Força Aérea Suíça em fotos

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Ricardo Nunes

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Força Aérea Suíça em fotos
« em: Abril 21, 2004, 02:28:24 pm »
A força aérea Suíça em fotos.

Imagens espectaculares. Quem é amigo, quem é?  :wink:





















Ricardo Nunes
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Ricardo Nunes

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« Responder #1 em: Abril 21, 2004, 02:31:22 pm »
Mais umas quantas....  :twisted:

























Ricardo Nunes
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FFAP

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« Responder #2 em: Abril 21, 2004, 03:31:33 pm »
NICE, VERY NICE!!! Manda mais
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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Rui Elias

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« Responder #3 em: Abril 26, 2004, 02:12:09 pm »
Pelo que me foi dado ver os suíços possuem capacidade de reabastecimento em voo, o que constitui uma enorme lacuna na nossa FAP.

Seriam F-18 os aviões que apareciam? Eu por mim em textos já por aqui colocados defendi que uma FAP minimamenmte credível deveria ter 3 esquadras de F-16 (e não as duas previstas ) e idealmente 4, num total de 80 aparelhos.

E que se complementasse essa força com uma esquadra de F-18, semelhantes aos espanhois.

Reparei ainda que ao nível de helicópteros possuem Pumas e Aluhetes, tal como nós, mas mais modernos (pudera!!).

Claro que a Suíça não precisa de gastar dinheiro em Armadas, pelos que pode concentrar o seu esforço militar apenas em dois ramos.

Mas de qualquer modo, ao nível do rabastecimento aéreao (e repare-se que a Suíça nem é um país grande que eventualente justifique tal necessidade) pode ser uma lição para a nossa FAP e para o nosso Minstério da Defesa que ao nível da lei de Programação Militar passou por cima desta necessidade.

É pena!
 

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FFAP

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« Responder #4 em: Abril 26, 2004, 04:32:09 pm »
Rui, a Suíça não possui aviões com capacidade para servirem de "tankers", pode ver a lista de aviões no site oficial: http://www.vbs-ddps.ch/internet/luftwaf ... /site.html , a foto dum F-18 a abastecer deve ser de algum exercicio, tal como nós fazemos com os KDC-10 holandeses e KC-135 americanos.
   Quanto a termos 80 F-16, nisso já sou contra, acho que 40 chegam bem.
   Quanto à lacuna existente na FAP em termos de reabasteciemnto aéreo é pena, pode ser que daqui a uns anitos(10/15) já haja por aí alguma coisa...
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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emarques

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« Responder #5 em: Abril 26, 2004, 05:17:52 pm »
Também me parece que ter tantas esquadras acabaria por ser contra-producente. Ter esquadras não significa só comprar aviões (e comprar mais duas esquadras de F-16 já ia ser uma despesa considerável) ou mesmo mantê-los em condições de voar. São precisos mecânicos, pilotos, bases aéreas e muitas outras coisas. Os pilotos têm que se manter capacitados para pilotar os aviões, e isso implica conseguir horas de vôo suficientes. Se já é difícil que todos os pilotos tenham horas de vôo suficientes com os aviões que temos, duplicar o número de aparelhos seria desastroso. Além disso, acho preferível ter 40 aparelhos com pilotos bem treinados que 80 pilotados por pessoas com treino básico. A qualidade do piloto é muito importante, e os 40 aviões bem pilotados podiam ser bem mais úteis à defesa do país do que 80 carcaças fumegantes de F-16.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #6 em: Abril 26, 2004, 06:19:25 pm »
Voltámos a esta discussão.

Rui Elias, nunca Portugal, com a sua situação económica e mesmo social de momento, poderia operar ( leia-se adquirir ) 80 F-16´s para a formação de mais 2 esquadras.

Sabe que, com 19 F-16´s, é raríssimo o dia em que a FAP tem 15 operacionais? Imagine com 80! A juntar a isto a falta de pilotos é também algo a considerar.

O importante para a FAP seria investir nos multiplicadores de força ( Awacs, Reabastecedores etc. ). O caça em si, embora barato, não é uma arma eficaz. É preciso rentabilizá-lo, e é por isso que uma operação de uma frota de caça acaba por ficar mais cara do que qualquer outra. Pois, para ser útil, é necessária a existência destes "multiplicadores".
Vamos tomar o caso Australiano. Podemos considerar que, dada a dimensão Australiana, uma frota de 70 F-18s não é a ideal para defesa do país. Embora não exista na região nenhuma força aérea com capacidade para desafiar tal aeronave em tais números não deixa de ser um número que à primeira vista é reduzido.
O que torna a Austrália uma potência de respeito é o facto de que para além desses F-18 irão existir os Boeing 737 AEW&C ( o primeiro dos quais já se encontra pronto e irá iniciar a fase de testes em breve ) e agora os MRTT encomendados com capacidade de reabastecimento. O que temos aqui é uma força de 70 caças, que por si só não é nada de por ali além, a tornar-se numa máquina bem oleada e equipada de projecção de força.

Sendo assim, penso que, em vez de disctutirmos a aquisição de mais caças, deveríamos discutir a forma de rentabilizar aqueles que já temos.

Mas, e como eu digo sempre, é primeiro preciso observar o dinheiro disponível na LPM, que, como sabe, não é muito.  :wink:
Ricardo Nunes
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Rui Elias

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« Responder #7 em: Abril 28, 2004, 11:23:34 am »
Caro Ricardo Nunes:

Concordo com o seu ponto de vista, mas quanto ao aumento do número de F-16 creio que com incentivos económicos poderíamos arranjar pilotos e mecânicos e logística, houvesse capacidade e vontade política para tal.

Quanto a horas de treino, afectar unicamente os Alpha Jets para tal e reservar 5 ou 6 F-16 para esses horas de voo para treino.

Quanto às bases, para além de S. Jacinto e Monte Real, temos a sub-aproveitada base de Beja e poderíamos colocar uma base permanente nos Açores.

Mas acreditando que por vezes a qualidade é mais importante que a quantidade, e que os "multiplicadores" de força são importantes, onde é que eles estão previstos?

Temos apenas 19 F-16, mais uns 20 daqui a uns anos (em 2ª mão), e não há planos para a compra desses "multiplicadores".

Desse modo, a nossa FAP ficará sempre coxa. :oops:
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #8 em: Abril 28, 2004, 02:31:42 pm »
Citar
Concordo com o seu ponto de vista, mas quanto ao aumento do número de F-16 creio que com incentivos económicos poderíamos arranjar pilotos e mecânicos e logística, houvesse capacidade e vontade política para tal.

Continuo a dizer, onde é que vai buscar o dinheiro para uma 3ª esquadra?  :wink:
Ricardo Nunes
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Rui Elias

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« Responder #9 em: Abril 28, 2004, 02:51:28 pm »
Ricardo Nunes.

Posso estar errado, mas dos 20 aparelhos que tínhamos da 1ª esquadra houve um que caiu há um ano e picos.

Daí os 19, a que se hão-de juntar os outros 20.

Concordo com o sistema de multiplicadores de força.

Mas infelizmente não estão previstos, e isso é pena, tal como não está prevista (que eu saiba) a compra de um ou dois aviões grandes a jacto para transporte de pessoal a longas distâncias.

Se nós precisarmos um dia de deslocar uns quantos caças para longe, no âmbito de um exercício militar, ou apoiar operações de resgate, e sem reabastecimento aéreo, os nossos pobres F-16 irão saltitando de base em base até lá chegarem.

Uma pobreza!

Cumprimentos,
 

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« Responder #10 em: Abril 28, 2004, 03:02:52 pm »
Citar
Posso estar errado, mas dos 20 aparelhos que tínhamos da 1ª esquadra houve um que caiu há um ano e picos.

Daí os 19, a que se hão-de juntar os outros 20.


Caro Rui... não está errado.

O F-16A 15111 despenhou-se dia 8 de Março de 2002 no topo sul da base aérea nº 5 ( às 11:49 ) matando o piloto, Capt. Jorge Moura.

Contudo o 1º MLU já se encontra em operação na esq. 201 desde o ano passado. Logo, de momento a FAP opera 20 aeronaves.  :wink:

Aqui está o 1º MLU, o 15133:



PS
Já estamos bastante off-topic
Ricardo Nunes
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FFAP

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« Responder #11 em: Abril 28, 2004, 03:17:26 pm »
" Beja sub-aproveitada? Está a falar a sério? Beja está mais do que aproveitada com um volume de tráfego militar enorme ( AL III, Epsilon, Alpha-Jets ). Posso dizer que Beja é provavelmente a melhor base aérea portuguesa! "


  Realmente Beja de sub-aproveitada não tem nada, tem mais aeronaves que qualquer outra base operada pela FAP. Se não for a melhor base portuguesa é de certeza a que tem a melhor e maior pista de Portugal, e se não me engano é a maior pista da Europa(Ricardo, confirma aí...).
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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Rui Elias

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« Responder #12 em: Abril 28, 2004, 03:23:55 pm »
Epsilon, Alpha Jets e AluhetteIII??

Mas o Museu do Ar não é em Alverca? :lol:  :lol:  :lol:
 

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« Responder #13 em: Abril 28, 2004, 03:24:25 pm »
Citar
Se não for a melhor base portuguesa é de certeza a que tem a melhor e maior pista de Portugal, e se não me engano é a maior pista da Europa(Ricardo, confirma aí...).


Infelizmente não sei se a BA 11 - Beja - possui a maior pista militar da europa (  :wink:
Ricardo Nunes
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Rui Elias

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« Responder #14 em: Abril 28, 2004, 03:33:55 pm »
Agora mais a sério:

Mesmo que em Beja lá estejam os Alpha Jet e as outras relíquias, não me digam que não cabia lá uma esquadra de F-16.

Bastava construir uns hangares e instalações de apoio, e pronto!

Ou em alternativa, transferiam-se para lá os C-130, e colocavam-se os F-16 no Montijo.

A Base nº1 de Sintra não me parece que seja adequada para isso, porque tem a pista muito curta, e não tem espaço para expansão.