Igreja contesta islamização da Europa

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Igreja contesta islamização da Europa
« em: Agosto 21, 2007, 04:30:38 pm »
Igreja contesta islamização da Europa

Mons. Georg Gaenswein declarou que a Europa está a sofrer um processo forçado de islamização e que essas tentativas não podem ser ignoradas, lançando um apelo para que não sejam esquecidas as raízes cristãs da Europa. O secretário pessoal de Bento XVI sublinhou que a identidade cristã europeia não pode ser encoberta ou esquecida, recorrendo a argumentos erroneamente conotados com o respeito pelas outras religiões. Nos próprios países muçulmanos defende-se ciosamente a posição dominante do islamismo. Na Arábia Saudita existe uma política religiosa que vigia o comportamento da população, que encontrou imigrantes filipinos e indianos a rezar o terço e com bíblias em casa. Os cristãos foram presos, todos os seus bens foram apreendidos, e eles foram repatriados. No Irão, Sudão e Mauritânia, se alguém abandona o Islão, é condenado à morte. No Paquistão, por exemplo, perde-se a tutela dos filhos e o direito à herança. Esses e outros casos de violação da liberdade religiosa são ignorados na Europa. Como disse recentemente um padre ortodoxo da Ilha de Chipre: "A islamização da Europa já está em andamento, porque os cristãos já não crêem como antes e a Europa não tem personalidades nem políticos com fé cristã capazes de resistir a isso".
Alternativa Portugal

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André

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« Responder #1 em: Fevereiro 07, 2008, 09:52:33 pm »
Primaz anglicano diz que a introdução da Sharia é "inevitável"

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O arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, primaz da Igreja Anglicana no Reino Unido, causou hoje polémica ao afirmar que "parece inevitável" a introdução no país de alguns aspectos da 'sharia' (lei corânica), para favorecer a coesão social.

Em declarações à Radio 4 da BBC, o arcebispo defendeu que deve haver "uma acomodação construtiva" de partes dessa legislação em disputas civis entre casais ou financeiras, embora deva prevalecer sempre o direito do cidadão (como, por exemplo, para apelar).

Em resposta a estas afirmações, o Governo britânico sublinhou que a lei no Reino Unido deve ser baseada nos valores britânicos, admitindo, contudo, que se possam fazer concessões nalguns casos como sucedeu no campo das finanças.

Assim, o porta-voz do primeiro-ministro, Gordon Brown, recordou que o Executivo modificou a lei para facilitar, por exemplo, as hipotecas islâmicas, que, pelo seu especial mecanismo, tinham de pagar duas vezes o imposto sobre a compra, o que agora não sucede.

O porta-voz governamental insistiu que a 'sharia', que muitos muçulmanos praticam em privado apesar de não ser válida perante os tribunais, não deve ser nunca desculpa para violar a lei britânica.

Durante a entrevista à rádio, Williams assegurou que "muitos muçulmanos diriam que sentem que são excluídos de áreas da sociedade britânica".

Argumentou que a introdução da 'sharia' pode circunscrever-se apenas a alguns aspectos da vida quotidiana, excluindo a introdução dos castigos "desumanos" ou normas repressivas e discriminatórias que há nalguns Estados islâmicos.

O arcebispo exortou à análise da 'sharia' "sem preconceitos" e não a associá-la unicamente a exemplos como "o da Arábia Saudita".

"Não creio que tenhamos de chegar à conclusão de que todo esse corpo de jurisprudência e prática seja monstruosamente incompatível com os direitos humanos só porque à partida não se ajusta ao como nós os entendemos", disse.

Recordou que há já exemplos na Grã-Bretanha onde as leis religiosas de uma comunidade concreta foram reconhecidas pela legislação geral para justificar, por exemplo, casos de objecção de consciência.

Williams sublinhou que já existem no país tribunais ortodoxos judeus, enquanto a lei geral acomoda a sensibilidade católica à de outros cristão em temas como o aborto.

Por seu lado, o director da Fundação Ramadhan, Mohammed Shafiq, saudou os comentários do arcebispo e considerou que são uma mostra mais das tentativas de ambos os credos para "construir respeito e tolerância".

"A lei da 'sharia' em matéria civil foi introduzida com êxito nalguns países ocidentais. Creio que os muçulmanos se sentiriam muito confortados se o Governo permitisse que alguns assuntos civis se resolvessem de acordo com a sua fé", disse.

Lusa

 

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André

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« Responder #2 em: Fevereiro 08, 2008, 07:40:21 pm »
Primaz anglicano gera polémica devido a sharia

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Uma afirmação feita quinta-feira pelo primaz da Igreja Anglicana, Rowan Williams, sobre a inevitabilidade de que o Reino Unido acabe por aceitar certos aspectos da sharia (lei islâmica) causaram polémica e indignação no país.

O religioso disse que a introdução da lei islâmica se limitaria a alguns aspectos da vida quotidiana, sem que sejam aplicados castigos desumanos ou normas repressivas e discriminatórias que vigoram em alguns Estados islâmicos como a Arábia Saudita.

Apesar destas «concessões», os políticos dos principais partidos, bem como muçulmanos respeitados, mostraram-se unânimes em rejeitar os argumentos usados pelo primaz, tendo inclusivamente um bispo manifestado a sua «surpresa e preocupação».

O presidente da Comissão para a Igualdade e os Direitos Humanos, Trevor Phillips, classificou as suas palavras de «confusas e nada úteis», enquanto o Conselho Islâmico do Reino Unido insistiu em que a maioria dos muçulmanos do país não quer a introdução da sharia.

A baronesa Sayeeda Warsi, de origem paquistanesa e a primeira muçulmana a ser nomeada pelos conservadores para ocupar um assento na Câmara dos Lordes, rejeitou a proposta e disse que «todos os cidadãos britânicos devem estar sujeitos às leis britânicas desenvolvidas pelo Parlamento e pelos tribunais».

A ministra do Interior do Governo trabalhista, Jacqui Smith, concordou com Warsi em que «no país há só uma lei e é a que é determinada democraticamente, uma lei que se sustenta em valores compartilhados por todas as comunidades que vivem no país».

O deputado muçulmano do Partido Trabalhista Khalid Mahmood também rejeitou as palavras do primaz anglicano e disse que esse tipo de discurso é contraproducente, pois faz a população pensar que os muçulmanos «querem separar-se do resto da comunidade e ser tratados de forma diferente».

Um porta-voz do primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, se mostrou contrário à sharia e disse que a regra islâmica «não pode ser utilizada como justificativa para violar as leis inglesas, nem devem ser introduzidos elementos da mesma em um tribunal civil para resolver disputas contratuais».

«A igualdade perante a lei faz parte da argamassa que dá coesão à nossa sociedade, e não podemos ter uma situação em que há uma lei para um indivíduo e leis diferentes para outro», destacou o líder democrata liberal, Nick Clegg.

A sharia estabelece um código que regula todos os aspectos da vida de um muçulmano, desde o regime alimentar até ao véu, o casamento, o divórcio e a poligamia.

Os tribunais britânicos não reconhecem actualmente os casamentos islâmicos contraídos no país - apenas os realizados em nações muçulmanas - a menos que o casal faça o registo civil.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #3 em: Fevereiro 09, 2008, 01:41:12 am »
Arcebispo de Cantuária nega ter considerado "inevitável" introdução da Sharia

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O arcebispo de Cantuária negou sexta-feira ter proposto a criação de um sistema legal islâmico paralelo na Grã-Bretanha, declarações que suscitaram o espanto unânime da imprensa e foram condenadas tanto pelo Governo como pelos partidos da oposição.

Rowan Williams considerou quinta-feira que a aprovação de alguns aspectos da lei islâmica (Sharia) no país era "inevitável" e falou numa "acomodação construtiva" de partes da Sharia em disputas civis entre casais ou transacções financeiras.

As declarações do líder da Igreja Anglicana foram recebidas com desaprovação pela generalidade da imprensa e dos líderes políticos, incluindo o primeiro-ministro, Gordon Brown.

Um porta-voz de Downing Street verbalizou o pensamento do chefe do Governo, que entende que "a lei britânica deve aplicar-se no país, baseada nos valores britânicos".

Alguns tablóides britânicos chegaram a publicar fotos de pessoas a serem decapitadas ao abrigo da Sharia e mostraram a carnificina depois de os bombistas suicidas islâmicos terem atacado o sistema de transportes londrino em 2005.

Em editorial, o jornal conservador The Times considera que Williams cometeu um "erro grave" ao desencadear este debate, que põe em risco "a força da nossa democracia parlamentar".

Menos contido, o tablóide "The Sun" entende que esta seria uma "vitória para o terrorismo".

No entanto, Ibrahim Mogra, do Conselho Muçulmano Britânico, sustentou que os aspectos da Sharia a adoptar teriam pouco impacto e não significaria a criação de um sistema jurídico paralelo ao britânico.

Um membro do conselho islâmico Sharia do Reino Unido, Suhaib Hassan, invocou o facto de os judeus já poderem aplicar a sua lei, o Beth Din, no Reino Unido.

"Se os Judeus podem viver de acordo com as suas crenças religiosas, por que não os muçulmanos?", questionou.

Williams reconheceu a forte reacção nos media e em todo o lado às suas declarações mas afirmou, numa mensagem colocada no seu endereço electrónico, que nunca tencionou propor a criação de uma sistema legal muçulmano paralelo.

O arcebispo defende que o seu objectivo era afastar a conflitualidade de algumas das grandes questões acerca dos direitos dos grupos religiosos no seio de um Estado secular e que usou a Sharia como um exemplo.

Explicou que os cristãos não devem reivindicar excepções religiosas a regras seculares - por exemplo, recusando fazer abortos - a menos que aceitem incorporar as tradições religiosas dos outros.

Lusa

 

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André

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« Responder #4 em: Fevereiro 12, 2008, 10:05:49 pm »
Estado governado por Haider proíbe construção de mesquitas e minaretes

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O Estado federado austríaco da Caríntia, governado pelo populista de direita Jorg Haider, proibiu hoje a construção de mesquitas e minaretes no seu território, depois de aprovar uma lei que regula o aspecto externo dos edifícios.

A medida, aprovada no Parlamento regional pelo partido de Haider, a Aliança pelo Futuro de Áustria (BZO), e o democrata-cristão Partido Popular Austríaco (OVP)- contou com o voto contra do opositor Partido Social-democrata (SPO) e os Verdes.

Haider disse aos jornalistas que a decisão é "um guia para a Europa", face "ao avanço do Islão" no continente.

A lei aprovada para "cuidar da imagem" das construções não cita explicitamente os centros de culto muçulmanos e só menciona "objectos de consideráveis dimensões" que não estejam em linha com a arquitectura regional.

Apesar disso, resulta evidente que o objectivo da disposição legal eram as mesquitas, já que Haider tentava há muito tempo evitar a sua construção.

O controverso político afirmou no passado que os muçulmanos não seriam privados de praticar a sua religião, ressaltando, contudo, que estes "não devem ter sinais externos de poder" como é o caso dos minaretes na Europa cristã.

Actualmente, há na Caríntia dois centros de oração islâmicos, um em Villach e outro em Klagenfurt, e mais um terceiro em Spittal an der Drau que é alvo de disputa devido à oposição da população local.

O governador da Caríntia considera possível que a autorização para estabelecer um centro de oração islâmico possa dar azo a converter paulatinamente o edifício numa mesquita.

"Fazemos uma lei para algo que não existe", disse a líder da oposição regional social-democrata, Gaby Schaunig, ao lembrar que não havia nenhum pedido para edificar uma mesquita ou minaretes.

À crítica juntou-se a Associação do Culto islâmico, pela voz de Omar Al-Rawi, encarregue da integração, que repudia a medida por violar a liberdade de culto e o princípio de igualdade e infringir a Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

Lusa

 

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Luso

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« Responder #5 em: Fevereiro 12, 2008, 10:52:08 pm »
O que se passa no Reino Unido é preocupante. O marxismo cultural (políticamente correcto) é lá tão forte que aposto que "aquilo ainda vai ficar como isto".

Nada se pode fazer se ofender as outras religiões, sobretudo a muçulmana. A cristã é que é o bombo da festa.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #6 em: Março 04, 2008, 07:33:55 pm »
Sei que me pediram para transcrever os artigos do Dr. Alberto João Jardim, mas no que toca a este tema o Presidente do Governo Regional tem razão:

O mês passado, a imprensa europeia fez eco de declarações polémicas do Arcebispo de Cantuária, o mais alto cargo eclesiástico da Igreja Anglicana, sobre a admissibilidade da aplicação, em território britânico e a cidadãos muçulmanos, de algumas normas da “sharia”, a lei islâmica.
Claro que, sobretudo na imprensa inglesa, tal levantou uma onda de protestos fortíssimos, para já não falar na contestação que suscitou em todos os partidos políticos do Reino Unido.
O Arcebispo de Cantuária é um teólogo eminente, bem como um poeta de reconhecido valor. Daí, também, o choque que as suas declarações provocaram.
É óbvio que a Europa e nomeadamente o Reino Unido, neste caso devido principalmente à Commonwealth, nas últimas décadas tem tido uma política facilitativa no que à imigração diz respeito, mesmo em relação a cidadãos oriundos de outros continentes.
Não há dúvidas que o respeito pelos Direitos Humanos, uma das bases fundamentais da cultura europeia, obriga a que não se pratiquem modelos de intolerância em relação ao fenómeno imigratório. Não há dúvida que muita desta mão-de-obra importada, veio preencher lacunas, mormente em sectores laborais para os quais os cidadãos europeus revelam pouca apetência.
Assim, também não há dúvida que esta imigração contribuiu para o desenvolvimento dos países receptores, para o respectivo bem-estar e crescimento do produto interno, para a criação de riqueza. E, inclusive com a fixação destas famílias, alguns seus descendentes, já nascidos em território europeu, tornaram-se Quadros do mais alto gabarito nos países acolhedores, desde a Ciência, à Universidade e à Cultura.
A forte assimilação que entretanto se foi verificando, muito permitiu reduzir os sentimentos xenófobos e racistas que noutras épocas causaram tragédias na Europa e no mundo, reduzindo-os, hoje, ao ponto de só estarem assumidos por pequeníssimas minorias extremistas e de nula democraticidade.
Mas também é verdade que problemas relacionados com as dificuldades económicas e de emprego que se vêm acentuando na Europa — muitas por culpa Desta — e sobretudo a questão da Segurança Interna na globalização mundial principalmente nesta última década, vêm trazendo a União Europa à necessidade de procurar harmonizar normas que conduzam a uma política comum e eficiente no tocante à imigração.
Ao Comité das Regiões, nos últimos tempos, vem sendo apresentada, para parecer, legislação que procura satisfazer esta necessidade urgente e imperativa.
Acresce que os Estados europeus, no tocante à imigração e à sua inserção nos meios urbanos, foram de um desleixo confrangedor, permitindo acantonamentos degradados e degradantes nalguns bairros periféricos, os quais hoje são uma fonte de problemas enormes, desde os sociais aos de segurança. E em nada contribuindo, quer para a inserção social, quer para a inserção cultural. Agora, “ai Jesus”, toca a acorrer “tarde e mal”, incluso com a sempre desagradável utilização da força, esta sem outro remédio alternativo quando para enfrentar a violência e o descarado tráfico de estupefacientes.
Acresce que políticas erradas traduziram-se em natalidade reduzidíssima nas famílias originais dos respectivos países europeus e em incentivos ao não-trabalhar, mas que não atrapalham o “modus vivendi” de imigrantes vindos de países habituados a condições de vida baixíssimas e à sua sobrevivência com proles muito numerosas.
Sem pôr em causa os Direitos Humanos, o respeito pelas Culturas próprias e o Princípio da Inserção, a verdade é que o fenómeno imigratório carece de regulamentação urgente e comum, à escala europeia. Até para continuar a ser positiva a livre circulação no espaço único europeu.
A inserção sócio-cultural não colide com o pluralismo religioso, podendo ser alavanca de um ecumenismo profícuo. O cristianismo não pode seguir o “nós (gregos) e os outros” de Heródoto.
Mas outra coisa é o absurdo de o Direito próprio de Estados-Comunidades de muitos séculos, com uma civilização construída democraticamente no respeito pelo primado da Pessoa Humana, de um momento para outro pretender transigir com, e instituir paralelamente, ordens jurídicas diferentes no seu mesmo seio, as quais ponham em causa matrizes de vida fundamentais, por isto mesmo intransigíveis.
Aliás, no Direito consuetudinário de todos os povos das mais diferentes civilizações e ao longo da História, foi sempre norma o respeito pelos usos e costumes das Comunidades anfitriãs.
Hoje, muitas das crises mundiais e internas nos diversos Estados, resultam da sofreguidão irresponsável e dita “fracturante”, da falta de senso em querer pôr tudo às avessas, só pela criancice político-social de inventar por inventar, num capricho tolo, desastradamente imaginativo, de mudar por mudar.
Está aqui uma das causas da decadência da chamada “civilização ocidental”, no fundo decadência dos regimes democráticos, a abrir brechas a fundamentalismos e totalitarismos mal-disfarçados, perturbadores da estabilidade imprescindível.
A solidez das Democracias assenta na estabilidade.
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Exceptis excipiendis.
Est autem fides credere quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis.
Mea mihi conscientia pluris est quam omnium sermo.
 

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André

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« Responder #7 em: Março 04, 2008, 11:42:04 pm »
Delegação muçulmana prepara encontro com o Papa

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Uma delegação muçulmana reuniu-se hoje com outra chefiada pelo cardeal Jean Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Interreligioso, para preparar um encontro de personalidades islâmicas com Bento XVI.

A reunião, que prossegue quarta-feira, foi qualificada pelo Vaticano como "técnica" e realizou-se depois da carta endereçada em Outubro ao Papa por 138 sábios muçulmanos, liderados pelo presidente do Instituto Aal al-Bayt para o Pensamento Islâmico, o príncipe Ghazi bin Muhammad bin Talal, na qual os signatários afirmam que o futuro do mundo depende da paz entre muçulmanos e cristãos.

Pela parte islâmica, participaram na reunião Abdel Hakim Murad Winter, da University of the Muslim Academic Trust, da Grã-Bretanha, Sergio Yahua Pallavicini, da comunidade islâmica italiana, Ibrahim Kalin da Seta Foundation, da Turquia e o jordano Sohail Nakhooda.

Pelo Vaticano, assistiram o cardenal Tauran, o secretário de seu dicastério, o prelado Pierlugi Celata, e Miguel Ayuso, presidente do Instituto Pontifício para os Estudos Árabes e Islâmico.

À margem da reunião, o teólogo Andrea Pacini, consultor da Comissão para as Relações Religiosas com os Muçulmanos, do Conselho Pontifício para o Diálogo Interreligioso, disse hoje à Rádio Vaticano que o "autêntico banco de ensaios" do diálogo com os muçulmanos é o respeito pela liberdade religiosa.

Pacini sublinhou que a liberdade religiosa é um tema muito delicado e "fundamental" e recordou que enquanto no Qatar há espaço para os templos cristãos, noutros países está "fortemente limitado" o exercício da liberdade religiosa.

"O diálogo será eficaz quando existirem normas jurídicas que tutelem a liberdade religiosa. Esse é o banco de ensaios", salientou o teólogo.

Enquanto isto, o "número dois" do Vaticano viajou hoje para a Arménia apesar dos confrontos do fim-de-semana que causaram oito mortos e mais de 100 feridos.

O Cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, previra partir domingo para aquela antiga república soviética mas a partida foi adiada devido ao clima de agitação reinante.

"Bento XVI deseja-vos dias de paz interna e externa", disse Bertone durante uma oração conjunta hoje com Karekin II, líder da Igreja Apostólica arménia , segundo declarações publicadas pelo jornal L'Osservatore Romano.

De acordo com o jornal do Vaticano, Bertone disse também que o papa manifestava esperança em melhores condições sociais na Arménia e no futuro da justiça e transparência no país, dando grande importância ao papel da Igreja no processo.

Bertone deverá reunir-se com o presidente Kocharian, bem como com outros líderes políticos e religiosos, durante a sua visita de dois dias, informou o Vaticano. Parte depois, quinta-feira, para o Azerbaijão, como planeado.

A visita de Bertone à Arménia é a sua segunda deslocação em duas semanas a um país mergulhado na incerteza política. Chegou a Cuba para uma visita oficial de seis dias a 20 de Fevereiro, um dia depois do líder histórico cubano Fidel Castro ter renunciado após 49 anos no poder.

Lusa

 

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jomite

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« Responder #8 em: Março 09, 2008, 11:43:39 pm »
Na minha opinião, a não ser que haja uma grande mudança, dentro de algumas décadas os muçulmanos vão começar a ocupar cargos importantes na Europa (nivel governamental).

A França muito provavelmente vai ser a primeira nação da Europa Ocidental a ter um governo muçulmano tal é o nº de árabes que lá vivem e o nº de filhos que têm.

Apesar de saber que não seria humanamente correcto, talvez não fosse má ideia aplicar as mesmas regras que os paises muçulmanos aplicam para as outras religiões.
 

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Luso

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« Responder #9 em: Março 10, 2008, 12:16:43 am »
O arcebispo defende que o seu objectivo era afastar a conflitualidade de algumas das grandes questões acerca dos direitos dos grupos religiosos no seio de um Estado secular e que usou a Sharia como um exemplo.

Explicou que os cristãos não devem reivindicar excepções religiosas a regras seculares - por exemplo, recusando fazer abortos - a menos que aceitem incorporar as tradições religiosas dos outros.


Só agora dei atenção a este parágrafo.
Que anedota é a Igreja Anglicana de hoje.  :roll:
As lideranças andam cada vez mais desligadas da realidade.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #10 em: Março 10, 2008, 09:20:29 am »
Citação de: "jomite"
Na minha opinião, a não ser que haja uma grande mudança, dentro de algumas décadas os muçulmanos vão começar a ocupar cargos importantes na Europa (nivel governamental).

A França muito provavelmente vai ser a primeira nação da Europa Ocidental a ter um governo muçulmano tal é o nº de árabes que lá vivem e o nº de filhos que têm.

Apesar de saber que não seria humanamente correcto, talvez não fosse má ideia aplicar as mesmas regras que os paises muçulmanos aplicam para as outras religiões.


se é assim que pensam, porque é que os criticam :?:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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komet

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« Responder #11 em: Março 10, 2008, 11:03:51 am »
Era matá-los..

 :lol:

A sério, a maior vulnerabilidade da Europa são certas liberdades para com o exterior, talvez não seja má ideia começar por aí, afinal de contas, são as vidas de todos os que cá vivem que estão em jogo, estrangeiros ou não.
"History is always written by who wins the war..."
 

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André

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« Responder #12 em: Março 10, 2008, 03:19:10 pm »
Citação de: "komet"
Era matá-los..

 :roll:

 

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komet

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« Responder #13 em: Março 10, 2008, 04:49:55 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "komet"
Era matá-los..

 :roll:


Então qual é a alternativa? Morrer com um sorriso na cara?
"History is always written by who wins the war..."
 

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André

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« Responder #14 em: Março 10, 2008, 06:50:43 pm »
Citação de: "komet"
Citação de: "André"
Citação de: "komet"
Era matá-los..

 :roll:

Então qual é a alternativa? Morrer com um sorriso na cara?


Expulsar os indesejáveis ...  :wink: