Substituição da G3

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Stalker79

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Re: Substituição da G3
« Responder #2730 em: Janeiro 31, 2018, 03:04:52 pm »
Aparentemente há pessoas que não se sentem á vontade com a ergonomia da H&K 433 sem terem em conta que quanto mais similar for á G3 mais fácil será a transição de uma arma para a outra. Para não falar que o manobrador está melhor posicionado á frente do que como na M4/AR15 em que tenho de o puxar para os queixos. Mas cada um tem a sua opinião.
 :new_argue:
 

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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #2731 em: Janeiro 31, 2018, 05:05:37 pm »
Aparentemente há pessoas que não se sentem á vontade com a ergonomia da H&K 433 sem terem em conta que quanto mais similar for á G3 mais fácil será a transição de uma arma para a outra. Para não falar que o manobrador está melhor posicionado á frente do que como na M4/AR15 em que tenho de o puxar para os queixos. Mas cada um tem a sua opinião.
 :new_argue:

Aqui não é uma questão de opinião, é uma questão de experiência e sabedoria.
A transição é indiferente porque todo o uso da G3 é desadequado ao combate. Ou seja a doutrina de uso de arma de assalto vai ter que ser introduzida, portanto mais vale ter um manobrador como deve ser.
E não, nao esta melhor posicionado, o Sr é que provavelmente não sabe usar uma Ar15 e acha que tem que o puxar para os queixos. Mas é a tal coisa, a G3 é um trambolho tão grande que as pessoas vão ter que evoluir muito.
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jpthiran

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Re: Substituição da G3
« Responder #2732 em: Fevereiro 01, 2018, 12:53:47 am »
...falou-se no trambolho (em temos de dimensões claro está) da G3...
...daí a minha pergunta sobre as bullpup...
...independentemente de haver um modelo melhor ou pior, parece-me que em temos de ergonomia é a única coisa que faz sentido...
...são muito pequenas, o peso está todo atrás e as duas mão só servem para apontar, tornando o tiro muito mais fácil...
...por oposição, disparar e acertar a 150 metros em pé com uma G3 é quase impossível...
...com uma G3 quase que só é possível disparar deitado!...
...tal é o tamanho e o peso da arma (mais o recuo que provoca o disparo)...
...já para não falar do barulho que causa...
...por isso falo em armas mais fáceis de usar - no caso das bullpup parecem-me ser muito mais fáceis de usar...
...há algum fabricante ( modelo deste tipo de armas que considerem válido ou adoptável por Portugal?...
« Última modificação: Fevereiro 01, 2018, 12:56:06 am por jpthiran »
 

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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #2733 em: Fevereiro 01, 2018, 10:43:06 am »
...falou-se no trambolho (em temos de dimensões claro está) da G3...
...daí a minha pergunta sobre as bullpup...
...independentemente de haver um modelo melhor ou pior, parece-me que em temos de ergonomia é a única coisa que faz sentido...
...são muito pequenas, o peso está todo atrás e as duas mão só servem para apontar, tornando o tiro muito mais fácil...
...por oposição, disparar e acertar a 150 metros em pé com uma G3 é quase impossível...
...com uma G3 quase que só é possível disparar deitado!...
...tal é o tamanho e o peso da arma (mais o recuo que provoca o disparo)...
...já para não falar do barulho que causa...
...por isso falo em armas mais fáceis de usar - no caso das bullpup parecem-me ser muito mais fáceis de usar...
...há algum fabricante ( modelo deste tipo de armas que considerem válido ou adoptável por Portugal?...

Claro que se formos a comparar, até uma bullpup em .223 é melhor que a G3. Nem que seja por ser num calibre adequado a arma de assalto. E as bullpup modernas evoluiram bastante em relação às antigas e claro que são melhores a leguas que qualquer G3.

Claro que com treino uma pessoa habitua-se a tudo. No entanto comparadas com armas de configuração normal perdem muito, tendo apenas vantagem no tamanho.
E é engraçado porque nas coisas que fala como se fossem vantagens são exactamente alguns dos problemas da arma, mas é comum isso acontecer a quem não treina com este tipo de arma.
« Última modificação: Fevereiro 01, 2018, 10:45:04 am por ACADO »
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Re: Substituição da G3
« Responder #2734 em: Fevereiro 01, 2018, 11:41:15 am »
...falou-se no trambolho (em temos de dimensões claro está) da G3...
...daí a minha pergunta sobre as bullpup...
...independentemente de haver um modelo melhor ou pior, parece-me que em temos de ergonomia é a única coisa que faz sentido...
...são muito pequenas, o peso está todo atrás e as duas mão só servem para apontar, tornando o tiro muito mais fácil...
...por oposição, disparar e acertar a 150 metros em pé com uma G3 é quase impossível...
...com uma G3 quase que só é possível disparar deitado!...
...tal é o tamanho e o peso da arma (mais o recuo que provoca o disparo)...
...já para não falar do barulho que causa...
...por isso falo em armas mais fáceis de usar - no caso das bullpup parecem-me ser muito mais fáceis de usar...
...há algum fabricante ( modelo deste tipo de armas que considerem válido ou adoptável por Portugal?...

Sabendo que nos últimos concursos que saíram é tudo feito através da OTAN e que este não será diferente, temos que ver o que é produzido. No seio dos países da OTAN quantas bullpup são produzidas? Que eu saiba, nenhuma. Para além disso o Exército quer espingardas-automáticas em 5.56 e em 7.62mm.

Ficamos com um mundo de AR-10/15 feitas nos EUA, Canadá, Alemanha, a HK433, a FN SCARL/H, a Beretta ARX100/200, a MPT-55/76... estou a esquecer-me de alguma?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição da G3
« Responder #2736 em: Fevereiro 01, 2018, 07:01:49 pm »

Sabendo que nos últimos concursos que saíram é tudo feito através da OTAN e que este não será diferente, temos que ver o que é produzido. No seio dos países da OTAN quantas bullpup são produzidas? Que eu saiba, nenhuma. Para além disso o Exército quer espingardas-automáticas em 5.56 e em 7.62mm.

Ficamos com um mundo de AR-10/15 feitas nos EUA, Canadá, Alemanha, a HK433, a FN SCARL/H, a Beretta ARX100/200, a MPT-55/76... estou a esquecer-me de alguma?

Não havia aquela croata que era quase uma cópia da FAMAS?
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Re: Substituição da G3
« Responder #2737 em: Fevereiro 03, 2018, 05:53:50 pm »

Sabendo que nos últimos concursos que saíram é tudo feito através da OTAN e que este não será diferente, temos que ver o que é produzido. No seio dos países da OTAN quantas bullpup são produzidas? Que eu saiba, nenhuma. Para além disso o Exército quer espingardas-automáticas em 5.56 e em 7.62mm.

Ficamos com um mundo de AR-10/15 feitas nos EUA, Canadá, Alemanha, a HK433, a FN SCARL/H, a Beretta ARX100/200, a MPT-55/76... estou a esquecer-me de alguma?

Não havia aquela croata que era quase uma cópia da FAMAS?

Não tem uma versão em 7.62x51mm e o Exército quer versões tanto num como o noutro calibre.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição da G3
« Responder #2738 em: Fevereiro 03, 2018, 05:54:56 pm »
Requisitos Operacionais da Espingarda Automática para o TO do Afeganistão

1. Multi-Calibre: 5,56mm e 7,62mm;
2. Carregador: 20 munições;
3. Comprimento do cano: 250-350mm;
4. Peso total da arma: <3,5kg;
5. Comprimento total da arma: 700-800mm;
6. Nº médio de disparos sem interrupções: >2000 disparos;
7. Grau de precisão – dispersão de 10 disparos a uma distância de 100m: 0,6mm-1mm;
8. Cadência de tiro: 600-750tpm;
9. Arma é ambidestra;
10. Possui um adaptador/calha para colocar diversos acessórios;
11. Todos os sistemas da arma são utilizáveis com o uso de luvas;
12. Culatra fica à retaguarda quando o carregador ficar vazio;
13. Suporta agentes de descontaminação NBQ;
14. Ejeção do invólucro segura para atiradores destros e esquerdinos;
15. Compatível com o uso de supressores de ruído;
16. Permite o uso de munições especiais para instrução;
17. Mira ordinária pode ser ajustada sem ferramentas especiais;
18. Parafusos que o atirador precisar de ajustar são graduados e utilizam a mesma ferramenta;
19. Peças internas da arma não precisam de lubrificação;
20. Mínimo movimento ao efetuar um disparo;
21. Fácil de montar e desmontar;
22. Não é possível montar de maneira incorreta;
23. Não possui peças pequenas suscetíveis de serem perdidas durante a limpeza da arma;
24. Não degradação da precisão e/ou ponto de impacto quando a arma se encontrar quente;
25. Possível montar uma baioneta;
26. Uso de bandoleira de 3 pontos;
27. Coronha: Retrátil/Telescópica;
28. Possível acoplar um lança-granadas e um dispositivo de lançamento de granadas (Dilagrama);
29. Acoplado tipo de mira eletrónica;
30. Estanque;
31. Normal funcionamento entre os -35º Celcius e +55º Celcius.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/19235/1/DIAS.pdf
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição da G3
« Responder #2739 em: Fevereiro 03, 2018, 07:07:34 pm »
Eu não estava a sugerir que a espingarda croata fosse escolhida, nem tão pouco preocupado com o facto de dispor, ou não, de calibre 7,62x51 mm NATO. A minha questão era, simplesmente, dirigida à tua questão/afirmação
Citar
No seio dos países da OTAN quantas bullpup são produzidas? Que eu saiba, nenhuma.
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Re: Substituição da G3
« Responder #2740 em: Fevereiro 03, 2018, 07:57:32 pm »
A FN F2000 dos belgas, mas mais uma que não aparenta ter uma versão 7,62x51 mm.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: Substituição da G3
« Responder #2741 em: Fevereiro 03, 2018, 09:53:55 pm »
Só para chatear... 8) :G-beer2:





http://www.thefirearmblog.com/blog/2018/01/31/shot-2018-zenith-300blk-z43-roller-lock-gunsmithing-services/

Mas olha que até se podia fazer algo desse tipo para as forças que vão continuar com a G-3, se não for muito caro.
 

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Re: Substituição da G3
« Responder #2742 em: Fevereiro 09, 2018, 12:53:37 pm »
http://observador.pt/2018/02/09/ministerio-da-defesa-quer-receber-a-substituta-da-g3-no-inicio-de-2019/

Ministério da Defesa quer receber a substituta da G3 no início de 2019

Lançamento do concurso esteve previsto para este mês, mas o acerto de "pormenores" com a agência de compras da NATO adiou esse passo algumas semanas. Defesa espera receber armas em janeiro.

O concurso para a compra das armas ligeiras que vão substituir as velhas G3 — e que se previa já estar publicado — deve ser lançado no início de março. O objetivo do Governo é que as primeiras armas cheguem a Portugal no início de 2019, apenas dez meses depois do procedimento ser lançado. Fonte oficial do Ministério da Defesa explica ao Observador que estão a ser ultimadas as “especificidades técnicas e o caderno de encargos”.

O concurso para a compra de armas ligeiras que vão substituir as G3 esteve para ser lançado ainda em 2017. Mas isso não aconteceu e o lançamento passou para o final de janeiro, início de fevereiro. O problema é que os contactos entre a Nato Supply and Procurement Agency (NSPA), a Direção-geral de Recursos do Ministério da Defesa Nacional e os ramos voltaram a empurrar o lançamento do concurso internacional para o início de março deste ano, por haver “pormenores” que tinham de ser acertados.

Entre o lançamento do concurso e a produção das primeiras armas devem passar, pelo menos, oito meses. Ao Observador, uma fonte oficial do gabinete do ministro da Defesa diz que, “neste momento, e tomando em consideração a complexidade inerente a um concurso como este”, a estimativa é a de que “as primeiras armas possam ser entregues no início de 2019”.

Neste momento, ainda há detalhes de última hora a acertar. Segundo o ministério, “Portugal e a NSPA estão a ultimar as especificidades técnicas e o caderno de encargos” para que o concurso internacional seja lançado. Esses “pormenores” são a razão de uma nova revisão dos timings.

Exército despede-se da G3
O Ministério da Defesa vai comprar cerca de 11 mil novas espingardas automáticas de calibre 5.56mm para equipar todos os Elementos da Componente Operacional do Sistema de Forças (ECOSF) do Exército. Na prática, esse “racional” significa que está em curso uma substituição universal das atuais G3 que o ramo opera há mais de meio século e que vai beneficiar todos os militares integrados na estrutura operacional do ramo.

Tendo em conta o atual efetivo do Exército, as 11 mil armas chegam, e sobram, para equipar todos os elementos do ECOSF (o efetivo ronda os 10 mil militares). Perante esta situação, colocam-se duas hipóteses à chefia do ramo: distribuir as armas “a mais” pelos elementos da estrutura de base (correndo o risco de não conseguir equipar todos os militares) ou, em alternativa, assegurar um lote de armas de reserva que possam ser utilizadas em caso de avaria das primeiras. Ao que o Observador apurou, esta decisão ainda não foi tomada ao nível do Estado-Maior do Exército.

Mas o concurso é mais alargado. Da lista de compras também constam espingardas automáticas de calibre 7.62mm (o mesmo calibre da G3), metralhadoras ligeiras e médias, espingardas de precisão e até caçadeiras que vão servir para equipar as diferentes tropas especiais. Estas armas vão ser distribuídas de acordo com a organização de unidades na componente operacional, o que significa, por exemplo, que, em cada secção (grupos de nove a 11 militares), um dos elementos  — o atirador especial — receberá uma espingarda automática de 7,62mm. As “shotguns” vão ser entregues às tropas especiais do ramo.

Substituta da G3 estreia-se em combate no início do ano
Mas que armas são estas? Essa resposta só poderá ser dada depois de os interessados no concurso apresentarem as suas propostas — e ninguém arrisca apontar um modelo. O certo é que a arma escolhida para substituir a G3 terá de responder aos critérios definidos entre o Exército português e a NSPA. Conhecidos os concorrentes, “a NSPA estudará seguidamente as propostas recebidas e apresentará a Portugal os modelos que considerar recomendados para satisfazer as especificações técnicas e o caderno de encargos”, diz o ministério.

Não sendo possível antever à partida que arma vai substituir as míticas G3, está “tudo em aberto”, diz fonte militar. De tal forma que se admite que possa ser criado um novo modelo que satisfaça as necessidades dos militares portugueses — como aconteceu com os blindados Pandur. Essa não é, no entanto, a solução ideal (os Pandur, por exemplo, deram muitos problemas). Já no início do ano passado o porta-voz do Exército admitia a preferência por uma arma “pronta”.

O Ministério da Defesa refere que, “em bom rigor, poderão ser apresentados alguns modelos de armas que serão sempre testados pelo Exército, por forma a fazer a escolha que se considere ser a mais adequada”.

Do lado militar, a expectativa, apurou o Observador, é a de que no primeiro trimestre de 2019 haja militares portugueses a utilizar as novas armas em ambiente operacional nas missões internacionais. A proximidade temporal entre a entrega das novas armas e a sua utilização no terreno não preocupa os militares. Uma fonte do Exército garante que a familizarização com a nova arma é “muito rápida” e que, em poucas semanas, os militares estarão prontos a usá-la em eventuais situações de combate real.

À terceira será de vez que acaba a G3?
Esta é a terceira vez que o Ministério da Defesa se lança num concurso para a compra de armas que possam substituir as G3, que já contam com mais de meio século de existência em Portugal. As primeiras chegaram no início da Guerra Colonial, vindas da Alemanha, e mais tarde começaram a ser produzidas novas unidades na zona oriental de Lisboa. As anteriores tentativas de abrir concursos, em 2004 e 2007, saíram goradas. Ambos os processos concursais foram anulados.

No início de 2017 houve nova tentativa, com o ministro Azeredo Lopes a admitir que, se fossem cumpridos os prazos inicialmente previstos, “até final de 2017 praticamente [teríamos] o concurso concluído”. O ministro da Defesa disse então que esse calendário representava “quase uma revolução, considerando o tempo extraordinário que demorou” até que a G3 pudesse dar o palco a outra arma.

O procedimento de formação contratual que, em 2017, lançou mais uma intenção de compra da arma ligeira previa os seguintes equipamentos:

11 mil espingardas automáticas (5,56 mm)
300 espingardas automáticas (7,62 mm)
830 metralhadoras ligeiras (5,56 mm)
320 metralhadoras médias (7,62 mm)
450 espingardas de precisão (7,62 mm)
1700 lança-granadas
380 caçadeiras
3400 aparelhos de pontaria
As 15.320 armas e peças complementares vão custar quase 43 milhões de euros e o pagamento dessa fatura está dividido em vários anos. Prevê-se que a última parcela, e a mais pesada, seja paga em 2022, no valor de 13,4 milhões de euros.

As cerca de 15 mil armas a comprar vão servir, de acordo com o ministro da Defesa, para colocar o Exército em linha com as forças militares de outros países, num momento em que Portugal era o único Estado europeu a enviar as suas tropas equipas com as G3 para as missões internacionais.  E, num universo de aproximadamente 28 mil militares, o Exército será o grande beneficiário desta compra.
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« Última modificação: Fevereiro 09, 2018, 07:17:00 pm por HSMW »
 

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Re: Substituição da G3
« Responder #2744 em: Fevereiro 09, 2018, 03:40:57 pm »
Só para chatear... 8) :G-beer2:

http://www.thefirearmblog.com/blog/2018/01/31/shot-2018-zenith-300blk-z43-roller-lock-gunsmithing-services/

Mas olha que até se podia fazer algo desse tipo para as forças que vão continuar com a G-3, se não for muito caro.

Pois, mas estas são em 5.56mm. 8)
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.