Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal

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Lusitano89

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #76 em: Janeiro 10, 2016, 11:25:30 am »
Corrida a cursos de defesa e à compra de armas após ataques em Colónia


A compra de sprays de gás pimenta, gás lacrimogéneo, armas atordoantes e pistolas de alarme, assim como a encomenda de armas de fogo, dispararam na Alemanha após os incidentes em Colónia na passagem de ano, que sucederam também noutras cidades do país. A aumentar também está a inscrição em cursos de autodefesa e artes marciais.

As compras e encomendas multiplicaram-se logo nos primeiros dias do ano, uma época geralmente de vendas inexpressivas, segundo o dirigente da associação de armeiros alemães, Ingo Meinhard, ouvido pela Reuters. Segundo este responsável, a tendência acentuada pelos incidentes em Colónia, onde cerca de 120 mulheres se queixaram de ter sido atacadas sexualmente ou assaltadas, iniciara-se em agosto, quando foi conhecida a decisão da chanceler Angela Merkel de abrir as fronteiras do país aos refugiados, na grande maioria provenientes da Síria. Até final de 2015, mais de 1,1 milhões de candidatos a asilo entrou na Alemanha.

Ainda segundo o dirigente da associação de armeiros da Alemanha, num segundo momento, as "vendas duplicaram" depois dos ataques de 13 de novembro em Paris, onde islamitas ligados ao Estado Islâmico (EI) mataram 130 pessoas numa sucessão de ataques.

Por outro lado, como a aquisição de armas de fogo é um processo difícil e longo, em paralelo com as encomendas que estão a ser feitas, estão a ser vendidas grandes quantidades de sprays de gás lacrimogéneo, gás pimenta, armas atordoantes, lanternas de luz encandeante, que cega temporariamente um agressor, e ainda os designados alarmes corporais, que emitem um som estridente quando ativados, atraindo assim a atenção sobre uma determinada situação. Como todos estes equipamentos são de venda livre, ao final do dia de sexta-feira, na secção desporto e lazer da Amazon alemã, nove em dez dos artigos mais vendidos eram sprays de gás lacrimogéneo ou pimenta. Os mais populares eram aqueles com dimensões adequadas às malas femininas.

Os cursos de artes marciais estão também a ter enorme procura em Colónia, tendo as "inscrições aumentado cinco vezes", explicou à Reuters um responsável de um centro de treino de algumas daquelas modalidades na cidade.

O sucedido em Colónia e noutros pontos da Alemanha, onde, segundo dados divulgados ontem pela polícia, ocorreram 379 casos de agressões, muitas de índole sexual, levou Angela Merkel a admitir que os candidatos a asilo percam esse direito caso sejam condenados e sejam expulsos de forma expedita. "O direito a asilo caduca se alguém for condenado, seja a pena suspensa ou a prisão efetiva", declarou Merkel no final de um encontro da CDU, o partido que dirige, e realizado em Mainz.

Atualmente, um candidato a asilo só é deportado se for condenado a três anos de prisão efetiva e se a sua vida não estiver em risco no país de origem. Agora, a CDU vai apresentar um projeto de lei no Parlamento federal no sentido das palavras proferidas pela chanceler.

"Àqueles que roubam ou agridem mulheres deve ser aplicada a lei em toda a sua extensão", assinalou Merkel, falando no mesmo dia em que o movimento anti-imigração PEGIDA (sigla em alemão correspondente à designação Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente) se manifestou precisamente em Colónia. Durante a manifestação, que mobilizou mais de 1700 pessoas, segundo a polícia, ouviram-se palavras de ordem como "Merkel rua" e exibiram-se cartazes em que se podia ler "refugiados violadores não são bem-vindos".

Os manifestantes do PEGIDA envolveram-se em confrontos com a polícia, lançando petardos e latas de cerveja, tendo sido alvejados com canhões de água. Foram efetuadas detenções no final da marcha.

Noutro ponto da cidade realizou-se uma segunda manifestação, esta promovida por grupos de esquerda, maioritariamente feminina, em que se viam cartazes com a frase: "Não quer dizer não. Não toquem nos nossos corpos." Aqui, não sucederam incidentes.

Das 379 detenções até agora realizadas pela polícia alemã, 170 foram em Colónia, estando 120 relacionadas com agressões de cariz sexual. Segundo as autoridades, estão identificados por nome 32 indivíduos, dos quais 22 são candidatos a asilo.

O sucedido em Colónia suscitou um intenso debate em todo o espectro político alemão sobre a política de acolhimento de refugiados seguida por Merkel desde agosto. Um curso de ação que a chanceler se vê obrigada a alterar pelos acontecimentos da passagem de ano.

DN
 

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HSMW

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #77 em: Janeiro 10, 2016, 01:52:59 pm »
E quem tenha a mínima consciência daquilo em que a Europa se está a tornar irá fazer o mesmo.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #78 em: Janeiro 11, 2016, 09:57:15 pm »
Só agora Merkel se começa a dar conta da caixa de pandora que abriu ao dizer que havia lugar para todos os refugiados na Alemanha.

Querem ver que no final ainda vão todos os lideres europeus seguir os conselhos do "quase ditador" Viktor Orban?
 

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Lusitano89

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #79 em: Janeiro 16, 2016, 01:12:15 pm »
Noruega busca criminosos de guerra sírios entre os refugiados


A polícia norueguesa procura 20 criminosos de guerra sírios, na sequência de informações recolhidas junto de refugiados e das autoridades locais de imigração, disse um dirigente policial à Reuters. "Estamos a analisar com maior cuidado cerca de 20 indivíduos para definir se existe ou não base para lançar uma investigação. Trata-se de pessoas dos dois lados: pessoas que pensamos terem estado do lado [do presidente sírio Bashar] al-Assad, mas também do lado da rebelião", afirmou ontem Sigurd Moe, superintendente da secção de crimes de guerra do serviço de investigação criminal nacional.

A polícia norueguesa investiga crimes de guerra desde 2005, mas até agora tinha-se concentrado em países como Ruanda e Sri Lanka, onde os conflitos já cessaram, facilitando as investigações. "O que é novo é que decidimos usar muito mais recursos para identificar criminosos de guerra entre os refugiados que estão a chegar agora", sublinhou o mesmo responsável na entrevista que deu àquela agência noticiosa internacional. Ao longo dos últimos seis meses, a polícia recebeu mais de uma centena de pistas sobre suspeitas vindas de entre os próprios refugiados.

Numa altura em que a chegada massiva de migrantes e refugiados à Europa é um tema sensível, a Suíça, da mesma forma que a Dinamarca, tenciona confiscar bens aos refugiados que chegarem ao país. Segundo o programa 10 vor 10, da SRF, os refugiados que cheguem à Suíça têm que entregar ao Estado quaisquer bens que valham mais de 1000 francos suíços, ou seja, 915 euros. O objetivo é ajudar a pagar as despesas do seu acolhimento. O programa mostrou um recibo que as autoridades deram a um refugiado sírio depois de o obrigarem a dar-lhes metade do dinheiro que tinha.

O confisco de bens dos refugiados é uma medida suscetível de provocar grande polémica. Tal como outras implementadas em território alemão após as agressões sexuais da noite de ano novo na cidade de Colónia. A câmara de Bornheim, por exemplo, proibiu os refugiados do sexo masculino de irem à piscina municipal. Face a tudo isto o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse ontem que a Europa falhou na questão dos refugiados.

DN
 

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Lusitano89

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #81 em: Fevereiro 03, 2016, 01:27:32 pm »
Crianças sírias encontradas a trabalhar nas fábricas da H&M e Next


A sueca H&M e a britânica Next foram as únicas marcas que admitiram ter encontrado crianças refugiadas sírias a trabalhar nas fábricas dos seus fornecedores da Turquia. A denúncia foi feita pela organização sem fins lucrativos Business and Human Rights Resource Centre (BHRRC) e divulgada pelo jornal britânico The Independent.

A organização, que se dedica a monitorizar a área da responsabilidade social das empresas, questionou no mês passado 28 das maiores marcas sobre os seus fornecedores na Turquia e quais as suas estratégias para combater a exploração das crianças e adultos sírios. Apenas a H&M e a Next responderam ter encontrado crianças nas suas fábricas e garantiram estar a resolver o problema colocando as crianças na escola e apoiando as suas famílias. Contudo, não revelaram as idades das crianças.

A atitude destas duas cadeias foi elogiada pela BHRRC que, no entanto, teme que este problema seja muito mais alargado, uma vez que algumas marcas não responderam a estas questões. Primark e C&A disseram ter identificado adultos sírios entre os trabalhadores. Adidas, Burberry, Nike e Puma garantiram não ter sírios ilegais na sua cadeia de fornecedores, tal como o grupo Arcadia (dono da Topshop, Dorothy Perkins e Burton Menswear).

Outras marcas, como a M&S, Asos, Debenhams e Superdry, simplesmente não responderam à questão dos trabalhadores sírios. Enquanto dez empresas (incluindo a GAP, New Look e River Island) não enviaram ainda qualquer resposta.

"Apenas algumas marcas parecem comprometidas com a dimensão e a complexidade destes problemas com os seus fornecedores turcos; menos ainda admitem ter tomado medidas para proteger estes trabalhadores vulneráveis", refere a associação, citada pelo The Independent.

A Turquia é, juntamente com a China, Camboja e Bangladesh, um dos maiores produtores mundiais da roupa vendida nas lojas europeias. É também o país que mais refugiados sírios acolheu desde o início da guerra em 2011: 2,5 milhões. Mas, a Associação de Exportadores de Roupa e Confeção já negou que as fábricas dos seus associados tenham recorrido a trabalho de crianças sírias refugiadas.

Como só agora, na sequência de um acordo com a União Europeia, a Turquia vai conceder autorizações de trabalho para a população síria, muitos deles encontravam-se a trabalhar de forma ilegal. Vulneráveis à exploração recebem muito menos do que os trabalhadores turcos e muitas crianças são usadas para garantir mão-de-obra ainda mais barata.

Esta notícia de abuso na utilização de crianças em fábricas de roupa surge na mesma altura em que a Europol alertou para o desaparecimento de 10 mil crianças refugiadas em dois anos.

DN
 

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #82 em: Fevereiro 20, 2016, 08:25:17 am »
Portugal disponível para receber dez mil refugiados
Citação de: Ana Gomes Ferreira, Público
Portugal está disponível para receber cerca de dez mil refugiados – 4486 no âmbito do acordo europeu de recolocações, firmado no ano passado, e os restantes através de acordos bilaterais que o primeiro-ministro, António Costa, propôs à Alemanha e aos países mais afectados pelo fluxo migratório.

Costa, que participa em Bruxelas na cimeira da União Europeia (UE), enviou cartas os chefes dos governos grego, sueco, italiano e austríaco a disponibilizar-se para receber em Portugal milhares de refugiados que estão nestes países.

Em Setembro de 2015, o Governo português (estava então no poder a coligação de direita) aceitou a cota de 4486 refugiados atribuídos no plano de redistribuição de 160 mil pessoas — destas, apenas uma ínfima parte chegou aos seus destinos. No início de Fevereiro, o chefe do novo Executivo (socialista) visitou a Alemanha e disponibilizou-se, junto da chanceler Angela Merkel, para receber mais um grupo alargado de refugiados (duas mil pessoas), que seriam integrados em empregos no sector da agricultura e no ensino superior.

Agora, em Bruxelas, Costa alargou novamente o número através destas ofertas bilaterais.

[continua]
Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/portugal-disponivel-para-receber-des-mil-refugiados-1723846

O Sr. Costa decidiu aumentar o número de refugiados que vamos aceitar e ainda ofereceu duas mil vagas no ensino superior para melhor integrar os refugiados no país. Vão também recrutar refugiados para trabalharem na agricultura. Já não faltava o abuso do sistema de estágios que temos e agora também vamos passar a deixar as empresas abusar da contratação de refugiados.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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mayo

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #83 em: Fevereiro 21, 2016, 07:07:10 am »
O Costa é um traidor, como toda a escumalha da esquerda ( e da pseudo direita ) !

 :G-bigun:
 
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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #84 em: Fevereiro 21, 2016, 04:22:56 pm »
Eles não querem vir para Portugal, não se chateiem.
Estou para ver quem lhes vai dar formação na agricultura e nos terrenos de quem, nem para portugueses há quanto mais para estrangeiros que desconhecem o clima e culturas agrícolas daqui.
 

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Lusitano89

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #86 em: Fevereiro 25, 2016, 07:23:41 pm »
Maioria dos refugiados que vão chegar a Portugal são eritreus


O grupo de 37 refugiados que chegará na próxima semana a Portugal é, "na sua esmagadora maioria, de nacionalidade eritreia", e com "várias idades", precisou hoje, em Bruxelas, a ministra portuguesa da Administração Interna.
Após um conselho de ministros da Justiça e do Interior da União Europeia (UE), dedicado às migrações, a ministra portuguesa Constança Urbano de Sousa referiu que os refugiados irão viajar desde Itália, onde têm chegado, sobretudo, pessoas oriundas da Eritreia.

"[Os refugiados] irão ser distribuídos de acordo com as capacidades das associações", como câmaras municipais ou santas casas da misericórdia, afirmou a governante aos jornalistas portugueses.

Os refugiados são "distribuídos de forma serena e pacífica, são acolhidos e integrados", recebendo, nomeadamente, aulas de português, acrescentou.

Para "aliviar a Grécia e evitar movimentos secundários", Portugal disponibilizou-se para aumentar, dentro da sua quota no mecanismo europeu de recolocação, os lugares imediatamente disponíveis.

No âmbito do compromisso de receber cerca de 4.500 pessoas, Lisboa ofereceu-se para receber, durante este ano, 1.288 refugiados a aguardarem recolocação na Grécia.

"A Grécia vai enviar ‘dossiers’ para começarmos a implementar mais refugiados", disse a ministra, que explicou que a oferta aconteceu depois de analisada a capacidade nacional já instalada de acolhimento.

"As autoridades gregas têm de fazer o seu trabalho", que passa pelo registo e identificação, e "depois é uma questão de organizar o transporte”. “Não é algo que se faça de um dia para o outro, não é instantâneo, mas será organizado nos próximos tempos, num espaço relativamente curto", antecipou.

A ministra insistiu na necessidade de os Estados-membros da UE cumprirem compromissos e disponibilizarem lugares para recolocação imediata.

A tutelar da pasta da Administração Interna disse não ter, "até agora", conhecimento de outros casos de desaparecimento de refugiados que deveriam viajar para Portugal.

Portugal acolheu, até ao momento, 30 refugiados.

Segundo os últimos dados divulgados pela Comissão Europeia, na quarta-feira, de um total de 160 mil pessoas a recolocar durante dois anos, foram distribuídas 598 pelo espaço comunitário.


----> http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_02_25_2022229017_maioria-dos-refugiados-que-vao-chegar-a-portugal-sao-eritreus
 

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #87 em: Abril 05, 2016, 06:17:33 pm »
 

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #88 em: Abril 21, 2016, 11:52:10 am »
 

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