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Conflitos => Conflitos do Passado e História Militar => Tópico iniciado por: dremanu em Fevereiro 22, 2004, 11:09:16 pm

Título: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: dremanu em Fevereiro 22, 2004, 11:09:16 pm
Meus amigos tendo em conta que nos vemos de novo atacados pela horde Castelhana, que procura obter controle sobre a indústria Portuguêsa e saquear e destruir tudo, faz bem lembrar uma das batalhas mais importantes na nossa história, que não só assegerou a nossa independência, demonstrou o que os Portuguêses sabem fazer quando se unem e lutam por uma causa comum, a defesa da nossa pátria, do nosso direito de existir como Portuguêses e de determinar-mos o nosso destino como nação soberana.


A Batalha de Aljubarrota

1º - a impetuosa vanguarda do rei de Castela (na sua maior parte constituída por tropas auxiliares francesas, como claramente assegura Froissart) inicia o ataque provavelmente a cavalo, sendo rechaçada nas obras de fortificação antecipadamente preparadas pela hoste de D. João I, obras essas que constituíram uma surpresa absoluta para os seus arrogantes adversários. Para prosseguir o combate, os franceses são obrigados a desmontar (aqueles que o conseguem fazer) na frente do inimigo e, por isso, em posição absolutamente crítica.

2º - ao saber do desbarato da sua linha da frente, a 'batalha real' de D. Juan I decide avançar (com ou sem a presença do seu adoentado monarca), provavelmente também a cavalo. Ao aproximarem-se da posição portuguesa, apercebem-se de que - contrariamente ao que supunham - o combate está a ser travado a pé (ou tem de ser travado a pé, dadas as características do sistema de entrincheiramento defensivo gizado pela hoste anglo-portuguesa). Por isso, os cavaleiros castelhanos desmontam cedo e percorrem a pé o que lhes falta (escassas centenas de metros) até alcançarem os adversários. Ao mesmo tempo, cortam as suas compridas lanças, para melhor se movimentarem no corpo-a-corpo que se avizinha.

3º - entretanto, os homens de armas de D. Juan I vão sendo crivados de flechas e de virotões lançados pelos atiradores ingleses e portugueses, o que, juntamente com o progressivo estreitamento da frente de batalha (devido aos abatises, às covas de lobo e aos fossos) os entorpece, embaraça e torna "ficadiços" (no saboroso dizer de Fernão Lopes) e os aglutina de maneira informe na parte central do planalto; tais foram, porventura, os minutos mais decisivos da jornada.

4º - quanto às alas castelhanas, essas permanecem montadas, destinadas que estavam - como era tradicional na época - a ensaiar um envolvimento montado da posição anglo-portuguesa, coisa que, devido à estreiteza do planalto, apenas a ala direita (chefiada pelo Mestre de Alcántara ) terá conseguido, e mesmo assim numa fase já tardia da refrega.

5º - o pânico apodera-se do exército franco-castelhano, que se precipita numa fuga desorganizada. Segue-se uma curta, mas devastadora perseguição anglo-portuguesa, interrompida pelo cair da noite. Até à manhã do dia seguinte, milhares de castelhanos em fuga são chacinados por populares nas imediações do campo de batalha e nas aldeias vizinhas. Castela mergulhará num luto profundo até ao Natal de 1387.

No campo de batalha, as baixas portuguesas foram cerca de 1000 mortos, enquanto no exército castelhano se situaram em aproximadamente 4000 mortos e 5000 prisioneiros. Fora do campo da batalha, terão sido mortos nos dias seguintes pela população portuguesa, cerca de 5000 homens de armas, em fuga, do exército castelhano.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 23, 2004, 02:02:49 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg13.photobucket.com%2Falbums%2Fv39%2Fpapatango%2FAlubarrota_forcas.jpg&hash=24f4d605d18e36d77fdaff77cb8f837f)
Aqui uma imagem da proporção das forças antes da batalha.

Feito especialmente para dar uma ideia da grande ajuda que tivemos dos ingleses...

Cumprimentos
Título:
Enviado por: emarques em Fevereiro 23, 2004, 03:52:14 am
Segundo as fontes que já li, o conselho castelhano reuniu antes de dar batalha, e, sendo justo com o adversário, muitos dos castelhanos com experiência viram que a posição portuguesa era forte e aconselharam a esperar que   a hoste portuguesa a abandonasse. Os jovens com menos experiência é que terão defendido que a hoste castelhana devia atacar, porque os portugueses obviamente não tinham coragem para dar batalha em campo aberto e não iam aguentar o ataque. :roll: E estes últimos conselheiros acabaram por não esperar que o conselho resolvesse, e em vez disso decidiram dar um exemplo prático de como os portugueses iam fugir.

Quanto ao tamanho da ajuda inglesa (que não me lembro se era paga), os números também não indicam a importância que ela possa ter tido. Penso que os ingleses eram principalmente archeiros, e o arco inglês conseguia uma cadência de tiro bastante superior às bestas usadas pelos atiradores portugueses. Por isso, a proporção de disparos dos ingleses em relação à quantidade de archeiros deve ter sido bastante superior à dos portugueses.
Título:
Enviado por: komet em Fevereiro 23, 2004, 02:18:22 pm
Muito bom este post!

papatango, essa figura foi retirada de algum site? Obrigado
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 23, 2004, 02:57:10 pm
Os arqueiros ingleses
==============

Relmente é verdade. A "ajuda" inglesa foi importante por causa da sua aplicação táctica e não por causa do seu numero.

Na realidade, nós não tinhamos quase nenhuns arqueiros (como os não tinham os espanhois).

O que nós tinhamos eram besteiros.

Ora com um arco pode-se disparar umas 10 a doze vezes durante o tempo em que se dispara uma única vez com a besta.

Os ingleses estavam treinados com o arco, e éra necessário bastante treino para o utilizar. A besta, por seu lado era utilizável mesmo por quem não tivesse grande treino.

A besta era uma arma poderosa, com um alcance muito grande, no entanto o arco longo inglês, acabava tendo um alcance idêntico.

Portanto a sua aplicação táctica foi de grande vantagem.

= = = = = = =

A imagem, é uma das imagens que tenho feitas para ilustrar a movimentação de tropas na batalha de Aljubarrota, que torna simples o entendimento do que aconteceu na batalha.

Como me sugeriram uma pequena alteração gráfica na parte militar do site, que ainda está a ser feita, Ainda vai demorar um tempinho.

Cumprimentos.
Título: Valentes Portuguêses
Enviado por: dremanu em Fevereiro 23, 2004, 07:12:23 pm
Caramba pela imagem dá para ver que realmente foi uma grande vitória. Isto até daria um excelente filme para Holywood. Os soldados Portuguêses  devem ter tido uma grande confiança nos homens que os lideravam, e também na crença da pátria, de forma a terem coragem para enfrentar a horde castelhana, porque a diferença numérica entre os dois exércitos era enorme.

Imaginem só fazer parte duma daquelas linhas de "homens de armas", ou Cavaleiros, como se sentiriam ao ver aquele monte inimigos a avançar contra a sua posição. Gritaria, bandeiras, cavalos, flechas por todos os lados, sangue, homens a morrer, luta corpo-a-corpo, uau! Grandes e valentes Portuguêses aqueles que lutaram nesta batalha, foi preciso ter tomates para fazer o que eles fizeram.

Viva Portugal!
Título:
Enviado por: emarques em Fevereiro 23, 2004, 07:42:34 pm
Algo que não tem muito a ver, mas... Papatango, não ficaria melhor se as fichas dos portugueses tivessem outra cor? Sei lá, verde, ou assim. Aquele azul é um pouco agressivo...

Mas é uma ideia muito interessante. Que outras batalhas vai simular no site?
Título:
Enviado por: komet em Fevereiro 23, 2004, 08:09:22 pm
Por falar em histórias incríveis...
Algo que ouvi num programa de televisão, pela boca de um historiador português há algum tempo e daí n saber promenores, mas não deixa de ser interessante:

- Uma pequena embarcação com 2 portugueses e 4 escravos, depois de deixar a embarcação-mãe para fazerem qualquer coisa em terra, quando voltaram encontraram um navio turco (com quem estavamos em guerra) com cerca de 150 homens, não me lembro bem o q o historiador disse que se passou, mas parece que os nossos se viram encurralados e entre se entregarem para ser executados ou ser vendidos como escravos e morrer a combater, escolheram atacar o navio, e assim fizeram, pela estreita proa do navio turco, os nossos escravos lutaram com a mesma ferocidade que os nossos marinheiros contra o inimigo que vinha "em fila" devido ao pouco espaço naquele lugar do navio. Com tanto sangue derramado e membros decepados, quem estava a comandar os soldados turcos entrou em desespero e ele proprio começou a ameaçar e a ferir os proprios homens, que começavam a hesitar enfrentar tais carniceiros, sei que muitos acabaram por saltar borda fora e assim nos apoderámos do navio inimigo, apenas com uma exaustão imensa e alguns ferimentos...

- Numa ocasião  qualquer, ainda contra os turcos, estavam alguns portugueses barricados numa fortaleza e a sofrer pesadas baixas, até sobrar apenas um soldado, o desgraçado gritava lá para baixo que estava sem munições no mosquete (spell?) mas continuava sem ouvir resposta, os turcos lá entenderam o que significaram os berros e subiram para o tentar alcançar, o português, típico desenrascado, sem munições pega num dente (postiço ou já meio-solto nao tenho a certeza) carrega-o na arma, e dispara-o na direcçao do primeiro turco que aparece à frente, os turcos ao perceberem que ele tinha muniçoes retiraram...

Especialmente esta última deixa dúvidas quanto à veracidade, mas o homem que a contou jura a pés juntos que foi verdade até porque os próprios registos históricos turcos o confirmam... acreditem no que quiserem :D
Título:
Enviado por: komet em Fevereiro 23, 2004, 08:22:21 pm
Já agora, já jogaram Medieval Total War? Muito bom, componente Risk e tambem opcionalmente batalhas em tempo real muitissimo realistas com imensas unidades. Recomendado :)
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 23, 2004, 08:47:34 pm
Komet,

-Essas histórias e "estórias" sobre os portugueses vêm todas no já famoso livro de Reiner Deinhardt "Homens,Espadas e Tomates". Acabei de lê-lo e recomendo-o vivamente!

-O Medieval TW é um espanto!!! Ainda há uns 2 meses atrás  reinstalei-o e voltei a jogar furiosamente.  :D  :D . Já cheguei a ocupar toda a Europa Ocidental, menos Portugal por causa disso!..

cumptos
Título:
Enviado por: komet em Fevereiro 23, 2004, 08:54:26 pm
Eu estou a deixar Portugal para o fim, só por graça lol, tou a jogar com os Mouros ehehe.

PS: O governador de Portugal tem nome espanhol no jogo (Ferdinand Velazquez?) :s
PS2: A zona do Atlantico à volta de maior parte da  nossa costa tem "Spanish Coast"
PS3: No Shogun Total War, que é do mesmo género, a bandeira portuguesa é representada pela actual bandeira de Espanha.

Parece-me que alguem na produção do jogo tem muito sentido de humor.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 23, 2004, 09:42:50 pm
Uma curiosa está no livro "A queda da India Portuguesa" de Carlos Alexandre de Morais que refere numa determinada posição, havia tropas indianas a aproximar-se pela madrugada. Os portugueses não tinham praticamente armas nem munições. Não me lembro bem da história, sei no entanto que não efectuaram um ataque porque ouviram numa determinada altura uma coluna de infantaria portuguesa.

Como o material era velhissimo, um velho Jipão tinha o escape roto.

Resultado, as forças Indianas assinalaram:  Tanques portugueses.
:)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: fgomes em Fevereiro 23, 2004, 10:25:54 pm
A propósito da queda da Índia Portuguesa, alguém conhece em pormenor a actuação do alferes Santiago de Carvalho em Damão?
 Segundo sei conseguiu resistir 36 horas em Damão. Tratando-se de um território pequeníssimo e com os meios que as nossas tropas tinham, ou seja nenhuns, deve ter-se tratado de uma notável proeza.

Embora a imagem que passou para a opinião pública, nos últimos 40 anos, tenha sido que não houve resistência, nunca consegui perceber o facto de os indianos terem levado 48 horas da fronteira até Pangim, uma vez que se trata de uma dúzia de km !
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 23, 2004, 11:28:47 pm
A resposta é simples, meu caro fgomes:

Miufa!

Ainda hoje os indianos têm dos portugueses a mesma imagem que nós temos dos Vikings. São uma gente muito violenta, e para acabar com um deles, é necessário um minimo de cinco indianos.

Por isso, para atacar as tropas portuguesas na India, ou seja, cerca de 2000 homens a quem o Sr. Salazar se recusou a abastecer e aos quais enviou um avião com chouriços, a União Indiana reuniu 50.000 homens.

Em Damão pequeno estiveram os ultimos resistentes, armados de carabinas. Sofreram sete ataques por parte da força aérea da União Indiana. O último posto (Varacunda) rendeu-se ás 16:00 do dia 19, quando um oficial português que tinha aceite a rendição deu ordem a tropa que se rendesse.

Noutro lugar, um pelotão, recusando-se a render, meteu-se á agua numa embarcação, para tentar chegar a Goa, que mão sabiam que se tinha rendido. Nenhum tinha qualquer conhecimento de navegação e deram á costa na União Indiana, tendo sido feitos prisioneiros.

Os 4.000 Indianos - no minimo - atiraram-se contra as forças portuguesas: duas companhias (uma com 3 pelotões e outra com 4 pelotões, mais cerca de 200 policias. e uma bateria de artilharia com 6 peças de 80mm

Cumprimentos
Título:
Enviado por: emarques em Fevereiro 23, 2004, 11:40:43 pm
Hmmm. Nunca joguei o M:TW, mas se os autores têm esse "sentido de humor", passa-me um bocado a vontade de jogar.

Sempre é melhor jogar os da Paradox Entertainment (Europa Universalis II (1419-1820), Hearts of Iron (1936-1948), Victoria (1836-1920)), que se pode controlar Portugal, e em geral mantêm alguma semelhança com a história real. E depois, são divertidos. Nas primeiras versões do Hearts of Iron (a empresa está sempre a mudar o jogo de acordo com as opiniões dos jogadores, e este era demasiado fácil) a minha actividade preferida era invadir espanha durante a guerra civil. :) No Victoria, claro que a parte mais importante é controlar o mapa Cor-de-rosa cedo, para fazer um manguito aos "bifes". :)
Título:
Enviado por: komet em Fevereiro 24, 2004, 12:49:45 am
Citar
A diferença em relação à série "Total War" é não ter comando táctico sobre os combates. O que se compreende perfeitamente num jogo em tempo real. Imaginem-se a jogar com alguns amigos (até 24, se bem me lembro) e de repente pára tudo enquanto dois maduros se metem numa batalha que não tem qualquer interesse estratégico. Ou imaginem que o jogo não pára, e quando eles acabam a batalha os outros lhes declararam guerra e já controlam metade do país.


Claro, mas repare, a mais-valia do M:TW é mesmo essa, ter controlo directo sobre as tropas em combate, mas em que mandá-los todos ao molhe raramente funciona, e em que os números pouco interessam, mas sim a moral, fadiga, fama dos generais, posiçao no terreno, se há flancos desprotegidos, etc, é óptimo poder controlar as coisas a esse ponto, e mais divertido ainda é batalhar alguem conheçido e assim testar as tácticas de cada um, mas como já tinha dito, é uma vertente facultativa, não é obrigado a fazer as batalhas manualmente, o computador pode resolve-las no momento. A vertente de conquista, gestão de tropas, infrastruturas e recursos também está presente, mas não tão aprofundada como num Hearts of Iron.

São estilos diferentes para disposições diferentes :D
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 24, 2004, 10:32:48 pm
No M:TW o pior dos combates tácticos ( além de não serem nada simpáticos para computadores lentos como o meu  :nice:
Título:
Enviado por: emarques em Fevereiro 25, 2004, 01:01:59 am
Realmente não fica muito bem sequestrar a batalha de Aljubarrota para discutir jogos. Vou abrir uma thread no sítio próprio com alguma informação sobre os jogos.
Título:
Enviado por: dremanu em Março 23, 2004, 06:08:36 pm
Batalha de Aljubarrota

Por Luís de Camões em, Os Lusíadas

28

Deu sinal a trombeta castelhana,
Horrendo, fero, ingente e temeroso;
Ouviu-o o monte Artabro, e Guadiana
Atrás tornou as ondas de medroso.
Ouviu-o o Douro e a terra transtagana;
Correu ao mar o Tejo duvidoso;
E as mães que o som terribil escuitaram,
Aos peitos os filhinhos apertaram.

29

Quantos rostos ali se vem sem cor,
Que ao coração acode o sangue amigo!
Que, nos perigos grandes, o temor
É maior muitas vezes que o perigo.
E, se o não é, parece-o, que o furor
De ofender ou vencer o duro immigo
Faz não sentir que é perda grande e rara
Dos membros corporais, da vida cara.

30

Começa-se a travar a incerta guerra:
De ambas as partes se move a primeira ala;
Uns leva a defensão da própria terra,
Outros a esperança de ganhá-la.
Logo o grande Pereira, em quem se encerra
Todo o valor, primeiro se assinala:
Derriba e encontra, e a terra, enfim, semeia
Dos que a tanto desejam, sendo alheia.

31

Já pelo espesso ar os estridentes
Farpões, setas e vários tiros voam;
Debaxo dos pés duros dos ardentes
Cavalos treme a terra, os vales soam.
Espedaçam-se as lanças, e as frequentes
Quedas co as duras armas tudo atroam.
Recrecem os immigos sobre a pouca
Gente do fero Nuno, que os apouca.

32

Eis ali seus irmãos contra ele vão
(Caso feio e cruel!); mas não se espanta,
Que menos é querer matar o irmão,
Quem contra o Rei e a Pátria se alevanta.
Destes arrenegados muitos são
No primeiro esquadrão, que se adianta
Contra irmãos e parentes (caso estranho!),
Quais nas guerras civis de Júlio e Magno.

33

Ó tu Sertório, ó nobre Coriolano,
Catilina, e vós outros dos antigos
Que contra vossas pátrias, com profano
Coração, vos fizestes inimigos:
Se lá do reino escuro de Somano
Receberdes gravíssimos castigos,
Diz-lhes que também dos Portugueses
Alguns tredores houve algüas vezes.

34

Rompem-se aqui dos nossos os primeiros,
Tantos dos inimigos a eles vão.
Está ali Nuno, qual pelos outeiros
De Ceita está o fortíssimo leão,
Que cercado se vê dos cavaleiros
Que os campos vão correr de Tutuão:
Perseguem-no com as lanças, e ele, iroso,
Torvado um pouco está, mas não medroso;

35

Com torva vista os vê, mas a natura
Felina e a ira não lhe compadecem
Que as costas dê, mas antes na espessura
Das lanças se arremessa, que recrescem.
Tal está o cavaleiro, que a verdura
Tinge co sangue alheio. Ali perecem
Alguns dos seus, que o ânimo valente
Perde a virtude contra tanta gente.

36

Sentiu Joanne a afronta que passava
Nuno, que, como sábio capitão,
Tudo corria e via e a todos dava,
Com presença e palavras, coração.
Qual parida leoa, fera e brava,
Que os filhos, que no ninho sós estão,
Sentiu que, enquanto pasto lhe buscara,
O pastor de Massília lhos furtara,

37

Corre raivosa e freme e com bramidos
Os montes Sete Irmãos atroa e abala:
Tal Joanne, com outros escolhidos
Dos seus, correndo acorre à primeira ala:
«Ó fortes companheiros, ó subidos
Cavaleiros, a quem nenhum se iguala,
Defendei vossas terras, que a esperança
Da liberdade está na vossa lança!

38

Vedes-me aqui, Rei vosso e companheiro,
Que entre as lanças e setas e os arneses
Dos inimigos corro, e vou primeiro;
Pelejai, verdadeiros Portugueses!»
Isto disse o magnânimo guerreiro
E, sopesando a lança quatro vezes,
Com força tira; e deste único tiro
Muitos lançaram o último suspiro.

........................................................................

42

Aqui a fera batalha se encruece
Com mortos, gritos, sangue e cutiladas
A multidão da gente que perece
Tem as flores da própria cor mudadas&,
Já as costas dão e as vidas; já falece
O furor e sobejam as lançadas;
Já de Castela o Rei desbaratado
Se vê, e de seu propósito mudado.

43

O campo vai deixando ao vencedor,
Contente de lhe não deixar a vida.
Seguem-no os que ficaram, e o temor
Lhe dá, não pés, mas asas à fugida.
Encobrem no profundo peito a dor
Da morte, da fazenda despendida,
Da mágoa, da deronra e triste nojo
De ver outrem triunfar de seu despojo.

44

Alguns vão maldizendo e blasfemando
Do primeiro que guerra fez no mundo;
Outros a sede dura vão culpando
Do peito cobiçoso e sitibundo,
Que, por tomar o alheio, o miserando
Povo aventura às penas do profundo,
Deixando tantas mães, tantas esposas,
Sem filhos, sem maridos, desditosas.
Título:
Enviado por: komet em Março 23, 2004, 06:14:40 pm
Fantástico...  :G-Ok:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 13, 2007, 09:56:33 pm
Só para lembrar que faz hoje anos que decorreu a Batalha de Aljubarrota... :wink:
Título:
Enviado por: Adamastor em Agosto 13, 2007, 11:08:51 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Só para lembrar que faz hoje anos que decorreu a Batalha de Aljubarrota... :wink:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 13, 2007, 11:16:30 pm
Upsssss! :wink:
Título:
Enviado por: comanche em Agosto 14, 2007, 12:06:54 am
Citação de: "papatango"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg13.photobucket.com%2Falbums%2Fv39%2Fpapatango%2FAlubarrota_forcas.jpg&hash=24f4d605d18e36d77fdaff77cb8f837f)
Aqui uma imagem da proporção das forças antes da batalha.

Feito especialmente para dar uma ideia da grande ajuda que tivemos dos ingleses...

Cumprimentos



Grande vitória, os poucos derrotaram muitos!
Aliás isso passou-se muias vezes ao longo da nossa história.
Título:
Enviado por: SSK em Agosto 14, 2007, 12:07:33 am
Citação de: "PereiraMarques"
Upsssss! :wink:


Não tem importância é sempre bom celebrar uma vitória sobre um exercito mais pequeno que o nosso e sei la´mais o quê que os nossos compadres espanholitos do forum dizem...
Título:
Enviado por: comanche em Agosto 14, 2007, 01:18:37 pm
Faz hoje 622 anos que se deu a batalha de Aljubarrota, grande vitória dos portugueses contra os castelhanos, Deus mais uma vez esteve pelo lado dos portugueses.

Portugal deve muito a D. Nuno Alvares Pereira e que todos os seus homens, que Deus os tenha deixado a todos contemplar a sua glória.
Título:
Enviado por: turkiko em Agosto 14, 2007, 04:09:50 pm
Aliás a nosso história é farta em acontecimentos destes, que o nosso execito mais pequeno e menos dotado, enfrenta um maior e mais poderoso, desde o tempo de Viriato. Para muitos que negam a história de um povo um exemplo a persevar, nas nossas memórias e no nosso orgulho.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: André em Agosto 14, 2007, 04:25:31 pm
Mesmo durante expansão a maioria das batalhas, os tugas tinham exércitos mais pequenos como por exemplo na batalha de Cochim ou nos Cercos de Diu. Mas em compensação tinham melhor armamento. A história esta cheia de exemplos em que os números nem sempre ganham, mas sim a perícia e a coragem. :N-icon-Axe:
Título:
Enviado por: André em Agosto 16, 2007, 07:04:07 pm
Fases da Batalha de Aljubarrota

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Ff%2Ff6%2FAljubarrota-pt.png&hash=b821c47bd7e9b760aa89de5c14a63b38)

Wikipédia
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 16, 2007, 08:34:18 pm
Este é o mapa mais ou menos «Oficial», mas não contempla a tese de Froyssard, que foi contemporâneo da batalha.

Não esquecer, que o exército castelhano chegou relativamente cedo ao campo de batalha e que os castelhanos decidiram optar por outra posição para o ataque, aproveitando para mostrar a dimensão do exército aos portugueses.

Mas o exército era tão grande, que demorou horas a mudar de posição.

É durante este periodo que não há concenso.

Há quem afirme, que é enquanto o exército castelhano se está a mover, que irritados com a lentidão eavisando o rei de que a operação de mudança da posição do exército demorará demasiado tempo, que parte dos cavaleiros terá proposto um ataque às forças portuguesas, levado a cabo pelas forças mais móveis da Cavalaria pesada francesa, que era a força mais importante do lado castelhano.

A carga da cavalaria pesada, terá sido efectuada bastante antes da carga do resto do exército castelhano. A primeira vaga francesa foi dizimada e os franceses feitos prisioneiros.

Segundo Froyssard, os portugueses mataram os franceses, para evitar que eles se pudessem soltar durante a batalha.

Segundo alguns, os nobres portugueses quiseram distanciar-se da matança, e virá daí a lenda da Padeira de Aljubarrota.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: André em Agosto 16, 2007, 10:02:05 pm
Na wikipédia em espanhol refere que além de cavaleiros franceses havia cavaleiros italianos. Pergunto se isto é verdade :lol:
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 17, 2007, 01:00:40 am
Não é impossível, mas não nos podemos esquecer que até à criação dos estados modernos, os cavaleiros serviam um senhor e não um país.

A ideia de Nação não existia, e um dos poucos países onde se pode afirmar que existia uma identidade nacional (ou algo parecido) era Portugal, e mesmo assim a importância do monarca era muito importante.

No centro da Europa era normal haver muitas vassalagens deste tipo.

De qualquer forma, em termosde tropas  internacionais a presença mais relevante na batalha de Aljubarrota foi a da cavalaria pesada francesa, que não podemos esquecer era a força militar mais poderosa da idade média. Participaram na batalha milhares de cavaleiros franceses.

A seguir em importância e embora a grande distância esteve evidentemente o apoio dos cerca de 300 arqueiros ingleses, que com o seu arco longo, embora fossem numericamente muito inferiores ao numero de cavaleiros franceses conseguiam disparar um numero de setas por minuto, que era impossivel de acompanhar pelos nossos besteiros.
Título:
Enviado por: André em Agosto 17, 2007, 01:03:08 am
Obrigado pela informação Papatango.  :G-Ok:
Título:
Enviado por: Tuga em Setembro 02, 2007, 06:26:40 pm
A Batalha de Aljubarrota ainda hoje deve estar "presa" na garganta dos Espanhóis !!!

 f2x2x
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 02, 2007, 07:23:15 pm
Citação de: "Tuga"
A Batalha de Aljubarrota ainda hoje deve estar "presa" na garganta dos Espanhóis !!!

 f2x2x


Presa na garganta e bem presa, 622 anos depois,

Vejam os dados da batalha da Wikipédia portuguesa,

do lado português, 6500 homens, do lado castelhano, 31000 homens.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_aljubarrota
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Aljubarrota

Vejam os dados da batalha da Wikipédia espanhola, até 17 Julho de 2007

do lado português, 6500 homens, do lado castelhano, 31000 homens.

http://es.wikipedia.org/w/index.php?title=Batalla_de_Aljubarrota&oldid=10099882


Vejam os dados da batalha da Wikipédia espanhola, a partir de 21 de Julho de 2007

do lado português, 16500 homens, do lado castelhano, 31000 homens.

http://es.wikipedia.org/w/index.php?title=Batalla_de_Aljubarrota&oldid=10179105

Os castelhanos acrescentaram mais 10000 homens ao exército português, para assim tentarem atenuar a estrondosa derrota que tiveram :mrgreen:

É este tipo de interpretação e falsificação da história, pelos castelhanos que estamos habituados.
Título:
Enviado por: HELLAS em Setembro 02, 2007, 09:40:03 pm
Citação de: "Tuga"
A Batalha de Aljubarrota ainda hoje deve estar "presa" na garganta dos Espanhóis !!!

 f2x2x


Posso dar fe que nao tenho nada na garganda dissa batalha, nem dissa nem da batalha de Toro, por exemplo, nao pemso no futuro, so pemso ter as melhores relaçoes com Portugal e os portugueses.
Título: datos da batalha de aljubarrota
Enviado por: carlos duran em Setembro 21, 2008, 12:42:11 am
Recomendo vivamente o livro portugues da colección "guerras e campanhas militares" da editorial quidnovi en quanto a sua relación da batalla de aljubarrota semella moi ben informada e razoabel sin nacionalismos que comprometen a verdade histórica.
Iste e, posiblemente, o meu derradeiro comentario neste forum, pois e verdadeiramente triste o desprezo pola historia o desconhecemento e o odio contra ·espanha", "Castela" o sei que eles queran odiar. Di un forista que os espanhois temos na gorxa (garganta) o desastre de aljubarrota, pois supoño que serían os castelhanos pois nen houbo galegos na batalha (mais sim houbo moitos portugueses no lado castelan) nen houbo aragoneses nen granadinos nen navarros.
Supoño que vostedes, e refirome aos que odian ao pais veciño, teran nas suas gorxas o disgusto por tantas derrotas, das que nao gostan falar claro, como a impresionante da batalha naval de saltes (por favor falen dela tamen) da batalha de toro (si voces dicen vitoria mais foi unha vitoria que provocou o final das pretensoes do voso rei en conseguir a coroa de castela, batalha de almansa e caia na guerra de sucesao da espanha, menudas derrotas, nao gostades de falar delas, batalha de alcantara . batalha de albuera 1479 etc etc etc.
nao tendes razao coas cifras e nao entendo porque a vitoria de aljubarrota e impresionante e nao tendes que falsear a historia, gran parte do exercito castelhano( con tropas francesas e portuguesas) nao habia chegado ainda ao lugar do combate e as cifras de homens do exercito castelhano sao dificeis de crer, no mellor momento da espanha na conquista de portugal 1580 dificilmente axuntaronse 20.000 homes. as cronicas medievais exaxeraban moito as cifras, na batalha de covadonga que en realidade foi unha escaramuza os cronistas falan de 100.000 arabes mortos. Mais nao foi asim.
A realidade foi esta: o exercito castelhano con axuda de franceses e portugueses aliados estaba falto dos seus melhores homens mortos de peste no cerco de lisboa e chegou a batalha cansados e faltos de grande parte das suas tropas que estaban de camiño. Contra toda prudencia atacaron o campamento portugués (con axuda dos excelentes arqueiros ingleses) moi ben escollido e defendido o que lles provocou unha gran derrota que puso fin ao intento do rei de castela juan I de ser rey de portugal.
Porque perdeu castela a batalha, pois non porque a providencia estivera de parte dos portugueses que apoiaban o mestre de avis, Joao I, mais sim porque o comando castelhano era pésimo e falto de experiencia, porque o rei castelhano estaba doente nunha liteira, e porque nao aprendera as leccións das batalhas de crecy e outras nas que a cavaleria pesada foi derrotada polos ingleses .
mais fundamentalmente a vitoria portuguesa foi debida ao apoio da gran maioria do pobo portugués a un reino independente de portugal e a grande capacidade militar de Nuno alvares pereira.
Posteriormente a historia se repite a inversa e e portugal o que intenta facerse coa coroa de castela entre 1475-1479 e fracasa porque o povo castelhano, nao asim o galego a quen lle daba igual uns que outros, escolleu Isabel a catolica.
E penoso que se quera sementar odio e desprezo entre dous pobos irmaos, o portugues e o conxunto de pobos ibéricos que formaron espanha aproveitando unha batalha medieval. Quedense co seu nacionalismo eu vou buscar un forum de historia de portugal para falar de historia nada mais.
Título:
Enviado por: Daniel em Setembro 21, 2008, 08:43:45 am
carlos duran
Citar
E penoso que se quera sementar odio e desprezo entre dous pobos irmaos, o portugues e o conxunto de pobos ibéricos que formaron espanha aproveitando unha batalha medieval.
 :shock:  :roll:
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 21, 2008, 08:44:53 pm
Citação de: "carlos duran"
Supoño que vostedes, e refirome aos que odian ao pais veciño, teran nas suas gorxas o disgusto por tantas derrotas, das que nao gostan falar claro, como a impresionante da batalha naval de saltes (por favor falen dela tamen) da batalha de toro (si voces dicen vitoria mais foi unha vitoria que provocou o final das pretensoes do voso rei en conseguir a coroa de castela, batalha de almansa e caia na guerra de sucesao da espanha, menudas derrotas, nao gostades de falar delas, batalha de alcantara . batalha de albuera 1479 etc etc etc.



Afortunadamente as derrotas castelhanas perante os portugueses foram imensas, a vitória portuguesa em Toro apesar de a grande inferioridade dos portugueses, 5600 cavaleiros e 14000 infantes portugueses contra 4000 castelhanos de cavalaria pesada, 8000 castelhanosde cavalaria ligeira e 30000 infantes, ou seja 19600 portugueses contra contra 42000 castelhanos. (conforme está relatado na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira- Batalha de Toro, pág. 131, vol. 32) a vitória na batalha foi alcançada, os portugueses apesar de lutarem sempre em inferioridade numérica, conseguiram muitas vitórias, vitórias heroicas, as vitórias castelhanas/espanholas são sempre em grande superioridade numérica nada têm de heroico, o soldado português treinado e equipado com equipamento equivalente ao catelhano/espanhol e com um comando capaz, vence o soldado castelhano/espanhol, porque tal como o demonstrou ao largo da história, é mais forte, é superior ao castelhano/espanhol.



Citação de: "carlos duran"
E penoso que se quera sementar odio e desprezo entre dous pobos irmaos, oportugues e o conxunto de pobos ibéricos que formaron espanha aproveitando unha batalha medieval. Quedense co seu nacionalismo eu vou buscar un forum de historia de portugal para falar de historia nada mais.


O nacionalista aqui és tu, és um Ultra espanholista, um fiel serviçal de castela, pareces viver amargurado com a existência de Portugal como país independente, vai lá para os fóruns espanholistas castelhanistas dos teus amos castelhanos e castelhanizado concerteza que lá estarás entre os teus.
Título:
Enviado por: Ataru em Setembro 21, 2008, 09:28:49 pm
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carlos duran escreveu:
Supoño que vostedes, e refirome aos que odian ao pais veciño, teran nas suas gorxas o disgusto por tantas derrotas, das que nao gostan falar claro, como a impresionante da batalha naval de saltes (por favor falen dela tamen) da batalha de toro (si voces dicen vitoria mais foi unha vitoria que provocou o final das pretensoes do voso rei en conseguir a coroa de castela, batalha de almansa e caia na guerra de sucesao da espanha, menudas derrotas, nao gostades de falar delas, batalha de alcantara . batalha de albuera 1479 etc etc etc.




Afortunadamente as derrotas castelhanas perante os portugueses foram imensas, a vitória portuguesa em Toro apesar de a grande inferioridade dos portugueses, 5600 cavaleiros e 14000 infantes portugueses contra 4000 castelhanos de cavalaria pesada, 8000 castelhanosde cavalaria ligeira e 30000 infantes, ou seja 19600 portugueses contra contra 42000 castelhanos. (conforme está relatado na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira- Batalha de Toro, pág. 131, vol. 32) a vitória na batalha foi alcançada, os portugueses apesar de lutarem sempre em inferioridade numérica, conseguiram muitas vitórias, vitórias heroicas, as vitórias castelhanas/espanholas são sempre em grande superioridade numérica nada têm de heroico, o soldado português treinado e equipado com equipamento equivalente ao catelhano/espanhol e com um comando capaz, vence o soldado castelhano/espanhol, porque tal como o demonstrou ao largo da história, é mais forte, é superior ao castelhano/espanhol.



carlos duran escreveu:

E penoso que se quera sementar odio e desprezo entre dous pobos irmaos, oportugues e o conxunto de pobos ibéricos que formaron espanha aproveitando unha batalha medieval. Quedense co seu nacionalismo eu vou buscar un forum de historia de portugal para falar de historia nada mais.


O nacionalista aqui és tu, és um Ultra espanholista, um fiel serviçal de castela, pareces viver amargurado com a existência de Portugal como país independente, vai lá para os fóruns espanholistas castelhanistas dos teus amos castelhanos e castelhanizado concerteza que lá estarás entre os teus.



É caso para dizer "Olé"  c34x
Título:
Enviado por: TOMSK em Setembro 24, 2008, 11:21:57 am
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Afortunadamente as derrotas castelhanas perante os portugueses foram imensas, a vitória portuguesa em Toro apesar de a grande inferioridade dos portugueses, 5600 cavaleiros e 14000 infantes portugueses contra 4000 castelhanos de cavalaria pesada, 8000 castelhanosde cavalaria ligeira e 30000 infantes, ou seja 19600 portugueses contra contra 42000 castelhanos. (conforme está relatado na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira- Batalha de Toro, pág. 131, vol. 32) a vitória na batalha foi alcançada, os portugueses apesar de lutarem sempre em inferioridade numérica, conseguiram muitas vitórias, vitórias heroicas, as vitórias castelhanas/espanholas são sempre em grande superioridade numérica nada têm de heroico, o soldado português treinado e equipado com equipamento equivalente ao catelhano/espanhol e com um comando capaz, vence o soldado castelhano/espanhol, porque tal como o demonstrou ao largo da história, é mais forte, é superior ao castelhano/espanhol.


Como afirmou Nuno Álvares Pereira sobre o Exército Castelhano " vira muita gente e mal mandada; e que com pouca gente com bom capitão bem depressa os desbarataria"
Assim aconteceu, e acredito piamente que a história repete-se, se num futuro uma hipotética guerra deflagrar entre as duas nações.
Título:
Enviado por: Ataru em Setembro 24, 2008, 11:24:47 am
TOMSK

Citar
Assim aconteceu, e acredito piamente que a história repete-se, se num futuro uma hipotética guerra deflagrar entre as duas nações.


uma pequena correcção:

"....entre os dois paises." Espanha não é nação c34x

Abraço
Título:
Enviado por: TOMSK em Setembro 24, 2008, 11:57:35 am
Têm razão, têm razão....
"My mistake, Comrade"
Título:
Enviado por: dremanu em Setembro 25, 2008, 11:53:44 pm
Já aqui tinha posto alguns dos versos, mas aqui ficam mais uns, para ser mais completo:

Os Lusíadas - Canto IV


Canto Quarto

1

"Depois de procelosa tempestade,
Noturna sombra e sibilante vento,
Traz a manhã serena claridade,
Esperança de porto e salvamento;
Aparta o sol a negra escuridade,
Removendo o temor do pensamento:
Assim no Reino forte aconteceu,
Depois que o Rei Fernando faleceu.

2

"Porque, se muito os nossos desejaram
Quem os danos e ofensas vá vingando
Naqueles que tão bem se aproveitaram
Do descuido remisso de Fernando,
Depois de pouco tempo o alcançaram,
Joane, sempre ilustre, alevantando
Por Rei, como de Pedro único herdeiro,
(Ainda que bastardo) verdadeiro.

3

"Ser isto ordenação dos céus divina,
Por sinais muito claros se mostrou,
Quando em Évora a voz de uma menina,
Ante tempo falando o nomeou;
E como cousa enfim que o Céu destina,
No berço o corpo e a voz alevantou:
- "Portugal! Portugal!" alçando a mão
Disse "pelo Rei novo, Dom João." -

4

"Alteradas então do Reino as gentes
Co'o ódio, que ocupado os peitos tinha,
Absolutas cruezas e evidentes
Faz do povo o furor por onde vinha;
Matando vão amigos e parentes
Do adúltero Conde e da Rainha,
Com quem sua incontinência desonesta
Mais (depois de viúva) manifesta.

5

"Mas ele enfim, com causa desonrado,
Diante dela a ferro frio morre,
De outros muitos na morte acompanhado,
Que tudo o fogo erguido queima e corre:
Quem, como Astianás, precipitado,
(Sem lhe valerem ordens) de alta torre,
A quem ordens, nem aras, nem respeito;
Quem nu por ruas, e em pedaços feito.

6

"Podem-se pôr em longo esquecimento
As cruezas mortais que Roma viu
Feitas do feroz Mário e do cruento
Sila, quando o contrário lhe fugiu.
Por isso Lianor, que o sentimento
Do morto Conde ao mundo descobriu,
Faz contra Lusitânia vir Castela,
Dizendo ser sua filha herdeira dela.

7

"Beatriz era a filha, que casada
Co'o Castelhano está, que o Reino pede,
Por filha de Fernando reputada,
Se a corrompida fama lhe concede.
Com esta voz Castela alevantada,
Dizendo que esta filha ao pai sucede,
Suas forças ajunta para as guerras
De várias regiões e várias terras.

8

Vem de toda a província que de um Brigo
(Se foi) já teve o nome derivado;
Das terras que Fernando e que Rodrigo
Ganharam do tirano e Mauro estado.
Não estimam das armas o perigo
Os que cortando vão co'o duro arado
Os campos Lioneses, cuja gente
C'os Mouros foi nas armas excelente.

9

"Os Vândalos, na antiga valentia
Ainda confiados, se ajuntavam
Da cabeça de toda Andaluzia,
Que do Guadalquibir as águas lavam.
A nobre Ilha também se apercebia,
Que antigamente os Tírios habitavam,
Trazendo por insígnias verdadeiras
As Hercúleas colunas nas bandeiras.

10

"Também vem lá do Reino de Toledo,
Cidade nobre e antiga, a quem cercando
O Tejo em torno vai suave e ledo
Que das serras de Conca vem manando.
A vós outros também não tolhe o medo,
Ó sórdidos Galegos, duro bando,
Que para resistirdes vos armastes,
Aqueles, cujos golpes já provasses.

11

"Também movem da guerra as negras fúrias
A gente Biscainha, que carece
De polidas razões, e que as injúrias
Muito mal dos estranhos compadece.
A terra de Guipúscua e das Astúrias,
Que com minas de ferro se enobrece,
Armou dele os soberbos moradores,
Para ajudar na guerra a seus senhores.

12

"Joane, a quem do peito o esforço cresce,
Como a Sansão Hebréio da guedelha,
Posto que tudo pouco lhe parece,
Co'os poucos de seu Reino se aparelha;
E não porque conselho lhe falece,
Co'os principais senhores se aconselha,
Mas só por ver das gentes as sentenças:
Que sempre houve entre muitos diferenças.

13

"Não falta com razões quem desconcerte
Da opinião de todos, na vontade,
Em quem o esforço antigo se converte
Em desusada e má deslealdade;
Podendo o temor mais, gelado, inerte,
Que a própria e natural fidelidade:
Negam o Rei e a pátria, e, se convém,
Negarão (como Pedro) o Deus que têm.

14

"Mas nunca foi que este erro se sentisse
No forte Dom Nuno Alvares; mas antes,
Posto que em seus irmãos tão claro o visse,
Reprovando as vontades inconstantes,
Aquelas duvidosas gentes disse,
Com palavras mais duras que elegantes,
A mão na espada, irado, e não facundo,
Ameaçando a terra, o mar e o mundo:

15

- "Como!Da gente ilustre Portuguesa
Há-de haver quem refuse o pátrio Marte?,
Como!Desta província, que princesa
Foi das gentes na guerra em toda a parte,
Há-de sair quem negue ter defesa?
Quem negue a Fé, o amor, o esforço e arte
De Português, e por nenhum respeito
O próprio Reino queira ver sujeito?

16

- "Como!Não seis vós inda os descendentes
Daqueles, que debaixo da bandeira
Do grande Henriques, feros e valentes,
Vencestes esta gente tão guerreira?
Quando tantas bandeiras, tantas gentes
Puseram em fugida, de maneira
Que sete ilustres Condes lhe trouxeram
Presos, afora a presa que tiveram?

17

- "Com quem foram contino sopeados
Estes, de quem o estais agora vós,
Por Dinis e seu filho, sublimados,
Senão co'os vossos fortes pais, e avôs?
Pois se com seus descuidos, ou pecados,
Fernando em tal fraqueza assim vos pôs,
Torne-vos vossas forças o Rei novo:
Se é certo que co'o Rei se muda o povo.

18

- "Rei tendes tal, que se o valor tiverdes
Igual ao Rei que agora alevantastes,
Desbaratareis tudo o que quiserdes,
Quanto mais a quem já desbaratasses.
E se com isto enfim vos não moverdes
Do penetrante medo que tomastes,
Atai as mãos a vosso vão receio,
Que eu só resistirei ao jugo alheio.

19

- "Eu só com meus vassalos, e com esta
(E dizendo isto arranca meia espada)
Defenderei da força dura e infesta
A terra nunca de outrem sojugada.
Em virtude do Rei, da pátria mesta,
Da lealdade já por vós negada,
Vencerei (não só estes adversários)
Mas quantos a meu Rei forem contrários."-


20

Bem como entre os mancebos recolhidos
Em Canúsio, relíquias sós de Canas,
Já para se entregar quase movidos
A fortuna das forças Africanas,
Cornélio moço os faz que, compelidos
Da sua espada, jurem que as Romanas
Armas não deixarão, enquanto a vida
Os não deixar, ou nelas for perdida:

21

"Destarte a gente força e esforça Nuno,
Que, com lhe ouvir as últimas razões,
Removem o temor frio, importuno,
Que gelados lhe tinha os corações.
Nos animais cavalgam de Neptuno,
Brandindo e volteando arremessões;
Vão correndo e gritando a boca aberta:
- "Viva o famoso Rei que nos liberta!"-

22

"Das gentes populares, uns aprovam
A guerra com que a pátria se sustinha;
Uns as armas alimpam e renovam,
Que a ferrugem da paz gastadas tinha;
Capacetes estofam, peitos provam,
Arma-se cada um como convinha;
Outros fazem vestidos de mil cores,
Com letras e tenções de seus amores.

23

"Com toda esta lustrosa companhia
Joane forte sai da fresca Abrantes,
Abrantes, que também da fonte fria
Do Tejo logra as águas abundantes.
Os primeiros armígeros regia
Quem para reger era os mui possantes
Orientais exércitos, sem conto,
Com que passava Xerxes o Helesponto.

24

"Dom Nuno Alvares digo, verdadeiro
Açoute de soberbos Castelhanos
Como já o fero Huno o foi primeiro
Para Franceses, para Italianos.
Outro também famoso cavaleiro,
Que a ala direita tem dos Lusitanos,
Apto para mandá-los, e regê-los,
Mem Rodrigues se diz de Vasconcelos.

25

"E da outra ala, que a esta corresponde,
Antão Vasques de Almada é capitão,
Que depois foi de Abranches nobre Conde,
Das gentes vai regendo a sestra mão.
Logo na retaguarda não se esconde
Das quinas e castelos o pendão,
Com Joane, Rei forte em toda parte,
Que escurecendo o preço vai de Alarte.

26

"Estavam pelos muros, temerosas,
E de um alegre medo quase frias,
Rezando as mães, irmãs, damas e esposas,
Prometendo jejuns e romarias.
Já chegam as esquadras belicosas
Defronte das amigas companhias,
Que com grita grandíssima os recebem,
E todas grande dúvida concebem.

27

"Respondem as trombetas mensageiras,
Pífaros sibilantes e atambores;
Alférezes volteam as bandeiras,
Que variadas são de muitas cores.
Era no seco tempo, que nas eiras
Ceres o fruto deixa aos lavradores,
Entra em Astreia o Sol, no mês de Agosto,
Baco das uvas tira o doce mosto.

28

"Deu sinal a trombeta Castelhana,
Horrendo, fero, ingente e temeroso;
Ouviu-o o monte Artabro, e Guadiana
Atrás tornou as ondas de medroso;
Ouviu-o o Douro e a terra Transtagana;
Correu ao mar o Tejo duvidoso;
E as mães, que o som terríbil escutaram,
Aos peitos os filhinhos apertaram.

29

"Quantos rostos ali se vêem sem cor,
Que ao coração acode o sangue amigo!
Que, nos perigos grandes, o temor
É maior muitas vezes que o perigo;
E se o não é, parece-o; que o furor
De ofender ou vencer o duro amigo
Faz não sentir que é perda grande e rara,
Dos membros corporais, da vida cara.

30

"Começa-se a travar a incerta guerra;
De ambas partes se move a primeira ala;
Uns leva a defensão da própria terra,
Outros as esperanças de ganhá-la;
Logo o grande Pereira, em quem se encerra
Todo o valor, primeiro se assinala:
Derriba, e encontra, e a terra enfim semeia
Dos que a tanto desejam, sendo alheia.

31

"Já pelo espesso ar os estridentes
Farpões, setas e vários tiros voam;
Debaixo dos pés duros dos ardentes
Cavalos treme a terra, os vales soam;
Espedaçam-se as lanças; e as frequentes
Quedas coas duras armas, tudo atroam;
Recrescem os amigos sobre a pouca
Gente do fero Nuno, que os apouca.

32

"Eis ali seus irmãos contra ele vão,
(Caso feio e cruel!) mas não se espanta,
Que menos é querer matar o irmão,
Quem contra o Rei e a Pátria se alevanta:
Destes arrenegados muitos são
No primeiro esquadrão, que se adianta
Contra irmãos e parentes (caso estranho!)
Quais nas guerras civis de Júlio e Magno.

33

"Ó tu, Sertório, ó nobre Coriolano,
Catilina, e vós outros dos antigos,
Que contra vossas pátrias, com profano
Coração, vos fizestes inimigos,
Se lá no reino escuro de Sumano
Receberdes gravíssimos castigos,
Dizei-lhe que também dos Portugueses
Alguns tredores houve algumas vezes.

34

"Rompem-se aqui dos nossos os primeiros,
Tantos dos inimigos a eles vão!
Está ali Nuno, qual pelos outeiros
De Ceita está o fortíssimo leão,
Que cercado se vê dos cavaleiros
Que os campos vão correr de Tetuão:
Perseguem-no com as lanças, e ele iroso,
Torvado um pouco está, mas não medroso.

35

"Com torva vista os vê, mas a natura
Ferina e a ira não lhe compadecem
Que as costas dê, mas antes na espessura
Das lanças se arremessa, que recrescem.
Tal está o cavaleiro, que a verdura
Tinge co'o sangue alheio; ali perecem
Alguns dos seus, que o ânimo valente
Perde a virtude contra tanta gente.

36

"Sentiu Joane a afronta que passava
Nuno, que, como sábio capitão,
Tudo corria e via, e a todos dava,
Com presença e palavras, coração.
Qual parida leoa, fera e brava,
Que os filhos que no ninho sós estão,
Sentiu que, enquanto pasto lhe buscara,
O pastor de Massília lhos furtara;

37

"Corre raivosa, e freme, e com bramidos
Os montes Sete Irmãos atroa e abala:
Tal Joane, com outros escolhidos
Dos seus, correndo acode à primeira ala:
-"Ó fortes companheiros, ó subidos
Cavaleiros, a quem nenhum se iguala,
Defendei vossas terras, que a esperança
Da liberdade está na vossa lança.

38

-"Vedes-me aqui, Rei vosso, e companheiro,
Que entre as lanças, e setas, e os arneses
Dos inimigos corro e vou primeiro:
Pelejai, verdadeiros Portugueses!"-
Isto disse o magnânimo guerreiro,
E, sopesando a lança quatro vezes,
Com força tira; e, deste único tiro,
Muitos lançaram o último suspiro.

39

"Porque eis os seus acesos novamente
Duma nobre vergonha e honroso fogo,
Sobre qual mais com ânimo valente
Perigos vencerá do Márcio jogo,
Porfiam: tinge o ferro o sangue ardente;
Rompem malhas primeiro, e peitos logo:
Assim recebem junto e dão feridas,
Como a quem já não dói perder as vidas.

40

"A muitos mandam ver o Estígio lago,
Em cujo corpo a morte e o ferro entrava:
O Mestre morre ali de Santiago,
Que fortíssimamente pelejava;
Morre também, fazendo grande estrago,
Outro Mestre cruel de Calatrava;
Os Pereiras também arrenegados
Morrem, arrenegando o Céu e os fados.

41

"Muitos também do vulgo vil sem nome
Vão, e também dos nobres, ao profundo,
Onde o trifauce Cão perpétua fome
Tem das almas que passam deste mundo.
E porque mais aqui se amanse e dome
A soberba do amigo furibundo,
A sublime bandeira Castelhana
Foi derribada aos pés da Lusitana.

42

"Aqui a fera batalha se encruece
Com mortes, gritos, sangue e cutiladas;
A multidão da gente que perece
Tem as flores da própria cor mudadas;
Já as costas dão e as vidas; já falece
O furor e sobejam as lançadas;
Já de Castela o Rei desbaratado
Se vê, e de seu propósito mudado.

43

"O campo vai deixando ao vencedor,
Contente de lhe não deixar a vida.
Seguem-no os que ficaram, e o temor
Lhe dá, não pés, mas asas à fugida.
Encobrem no profundo peito a dor
Da morte, da fazenda despendida,
Da mágoa, da desonra, e triste nojo
De ver outrem triunfar de seu despojo.

44

"Alguns vão maldizendo e blasfemando
Do primeiro que guerra fez no mundo;
Outros a sede dura vão culpando
Do peito cobiçoso e sitibundo,
Que, por tomar o alheio, o miserando
Povo aventura às penas do profundo,
Deixando tantas mães, tantas esposas
Sem filhos, sem maridos, desditosas.

45

"O vencedor Joane esteve os dias
Costumados no campo, em grande glória;
Com ofertas depois, e romarias,
As graças deu a quem lhe deu vitória.
Mas Nuno, que não quer por outras vias
Entre as gentes deixar de si memória
Senão por armas sempre soberanas,
Para as terras se passa Transtaganas.

46

"Ajuda-o seu destino de maneira
Que fez igual o efeito ao pensamento,
Porque a terra dos Vândalos fronteira
Lhe concede o despojo e o vencimento.
Já de Sevilha a Bética bandeira
E de vários senhores num momento
Se lhe derriba aos pés, sem ter defesa
Obrigados da força Portuguesa.
Título: Si es que no teneis solución.
Enviado por: mllom em Setembro 26, 2008, 09:16:13 am
Citação de: "Ataru"
TOMSK

Citar
Assim aconteceu, e acredito piamente que a história repete-se, se num futuro uma hipotética guerra deflagrar entre as duas nações.

uma pequena correcção:

"....entre os dois paises." Espanha não é nação :roll: , como he dicho en otros posts Ataru y Comanche han decidido que ni España, ni Francia, ni Suiza, ni Italia, ni EEUU, ni México, etc, etc.... son naciones.
Estos nacionalistas portugueses..... :twisted:
Título:
Enviado por: TOMSK em Setembro 26, 2008, 10:00:55 am
Citar
Y el soldado portugués mejor que el castellano puede ser, que me da igual, pero mejor que el español hasta ahora no lo habeis demostrado


Então reza para que não te tenhamos que o demostrar..... :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
Título: Pues a por Olivenza
Enviado por: mllom em Setembro 26, 2008, 11:00:35 am
Citação de: "TOMSK"
Citar
Y el soldado portugués mejor que el castellano puede ser, que me da igual, pero mejor que el español hasta ahora no lo habeis demostrado

Então reza para que não te tenhamos que o demostrar..... :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :twisted: ¿o es que no estais tan seguros?  :roll:
Título:
Enviado por: Ataru em Setembro 26, 2008, 01:39:44 pm
Existem muitas nações amigo mllom, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Noruega, Islândia, Suécia, Filandia, Eslovenia, Japão, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Angola, Moçambique, Marrocos, Timor-Leste, a maioria dos estados da américa latina, e muitos estados na ásia e áfrica...

E nós não achamos que somos superiores racialmente a ninguem, dizemos apenas que somos um estado nação e vós tendes dor de cotovelo por não serem, o vizinho ser, e haver divergencias dentro de vossa casa :P
Título:
Enviado por: TOMSK em Setembro 26, 2008, 02:08:20 pm
Citar
fuertes, valientes y seguros de vuestra superioridad racial sobre los españoles


Superioridade racial ???

Que eu saiba, os espanhóis e os portugueses são todos da mesma raça...

Até a força e valentia são duas qualidades que os nossos povos partilham.
Título:
Enviado por: mllom em Setembro 26, 2008, 02:25:25 pm
Citação de: "Ataru"
Existem muitas nações amigo mllom, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Noruega, Islândia, Suécia, Filandia, Eslovenia, Japão, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Angola, Moçambique, Marrocos, Timor-Leste, a maioria dos estados da américa latina, e muitos estados na ásia e áfrica...

E nós não achamos que somos superiores racialmente a ninguem, dizemos apenas que somos um estado nação e vós tendes dor de cotovelo por não serem, o vizinho ser, e haver divergencias dentro de vossa casa :P
Lo primero que tienen que hacer es aclararse y después discutir.
Yo no discuto que Portugal es una nación con la diferencia de que es una nación homogénea y países como EEUU, Suiza, México o España son una nación heterogénea y diversa.
Sólo hay una diferencia, algunos de ustedes sólo miran hacia atrás y en España miramos hacia delante y así nos va a unos y otros.
Pero bueno para este tema ya hay otros foros abiertos donde se ha filosofado hasta la extenuación y evidentemente no hay mayor ciego que el que no quiere ver ni mayor tonto que el tonto que se cree listo.
Y les repito (que conste que solo digo esto por los nacionalistas portugueses tipo Comanche o Ataru que destilan odio a mi país)... si tan chulos son y tan estupendos, les esperamos en Olivenza aunque ya van 200 años de espera. A ver si es que no son tan fantásticos... :roll:
Título:
Enviado por: mllom em Setembro 26, 2008, 02:29:59 pm
Citação de: "TOMSK"
Citar
fuertes, valientes y seguros de vuestra superioridad racial sobre los españoles

Superioridade racial ???

Que eu saiba, os espanhóis e os portugueses são todos da mesma raça...

Até a força e valentia são duas qualidades que os nossos povos partilham.


Eso es totalmente cierto. Y disculpe si el anterior post iba con ironía. Le aseguro que aprecio a los portugueses y me encanta su país. He viajado allá decenas de veces y no me canso de visitarlo. La última vez que fui fue el año pasado a Lisboa y me quedé enamorado de esa ciudad.
Pero no sabe hasta que punto molestan algunos ultranacionalistas que lo único que hacen es sembrar odio entre 2 pueblos hermanos y condenados a entenderse. Dejen ya el pasado, para los 2 países hay luces y sombras, victorias y derrotas.....y miremos el futuro.
Título:
Enviado por: tyr em Setembro 26, 2008, 02:38:52 pm
ataru, por acaso tenho que te corrigir, dos paises que dissestes só portugal, (a alemanha desconheço se tem mais que uma nação, mas por motivos históricos duvido que seja um estado nação), dinamarca, noruega, islandia, suecia, finlandia, eslovenia e timor leste é que são estados nação, todo o resto tem varias nações (com ou sem terra) lá dentro.
os Estados unidos, (o nome ja ajuda) tem varias nações lá dentro, desde os anglosaxonicos às varias nações indias, passando pelos polinesios (hawai); o canadá tem para alem dos anglosaxonicos, o quebeque e os indios, o japão é um conjunto de ilhas, em que em algumas são nações (exemplo mais conhecido é okinawa), o brasil, angola moçambique, são uma mistura de nações locais coladas pelos portugueses, marrocos tens pelo menos duas nações lá dentro que eu conheça.
Título:
Enviado por: tyr em Setembro 26, 2008, 02:42:19 pm
em termos tecnicos, a espanhã não é uma nação, mas isso tambem é coisa de promenor, pos ser ou não nação não interessa, desde que todos os cidadãos estejam bem e em paz, e que tenham um estado que cuide de todos de forma igual (sem oprimir as culturas de cada nação sob o estado unificador).
Título:
Enviado por: ShadIntel em Setembro 26, 2008, 03:24:05 pm
Concordo globalmente com o Tyr, mas é sempre difícil usar da forma mais adequada a palavra "nação". Tudo depende da definição admitida por cada um como sendo a mais justa: simplesmente o conjunto dos habitantes de um território dirigido por um governo comum (mais ou menos a visão da ONU), ou no outro extremo uma comunidade com a mesma origem étnica, a mesma língua, as mesmas religião e tradições... Nesse caso existiriam dezenas de milhares de nações: cada tribo da Amazónia, cada aldeia dos Himalaias, cada arquipélago do Pacífico, etc... só em países como a Nigéria ou a RD Congo há mais de 250 grupos que consideram ser cada um uma nação.

É mesmo complicado, embora eu considere Portugal como sendo um dos poucos países que reune quase todas as condições para ser chamado Nação, qualquer que seja a definição usada.
Título:
Enviado por: Kawa em Setembro 26, 2008, 03:39:21 pm
Citação de: "comanche"
Afortunadamente as derrotas castelhanas perante os portugueses foram imensas, a vitória portuguesa em Toro apesar de a grande inferioridade dos portugueses, 5600 cavaleiros e 14000 infantes portugueses contra 4000 castelhanos de cavalaria pesada, 8000 castelhanosde cavalaria ligeira e 30000 infantes, ou seja 19600 portugueses contra contra 42000 castelhanos. (conforme está relatado na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira- Batalha de Toro, pág. 131, vol. 32) a vitória na batalha foi alcançada, os portugueses apesar de lutarem sempre em inferioridade numérica, conseguiram muitas vitórias, vitórias heroicas, as vitórias castelhanas/espanholas são sempre em grande superioridade numérica nada têm de heroico, o soldado português treinado e equipado com equipamento equivalente ao catelhano/espanhol e com um comando capaz, vence o soldado castelhano/espanhol, porque tal como o demonstrou ao largo da história, é mais forte, é superior ao castelhano/espanhol.


¿La misma enciclopedia que aumenta el número de nuestras fuerzas en Montijo para poder decir que eramos más que los portugueses? :roll:

Aunque en una cosa SI tienes razón con un mando CAPAZ, pero eso cuenta para TODOS, mira si no a los italianos en el Norte de África, bajo mandos italianos metieron vergüenza, llega Rommel y acaban llegando a 110 km de Alejandría a pesar de estar en inferioridad
Título:
Enviado por: TOMSK em Setembro 27, 2008, 12:49:09 am
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¿La misma enciclopedia que aumenta el número de nuestras fuerzas en Montijo para poder decir que eramos más que los portugueses?  

Aunque en una cosa SI tienes razón con un mando CAPAZ, pero eso cuenta para TODOS, mira si no a los italianos en el Norte de África, bajo mandos italianos metieron vergüenza, llega Rommel y acaban llegando a 110 km de Alejandría a pesar de estar en inferioridad


Deixe lá que tanto a enciclopédia portuguesa mente nos números como a espanhola também. Cada uma "puxa a brasa à sua sardinha" se é que me entende.  :Bajular: ) que apesar da traição dos irmãos consegui manter um "esprit de corps" e união entre os seus comandados, sempre com o apoio de de D. João I.

No outro lado, é um facto conhecido que havia divergências no conselho de guerra castelhano com opiniões muito divergentes quanto à acção a tomar perante a formação portuguesa. A juventude de alguns desses membros levou-os a tomar uma decisão precipitada que culminou na derrota castelhana...
Título:
Enviado por: Kawa em Setembro 27, 2008, 09:13:31 am
¿Divergencias? Ninguna había un plan por el cual la caballería y la infantería debían avanzar poco menos que pegadas para aprovechar todas las ventajas, pero los niñatos de los "nobles" no quisieron esperar por los "lacayos" y se lanzaron como gilipollas directamente a la trampa que les tenian preparada, el resto es historia :roll:
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 28, 2008, 12:02:11 am
Citação de: "Kawa"
Citação de: "comanche"
Afortunadamente as derrotas castelhanas perante os portugueses foram imensas, a vitória portuguesa em Toro apesar de a grande inferioridade dos portugueses, 5600 cavaleiros e 14000 infantes portugueses contra 4000 castelhanos de cavalaria pesada, 8000 castelhanosde cavalaria ligeira e 30000 infantes, ou seja 19600 portugueses contra contra 42000 castelhanos. (conforme está relatado na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira- Batalha de Toro, pág. 131, vol. 32) a vitória na batalha foi alcançada, os portugueses apesar de lutarem sempre em inferioridade numérica, conseguiram muitas vitórias, vitórias heroicas, as vitórias castelhanas/espanholas são sempre em grande superioridade numérica nada têm de heroico, o soldado português treinado e equipado com equipamento equivalente ao catelhano/espanhol e com um comando capaz, vence o soldado castelhano/espanhol, porque tal como o demonstrou ao largo da história, é mais forte, é superior ao castelhano/espanhol.

¿La misma enciclopedia que aumenta el número de nuestras fuerzas en Montijo para poder decir que eramos más que los portugueses? :roll:

Aunque en una cosa SI tienes razón con un mando CAPAZ, pero eso cuenta para TODOS, mira si no a los italianos en el Norte de África, bajo mandos italianos metieron vergüenza, llega Rommel y acaban llegando a 110 km de Alejandría a pesar de estar en inferioridad


A Batalha do Montijo foi apenas mais uma vitória em inferioridade numérica imposta pelos portugueses aos castelhanos, nas chamadas batalhas da restauração, o resultado foi 6-0, seis vitórias, zero derrotas, sempre em inferioridade numérica, fora as muitas outras vitórias obtidas em escaramuças.


http://www.arqnet.pt/portal/historiografia/ericeira_montijo.html
Título:
Enviado por: Xô Valente em Setembro 28, 2008, 12:11:13 am
Pah... 6-0 já é capote não é? :P
Título:
Enviado por: Kawa em Setembro 28, 2008, 12:23:55 am
Citação de: "comanche"
A Batalha do Montijo foi apenas mais uma vitória em inferioridade numérica imposta pelos portugueses aos castelhanos, nas chamadas batalhas da restauração, o resultado foi 6-0, seis vitórias, zero derrotas, sempre em inferioridade numérica, fora as muitas outras vitórias obtidas em escaramuças.


http://www.arqnet.pt/portal/historiografia/ericeira_montijo.html

No, si en las fuentes portuguesas siempre estan en inferioridad :roll:

Por cierto ¿una victoria en la que dejas en manos del enemigo 3.786 muertos y heridos logrando causerle sólo 433 muertos y 375 heridos? Pues con victorias así por mi podemos empezar la guerra cuando querais, que en un par de semanas nosotros estaremos vencidos y Portugal DESTRUIDO por falta de gente :lol:  :roll:

Citar
Las perdidas españolas son importantes con algunos 7 500 hombres repartidos en mas de 3500 muertos, heridos y desertores y 3826 prisioneros incluyendo una parte de los que han capitulados (los del segundo escuadron). Se puede estimar que los Tercios Viejos perdieron unos 3000 hombres (1000 muertos y 2000 prisioneros). Los franceses han sufridos bajas importantes, unos 2000 muertos y 2000 heridos y desertores. Pese a su victoria, el Duque de Enghien no puede hacer mucho mas con su ejercito, en el ámbito de la política y propaganda francesa, esta victoria será muy bien explotada para apoyar los primeros pasos de un nuevo rey (Louis XIV), una regencia débil y promover el prestigio de la casa de Condé. Para los españoles, esta derrota no tiene consecuencias importantes pero revela carencias en el mando del ejercito y la inaptitud táctica de Francisco de Melo.


Condé gana pero no está en condiciones de perseguir a los supervivientes que se retiran en perfecto orden ¿te suena? :twisted:
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 28, 2008, 01:25:03 am
Citação de: "Kawa"
Citação de: "comanche"
A Batalha do Montijo foi apenas mais uma vitória em inferioridade numérica imposta pelos portugueses aos castelhanos, nas chamadas batalhas da restauração, o resultado foi 6-0, seis vitórias, zero derrotas, sempre em inferioridade numérica, fora as muitas outras vitórias obtidas em escaramuças.


http://www.arqnet.pt/portal/historiografia/ericeira_montijo.html
 si en las fuentes portuguesas siempre estan en inferioridad :roll:

Por cierto ¿una victoria en la que dejas en manos del enemigo 3.786 muertos y heridos logrando causerle sólo 433 muertos y 375 heridos? Pues con victorias así por mi podemos empezar la guerra cuando querais, que en un par de semanas nosotros estaremos vencidos y Portugal DESTRUIDO por falta de gente :twisted:

http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Montijo (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Montijo)

http://www.geocities.com/aow1617/MontijoEs.html (http://www.geocities.com/aow1617/MontijoEs.html)
El ejército portugués fue capaz de retirarse a Portugal sin problemas, perdiendo unos 3.786 hombres fuente española Los españoles perdieron unos 433 muertos y 375 heridos pero no persiguieron al ejército de Alburquerque

Não, homem isto não é verdade, estes valores da wikipédia, numero de baixas e soldados portugueses, são Baseados em fontes espanholas/u]
que como se sabe são bastante imprecisas, principalmente quando é para relator derrotas sofridas pelos castelhanos contra os portugueses, mas como já sabes, as Wikipédias portuguesa, inglesa, francesa, são unanimes em considerar Portugal como o vencedor da batalha, apenas a wikipédia espanhola diz que ganhou a batalha do Montijo, nada a que não estejamos já habituados, pelos historiadores castelhanos(espanhois).

Os numeros da batalha do lado português são 6000 infantes e 1100 cavaleiros, totalizando 7100 homens,  e do lado castelhano, 6000 infantes e 2500 cavaleiros, totalizando 8500 homens.



Citar
Os mais prisioneiros padeceram em Granada os excessos mais escandalosos que em tempo algum se experimentaram entre católicos, prevalecendo o ódio contra a piedade e comiseração de que sempre foram dotados os castelhanos. Perderam eles na batalha os mestres de campo D. José de Pulgar, D. Francisco de Luna, corregedor de Badajoz, D. Diogo Giraldino, irlandês, e João Rodrigues de Oliveira, português; nove capitães de cavalos, quarenta e cinco de infantaria, outros muitos oficiais e mais de três mil soldados. Fora maior a perda se a nossa cavalaria voltara à batalha, como no bosque teve determinado. Recolheu Matias de Albuquerque 4.500 armas dos castelhanos mortos e dos que as largaram quando fugiram

http://www.arqnet.pt/portal/historiografia/ericeira_montijo.html


Como vez os numeros das baixas estão ao contrário, os castelhanos perderam , 4 comandantes, 9 capitães de cavalaria, 45 capitães de infantaria e muitos outros oficiaiais e ainda mais de 3000 soldados.

podes ainda ver o relato da wikipédia francesa

Citar
Après avoir quitté Campo Maior, l'armée Portugaise commandée par Matias d'Albuquerque, forte de 1 100 cavaliers, 6 000 fantassins et 7 pièces d'artillerie, s'avança en Estremadura, dans le but de livrer bataille. L'armée Espagnole du Marquis de Torrecuso, composée de 2 100 à 2 500 cavaliers, 6 000 à 7 000 fantassins et 4 à 6 pièces d'artillerie, vint à leur rencontre. Les deux armées s'affrontèrent a Montijo, le 26 mai 1644.

Les Portugais disposèrent leurs forces sur une position élevée, les Espagnols en contrebas, les deux camps optant pour une disposition classique, infanterie au centre formée en tercios, artillerie en avant, et la cavalerie sur les ailes, les Portugais renforcèrent la leur par 400 mousquetaires afin de compenser leur infériorité numérique. La bataille commença vers 9h du matin, par une violente charge des ailes de cavalerie Espagnole, qui dispersèrent la cavalerie Portugaise, puis ce fut l'assaut des tercios Espagnols, qui dans un premier temps firent reculer l'infanterie Portugaise, parvenant même a rompre leurs lignes, toutefois celle-ci parvint à se regrouper puis à contre attaquer, après un farouche corps à corps, les tercios Espagnols, probablement mal soutenus par leur cavalerie, perdirent pied, et l'armé Espagnole se retira en désordre. Le combat prit fin vers 15h laissant les Portugais maîtres du terrain.

D'après la lettre de Matias d'Albuquerque au roi, Les pertes Portugaises s'élevèrent à environ 900 hommes tués ou blessés, celles des Espagnols furent nettement plus lourdes (entre 2 600 et 3 800 hommes) ainsi que tous les bagages de l'armée et 4 000 armes, chiffres qui sont généralement admis par les historiens des deux camps. Après avoir, remporté cette importante victoire, les troupes Portugaises se retirèrent dans les jours qui suivirent.


http://fr.wikipedia.org/wiki/Bataille_de_Montijo

Como vês os portugueses, tiveram cerca de 900 baixas, entre mortos, feridos e prisioneiros, e os castelhanos perdas que poderão ter chegado proximo dos 4000 soldados, a vitória mais uma vez foi portuguesa! E inferioridade numérica, em território castelhano, esta vitória, que surgiu de um grande contra ataque, foi a primeira, das muitas que seguiram nas batalhas da Restauração, est vitória portuguesa teve na sua época grande repercussão na Europa.

Como vês, a vitória portuguesa na batalha do Montijo nao sofre contestação, portugueses, ingleses, franceses, etc. o reconhecem, por isso, deixem-se de tretas.
Título:
Enviado por: Kawa em Setembro 28, 2008, 01:33:47 am
¿Leer sabes Comanche? por que te he dado el enlace de tu querida wiki INGLESA

Por cierto wiki francesa :twisted:
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 28, 2008, 02:06:56 am
Citação de: "Kawa"
¿Leer sabes Comanche? por que te he dado el enlace de tu querida wiki INGLESA

Por cierto wiki francesa :twisted:

Os dados estão incorrectos, uma vez que foram baseados em fontes espanholas, não são fontes histórica inglesas ou francesas, estes valores foram retirados do site espanhol,

http://www.geocities.com/aow1617/MontijoEs.html (http://www.geocities.com/aow1617/MontijoEs.html)


Citar
Après avoir quitté Campo Maior, l'armée Portugaise commandée par Matias d'Albuquerque, forte de 1 100 cavaliers, 6 000 fantassins et 7 pièces d'artillerie, s'avança en Estremadura, dans le but de livrer bataille. L'armée Espagnole du Marquis de Torrecuso, composée de 2 100 à 2 500 cavaliers, 6 000 à 7 000 fantassins et 4 à 6 pièces d'artillerie, vint à leur rencontre. Les deux armées s'affrontèrent a Montijo, le 26 mai 1644.

Les Portugais disposèrent leurs forces sur une position élevée, les Espagnols en contrebas, les deux camps optant pour une disposition classique, infanterie au centre formée en tercios, artillerie en avant, et la cavalerie sur les ailes, les Portugais renforcèrent la leur par 400 mousquetaires afin de compenser leur infériorité numérique. La bataille commença vers 9h du matin, par une violente charge des ailes de cavalerie Espagnole, qui dispersèrent la cavalerie Portugaise, puis ce fut l'assaut des tercios Espagnols, qui dans un premier temps firent reculer l'infanterie Portugaise, parvenant même a rompre leurs lignes, toutefois celle-ci parvint à se regrouper puis à contre attaquer, après un farouche corps à corps, les tercios Espagnols, probablement mal soutenus par leur cavalerie, perdirent pied, et l'armé Espagnole se retira en désordre. Le combat prit fin vers 15h laissant les Portugais maîtres du terrain.

D'après la lettre de Matias d'Albuquerque au roi, Les pertes Portugaises s'élevèrent à environ 900 hommes tués ou blessés, celles des Espagnols furent nettement plus lourdes (entre 2 600 et 3 800 hommes) ainsi que tous les bagages de l'armée et 4 000 armes, chiffres qui sont généralement admis par les historiens des deux camps. Après avoir, remporté cette importante victoire, les troupes Portugaises se retirèrent dans les jours qui suivirent.



http://fr.wikipedia.org/wiki/Bataille_de_Montijo


Uma vez que não sabes ler português, nem inglês, vês se percebes francês.


A vitória portuguesa não tem discussão, meu caro os portugueses no fim da batalha ficaram ainda em castela alguns dias, depois regressaram a Portugal porque esta incurssão em castela não foi uma acção de conquista, mas sim de demonstração de força, uma demonstração que se viria a demonstrar ser correcta, uma vez que esta vitória, foi apenas a primeira das seis maiores batalhas que viriam a ser disputadas, com o desfecho de só vitórias para Portugal e só derrotas para castela :wink:
Título:
Enviado por: Kawa em Setembro 28, 2008, 02:18:43 am
Citação de: "comanche"
A vitória portuguesa não tem discussão, meu caro os portugueses no fim da batalha ficaram ainda em castela alguns dias, depois regressaram a Portugal porque esta incurssão em castela não foi uma acção de conquista, mas sim de demonstração de força, uma demonstração que se viria a demonstrar ser correcta, uma vez que esta vitória, foi apenas a primeira das seis maiores batalhas que viriam a ser disputadas, com o desfecho de só vitórias para Portugal e só derrotas para castela :roll:

Vayase acostumbrando, que por lo que se ve a usted le duelen las derrotas ante los españoles, pero tranquilicese hombre que ya han tenido otras tanto portugueses como otros países, aunque al resto no le duelen tanto como a ustedes :roll:
Título:
Enviado por: tyr em Setembro 28, 2008, 09:45:02 pm
kawa metes uma pagina que no quadro tem numeros trocados, mas no texto confirma o que o comanche diz.
Título:
Enviado por: Kawa em Setembro 28, 2008, 10:05:09 pm
Citação de: "tyr"
kawa metes uma pagina que no quadro tem numeros trocados, mas no texto confirma o que o comanche diz.


Lo que pone es que Alburquerque en su informe al rey de Portugal da como bajas del enemigo casi 4000 hombres, lo raro es que no hiciese ningún prisionero siendo una victoria tan aplastante ¿no crees? :roll:
Título:
Enviado por: tyr em Setembro 28, 2008, 10:19:26 pm
eu como militar (e imaginando me num tempo em que não haviam veiculos motorizados), se fosse fazer uma "cavalgada" (pois esta batalha parte daquilo quem em tempos de reconquista se chamava cavalgada), nunca traria prisioneiros atrás, preferia executalos e reduzir a bagagem de volta.

sei que isto parece radical, mas a guerra é a coisa mais radical e repugnante que existe, só putos que vêm muitos filmes é que sonham com ela.

relativamente a batalha em si, abestenho me do debate, pois não tenho dados suficientes que consiga confirmar, para o fazer.
Título:
Enviado por: Kawa em Setembro 28, 2008, 10:41:32 pm
Citação de: "tyr"
eu como militar (e imaginando me num tempo em que não haviam veiculos motorizados), se fosse fazer uma "cavalgada" (pois esta batalha parte daquilo quem em tempos de reconquista se chamava cavalgada), nunca traria prisioneiros atrás, preferia executalos e reduzir a bagagem de volta.

sei que isto parece radical, mas a guerra é a coisa mais radical e repugnante que existe, só putos que vêm muitos filmes é que sonham com ela.

relativamente a batalha em si, abestenho me do debate, pois não tenho dados suficientes que consiga confirmar, para o fazer.


Los datos que dan las wikis fueron sacados de la página que puse y que según Comanche es "española", además Comanche dice que estuvieron varios días en Extremadura lo cual descartaría que fuese una "cabalgada", y se retiraron a Portugal en orden, lo cual descarta que se hiciesen prisioneros y se ejecutasen, fijate que la versión portuguesa dice que no se pararon para nada simplemente tiraron para adelante para que los españoles no se reorganizasen, o sea todo muy, muy raro.

Fijate en Gembloux que es una batalla de ese estilo y los hombres de Farnesio causan a los holandeses 10.000 bajas entre muertos, heridos y PRISIONEROS, o en Almansa
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 29, 2008, 11:48:01 pm
Citação de: "Kawa"

Los datos que dan las wikis fueron sacados de la página que puse y que según Comanche es "española", además Comanche dice que estuvieron varios días en Extremadura lo cual descartaría que fuese una "cabalgada", y se retiraron a Portugal en orden, lo cual descarta que se hiciesen prisioneros y se ejecutasen, fijate que la versión portuguesa dice que no se pararon para nada simplemente tiraron para adelante para que los españoles no se reorganizasen, o sea todo muy, muy raro.






Aqui ficam mais alguns dados,

Citar
Ajuntaram-se com os mestres de campo Luís da Silva, João de Saldanha, Francisco de Melo e Martim Ferreira, os quais com valor extraordinário haviam pelejado, e com o tenente de mestre de campo general Diogo Gomes de Figueiredo, que teve grande parte no sucesso deste dia, e tornaram a unir os terços, compondo-se os corpos que formavam dos soldados, de todos eles sem distinção. Com esta gente e 40 cavalos de várias tropas, que ajuntou Henrique de Lamorlaye, avançou Matias de Albuquerque e os que o acompanhavam, com as espadas na mão, contra os castelhanos, que andavam divididos despindo mortos e roubando carros.  Tornaram logo a restaurar a artilharia que haviam perdido, e, fazendo-a D. João da Costa voltar brevemente contra o inimigo, jogou com maravilhoso efeito. Vendo os castelhanos, que eram investidos dos mesmos que julgavam sepultados, se assombraram de sorte que, depois de resistirem alguns menos ocupados do receio, foram todos desbaratados, e não dando a ira lugar à misericórdia, negaram os nossos soldados quartel a todos os inimigos que encontravam.  Marcharam com este furor depois de seis horas de conflito, e obrigaram ao Barão de Molingen a passar Guadiana com nove tropas e três terços, que pôde ajuntar dos que fugiam, e com tanto desacordo se arrojaram os castelhanos ao rio, que muitos levou a corrente. Eram três horas da tarde quando se acabou a batalha. Mandou Matias de Albuquerque tocar a recolher, formou os terços e fez ajuntar os feridos, acomodou-os nos carros, e esteve formado na campanha até cerrar a noite, por que lhe não ficasse circunstância alguma de vitorioso.



Está correcto o que disseste tyr, os soldados portugueses tendo visto a maneira como os castelhanos profanavam os corpos dos camaradas mortos na primeira investida castelhana, contratacaram com uma tão grande ferocidade que não houve lugar á misericórdia, nenhum castelhano foi poupado, muitos castelhanos em pânico e em fuga diante dos portugueses morreram afogados no rio Guadiana, o comandante castelhano, o Barão de Molingen também em fuga com o resto das suas tropas, consegiu atravessar o rio Guadiana, escapando assim á captura pelas tropas portuguesas, que tão mal tinham começado a batalha, e que acabaram por contra atacar e conseguir uma vitória espectacular para Portugal.

Os portugueses no fim da batalha do Montijo, ás 15 horas da tarde recolheram 4500 armas dos mortos castelhanos e dos que fugiram, (armas que os portugueses  mais tarde souberam dar bom uso, estas armas viriam a ser usadas mais tarde contra os castelhanos, nas outras vitórias portugueses), os portugueses senhores do campo de batalha estiveram acampados até noite cerrada, sem que ninguém os incomodasse, mais tarde quando regressaram a Portugal incendiaram ainda algumas povoações castelhanas.


Fica ainda o relato do tratamento dado pelos castelhanos aos prisioneiros portugueses, enviados para a prisão castelhana em Granada,

Citar
Os mais prisioneiros padeceram em Granada os excessos mais escandalosos que em tempo algum se experimentaram entre católicos, prevalecendo o ódio contra a piedade e comiseração de que sempre foram dotados os castelhanos.


http://www.arqnet.pt/portal/historiogra ... ntijo.html (http://www.arqnet.pt/portal/historiografia/ericeira_montijo.html)
Título:
Enviado por: cromwell em Outubro 11, 2008, 03:52:31 pm
Citação de: "Kawa"
¿Leer sabes Comanche? por que te he dado el enlace de tu querida wiki INGLESA

Por cierto wiki francesa :twisted:


E tenho a certeza que a wikipedia inglesa tem o artigo mais certo.

http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Montijo (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Montijo)

Espanha: 4400 infantaria, 1700 cavalaria e 4 canhões

Portugal: 7000 infantaria, 1600 cavalaria e 6 canhões

Como se sabe, Portugal quase perdeu a batalha, mas quando Matias de Albuquerque percebeu que os espanhois não tinham reservas, contra-ataquou e concentrou toda a artilharia no inimigo, não deixando assim os espanhois reorganizarem-se.
O Barão de Mollingen como viu que não tinha reservas, retirou-se.
E foi assim que Portugal ganhou a Batalha.
Mas é verdade que as forças portuguesas sofreram mais baixas:

4000 baixas portuguesas
      contra
1000 baixas espanholas
Título:
Enviado por: macholuso em Outubro 26, 2008, 07:06:05 pm
Citação de: "Kawa"
Citação de: "comanche"
A Batalha do Montijo foi apenas mais uma vitória em inferioridade numérica imposta pelos portugueses aos castelhanos, nas chamadas batalhas da restauração, o resultado foi 6-0, seis vitórias, zero derrotas, sempre em inferioridade numérica, fora as muitas outras vitórias obtidas em escaramuças.


http://www.arqnet.pt/portal/historiografia/ericeira_montijo.html

No, si en las fuentes portuguesas siempre estan en inferioridad :roll:

Por cierto ¿una victoria en la que dejas en manos del enemigo 3.786 muertos y heridos logrando causerle sólo 433 muertos y 375 heridos? Pues con victorias así por mi podemos empezar la guerra cuando querais, que en un par de semanas nosotros estaremos vencidos y Portugal DESTRUIDO por falta de gente :lol:  :roll:

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Las perdidas españolas son importantes con algunos 7 500 hombres repartidos en mas de 3500 muertos, heridos y desertores y 3826 prisioneros incluyendo una parte de los que han capitulados (los del segundo escuadron). Se puede estimar que los Tercios Viejos perdieron unos 3000 hombres (1000 muertos y 2000 prisioneros). Los franceses han sufridos bajas importantes, unos 2000 muertos y 2000 heridos y desertores. Pese a su victoria, el Duque de Enghien no puede hacer mucho mas con su ejercito, en el ámbito de la política y propaganda francesa, esta victoria será muy bien explotada para apoyar los primeros pasos de un nuevo rey (Louis XIV), una regencia débil y promover el prestigio de la casa de Condé. Para los españoles, esta derrota no tiene consecuencias importantes pero revela carencias en el mando del ejercito y la inaptitud táctica de Francisco de Melo.

Condé gana pero no está en condiciones de perseguir a los supervivientes que se retiran en perfecto orden ¿te suena? :lol:
Título:
Enviado por: tyr em Outubro 26, 2008, 07:22:09 pm
fontes portuguesas são màs????
não tão màs como as fontes espanholas (têm muito mais propaganda imbutida (sobretudo para convencer os bascos, catalães e galegos de que é uma honra ser espanhol)).

relativamente à Wikipédia, mais de metade das paginas que eu vejo (em areas em que tenho conhecimentos, detecto erros, ocasionalmente pequenos tipo dizerem que a mina Claymore se baseia no efeito Miszna Shardin (que é completamente falso) ou uns numeros trocados, até invenções absolutamente inacreditaveis).
Sempre que alguem me apresenta como fonte a Wiki, eu torço o nariz e fico de pé atrás, pois não é de fiar.

a nivel histórico não existem fontes 100% crediveis, mas pelo que sei e pelo cruzamento de informações, posso dizer com um certo nivel de segurança que as fontes portuguesas até são bastante fiaveis.
Título:
Enviado por: macholuso em Outubro 26, 2008, 07:24:15 pm
Citação de: "comanche"
Citação de: "carlos duran"
Supoño que vostedes, e refirome aos que odian ao pais veciño, teran nas suas gorxas o disgusto por tantas derrotas, das que nao gostan falar claro, como a impresionante da batalha naval de saltes (por favor falen dela tamen) da batalha de toro (si voces dicen vitoria mais foi unha vitoria que provocou o final das pretensoes do voso rei en conseguir a coroa de castela, batalha de almansa e caia na guerra de sucesao da espanha, menudas derrotas, nao gostades de falar delas, batalha de alcantara . batalha de albuera 1479 etc etc etc.



Afortunadamente as derrotas castelhanas perante os portugueses foram imensas, a vitória portuguesa em Toro apesar de a grande inferioridade dos portugueses, 5600 cavaleiros e 14000 infantes portugueses contra 4000 castelhanos de cavalaria pesada, 8000 castelhanosde cavalaria ligeira e 30000 infantes, ou seja 19600 portugueses contra contra 42000 castelhanos. (conforme está relatado na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira- Batalha de Toro, pág. 131, vol. 32) a vitória na batalha foi alcançada, os portugueses apesar de lutarem sempre em inferioridade numérica, conseguiram muitas vitórias, vitórias heroicas, as vitórias castelhanas/espanholas são sempre em grande superioridade numérica nada têm de heroico, o soldado português treinado e equipado com equipamento equivalente ao catelhano/espanhol e com um comando capaz, vence o soldado castelhano/espanhol, porque tal como o demonstrou ao largo da história, é mais forte, é superior ao castelhano/espanhol.



Citação de: "carlos duran"
E penoso que se quera sementar odio e desprezo entre dous pobos irmaos, oportugues e o conxunto de pobos ibéricos que formaron espanha aproveitando unha batalha medieval. Quedense co seu nacionalismo eu vou buscar un forum de historia de portugal para falar de historia nada mais.

O nacionalista aqui és tu, és um Ultra espanholista, um fiel serviçal de castela, pareces viver amargurado com a existência de Portugal como país independente, vai lá para os fóruns espanholistas castelhanistas dos teus amos castelhanos e castelhanizado concerteza que lá estarás entre os teus.


http://en.wikipedia.org/wiki/Toro,_Spain (http://en.wikipedia.org/wiki/Toro,_Spain)
Portugal ganhou a batalha de Toro??? :lol:
Safa que isto parece o forum das mentiras. Deve ser para compensar o avanço que os espanhois teem sobre nós no mundo de hoje
Título:
Enviado por: macholuso em Outubro 26, 2008, 07:25:52 pm
Citação de: "tyr"
fontes portuguesas são màs????
não tão màs como as fontes espanholas (têm muito mais propaganda imbutida (sobretudo para convencer os bascos, catalães e galegos de que é uma honra ser espanhol)).

relativamente à Wikipédia, mais de metade das paginas que eu vejo (em areas em que tenho conhecimentos, detecto erros, ocasionalmente pequenos tipo dizerem que a mina Claymore se baseia no efeito Miszna Shardin (que é completamente falso) ou uns numeros trocados, até invenções absolutamente inacreditaveis).
Sempre que alguem me apresenta como fonte a Wiki, eu torço o nariz e fico de pé atrás, pois não é de fiar.

a nivel histórico não existem fontes 100% crediveis, mas pelo que sei e pelo cruzamento de informações, posso dizer com um certo nivel de segurança que as fontes portuguesas até são bastante fiaveis.


nao me refiro as espanholas mas a países neutrais. certamente que as fontes lusas são tudo menos de confiança ou não conhecesse o caracter lusitano
Título:
Enviado por: tyr em Outubro 26, 2008, 07:47:16 pm
com o tipo de converça que tens, macho luso, fico a desconfiar que és um Brasileiro Favelado (frustrado), pois não apresentas argumentos verdadeiros e só sabes falar mal de portugal.

se queres fontes fidedignas, digo te já, não pesquises na net, pois por mais fidedigna que seja a fonte esta sempre sujeita a hakkers e nunca te fies em fontes open source onde qualquer um escreve.

Se és portugues (o que sinceramente duvido) tenho pena de ti pois só levastes castanhada e tem um nivel cultural incrivelmente baixo na vida ou então és um menino mimado que vive numa bolha e foi bombardeado com influencias de extrema esquerda.
Título:
Enviado por: macholuso em Outubro 26, 2008, 08:03:23 pm
Citação de: "tyr"
com o tipo de converça que tens, macho luso, fico a desconfiar que és um Brasileiro Favelado (frustrado), pois não apresentas argumentos verdadeiros e só sabes falar mal de portugal.

se queres fontes fidedignas, digo te já, não pesquises na net, pois por mais fidedigna que seja a fonte esta sempre sujeita a hakkers e nunca te fies em fontes open source onde qualquer um escreve.

Se és portugues (o que sinceramente duvido) tenho pena de ti pois só levastes castanhada e tem um nivel cultural incrivelmente baixo na vida ou então és um menino mimado que vive numa bolha e foi bombardeado com influencias de extrema esquerda.


outro marcelo rebelo de sousa que confunde cultura com erudição. Portugal ta cheio de eruditos.Gente culta é outra coisa.
É natural que duvides que seja portugues. O verdadeiro portugues é um patriota irracional, que se deixa levar pelas emoções e sem pensamento crítico, um simples animal afectivo como dizia Fernando Pessoa, mas pelos vistos nem o teu maior poeta conheces senhor cultura!!??
Quanto ás fontes esta visto que as que confirmam os teus preconceitos são as fidedignas as outras foram todas vitimas de hackers espanhois que andam por aí preocupados com o que os tugas dizem. Claro :twisted:
Título:
Enviado por: TOMSK em Outubro 26, 2008, 08:31:41 pm
Citação de: "macholuso"
Citação de: "tyr"
com o tipo de converça que tens, macho luso, fico a desconfiar que és um Brasileiro Favelado (frustrado), pois não apresentas argumentos verdadeiros e só sabes falar mal de portugal.

se queres fontes fidedignas, digo te já, não pesquises na net, pois por mais fidedigna que seja a fonte esta sempre sujeita a hakkers e nunca te fies em fontes open source onde qualquer um escreve.

Se és portugues (o que sinceramente duvido) tenho pena de ti pois só levastes castanhada e tem um nivel cultural incrivelmente baixo na vida ou então és um menino mimado que vive numa bolha e foi bombardeado com influencias de extrema esquerda.

outro marcelo rebelo de sousa que confunde cultura com erudição. Portugal ta cheio de eruditos.Gente culta é outra coisa.
É natural que duvides que seja portugues. O verdadeiro portugues é um patriota irracional, que se deixa levar pelas emoções e sem pensamento crítico, um simples animal afectivo como dizia Fernando Pessoa, mas pelos vistos nem o teu maior poeta conheces senhor cultura!!??
Quanto ás fontes esta visto que as que confirmam os teus preconceitos são as fidedignas as outras foram todas vitimas de hackers espanhois que andam por aí preocupados com o que os tugas dizem. Claro
:twisted:


Sobre pessoas como o "macholuso", Lopo de Sousa Coutinho, militar e escritor português que serviu na praça de Díu sob o comando do governador Nuno da Cunha, escreveu:

"E como nestes casos se vê amiúde que os que trazem semelhantes novas sempre as coisas dos inimigos exalçam sobejamente, dizendo que trazem capitães mui experimentados e gente doutrinada nas batalhas, e que são honrados os bons e valentes, remunerados e louvados de seus maiores, e assim engrandeçam as coisas de seus inimigos para abater nas suas próprias.

Desta maneira, já não criam as novas verdadeiras do que diziam o número que eram, mas antes cada um temia o que seu próprio medo lhe ditava; e assim vinham a ter por verdadeiro o que eles falsamente compunham"


O que é que você quer em concreto?
Até agora só tem andado a contradizer as afirmações de colegas aqui do fórum. Sem qualquer sentido nem apoio histórico, porque muitos dos seus post's são claras falsidades, mentiras e loucuras.
Não sei se é português, espanhol ou brasileiro, mas a sua presença aqui têm sido apenas um foco de destabilização.
Se não gosta do país onde vive, não temos nada a ver com isso. Cada um tem os seus motivos.
Mas pelo menos não venha para aqui chatear aqueles que se orgulham da pátria em que vivem!
Título:
Enviado por: tyr em Outubro 26, 2008, 08:38:05 pm
Fontes online não são fidedignas, sobretudo as opensource, se queres fontes fidedignas tens que arranjar documentos escritos por um observador neutral.

e quem tem preconceitos não sou eu, quem tem preconceitos é quem diz que tudo o que tem a ver com portugal é mau, eu digo que os portugueses fizeram imensas ajneiras, mas tambem fez muitas coisas das quais nos devemos orgulhar. E fico fulo quando vejo alguem tentar desacreditar tudo isso sem argumentos reais, só dizendo mal.

Para mais informações, a batalha do toro foi uma vitória portuguesa (mas só porque segundo os ditames da epoca diziam que o vencedor era o que ocupava a batalha no final dela, se os castelhanos tivessem voltado, não sei qual seria o resultado), se te espantas por Toro ser castelhana é porque és ignorante, pois a batalha não tinha nada a ver com a terra. Esta batalha apesar de a nivel tatico ter sido uma vitória, a nivel estratégico funcionu como uma derrota.
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 26, 2008, 08:46:14 pm
Citação de: "TOMSK"
Sobre pessoas como o "macholuso", Lopo de Sousa Coutinho, militar e escritor português que serviu na praça de Díu sob o comando do governador Nuno da Cunha, escreveu:


Sobre pessoas como o "macholuso", Gunnery Sergeant Hartman disse:

Código: [Seleccione]
It looks to me like the best part of you ran down the crack of your mama's ass and ended up as a brown stain on the mattress.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg183.imageshack.us%2Fimg183%2F8124%2Ffullmetaljacketcp4.jpg&hash=48ca858304c52523cc4c13c95dad88a2)
Título:
Enviado por: TOMSK em Outubro 26, 2008, 09:20:29 pm
Citação de: "Lancero"
Citação de: "TOMSK"
Sobre pessoas como o "macholuso", Lopo de Sousa Coutinho, militar e escritor português que serviu na praça de Díu sob o comando do governador Nuno da Cunha, escreveu:

Sobre pessoas como o "macholuso", Gunnery Sergeant Hartman disse:

Código: [Seleccione]
It looks to me like the best part of you ran down the crack of your mama's ass and ended up as a brown stain on the mattress.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg183.imageshack.us%2Fimg183%2F8124%2Ffullmetaljacketcp4.jpg&hash=48ca858304c52523cc4c13c95dad88a2)


 :P  :P  :wink:
Título:
Enviado por: cromwell em Outubro 27, 2008, 03:51:16 pm
http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=91 (http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=91)

Esta é a verdadeira história da batalha de toro.

Eu não fico surpreendido que o macholuso seja português.  :cry:
Título:
Enviado por: TOMSK em Outubro 29, 2008, 10:29:51 am
Inauguração do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota

http://www.youtube.com/watch?v=XIEvpiAfaXA (http://www.youtube.com/watch?v=XIEvpiAfaXA)
Título:
Enviado por: TOMSK em Outubro 29, 2008, 10:32:40 am
Citação de: "cromwell"
http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=91

Esta é a verdadeira história da batalha de toro.

Eu não fico surpreendido que o macholuso seja português.  :cry:


Sobre isso, o Professor Agostinho da Silva disse:

"Os portugueses são facilmente vuneráveis àquilo que sucede no mundo, facilmente pessimistas, e às vezes eles estão tocando o pessimismo como quem toca guitarra, para se entreterem.
Vão dizendo: «se amanhã estivermos vivos»; «se lá chegarmos»; «oxalá possamos chegar»; etc....
Como se tivessem dando à vida, que é monótona para eles, um tempero excitante de poderem não estar vivos daí uns minutos.
Temos que amar cada vez mais a vida e a ter cada vez mais ampla, e fazermos tudo na nossa pequena área ou na nossa área maior para que ela assim seja, para ver se as pessoas se despem desse pessimismo.
Se andando vivos na vida, ao passo que a maior parte da gente faz de morto para que a vida não o agrida a ele, andando vivos na vida chegamos a ter um entusiasmo comunicativo a nós próprios sempre, e contagioso para todos aqueles que connosco lidarem"
Título:
Enviado por: TOMSK em Outubro 31, 2008, 05:39:06 pm
Presidente da República na Cerimónia da Inauguração do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota
São Jorge, Calvaria de Cima, 11 de Outubro de 2008


Citar
(...)Aqui teve lugar a «fera batalha», «com mortes, gritos, sangue e cutiladas», nas palavras do poema de Camões.

Soubemos vencer. É com esse mesmo espírito que temos de enfrentar as adversidades da hora presente. É também esse o espírito que sempre caracterizou a atitude das nossas Forças Armadas, de que me orgulho ser o Comandante Supremo, e a que presto a minha homenagem.

Não poderia ser mais oportuna a abertura deste espaço. Conhecer Aljubarrota é um imperativo de cidadania, um dever de portugalidade. Agora, será possível conhecer melhor como se desenrolou a batalha.

O Centro de Interpretação soube tirar partido das novas tecnologias, desenvolvendo um projecto que foi concebido como síntese de educação e de entretenimento. Deste modo, despertar-se-á o interesse das novas gerações pela batalha de Aljubarrota, o que representa um contributo decisivo para a formação cívica dos nossos jovens.

Estou certo de que o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota que hoje inauguramos será uma iniciativa de sucesso, tal como o tiveram os nossos antepassados, num final de uma tarde de Agosto em que, numas escassas horas, se jogou o futuro de Portugal.


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-0939.jpg&hash=da14d196aabe6dd996e6fcb8b05f6338)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-1004.jpg&hash=8c1e4a2be4c8e5af3ddc85e4a5510944)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-0968.jpg&hash=e9f655dab30b368da67df22bb0a57c71)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-1032.jpg&hash=85c83659166f97fb8ddd6cb5383f4cd7)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-1093.jpg&hash=e2d3adf9cb3ad95772c2cfce8125b28d)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-1192.jpg&hash=d74cc142b072cb7b96c4ba390d1a6b95)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-0988.jpg&hash=0e038e693c22774bfa744fea92c7e7d0)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-1235.jpg&hash=7922a140f29931ea5994cac68df374f2)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F081011-PR-1202.jpg&hash=b09cdffecb17770cf3a0650a0b934555)
Título:
Enviado por: Kawa em Novembro 01, 2008, 07:17:55 am
Citação de: "tyr"
Para mais informações, a batalha do toro foi uma vitória portuguesa (mas só porque segundo os ditames da epoca diziam que o vencedor era o que ocupava a batalha no final dela, se os castelhanos tivessem voltado, não sei qual seria o resultado), se te espantas por Toro ser castelhana é porque és ignorante, pois a batalha não tinha nada a ver com a terra. Esta batalha apesar de a nivel tatico ter sido uma vitória, a nivel estratégico funcionu como uma derrota.


Kosovo nadie duda en apuntarlo como victoria otomana y ni otomanos ni serbios mantuvieron el campo de batalla bajo su control ya que ambos se retiraron, por tanto no siempre funcionaba así la cosa para decidir quien ganaba, Rocroi es otro ejemplo, tras su victoria, los franceses se retiran y la fortaleza de Rocroi cae en manos españolas y no verás a nadie decir que Rocroi es una victoria española :roll:
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 01, 2008, 02:57:29 pm
Segundo a crónica de Froissard, que foi contemporâneo da batalha, quem atacou primeiro foi a cavalaria pesada francesa e não a castelhana.
Mas segundo Froissard terão existido de facto duas batalhas e não uma.

Froissard era francês e naturalmente puxava a brasa à sua sardinha, no entanto é de Froissard a mais completa descrição da batalha, mais ainda que a de Fernão Lopes.

É também de Froissard a referência ao facto de os portugueses terem morto os prisioneiros fanceses.

Estas alegações parecem no entanto ser comuns entre os franceses. Ainda recentemente novas alegações sobre batalhas na mesma época, os franceses vêm acusar os ingleses de comportamento pouco digno.

Na verdade, numa batalha as pessoas lutam por não morrer, pelo que os principios  morais são muitas vezes passívels de modificação.

Podemos sempre alegar que os portugueses não acreditavam que os franceses que tinham feito prisioneiros mantivessem a sua palavra e não os tentassem atacar pelas costas.

A realidade na Alta Idade Média era violenta. Infelizmente concluímos que muitos séculos depois os conflitos continuam a ser tão mortais e tão desprovidos de regras como sempre foram.
Título:
Enviado por: TOMSK em Novembro 02, 2008, 12:24:28 am
Citação de: "papatango"
É também de Froissard a referência ao facto de os portugueses terem morto os prisioneiros fanceses.

Podemos sempre alegar que os portugueses não acreditavam que os franceses que tinham feito prisioneiros mantivessem a sua palavra e não os tentassem atacar pelas costas.


Além do mais, face à desproporção de forças, todos os homens "contavam" e assim era incomportável que se abdicasse de soldados portugueses aptos a combater, que já eram poucos, para guardar esses prisioneiros franceses.
Título:
Enviado por: TOMSK em Novembro 07, 2008, 04:58:04 pm
Citar
Uma lição de inspiração
 
Texto de Sílvia de Oliveira  
 
Faço uma pausa na crise, uma pausa pequena porque os tempos não estão para grandes alienações. Mesmo assim, sem pensar, há dias fui parar a Calvaria de Cima e ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota. Tinha ouvido falar do projecto, que nasceu pela mão de António Champalimaud, antigo dono dos bancos Sotto Mayor, Totta & Açores e Crédito Predial Português, mas não imaginava poder vir a perder tempo com mais uma exposição sobre Aljubarrota. Não porque não reconhecesse a importância da Batalha, um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal, mas porque, céptica, esperava mais do mesmo.

Felizmente, estava errada. O que a visita ao Centro de Interpretação me deu não foi mais uma lição de história monótona e maçuda. A equipa liderada por Alexandre Patrício Gouveia, administrador do grupo espanhol El Corte Inglés – ironias da vida – mostra que, afinal, entretenimento e educação podem e devem ser as duas faces da mesma moeda. E que com criatividade e inovação, sem nunca descurar o rigor, até se consegue fazer com que um professor de história não dê o seu tempo por perdido.

Agora, recordo o espectáculo multimédia, que reconstitui, sob a forma de projecção panorâmica, a Batalha de Aljubarrota e retenho, entre tantas outras coisas, a excelente interpretação do actor Gonçalo Waddington, dos Artistas Unidos, que fazia de Nuno Álvares Pereira, bem como a coragem do exército português enquanto assistia de pé à poderosa investida da vanguarda montada de D. Juan I de Castela.

Agora, quero lá voltar com a minha filha. Uma destas noites, inspirada pelo que vi, tentei contar-lhe a história de D. João I, esforcei-me por recheá-la de castelos e princesas, lutas e vitórias, ingredientes indispensáveis para prender a atenção dos mais pequenos, mas não fui bem sucedida. Não consegui passar-lhe um só bocadinho da lição que tive em Porto de Mós.

As épocas não se comparam, qualquer semelhança entre 1385 e 2008 é pura coincidência, seria de uma absoluta estupidez dizer que naquele tempo é que era, que hoje já não se fazem homens como antigamente. Mas há uma coisa que se pode guardar, que poderá ser útil na crise de hoje e sempre, a inspiração, a coragem e a emoção que se viveu em dose concentrada, em pouco mais de uma hora, o tempo que demorou a vitória contra os castelhanos na Batalha de Aljubarrota.  
Título:
Enviado por: TOMSK em Novembro 27, 2008, 08:55:45 am
Citar
São Jorge serve Aljubarrota com travo a Hollywood
 
Texto de Carlos S. Almeida
 
É uma verdadeira lição de História com um ligeiro travo a Hollywood. Por um preço que ronda uma ida ao cinema, é possível ficar a saber quase tudo o que há para saber sobre a batalha de Aljubarrota.
O Museu Militar de São Jorge, Porto de Mós, foi remodelado, ampliado e enriquecido com cinco milhões de euros de conteúdos multimédia que permitem juntar o entretenimento a uma vertente pedagógica sobre a vitória militar lusa que, em 1385, carimbou a independência nacional. Literalmente no local onde o confronto militar decorreu, o visitante pode, a partir de domingo, dia 12, reviver o calor da história.
Numa viagem que compreende quatro núcleos, o início é consumido com a curiosidade de quem não consegue tirar os olhos de um friso cronológico. Na prática, trata-se de um largo ecrã - na realidade são cinco plasmas - onde se exibem múltiplas informações que permitem contextualizar a batalha. Há que resistir ao impulso para seguir caminho, rumo ao auditório onde se reserva o segredo mais bem guardado do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA). É que do lado esquerdo permanece um fosso arqueológico que facilita a percepção do tipo de defesas que as tropas portuguesas escavaram no terreno, preparando-se para o confronto com os leais a Castela. Ecrãs tácteis permitem aprofundar o conhecimento sobre o assunto.
E agora algo completamente novo. A Fundação Batalha de Aljubarrota (FBA), que canalizou no total dez milhões de euros de investimento para São Jorge, tem a “jóia da coroa” fechada a sete chaves numa sala em tudo semelhante a um cinema. Mas há pormenores que a diferenciam. A FBA garante que o espectáculo é único no país: um filme de meia hora de duração, tem o ponto alto na recriação da batalha entre Portugal e Castela, não esquecendo o enredo que a motivou. Por momentos, parece que o filme de Johan Schelfhout e Margarida Cardoso saiu de um grande estúdio norte-americano. Há efeitos especiais q.b. e é difícil resistir ao despontar do orgulho luso quando D. Nuno Álvares Pereira consegue a vitória improvável. A película poderá ainda ser apreciada em espanhol ou inglês, mas o leque de línguas promete aumentar. No futuro será possível ouvir D. João I gritar “por São Jorge e por Portugal”, entre outros idiomas, também em japonês, revela a FBA. Para tal será mesmo preciso ir ao CIBA, pois só aí pode ser visto, em exclusivo, o filme exibido numa tela que é acompanhada por um livro gigante, que emerge do palco, onde projecções multimédia permitem acompanhar a narrativa de Fernão Lopes.
À saída, o terceiro núcleo da visita permite saber mais sobre as escavações que decorreram no campo militar, as armas, tácticas e estratégias utilizadas na batalha, bem como tomar contacto com ossadas de combatentes. São cerca de 50 minutos de visita que pode ser complementada com uma ida à loja repleta de artigos de “merchandising” ligados à batalha de Aljubarrota. Cá fora, em pleno campo, esperam os visitantes quatro cronotelescópios, por onde é possível espreitar, sobrepondo imagens da batalha à paisagem actual.



E também Ourém…

O local no concelho de Ourém onde acamparam as tropas de D. Nuno Álvares Pereira antes de travarem a batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385, vai integrar o circuito turístico do CIBA, em Porto de Mós.
O anúncio foi feito na última sessão da Assembleia Municipal de Ourém pelo presidente da Câmara, David Catarino, que afirmou estar “quase assegurada” a cedência de três mil metros quadrados para um parque de lazer a criar na envolvente à capela de São Sebastião, na freguesia da Atouguia.
Miguel Horta e Costa, administrador da FBA, responsável pelo CIBA, explicou que ainda se está “numa fase primária, mas a intenção é ir nesse sentido”, não apenas com a Câmara de Ourém, mas com outros municípios onde ocorreram batalhas.



Sete euros ou menos
Visitar o CIBA implica gastar sete euros. Mas os grupos pagam pouco mais de metade e estudantes podem gastar apenas 1,5 euros. Há ainda descontos para famílias e outros benefícios. Espreitar a página da FBA na internet - www.fundacao-aljubarrota.pt (http://www.fundacao-aljubarrota.pt) - é recomendável para saber mais sobre os preços e sobre os horários de funcionamento.  


Já alguém foi lá?
Título:
Enviado por: TOMSK em Dezembro 02, 2008, 12:52:43 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.tintafresca.net%2F_DI%2FNEWS%2F6069_30399_Fundacao_batalha_Aljubarrota.JPG&hash=144090b5b9c614d8f5bdaa066d02006a)

Oiça na TSF o programa "Encontros com o Património" dedicado à Batalha de Aljubarrota e ao projecto da Fundação Batalha de Aljubarrota sobre a revitalização e a construção do Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota.
Participam nele o historiador Saúl Gomes, arqueologa Maria Antónia Amaral, o arquitecto João Mareco e a arquitecta paisagista Luisa Borralho.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeV ... _id=919681 (http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=919681)
Título:
Enviado por: TOMSK em Dezembro 05, 2008, 05:05:30 pm
"Para que ninguém tenha que sofrer o que eu sofri"

-Portugueses!

Estavamos em Agosto de 1385,
Nessa madrugada do dia 14 partem de Porto de Mós as tropas portuguesas que iriam dar batalha ao invasor castelhano. Marcha penosa, chegam ao planalto de São Jorge por volta das 10h00, já cansados da caminhada que tinham feito horas atrás.

O Condestável, altivo e fraternal, ía distribuíndo ordens e recomendações, começando assim a organizar-se as tropas, as bandeiras são desfraldadas, as espadas são afiadas, e os soldados colocam as suas rudimentares armaduras. Alguns, pouco mais tinham para vestir que um trapo, e as suas armas, uma enxada ou um simples pau.
Contudo "estão lá".

Entretanto, aparece a Cruz de Avis nos estandartes que chegam.
É Dom João I, que se junta aos seus companheiros, aos Portugueses dos quais era Rei.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Frectaguarda.jpg&hash=d45af31da68cd95e9d618bb53cb0e453)

Nuno Álvares Pereira deixa a vanguarda entregue aos seus companheiros,e vai ter com ele, recebendo-o com grande felicidade, aqueles dois que eram quase como irmãos.

É então, que ao longe, aparece a enorme coluna castelhana. O chão treme de tão poderoso exército ali se aproxima. O pó se levanta
ao longe, perante o estandarte de Castela com o seu leão, que anseia o momento em que lhe role nas garras a bandeira lusitana.

Os portugueses percebem agora a verdadeira dimensão do exército inimigo que lhes apresenta perante os seus olhos, dimensão essa que o Condestável e Dom João I sempre tentaram esconder aos seus homens nos dias anteriores, cientes do efeito desmoralizador que isso poderia trazer ao exército português.

Mas logo chega Nuno Álvares, aparece na vanguarda e manda que se erga bem alto o seu estandarte, por ver que no rosto dos portugueses o ânimo começava a desvanecer.
Os nossos soldados aguardam. Um silêncio trémulo invade a posição portuguesa.
O inimigo não avança.

É então que por volta do meio-dia, os Castelhanos começam a movimentar-se.
Contudo, não atacam.
Optam sim, por contornar a nossa posição.

Mais uma vez, o incansável Nuno Álvares monta o seu cavalo, e dirige-se a alguns metros atrás, onde estava Dom João I. A ele lhe dá as novas informações, e discutem a melhor opção a tomar.

O exército português muda assim a sua posição uns 2Km para Sul, de forma a encarar o inimigo de frente, tal como um forcado quando enfrenta o touro.
A "vanguarda" passa assim pela "rectaguarda", e quando estas duas se encontram, distribuem-se abraços entre os portugueses, muitos deles são conhecidos e familiares, desejos de "Boa Sorte" e "São Jorge", já uma clara influência da presença dos arqueiros ingleses na hoste.
Também Nuno Álvares e Dom João I se encontram, trocam rápidas impressões, e despedem-se, com a certeza de que se voltariam a encontrar mais tarde, se Deus assim permitisse.

Por volta do 12h30, os portugueses ocupam a nova posição, perante um forte sol de meio-dia que se levanta, e sempre atentos, ao longe, à movimentação do inimigo.

Agora, sob a orientação de Nuno Álvares Pereira, Antão Vasques de Almada, Mem Rodrigues de Vasconcelos e alguns ingleses dava-se inicío às escavações e construção de obstáculos, tarefa em que participaram todos os portugueses que estavam nas linhas da frente e alas. Abrem-se covas de lobo, fossas, amontoam-se troncos de árvores, disfarça-se os buracos com ramagens.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fportuguesesescavam.jpg&hash=296dff280fe4045bab058a3400741af0)
Os portugueses, já sujos e cansados, com pó e terra por todo o corpo, escavavam energicamente, animados pela presença de El-Rey Dom João I que abandonara a rectaguarda para estar ao pé daqueles que mais sofriam.

Entretanto, eram cerca das 14:45, e Nuno Álvares, seguido de Rodrigo Afonso Pimentel e Afonso Lourenço, organizavam as alas do quadrado português.

Os castelhanos, esses, continuavam a sua marcha ao longe, e cada vez pareciam ser em maior número, o que levou Dom João I a mais uma vez exaltar e animar os portugueses que trabalham na construção dos obstáculos. Pouco tempo depois chegava Nuno Álvares.
Tinha dado a volta ao quadrado, transmitindo as suas ordens aos capitães, e da forma que melhor lhe pareceu, deu ordem ao que os que escavavam, voltassem à vanguarda, se armassem, e preparassem para o combate.

Eram 15:00 quando o quadrado se formou finalmente.
Na vanguarda estava Nuno Álvares Pereira com a sua Bandeira,
Na ala esquerda, chamada a Ala dos Namorados comandada por Mem Rodrigues de Vasconcelos estava uma enorme bandeira verde.
Na ala direita, a Ala da Madre-Silva, era comandada por Antão Vasques de Almada, pairava a bandeira de São Jorge.
A cerca de 200 metros atrás estava El-Rey Dom João I, na rectaguarda, com o seu estandarte real e as bandeiras de Avis.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fvanguarda.jpg&hash=81cfd80d4e8f3ab0bf178c8e6a46d752)

Os portugueses agora enfrentavam o sol de frente, com os seus raios batendo-lhes nos olhos. Um ar quente entrava pelas gargantas dos soldados, penetrava nas já pesadas armaduras. O suor, mal-estar, as forças( já despendidas nas longas marchas e escavações) eram já inexistentes. Alguns desmaiavam, outros largavam as suas armas.
Se o ânimo começava a desfalecer, a sede era já uma constante entre todos os soldados.
Perante um sol de Agosto, não tinham uma única gota de água para saciar a sua sede.
Entre os que mais sofriam estava o próprio Condestável Nuno Álvares Pereira.
Também ele, mais que qualquer outro sentia os efeitos do calor abrasador.

Percorrendo a galope a vanguarda de um lado ao outro viu na cara dos seus homens, a sua própria sede, e decidido, foi até à ala direita, incumbindo Antão Vasques de Almada que fosse procurar àgua para os seus homens.

E assim foi.

Entretanto, no arraial castelhano, lá ao longe, discutia-se como se iria esmagar os portugueses. Continuavam a chegar mais tropas, cada vez mais, num turbilhão de lanças, espadas, cavalos, peões,
Parecia que toda a Espanha viera até ali, trazendo nos seus estandartes, a morte estampada.

Eis então que chega Antão Vasques de Almada a toda a brida.
Vai ter com o Condestável.
Nada.
Nem uma gota de água.
Os únicos riachos que encontrou estavam completamente secos, devido às altas temperaturas que assolavam esta época.

Quando isto ouviu, Nuno Álvares baixou tristemente a cabeça.
Anuiu a Antão Vasques para que se retirasse, e desmontando do seu cavalo, voltou para o pé da sua vanguarda, retirando o pesado elmo que levava sobre a sua cabeça.
Aos que mais sofriam com o calor e sede, Nuno Álvares confortou, abraçando-os, transmitindo palavras de esperança, ajudando-os a levantar, e compondo as suas vestes. Já apeado, andava pelo meio dos seus homens, que o olhavam com um misto de admiração e surpresa, por ver tão famoso e insigne capitão, partilhando a sua dor.

Também já Dom João I estava apeado, e tal como o seu amigo, ia percorrendo as fileiras, onde a todos distríbuía sorrisos e palavras de incentivo. Valoroso Rei aquele, a quem haveriam de chamar O de Boa Memória.

E era de notar, que também nas alas, os Ingleses permaneciam aí, partilhando laços de camaradagem cada vez mais fortes com os seus companheiros portugueses, laços esses que só são verdadeiramente "fortificados" em situações de sofrimento ou de guerra.

Estava-se a aproximar as 18:00, e grande era a azáfama e movimento de cavalos e homens entre o arraial castelhano. Era a momento em que se iria decidir o destino de Portugal.

É então que, verdade ou lenda, um rapaz aparece de repente vindo das florestas que rodeavam o campo e dirige-se até ao quadrado português.
Aí aguarda, observa, e é então que consegue ver o célebre estandarte do Condestável na frente do quadrado.
Dirige-se até aí e vai ter com Nuno Álvares Pereira. Entrega-lhe uma bilha cheia de água, para poder saciar a sua sede.
Só pode ter sido um sinal de Deus!
Um sinal de São Jorge!
Nuno Álvares apenas bebe um golo, entregando a bilha aos seus companheiros para que partilhassem a água por aqueles que mais precisassem.

Sentindo-se um pouco melhor, Nuno Álvares Pereira monta no seu cavalo.
Apenas ele.
Percorre a vanguarda a galope, gritando palavras de incentivo, com a sua espada na mão, tal como no monumento da Batalha.
"Portugueses, lutai por vossa terra!"
"Ânimo!"
"Se sóis vós descendentes do grande Henriques, então provai-lo agora, que Deus e São Jorge estão de olho em vôs!"

As palavras de Nuno Álvares, tão cheias de patriotismo e ardor, incendeiam no coração dos Portugueses a vontade e a força, fazendo chorar até os mais fortes.
Não querendo nenhum deles passar por cobarde, cerram fileiras, espetam as lanças no chão e aguardam a vinda da morte.
Nuno Álvares, desce do cavalo, ajoelha-se no chão, pede protecção para si e para os seus homens, beija a terra e levanta-se, colocando o elmo com a viseira aberta.

Vira-se para trás, de sorriso no rosto, olha para os seus homens e diz:
"Amigos, que ninguém duvide de mim"

Todos sabem o que se seguiu.
Após a vitória, Dom Nuno Álvares Pereira mandou edificar naquele mesmo sitío onde lhe apareceu o rapaz com a bilha de água e onde tinha permanecido o seu estandarte, uma ermida a São Jorge.
Esta:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fermida.jpg&hash=3c619248d232b7d550e86b076ec3de9b)
E ainda hoje e sempre, lá estará uma bilha cheia de água, para quem passe e tiver sede a possa saciar.

"Para que ninguém tenha que sofrer o que eu sofri" disse Nuno Álvares aquando da construção da ermida.

E para que mais ninguém tenha que sofrer o que aqueles homens sofreram naquela tarde, para que nós hoje digamos " Sou Português", lembrem-se do seu exemplo, movidos apenas por amor a esta Pátria.
Provavelmente, embora não saibam, muitos de nós tivemos ou perdemos antepassados nesse dia 14 de Agosto.

Se encontrarem dificuldades durante a vossa vida, e não tiverem a quem apoiar-se, então que a honra de sermos os legítimos herdeiros destes homens, destes heróis, vos ajude a levantar, cravando bem fundo as lanças, gritar "Portugal" e a seguir em frente, apesar das adversidades.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fpos-batalha.jpg&hash=34cec8bbdfe581c21f1fc407bf9efcc3)

Tomsk
Título:
Enviado por: cromwell em Dezembro 05, 2008, 06:30:53 pm
O que é patético é alguns espanhois dizerem que só ganhamos a batalha porque havia experientes arqueiros ingleses na batalha e que foram os ingleses a pedirem a Nuno Alváres Pereira a fazerem as covas de lobo, mas nada disso foi provado historicamentes.
Isso é uma falácia de causa falsa, porque os castelhanos não enfrentavam na maioria ingleses, mas enfrentavam na maioria portugueses.
Os ingleses eram só 200, sendo o resto soldados portugueses.
Sim os ingleses combateram e tiveram um papel dicisivo na batalha mas quem estava à frente a defende-los de um possível ataque de cavalaria, enquanto eles eles dispravam as suas flechas?
Os peões portugueses.
Os nossos hermanos são tão arrogantes e nunca gostam de admitir que são derrotados por nós e por isso arranjam argumentos que não fazem qualquer sentido, só para não admitirem que perderam contra Portugal.

Não tenho razão?
Título:
Enviado por: TOMSK em Dezembro 05, 2008, 06:36:15 pm
Ó homem, mas alguém disse o contrário?
Título:
Enviado por: TOMSK em Dezembro 15, 2008, 08:48:53 pm
O Dia de Aljubarrota

«Meu nome é Antão Vasques, o homem de quem diziam que tudo sabia da guerra. Comandei a ala esquerda de Aljubarrota.
Sei pouco de letras. Mas sei que o infinito dorme nas palavras. E o risco das palavras faz a criação das coisas. Dá às memórias a eternidade da ausência.»

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fnew.amplitudenet.pt%3A8080%2Fbulhosa%2Fimages%2Fproducts%2F00000206736.JPG&hash=478748ee2c02caa1a8f316ed411f8fe1)

«Um novo romance de Luís Rosa é sempre motivo de grande expectativa para o vasto público que a sua prosa exuberante e profundamente imbuída do sentido do rigor histórico há muito conquistou. É, mais uma vez, o caso de O Dia de Aljubarrota, um romance empolgante que, através de um artifício narrativo interessantíssimo, nos dá a conhecer a verdade dos factos de uma das épocas mais conturbadas e decisivas da história portuguesa. Para nosso gáudio, vamos assistindo, como se estivéssemos presentes, ao arrebatador relato que Antão Vasques, o homem que comandou a ala esquerda da batalha de Aljubarrota, vai fazendo, anos mais tarde, ao jovem cronista Fernão Lopes. Estamos assim perante o relato de um tempo de mudança e de grandes feitos, tumultuado por paixões exacerbadas e conflituosas, por teias de motivações e interesses e pelos enredos de um destino imponderável. Pois o dia de Aljubarrota foi também o dia em que o destino havia de ditar que cada um dos povos peninsulares iria traçar, por si, o seu caminho na missão de «dar novos mundos ao mundo».

Editorial Presença


Um bom livro para oferecer neste Natal, quem sabe... :P
Título:
Enviado por: TOMSK em Dezembro 17, 2008, 04:04:58 pm
O "Quadrado" de Aljubarrota

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fourioportugues.jpg&hash=d48ba8b8bf572e3de2f9761acc12489e)

Ponto de vista de cavaleiro castelhano


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fvistacastelhana.jpg&hash=5e1802c15e0ba2f8ca4ea471484ef0cc)


Últimos momentos antes do embate

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fataque.jpg&hash=1812c1321c884d5b88ff1214237a4a3c)

Castelhanos p´ró espeto!
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fespeto.jpg&hash=0b3fa24bbf177a98d851bdef337d28d1)

- Daqui não passam!

 :P   :P
Título:
Enviado por: TOMSK em Dezembro 26, 2008, 12:33:18 am
A SIC passou esta Quinta-Feira passada uma pequena reportagem sobre o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, dando especial ênfase ao filme "Aljubarrota" que pode aí ser visionado.
Deixo-vos aqui algumas cenas, com especial atenção para a última imagem, em que podem ver o célebre "quadrado" português que derrotou Castela.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F2-1.jpg&hash=de6aa337972fd0fba4e62f4bcd5b226a)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F4-1.jpg&hash=42b2105707bd0794d94086fff4f38023)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F6.jpg&hash=d743b6f1b965b10e12e36967924b14c1)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F5.jpg&hash=676e858116bf6b7d4ddb058661e13bab)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F1-1.jpg&hash=33fcd565ac017344b8667ce07046f1d9)
Título:
Enviado por: TOMSK em Março 31, 2009, 07:17:10 pm
Reportagem sobre o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota

 :arrow: http://www.tvfatima.com/portal/index.php?id=1480 (http://www.tvfatima.com/portal/index.php?id=1480)
Título:
Enviado por: zeNice em Março 31, 2009, 08:31:17 pm
grande leitura, obrigado TOMSK
Título:
Enviado por: TOMSK em Abril 28, 2009, 11:02:40 am
Os mistérios de Aljubarrota

Expresso
Rui Cardoso
21:00 Terça-feira, 21 de Abr de 2009

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fuser42452_pic1580_1218384759.jpg&hash=39fda07558cbdd63683c54d42e08b9c2)

É, talvez, a mais mitificada e a mais estudada das batalhas portuguesas. Mesmo assim, muitas perguntas continuam sem resposta
             
Habituámo-nos a olhar para a batalha de Aljubarrota como um combate decisivo para a independência de Portugal. Foi-o, de facto. Mas dificilmente se consegue compreender este episódio se nos limitarmos a olhar para o antagonismo Portugal-Castela. Há uma dimensão mais vasta: a Guerra dos Cem Anos entre ingleses e franceses e o Grande Cisma do Ocidente , dividindo os seguidores do Papa de Roma e do de Avinhão.

Isto mesmo explicou o prof. Pedro Barbosa, do Centro de História da Universidade de Lisboa , ao falar na 4ª sessão do II Curso Livre de História Militar - Os Rostos da Batalha", dedicado aos confrontos de Atoleiros , Trancoso e Aljubarrota.

"Pode parecer-nos surpreendente que D. João de Castela , ao invadir Portugal pela Beira, no Verão de 1385, tenha arrasado uma capela perto de Trancoso , onde um ano antes forças suas tinham sido derrotadas. Mas é preciso lembrarmo-nos que o rei espanhol seguia o Papa de Avinhão e, para ele, os portugueses, seguidores do Roma, eram inimigos religiosos".

Dentro da mesma lógica transnacional em Aljubarrota houve arqueiros britânicos a lutar ao lado dos portugueses e cavaleiros franceses na hoste castelhana. E, tal como nas grandes batalhas da Guerra dos Cem Anos, um exército apeado e em posição defensiva, levou a melhor sobre uma formação mais numerosa e baseada na cavalaria pesada.

Como explicou o conferencista, ao contrário doutras batalhas da Guerra dos Cem Anos, como Azincourt e Crécy , em Aljubarrota houve, fundamentalmente, confronto de tropa apeada. O que implica a queda de um mito: o de que os cavaleiros medievais tinham armaduras demasiado pesadas para combaterem apeados. "A arqueologia experimental, sobretudo britânica, demonstrou o contrário. As armaduras do séc. XIV, sendo pesadas, eram tão equilibradas que permitiam ao cavaleiro fazer volteio".

Esta interpretação do campo de batalha em função das armas da época leva, também, a outra revelação interessante. Em Atoleiros (Fronteira), um ano antes, a única forma de entender o dispositivo montado por D. Nuno Álvares Pereira é olhar para o terreno e perceber que o comandante português tirou partido do relevo, dispondo os lanceiros na primeira fila e os besteiros atrás e num plano superior, o que lhes permitia disparar a coberto e por cima das cabeças dos seus camaradas.

Voltando a Aljubarrota o que, tradicionalmente, tem sido descrito como Covas de Lobo (buracos escondidos com uma estaca aguçada no fundo) podem, na realidade, ser restos de estacadas que os arqueiros britânicos costumavam erguer para se protegerem da cavalaria pesada. E algumas covas têm uma implantação estranha, pois situavam-se à retaguarda do provável lugar da primeira linha portuguesa, complicando uma eventual retirada.

Ainda que, segundo Pedro Barbosa, as descrições de Fernão Lopes sejam globalmente fiáveis, é preciso não esquecer que a Crónica de D. João I é escrita décadas depois dos factos. E que há sucessivas edições da obra, divergindo em aspectos importantes. Por exemplo, enquanto nas descrições mais antigas de Aljubarrota é destacado o papel de Martim Gonçalves de Macedo, ao livrar o Mestre de Aviz do ataque de Sandoval, nas mais tardias o episódio vai-se esbatendo, de forma a dourar a imagem do rei.

Também na descrição da batalha de Trancoso a fuga dos camponeses armados que integravam a hoste portuguesa e, depois são massacrados pela cavalaria ligeira (ginetes) castelhana, é mitificada. "Para fugirem na direcção de Trancoso, como diz Fernão Lopes, teriam de se deslocar na direcção da principal força espanhola". Para o prof. Barbosa o que o cronista está a tentar fazer é enaltecer o papel da nobreza nesta guerra. Para não falar da dimensão da derrota: os portugueses só teriam deixado vivo um castelhano para ir contar aos outros como tinha sido. "O espírito nacionalista do nosso grande cronista é perdoável..."
Título:
Enviado por: portvcale1200 em Maio 26, 2009, 01:57:53 pm
@cromwell
sim tens razao em tudo o ke dixeste

- eles dizem ke ganhamos gracas aos ingleses ?lol
ya eles sao arrogantes ,claro a gente entende ,levaram forte e feio e nao gostam de admitir  :lol:  sao arrogantes ..

- gracas aos ingleses ? kuantos é ke eles eram ?lol nao eram mais
de 31 000 ?
pra ke a treta dos ingleses ?lol
na linha da frente tavam os portugueses  :D  )

nos ganhamos pk somos bons  :lol: ,desculpas de arrogantes ? na ,nós portugueses nao damos credito á akilo ke eles dizem ,a gente sabe
Título:
Enviado por: TOMSK em Maio 26, 2009, 02:04:00 pm
Olha o Portucale!  :wink:
Título:
Enviado por: portvcale1200 em Maio 26, 2009, 02:18:33 pm
@TOMSK
obrigado pelas boas vindas

a ta ,nao sabia
de agora em diante sera sempre em bom portugues :)
Título:
Enviado por: Ataru em Maio 26, 2009, 03:10:18 pm
Bem-vindo Portvcale.

És mais um soldado luso nas fileiras do exército português na defesa da pátria contra o pérfido castelhano e a sua ambição imperialista  :Soldado2:
Título:
Enviado por: portvcale1200 em Maio 26, 2009, 06:05:03 pm
@Ataru
obrigado  :lol:
Título:
Enviado por: cromwell em Maio 26, 2009, 09:08:59 pm
Citação de: "Ataru"
Bem-vindo Portvcale.

És mais um soldado luso nas fileiras do exército português na defesa da pátria contra o pérfido castelhano e a sua ambição imperialista  :Soldado2:
Título:
Enviado por: cromwell em Julho 01, 2009, 07:58:45 pm
Treta castelhana inventada acerca da batalha do montijo.
http://www.geocities.com/aow1617/MontijoEs.html (http://www.geocities.com/aow1617/MontijoEs.html)

Leiam o parágrafo onde diz balance. Lá vão encontrar a maior treta castelhana de sempre. :evil:
Título:
Enviado por: André em Julho 01, 2009, 08:02:35 pm
Citação de: "cromwell"
Treta castelhana inventada acerca da batalha do montijo.
http://www.geocities.com/aow1617/MontijoEs.html (http://www.geocities.com/aow1617/MontijoEs.html)

Leiam o parágrafo onde diz balance. Lá vão encontrar a maior treta castelhana de sempre. :?  :roll:  :roll:
Título:
Enviado por: cromwell em Julho 01, 2009, 08:23:21 pm
Já vi que neste topico falavam da batalha do montijo, por isso é que pus isto aqui.
Título:
Enviado por: cromwell em Agosto 14, 2009, 02:40:55 pm
Gente não se estão a esquecer de alguma coisa? c34x
Título:
Enviado por: TOMSK em Agosto 14, 2009, 04:13:22 pm
Foi à 624 anos...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2F624.jpg&hash=3980e56fb309b4ee7a81e6423e612706)

Por São Jorge e Portugal!
Sempre!
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: Regina Pulchra em Outubro 26, 2009, 01:43:26 pm
Boa Tarde,

Inicio minha participação neste fórum agradecendo a oportunidade de estar entre meus irmãos lusitanos (Sou brasileira), mas gostaria de fazer um questionamento e espero que não o julguem ofencivo e não me excluam. Desde já agradeço, afinal creio ser aqui um espaço para reflexão crítica democrático.

O que seria na afirmação do companheiro de fórum, segundo li acima o "bom português"?

"Só há uma coisa:
Aqui vais ter que escrever em bom português, são as regras".


 Me preocupo quando vejo ou escuto alguém utilizar este termo, considerando os diferentes países que utilizam a Língua Portuguesa e as diferentes variações linguísticas encontradas. Vou exemplificar:
A nossa língua materna (Brasil) é o português brasileiro com suas regras de funcionamento próprias que cada vez mais se distancia da gramática da língua falada em Portugal, seria então, a minha linguagem caracterizada como "mau português"?
Segundo Berenblum (2003, p. 20), “A língua é um símbolo de identidade (talvez o mais poderoso) que permite nos reconhecer como naturais de uma cidade, de um país e, ao mesmo tempo, identificar quem não o é”.
Se a língua é dinâmica e está em constante transformação que difere em seus dialetos, principalmente na linguagem oral, até porque, não são todos os cidadãos que tem acesso à escola e a norma-padrão (gramática portuguesa tradicional), não seria anti-democrático e discriminatório, corrigimos CIDADÃOS e tolirmos seu DIREITO DE EXPRESSÃO, só por não utilizarem a norma-culta? Até porque nem mesmo os portugueses de onde foi originada tal norma (a menos que sejam gramáticos), conseguem utilizar a norma-culta tradicional em sua essência. Muitas regras da gramática tradicional já não são utilizadas nem mesmo pelos portugueses. Diversos estudiosos da Língua tem levantado em suas pesquisas contradições, reflexões e equívocos que ocorrem durante esse processo de uso da linguagem e do conceito de "erro" ou do "bom português".

O que se percebe hoje é que ao invés de incentivarmos os falantes usuários da variação não-padrão, a expressarem-se livremente para depois corrigir a sua fala ou sua escrita, de forma a que estejam aptos a livre escolha de em que situação e em quais locais utilizar uma ou outra, interrompe-se bruscamente com uma atitude corretiva este falante e cujas conseqüências são além do fator discriminatório, um bloqueio por parte deste, que passa a se considerar incapaz e incompetente. Vamos dar uma passada de vistas no estudo de um linguísta brasileiro: Bagno (2007, p. 108), afirma ainda que:

“(...) o dilema relativo a norma culta se prende ao fato de que esse termo é usado pela tradição gramatical conservadora para designar uma modalidade de língua que não corresponde a língua efetivamente usadas pelas pessoas cultas do Brasil nos dias de hoje, mas sim, a um ideal lingüístico inspirado no português de Portugal, nas opções estilísticas dos grandes escritores do passado, nas regras sintáticas que mais se aproximam dos modelos da gramática latina, ou simplesmente no gosto pessoal do gramático – para Napoleão Mendes de Almeida, por exemplo, o “certo” é dizer eu ódio e não eu odeio.

Se formos falar em erro e em "mau português" ódio seria inaceitável, ao menos nos padrões do português-brasileiro.

Quero deixar claro aqui, que a minha intenção não é estabelecer o "certo" ou "errado", mas, ao contrário, levar nossos companheiros de fórum a uma visão mais reflexiva sobre o assunto. "Não se pode mais admitir que em países democráticos (principalmente os de "primeiro mundo") sejam utilizadas certas posturas discriminatórias e segregadoras.

As variações linguísticas existem e não podem ser relegadas ao conceito de "erro", estas acontecem de diferentes formas e em diversos locais e contextos sociais, geográficos, econômicos e podem ser classificadas em diatópicas – aquelas que dependem do lugar de origem do falante, diastráticas – dependem de fatores como a classe social dos falantes, diafásica – relacionada ao estilo formal ou informal, e diacrônica – relacionada à passagem do tempo.
Infelizmente, de um modo generalizado, todas estas variações são vistas como “desvios” da norma culta da língua o que ocasiona no preconceito, chamado de preconceito lingüístico.

Creio ter deixado evidente minha opinião com relação ao "bom português".

Grata,
Regina Pulchra
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: Jorge Pereira em Outubro 26, 2009, 04:01:42 pm
Em primeiro lugar, seja bem-vinda ao fórum.

Em relação ao assunto que menciona, se reparar bem, o alerta que o nosso membro TOMSK lançou ao membro portvcale1200, dizia respeito ao uso incorrecto de abreviaturas de palavras, muito frequentes nos dias de hoje nas mensagens de telemóveis (celulares), tais como pra (para) ke (que), nada tendo a ver com o português falado em Portugal ou no Brasil.
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: TOMSK em Novembro 13, 2009, 02:11:36 pm
Para quem ainda não conhece...






Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: carlos duran em Novembro 20, 2009, 06:35:54 pm
Fazia tempo que eu non voltaba a iste forum, lisquei del cando vin que non era un foro de historia senon un foro de paixon nacionalista e fantasía histórica. A miña derradeira resposta tivo duras replicas, algunhos insultos e outras "frores" como esta dun forista habitual eiqui:

Afortunadamente as derrotas castelhanas perante os portugueses foram imensas, a vitória portuguesa em Toro apesar de a grande inferioridade dos portugueses, 5600 cavaleiros e 14000 infantes portugueses contra 4000 castelhanos de cavalaria pesada, 8000 castelhanosde cavalaria ligeira e 30000 infantes, ou seja 19600 portugueses contra contra 42000 castelhanos. (conforme está relatado na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira- Batalha de Toro, pág. 131, vol. 32) a vitória na batalha foi alcançada, os portugueses apesar de lutarem sempre em inferioridade numérica, conseguiram muitas vitórias, vitórias heroicas, as vitórias castelhanas/espanholas são sempre em grande superioridade numérica nada têm de heroico, o soldado português treinado e equipado com equipamento equivalente ao catelhano/espanhol e com um comando capaz, vence o soldado castelhano/espanhol, porque tal como o demonstrou ao largo da história, é mais forte, é superior ao castelhano/espanhol




Amigo portugués, como podes dicir que na batalha de Toro había 42000 castelhanos, nao ves que estas no campo da fantasia histórica,tamen din as cronicas da batalha de covadonga no 711 que morreran preto de 150.000 mouros, nese momento y tendo en conta que nao había galegos nin asturianos e pouquisimos andaluzes no exercito castelhano era imposible semellante número, non eres historiador, digoche con todo o respeto e xa sei me me vas a insultar. a modo de exemplo digoche que no mundo quen diga que portugal ganhou a batalha de touro e cousa de risa boa. Pero home, si o voso rei liscou e escapou do campo de batalha , si despois da batalha o intento portugues de apoderarse do trono de castela estaba para todos absolutamente perdido, si moitisimos portugueses que escapaban depois da batalha foron mortos e chacinados polos camponeses de castela, e iso cho din un galego e galegos habiaos no exercito portugúes (por exemplo Pedro Alvares Soutomaior) e non os había no exercito de castela Podiache dar cifras e datos de documentos da época. Na batalha de montijo que FOI UNHA BATALHA INDECISA PERO CON MAIS PERDAS HUMANAS PARA PORTUGAL as forzas castelhanas eran menos cas portuguesas, iso demostrou o profesor e HISTORIADOR Fernando Cortes Cortes, pero a vos non os importa. Un exemplo: o Mercurio Portuguez e unha interesante gaceta do seculo XVII contemporanea da guerra de restauraçao chea de interés e chea de propaganda militar como e normal, pois mira as forzas dos exercitos na batalha de montesclaros:

Exercito castelhano: 15.000 infantes e 3.000 cavalos mais 14 pezas artillaria( e temos que descontar uns 1800 homes que ficaron no cerco de Vilaviçosa e noutras prazas no camiño)

Exercito portugués: 16.000 infantes e 6.000 cavalos mais 20 pezas arthillaria.

Pois na batalha o exercito portugués era superior en número. SEGUN O MERCURIO PORTUGUEZ  de 1665, podes comprobalo en internet.

En quanto a Aljubarrota gran vitoria portuguesa nao teño nada que dicir salvo a exageración do número do exercito castellhano, gran parte del non había chegado ao campo de batalha e tan só participou da derrota.
Digovos outra vez que tamen tendes que falar das derrotas pra que os outros visitantes as coñezan por xustiza e como en internet nao se fala delas habra que dalas a coñecer especialmente a naval de Saltes unha das mais brillantes vitorias navais da idade media,  e tamen comezando pola gran derrota e PRISAO do voso primeriro rei, fillo de galega para orgulho de min e dos outros galegos, na armadilha de Badajoz, tamen ficamos orgulhosos da orixe galega de Camoens.
Eu son galego e houbera preferido por ben da miña cultura que os portugueses gañaran na batalla de Toro, mais e claro xa que Galiza pertenze a espanha que nao gañaran.

Sodes unha gran naçao, sodes boa xente, eu son irmao voso como galego ainda que teño cariño a espanha e pertenzo a ela, non escravo senon igual, a mayoria dos portugueses nao teñen nada contra a espanha e aos españois de hoxe o unico que queren de portugal e ir de turismo a disfrutar das belezas naturais e gastronomia portuguesas.

Aos penso que non moitos portugueses que falsificando a historia facedes do odio e da vista ao pasado unha forma de viver dedicovos estes comentarios finais;

porque sendo portugal tan superior a castela en forza militar e unha naçao tan pequena e castela e tan grande?
porque non contesdes neste foro as vosas derrotas das batalhas de saltes, alcantara, albuera, almansa , toro, gudinha, badajos, primera de vilaviçosa, ciudad rodrigo seculo XIV , villanueva de Barcarrota noseculo XIV e outras mais.
porque non conquistades olivença?
Non vos dades conta de que ninguen con amor a historia seria vai volver por eiqui nos vindeiros tempos.
Pero non sabedes que e unha verdade histórica que hai que ver todas as fontes pra sacaren conclusions e non somente as dun lado, hai que ver todos os datos e ser prudente, non cambian os feitos pero cambian os detalles.

porque non falades das veces que loitamos xuntos todos os ibéricos como na batalha do Salado seculo XIV contra os mouros ou a reconquista de Bahia no seculo XVI ou nas guerras do rosilhao ou da independencia?

Para finalizare e agardando os insultos que me esperan dos ultranacionalistas e contando coa amizade de moitos irmaos portugueses historiadores que non visitan este foro de NON HISTORIA pois non so non me fastidia a realidade de portugal independente mais e doado por seren garantia da supervivencia da miña lingua galega e a miña cultura

Pido perdao si ofendin a alguen , pero si alguen me ofende a min ten tudo o meu desprezo.
Viva Portugal, viva Espanha, Viva Galiza, Viva Euskadi e Catalunha.
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: TOMSK em Novembro 21, 2009, 07:29:56 pm
Pois de mim não leva insulto nenhum, se há coisa que nos ensinam no curso de História é a pôr o patriotismo de lado e procurar estudar sempre os relatos das duas partes em confronto. A situação da diferença numérica em Aljubarrota é hoje muito mais conhecida, e penso que a maioria das pessoas aqui do fórum sabe que dos tal 30.000 castelhanos, só uma parte entrou em confronto com os portugueses, estando a outra ainda a caminho, devido à extensão da coluna. Logo aí se dissolve muito do "mito". Que não deixa no entanto de ser uma grande vitória, fruto da genialidade do nosso grande Santo Condestável! :D
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: papatango em Novembro 21, 2009, 08:38:17 pm
O principio da redução de frente, para reduzir a desproporção é aliás um clássico. O caso mais conhecido é o da batalha de Termopilas, em que as forças gregas terão feito frente a uma enorme quantidade de Persas, beneficiando da vantagem do terreno, o que os persas tentaram ultrapassar enviando forças à volta do desfiladeiro.
E embora em Termópilas os persas tenham acabado por vender, na prática conseguiram uma vantagem táctica que foi posteriormente utilizada.

Eu pessoalmente acredito que os espanhóis estudam o tema muito por alto. Ele é chato de estudar, porque afinal ninguém está muito interessado em discursar sobre derrotas. :mrgreen:
Quanto ao numero de tropas, é dificil ter uma ideia concisa sobre o numero de tropas castelhanas e francesas que participaram da batalha.
Sabemos que a elite era constituída por cavaleiros franceses, embora também participassem cavaleiros portugueses que não eram favoráveis a D. João I.
Aliás, outra coisa não seria de esperar, dado que a crise de 1385-1385 é uma crise dinástica em que há mais que um partido. A proporção é normalmente estabelecida em 5 para 1 até 7 para 1.
Não sabemos do exército castelhano, quantos faziam parte do pessoal de apoio. Gente que não combatia e que seguia o exército apenas para fazer comida, apascentar o gado, dar de comer aos cavalos, montar tendas, carregar todo o tipo de tralhas etc. A força castelhana poderia atingir até 40.000 homens.
A lenda da padeira, poderá não ser assim tão absurda quanto se pensa, porque a população perseguiu os castelhanos e matou muitos. Muitos dos castelhanos perseguidos (e mortos) poderiam naturalmente ser apenas almocreves, padeiros ou ferreiros.
Mas quando medimos a força de um exercito temos que contar toda a gente.
O exército português era muito mais pequeno mas também precisava de gente de apoio, só que do lado português todos lutaram (conclusão resultado da lenda sobre a morte dos franceses prisioneiros, que teriam sido mortos, porque não havia ninguém para os guardar).

A batalha não pode ser vista apenas como uma afirmação da independência portuguesa relativamente a Castela (o que foi), mas também tem que ser vista como uma fase num processo em que dos dois lados haveria tentações de unificação, que foram rejeitadas pelos dois lados.

Já a batalha de Toro, embora tenha resultado numa vitória portuguesa (segundo todas as normas da guerra na altura), foi do meu ponto de vista o culminar do processo. Foi uma espécie de Aljubarrota ao contrário, em que estrategicamente foi uma derrota portuguesa.
Debateram-se em Toro, duas visões da peninsua ibérica, em que Portugal e a parte atlântica da peninsula (a que somamos a Galiza e Leão) lutaram contra a Coroa de Aragão (a parte mediterrânica da peninsula), pelo controlo da região central, e da Coroa de Castela.
Foi uma das lutas entre potências continentais e potências marítimas, que condicionam a história da Europa.

A maior parte da nobreza de Castela acabou por preferir uma ligação com a Coroa de Aragão, em vez de uma ligação com Portugal, onde temia ser relegada para uma posição secundária. A verdade, é que a união com Portugal no século XV, metia medo aos castelhanos. E esse medo, creio que teve a ver com a enormidade da derrota que tinham sofrido em Aljubarrota.
Deste ponto de vista, Aljubarrota não afirmou apenas a independência portuguesa. Determinou também, a impossibilidade de ligação entre Portugal e Castela. Criou uma separação «natural», cuja lógica ficou demonstrada em 1640.


Cumprimentos
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 14, 2015, 01:35:11 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.imgbox.com%2FnFmb2ueN.jpg&hash=062550a7039eed53ed5819a29119f89c)



:Cavaleria1:  :Cavaleria1: :G-beer2:
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: HSMW em Agosto 14, 2015, 09:20:07 pm
Que é isto? O Sapo de Aljubarrota?
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 15, 2015, 11:23:45 am
Citação de: "HSMW"
Que é isto? O Sapo de Aljubarrota?


Foi uma bela iniciativa do portal o Sapo para celebrar esta data, como é raro este tipo de sites comemorar eventos históricos com alguns séculos. Gostei do desenho e decidi partilhar convosco, atualmente o perigo não está nas fardas ou uniformes mas sim nos engravatadados, a padeira de Aljubarrota tem toda a razão de ser  :G-beer2:    :G-bigun:
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: HSMW em Junho 09, 2017, 09:37:07 pm
The Battle of Aljubarrota 1385 AD

Um canal com excelentes análises gráficas e história das principais batalhas.
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: HSMW em Julho 03, 2023, 12:36:16 am

On 16th June 1373, England’s King Edward III signed a treaty of alliance with Portugal’s King Ferdinand. It still stands, making it the longest continuing alliance in history. In June 2023, it celebrates its 650th anniversary. In this film, Mike Loades, a Brit living in Portugal, travels across the country to discover the roots of this enduring friendship.

Mike begins at Lisbon’s spectacular Castelo São Jorge, where an army of English crusading knights helped capture Lisbon from the Moors during the Reconquista. As a reward, they were granted land in Portugal, triggering both English settlement and trade.

The alliance really took shape during the Hundred Years War between England and France.

France allied herself with Portugal’s neighbour Castile. To combat this, in 1373, England and Portugal formalised their own rival alliance.

Mike picks up a longbow to explore how English knights and bowmen fought alongside Portuguese troops at the battle of Aljubarrota in 1385 - a key battle in which the fate of both Portugal and England hung in the balance.

Mike also investigates how Sir Arthur Wellesley, later to become the Duke of Wellington, led Anglo-Portuguese armies against Napoleon's invaders with a dash of military genius.

Underpinning these military triumphs were the bonds of commerce. In Porto – the city that gave its name to port wine - Mike meets the British merchant families and visits the institutions that continue to epitomize the strong traditions that have linked these two nations for so long. It is an ongoing and fascinating story.
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: papatango em Julho 04, 2023, 01:03:05 pm
Não deixa de ser curioso que à medida que o tempo passa, a ligação da crise dinástica de 1383-1385 à guerra dos cem anos se torne cada vez mais evidente, ainda que um dos historiadores que mais referencia a ela fez - José Hermano Saraiva – tenha chegado a ser ridicularizado por afirmar isso.

Mais importante, é o facto de os navios portugueses terem tido duas ações importantes nessa guerra. Uma, mais devastadora e que resultou numa derrota ao fim de um ano, foi o bloqueio ao porto de Sevilha. Castela tinha a mais poderosa marinha do oeste da Europa. Mais poderosa que a francesa e obviamente mais poderosa que a quase inexistente marinha inglesa.

Os portugueses conseguiram bloquear a esquadra castelhana durante quase um ano, mas o esforço foi demasiado. Os navios na altura não aguentavam vários meses no mar. O abastecimento tornou-se cada vez mais complicado, peste foi declarada a bordo dos navios. Acabou tudo com a esquadra castelhana, descansada e reconstruida a conseguir sair para o mar.

Por outro lado, foram enviadas algumas galés para o canal da mancha, mantendo os franceses de sobreaviso e protegendo a navegação inglesa no canal.
As galés eram importante, porque podiam navegar contra o vento, ao contrário dos navios que dependiam exclusivamente das velas. Porque tinham esta manobrabilidade, eles podiam servir de navios de patrulha, detetando eventuais navios de guerra franceses, voltando para trás para indicar a presença de forças inimigas.

Um pequeno número de navios deste tipo (menos de meia duzia) podia ser extraordinariamente importante num conflito com estas características.
E a Royal Navy, ainda não existia.
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 14, 2023, 05:35:21 pm
Título: Re: A Batalha de Aljubarrota
Enviado por: Lightning em Fevereiro 18, 2024, 01:06:54 am