Phase as a Security Cooperation Participant (SCP) in 2003

However, the Singapore Ministry of Defense has declined to comment on the issue, and there appears to be no pressing requirement for fifth-generation fighters.

"They are invested in the F-35 program, but haven't made a decision one way or another," said a defense source in Singapore. 100 F-35s also appears to be excessive given Singapore's past fighter requirements and its small budget. "Additionally, those numbers don't seem realistic."

There have been discussions about replacing 35 F-5 Tigers with F-35s within 10 years, but Singapore is at the bottom of a long list of customers that includes the United States, as principal, and eight partner nations that have made financial commitments to the program - Australia, Britain, Canada, Denmark, Italy, the Netherlands, Norway and Turkey.

In February, the Singapore Air Force chief, Maj. Gen. Ng Chee Khern, acknowledged Air Force interest in the F-35.

Singapore is a "security cooperation participant in the [F-35] program," Ng said. "We are being briefed on the capabilities as they are developed. We are keeping a close watch on the program. No procurement decisions are needed as of now, but it's a program that we are following up on very closely."

Singapore's neighbors, Indonesia and Malaysia, have a few fighter squadrons with a mix of U.S. and Russian fighters, including F-5s, F-16s, Su-27s and Su-30s. Neither nation appears to be a threat to Singapore.

In October, Singapore exercised an option to buy 12 more Boeing F-15SG fighters, with delivery scheduled for 2010. Under the original 2005 contract, Singapore bought 12 F-15SGs to replace A-4 Skyhawks. Excluding the new F-15s, Singapore has about 95 fighters: 60 F-16s and 35 F-5s.

Sixteen Singapore Air Force pilots arrived at Seymour Johnson Air Force Base, N.C., in early July for a one-year F-15 flight training program given by the 4th Fighter Wing's 333rd Fighter Squadron. After the program, they will go to Mountain Home Air Force Base, Idaho, to stand up their squadron.

Singapore has had problems with securing airspace to train and has outsourced pilot training to Australia, France and the United States. The decision has also cut costs related to maintaining and operating training aircraft in Singapore.

http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =ASI&s=AIR
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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tyr

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« Responder #113 em: Julho 12, 2008, 11:19:10 pm »
se os aviões americanos do futuro usarem só JDAM, então os americas estão a dar um potencial tiro no pé contra qualquer futuro inimigo que consiga empastelar as frequencias GPS (o que não é nada dificil).
E obviamente os americanos podem ter muitos defeitos, mas burradas dessas não acredito que façam.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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typhonman

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« Responder #114 em: Julho 13, 2008, 12:35:05 am »
Citação de: "Smoke Trails"
Este post é para o Typhoonman.

Citação de: "Typhonman"
Caro amigo, não duvido do que o senhor escreveu, mas o facto de dizer que o F-22 e o F-35 não podem levar pods de designacao laser os torma aviões inferiores as "eurocanards" não me pareceu logico.

Os americanos cometem muitos erros, mas, eles não eram tão estupidos ao ponto de gastar o dinheiro que gastaram para no fim os aviões não poderem utilizar LGBs.

Citação de: "Smoke Trails"
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.

Esta foi uma configuração com a qual o Typhoon aparecia num anuncio na Air Forces Monthly.

Eu sei que o F-35 tém um sistema de detecção e designação de alvos interno senão a tão aclamada furtividade não faria sentido, aliás já o F-117 tinha logo abaixo da carlinga um sistema de visão nocturna interno e na parte inferior um sitema também interno de designação de alvos por laser.

Também sei que o F-22 pode levar depositos de combustivel internos, mas a USAF já fez saber que só os vai utilizar em translado ou em situações de onde não haja nenhum risco.

A presença do pod laser no Typhoon, no anuncio, impõe-se porque também leva duas LGBs. Se em vez das LGBs levasse JDAMs então não prcisaría do pod laser e levaría quatro Meteors.

Uma vez que sabemos que o F-35 tém o sistema "EOTS" e que leva muito combustivel interno, será que consegue levar internamente três (ou quatro) misseis Meteor (ou AMRAAM), duas LGBs (ou duas JDAMs), dois misseis anti-radar Alarm (ou AGM-88) e dois misseis ASRAAM (ou Sidewinder)?


Citação de: "NVF"
Amigo Typhonman, quando o ST enumera um exemplo de configuracao de carga externa do Typhoon e, de seguida, faz o comentario em relacao ao F-22 e ao F-35, esta' simplesmente a dizer que os F's nao podem levar tudo aquilo internamente (o que e' verdade).

Em parte alguma ele disse que os F's nao levavam targeting systems internos.  A mensagem dele foi muito simples: para os F's carregarem um load semelhante significa perderem as caracteristicas stealth. O que alias e' sobejamente conhecido.

Era a isto que eu me refería. Eu nunca falei na ausencia de pods de designação, internos ou externos, no F-22 ou no F-35.
Não sei como é que não entendeu uma coisa que o NVF não teve dificuldade em entender.



Citação de: "Typhonman"
Mas tem de concordar comigo que o F-35 e F-22 possuem tecnologia que nenhum dos seus concorrentes europeus tem, quer ao nivel de avionicos, que ao nivel de integracao de novas solucoes de software e capacidade multi missão, ha capacidades do F-35( que a serem verdadeiras) arrumam a concorrencia.

Nisso estamos de acordo mas não esqueçamos de por muito 'stealth' que um avião seja, as suas emissões de radar ainda podem ser detectadas, o inimigo pode não detectar o F-22 ou o F-35 no seu radar mas o RWR pode dizer-lhe que está a ser iluminado.

Evitar o uso do radar é o que levou os israelitas a desenvolver um sistema de seguimento de terreno por GPS. Se o sistema for seguro entrará em serviço nos F-16I.

Toda essa tecnologia não é surpresa pois enquanto os outros concorrentes já estão em serviço o F-35 só recentemente fez o seu primeiro voo.

Posso citar como exemplo o caso do MBT Leclerc, que foi o ultimo MBT a entrar ao serviço quando comparado com o Leopard II, o Challenger e o Abhrams. Compare-se aquela torre, onde, todos os sistemas estão 'encastrados', com a dos outros concorrentes.

Em qualquer dos projectos referidos registaram-se saltos tecnologicos que os tornam superiores em todos os campos relativamente aos aviões que visam substituir.

Resta saber se toda essa tecnologia, essa interface homem-maquina, essa 'situation awarness' vai estar realmente ao dispor dos oito participantes participantes estrangeiros no programa e dos vinte e dois potencials clientes indicados no mapa no seu post de 08 Jul.

Em 1996 fui a Beja ao 'Tiger Meet', e, estava lá um F-117 rodeado de barreiras de segurança e com guardas armados junto ao avião.
A Força Aerea foi amável, colocando junto ás barreiras uma escada onde podiamos subir, ver, e fotografar, o avião acima das ditas barreiras.

Em 1999 no conflicto do Kosovo, um F-117 foi abatido, e, os sérvios fizeram uma grande alusão ao facto de terem enviado para Moscovo restos do mesmo. Os Estados Unidos desvalorizaram esse facto dizendo que era tecnologia antiga.

Durante o mesmo conflicto, o B-2 fez missões vindo, e regressando, aos Estados Unidos sem fazer escala em bases na europa.

Um B-2 sobrevoou a base de Fairford durante o RIAT escoltado por dois F-15, para evitara aproximação de outros aparelhos.

Pergunto eu, como é que, depois de todas estas precauções, eles vão exportar esta tecnologia para outros paises?


Citação de: "Typhonman"
Caro amigo eu não sou defensor da tecnologia americana, mas acho que a nivel de avioes de combate a europa ainda tem muito caminho pela frente.

A Europa tém muito caminho pela frente mas o facto de desenvolver aviões e poder integrar-lhes as armas e os sistemas que quiser, ou, exportar para outros paises, sem ter que pedir autorização ou os repectivos codigos de avionicos aos Estados Unidos não tem preço.

É essa independencia que a europa quer, não uma concorrencia com os Estados Unidos.

Apesar disso os produtos europeus têm dado provas de eficacia tanto nos conflictos em que participaram como quando actuam conjuntamente com os productos americanos.

Apesar desse longo caminho, o Harrier, o know-how da Yakovlev (para o F-35), o EH-101 para transportar o presidente, os Dauphin e os CASA C-295 para a Guarda Costeira, os Ecuereil utilizados pela Policia, os BK-117 dos serviços de emergencia medica e do exercito (Lakota), os Sherpa e os CASA C-212 que compraram nos anos oitenta para servirem na USAFE no transporte entre bases, diversas viaturas blindadas, todos vieram da Europa.

Até a Airbus venceu o concurso parao futuro avião tanque, ams claro este foi demais para a Boeing que levou o caso para tribunal.


Citação de: "Smoke Trails"
O JSF se tiver o seu preço mais acessivel e a ser adquirido pela FAP vai transformar-se num "manancial" de novas tecnologias que a FAP nunca teve.

A aquisição de qualquer um dos 'eurocanards' já era um salto qualitativo.


Citação de: "Typhonman"
O F-22A "Raptor" em termos "ar-chão" usa JDAM e SDB (Small Diameter Bombs) que são guiadas por GPS não possuindo guiamento laser, como é o caso da série GBU´s, estas sim guiadas a laser necessitando (ou não, o guiamento pode ser feito desde terra) de um sistema de guiamento a partir do vector de lançamento

O F-22 está a substituir os F-117 na base de Holloman por isso acho pouco provável que não venha a receber uma forma de LGBs, a não ser que se fique só pelas JDAM e SDB. Dadas as missões anteriormente atribuidas ao F-117 nem sempre será viavel o guiamento ser feito a partir de terra.


O F-22 não vai receber GBU´s, vai-se ficar por JDAM e SDB, posi como se sabe a sua principal função vai ser a defesa aérea e interdição aérea.
O F-35 vai ser o "work horse" da USAF/USMC/USN. Como você disse não poderá transportar internamente o "payload" do Typhoon, mas em quantos conflitos os aviões de combate foram "fully loaded" ? Aviões assim so nas exposições estáticas. Hoje em dia as missões incidem sobretudo em CAS "Close Air Suport", veja-se o Afeganistão e Iraque, aonde não existe ameaça aérea a não ser por Manpads, por isso o F-35 poderá levar armamento externo, e terá uma grande autonomia para o fazer. Quanto a Situation Awarness de certeza que será bastante superior ao dos aviões de 4º geração como o Rafale, Typhoon etc.

ST escreveu:

Citar
Nisso estamos de acordo mas não esqueçamos de por muito 'stealth' que um avião seja, as suas emissões de radar ainda podem ser detectadas, o inimigo pode não detectar o F-22 ou o F-35 no seu radar mas o RWR pode dizer-lhe que está a ser iluminado.


O radar do inimigo pode dizer ao inimgo que está a ser iluminado pelo F-22/F-35?

Okay, então cabe ao inimigo procura-los, e não deve ser tarefa fácil.
O F-35 pode não usa Meteor (não cabe na "bomb bay") mas com o seu radar AESA e EOTS, ao adquirir o alvo antes que o oponente, poderá lançar um AIM-120C-7 ou o futuro AIM-120X (com alcance semelhante ao Meteor). Talvez num "dog-fight" o F-35 seja inferior, mas este tem maior probabilidade de detectar e abater a aeronave inimiga antes que este se produza.
 

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typhonman

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« Responder #115 em: Julho 13, 2008, 12:36:10 am »
Citação de: "Smoke Trails"
Este post é para o Typhoonman.

Citação de: "Typhonman"
Caro amigo, não duvido do que o senhor escreveu, mas o facto de dizer que o F-22 e o F-35 não podem levar pods de designacao laser os torma aviões inferiores as "eurocanards" não me pareceu logico.

Os americanos cometem muitos erros, mas, eles não eram tão estupidos ao ponto de gastar o dinheiro que gastaram para no fim os aviões não poderem utilizar LGBs.

Citação de: "Smoke Trails"
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.

Esta foi uma configuração com a qual o Typhoon aparecia num anuncio na Air Forces Monthly.

Eu sei que o F-35 tém um sistema de detecção e designação de alvos interno senão a tão aclamada furtividade não faria sentido, aliás já o F-117 tinha logo abaixo da carlinga um sistema de visão nocturna interno e na parte inferior um sitema também interno de designação de alvos por laser.

Também sei que o F-22 pode levar depositos de combustivel internos, mas a USAF já fez saber que só os vai utilizar em translado ou em situações de onde não haja nenhum risco.

A presença do pod laser no Typhoon, no anuncio, impõe-se porque também leva duas LGBs. Se em vez das LGBs levasse JDAMs então não prcisaría do pod laser e levaría quatro Meteors.

Uma vez que sabemos que o F-35 tém o sistema "EOTS" e que leva muito combustivel interno, será que consegue levar internamente três (ou quatro) misseis Meteor (ou AMRAAM), duas LGBs (ou duas JDAMs), dois misseis anti-radar Alarm (ou AGM-88) e dois misseis ASRAAM (ou Sidewinder)?


Citação de: "NVF"
Amigo Typhonman, quando o ST enumera um exemplo de configuracao de carga externa do Typhoon e, de seguida, faz o comentario em relacao ao F-22 e ao F-35, esta' simplesmente a dizer que os F's nao podem levar tudo aquilo internamente (o que e' verdade).

Em parte alguma ele disse que os F's nao levavam targeting systems internos.  A mensagem dele foi muito simples: para os F's carregarem um load semelhante significa perderem as caracteristicas stealth. O que alias e' sobejamente conhecido.

Era a isto que eu me refería. Eu nunca falei na ausencia de pods de designação, internos ou externos, no F-22 ou no F-35.
Não sei como é que não entendeu uma coisa que o NVF não teve dificuldade em entender.



Citação de: "Typhonman"
Mas tem de concordar comigo que o F-35 e F-22 possuem tecnologia que nenhum dos seus concorrentes europeus tem, quer ao nivel de avionicos, que ao nivel de integracao de novas solucoes de software e capacidade multi missão, ha capacidades do F-35( que a serem verdadeiras) arrumam a concorrencia.

Nisso estamos de acordo mas não esqueçamos de por muito 'stealth' que um avião seja, as suas emissões de radar ainda podem ser detectadas, o inimigo pode não detectar o F-22 ou o F-35 no seu radar mas o RWR pode dizer-lhe que está a ser iluminado.

Evitar o uso do radar é o que levou os israelitas a desenvolver um sistema de seguimento de terreno por GPS. Se o sistema for seguro entrará em serviço nos F-16I.

Toda essa tecnologia não é surpresa pois enquanto os outros concorrentes já estão em serviço o F-35 só recentemente fez o seu primeiro voo.

Posso citar como exemplo o caso do MBT Leclerc, que foi o ultimo MBT a entrar ao serviço quando comparado com o Leopard II, o Challenger e o Abhrams. Compare-se aquela torre, onde, todos os sistemas estão 'encastrados', com a dos outros concorrentes.

Em qualquer dos projectos referidos registaram-se saltos tecnologicos que os tornam superiores em todos os campos relativamente aos aviões que visam substituir.

Resta saber se toda essa tecnologia, essa interface homem-maquina, essa 'situation awarness' vai estar realmente ao dispor dos oito participantes participantes estrangeiros no programa e dos vinte e dois potencials clientes indicados no mapa no seu post de 08 Jul.

Em 1996 fui a Beja ao 'Tiger Meet', e, estava lá um F-117 rodeado de barreiras de segurança e com guardas armados junto ao avião.
A Força Aerea foi amável, colocando junto ás barreiras uma escada onde podiamos subir, ver, e fotografar, o avião acima das ditas barreiras.

Em 1999 no conflicto do Kosovo, um F-117 foi abatido, e, os sérvios fizeram uma grande alusão ao facto de terem enviado para Moscovo restos do mesmo. Os Estados Unidos desvalorizaram esse facto dizendo que era tecnologia antiga.

Durante o mesmo conflicto, o B-2 fez missões vindo, e regressando, aos Estados Unidos sem fazer escala em bases na europa.

Um B-2 sobrevoou a base de Fairford durante o RIAT escoltado por dois F-15, para evitara aproximação de outros aparelhos.

Pergunto eu, como é que, depois de todas estas precauções, eles vão exportar esta tecnologia para outros paises?


Citação de: "Typhonman"
Caro amigo eu não sou defensor da tecnologia americana, mas acho que a nivel de avioes de combate a europa ainda tem muito caminho pela frente.

A Europa tém muito caminho pela frente mas o facto de desenvolver aviões e poder integrar-lhes as armas e os sistemas que quiser, ou, exportar para outros paises, sem ter que pedir autorização ou os repectivos codigos de avionicos aos Estados Unidos não tem preço.

É essa independencia que a europa quer, não uma concorrencia com os Estados Unidos.

Apesar disso os produtos europeus têm dado provas de eficacia tanto nos conflictos em que participaram como quando actuam conjuntamente com os productos americanos.

Apesar desse longo caminho, o Harrier, o know-how da Yakovlev (para o F-35), o EH-101 para transportar o presidente, os Dauphin e os CASA C-295 para a Guarda Costeira, os Ecuereil utilizados pela Policia, os BK-117 dos serviços de emergencia medica e do exercito (Lakota), os Sherpa e os CASA C-212 que compraram nos anos oitenta para servirem na USAFE no transporte entre bases, diversas viaturas blindadas, todos vieram da Europa.

Até a Airbus venceu o concurso parao futuro avião tanque, ams claro este foi demais para a Boeing que levou o caso para tribunal.


Citação de: "Smoke Trails"
O JSF se tiver o seu preço mais acessivel e a ser adquirido pela FAP vai transformar-se num "manancial" de novas tecnologias que a FAP nunca teve.

A aquisição de qualquer um dos 'eurocanards' já era um salto qualitativo.


Citação de: "Typhonman"
O F-22A "Raptor" em termos "ar-chão" usa JDAM e SDB (Small Diameter Bombs) que são guiadas por GPS não possuindo guiamento laser, como é o caso da série GBU´s, estas sim guiadas a laser necessitando (ou não, o guiamento pode ser feito desde terra) de um sistema de guiamento a partir do vector de lançamento

O F-22 está a substituir os F-117 na base de Holloman por isso acho pouco provável que não venha a receber uma forma de LGBs, a não ser que se fique só pelas JDAM e SDB. Dadas as missões anteriormente atribuidas ao F-117 nem sempre será viavel o guiamento ser feito a partir de terra.
 

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CarlosMC

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« Responder #116 em: Julho 13, 2008, 01:00:34 am »
Uma questão: em relação a sonhos "altos" como o do f35 e afins, não seria bem mais sensato deixarmos de remoer o "passado" e "passarmos à frente"?

Passo a explicar: não seria melhor ideia aproveitar agora (uma vez que ontem já é impossível) e desenvolver os conhecimentos e capacidades que já temos e começarmos a investir em tecnologias de controlo remoto, seguindo a onda internacional?
É que se em aeronáutica "convencional" não teremos nem capacidade de desenvolvimento nem produtiva, pelo menos neste campo mais recente, e em relação ao mercado internacional, se não perdessemos (ainda mais) tempo, talvez ainda lá conseguissemos chegar...
 

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typhonman

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« Responder #117 em: Julho 13, 2008, 01:09:58 am »
Citação de: "CarlosMC"
Uma questão: em relação a sonhos "altos" como o do f35 e afins, não seria bem mais sensato deixarmos de remoer o "passado" e "passarmos à frente"?

Passo a explicar: não seria melhor ideia aproveitar agora (uma vez que ontem já é impossível) e desenvolver os conhecimentos e capacidades que já temos e começarmos a investir em tecnologias de controlo remoto, seguindo a onda internacional?
É que se em aeronáutica "convencional" não teremos nem capacidade de desenvolvimento nem produtiva, pelo menos neste campo mais recente, e em relação ao mercado internacional, se não perdessemos (ainda mais) tempo, talvez ainda lá conseguissemos chegar...


Caro Carlos, falta muito $$$$ e "Know-how".
 

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CarlosMC

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« Responder #118 em: Julho 13, 2008, 01:16:41 am »
Citação de: "Typhonman"
Citação de: "CarlosMC"
Uma questão: em relação a sonhos "altos" como o do f35 e afins, não seria bem mais sensato deixarmos de remoer o "passado" e "passarmos à frente"?

Passo a explicar: não seria melhor ideia aproveitar agora (uma vez que ontem já é impossível) e desenvolver os conhecimentos e capacidades que já temos e começarmos a investir em tecnologias de controlo remoto, seguindo a onda internacional?
É que se em aeronáutica "convencional" não teremos nem capacidade de desenvolvimento nem produtiva, pelo menos neste campo mais recente, e em relação ao mercado internacional, se não perdessemos (ainda mais) tempo, talvez ainda lá conseguissemos chegar...

Caro Carlos, falta muito $$$$ e "Know-how".


Tem tanta certeza disso? É que entre os vários níveis de sistemas há sempre a possibilidade de começar por algum lado e conseguir trepar a partir daí (através de parcerias, inclusivé).
Quanto à falta de "know-how", se calhar o que falta mesmo é "conhecimento" desse "know-how"... (da existência, digo)
 

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« Responder #119 em: Julho 13, 2008, 03:02:35 am »
Citação de: "CarlosMC"
Citação de: "Typhonman"
Citação de: "CarlosMC"
Uma questão: em relação a sonhos "altos" como o do f35 e afins, não seria bem mais sensato deixarmos de remoer o "passado" e "passarmos à frente"?

Passo a explicar: não seria melhor ideia aproveitar agora (uma vez que ontem já é impossível) e desenvolver os conhecimentos e capacidades que já temos e começarmos a investir em tecnologias de controlo remoto, seguindo a onda internacional?
É que se em aeronáutica "convencional" não teremos nem capacidade de desenvolvimento nem produtiva, pelo menos neste campo mais recente, e em relação ao mercado internacional, se não perdessemos (ainda mais) tempo, talvez ainda lá conseguissemos chegar...

Caro Carlos, falta muito $$$$ e "Know-how".

Tem tanta certeza disso? É que entre os vários níveis de sistemas há sempre a possibilidade de começar por algum lado e conseguir trepar a partir daí (através de parcerias, inclusivé).
Quanto à falta de "know-how", se calhar o que falta mesmo é "conhecimento" desse "know-how"... (da existência, digo)


Ha projectos europeus cooperativos a nivel de UCAV´s e UAV´s aonde participam o Reino Unido, França,Espanha Suécia etc...
Portugal nunca entrou em nenhum deles, exsite sim desenvolvimento a nivel nacional de UAV´s, vide Antex-M.