Sukhoi T-50(PAK-FA)

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AtInf

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #75 em: Julho 20, 2010, 04:46:16 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Não me parece de todo justificavel a afirmação de que o inicio da vida util do Pak-Fa possa vir a coinsidir com o fim de vida util do F-22. É bastante plausivel que o Pak-Fa entre em operação dentro de 5 anos, mais tardar 10 anos, no entanto alguêm no seu perfeito juizo acredita que o F-22 saia de serviço nos proximos 10 anos?
Não me parece de todo credivel que o F-22, o caça mais caro de todos os tempos, esteja para durar só mais 10 anos quando entrou ao serviço à pouquissimo tempo.
E não é por se andarem a pensar em substitutos que ele vá sair já de serviço, desde os fins dos anos 80 que se andava a pensar num substituto para o F-15 (F22) e no entanto em 2010 o F-15 continua em operação e não vai sair de operação assim tão depressa...
O problema com o F22 é que a linha de produção já foi parada e por vontade da actual Administração dos EUA não vai ser produzido mais nenhum, nem mesmo para substituir eventuais perdas por acidente ( que já aconteceram ). Por isso daqui por uns anos vão começar a ter que encostar alguns para manter os restantes operacionais. Começa a ser voz corrente na USAF que os F22 só seriam utilizados numa fase inicial de um conflito de grande intensidade, a partir daí utilizam o que ainda estiver disponivel, para poupar o animal.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #76 em: Julho 29, 2010, 03:04:55 pm »
Citar
Não é o PAK, mas...

http://www.strategypage.com/htmw/htairfo/articles/20100729.aspx

The Mighty Su-35 Has No Friends

July 29, 2010: Russia is hustling to find export customers for its latest Su-30 model, the Su-35. The Russian Air Force will receive the first of these later this year, and export customers have been promised early delivery. There are few takers so far. There's just too much competition out there, from late model F-15s and F-16s, plus Rafale, Eurofighter and Gipen. The U.S. F-35 is on the way as well.
That said, the Su-35 is an impressive piece of work. It’s pitched as more reliable and durable than past Russian fighters, good for 6,000 flight hours (compared to 2,500-4,000 hours for earlier models). The big selling points are the sensors. There is a phased array radar that can spot large targets (like B-52s or AWACS) at up to 400 kilometers, and an infrared (heat sensing) passive radar with a range of 80 kilometers. The active radar can also track targets on the ground and use smart bombs. The Su-35 is more maneuverable than earlier Su-30 types

At one point, the Su-35 was touted as competition for the F-22. It isn't, that competition would be the PAK-FA, which had its first flight earlier this year. There are only three prototypes of the Su-35, and one of those crashed last year. The cause was a problem with one of the two engines. Russia had hoped to have the destroyed prototype fly over the May Day parade in Moscow on May 1st. The crash was really bad PR, since one of the consistent shortcomings of Russian warplanes has been the unreliable engines.

Two years ago, the Su-35 had its first flight. Progress has been slow. The Su-35 has been in development since the 1990s. At one point, it was called the Su-37, but the name was changed back to Su-35. Since the 1990s, two different Su-35 prototypes were built. There were many disagreements over what direction the development should take, and by the late 1990s, the project was basically suspended for lack of funding.

The Su-35 is a 34 ton fighter that is more maneuverable than the original, 33 ton, Su-27, and has much better electronics. It can cruise at above the speed of sound. It also costs at least fifty percent more than the Su-27. That would be some $60 million (for a barebones model), about what a top-of-the-line F-16 costs. The Su-27 was originally developed to match the F-15, which is larger than the single engine F-16. The larger size of the Su-27/35, allows designers to do a lot more with it in terms of modifications and enhancements. The Su-35 will carry a 30mm autocannon (with 150 rounds) and up to eight tons of munitions, hanging from 12 hard points.

Russia's effort to develop an F-22 class fighter (the PAK FA) is going to require a lot of work. The prototype, that took its first flight recently, was clearly the basic Su-27 airframe modified to be stealthier. This included changing the shape of the aircraft to be less radar reflective, and providing internal bays for bombs and missiles. But there's much more to do in order to achieve anything close to the stealthiness of the F-22. It took fifteen years for the F-22 to go from initial flight, to entering service. The PAK FA could proceed faster, learning from the F-22 experience (especially if some of the Internet based espionage carried out in the last decade was Russian). But such development speed has not been a Russian characteristic.

Another problem is the engines, which were not ready for the first flight. Older model engines were used, because initial flights are mainly to confirm the basic airworthiness of the airframe. The new engines, also being used in the Su-35, are suffering development problems. The Russians have always had difficulties with their high end military engines, and that tradition continues. Currently, the Russians say it will take several years to perfect the new engine.

Russia will also need a new family of air-to-air missiles, as the current ones are too large for the internal bays on the PAK FA prototype. These are already in the works, along with more compact versions of air-to-surface missiles. There are also problems with the electronics and, well, you get the picture.

Parece que há mais pessoas com a teoria do PT em relação ao T-50.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #77 em: Julho 30, 2010, 07:09:56 pm »
cabeça de martelo ->

Em primeiro lugar, o PT não tem teorias nenhumas sobre o PAK-FA. Os factos são factos, e só os entusiastas mais fanáticos é que se recusaram desde o primeiro dia a ver o óbvio.

A industria russa tem problemas que não acredito que possa resolver e isso afecta inevitavelmente o desenvolvimento de qualquer aeronave.

O PAK-FA foi construido na mesma linha de montagem do SU-27, recebeu um grande numero de componentes do SU-27 modernizado e recebeu um trabalho de restyling de grande monta, como os russo sabem fazer e até bastante bem.
Os próprios russos afirmaram vezes sem conta que o PAK-FA não se destina a competir com o F-22. A quantidade de sistemas ingegrados na aeronave americana está a décadas do que os russo podem fazer em tempo útil e antes que os americanos desenvolvam sistemas que lhes permitam colocar o F-22 fora de serviço.

A engenharia de adaptação faz parte do código genético dos engenheiros russos. É assim desde há muitas décadas.

É assim que os russos trabalham, é a mentalidade deles e é assim que as universidades russas trabalham.
Não se pode mudar métodos e doutrinas em poucos anos e a industria aeronáutica da Russia continua a manter grande parte das estruturas do tempo da URSS.
Aliás digo mais. Não há praticamente nada que os russos tenham que não seja do tempo da URSS ou que tenha sistemas estudados ou derivados dos produzidos na URSS.

Os russos são bastante eficazes nas adaptações mas não são bons no desenvolvimento de novas ideias.
Há naturalmente casos de sistemas em que os russos tomaram a dianteira e em que se especializaram, mas são relativamente poucos e as aeronaves de combate não são um deles.
Isso pode-se comprovar pela preferência dada pelos russos ao desenvolvimento dos sistemas anti-aéreos.
É uma prova de que os generais do exército, nunca confiaram muito (para dizer que nunca confiaram nada) na capacidade das aeronaves russas para controlar os céus.

A confiança era tão pouca que se estendeu às classes dirigentes, que tiveram que criar duas forças aéreas distintas.

Citar
O lapis e a caneta.

Há um exemplo que costumo dar sobre a capacidade russa de desenrascar e a capacidade americana para gastar dinheiro a mais.

Diz-se (e isto é mito urbano) que russos e americanos precisavam de escrever a bordo das suas naves no espaço. Como não havia gravidade, a tinta não chegava à esfera da caneta e as canetas deixavam de escrever.

- Os americanos colocaram um pedido às industrias, financiaram o desenvolvimento de uma caneta especial, pagaram milhares de dólares pelos protótipos e depois colocaram uma ordem de produção para o modelo escolhido, que ainda sofreu uns melhoramentos antes de chegar às mãos dos astronautas. O processo custou 10 milhões de dólares.

- Os russos entregaram aos astronautas um lápis.


Este mito urbano é contado pelos russos, para demonstrar a sua capacidade para desenrascar.
O problema é o que aconteceu depois.

A caneta americana custava os olhos da cara, e funcionava durante toda a viagem.
Os russos enviaram o lapis, mas depois tiveram que enviar o apara-lapis porque senão não conseguiam escrever.
Como as aparas não caíam para o chão e flutuavam, podiam ser respiradas pelos astronautas ou entupir os sistemas de ventilação.
Então os russos desenvolveram um sistema de aspiração que aspirava as aparas quando os russo afiava o lapis para dentro de uma caixa com um filtro. A caixa precisava de ligação eléctrica, pelo que tinham que enviar os cabos de ligação.

Conclusão: A caneta americana pesava 30 gramas, enquanto que o conjunto russo do lápis e do sistema para aspirar as aparas pesava 3kg e era demasiado pesado.

A solução, foi mandar os espiões copiar a caneta americana, fabricando-a em maior quantidade porque não tinham que pagar royalties ou desenvolvimento.

Esta Estória, mostra na perfeição como funcionava e ainda funciona a industria militar russa.

E é por isso tudo, por todas as envolventes, toda a soma de dados e informações sobre o desenvolvimento do PAK-FA, que se pode concluir que se trata de um SU-27 muito modificado.

O PAK-FA, é o lápis, que vai fazer a mesma coisa que a caneta americana.

Mas nunca será a caneta americana.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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FoxTroop

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #78 em: Julho 30, 2010, 07:36:02 pm »
Ora bolas...... E eu a pensar que o lápis era uma lapiseira de minas recarregável...... Afinal era um Faber-Castell nº2 e ainda por cima foi sem um "afia"  :twisted:   :twisted:

Ai essa russófobia.........
 

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AtInf

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #79 em: Julho 30, 2010, 08:33:25 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Ora bolas...... E eu a pensar que o lápis era uma lapiseira de minas recarregável...... Afinal era um Faber-Castell nº2 e ainda por cima foi sem um "afia"    
Bem parábolas aparte, o projecto PAK50 tem que ser visto de acordo com a mentalidade russa:
Boa capacidade no que se refere a armamento, furtivo acima da média (qb), e ágil.
Ou seja, de acordo com doutrina militar russa tem o  que é preciso sem se tornar ridiculamente complexo ( facilidade de manutenção ) e caro ( produzir a maior quantidade possivel ).
Estará  acima do Rafale, do Typhoon, e do Gripen, possivelmente equiparar-se-à com o F35 ( superior nalguns pontos e inferior noutros) mas como já foi aqui dito por outros não é nem será um F22.
 

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papatango

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #80 em: Julho 30, 2010, 08:56:21 pm »
Não percebo qual a dúvida, já que a parábola, para utilizar a expressão do AtInf é originária da Rússia.
Destina-se apenas a mostrar de forma simples e gráfica as diferenças entre sistemas e conceitos.

O PAK-FA não será nunca um F-22 e duvido que seja um F-35.
O problema prende-se mais uma vez com a parábola.

Nenhum engenheiro e nenhuma industria podem fazer ao mesmo tempo duas coisas que são impossíveis: Por um lado conceber um sistema completamente novo e ao mesmo tempo reduzir os custos de desenvolvimento ao nível dos de um simples «upgrade» de algo que já existe.

O problema quando se opta pelo upgrade, como normalmente fazem os russos, é que se mantém sempre demasiado do sistema antigo e de uma forma ou de outra, o sistema modificado acabará sempre por apresentar problemas a algum nível.

É como o exemplo do individuo que tem um computador com um processador Intel Pentium III e com o Windows 95. Ele faz upgrades, muda a placa gráfica, muda a ventoinha por uma mais silenciosa, coloca tudo dentro de uma caixa mais moderna, mas não vai nunca poder correr os programas que um computador com um processador moderno pode.

Chega a um ponto em que a realidade acaba por impor os limites.

Outra coisa é que consigam vender o T-50 a algum país e que do ponto de vista politico as aeronaves até façam o seu trabalho em desfiles militares.
Mas a prática diz que, os russos para desenvolverem continuamente os seus sistemas de armas acabam por torna-los demasiado complicados e a manutenção é cara e complexa.
(é o caso da caixa com o filtro para apanhar as aparas do lápis:
Eles podem até vender o lápis para vários países, o problema é que a maioria dos países depois não consegue manter a caixa com o aspirador em condições e não tem dinheiro para isso).

Os únicos países que poderiam comprar o lápis e manter a caixa com o aspirador de aparas têm dinheiro para comprar a caneta americana, ou desenvolveram a sua própria caneta, ou têm dinheiro para participar no desenvolvimento de novas canetas.

Os russos só vão conseguir vender o lápis e o sistema de apara-lápis a quem não tem outra opção.

Os sistemas russos, com a complexidade de sub-sistemas acaba, sofrendo problemas com a manutenção e quando é necessário lutar, normalmente perdem.
É claro que depois há sempre quem diga que é culpa dos pilotos, mas a História já nos mostrou demasiadas derrotas e humilhações dos sistemas russos perante os ocidentais, nomeadamente nas guerras no médio oriente, que apenas os entusiastas ainda acreditam que o lapis russo é melhor, quando ele é apenas mais barato.

Mas para a maioria, desde que escreva...
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pchunter

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #81 em: Julho 31, 2010, 02:19:34 am »
100% de acordo. :G-beer2:
 

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HaDeS

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #82 em: Agosto 06, 2010, 07:49:47 pm »
Combate entre caças não é video-game como muita gente aqui acha, n fatores influenciam.
 

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pchunter

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #83 em: Agosto 07, 2010, 03:49:32 am »
Citação de: "HaDeS"
Combate entre caças não é video-game como muita gente aqui acha, n fatores influenciam.

Um dos pricipais factores a ter em conta é o nº de horas voadas pelos pilotos, não adianta termos grandes maqinas para ter no hangar.
 

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Cabecinhas

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #84 em: Outubro 30, 2010, 04:32:06 pm »
Citar
PAK FA T-50 prototype during its maiden flight.


07:48 GMT, September 29, 2010 MOSCOW | The appearance of a fifth generation fighter in Russian naval aviation will not happen before 2020, the outgoing head of the air forces and air defense forces of the Russian Navy, Lt. General Valery Uvarov told RIA Novosti on Tuesday.

Previously, representatives of the armed forces command and Defense Ministry had said a new naval fighter based on the Sukhoi T.50 design could enter service around 2016.

"It's difficult to say when this aircraft will enter naval service. First it will go into service with the air force, and then be 'navalised.' To build a new aircraft from scratch costs huge money, it's irrational and not competent. Conditions might be suitable by 2020," he said.

Uvarov stressed, however, that any new naval fighter would enter service only following a competition in which other designs would participate, including from the MiG, Yakovlev and Sukhoi design bureaus.

A new generation carrier fighter should enter service with the fleet not long before any new aircraft carrier on which it would be based, Uvarov said, so pilots would be ready. "The aircraft should come before a ship entering service, so pilots can train first on land, then on a special training area, then on deck," he said.

He stressed that the service was still waiting to take delivery of the naval MiG-29K, which is being exported to India.

"The first two MiG-29Ks will soon be purchased in order to carry out development of their functions," he said. "I think there should be two squadrons, that is 24 MiG-29Ks and one squadron of Su-33s."

The Russian navy is currently reforming its structure, with naval air forces and naval air defense being merged into one branch. Lt. General Uvarov is leaving his post as commander of both branches. (RIA Novosti)

http://www.defpro.com/news/details/18300/
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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armando30

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #85 em: Outubro 31, 2010, 03:05:56 am »
alguém me sabe dizer qual a velocidade máxima prevista para o PAK FA.
é porque o Canadá era para comprar F-35 Lightening II e estão a ponderar comprar mais F/A-18 E/F Super Hornet porque os F-35 são muito lentos, só atingem MACH 1.6 (por exemplo os F-16 são mais rápidos).
se os PAK FA forem tão lentos como os F-35 nem vale a pena continuar o desenvolvimento porque vão ficar em desvantagem.
 

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papatango

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #86 em: Novembro 02, 2010, 10:08:29 pm »
Não é possivel respoder a essa pergunta, porque se trata de uma aeronave experimental. Além disso, teriamos que saber de que configuração falamos. O caça russo pode transportar algumas armas em pods para reduzir a assinatura-radar, o que também acontece no F-35 e F-22 americanos. Só o simples facto de ter apenas armamento escondido altera o comportamento do avião e a sua velocidade máxima.
Se forem transportadas armas nas asas, a assinatura radar aumenta e a velocidade máxima também se reduz. Por isto tudo é dificil fazer esse tipo de previsões.

A unica questão sobre a qual podemos especular, é que o desenho de uma aeronave para reduzir a assinatura radar (a principal característica que define um caça de 5ª geração) não é necessariamente bom para o seu comportamento aerodinâmico, podendo afectar a velocidade máxima.

Na verdade, a velocidade máxima não é a característica mais relevante quando falamos de caças de 5ª geração.
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Edu

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #87 em: Novembro 02, 2010, 11:08:55 pm »
Caro armando, a velocidade de MACH 1.6 para o F-35, não estou certo disto, mas penso que seja em supercruise, ou seja, com o pós-combustor desligado, a máxima do avião que será muito possivelmente uma velocidade máxima estrutural (tal como muito provavelmente é a do F-22) será superior a MACH 1.6.

Quando refere que o F-16 é mais rápido isso é verdade se o F-16 levar uma configuração limpa (em que atinge MACH 2.0), ou seja, sem misseis nem tanques externos porque quando leva esse material a velocidade baixa e o valor não andará muito distante de MACH 1.6.

A titulo de exemplo indico-lhe uns numeros que conheço por alto, o F-15 limpo atinge uma velocidade de MACH 2.5 no entando quando leva misseis e tanques externos a velocidade reduz-se para MACH 1.8. Interessa dizer que o F-16 jamais fará alguma missão sem equipamento externo já o F-35 está projectado para fazer missões sem equipamento externo, pelo que nestas condições pode efectivamente atingir MACH 1.6 ao invés do F-16 que nunca alcançará MACH 2.0.
 

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pchunter

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #88 em: Novembro 08, 2010, 05:40:43 pm »
Enquanto a Rússia e os outros estão a aprender a construir um caça de 5ª geração os states já estudam a 6ª geração. É por isto que a Rússia nunca vai acompanhar os states.

Citar
USAF já estuda substituto para o F-22


A U.S. Air Force (Força Aérea dos EUA) iniciou a busca por uma nova aeronave futura para substituir seus ainda modernos caças Lockheed F-22 Raptor, um movimento que alegrou a indústria aeroespacial de defesa dos EUA.
A USAF numa solicitação escrita essa semana demonstrou conceitos de uma nova geração de aeronaves táticas para começarem a operar provavelmente em 2030, aparentemente com um piloto a bordo.
Especialistas dizem que tal sistema poderia muito bem ser um sucessor do caça furtivo Raptor, o mais moderno do arsenal norte americano. O Secretário de Defesa dos EUA Robert Gates persuadiu o Congresso no ano passado para fechar a produção do F-22 quando chegasse no número de 187 aeronaves favorecendo a produção do caça F-35 também da Lockheed, o qual foi projetado para ter um menor custo de aquisição, e para entrar em produção mais rapidamente.
A próxima geração de aeronave será equipado com sofisticados sistemas de defesa aérea, detecção radar passiva, auto-proteção integrada, capacidade de levar armas de última geração e possibilidade de ataque cibernético, conforme disse o Comando de Material da USAF na solicitação a indústria do dia 3 de Novembro.
A nova aeronave de caça deve ser apta a operar num “ambiente de ‘anti-access/area-denial’ que existirá no período entre 2030 e 2050,” diz a solicitação, usando um jargão do Pentágono aplicado ao crescimento militar da China.
A missão primária, diz o documento, seria de “combate aéreo” ofensivo e defensivo – destruindo ou neutralizando a habilidade do inimigo de controlar o espaço aéreo. A USAF também quer incorporar o sistema de defesa de mísseis, interdição aérea e apoio aéreo aproximado de forças terrestres, de acordo com a “solicitação de informação de capacidade.”
“Este é o primeiro passo no ensaio do que serão as especificações da próxima geração de caças dos EUA,” disse Jeremiah Gertler, especialista de aviação militar dos EUA no Serviço de Pesquisa do Congresso.

As respostas para essa requisições devem ocorrer até o dia 17 de Dezembro e as partes interessadas “foram encorajadas a enviar informações de custos se disponível,” conforme informações no FedBizOpps.gov.


Fonte: http://moraisvinna.blogspot.com/2010/11/usaf-busca-substituto-para-o-f-22.html
 

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armando30

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Re: Sukhoi T-50
« Responder #89 em: Novembro 08, 2010, 09:47:39 pm »
Citação de: "pchunter"
Enquanto a Rússia e os outros estão a aprender a construir um caça de 5ª geração os states já estudam a 6ª geração. É por isto que a Rússia nunca vai acompanhar os states.

Citar
USAF já estuda substituto para o F-22


A U.S. Air Force (Força Aérea dos EUA) iniciou a busca por uma nova aeronave futura para substituir seus ainda modernos caças Lockheed F-22 Raptor, um movimento que alegrou a indústria aeroespacial de defesa dos EUA.
A USAF numa solicitação escrita essa semana demonstrou conceitos de uma nova geração de aeronaves táticas para começarem a operar provavelmente em 2030, aparentemente com um piloto a bordo.
Especialistas dizem que tal sistema poderia muito bem ser um sucessor do caça furtivo Raptor, o mais moderno do arsenal norte americano. O Secretário de Defesa dos EUA Robert Gates persuadiu o Congresso no ano passado para fechar a produção do F-22 quando chegasse no número de 187 aeronaves favorecendo a produção do caça F-35 também da Lockheed, o qual foi projetado para ter um menor custo de aquisição, e para entrar em produção mais rapidamente.
A próxima geração de aeronave será equipado com sofisticados sistemas de defesa aérea, detecção radar passiva, auto-proteção integrada, capacidade de levar armas de última geração e possibilidade de ataque cibernético, conforme disse o Comando de Material da USAF na solicitação a indústria do dia 3 de Novembro.
A nova aeronave de caça deve ser apta a operar num “ambiente de ‘anti-access/area-denial’ que existirá no período entre 2030 e 2050,” diz a solicitação, usando um jargão do Pentágono aplicado ao crescimento militar da China.
A missão primária, diz o documento, seria de “combate aéreo” ofensivo e defensivo – destruindo ou neutralizando a habilidade do inimigo de controlar o espaço aéreo. A USAF também quer incorporar o sistema de defesa de mísseis, interdição aérea e apoio aéreo aproximado de forças terrestres, de acordo com a “solicitação de informação de capacidade.”
“Este é o primeiro passo no ensaio do que serão as especificações da próxima geração de caças dos EUA,” disse Jeremiah Gertler, especialista de aviação militar dos EUA no Serviço de Pesquisa do Congresso.

As respostas para essa requisições devem ocorrer até o dia 17 de Dezembro e as partes interessadas “foram encorajadas a enviar informações de custos se disponível,” conforme informações no FedBizOpps.gov.


Fonte: http://moraisvinna.blogspot.com/2010/11/usaf-busca-substituto-para-o-f-22.html

primeiro precisam de concluir o projecto do Scramjet.
já há muito que falam de equipar caças com Scramjet para que consigam velocidades de MACH 6 ou superior para dar o próximo salto em termos de poderio aéreo e terem capacidade de iniciar a sua defesa a partir do espaço.