Una cosa es el deseo, la fragmentacion de España, y otra muy distinta la realidad.
nestor:
Há um tópico específico para colocar as questões politicas sobre os separatismos em Espanha.
Não confunda as análises militares (com cenários de hipotese) com outras realidades.
É tão legítimo para nós considerarmos o problema de uma guerra civil em Espanha, ou qualquer coisa parecida, como é legítimo tecer considerações com base num golpe fundamentalista em Marrocos.
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Luso:
Não tinha entendido o ponto de vista sobre a questão do JSF.
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"]Ora para marrocos damos "bem conta" como estamos. Com umas OHP e os U209-PN então n tinhamos "nada a temer".
Aí é que eu tenho algumas dúvidas.
Tenho feito algumas pesquisas sobre a questão e sobre as possibilidades marroquinas, e não me parece que sejam assim tão poucas.
Não se esqueça que menosprezar um potencial adversário, é meio caminho andado para a derrota.
Marrocos não precisa de muito para nos ser superior.
Têm meios para transporte de tropas que nós não temos, nem vamos ter no futuro.
Com algum apoio adicional, poderiam de facto tomar a Madeira e Porto Santo, e guarnecer as ilhas com homens e carros de combate.
É claro que não estão neste momento em condições de o fazer, mas a nossa superioridade não existe. Ela é decorrente da debilidade deles e não da nossa força.
A nossa cada vez mais preocupante mania de achar que os "outros" nos defendem se for preciso, está a debilitar o país e corre o risco de o debilitar mais no futuro.
A visão "ibérica" do actual governo, é um risco para a soberania nacional, porque estou cada vez mais a ficar com a impressão de que pretendem armar Portugal para ser uma especie de força de apoio dependente de outros países, e sem a mais pequena capacidade de actuação independente.
Ao mesmo tempo, como nos dizem que a nossa independência também se defende no Afeganistão, pensamos na nossa capacidade de envbiar uns quantos gatos pingados para o fim do mundo, mas destruimos completamente a nossa capacidade de defender o nosso território, com base no "Conto do Vigário" de que já não há inimigos próximos.
Os perigos são muito maiores que o que pode parecer.
Não estamos preparados para qualquer eventualidade.
Não estamos hoje, como não estavamos no passado, por exemplo durante as invasões francesas.
As nossas Forças Armadas, não têm hoje, qualquer capacidade operacional. Estão ali por estar, existem porque representam a "intenção" de ter forças armadas, mas não passam disso: uma intenção.
Umas forças armadas desarmadas, são absolutamente irrelevantes quando se trata de defender um país.
Este caso da Madeira, é interessante, e mostra que há quem ainda tente fazer alguma coisa, mas as debilidades são evidentes, infelizmente.
Cumprimentos