Os heróis esquecidos da nossa história

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Duarte

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« Responder #30 em: Fevereiro 15, 2008, 01:47:46 am »
Citação de: "Luso"
Citação de: "Nitrox13"
Aqui proponho para distinção todos os COMANDOS Africanos que foram fuzilados por terem apoiado a causa errada!!!!

E eu proponho para distinção todos os COMANDOS Africanos que foram fuzilados por terem apoiado a causa certa.


E eu proponho um castigo digno para aqueles que os trairam e abandonaram `a sua sorte.  :twisted:
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oultimoespiao

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Re: O último heroi do Império Português
« Responder #31 em: Fevereiro 15, 2008, 04:07:33 am »
Citação de: "Mueda"

Comandante Roxo


Transmontano de boa cepa, rumou novo para Moçambique onde se tornou um conhecido caçador e um português de Africa, casando com uma natural da Provincia com quem teve filhos.

Com o surgimento da Guerrilha da FRELIMO a guerra veio até ele que com os seus pisteiros e vários naturais do territorio criou a mais eficaz unidade de contra-guerrilha de Moçambique.

Esta formação não respondia perante o Exercito mas perante a estrutura da Administração e actuava com pequenos grupos liderados pelos seus "Capitães" / Chefes.

Com o 25 de Abril tentou obter a independencia de um Moçambique de vários matizes realizando inclusivé uma ousada tomada da Rádio Local.

Com o fracasso deste movimento entra quase com 40 anos nas Forças Especiais da Africa do Sul e contribui decisivamente para o nascimento do conhecido Batalhão Bufalo, muito à imagem das forças lideradas por si em Moçambique.

Tal como aconteceu em Moçambique é também condecorado na Africa do Sul.

A combater em Angola, e após a explosão de uma mina que voltou a sua viatura sobre si, aguardou calmamente pela morte rodeado pelos seus homens e fumando um cigarro.


Danny Roxo, penso que nao era transmontano! Penso que era das caldas da rainha, pelo menos tem familia la! Ele ficou celebre foi por ser sargento no famoso 32nd battalion!
« Última modificação: Fevereiro 17, 2008, 04:11:21 pm por oultimoespiao »
 

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oultimoespiao

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« Responder #32 em: Fevereiro 17, 2008, 03:50:33 pm »
32nd. Battalion foi onde o actor leonardo di caprio no filme blood diamonds supostamente tinha pertencido
 

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Mueda

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« Responder #33 em: Fevereiro 18, 2008, 05:15:53 pm »
Boas

Francisco Daniel Roxo nasceu em Mogadouro, Trás dos Montes, nunca procurou ser uma celebridade, contudo tornou-se uma Lenda ainda em Moçambique.

MUEDA
 

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oultimoespiao

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« Responder #34 em: Fevereiro 25, 2008, 01:16:59 am »
Citação de: "Mueda"
Boas

Francisco Daniel Roxo nasceu em Mogadouro, Trás dos Montes, nunca procurou ser uma celebridade, contudo tornou-se uma Lenda ainda em Moçambique.

MUEDA


Mas nao era comandante, era sargento das forcas especiais sul africanas!
 

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Lancero

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« Responder #35 em: Fevereiro 25, 2008, 04:32:06 pm »
Em Moçambique era conhecido pelo comadante Roxo. O seu posto, se é que tinha algum, desconheço.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Duarte

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« Responder #36 em: Fevereiro 25, 2008, 09:33:02 pm »
Citação de: "oultimoespiao"
Mas nao era comandante, era sargento das forcas especiais sul africanas!


Era Comandante das Miliícias do Distrito de Tete.
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oultimoespiao

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« Responder #37 em: Fevereiro 26, 2008, 02:37:23 am »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "oultimoespiao"
Mas nao era comandante, era sargento das forcas especiais sul africanas!

Era Comandante das Miliícias do Distrito de Tete.


Sim compreendo, mas num exercito regular isso nao tem equivalencia.
 

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André

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« Responder #38 em: Março 17, 2008, 09:47:24 pm »
Portugueses foram os primeiros a chegar ao Tibete, há quase 400 anos ...

Citar
António de Andrade representa, literalmente, o ponto mais alto dos descobrimentos portugueses: ele foi o primeiro europeu a chegar ao Tibete, o «Tecto do Mundo», há quase 400 anos

Para o historiador Luís de Albuquerque, aquele missionário jesuíta foi, também, «o último dos grandes viajantes portugueses dos séculos XV e XVI»

António de Andrade (1581-1634) nasceu em Oleiros, distrito de Castelo Branco. Entrou para a Companhia de Jesus com 15 anos de idade e em 1600 partiu para a Índia, onde viveu até morrer.

A sua primeira viagem ao Tibete, iniciada a partir do Reino de Agra, no norte da Índia, ocorreu em 1624. Segundo a mitologia da época, haveria no Tibete «muitos cristãos» e «igrejas ricamente ornadas com imagens do Nosso Senhor Jesus Cristo e da Nossa Senhora».

António de Andrade viajava acompanhado por um sacerdote da mesma Ordem chamado Manuel Marques. Iam ambos «disfarçados de mouros», com um grupo de «peregrinos pagãos».

Quando foram descobertos, em Srinagar, a capital de Caxemira, António de Andrade alegou que ia à procura de um irmão que não via há muito tempo e que pensava ser o rei do Tibete.

O missionário português falava persa, a língua literária e comercial da região.

Ao fim de cerca de dois meses e de muitas peripécias, António de Andrade e Manuel Marques chegaram finalmente a Chaparangue, a capital do então Tibete Ocidental.

A chegada dos dois portugueses não passou despercebida: «saía gente pelas ruas, e as mulheres às janelas a nos ver, como coisa rara e estranha», escreveu António de Andrade.

O missionário constatou, também, que «a maior parte da população era muito acolhedora». Pelo que viu, o vestuário «não era propriamente limpo», mas as pessoas eram «muito meigas» e «raramente pronunciavam palavrões».

Quanto à geografia, o que aparentemente mais impressionou António de Andrade foram as «neves perpétuas» e a secura: «Não se encontra uma única arvore nem uma erva nos campos». Mesmo assim, havia «numerosos rebanhos de carneiros, cabras e cavalos» e «não faltava carne nem manteiga».

António de Andrade voltou a Chaparangue em 1625 e depois dele, outros missionários portugueses percorreram o mesmo caminho.

A Companhia de Jesus chegou a estabelecer duas missões no Tibete e até à segunda metade do século XVIII, os relatos de António de Andrade, traduzidos em quase todas as línguas do mundo católico, desde a Espanha à Polónia, foram a única fonte dos estudos de tibetologia na Europa.

Do ponto religioso, porem, a missão dos jesuítas ao Tecto do Mundo não parece ter sido um sucesso: quase 400 anos depois, a esmagadora maioria dos tibetanos continuam a ser budistas.

Lusa/SOL  

 

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NaVeG

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« Responder #39 em: Julho 31, 2008, 08:36:18 pm »
Citação de: "Benny"
Será que há algum livro ou publicação recente sobre este assunto?


Afirmativo: «Memórias de Um Dever Cumprido - Portugal na Primeira Grande Guerra», da autoria de Ana Luísa Araújo Pinto, editado em Outubro de 1996 pela Liga dos Combatentes.

No que respeita a veteranos da Grande Guerra, nesta data sobrevivos: a resposta é negativa. O mais antigo, meses antes de ser dada à estampa a edição da obra supra citada, era Francisco de Araújo Rebelo, nascido em 21-02-1892 no lugar de Moinhos, freguesia de Airães do concelho de Felgueiras, que esteve colocado na frente da Flandres e participou na Batalha de La Lys. Faleceu em Amarante, pouco antes de completar 105 anos de idade.
«antes morto, que español... »[/b]
 

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André

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« Responder #40 em: Agosto 13, 2008, 10:45:06 pm »
Conhecem o Lopo Barriga ...

Lopo Barriga (nascido na Sertã) foi um guerreiro português do século XVI. Nuno Fernandes de Ataíde, assim que recebeu o cargo de governador de Safim, nomeou Lopo Barriga para adail desta praça.

Foi aprisionado com os seus homens quando se preparava para tomar o castelo de Alguel. No entanto conseguiu escapar, depois de matar o mouro que o segurava e conseguir um cavalo e uma lança para fugir. A sua fama de guerreiro intrépido e feroz consolidou-se depois de ter caído em poder dos mouros e de, mesmo algemado, matar um deles que se atreveu a pegar-lhe na barba.

Finalmente, D. João III de Portugal providencia o seu resgate. Quando Lopo Barriga chegou de novo ao reino casou-se com D. Joana de Eça. Deste casamento nasceram Pedro Barriga, D. Francisca de Vilhena e D. Beatriz de Vilhena.

O adail de Safim tinha tal fama de bravura que havia mouros que faziam viagens de propósito para o ver enquanto este esteve cativo, e quando se lançava alguma maldição a alguém sublinhava-se com a frase "lançadas de Lopo Barriga te colham!".

Wikipédia

Um verdadeiro português de Barba Rija ...  :D  :D  :wink:

 

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André

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« Responder #41 em: Agosto 29, 2008, 06:38:37 pm »
Antónia Rodrigues

Natural da Freguesia da Apresentação, em Aveiro, Antónia Rodrigues era filha de Simão Rodrigues, marinheiro, e de Leonor Dias. Nasceu numa família de recursos limitados. Entretanto, habituada a ouvir histórias aventureiras de tantos navegadores aveirenses, Antónia, ainda jovem, foi morar para Lisboa, na companhia de uma irmã casada, onde não se deu bem em virtude de seu espírito livre e insubmisso. Decidiu então, em 1593, radicalizar a sua forma de vida, disfarçou-se de homem, adoptou o nome de António Rodrigues e conseguiu emprego na tripulação de um navio carregado de trigo, que zarpou para a possessão portuguesa de Mazagão, em Marrocos.

Depois da viagem, alistou-se na infantaria local, na qual adquiriu habilidades no manejo das armas e alcançou o comando de uma tropa contra uma invasão dos mouros. Entrou vitorioso em Mazagão e foi triunfalmente aclamado e integrado à cavalaria da praça. Por suas seguidas e brilhantes actuações militares, ficou conhecido como o terror dos mouros e ganhou a estima e o respeito de todos. Contudo, uma donzela filha de um cavaleiro apaixonou-se pelo valente "soldado" e, devido ao seu prestígio, o pai pediu-lhe que casasse com sua filha. O assédio de várias jovens fidalgas portuguesas da época para que o jovem oficial as desposasse obrigou a heroína a confessar a verdade ao Provisor do Eclesiástico, cinco anos depois. Após revelar a sua verdadeira identidade, Antónia resolveu mudar as suas atividades militares e tornar-se uma cidadã civil.

Pouco depois, casou-se com um ex-colega de armas e regressou a Portugal, onde o rei Filipe II a recompensou pelos serviços prestados, conferindo-lhe diversas condecorações reais a ela e a sua família. A partir de então a sua vida ficou envolta em mistério e pouco se sabe sobre seus dados familiares, bem como a data e o local da sua morte.

Wikipédia

 

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Rui Monteiro

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Por ser Monárquico é esquecido, provávelmente de todos
« Responder #42 em: Setembro 03, 2008, 02:58:08 pm »
Mouzinho de Albuquerque
Pelos caminhos da Honra, da Glória

http://imagens.webboom.pt/imagem?amb=ca ... &width=130

Monárquico convicto e conservador, Mouzinho de Albuquerque foi oficial da cavalaria, secretário-geral do governo do estado da Índia, governador do distrito de Lourenço Marques e, mais tarde, de Moçambique.
O êxito militar da captura do Gungunhana e a forma apoteótica como foi recebido na metrópole e nas principais cortes europeias fizeram de Mouzinho um dos grandes políticos do seu tempo. Como consequência desse prestígio, foi nomeado oficial-mor da Casa Real e responsável pela educação de D. Luís Filipe de Bragança. O clima de intriga e de indecisão política que se vivia em Portugal, no início do século XX, fá-lo retirar-se da cena política.
O seu desaparecimento continua envolto num grande mistério, mas Mouzinho de Albuquerque permanecerá como um protagonista maior da História de Portugal.
Causa Monarquica : http://www.causa-monarquica.tk
Forum Realistas : http://www.realistas.org
Instituto da Democracia Portuguesa : http://www.democraciaportuguesa.org/
 

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Viriato - chefe lusitano

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« Responder #43 em: Setembro 03, 2008, 05:59:22 pm »
General Silveira, grande guerrilheiro e opositor às invasões de Napoleão...
"Viriato, ao Pretor romano Caio Vetílio lhe degolou 4000 soldados; a Caio Lucitor matou 6000; a Caio Plaucio matou Viriato mais de 4000 e prendeu 2000 soldados, Pretor Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi destruído por Viriato da Lusitânia..."
 

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TOMSK

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« Responder #44 em: Abril 27, 2009, 12:28:06 pm »
D. Cristóvão da Gama



Cristóvão da Gama foi o quarto filho de Vasco da Gama e de Catarina de Ataíde. Em 1532 acompanhou o seu irmão D. Estevão à Índia até Malaca. Regressando ao reino em 1534 voltou à Índia em 1538.
Em 1541 acompanhou novamente o irmão, então governador da Índia, na expedição de Goa ao Mar Vermelho, uma armada de 75 velas com o objectivo de queimar as naus turcas em Suez, em que tomou parte honrosa.

No século XVI os muçulmanos, chefiados por Ahmed Gran, lançaram uma guerra santa sobre a Etiiópia. Acudindo ao apelo do Imperador Cristão da Etiópia, os portugueses intervieram militarmente, enviando para isso uma expedição de 400 homens comandados por D. Cristóvão da Gama.

Com este exército diminuto, o jovem comandante lançou-se através dos montes ínvios do vasto país, tomou lugares aparentemente inacessíveis, venceu batalhas contra forças quatro vezes superiores, libertando grande parte do território etíope.

Onde é hoje a Eritreia, em Março de 1541, na batalha de Anasa os muçulmanos combateram as forças conjuntas da Imperatriz da Etiópia e de Cristóvão da Gama. A superioridade tecnológica do exército português parece ter levado a melhor e o chefe muçulmano, ferido, fugiu do campo de batalha. Imediatamente enviou um pedido de auxílio ao Paxá do Yemen o qual enviou uma força de 2000 árabes e turcos, conhecedores já dos segredos da pólvora.

Em Agosto de 1541, a Imperatriz e os portugueses encontraram-se novamente e combateram contra as tropas inimigas em Ashenge.
D. Cristóvão da Gama foi gravemente ferido no frenesim da batalha, e escondeu-se num bosque para que as suas feridas sarassem antes que pudesse voltar para junto do exército.

Enquanto se encontrava escondido, uma jovem rapariga turca que D. Cristóvão tinha mantido como sua amante parece ter decidido traí-lo e dirigiu os muçulmanos até ao local.
Os seus captores espancaram-no brutalmente e arrastaram-no até ao comandante muçulmano. Tentaram, através da tortura, fazê-lo revelar para onde a Imperatriz se tinha retirado mas ele recusou-se a tal.

O capitão aproximou-se do prisioneiro e disse-lhe que se ele aceitasse converter-se ao Islão, seria misericordioso.
A resposta de D. Cristóvão da Gama foi cuspir na cara do muçulmano.
Irritado, agarrou num machado e decapitou o filho de Vasco da Gama.

Entretanto, o Imperador da Etiópia finalmente regressou com o seu exército e juntou-o com as forças da sua mãe e dos portugueses. A chegada do jovem Imperador parece ter animado grandemente os soldados etíopes e portugueses, marchando atrás dele com grande entusiasmo.

Após algumas batalhas importantes, em que os portugueses se bateram heroicamente, talvez com o desejo de vingança a incendear-lhes o espírito, cristãos e muçulmanos encontraram-se em Fogera, nas margens do lago Tana, em Fevereiro de 1542, para aquila que viria a ser uma enorme e sangrenta batalha final.

Durante a batalha, um servo leal de D. Cristóvão chamado Pedro Leão viu a oportunidade de vingar o seu mestre e disparou contra o Capitão muçulmano que havia decapitado D. Cristóvão, ferindo-o com gravidade.
Este, de forma a não causar pânico nas suas tropas diz-se ter simplesmente dito "Continuem a lutar" e foi-se sentar atrás de um pedregulho de forma a não mostrar o quão seriamente ferido estava.

Pedro Leão, contudo, vendo isto, seguiu-o e acabou com ele. Cortou a orelha do Gragn e exibiu-a aos jubilantes portugueses e etíopes que dançarqam em sua volta em vitória. Estava vingado o filho de Vasco da Gama.

Aparentemente, antes da batalha, o Imperador tinha prometido aos seus homens o casamento com a princesa da Etiópia a quem lhe trouxesse a cabeça do chefe muçulmano. Ao que parece, o humilde Pedro Leão, sem o saber, tornou-se assim noivo da filha do Imperador da Abissínia, onde ainda hoje permanece com descendência na Etiópia.