Aviação Comercial

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Re: Aviação Comercial
« Responder #45 em: Março 16, 2012, 06:40:17 pm »
Portugueses desenvolvem detector de turbulência


Um detector de turbulência desenvolvido em parceria com a empresa portuguesa Active Space Technologies vai ser testado no próximo Verão pelo fabricante de aviões Airbus, para melhorar a segurança nos aeroportos. A empresa, fundada em Coimbra em 2004, foi a responsável pela concepção e fabrico da parte mecânica deste sistema de laser, que visa detectar os remoinhos que um avião deixa ao descolar e ajudar os seguintes na mesma operação aeroportuária.

“Se o instrumento estiver montado no próprio avião nós conseguimos fazer a detecção da turbulência à frente do avião”, explicou à agência Lusa Ricardo Patrício, fundador e responsável de projetos na empresa. Desse modo, a rota de descolagem poderá ser desviada, se o remoinho estiver a longa distância, ou os instrumentos de comando nas asas poderão compensar a turbulência medida.

Este equipamento incorporado na frente do avião, além de melhorar a segurança, pode reduzir os intervalos de descolagem, ajudando a descongestionar os aeroportos. “Isto para não termos aquele valor empírico de estarmos três minutos à espera, dependendo da envergadura do avião”. Esse intervalo tem de ser respeitado nas operações aeroportuárias de descolagem.

A Active Space Technologies começou a trabalhar neste projeto em 2008, com vários parceiros europeus, onde se incluía a Agência Espacial Alemã, a universidade belga de Leuven e a Airbus enquanto utilizador do equipamento.

“No seio da empresa [Airbus] já se estão a mexer, face aos bons resultados do túnel de vento, e a ver como o podem incorporar na aeronave”, salientou Ricardo Patrício, frisando que, mesmo que os testes a realizar no Verão em Bruxelas o aprovem, levará ainda algum tempo a obter a certificação internacional.

O responsável de projetos da Active Space Technologies admitiu que este detector de turbulência possa também ser desenvolvido para ajudar a navegação aérea em atmosferas com cinzas de vulcão e, até, funcionar com uma espécie de estação meteorológicas móvel. Um avião equipado com este equipamento poderia fornecer a informação sobre o estado dos corredores aéreos por onde passa, permitindo a outras aeronaves escolher os corredores sem turbulência.

A Active Space Technologies foi fundada em 2004 por Ricardo Patrício e Bruno Carvalho, após um estágio na Agência Espacial Europeia. No primeiro ano faturaram 15 mil euros, tendo encerrado o ano de 2011 com 400 mil euros e as encomendas para o ano em curso já ultrapassam os 1,2 milhões de euros. Mais de 90 por cento das receitas provém de clientes europeus.

Ciência Hoje
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #46 em: Abril 06, 2012, 01:35:19 pm »
Airbus recebe 90 encomendas no trimestre e fica atrás da Boeing


A empresa europeia Airbus recebeu encomendas de 90 aviões no primeiro trimestre, bem atrás das 412 encomendas recebidas pela Boeing, a sua rival norte-americana, de acordo com a agência de notícias Efe.

A Airbus anunciou hoje que, no trimestre terminado a 31 de Março, teve como maior encomenda 51 aeronaves (27 do A319, 20 do A320 e 4 doA321) da colombiana Avianca, seguida por 30 (A320) da norte-americana Spirit.

Inicialmente, a empresa europeia teve 100 encomendas, mas entretanto houve dez cancelamentos, seis dos quais do A350 900. A montagem dos primeiros exemplares deste novo modelo começou esta semana em Toulouse (no Sul da França), com atraso face ao plano previsto pelo fabricante.

A Airbus atingiu o ano passado um recorde em encomendas e entregas de aeronaves, tendo ultrapassado a Boeing pelo quarto ano consecutivo.

A empresa de aeronáutica europeia recebeu, em 2011, encomendas líquidas de 1.419 aviões (depois de várias encomendas terem sido anuladas, em especial 130 unidades para a American Airlines), enquanto a Boeing recebeu encomendas de 805 unidades.

Lusa
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #47 em: Abril 19, 2012, 12:18:09 pm »
EasyJet abre base em Lisboa


A companhia de baixo custo (‘low cost’) britânica easyJet abre hoje a sua base no aeroporto de Lisboa, inaugurando cinco novas rotas para destinos europeus.
Na base de Lisboa, localizada no terminal 2 do aeroporto da capital portuguesa, trabalharão perto de 60 portugueses, cerca de 70 por cento do número total de trabalhadores contratados, disse à Lusa, em Março, o director ibérico da companhia.

Na altura, Javier Gándara explicou à Lusa que todos os trabalhadores terão «contratos locais e vão pagar impostos e Segurança Social em Portugal», o que demonstra o «compromisso a longo prazo da EasyJet».

Para assinalar a abertura da base aérea em Lisboa, a easyJet inaugura hoje cinco novas rotas: Amesterdão, Copenhaga, Bordéus, Veneza e Astúrias.

A companhia britânica estima crescer 15 por cento este ano no aeroporto de Lisboa, prevendo transportar cerca de dois milhões de passageiros.

Em termos gerais, para o mercado português, a easyJet prevê um crescimento de cinco por cento este ano.

A easyJet, que é actualmente a terceira companhia de aviação em Portugal e a segunda no aeroporto de Lisboa, vai operar no terminal 2 até o Governo decidir qual será a base militar que será complementar à Portela e dedicada às companhias ‘low cost'.

A decisão do Governo deverá ser anunciada em Maio, depois de estar concluído um estudo que está a ser elaborado por um grupo de trabalho para avaliar a viabilidade da existência de um aeroporto complementar.

A cerimónia de inauguração da base da easyJet, agendada para as 13h30, contará com as presenças do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, dos secretários de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, e do Turismo, Cecília Meireles, bem como da presidente executiva da companhia aérea ‘low cost’ Carolyn McCall.

Lusa
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #48 em: Junho 06, 2012, 08:37:41 pm »
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #49 em: Junho 25, 2012, 06:22:33 pm »
Avião do futuro com mão nacional


Como será o avião do futuro? Mais leve, rápido, ecológico e confortável! O tecto, por exemplo, poderá ser transparente, permitindo aos passageiros contemplar o espaço enquanto voam. É o novo paradigma da indústria aeronáutica e já captou o interesse dos quatro maiores fabricantes de aviões – Airbus (França), Boeing (EUA), Embraer (Brasil) e Bombardier (Canadá).

Atentas a esta necessidade do mercado, cinco empresas portuguesas – Almadesign, Amorim Cork Composites, Couro Azul, SET e Inegi – decidiram construir, no ano passado, um interior revolucionário para o avião do futuro, em parceria com a brasileira Embraer.

O projecto, baptizado de LIFE - Lighter, Integrated, Friendly and Eco-efficient, envolveu um investimento global de 1,85 milhões de euros. E no dia 27 de Março viram o seu trabalho reconhecido: o quinteto nacional venceu o Crystal Cabin Award, a maior competição mundial para interiores aeronáuticos, _na categoria Visionary Concepts.

«Apesar de existir excelência em inúmeros sectores nacionais da indústria e transportes, a aplicação deste know how ao sector aeronáutico é incipiente ou desconhecida. Com esta distinção, as competências destas empresas passaram a estar debaixo dos holofotes, a nível mundial», explica ao SOL José Rui Marcelino, CEO da Almadesign e responsável pela candidatura do Life ao prémio internacional. O grupo português integrou a shortlist de nomeações de concorrentes ao troféu que contemplou gigantes da aeronáutica como a Airbus, Lufthansa Technik e Zodiac Aerospace.

Um novo design, materiais mais leves, eficientes e confortáveis como a cortiça, as fibras e o couro, fazem do projecto Life a evolução dos aviões. «A aviação executiva é extremamente competitiva, com vários fabricantes mundiais a tentar soluções inovadoras. E este projecto trouxe ideias muito boas, fora do padrão. É a razão principal porque nos interessa, para um dia aplicar nos nossos aviões», explica Luiz Fuchs, presidente da Embraer Europa.

A companhia brasileira, terceira maior do Mundo, prestou consultoria e forneceu a fuselagem, isto é, a carcaça da aeronave, que serviu de molde ao interior construído pelo consórcio português. A Almadesign concebeu a arquitectura interior, criando um novo tipo de janelas, mais ergonómicas, e o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Universidade do Porto (Inegi) estudou os materiais compósitos e desenvolveu novas tecnologias para reduzir o peso do avião. Mas tudo isto só foi possível com os novos painéis de cortiça da Amorim Cork Composites, que permitem um triplo isolamento (térmico, acústico e vibrático), e com a pele ecológica da Couro Azul. A SET do grupo Iberomoldes integrou os elementos num protótipo à escala real, uma mockup.

SOL
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #50 em: Setembro 07, 2012, 07:03:28 pm »
Airbus quer aviões a voar em formação como os pássaros em 2050


A Airbus pretende ter em 2050 os aviões a realizar os voos em formação «V», como os bandos de aves em migração, de forma a poupar nos custos.A nova medida implicaria mais mudanças nas leis de controlo de tráfego aéreo do que propriamente na tecnologia aeronáutica.

«Quando voamos atrás de outro avião, na realidade poupamos 10 a 15% de combustível», explicou Charles Champion, engenheiro-chefe da empresa.

«Funciona realmente, e de facto os pássaros fazem isso para poupar energia nos voos de longa distância. Trata-se de (…) imitar e aprender com a Natureza», afirmou o responsável.

A par com a ideia dos voos em formação, a Airbus estima que a tecnologia em 2050 permita reduzir a duração dos voos actuais em cerca de 13 minutos, poupando ainda mais combustível.

Paralelamente, a Airbus diz que no futuro as descolagens nos aeroportos serão feitas com maior inclinação, o que implica curvas mais apertadas, menos ruído em terra e pistas mais curtas.

Os peritos em aviação abraçam o projecto, mas referem que será preciso uma «mãozinha» dos governos para poderem «descolar» com a ideia.

«Não é só sobre os aviões, não só é só sobre a fantástica tecnologia dos motores, é também sobre o modo como as companhias aéreas funcionam», apontou o analista Howard Wheeldon.

«É sobre governos, regras e regulamentos, é sobre olharmos para nós próprios e perguntarmo-nos como podemos fazer as coisas melhor, como podem os aviões entrar nos aeroportos e passar pelos aeroportos mais depressa», analisou.

Lusa
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #51 em: Setembro 08, 2012, 03:12:07 pm »
Este senhor fez uma viagem de Bangkok até Hong Kong com a companhia Emirates Airlines e decidiu gravar como é na realidade uma viagem em primeira classe.


 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #52 em: Dezembro 11, 2012, 10:27:41 pm »
Companhia aérea Emirates quer reforçar operação em Portugal


A companhia aérea Emirates, que opera um voo diário entre Lisboa e o Dubai desde Julho, admite vir a reforçar a actividade em Portugal no próximo ano.
Num encontro com jornalistas, hoje, em Lisboa, o responsável da transportadora dos Emirados Árabes Unidos, David Quito, assegurou que reforçar o número de voos ou lançar novas rotas noutras cidades portuguesas «é sempre uma hipótese». Mas escusou-se a dar mais detalhes. Mas prometeu «novidades em 2013» a anunciar «em breve».

«Neste momento estamos concentrados em Lisboa que é a nossa prioridade. Temos que consolidar o mercado», afirmou.

Para já, sabe-se que, a partir de Fevereiro, a Emirates passará a usar um avião maior no voo que liga diariamente Lisboa e o Dubai, aumentando dos actuais 274 lugares para 354, ou seja, perto de mais 5.000 lugares por mês.

«Lisboa é uma cidade com muito potencial a nível turístico mas também de corporate e negócios e sempre foi importante para a Emirates. E Portugal é um mercado muito promissor tanto de outbound [viajar para fora] como de incoming [receber turistas]. Desde há muito tempo que a Emirates andava a estudar abrir uma rota para Lisboa e assim que tivemos oportunidade, independentemente da crise, apostámos. Fomos em contra-ciclo», explica David Quito.

Sem querer pormenorizar o investimento feito nesta ligação, que arrancou a 9 de Julho, o responsável em Portugal diz apenas que as taxas de ocupação médias da companhia aérea rondam os 80% e que Lisboa «está em linha» com esse valor. Quanto ao retorno do investimento, não deverá acontecer antes de dois anos. «A rota está a correr muito bem».

«A Emirates continua a apostar em Portugal. Apesar das notícias que recebemos diariamente», sublinha, frisando que a companhia tem uma equipa de 26 pessoas no país, e mais 250 portugueses baseados no Dubai, entre pilotos e tripulação de cabine.

Vista como uma "porta" que permitirá abrir Portugal a novos mercados no Médio Oriente e Ásia, a rota da Emirates para Lisboa foi uma das 15 já lançadas este ano. Actualmente, a companhia voa para mais de 120 cidades, em 74 países. E, no último ano fiscal, em que transportou 34 milhões de passageiros, teve lucros de 409 milhões de dólares (314 milhões de euros).

SOL
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #53 em: Dezembro 14, 2012, 05:03:30 pm »
Qatar Airways é dona do primeiro Boeing anti-jetlag


O primeiro Boeing 787 Dreamliner já chegou ao aeroporto de Heathrow, em Londres. Depois deste voo, que partiu de Doha, a Qatar Airways tornou-se assim a primeira companhia aérea a voar com o avião mais avançado do mundo.

As características deste avião são quase uma lista interminável, dizendo a Boeing que os seus novos modelos Dreamline trazem inovações a todos os níveis. Em primeiro lugar, os aviões são mais eficientes em termos de combustível, reduzindo as emissões. Para além disso, dispõem também de um inovador sistema de tecnologia anti-jetlag, que fará com que as pessoas se sintam muito melhores depois de voos mais longos. Assim, o avião é já designado por "Green Light", já que em vez das tradicionais luzes fluorescentes está equipado com iluminação LED.

Companhias do Reino Unido como a Virgin, a British Airways e a Thomson já encomendaram estes aviões, com capacidade para transportar 290 passageiros. Estes modelos estão ainda equipados com janelas maiores, corredores mais largos e tetos mais altos do que os aviões normais. De acordo com a Boeing, os aviões têm também uma cabine de ar mais limpa, o que significa que as pessoas as bordo terão menos hipóteses de ficar desidratadas.

A novidade de características destes aviões continua, estando os veículos aéreos equipados com a tecnologia "Smoother Ride", que deteta turbulência e comanda os controles da superfície das asas para a controlar, oferecendo um voo mais confortável e reduzindo o risco de enjoo.

A Qatar Airways aguarda mais dois aviões deste modelo para o final do mês, esperando ter um total de dez durante o ano de 2013.

DN
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #54 em: Dezembro 17, 2012, 08:47:23 pm »
Novo sistema de previsão meteorológica preenche lacuna no sistema de aviação


A Agência Espacial norte-americana NASA está a financiar o desenvolvimento de um sistema de previsão meteorológica que permitirá aos pilotos de aviões dispor de dados fiáveis sobre as áreas com condições meteorológicas adversas, para um período de oito horas.
 
A nova ferramenta, que está de momento em fase de testes, foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Investigação Atmosférica dos Estados Unidos (NCAR) em colaboração com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o Laboratório de Investigação Naval e a Universidade de Wisconsin-Madison.  O acidente de avião da Air France (que se despenhou no Atlântico a 31 de Maio de 2009 durante uma tempestade) contribuiu para que fossem desenvolvidos novos sistemas de alerta.

O sistema combina dados recolhidos por satélites e modelos informáticos de meteorologia para produzir mapas das tempestades que cobrem a maior parte dos oceanos Atlântico e Pacífico. A informação é actualizada a cada três horas.
 
Actualmente, “os pilotos têm informação muito limitada sobre as condições atmosféricas enquanto voam sobre o oceano, condições essas que podem ser muito más”, diz Cathy Kessinger, investigadora principal do projecto.
 
“Fornecer-lhes a imagem de onde estarão das tempestades mais significativas num período de oito horas, contribuirá para uma maior segurança”. Este sistema vem assim preencher uma lacuna no sistema de aviação. Estas técnicas avançadas permitem informar os pilotos sobre a possibilidade de se produzirem violentos downdrafts e turbulências, inclusivamente a meio do oceano.

Ciência Hoje
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #55 em: Dezembro 19, 2012, 09:42:44 pm »
Investigadores de Aveiro criam revestimento auto-reparador para aviões da Airbus


A equipa de Mikhail Zheludkevich, investigador do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) da Universidade de Aveiro (UA), desenvolveu um tipo de revestimentos inteligentes (auto-reparadores e com a função de sensores) para a nova geração de aviões, como o modelo Airbus 350, por exemplo, e que poderá “prolongar a sua manutenção para dez anos, em vez de cinco”.
 
No caso do material auto-reparador, quando aplicado na fuselagem do avião, “repara estruturas em risco devido a pequenas rupturas resultantes de impactos mecânicos durante a construção ou ambientais sofridos pelos aparelhos durante o voo e é mesmo capaz de parar a corrosão, por exemplo”, segundo asseverou o investigador da UA ao jornal Ciência Hoje.
 
Esta pele sintética criada para a indústria aeronáutica é constituída por nano-contentores, com uma espessura mil vezes mais pequena da de um fio de cabelo, que “libertam do seu interior moléculas funcionais”, tendo como base uma “estrutura polimérica”.
 
“A funcionalidade de auto-reparação é introduzida nos aviões através dos nossos nano-contentores que são incorporados nas tintas utilizadas no revestimento dos aparelhos”, continuou Mikhail Zheludkevich, acrescentando, que “a segurança, performance e sustentabilidade a longo prazo dos aviões podem ser significativamente melhoradas”.
 
O revestimento vai ser utilizado por um dos maiores fabricantes mundiais de aviões comerciais, a EADS. Para além da empresa proprietária da Airbus, que prevê estar a voar com a protecção da UA em 2013, haverá igualmente companhias ligadas à indústria automóvel, plataformas petrolíferas e ventoinhas eólicas que receberão o novo revestimento auto-reparador.
 
Revestimento com sensores
 
O outro revestimento inteligente a ser desenvolvido pela equipa do CICECO é com sensores de impacto mecânico, que liberta moléculas fluorescentes, ou seja, uma solução luminescente à volta de fissuras resultantes de impactos mecânicos ocorridos quer durante a montagem quer durante a exploração das aeronaves, que muitas vezes são imperceptíveis pelo seu tamanho microscópico, mas “muito perigosas se não forem detectados em terra, já que tendem a alastrar durante o voo”.
 
Para além disso, o tempo que o aparelho fica em terra para ser vistoriado com segurança é drasticamente reduzido, o que para as empresas de aviação representa uma melhor rentabilização dos aparelhos. O CICECO prevê que dentro de quatro anos este revestimento inteligente com sensores de impacto mecânico possa já estar a sobrevoar os céus do planeta.
 
Já este projecto não é só a pensar na AIRBUS mas também noutros gigantes da aviação europeia, caso da Alenia Aermacchi, da Bombardier Aerospace ou da Israel Aerospace Industries.

Ciência Hoje
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #56 em: Janeiro 01, 2013, 11:23:44 pm »
Expectativas para 2013 na aviação comercial e executiva.
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #57 em: Janeiro 02, 2013, 07:47:40 pm »
Equipas portuguesas de estudantes universitários participam em concurso mundial da Airbus


Pelo menos nove equipas portuguesas de estudantes universitários apresentaram projectos no concurso do fabricante de aviões Airbus, concorrendo assim a uma oportunidade para trabalhar com especialistas mundiais em aviação. O grupo internacional anunciou hoje que mais de seis mil estudantes de 100 nacionalidades inscreveram-se no concurso Fly Your Ideas 2013, mais do dobro da edição anterior de 2011 para tentar ter uma oportunidade de desenvolver as suas ideias e ganhar um prémio de 30 mil euros.

Os 6.089 estudantes, divididos em equipas de três a cinco elementos, "são desafiados a desenvolverem e a apresentarem novas ideias, com o objectivo de se obter uma indústria de aviação mais sustentável para o futuro", explica um comunicado da Airbus.

"Esta edição teve o dobro de inscrições em relação à edição anterior e inclui 9 equipas portuguesas", acrescenta.

Na anterior edição, tinham sido 22 os grupos portugueses inscritos, mais do dobro do número de 2013, mas fonte da Airbus disse à agência Lusa que "os dados acerca das nacionalidades ainda não estão fechados e há 65 “não especificados" podendo incluir alguns casos de Portugal.

Do total de participantes, originários de 384 universidades, três quartos (75%) são estudantes de engenharia e pouco mais de um quinto (21%) são raparigas.

As ideias propostas estão a ser avaliadas por técnicos da Airbus que vão seleccionar um máximo de 100 equipas para passarem à próxima fase e, no final do processo, marcado para Junho, os prémios serão entregues em Paris, na sede da UNESCO, que tem apoiado a Fly Your Ideas.

Os projectos definidos pelos jovens devem seguir temas como energia, eficiência, crescimento a custos razoáveis, crescimento do tráfego aéreo, experiência dos passageiros e políticas para a comunidade.

Em 2011, foi uma equipa da Universidade de Aeronáutica e Astronáutica de Nanjing, na China, que ganhou o concurso com um projecto sobre de produção de energia eólica a partir dos aviões, durante a descolagem e aterragem.

Lusa
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #58 em: Janeiro 17, 2013, 12:06:08 pm »
Autoridades mundiais proíbem aviões Boeing 787 Dreamliner de voar
Publicado às 10.18



A autoridade americana de segurança da aviação civil, a FAA, proibiu todos os voos dos aviões Boeing 787 Dreamliner, devido a problemas de baterias detetados no Japão, e que já tinham levado a companhia aérea nipónica, entre outras, a deixar em terra os maiores aviões do fabricante norte-americano. A proibição foi já seguida pela Agência Europeia de Segurança Aérea.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/In ... id=2998450
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #59 em: Janeiro 17, 2013, 09:55:56 pm »
Mais de metade dos pilotos portugueses admite ter adormecido durante voo


Mais de metade dos pilotos portugueses admite ter adormecido involuntariamente em voo, indicou um inquérito realizado por investigadores apoiados pelo Instituto Nacional de Aviação Civil, que contou com as respostas de 456 profissionais.

De acordo com a coordenadora do inquérito, Cátia Reis, estas são situações que consistem em «microadormecimentos, em que os pilotos perdem a cognição, desligam e o piloto que está ao lado pode ou não aperceber-se da situação».
 
Da parte da direcção do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), Nuno Queiroz destaca que o fenómeno da fadiga dos pilotos está em cima da mesa numa altura em que está a ser discutida a uniformização da legislação europeia sobre horas de voo pela Agência Europeia de Segurança Aérea.
 
A ideia da uniformização é positiva na teoria, explica Nuno Queiroz, mas o que está a acontecer é que se «está a andar para trás», uma vez que o proposto «vai permitir trabalharem-se mais horas e repousarem-se menos».
 
De acordo com o inquérito, realizado em Maio do ano passado e distribuído a 1.500 pilotos de linha aérea portugueses (com 31% de respostas), a prevalência de fadiga foi de 89%, com 53% dos participantes a responderem que já adormeceram sem querer durante um voo.
 
Ao mesmo tempo, 91% dos pilotos que responderam ao inquérito referem já terem cometido erros de pilotagem devido à fadiga.
 
«Estamos a falar de erros que podem não ser erros com grande impacto na segurança. Estão lá dois pilotos já por causa disso. Mas são erros que em junção com outros podem ser graves», explicou Nuno Queiroz.
 
A situação dos adormecimentos «torna-se um fenómeno particularmente preocupante quando um piloto involuntariamente e sem combinar com o colega adormece», o que leva o SPAC a considerar que a agência europeia «não está a fazer bem esse trabalho», agravando o problema em vez de o mitigar.
 
Segundo Cátia Reis, para quem os resultados são os esperados por estarem em linha com outros estudos europeus, os pilotos de médio curso apresentam níveis de cansaço mais elevados do que os do longo curso, algo que é explicado por Nuno Queiroz através da pressão a que são sujeitos os profissionais pelo aumento da concorrência entre companhias.
 
«Os voos estão a sair cada vez mais cedo e a chegar cada vez mais tarde», afirmou. E se não fossem os próprios horários dos aeroportos, que fecham três ou quatro ou cinco horas porque têm de cumprir com a parte nocturna em que os aviões não podem descolar, «o médio curso estaria a voar 24 horas por dia», disse o elemento do SPAC.

Lusa