Relações Portugal-Venezuela

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André

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« Responder #45 em: Setembro 27, 2008, 12:16:42 pm »
Queremos comprar bacalhau, azeite e trigo, diz Chavez em Lisboa

O presidente venezuelano afirmou hoje em Lisboa que a Venezuela quer, em Portugal, comprar bacalhau, azeite, trigo e assinar contratos no domínio das pescas, de forma a que o seu país possa lutar contra a pobreza.

Falando aos jornalistas momentos após ter aterrado em Lisboa, quarta etapa de um périplo que o levou à China, Rússia e França, Hugo Chavez salientou ser esse o caminho que a Venezuela pretende seguir para se desenvolver económica e socialmente.

"Queremos comprar bacalhau, azeite e trigo a assinar contratos no domínio das pescas, para que possamos continuar a lutar contra a miséria e a pobreza", sublinhou o chefe de Estado venezuelano, que hoje, em Lisboa, assinará diversos convénios e contratos com o governo e com empresas lusas.

Descontraído e a beber um café ao mesmo tempo que falava com os jornalistas no Aeroporto Militar de Figo Maduro, Chavez realçou o programa de compra de um milhão de computadores, a construção de 50.000 fogos de habitação social e os vários memorandos na área da electricidade.

Ao longo de quase meia-hora de palavras aos jornalistas Chavez disse cinco vezes que se sente "em casa" quando vem a Portugal, onde se deslocou por outras duas em menos de um ano, e elogiou outras tantas o povo português, "amigo dos venezuelanos".

"Não se percebe como as relações estiveram tão baixas quando existe uma grande comunidade portuguesa na Venezuela e que tanto trabalha", afirmou, elogiando o primeiro-ministro português, José Sócrates, pelo trabalho desenvolvido em prol das relações entre os dois Estados.

Lusa

 

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pedro

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« Responder #46 em: Setembro 27, 2008, 12:35:05 pm »
Desculpem a pergunta é Portugal excedentário em Trigo?
Cumprimentos
 

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André

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« Responder #47 em: Setembro 28, 2008, 01:31:08 pm »
Chávez fecha contratos de 2 mil milhões de euros



No decurso da estada do Presidente venezuelano em Lisboa foram assinados dois contratos com empresas portuguesas, um para compra de computadores e outro para construção de 50 mil casas na Venezuela. E com a vinda de Hugo Chávez abriram-se portas para outros negócios
No decurso da terceira visita que o presidente da Venezuela fez a Lisboa, no espaço de um ano, foram assinados dois contratos com empresas portuguesas que envolvem um volume de negócios da ordem dos três mil milhões de dólares (2,06 mil milhões de euros). Tratam-se de dois projectos que já estavam a ser negociados há vários meses com o governo Venezuelano. Um deles foi assinado com a Yutsu, a empresa que resulta do consórcio formado pela JP Sá Couto e a Prológica, responsável pela produção do portátil Magalhães, para a compra por parte da Venezuela de um milhão de computadores à empresa. O segundo foi com a Lena Construções, para a edificação de 50 mil casas pré-fabricadas naquele país. Do total das habitações sociais a construir e a instalar, 15 mil serão fabricadas em Portugal e 35 mil já na Venezuela, porque o contrato envolve também a construção de uma fábrica naquele país, a transferência de tecnologia e a formação de mão-de-obra venezuelana.

Mas, durante esta última estadia de Hugo Chávez em Lisboa, de apenas 24 horas, também se abriram novas oportunidades de negócio para outras empresas investirem naquele mercado, no âmbito do acordo comercial assinado entre os dois países, quando o primeiro-ministro português se deslocou a Caracas na Primavera deste ano, e que permite a troca de petróleo por produtos e serviços de empresas portuguesas.

Ontem, no Parques das Nações, na presença de José Sócrates e Hugo Chávez, além dos dois contratos foram assinados também nove memorandos e cartas de intenções entre os governos dos dois países e entre empresas portuguesas e o Governo da Venezuela. Entre eles, um que foi fechado mesmo à ultima da hora, com a Mota-Engil, Martifer e Consulmar e que prevê a possibilidade de aquelas empresas portuguesas, poderem conjuntamente desenvolver projectos na fileira das pescas, explicou aos jornalistas fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro. A EDP, Efacec, Cabelte e Janz também assinaram acordos que lhes permitem começar a concretizar alguns projectos. Além disso, Chávez ainda teve tempo para contactar com a alguns empresários.

Nos discursos finais, o primeiro-ministro português e o presidente venezuelano destacaram os resultados destes meses em que os dois países trabalharam com "grande empenho" no desenvolvimento das suas relações económicas, considerando que estas estão, agora,"à altura da amizade" que une Portugal e a Venezuela.

DN

 

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Tiger22

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« Responder #48 em: Setembro 28, 2008, 02:09:57 pm »
Outro ponto de vista:

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Chávez y Sócrates cultivan su idilio

Venezuela compra a Portugal un millón de ordenadores en la cuarta reunión entre sus gobernantes en 10 meses

FRANCESC RELEA  -  Lisboa
 
ELPAIS.com  -  Internacional - 27-09-2008
Hugo Chávez, presidente de Venezuela, culminó en Lisboa una gira que le ha llevado por La Habana, Pekín, Moscú y París. Le recibió el primer ministro portugués, José Sócrates, del Partido Socialista, con quien se reunió por cuarta vez en los últimos 10 meses. Tres veces en la capital portuguesa (noviembre, julio y septiembre) y una en Caracas (mayo pasado). ¿Qué ve el líder venezolano de interesante en Portugal, una nación que poco tiene que ver con Cuba, Libia, Irán, China o Rusia, donde Chávez aparenta sentirse muy cómodo? ¿Cuál es el atractivo de Venezuela para Sócrates, más allá del petróleo?

Formalmente, los acuerdos que ambos países han firmado en las reuniones bilaterales anteriores tienen un marcado carácter económico y comercial. Pero no hay duda de que hay más. Para empezar, una buena sintonía política. Los socialistas portugueses, puede que no todos, sienten debilidad por el ex coronel venezolano. Chávez se refiere a los actuales dirigentes portugueses como "amigos políticos". Un peso pesado del socialismo luso como el ex presidente Mario Soares, que entrevistó a Chávez recientemente para un programa de la televisión pública RTP1, dice rotundo: "No hay duda de que no es un dictador. En Venezuela hay partidos políticos y elecciones libres".

Por su parte, Chávez agradeció ayer a Portugal un "afecto que con afecto se paga" y resaltó las "relaciones sólidas" entre ambos países. Ante Sócrates y varios ministros de ambos países, Chávez afirmó que "la mayoría de los líderes europeos no tienen una idea exacta de lo que pasa en Venezuela y América Latina" y de su actual "revolución democrática".

Afán de cooperación

Hace dos semanas, desde su tribuna televisiva Aló Presidente, Chávez agradeció públicamente al primer ministro Sócrates y al Gobierno portugués "su afán de cooperación con Venezuela". "¿Qué les ofrecemos nosotros?", se preguntó en voz alta. Respuesta: "Somos un mercado, estamos comprando, somos consumidores y ellos están interesados en colocar sus productos. Luego, nosotros les ofrecemos petróleo". Y dio algunos detalles: "Ya salió el primer barco venezolano con un millón de barriles de petróleo, por primera vez en nuestra historia, destinado a Portugal. Llegó y ya descargó, para asegurar al pueblo portugués que es un pueblo amigo, un Gobierno amigo, el abastecimiento de energía que garantice su seguridad energética y desarrollo".

Una alta fuente oficial portuguesa explica que entrará en vigor un memorando de entendimiento en el área energética entre GALP y Petróleos de Venezuela (Pdvsa), que contempla la venta a Portugal de 300.000 barriles de crudo al año. Un tercio de su valor se ingresará en un fondo de garantía, para pagar las exportaciones de Portugal. En otras palabras, Venezuela pagará con petróleo sus compras de alimentos, materiales de construcción y distintas obras públicas (una represa y la ampliación del puerto de La Guaira) a cargo de empresas portuguesas.

Sócrates y Chávez concretaron también varios preacuerdos firmados durante la visita del primer ministro a Caracas. En concreto, Portugal venderá a Venezuela un millón de ordenadores portátiles Magalhães, de fabricación enteramente local, para alumnos de primaria, instalará 50.000 viviendas prefabricadas por la empresa portuguesa Lena, y consolidará su participación en proyectos de extracción de gas en la faja petrolífera del Orinoco.

Socio preferente de Venezuela

Portugal se ha convertido en el socio preferente de Venezuela dentro de la Unión Europea. Pero, ¿todo se reduce a intercambios comerciales? "La cooperación se ha intensificado", reconoce un diplomático en Lisboa, que da su particular interpretación de los hechos: "Portugal respondió al llamamiento de nuestra colonia en Venezuela (más de medio millón de personas) y de empresarios portugueses, que nos pedían estrechar los lazos. De ahí nuestro interés".

Esta vez, política y economía van de la mano. Portugal tiene que buscar nuevos mercados para colocar sus productos. "Tenemos empresas que quieren ampliar sus exportaciones. En primer lugar, miramos hacia los países de habla portuguesa, después al norte de África (Marruecos, Libia, Argelia) y luego, a América Latina. La clave está en diversificar las fuentes energéticas, para disminuir nuestra dependencia de un solo suministrador de petróleo y gas natural. En este sentido es nuestra apuesta por Venezuela, como lo es por Brasil y por Angola", señala el diplomático portugués.
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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JQT

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« Responder #49 em: Setembro 29, 2008, 09:32:49 pm »
El Comandante está errado: a Venezuela há muito que fornece petróleo a Portugal. Creio que durante a 2ª guerra mundial era o nosso principal fornecedor.

Uma coisa que não tem sido citada é que - não esperando por visitas e acções de propaganda - já começaram a ser reparados na Lisnave os petroleiros da PDVSA.

JQT
 

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comanche

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« Responder #50 em: Outubro 06, 2008, 11:46:25 pm »
Energia: Grupo EIP preste a criar empresa mista com o Estado venezuelano


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[/Caracas, 6 Out (Lusa) - O Grupo EIP (Electricidade Industrial Portuguesa) deverá constituir uma empresa mista com o Estado venezuelano para actualizar a rede eléctrica do país, disse à Agência Lusa José Horta Osório, presidente do conselho de administração daquele grupo empresarial português.

José Horta Osório encontra-se na Venezuela na comitiva do ministro português de Energia e Inovação, Manuel Pinho, que hoje iniciou uma visita oficial de três dias para detalhar os acordos assinados entre Lisboa e Caracas.

Segundo Horta Osório estão previstas reuniões de trabalho bilaterais que deverão avançar para "a constituição de um empresa mista (composta por capitais públicos e privados) na Venezuela, na qual participaremos com o Estado venezuelano e com a Corpoelec (Corporação Eléctrica Nacional venezuelana), a empresa que vai reunir toda a gestão do sistema eléctrico nacional da Venezuela".

Horta Osório afirmou que "o interesse das autoridades venezuelanas tem uma velocidade fora de normal" e por isso em questão de três semanas será possível avançar para a constituição de contratos.

"A Venezuela tem um plano larguíssimo de desenvolvimento da rede de linha de muito alta tensão e sub-estações, em que nós somos especializados. É um programa altamente ambicioso", disse.

Aquele responsável precisou que na visita que realizou a Caracas há três semanas foi "assinado um protocolo de intenções, na presença do presidente Hugo Chávez, que mostrou muito interesse pela actuação" da empresa portuguesa e enviou uma delegação a Portugal que visitou as instalações da empresa durante a qual responsáveis pela EIP fizeram uma apresentação pormenorizada das valências do Grupo.

Frisou ainda que durante a última visita do presidente Hugo Chávez a Portugal assinaram uma carta de intenções "já mais concreta" e por isso encontram-se na Venezuela três administrados do Grupo e um técnico de electricidade de muito alta tensão.

Segundo Horta Osório, a Venezuela teme um novo apagão eléctrico, pelo facto do sistema já estar um pouco em atraso em relação ao desenvolvimento e procura eléctrica nacional.

"As redes têm que ser reforçadas e modernizadas para poderem resistir realmente às procuras e aos picos de energia eléctrica que sucedem constantemente, hoje em dia, em certos dias do ano", disse.

"Temos aqui perspectivas muitíssimo convidativas, interessantes para nós e temos muito gosto em colaborar com as autoridades venezuelanas, trazer-mos", enfatizou.

Por outro lado revelou que a EIP prevê dar a conhecer às autoridades venezuelanas as suas valências em matérias de centrais hidroeléctricas, traça eléctrica das linhas de ferro e electricidade alta velocidade.

FPG

Lusa/
 

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comanche

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« Responder #51 em: Outubro 09, 2008, 12:10:36 am »
Venezuela: Perspectivas de negócios levam Manuel Pinho a prolongar estadia


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Caracas, 08 Out (Lusa) -- As perspectivas de materialização de vários acordos bilaterais e negócios empresariais forçaram, hoje, o ministro português de Economia e Inovação, Manuel Pinho, a prolongar por 24 horas a sua estadia em Caracas, revelaram à Agência Lusa fontes da delegação portuguesa.

Acompanhado por um grupo de empresários Manuel Pinho iniciou, domingo, uma visita de três dias a Caracas para tratar de pormenores relacionados com os acordos de cooperação bilateral assinados entre Portugal e a Venezuela, e identificar novas oportunidades, nomeadamente nas áreas, construção civil, energia e sector eléctrico, infra-estruturas e equipamentos industriais.

Da agenda da visita que deveria terminar hoje faziam parte diversos contactos oficiais e com representantes de instituições venezuelanas.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, visitou Portugal no final de Setembro.

ICO/FPG.

 

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André

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« Responder #52 em: Outubro 09, 2008, 10:09:36 pm »
Empresas portuguesas vão criar a maior rede de supermercados da Venezuela

O consórcio português Sogyma (Soluções Globais e Modulares para a Indústria Alimentar) vai criar a maior rede de supermercados da Petróleos da Venezuela Alimentos (Pdval) na Venezuela, no âmbito dos acordos assinados hoje entre Lisboa e Caracas, no valor de 525 milhões de euros.

O Sogyma é um consórcio composto pelas empresas Simab, Consulfrio, Centauro, Hiperfrio, Ferneto, Buclemaq, Ramalhos e Tecno 2004.

Rui Seródio, presidente da Simab, explicou à Agência Lusa que os contratos assinados hoje em Caracas permitem avançar em duas fases: a primeira com criação de uma base estratégica alimentar no Estado venezuelano de Portuguesa (500 quilómetros a Sudoeste de capital) e depois a rede de pequenos supermercados Pdvalitos, supermercados Pdval e Hiper-Pdval.

A primeira fase inclui "um estudo rápido" com base no "muito bom trabalho feito pela Pdval nesta área, que estamos a aproveitar e a rever" e tem como objectivo "fazer um 'layout' final, um master-plano do que deve ser projectado de acordo com as necessidades e com aquilo que vamos avaliar no terreno".

Frisou ainda que "há uma componente técnica na área alimentar e outra relacionada com projectos de arquitectura, de especialidades e de obras".

Em Dezembro, estarão criadas condições para avançar com os projectos de arquitectura dos edifícios que o consórcio vai construir naquela base estratégica.

Segundo Rui Seródio, "o valor global previsto é de 525 milhões de euros, um valor a ter como referência, superior ao investimento da Europa em Portugal".

No seu entender, trata-se de "projectos fundamentais para garantir o abastecimento alimentar ao povo venezuelano", no âmbito de "um acordo importante enquadrado num ambiente negocial fantástico criado pelos governos de Portugal e da Venezuela".

"Já não estamos a falar de memorandos de entendimento, estamos a falar de contratos", frisou aquele responsável, explicando que os empresários já estão a definir uma próxima visita à Venezuela "para trabalhar já no terreno, com estudos topográficos e geotécnicos".

Segundo João Rodrigues, da Hiperfrio, os contratos assinados hoje em Caracas contemplam a área de supermercados e padarias.

"Estamos a falar de uma rede Pdval. Neste momento, são os Pdvalitos (pequenos supermercados), que têm áreas entre 400 e 500 metros quadrados e que se espalharão por toda a Venezuela. São 25 Pdvalitos (pequenos supermercados) e mais 100 com um conceito já de chaves na mão, completamente construídos e entregues".

Francisco Cunha da Consulfrio explicou que cada integrante do consórcio apresentou a sua proposta.

"Há uma empresa que só fornece material de frio, outra que faz a montagem desse material e outra que é a dos projectos (de supermercados). São empresas que se complementam", disse.

Lusa

 

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cromwell

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« Responder #53 em: Outubro 10, 2008, 06:09:48 pm »
Lembram-se da porcaria que o jonral El País disse  acerca de Hugo Chavez e Portugal?
Eles estão é com inveja de o Chavez não ter feito negócios com Espanha em vez de Portugal.
BEM FEITO! :D
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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André

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« Responder #54 em: Março 21, 2009, 12:52:34 pm »
Chávez «suspende mega contrato» com Portugal


O projecto de construção de 50 mil casas sociais pré-fabricadas contratado em Setembro do ano passado entre a diplomacia económica de Portugal e o Presidente Hugo Chávez foi congelado pelo governo da Venezuela, afirma o semanário Expresso este sábado.

O negócio de 2 000 milhões de euros e que envolvia o fornecimento de habitações pelo grupo Lena «está em risco» refere a mesma fonte indicando que, apesar de pressões do ministério de Mário Lino e a construtora da região de Leiria, o negócio «não passou da intenção».

Embora fonte do Governo português afirme que não há ruptura, o jornal afirma que o projecto foi congelado em resultado da recente revisão orçamental efectuada pelo governo de Chávez por causa da baixa do preço do petróleo.

Lusa

 

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P44

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« Responder #55 em: Abril 18, 2009, 03:56:53 pm »
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EDP participa com Gazprom em projecto venezuelano

A EDP vai participar com a russa Gazprom na exploração dos jazigos de hidrocarbonetos venezuelanos de Blanquilla Este e Tortuga, com reservas potenciais de 260 mil milhões de metros cúbicos de gás.

 Lusa
18:17 Sexta-feira, 17 de Abr de 2009

A portuguesa EDP , junto com a Gazprom  (Rússia), a Petróleos de Venezuela , a Eni  (Itália) e a Petronas  (Malásia), participará na exploração dos jazigos de hidrocarbonetos venezuelanos de Blanquilla Este e Tortuga, segundo um memorando que a  Gazprom  divulgou.

Segundo o jornal económico Vedomosti, o memorando de cooperação foi assinado pelas empresas Petróleos de Venezuela , Gazprom , ENI , Petronas e EDP em Setembro de 2008, ficando a empresa portuguesa com 05% das acções.

A Gazprom anunciou que as reservas potenciais de ambos os jazigos ascendem a 260 mil milhões de metros cúbicos de gás e 640 milhões de toneladas de crude.


http://aeiou.expresso.pt/edp-participa- ... o-=f509514
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #56 em: Abril 18, 2009, 04:29:32 pm »
Citação de: "P44"
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EDP participa com Gazprom em projecto venezuelano

A EDP vai participar com a russa Gazprom na exploração dos jazigos de hidrocarbonetos venezuelanos de Blanquilla Este e Tortuga, com reservas potenciais de 260 mil milhões de metros cúbicos de gás.

 Lusa
18:17 Sexta-feira, 17 de Abr de 2009

A portuguesa EDP , junto com a Gazprom  (Rússia), a Petróleos de Venezuela , a Eni  (Itália) e a Petronas  (Malásia), participará na exploração dos jazigos de hidrocarbonetos venezuelanos de Blanquilla Este e Tortuga, segundo um memorando que a  Gazprom  divulgou.

Segundo o jornal económico Vedomosti, o memorando de cooperação foi assinado pelas empresas Petróleos de Venezuela , Gazprom , ENI , Petronas e EDP em Setembro de 2008, ficando a empresa portuguesa com 05% das acções.

A Gazprom anunciou que as reservas potenciais de ambos os jazigos ascendem a 260 mil milhões de metros cúbicos de gás e 640 milhões de toneladas de crude.

http://aeiou.expresso.pt/edp-participa- ... o-=f509514


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Chicken_Bone

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« Responder #57 em: Abril 18, 2009, 05:05:02 pm »
André: É díficil saber onde colocar as notícias por vezes. Provavelmente escapou-lhe e é melhor "repostar" do que não pôr algo.
Neste caso, a notícia também é bastante importante pelos países envolvidos.
"Ask DNA"
 

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André

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« Responder #58 em: Abril 18, 2009, 05:08:33 pm »
Citação de: "Chicken_Bone"
André: É díficil saber onde colocar as notícias por vezes. Provavelmente escapou-lhe e é melhor "repostar" do que não pôr algo.
Neste caso, a notícia também é bastante importante pelos países envolvidos.


Sim á uns dia atrás também me apagaram uma noticia sobre a situação nos mares da Somália, e nem disseram se era repost ou não ...  :roll:  :roll:

 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-Venezuela
« Responder #59 em: Janeiro 23, 2010, 04:23:19 pm »
Lisboa vai comprar 150 a 300 milhões de Dólares em petróleo a Caracas


A Galp Energia e a Petróleos da Venezuela assinaram hoje um acordo que prevê que Lisboa compre a Caracas entre 150 e 300 milhões de dólares em petróleo, em 2010, revelou o ministro da Economia português.

«Foi acordado, entre a Galp e a Pdvsa [Petróleos da Venezuela S.A.], o montante de aquisições de petróleo por Portugal à Venezuela para o ano de 2010. Essa definição anual faz parte de um convénio assinado há uns anos atrás. Os valores fixados oscilam entre dois a quatro carregamentos, dois a quatro barcos. Em termos de valores financeiros, isso significa que o valor será entre 150 e 300 milhões de dólares», disse Vieira da Silva.

O ministro falava à margem do encerramento da terceira reunião da Comissão Mista Bilateral de Acompanhamento dos acordos celebrados entre Portugal e a Venezuela, que teve lugar no Hotel Gran Meliá Caracas.

Vieira da Silva explicou que «um terço desse valor constitui um fundo bilateral que depois pode ser utilizado para pagar exportações de empresas portuguesas à Venezuela» e que «neste momento esse fundo tem perto de 140 milhões de dólares, que estão adstritos às exportações que foram negociadas ao longo dos últimos tempos e muitas delas finalizadas» durante a terceira reunião da comissão bilateral.

«O reforço deste fundo permitirá o desenvolvimento de novos negócios de empresas portuguesas na Venezuela, para além de outros negócios que, incluindo-se no âmbito deste convénio, não têm necessidade de ter acesso a esse fundo bilateral e, portanto, são pagos normalmente como qualquer actividade comercial», frisou o ministro.

Segundo Vieira da Silva, a cooperação entre os dois países tem sido «multi-sectorial, nasceu muito ligada ao sector alimentar e energético» mas com «uma penetração depois nas áreas de construção civil, energia, farmacêutica, para citar apenas algumas das mais importantes».

«Têm sido essas que se têm vindo a desenvolver, com relevo muito significativo e crescente para a área da energia, em que as autoridades da Venezuela têm um interesse muito claro na colaboração das empresas e no conhecimento português, nomeadamente na área das energias renováveis», realçou.

Por outro lado, sublinhou que estão também a trabalhar na área da gestão do sistema electro-produto, «quer no âmbito deste convénio com o fundo bilateral, quer duma forma mais global».

Vieira da Silva recordou que a Galp tem vários projectos em desenvolvimento no domínio do gás natural e a EDP no domínio da electricidade, sublinhando que se abriram «boas perspectivas para aprofundar esse trabalho».

«Será provavelmente esse o passo que nos levará ao reforço da cooperação para a quarta comissão de acompanhamento», disse.

Por outro lado, precisou que são «negociações entre dois Estados, que envolvem também muitas empresas».

«Houve um objectivo que marcou muito esta reunião, foi o de simplificar procedimentos. Em negócios entre países distantes e com sistemas integrados em espaços económicos muito diferentes, o sistema de pagamentos é muitas vezes um problema e houve aqui um trabalho conjunto no sentido de agilizar o sistema de pagamentos dessas exportações que são feitas no âmbito do acordo bilateral», explicou o ministro.

Vieira da Silva encontra-se de visita à Venezuela, onde nas próximas horas manterá contactos com a comunidade lusa local a fim de conhecer as suas preocupações.

Lusa