Por acaso não se podia ter feito por uma razão.
O exército turco, chegou a contar com 500.000 homens e o numero de efectivos que ainda hoje mantém justificaria a existência de uma ou mais industrias de armas ligeiras.
Uma linha de montagem tem que funcionar permanentemente e não apenas quando o exército do país precisa de fazer uma encomenda. Não podemos parar a linha de montagem quando a encomenda é fornecida.
O tamanho das forças armadas turcas, não só o exército como as forças militarizadas é tal que justifica o investimento nas linhas de montagem e na modernização das armas, porque isso permite após o fornecimento do último lote, começar um novo ciclo para substituir novamente as armas mais antigas.
Não devemos esquecer a dimensão do país que temos.
Muitas industrias como a Turca, nunca poderiam existir se não fosse o mercado interno.
Concordo em parte com o seu ponto de vista.
Contudo, lembre-se que nós não necessitávamos ter de partir do zero (como agora iria acontecer com a pseudo reactivação da industria em Portugal), se os dirigentes políticos têm sabido lidar com a nossa indústria de armamento, aproveitando para o efeito toda a experiencia anterior, desenvolvendo novos produtos e encontrando novos mercados.
As exportações de material de guerra destinaram-se sempre à exportação, sendo o consumo interno o proveito desse fabrico para o exterior.
A título de exemplo, no ano de 1984 as exportações atingiram 83.7%, com o proveito de muitos milhares de milhões de escudos.
A países tão variados como surpreendentes...
Portanto esse sentimento de "tamanho" nada significa, basta observar o que se passa na Bélgica com um terço da nossa área geográfica.
Um abraço.