Crise Financeira Mundial

  • 363 Respostas
  • 95906 Visualizações
*

FoxTroop

  • Investigador
  • *****
  • 1836
  • Recebeu: 667 vez(es)
  • Enviou: 389 vez(es)
  • +331/-6249
(sem assunto)
« Responder #135 em: Maio 22, 2009, 01:00:07 pm »
Caro P44, a isso chama-se consciência social. São pessoas que compreendem e sabem que a fortuna deles foi conseguida com o esforço de todos os que trabalharam para eles. E também sabem que sem essas pessoas rapidamente as suas fortunas desaparecem. Também sabem que se parte da sua fortuna não for de novo redistribuída pela base de modo a circular de novo, a aglutinação desse capital no topo levará ao estancamento do crescimento e da perda de todos.

Agora levar os "pulhiticos" cá do burgo juntamente com a supostas elites a ter uma consciência desse calibre é que vai ser difícil. Acredito mais no no Pai Natal do que em uma medida dessas em Portugal, ainda mais vinda dos nossos "pseudo-capitalistas"
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18013
  • Recebeu: 5403 vez(es)
  • Enviou: 5715 vez(es)
  • +7060/-9427
(sem assunto)
« Responder #136 em: Maio 23, 2009, 04:11:37 pm »
Plenamente de acordo, Caro Foxtroop, era necessário outro grau "civilizacional" , digamos assim, do qual nós estamos muito longe.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Chicken_Bone

  • 488
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #137 em: Maio 23, 2009, 04:30:23 pm »
Partir de um punhado de pessoas para "uma civilização" vai um passo um bocado grande, não, ó engº. de qualidade? Achas a amostra representativa?

Não digo que temos a mesma percentagem de empresas com consciência corporativa que certos países germânicos nórdicos, mas tb não me parece que estejamos assim tão longe. Tendes os casos da PT e da Amorim, por exemplo.
"Ask DNA"
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18013
  • Recebeu: 5403 vez(es)
  • Enviou: 5715 vez(es)
  • +7060/-9427
(sem assunto)
« Responder #138 em: Maio 23, 2009, 05:11:28 pm »
caro osso-de-galinha, o busílis da questiuncula é que os bons exemplos costumam ser a excepção e não a regra....

e por favor, a maneira de ser dos alemães não tem nada a ver com o zé portuga
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #139 em: Maio 24, 2009, 11:57:42 pm »
Presidente do Banco Mundial prevê crise muito prolongada


O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, considerou, numa entrevista hoje publicada em Espanha, que a crise mundial poderá resultar numa «grave crise humana e social», se não foram tomadas a tempo medidas adequadas.

«Se não tomarmos medidas, existe o risco de se chegar a uma grave crise humana e social, com implicações políticas muito importantes. As medidas de relançamento podem ser determinantes», declarou Robert Zoellick ao jornal espanhol El Pais.

«O que começou como uma grande crise financeira e se tornou numa profunda crise económica, deriva actualmente para uma crise de desemprego», sublinhou.

«Se criarmos infra-estruturas que empreguem pessoas, isso pode ser um meio de associar estes desafios a curto prazo com estratégios a longo prazo», acrescentou Zoellick.

O presidente do Banco Mundial afirmou que dado «este contexto, ninguém sabe verdadeiramente o que se vai passar e o melhor é estar pronto para qualquer imprevisto».

«Existe aquilo que chamo o "factor x" e que nunca vemos chegar, como a gripe» A (H1N1), acrescentou, alertanto também para outras «zonas de sombra»: «os perigos ligados ao proteccionismo e à dívida privada no mundo emergente, apesar das ajudas do FMI» (Fundo Monetário Internacional).

O presidente do Banco Mundial sublinhou que a recuperação económica tardará a chegar e quando ocorrer será de «baixa intensidade durante muito tempo» porque a indústria não tem escoamento e o desemprego vai continuar a crescer.

Zoellick considerou pouco provável que se repita uma depressão como a dos anos 30, embora «se acontecesse, seria terrível», com alto custo social, sobretudo nos países em desenvolvimento.

Por outro lado, disse que o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, com quem se reuniu esta semana em Madrid, é «optimista por natureza» por acreditar que a recuperação «pode chegar antes do que se pensa».

Lusa

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #140 em: Maio 27, 2009, 12:22:35 am »
Ponto de viragem pode estar próximo, diz Ariel Cohen


Ariel Cohen, perito em questões de política internacional, afirmou acreditar que a crise financeira global estará «próximo de um ponto de viragem» e que os Estados Unidos poderão impulsionar outros países a sair dela.

«Os Estados Unidos foram o primeiro país a mergulhar nesta crise e deverão ser também o primeiro país a sair dela. Esperemos que possam impulsionar outros países a fazerem o mesmo», disse à Lusa o analista norte-americano à margem da sua participação na conferência internacional «The Upside of a Downturn: Strategic responses to the crisis», reunião que termina hoje em Sintra.

Para este perito em economia e segurança internacional, comentador na CNN, NBC e BBC-TV e colunista de jornais como The Washington Post, The Wall Street Journal, ou The Washington Times, «uma das coisas que ficou demonstrada com a crise actual é a interdependência global entre as economias e a importância de não apontar o dedo ou fazer acusações, mas agir em conjunto, cooperar tendo em vista a resolução da crise».

A crise suscita conflitualidade e leva à instabilidade social, essencialmente em países mais pobres, onde, por exemplo, um aumento do preço da energia pode levar a um aumento do preço dos bens alimentares.

Mas um aumento de conflitos entre Estados é menos provável, «até porque não resolve nada», acrescentou.

Ariel Cohen apontou, no entanto, a disputa entre a Rússia e a Ucrânia em torno do gás russo - uma questão que no início deste ano levou alguns analistas a admitir a possibilidade de um conflito armado entre Moscovo e Kiev - como exemplo de um aumento do nível de conflitualidade na Europa.

Ainda sobre a Rússia, uma das suas áreas de estudo, Cohen destacou que a cimeira com a União Europeia realizada a semana passada não foi conclusiva e que Moscovo se recusa a assinar a Carta Europeia de Energia.

«Não vejo a Rússia a responder à crise. A Rússia tem tomado posições muito intransigentes sem dar respostas concretas à crise», criticou.

Ariel Cohen manifestou-se também preocupado com a democracia e os direitos cívicos na Rússia.

«Vemos assassínios de jornalistas, vemos figuras da política e dos negócios como (Mikhail) Khodorkovsky num segundo julgamento com acusações que pretendem colocá-lo na prisão para sempre», afirmou.

«A administração Obama quer melhorar as relações com a Rússia. Compreendo que a Rússia possa ser um parceiro importante, mas até agora ainda não vimos isso», afirmou.

Questionado sobre a situação no Médio Oriente, Ariel Cohen disse acreditar que a resolução do conflito israelo-árabe só poderá ser resolvida a médio e a longo prazo.

«A administração Obama gostaria de ter uma solução rápida para o conflito israelo-árabe, como gostaria de melhorar rapidamente as relações com a Rússia, como gostaria de tudo rapidamente», afirmou.

«Pensar que se resolve o problema em seis meses ou um ano é ingenuidade», acrescentou, sublinhando que é melhor refrear as expectativas.

Apesar das advertências, Ariel Cohen elogiou o presidente Barack Obama por ter recebido em Washington o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, «sem declarações bombásticas».

«Vamos ver agora o que o presidente Obama vai fazer no próximo dia 4 de Junho, quando discursar no Egipto», referiu, em alusão à declaração que o presidente norte-americano vai fazer sobre a política de Washington para o Médio Oriente.

Lusa

 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18013
  • Recebeu: 5403 vez(es)
  • Enviou: 5715 vez(es)
  • +7060/-9427
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #141 em: Fevereiro 26, 2010, 03:11:48 pm »
Primeiro-ministro
“Confirmaram-se os piores receios sobre a Grécia”

Margarida Vaqueiro Lopes
26/02/10 13:30


O primeiro-ministro grego afirmou hoje perante o Parlamento que os danos da crise que assola o país são "incalculáveis".

"A história confirma os nossos piores receios. Os danos são incalculáveis e não apenas financeiros ou orçamentais, mas também ao nível da posição do Estado", afirmou o socialista Yorgos Papandreu.

"Hoje, o nosso dever é esquecermos os custos políticos e pensarmos somente na sobrevivência do país. As políticas do passado obrigam-nos agora a mudanças brutais e a reduzir os privilégios que se têm acumulado", reforçou o primeiro-ministro, que de seguida questionou o Parlamento helénico: "Vamos deixar que o país entre em bancarrota ou vamos reagir? Vamos deixar que os especuladores nos estrangulem ou vamos agarrar o destino com as nossas mãos?"

Durante o seu discurso, Papandreu lembrou ainda a disponibilidade da UE em ajudar o país, que enfrenta o enorme desafio de, até 2013, reduzir o défice dos actuais 12,7% para um valor abaixo de 3% do PIB, tal como impõem as regras de Bruxelas.

As últimas notícias podem dificultar ainda mais essa tarefa, dado que Standard & Poor's e Moody's sinalizaram esta semana que no próximo mês podem proceder a um novo ‘downgrade' na classificação da dívida grega.

http://economico.sapo.pt/noticias/confi ... 82665.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18013
  • Recebeu: 5403 vez(es)
  • Enviou: 5715 vez(es)
  • +7060/-9427
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #142 em: Abril 27, 2010, 04:35:58 pm »
27-04-2010 16:29 - S&P corta "rating" da Grécia para "lixo"

A Standard & Poor’s cortou hoje o “rating” da Grécia para “junk”, o que representa um corte de três níveis, anunciou a agência de notação financeira que também

O “rating” passou de BBB+ para BB+, sendo que esta última classificação de risco está abaixo do limiar mínimo que o BCE requer para ceder liquidez.

Uma classificação de “junk”, ou “lixo”, é atribuída à dívida que a agência de notação financeira considera ser provável entrar em incumprimento.

 

 
Jornal de Negócios - Nuno Carregueiro
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

canardS

  • 101
  • +0/-0
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #143 em: Maio 10, 2010, 04:31:44 pm »
Gran Bretaña, el auténtico PIG de Europa.




Mientras todos se fijan en Grecia y en los llamados PIGS, el Reino Unido, inventor del término, está pasando a solas un verdadero calvario económico. Su deuda y déficit públicos no tienen nada que envidiar a los de Grecia.

2010-05-10

FERNANDO DÍAZ VILLANUEVA Libertad Digital

A mediados de los noventa, en plena expansión posthatcherista, los periodistas británicos se inventaron el término PIGS para denominar de manera informal a las economías del sur de Europa. Las iniciales del acrónimo hacían referencia a Portugal, Italia, Grecia y España, con la desafortunada coincidencia de que esa palabra en inglés significa “cerdos”. Eran otros tiempos, a mediados de los años noventa el Reino Unido era el país que más y mejor crecía de la Unión Europea, miraba a los demás por encima del hombro y se permitía hacer hasta desagradables chistecitos con los países del sur.

Las cosas han cambiado. En plena crisis de la deuda, con todos mirando fijamente a Atenas y de reojo a Madrid y Lisboa, ha pasado desapercibida la otra crisis, la del Reino Unido, que, tal vez por no estar en la eurozona, ha escamoteado sus propios problemas detrás del canal de la Mancha. Informaba la semana pasada The Independent que los británicos ven cada vez más la televisión, más que nunca antes, al menos desde que se realizan mediciones al respecto.

Los británicos disfrutan de una amplia oferta televisiva, de mucho fútbol, de las mismas series que aquí y de buenas pantallas planas compradas durante la burbuja. Se quedan en casa por todo eso, sí, pero también porque muchos no pueden ir a ningún otro lado, ya que el ocio más barato es aplastarse en el sofá delante de la tele.

Eso de quedarse en casa es sólo un indicador, y ni mucho menos el peor. El Reino Unido arrastra el mayor de los déficits públicos del G-20, del orden de un 13%, superior al de España, al de Grecia, al de Irlanda y al de cualquiera de los países con las cuentas seriamente comprometidas. La deuda soberana, por su parte, ronda el 100% del PIB, el doble que nuestro país. Si no se ha visto en las mismas que Grecia se ha debido a una cuestión puramente temporal.

Atenas ha tenido que refinanciar 20.000 millones de euros de un golpe mientras que a Londres los principales vencimientos le quedan aún lejos, a 14 años vista. La economía británica, bueno es recordarlo, es inmensa, una de las más grandes, completamente imposible de rescatar. Si llegase a suspender pagos su Gobierno el mundo entero se sumiría en una crisis sin precedentes. Eso en lo que toca al sector público.

En endeudamiento privado es altísimo. De promedio, cada británico debe a los bancos un 170% de su ingreso anual. Los hogares ingleses están incluso  más endeudados que los norteamericanos. Los artificialmente bajos tipos de interés que ha fijado el Banco de Inglaterra no hacen más que intentar, en vano, reinflar la burbuja crediticia.

Una de las más urgentes tareas que tiene por delante el nuevo inquilino del 10 de Downing Street es reinventarse la política monetaria desde cero. En cuanto suban los tipos, que más tarde o más temprano lo harán, el dinero volverá a estar a un precio más acorde con el del mercado, pero se llevarán por delante a multitud de empresas y familias hipotecadas.

Más de 6 millones de funcionarios

Por de pronto, el Estado tiene que seguir pidiendo prestado fuera porque gasta tanto que no le llega. En el Reino Unido hay 6,1 millones de funcionarios, lo que no está nada mal para un país de 62 millones de habitantes, 15 más que España, y una población activa de unos 30 millones. Durante el periodo laborista el funcionariado ha crecido de un modo exponencial. Casi un millón en poco más de una década.

Unos funcionarios que ganan buenos salarios, mejores incluso que en la empresa privada y, para colmo, suben más rápidamente. Los números: los británicos que trabajan para el Estado ganan un promedio de 462 libras esterlinas semanales frente a las 451 de los que lo hacen para el sector privado.

Los primeros han experimentado una subida del 3,7% el último año frente a los segundos, que lo han hecho sólo un 1,8%. En resumen, por cada cuatro asalariados privados hay un funcionario. El Gobierno de Gordon Brown, por su parte, se ha conformado con presentar un proyecto de recorte de empleos públicos que afectaría a unas 350.000 personas, una cantidad inapreciable que, además, podría tener un coste político considerable en la calle.

Como en España, el sector privado se está ajustando el cinturón mientras el Estado gasta más. El desempleo se acerca al 8% y tiene ya en la cola del paro a 2,5 millones de personas. Una cifra ridícula en comparación con la nuestra, pero alarmante en un país en el que el desempleo había virtualmente desaparecido durante la última década.

A cambio, el Estado ha de gastar una suma altísima todos los meses en los subsidios a la población no activa, mayormente estudiantes, que suma la impresionante cifra de 8 millones de personas. El equivalente a toda Andalucía. Si cada vez trabajan menos, hay más funcionarios y crece la nómina de subsidiados el panorama es desesperanzador para el que venga.

La libra devaluada

Según muchos, una de las ventajas de no estar en la zona euro es que el Gobierno británico podría jugar con la moneda a placer dejándola flotar en los mercados o devaluándola directamente para recuperar la competitividad perdida por los altos salarios y la anterior fortaleza de la divisa británica. Y así ha sido, la libra se ha devaluado un promedio del 30% con respecto al euro en los dos últimos años.

Las consecuencias de la depreciación han sido también inmediatas. Se han drenado las reservas del país y sus ciudadanos son más pobres, especialmente, los que residen fuera. De España han tenido que salir ya varios miles de expatriados y jubilados que no podían soportar el alto coste de la vida. Una pensión británica, que daba para mucho en la Costa del Sol en 2007, hoy da para bastante menos.

Y si bien hace dos años esa devaluación pudo hacerle algún bien a la recalentada economía británica, hoy lo que muestra son sus puntos débiles. Nadie se fía de la libra porque el Gobierno gasta sin medida y porque el Banco de Inglaterra ha comprado cantidades ingentes de deuda soberana, es decir, ha monetizado esa deuda, la ha convertido en libras esterlinas de nueva creación que han ido directas a costear los programas gubernamentales, tal y como pretende hacer ahora el Banco Central Europea (BCE).

Esas libras se han extendido rápidamente por el resto del tejido productivo llamando a la puerta del verdadero coco de toda crisis económica: la inflación y su corolario de subida de precios. Mientras que en la zona euro la inflación se ha mantenido a raya gracias a la atonía de la demanda y a que el BCE no ha cometido ninguna locura, en el Reino Unido -ya sometido a presiones inflacionistas en plena fase de euforia- la inflación sobrepasa con holgura el 3% y llegó casi a tocar el 6% en 2008.

Si no ha subido más es porque el consumo se ha contraído y ha aumentado el ahorro. De todo ese dinero que el Banco de Inglaterra ha puesto en circulación parte se ha quedado en los bolsillos de los ciudadanos. Evidentemente no va a ser así eternamente.
 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #144 em: Maio 18, 2010, 09:42:54 am »


Epá alguém que me elucide quanto a isto...  :snipersmile:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---
 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #145 em: Junho 04, 2010, 06:47:56 pm »
Sai bomba!
Citar
Autoridades admitem que a Hungria pode entrar em bancarrota

A Hungria pode entrar em bancarrota, admitiu hoje um porta-voz do Governo do país, citado pela agência de informação financeira Bloomberg, que afirmou que o Governo anterior “manipulou” e “mentiu” sobre o estado da economia.

“Não é nenhum exagero” falar em bancarrota, disse Peter Szijjarto, porta-voz do primeiro-ministro Viktor Orban, citado pela Bloomberg.

A comissão de inquérito ao estado da economia, chefiada pelo Secretário de Estado Mihaly Varga, vai apresentar os dados preliminares sobre o estado da economia no fim-de-semana.

Depois de conhecidos os resultados, o executivo de Budapeste lança um plano para a recuperação das contas públicas.

“É claro que a economia está numa situação grave, precisamos de uma tábua rasa para formular o nosso plano de acção para a economia”, disse o porta-voz.

No entanto, o responsável garantiu que o Governo não vai desistir de baixar os impostos, mesmo que seja confirmado o défice orçamental de sete por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

“As instruções são claras: cortes de impostos, simplificação do sistema fiscal, apoiar o crescimento económico e aumentar da competitividade”, disse Szijjarto.

O forint, a moeda húngara, caiu hoje 1,6 por cento, para 286,67 por euro. Ontem a moeda húngara já tinha caído 2,5 por cento, após Lajos Kosa, um vice-presidente do partido da oposição Fidesz Orban, dizer que a Hungria tinha uma “oportunidade muito pequena” para evitar uma situação semelhante à da Grécia.

Fonte:http://economia.publico.pt/Noticia/autoridades-admitem-que-a-hungria-pode-entrar-em-bancarrota_1440546
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---
 

*

zeNice

  • Membro
  • *
  • 257
  • +0/-0
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #146 em: Junho 12, 2010, 02:36:59 pm »
 

*

sergio21699

  • Especialista
  • ****
  • 970
  • Recebeu: 29 vez(es)
  • Enviou: 46 vez(es)
  • +21/-22
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #147 em: Junho 15, 2010, 11:36:53 am »
Moody`s corta «rating» da Grécia para «lixo»
«Rating» desce quatro níveis e está agora classificado como «junk»


Agora foi a sério. A agência de notação financeira Moody's baixou esta segunda-feira o rating da dívida da Grécia, classificando-o como junk (lixo).

O corte de quatro pontos para Ba1 terá vindo para ficar. A Moody's baixou também o rating grego de curto prazo de prime-1 para não-prime.

Isto apesar de a agência de notação financeira admitir que o fundo de estabilidade europeu «elimina qualquer risco de curto prazo de incumprimento por falta de liquidez e encoraja a implementação de um conjunto de reformas estruturais credíveis e executáveis e compatíveis com o incentivo» e que há uma «elevada probabilidade de estabilizar o custo da dívida em níveis suportáveis», disse a analista da Moody's, Sarah Carlson, citada pela Reuters.

Ainda assim, «os riscos macroeconómicos e de implementação associados a este programa são substanciais e mais consistentes com um rating Ba1», salientou a agência.

«Não é nada de fazer abalar a terra»

As reacções não se fizeram esperar. «Globalmente, esta é uma desculpa para o euro puxar para trás. Tivemos um bom desempenho desde a semana passada, então esta notícia» interfere com os «movimentos da moeda em consolidação», disse o estrategista de câmbio da Westpac, Richard Franulovich.

Podemos cair para o terreno dos 1,22 dólares», mas o euro tem «pernas para andar» e «vejo-o a subir para os 1,24 e 1,25 dólares», defendeu.

Uma avaliação esperada. É assim que a maioria dos analistas vê o corte de rating da Grécia por parte da Moody's. «Por isso, não é nada de abalar a terra. Na medida em que o mercado de acções deverá descer um bocadinho com base nestas notícias, o mercado da dívida pública poderá assistir a uma maior procura, mas ambos os mercados parecem estar a ignorar a notícia», assegurou Marty Mitchell, um técnico chefe de mercado de Stifel Nicolaus.

«Se fosse com Espanha era pior»
Um eventual corte de rating de Espanha teria efeitos mais catastróficos no mercado. «O mercado está a encarar isto com calma», não é «um choque com tanto pessimismo» por se tratar da Grécia. «Se estivéssemos a falar de um outro país como Espanha, poderia ter sido diferente», garantiu o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research.

Também a Standard & Poor's tinha já descido o rating da Grécia para o mesmo nível de risco elevado que aponta para uma grande probabilidade de entrada em incumprimento.

Os mercados europeus fecharam a sessão desta segunda-feira em alta. Só depois se soube que a Grécia foi deitada ao «lixo» pela Moody's. Veremos qual a reacção dos investidores durante a semana que agora se inicia.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/grecia-moody%60s-junk-rating-classificacao-divida/1169891-1730.html
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20594
  • Recebeu: 2391 vez(es)
  • Enviou: 256 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #148 em: Junho 25, 2010, 02:50:16 pm »
Governo grego coloca ilhas à venda para reduzir dívida


O Governo grego planeia colocar à venda ou alugar a longo prazo algumas das quase seis mil ilhas do país como «medida desesperada» para reduzir a sua dívida, noticia esta sexta-feira o jornal britânico The Guardian.

Segundo o jornal, entre as áreas a colocar à venda consta a ilha de Mykonos, um dos principais destinos turísticos da Grécia, esperando as autoridades helénicas encontrar um investidor que desenvolva um novo complexo turístico de luxo.

Os investidores, na sua maioria russos e chineses, também estariam interessados em propriedades na ilha de Rodes.

Entre os potenciais interessados, o The Guardian refere o multimilionário russo Roman Abramovich, proprietário do Chelsea.

O site http://www.privateislandsonline.com oferece a ilha de Nafsika, com uma área de quase 500 hectares e situada no Mar Jónico. O preço pedido é de 15 milhões de euros. Contudo, outras ilhas de menores dimensões encontram-se à venda por valores inferiores a dois milhões de euros.

Apenas 227 das cerca de seis mil ilhas gregas no Mediterrâneo são habitadas.

Lusa
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20052
  • Recebeu: 2925 vez(es)
  • Enviou: 2199 vez(es)
  • +1224/-3447
Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #149 em: Junho 30, 2010, 11:34:24 am »

Não podemos ficar-nos, com esforço e dedicação ainda chegaremos ao 1.º lugar! c34x  :oops:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.