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Economia => Mundo => Tópico iniciado por: Viajante em Novembro 09, 2017, 10:45:51 am

Título: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Novembro 09, 2017, 10:45:51 am
El País classifica Horta-Osório como o “samurai da City”

Jornal espanhol dedicou uma reportagem ao português que conseguiu que o Lloyds, nacionalizado na crise do subprime, voltasse a ser totalmente privado, tendo devolvido todo o dinheiro dos contribuintes injectado na crise.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F10%2Fantonio_horta_osorio_lloyds-925x578.jpg&hash=e405c79404d093f56b73797b6aae6523)

O jornal espanhol dedicou a edição de fim de semana ao emblemático banqueiro português António Horta-Osório, atual presidente do Lloyds Bank.

O El País publica uma vasta reportagem sobre o dia-a-dia do presidente português do banco britânico e o seu percurso como banqueiro. O homem que conseguiu que o Lloyds, nacionalizado aquando da crise do subprime, voltasse a ser totalmente privado, tendo devolvido ao Estado inglês todo o dinheiro dos contribuintes injectado na crise, é apelidado de “samurai da City”.

O título é aliás sugestivo: “António Horta-Osório, o samurai da City volta a reinar”.

Quem o conhece sabe que o segredo de António Horta-Osório é o ser totalmente empenhado e absolutamente focado na sua gestão e no contexto circundante que possa afectar o seu trabalho. António Horta-Osório não deixa nada ao acaso. Mas junta ao seu lado estratega a simplicidade dos inteligentes.

Há outro segredo do seu sucesso: transporta consigo os amigos e colaboradores de confiança. Por exemplo, levou consigo Eduardo Stock da Cunha para o banco em Londres, o amigo e ex-colega de administração do Santander em Portugal. O jornal espanhol cita no artigo o caso do espanhol Juan Colombás, de 55 anos, que é o atual diretor de operações da Lloyds, companheiro de batalhas desde a época de Santander, tendo chegado ao Lloyds pela mão Horta-Osório. O jornal diz que Colombás é um dos candidatos mais fortes para o suceder no futuro à frente do banco. Mas não são só nos altos cargos que as pessoas de confiança representam um papel importante na sua vida. Na sua atividade de banqueiro da City, Horta-Osório vive em Chelsea, mas levou consigo o Artur, o chauffeur português de 62 de anos, que é um velho colaborador de confiança, segundo conta o El País.

O jornal espanhol começa assim a sua reportagem e perfil do banqueiro português: “O português António Horta-Osório era conhecido como o ‘Mourinho das finanças’. Foi o braço direito de Emílio e de Ana Botín durante quase 20 anos, até que aceitou o desafio de salvar o britânico Lloyds Bank da falência. Na tentativa, foi devorado pelo stress. Sofreu um grave episódio de “burn-out” e ninguém na City de Londres apostava no seu regresso. Mas recuperou, voltou e devolveu todo o dinheiro público usado no resgate da instituição financeira que preside. Hoje, passou da voracidade de tubarão à sabedoria de um guerreiro oriental e fala abertamente sobre um grande tabu entre as elites financeiras”. Promete.

“Vestido de fato escuro, gravata cinzenta, o samurai da city termina o seu simples ritual matinal, diz adeus à sua mulher, Ana, e avança em direção ao BMW para mais um dia de trabalho no distrito financeiro da capital britânica” escreve o El País.

O jornal espanhol diz que a fogueira das vaidades portuguesa tem no lisboeta, de 53 anos, António Horta-Osório, um dos seus grandes protagonistas. “O seu sorriso de Hollywood, rosto alongado de pele cor de azeitona, coroado por um cabelo escuro sempre brilhante, representam a imagem viva do sucesso”, descreve o periódico. “Pela sua tenacidade, Horta-Osório é ainda conhecido como o Mourinho das finanças, mas o seu semblante esconde uma melancolia que não é tão evidente como o brilho da aparência. Batido, desde muito jovem nos mercados financeiros internacionais, chegou ao Banco Santander de Emílio e Ana Botín com 29 anos, para pilotar com eles a expansão da marca espanhola em Portugal, Brasil e Reino Unido. Foi durante quase duas décadas um dos ‘golden boys’ de Don Emilio. Até que deu o salto há seis anos e meio para o Lloyds Bank, o principal banco da economia britânica que por via de ter sido intervencionado,  com uma injeção de 20 mil milhões de libras (mais de 22 mil milhões de euros) era detido em mais de 40% pelo Estado britânico.

A sua nomeação foi uma aposta do governo conservador de David Cameron que contou para isso com intermediação do então ministro, George Osborne, conta o El País. O presidente do banco recém-eleito prometeu na primavera de 2011 que devolveria todo o dinheiro dos contribuintes, investido no Lloyds durante o resgate da entidade fruto da crise financeira global.  António Horta-Osório cumpriu o prometido. Mas para o fazer esteve prestes a perder a vida na tentativa. O banqueiro português liderava então o Santander UK quando foi escolhido para recuperar o Llodys e devolver o dinheiro aos contribuintes britânicos. Dar a volta a situações adversas sempre foi a sua especialidade. Fez isso com o Abbey National, quando, a partir de agosto de 2006, capitaneou a consolidação de entidades sob a marca Santander UK em território britânico. Sob sua liderança e no meio da tempestade financeira global, a subsidiária do Santander no Reino Unido expandiu-se com as aquisições do banco Alliance & Leicester e das agências e depósitos do Bradford & Bingley.

António Horta-Osório, várias vezes eleito o melhor banqueiro do mundo pela revista Euromoney, foi o artífice das fusões e aquisições mais baladas das últimas décadas, diz o El País. O jornal não diz, mas entre elas está a tentativa de venda do Grupo Champalimaud ao Banco Santander de Emílio Botín (ao virar do século). Tentativa essa que depois acabou por sofrer alterações devido à oposição política que se levantou na sociedade portuguesa, liderada pelo então ministro das Finanças Sousa Franco, e com o apoio dos maiores banqueiros portugueses da altura. Acabou  espartilhado o grupo de António Champalimaud entre 0 Santander (Totta e CPP), o BCP (Sotto Mayor) e a CGD (Mundial-Confiança).

“Acostumado a ganhar sempre no xadrez e nas finanças, encontrou o primeiro cheiro de fracasso pouco depois para tomar as rédeas do Lloyds. E experimentou a metamorfose de passar de tubarão a um sábio guerreiro oriental protegido com armadura”.

No principio de 2011, em plena crise, toma as rédeas do Lloyds, mas depois do verão, o banco estava à beira da falência. Transbordava de ativos tóxicos. Os mercados estavam em colapso. Começou a não conseguir dormir, nem com comprimidos. Não partilhou os seus medos, nem com sua família nem com seus colaboradores. “A liderança é uma coisa muito solitária”, diz ao El País. António Horta-Osório passou a dormir cada vez menos e a trabalhar cada vez mais. Cada vez via a bola passar mais rápido quando jogava ténis. Cada vez pensava e falava mais devagar. E via com dificuldade os números que lhe passavam na frente dos olhos. Nos últimos dias de outubro de 2011, ia para a cama e passava a noite a ouvir a chuva a bater na janela em câmera lenta. A bateria estava a apagar-se. “Eu pensei que eu era um super-homem”, disse António Horta-Osório ao jornal espanhol. “Mas não existe um plano que possa resistir a um mundo que está em colapso”, explica.

Ficou nove dias numa clínica, em cura de sono. A dormir 16 horas por dia com a ajuda de sedativos. Muitos cronistas da cidade publicaram seu obituário profissional. Ninguém apostou no seu retorno à linha de frente do Lloyds. “Esse foi o incentivo para retornar. Mesmo adormecido na clínica, pensei que cumpriria minha missão. Eu sempre fui muito persistente. Como no ténis, identifico-me mais com a tenacidade de Rafa Nadal do que com a aparente facilidade de Roger Federer “, diz o banqueiro ao jornalista do El País.

Uma das condições que Sir Win Bischoff, então presidente não-executivo da Lloyds, exigiu para consentir o seu regresso foi sujeitá-lo ao escrutínio de um psiquiatra que certificou a sua recuperação. No início de 2012, o Dr. Stephen Pereira começou a trabalhar com o paciente para moldar um novo António Horta-Osório. “Eu tinha perdido confiança em mim. Levou vários meses a recuperar. A minha atitude era anteriormente  semelhante a um carvalho. Independente das dificuldades, mantinha-me firme até atingir os objetivos, mesmo que trabalhasse arduamente. Mas até um carvalho pode partir-se. Hoje eu tento parecer uma palmeira que se curva diante da tempestade e se endireita quando a calma regressa “.

António Horta-Osório não brinca com a saúde. Bebe chá verde de hora a hora. O colapso por excesso de stress em executivos da City é mais comum do que se pensa. Só que é um tabu. “O processo de recuperação converteu-se para mim numa cura de humildade” disse Horta-Osório.

“Uma experiência que nos dá humildade torna-nos mais compreensivos e pacientes”, diz o banqueiro português que admite que com o médico, aprendeu a partilhar as dificuldades. “E com ele desenvolvemos um programa de resiliência mental e física para a comissão executiva no qual também participei. Realizamos, entre outros, análises médicas e de sono. Os nossos 200 principais gerentes estão envolvidos. Aumentar a resiliência multiplica a liderança”, explica.

O seu desígnio mais importante foi conquistado a 16 de maio. Às 04h45, António Horta-Osório recebeu uma chamada do chefe da UK Financial Investments para este lhe comunicar uma notícia vinda dos corretores de bolsa. O Estado tinha acabado de deixar de ser acionista do Lloyds Banking Group. Depois de desligar o telefone, António Horta-Osório chamou a sua equipe e os outros 37 mil trabalhadores foram conectados via streaming para lhes enviar a mensagem que desde que chegou ao banco esperava transmitir: Tinham conseguido completar o reembolso aos contribuintes de 20 mil milhões de libras (mais de 22 mil milhões euros) que tinham sido injetados durante a crise, e ainda por cima com mais-valias de 1.000 milhões de libras.

Foi o único banco dos resgatados pelo governo britânico que até hoje alcançou esse feito.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/elpais-horta-osorio-e-o-samurai-da-city-230573
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Novembro 09, 2017, 01:33:30 pm
El País classifica Horta-Osório como o “samurai da City”
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F10%2Fantonio_horta_osorio_lloyds-925x578.jpg&hash=e405c79404d093f56b73797b6aae6523)
É exactamente este tipo de notícias que me faz acreditar no futuro e sentir orgulho em ser português. Portugal tem potencial e pessoas com uma capacidade enorme.
Espero que acordemos a tempo, que os portugueses sejam mais activos na vida política, que de uma vez por todas, abrão os olhos. :new_argue:
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Novembro 09, 2017, 02:57:58 pm
El País classifica Horta-Osório como o “samurai da City”
É exactamente este tipo de notícias que me faz acreditar no futuro e sentir orgulho em ser português. Portugal tem potencial e pessoas com uma capacidade enorme.
Espero que acordemos a tempo, que os portugueses sejam mais activos na vida política, que de uma vez por todas, abrão os olhos. :new_argue:

É outra realidade completamente diferente! Foi contratado directamente pele governo do Reino-Unido e foi-lhe atribuído um salário anual de 8,5 milhões de libras (quase 10 milhões de euros). Cá isso era impossível, deitavam o fogo ao homem devido ao salário. O PCP e o BE imulavam-no!
Mas ele envolveu-se com outra mulher, fora do casamento, e os accionistas entenderam que a imagem do banco foi beliscada e cortaram-lhe o salário em 3 milhões!!!!! Mesmo sendo ele um excelente gestor!!!!!!!

Pergunto-lhe quando é que isso pode ser aplicado cá, sem ser no futebol!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Novembro 09, 2017, 04:40:43 pm
Viajante
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É outra realidade completamente diferente!
Juro que essa parte não percebi! :-[ ;D
Viajante
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Foi contratado directamente pele governo do Reino-Unido e foi-lhe atribuído um salário anual de 8,5 milhões de libras (quase 10 milhões de euros). Cá isso era impossível, deitavam o fogo ao homem devido ao salário. O PCP e o BE imulavam-no!
Nem tanto ao mar, nem tanto a terra, temos de ser equilibrados. Pois estamos a falar de economias completamente diferentes, acho que nenhum Banco em Portugal tem capaciade de pagar seja a que gestor for, os tais quase 10 milhões de euros, a dimensão de um Banco conta muito.
Viajante
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Pergunto-lhe quando é que isso pode ser aplicado cá, sem ser no futebol!
Primeiro, são indústrias completamente diferentes, segundo nem no futebol esses valores são possíveis de aplicar em Porugal.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Novembro 09, 2017, 04:45:29 pm
Viajante
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É outra realidade completamente diferente!
Juro que essa parte não percebi! :-[ ;D
Viajante
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Foi contratado directamente pele governo do Reino-Unido e foi-lhe atribuído um salário anual de 8,5 milhões de libras (quase 10 milhões de euros). Cá isso era impossível, deitavam o fogo ao homem devido ao salário. O PCP e o BE imulavam-no!
Nem tanto ao mar, nem tanto a terra, temos de ser equilibrados. Pois estamos a falar de economias completamente diferentes, acho que nenhum Banco em Portugal tem capaciade de pagar seja a que gestor for, os tais quase 10 milhões de euros, a dimensão de um Banco conta muito.
Viajante
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Pergunto-lhe quando é que isso pode ser aplicado cá, sem ser no futebol!
Primeiro, são indústrias completamente diferentes, segundo nem no futebol esses valores são possíveis de aplicar em Porugal.

A realidade a que me refiro é a Anglo-Saxónica :)

Sei de treinadores e de jogadores que recebem por ano cerca de 5 milhões de euros (cá em Portugal).
Já agora, sabe qual é o sector empresarial que está completamente falido e os trabalhadores e gestores milionários?
Não sabe? É o futebol em Portugal!!!!! É caso único no mundo, já reparou!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Novembro 09, 2017, 05:36:35 pm
Viajante
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A realidade a que me refiro é a Anglo-Saxónica :)
Ok Agora percebi  :P :G-Ok:
Viajante
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Sei de treinadores e de jogadores que recebem por ano cerca de 5 milhões de euros (cá em Portugal).
Eu também sei quem é, um deles tem nome de Salvador mas ainda não fez milagres. ;D 8)
Viajante
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Já agora, sabe qual é o sector empresarial que está completamente falido e os trabalhadores e gestores milionários?
Não sabe? É o futebol em Portugal!!!!! É caso único no mundo, já reparou!
Dessa não sabia eu! :o :o
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Outubro 07, 2018, 09:58:09 am
A Zona Euro tem um novo mega banco. E é demasiado grande para falir

No arranque deste mês, o número de bancos considerados demasiado grandes para falir na Zona Euro passou de sete para oito. O recém-chegado é o Nordea Bank Abp, que vai transferir a sua sede de Estocolmo para Helsínquia.

(https://cdn5.jornaldenegocios.pt/images/2018-10/img_817x460$2018_10_04_14_41_32_340256.jpg)

O banco, cujos 670 mil milhões de dólares em activos representam mais do dobro do PIB da Finlândia, deixou claro que a mudança foi motivada por questões regulatórias e pelo desejo de estar dentro da união bancária europeia.

"Estaremos no núcleo da Europa", disse o CEO Casper von Koskull aos jornalistas, em Estocolmo. "Acho importante que também possamos influenciar a Europa".

Sob a liderança de Von Koskull, que ocupou vários cargos importantes no Goldman Sachs antes de se juntar ao Nordea, o banco vendeu vários activos fora da região nórdica, incluindo no Luxemburgo, nos países bálticos e na Rússia.

Em entrevista à Bloomberg TV, na segunda-feira, Von Koskull disse que crescer através de aquisições na Europa não está na agenda.

"Liderar um banco com foco no seu tamanho não é um bom sinal, pelo menos para mim", disse. "A consolidação europeia, claro, é algo que acompanhamos, mas que não está nos nossos planos por enquanto".

O Nordea está a atravessar uma grande transformação, na qual os serviços automatizados e digitalizados estão a substituir os seres humanos. O Nordea afirma que precisa de cortar cerca de 6.000 postos de trabalho como parte deste plano. Von Koskull acredita que todo o sector financeiro global precisa de adoptar uma abordagem semelhante para manter a competitividade.

A chegada de um banco internacional sistemicamente importante mudará de forma significativa o sector financeiro da Finlândia. Os activos da indústria financeira daquele país subirão para 400% do PIB após a mudança e o Nordea substituirá a Nokia no lugar de maior empresa de capital aberto com sede na Finlândia.

O regulador do sector financeiro da Finlândia teve mesmo de aumentar a sua equipa em 10% para se preparar para a chegada do Nordea.

O presidente do Banco da Finlândia, Olli Rehn, disse que a decisão do Nordea de se mudar para Helsínquia "deve ser vista como um voto de confiança na união bancária da Zona Euro", em entrevista à emissora finlandesa YLE TV1, no sábado.

"Para a Finlândia, a união bancária garante mais resistência para enfrentar possíveis dificuldades e isso é importante" se considerarmos o tamanho do sector financeiro em comparação com a economia do país quando o Nordea chegar, acrescentou.

A Suécia, por seu lado, ficará com um sector financeiro consideravelmente mais pequeno, o que está a gerar preocupações a respeito da posição de Estocolmo como centro financeiro quando o Nordea sair. O governo liderado pelo Partido Social-Democrata adoptou uma postura mais dura em relação aos bancos quando esteve no poder, e os partidos da oposição afirmam que isso acabou por afastar do país o maior banco da região nórdica.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/a-zona-euro-tem-um-novo-mega-banco-e-e-demasiado-grande-para-falir?ref=HP_Destaquestr%C3%AAsnot%C3%ADcias

Grande dentada da Finlândia na Suécia!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Julho 15, 2020, 10:32:53 pm
Lloyds eleito melhor banco digital da Europa Ocidental

O banco de retalho britânico liderado por Horta-Osório aumentou os utilizadores digitais ativos em cerca de um milhão para mais de 16,9 milhões e os  clientes do mobile banking em quase dois milhões para 11,5 milhões durante os doze meses até 31 de março de 2020.

(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/11/20191122093634__MG_1440-01.jpg?w=730&h=456&q=60&compress=auto,format&fit=crop)

Foi anunciado nesta manhã que o Lloyds Banking Group ganhou o prémio Euromoney de Melhor Banco Digital da Europa Ocidental.

Este troféu reconhece as instituições financeiras que lideram o processo de adaptação ao mundo digital e “que demonstram um verdadeiro impulso para a modernização, inovação e excelência”.

Atualmente o Lloyds Banking Group é já o maior banco digital do Reino Unido com mais de 16 milhões de clientes digitais e o único com uma plataforma integrada de produtos financeiros incluindo produtos bancários e de seguros, isto num dos países onde o uso de dinheiro físico é menor.

A digitalização do banco era um dos principais objetivos do Plano Estratégico desenhado por António Horta Osório para o triénio 2018- 2020.

O banco de retalho aumentou os utilizadores digitais ativos em cerca de um milhão para mais de 16,9 milhões e os  clientes do mobile banking em quase dois milhões para 11,5 milhões durante os doze meses até 31 de março de 2020. Sendo o único banco do Reino Unido que permite que os clientes façam a gestão das suas contas e das suas pensões através do serviço digital – Single Customer View.

António Horta-Osório,  presidente executivo do Grupo, diz em comunicado que “este prémio é uma prova do progresso significativo que fizemos para implementar a transformação digital com sucesso, desde que criámos uma divisão digital autónoma no topo da organização, há sete anos atrás. O nosso investimento em tecnologia, juntamente com uma plataforma integrada de produtos bancários e de seguros, permitiu-nos apoiar melhor os nossos clientes nestes tempos difíceis. Vamos manter o foco em atender às crescentes necessidades dos clientes e apoiar uma recuperação económica mais abrangente no Reino Unido”.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/lloyds-eleito-melhor-banco-digital-da-europa-ocidental-613870

Mais uma medalha para outro CEO português que brilha lá fora e que muita falta pode fazer ao país, ele próprio já se insinuou que pode regressar!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Lusitano89 em Março 24, 2021, 04:10:19 pm
Bancos financiaram combustíveis fósseis em 3,8 biliões de dólares


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 17, 2022, 03:48:36 pm
Português Horta Osório substitído na presidência do Credit Suisse após criar problemas


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2022, 11:38:09 am
Credit Suisse manteve contas de criminosos secretas durante décadas


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Fevereiro 21, 2022, 02:43:22 pm
Ora bolas! E eu a pensar que a Suiça enriqueceu, para além de terem sido sempre neutrais em todos os conflitos militares, viviam só de criarem vaquinhas, chocolates e relógios!!!!!!!!  :mrgreen:
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Fevereiro 22, 2022, 04:40:16 pm
Suíça em risco de ser colocada na lista negra da União Europeia após escândalo do Credit Suisse
https://executivedigest.sapo.pt/suica-em-risco-de-ser-colocada-na-lista-negra-da-uniao-europeia-apos-escandalo-do-credit-suisse/
Citar
Depois do leak do Credit Suisse ter desmascarado criminosos, autores de fraudes e políticos corruptos, o centro-direita do Parlamento Europeu quer que a UE reveja a relação com a Suíça.

Na segunda-feira, o setor financeiro suíço ficou ameaçado, uma vez que a principal fatia política do Parlamento Europeu falou na possibilidade de colocar a Suíça na lista negra de lavagem de dinheiro, devido ao risco elevado de crime financeiro no país.

“Quando os bancos suíços não conseguem seguir de forma correta os padrões anti-lavagem de dinheiro internacionais, a Suíça torna-se por si só um país de risco elevado”, disse Markus Ferber, coordenador de assuntos económicos do Partido Popular Europeu, que representa os partidos de centro direita na Europa, ao jornal.

Segundo o ‘The Guardian’, os especialistas são da opinião que colocar a Suíça nessa posição seria extremamente negativo para o setor financeiro do país, colocando-o a enfrentar sansões semelhantes às impostas a países como o Irão, Myanmar, Síria e Coreia do Norte.

Recorde-se que nos ficheiros tornados públicos encontram-se os dados de clientes do banco envolvidos em diversos crimes graves como tortura, tráfico de droga, lavagem de dinheiro ou corrupção.

Entre os nomes divulgados encontram-se mais de 100 clientes com nacionalidade portuguesa, como é o caso do luso-angolano Álvaro Sobrinho e Hélder Bataglia, fundador da Escom, o braço não financeiro do Grupo Espírito Santo em Angola (BESA).

Ambos os empresários estão a ser investigados em Portugal no âmbito da Operação Monte Branco, um esquema de lavagem de dinheiro no BESA enquanto Álvaro Sobrinho era presidente executivo do banco e Hélder Bataglia fazia parte da administração.

Lol hipocrisia ao mais alto nível, a EU já querendo tirar proveito de uma notícia que o CS já veio desmentir, eles querem há força que a Suiça entre na EU. 8)
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Fevereiro 22, 2022, 11:55:17 pm
Suíça em risco de ser colocada na lista negra da União Europeia após escândalo do Credit Suisse
https://executivedigest.sapo.pt/suica-em-risco-de-ser-colocada-na-lista-negra-da-uniao-europeia-apos-escandalo-do-credit-suisse/
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Depois do leak do Credit Suisse ter desmascarado criminosos, autores de fraudes e políticos corruptos, o centro-direita do Parlamento Europeu quer que a UE reveja a relação com a Suíça.

Na segunda-feira, o setor financeiro suíço ficou ameaçado, uma vez que a principal fatia política do Parlamento Europeu falou na possibilidade de colocar a Suíça na lista negra de lavagem de dinheiro, devido ao risco elevado de crime financeiro no país.

“Quando os bancos suíços não conseguem seguir de forma correta os padrões anti-lavagem de dinheiro internacionais, a Suíça torna-se por si só um país de risco elevado”, disse Markus Ferber, coordenador de assuntos económicos do Partido Popular Europeu, que representa os partidos de centro direita na Europa, ao jornal.

Segundo o ‘The Guardian’, os especialistas são da opinião que colocar a Suíça nessa posição seria extremamente negativo para o setor financeiro do país, colocando-o a enfrentar sansões semelhantes às impostas a países como o Irão, Myanmar, Síria e Coreia do Norte.

Recorde-se que nos ficheiros tornados públicos encontram-se os dados de clientes do banco envolvidos em diversos crimes graves como tortura, tráfico de droga, lavagem de dinheiro ou corrupção.

Entre os nomes divulgados encontram-se mais de 100 clientes com nacionalidade portuguesa, como é o caso do luso-angolano Álvaro Sobrinho e Hélder Bataglia, fundador da Escom, o braço não financeiro do Grupo Espírito Santo em Angola (BESA).

Ambos os empresários estão a ser investigados em Portugal no âmbito da Operação Monte Branco, um esquema de lavagem de dinheiro no BESA enquanto Álvaro Sobrinho era presidente executivo do banco e Hélder Bataglia fazia parte da administração.

Lol hipocrisia ao mais alto nível, a EU já querendo tirar proveito de uma notícia que o CS já veio desmentir, eles querem há força que a Suiça entre na EU. 8)

Não Daniel, ninguém quer é que a Suíça continue a enriquecer à custa de dinheiro que foge da tributação dos países onde é gerada essa liquidez!!!!
https://observador.pt/2021/12/09/portugal-perde-por-ano-880-milhoes-de-euros-nao-tributados/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Swiss_Leaks

Só a Suíça Daniel, e em relação a Portugal, esconde 100 portugueses que lesaram os país em milhares de milhões de euros:
https://expresso.pt/expresso/ha-mais-de-100-portugueses-nos-suisse-secrets-os-mais-conhecidos-a-dupla-sobrinho-e-bataglia-que-partilhava-tres-contas/

Eu sou contra impostos altos, mas sou absolutamente contra quem foge a pagar o que quer que seja e depois descobrimos que a Suíça normalmente é sempre um dos destinos do dinheiro!!!!!

Portanto não são santos nenhuns!!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Fevereiro 28, 2022, 12:19:51 pm
BCE alerta para risco de falência de subsidiárias do banco russo Sberbank

O Banco Central Europeu deixou esta segunda-feira um aviso sobre a possibilidade de três entidades sob supervisão direta com ligações ao banco russo Sberbank poderem estar em risco de falência.

(https://cdn3.jornaldenegocios.pt/images/2021-04/img_900x560$2021_04_14_18_29_12_400399.jpg)

O Banco Central Europeu (BCE) deixou esta segunda-feira avisos sobre riscos em três companhias com ligação ao banco russo Sberbank - a Sberbank Europe AG, sediada na Áustria, e ainda as subsidiárias que operam na Croácia e na Eslovénia.

Em comunicado, a entidade liderada por Christine Lagarde indica que analisou o "Sberbank Europe AG e as suas duas subsidiárias na união bancária", referindo que estas entidades "estão em situação da falência ou provavelmente a falir devido à deterioração na sua situação de liquidez".

A nota do BCE explica que a filial austríaca do Sberbank "é totalmente detida pela Public Joint-Stock Company Sberbank da Rússia, cujo maior acionista é a Federação Russa", com a maioria dos direitos de voto.

O BCE explica que, "num futuro próximo, é provável que o banco deixe de ser capaz de pagar as suas dívidas", é referido.

A mesma nota refere que a filial na Áustria e as subsidiárias na Croácia e Eslovénia estão a passar por "significativas retiradas de depósitos como resultado do impacto de reputação das tensões geopoliticas". Terá sido esta situação de retirada dos depósitos que terá "deteriorado a posição de liquidez do banco".

O BCE contextualiza ainda que "não há medidas disponíveis com uma possibilidade realista de restaurar a posição ao mesmo nível do grupo".

No final de 2021, o banco tinha ativos no valor de 13,6 mil milhões de euros. O Sberbank Europe AG tem subsidiárias na Bósnia e Herzegovina, na República Checa, Hungria e Sérvia.

O BCE indica que está a coordenar-se com "as autoridades competentes nessas jurisdições ao longo do processo".

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bce-alerta-para-risco-de-falencia-de-subsidiarias-do-banco-russo-sberbank

Umas das primeiras vítimas económicas do conflito na Ucrânia, 3 filiais do banco estatal Russo na falência!!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Fevereiro 28, 2022, 01:20:12 pm
Parece que o Banco Central Russo não consegue segurar a sua própria moeda ou sequer de apoiar os seus bancos.
As sanções estão a atacar muito forte o mundo financeiro Russo:

Russia hikes rates, introduces capital controls to defend against sanctions
https://www.reuters.com/markets/europe/russian-central-bank-scrambles-contain-fallout-sanctions-2022-02-28/

The West’s Plan to Isolate Putin: Undermine the Ruble

Measures announced over the weekend aimed at restricting the Russian central bank’s ability to support the ruble appear to be having an immediate impact.

https://www.nytimes.com/2022/02/28/business/russia-sanctions-central-bank-ruble.html

A decisão do louco, está a afectar imediatamente todos os Russos e em força!!!!!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Outubro 05, 2022, 11:25:13 am
O que se passa no Credit Suisse? Três gráficos que explicam o caos no banco suíço

Banco tenta passar mensagem de tranquilidade, mas não convence investidores. Ações afundam, risco dispara, enquanto tenta dar a volta aos prejuízos. Três gráficos explicam pressão no Credit Suisse.

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O  que se passa com o Credit Suisse, o banco que tinha António Horta Osório como chairman até janeiro deste ano? Após sucessivos escândalos, o banco suíço volta a estar sob enorme pressão dos mercados. As ações estão em queda livre e o custo para se proteger de uma falência do banco disparou para valores recorde, deixando junto dos investidores uma forte sensação de repetição dos acontecimentos que levaram à estrondosa falência do Lehman Brothers, em 2008. Déjà-vu?

O Credit Suisse foi uma das “tendências” nas redes sociais no fim de semana, que debatiam se um dos maiores bancos do mundo estaria às portas do colapso, num autêntico “momento Lehman”.

Para dar suporte a essa ideia catastrófica, partilhava-se um gráfico com a evolução dos credit default swaps (CDS) a 5 anos do Credit Suisse, que atingiam valores acima dos que registou na crise de 2008.

(https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2022/10/cds_creditsuisse.png)

Os CDS são um produto financeiro que funciona como contrato de seguro que protege o investidor contra o incumprimento do emitente.

Esta segunda-feira, os CDS voltaram a disparar 100 pontos base para níveis máximos de duas décadas, mesmo depois de altos responsáveis do banco se terem multiplicado em reuniões com grandes clientes, contrapartes e investidores para asseguraram que dispõe de uma forte posição de capital e de liquidez. Investidores citados pelo Financial Times admitem excessos nos movimentos e alguma especulação como aconteceu com o Deutsche Bank em 2016.

Apesar destas garantias, num esforço de credibilidade para sacudir a pressão, a desconfiança dos investidores também varreu o valor da ação esta segunda-feira: caiu para o mínimo histórico de 3,518 francos suíços. Desde o início do ano que perde 57% do seu valor. O Credit Suisse vale hoje menos de 10 mil milhões de francos suíços.

Ainda que os problemas não sejam novos, a instituição continua à mercê da dúvida dos investidores em relação ao seu futuro e também os reguladores suíço e britânico apertam a monitorização.

O novo CEO Ulrich Körner e o presidente Axel Lehmann (que sucedeu a António Horta Osório ainda este ano) prometeram um plano de reestruturação do grupo quando anunciarem os resultados do terceiro trimestre em 27 de outubro. Esse encontro está a ser aguardado com muita expectativa. Körner disse que o banco vive num “momento crítico”.

Em cima da mesa está a transformação do banco de investimento num negócio bancário que seja de capital leve e focado no advisory e ainda cortes até 1,5 mil milhões de francos suíços nos custos, o que deverá incluir milhares de perdas de empregos.

Com este ajustamento, Körner e Lehmann pretendem resolver um passado marcado pelos escândalos com o colapso do Archego (custou 5,5 mil milhões de dólares) e a falência da Greensill, que abriu uma frente de batalha legal que o banco vai ter de enfrentar nos próximos cinco anos.

Por conta destes casos, o banco soma prejuízos de cerca de quatro mil milhões de francos suíços nos últimos três trimestres, uma tendência negativa que procura inverter com um agressivo plano de reestruturação.

Os investidores questionam-se sobre quanto dinheiro é que o banco vai precisar de levantar para financiar todos os custos desta profunda limpeza, apontaram os analistas da Jefferies.

O RBC Capital Markets estima que possa necessitar entre quatro e seis mil milhões de francos suíços para financiar o plano e também reforçar a sua almofada contra incertezas futuras. Em agosto, os analistas do Deusche Bank estimaram uma insuficiência de capital de pelo menos quatro mil milhões de francos suíços.

Para já, a maior preocupação dos responsáveis do Credit Suisse passa por desfazer dúvidas sobre a sua posição de capital e de liquidez que os analistas do JPMorgan asseguram ser “saudável”, com um rácio common equity tier 1 — um indicador da sua força financeira — de 13,5% e um rácio de cobertura de liquidez de 191%.

O Citigroup sublinha que o rácio de capital do Credit Suisse era elevado em comparação com os pares, tendo implícito um excesso de capital de 2,5 mil milhões de francos suíços acima do rácio de 12,5%, nível para o qual espera que venha a cair se o banco suíço vender o seu negócio de produtos titularizados, como já sinalizou. Ainda assim, também dizia que comprar ações do banco neste momento “é para os mais corajosos”.

https://eco.sapo.pt/2022/10/04/o-que-se-passa-no-credit-suisse-3-graficos-que-explicam-o-caos-no-banco-suico/
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Outubro 05, 2022, 11:27:37 am
E se alguém fundos, principalmente ligados à Allianz e questiona-se porque está a perder tanto dinheiro.........

Gestora de fundos da Allianz assume culpa e paga seis mil milhões de dólares à SEC e Governo dos EUA

https://jornaleconomico.pt/noticias/gestora-de-fundos-da-allianz-assume-culpa-e-paga-seis-mil-milhoes-de-dolares-a-sec-e-governo-dos-eua-894046
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Lusitano89 em Março 15, 2023, 01:50:19 pm
Banco HSBC compra Silicon Valley Bank por 1 libra


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 15, 2023, 02:10:54 pm
Os americanos são uns meninos!? Então mas não foram acorrer e injectarem dinheiro dos contribuintes no cadáver?

São uns pelintras estes americanos. Que vejam como fizemos com todos os bancos que faliram, fomos a correr pagar a quem o banco devia...... supostamente para a dívida soberana não ser atingida........ bem, nenhum dos objectivos foi cumprido, porque nem os bancos se salvaram como a própria dívida soberana teve de ser intervencionada  :mrgreen:

Ó Medina e Centeno, estão a ouvir? O governo lá do sítio não meteu um único cêntimo e não deu nenhuma garantia bancária para o negócio.
E quem estava enrascado por ver as contas congeladas pela falência, havia logo vários edge funds (ou como diz o berloco, os fundos abutres  :mrgreen: disponibilizaram-se para comprarem todos os créditos/activos que tinham no SVB por valores a rondar os 60 a 80 cêntimos do dólar. O que só por sí confirma que os Edge Funds esperam receber mais do que isso, quando começarem a pagar a quem deve!!!!!!

E já agora...... se os americanos não salvam bancos (deixaram falir centenas deles e só intervieram em meia dúzia), acham que algum dia iam salvar por exemplo..... uma companhia aérea?
Mas esta postura nos mercados faz sentido, até porque nós somos muito mais ricos que os americanos e então temos sempre a postura paternalista de salvarmos empresas falidas, já os americanos não têem onde cair mortos  :mrgreen:
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Lusitano89 em Março 15, 2023, 05:10:12 pm
Credit Suisse cai quase 23% em bolsa


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Lusitano89 em Março 15, 2023, 07:42:34 pm
Bolsas europeias arrastadas pelo Credit Suisse


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 16, 2023, 03:51:15 am
Credit Suisse vai obter até 51 mil milhões em liquidez junto do Banco Nacional Suíço

O Credit Suisse decidiu recorrer a linhas de financiamento do Banco Nacional Suíço (SNB) para garantir "de forma preventiva" liquidez. A instituição indicou ainda que vai recomprar dívida sénior até um montante de aproximadamente 3 mil milhões de euros.

(https://cdn5.jornaldenegocios.pt/images/2023-02/img_900x560$2023_02_09_11_07_11_446044.jpg)

Poucas horas após o Banco Nacional Suíço (SNB) ter indicado que iria garantir liquidez ao Credit Suisse "se fosse necessário", o banco que está no centro das atenções mundiais anunciou que vai recorrer a financiamento junto do banco central helvético até um valor de 50 mil milhões de francos suíços (cerca de 50,1 mil milhões de euros ao câmbio atual).

Em comunicado emitido esta madrugada de quinta-feira, o Credit Suisse refere que esta opção visa reforçar a sua liquidez de "forma preventiva". Adicionalmente, o banco informa que o Credit Suisse International vai recomprar 10 emissões de dívida sénior em dólares com um valor conjunto de 2,5 mil milhões de dólares (2,35 mil milhões de euros).

O banco liderado por Ulrich Körner refere que a liquidez adicional obtida através da linha de crédito garantido - com "ativos de alta qualidade" como colaterais - do SNB servirá para apoiar os negócios "core" do Credit Suisse e os seus clientes.

"Estas medidas demonstram ações determinadas para reforçar o Credit Suisse numa altura em que continuamos a nossa transformação estratégica para criar valor para os nossos clientes e outros 'stakeholders'. Agradecemos ao SNB e à FINMA [supervisor financeiro suíço]. Eu e a minha equipa estamos determinados em seguir rapidamente em frente para tornamos o Credit Suisse um banco mais simples e mais focado, tendo no centro as necessidades dos nossos clientes".

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O sector financeiro está a viver momentos críticos que podem descambar facilmente para uma situação descontrolada como ocorreu à 15 anos atrás! Para já, os bancos atingidos são bancos de investimentos, mas para o comum dos mortais, mesmo para os investidores, são bancos, não distinguem entre áreas......

Agora foi apanhado o Credit Suisse! E este banco é demasiado grande para o mercado ficar a salvo sem consequências!!! É um banco com mais de 500 mil milhões de euros de activos!!! Quase do tamanho do antigo Lehmans Brother!!!!! Mais de 50 000 funcionários!
E porque é que este banco foi apanhado no turbilhão dos mercados?

O Credit Suisse (é importante referir que é um banco Suiço, e que intervém fora da alçada do BCE, mas com muitos negócios dentro da UE ou com muitos parceiros bancários dentro da UE) tem vindo a ser apanhado em inúmeros escândalos financeiros recentes..... nomeadamente a lavagem de dinheiro internacional, desde oligarcas russos, a traficantes de droga, ...... pois é, a Suíça é uma grande máquina de lavar dinheiro mundial!!! Já referi aqui várias vezes, que a Suiça não vive só da venda de chocolates e relógios  :mrgreen:

O Credit Suisse também tem tido resultados negativos nos últimos tempos, e para colmatar esse problema, os accionistas tiveram de investir em novos aumentos de capitais para resolver problemas de liquidez. E aqui surge provavelmente o despoletar desta tragédia ocorrida esta 4ª Feira, em que o Banco chegou a perder 1/3 do valor em bolsa e arrastou todo o mercado mundial para um péssimo dia, principalmente a Banca! Estou a referir-me a uma entrevista dada esta 2ª Feira pelo maior accionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank (o Chairman), com 10% do capital do Banco, quando referiu que não ía investir nem mais um euro no Credit Suisse: https://www.reuters.com/business/finance/credit-suisses-saudi-backer-happy-with-transformation-plan-doesnt-think-extra-2023-03-15/

Estas afirmações provocaram esta destruição de valor monumental desta 4ª Feira e no Banco, arrastando as bolsas mundiais para o vermelho!
Entretanto esta intervenção das autoridades suiças, podem talvez conter esta crise...... vamos ver! Para quem investe em acções, deve ter cabeça fria e deixar passar a crise, mas com o pãnico a tendência normal leva todos a vender descontroladamente as acções, o que pode levar a uma situação semelhante a 2008!

Eu bem sei que a senhora advogada não me ouve (Lagarde), mas numa situação destas, faz todo o sentido travar a subida das taxas de juro ou pelo menos ser mais contido! Ainda na semana passada critiquei as afirmações do Governador do Banco Central alemão que pedia a subida forte das taxas de juro, decididas pelo BCE....... pois que repense o que disse, porque se o Credit Suisse tombar (e é demasiado grande para ser salvo, estamos a falar num resgate de no máximo cerca de 9 resgates a Portugal!!!!!!), pode muito bem arrastar um parceiro de negócios do Credit Suisse de nome.... Deutsche Bank!!!!!

E o Deutsche Bank já anda na corda bamba à alguns anos, é 3 vezes maior que o Credit Suisse (1,5 biliões de euros de activos).

Os efeitos das decisões do BCE, para o bem e para o mal, não afectam só os endividados como nós, os bancos podem e parece que estão a ficar aflitos e se se perder a confiança entre os bancos, caiem como baralhos de cartas (devido à fragilidade dos capitais próprios como já expliquei). A subida dos juros e a retirada de liquidez dos mercados, pelos bancos centrais, tem estas consequências!

Pode ser que sirva para moderar a subida das taxas de juro!!!!!

Para os investidores, cabeça fria e se possível desliguem-se das notícias, porque os próximos dias vão ser conturbados. Mas como presumo que não são hedge funds.... devem pensar sempre a médio/longo prazo!

Prudência!

E vai ser normal vermos muitos políticos a virem a público afirmar que não há problema, está tudo bem, bláblá blá....... chama-se contenção de estragos, para evitar mais fogos  :mrgreen:
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Malagueta em Março 16, 2023, 09:32:40 am
Combate à inflação está a transferir milhões dos contribuintes para os bancos. Havia outro caminho? Sim. Mas “os bancos centrais estão capturados”

O economista Paul De Grauwe e a economista Yumei Ji defendem um caminho alternativo para o Banco Central Europeu (BCE) combater a inflação. Um caminho que permitiria travar a atual transferência de milhares de milhões de euros dos contribuintes para os bancos comerciais e de que os bancos em Portugal também beneficiam
O Banco Central Europeu (BCE) e a generalidade dos bancos centrais estão a subir as taxas de juro de referência para combater a inflação. Mas da forma como o estão a fazer acabam por transferir milhares de milhões de euros dos contribuintes para os bancos comerciais. Como? Basta aos bancos não fazerem nada.

A crítica é feita pelo economista Paul De Grauwe e pela economista Yumei Ji, que defendem (aqui e aqui) um caminho alternativo ao que está a ser seguido pelo BCE e pela generalidade dos restantes bancos centrais para combater a inflação. Um caminho que permitiria aos bancos centrais continuar a gerar lucros, com esses lucros pagar dividendos aos respetivos estados e, dessa forma, beneficiar todos os contribuintes.

Mas com a política atualmente seguida pelo BCE o resultado é outro. Os milhares de milhões de euros que originariam lucros aos bancos centrais estão a ser transferidos para os bancos comerciais como remuneração dos depósitos feitos nos próprios bancos centrais.

Como é que isto acontece? É preciso recuar a julho de 2022, mais precisamente a 27 de julho, quando o BCE deu início ao processo de subida de taxas de juro, aumentando as suas três taxas de referência em meio ponto percentual. As taxas de juro não mais pararam de subir e em menos de um ano já aumentaram três pontos percentuais

O objetivo é retirar dinheiro da economia. Por um lado, tornar mais caro os empréstimos que os bancos comerciais possam vir a contrair junto do BCE para financiar a economia e, por outro, incentivar estes mesmos bancos a depositarem nos bancos centrais o excesso de liquidez que tenham em vez de o canalizarem para a economia. Sem o crédito a fluir para as famílias e as empresas, o BCE espera que se verifique uma diminuição do consumo e do investimento e, assim, diminua a pressão sobre os preços, controlando uma inflação que continua longe de já estar controlada.

E hoje, quando Christine Lagarde e restantes membros do Conselho de Governadores do BCE se reunirem em Frankfurt, apesar da instabilidade financeira que vem dos Estados Unidos e da Suíça, a história não deverá ser muito diferente. A expectativa é de uma nova subida das três taxas de juro de referência do BCE, entre as quais, a taxa a que remunera os depósitos dos bancos comerciais (ver nota 1 no fim do texto).

E ao subir a remuneração a pagar aos bancos comerciais, a autoridade monetária estará, mais uma vez, segundo os autores, a transferir para estes bancos lucros que deveriam ser dos contribuintes.

Milhares de milhões de euros
Segundo os estudos publicados por Paul De Grauwe e Yumei Ji, em fevereiro, os bancos comerciais tinham depositados no BCE e nos bancos centrais da zona euro mais de 4,3 milhões de milhões de euros remunerados a uma taxa de juro de 2,5%. Ou seja, os bancos comerciais têm uma receita potencial de mais de 100 mil milhões de euros em juros. Qualquer coisa como 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro.

E com a subida das taxas de juro, este montante será ainda maior. Verbas que deixam de entrar nos cofres dos respetivos países da zona euro numa altura em que, tal como notam os autores, as economias estão a desacelerar a caminho de uma possível recessão.

Há, no entanto, um outro caminho que poderia ser seguido pelo BCE. E as taxas de juro até podiam continuar a subir.

O que os autores defendem é que se aumente a taxa de reservas mínimas obrigatórias (ver nota 2 no fim do texto) que os bancos têm de constituir para um valor equivalente ao montante que os bancos comerciais têm atualmente depositados nos bancos centrais e que esses montantes não sejam remunerados ou apenas uma parte seja remunerada, por exemplo, 25% do total.

Se tal acontecesse, o dinheiro continuaria a não fluir para a economia, porque estaria em reservas obrigatórias, os bancos centrais não teriam de pagar tantos juros e continuariam a apresentar lucros e, dessa forma, a pagar dividendos aos respetivos estados, protegendo os contribuintes.

Mas colocar um travão nas transferências dos bancos centrais para os bancos comerciais não colocaria em risco a estabilidade financeira, especialmente num momento em que há instabilidade nos mercados? “Se esta é a motivação dos bancos centrais, é certamente imprudente. Os bancos [comerciais] foram forçados a aumentar os seus rácios de capital após a crise financeira. Têm os amortecedores necessários para lidar com as perdas de lucros durante a subida das taxas de juro. As grandes transferências de dinheiro dos contribuintes para os bancos estão principalmente a proteger os seus acionistas e não os próprios bancos. E isto não deve fazer parte dos objetivos dos bancos centrais”, respondem os autores num dos trabalho publicado.

Os dados relativos aos depósitos no BCE dos bancos a operar em Portugal também permitem calcular quanto é que os bancos portugueses ganham com a política de subida de taxas de juro. Segundo dados do Banco de Portugal, no final de fevereiro havia mais de 40 mil milhões de euros depositados no banco central, um montante que a uma taxa de juro de 2,5% permite receitas superiores a mil milhões de euros.

Os resultados dos maiores bancos a operar em Portugal em 2022 mostram, aliás, isso mesmo. CGD, BCP, Santander e BPI tiveram lucros acima de dois mil milhões de euros no ano passado. Foram 5,5 milhões por dia. E as receitas com juros renderam cinco mil milhões com a ajuda do banco central.

Bancos centrais estão capturados
Paul De Grauwe, em declarações à CNN Portugal, diz não ter dúvidas que a sua proposta permitiria controlar a inflação. “Provavelmente até seria melhor”, sublinha o economista, explicando que os bancos comerciais já têm uma receita garantida junto do BCE, o que funciona como um desincentivo para melhorarem a margem financeira e passarem para a economia a subida de taxas de juro.

O professor da London School of Economics só encontra duas explicações para o BCE e restantes bancos centrais manterem uma remuneração para os depósitos dos bancos comerciais: o facto de estarem capturados pelos próprios bancos comerciais; e a inércia de quererem usar o mesmo sistema que usam há mais de dez anos.

“Sim, eles [bancos centrais] estão capturados pelos bancos”, assegura o economista, adiantando que os bancos comerciais dizem aos supervisores que se não tiverem os seus depósitos remunerados será mau “para a estabilidade financeira. E, portanto, podem ter convencido o banco central de que isto é necessário”.

A segunda razão tem a ver com a inércia. “Há cerca de 10-15 anos, os bancos centrais mudaram para este sistema. Têm um novo procedimento operacional que consiste em aumentar e baixar a taxa de juro, manipulando a taxa de remuneração dos depósitos bancários. E pensam que essa é a única forma. Mas no passado não o faziam”, explica De Grauwe, sublinhando que esta política dos bancos centrais deixa “muito satisfeitos” os acionistas “dos bancos comerciais”.

De Grauwe explica ainda que os lucros dos bancos centrais devem reverter para os contribuintes porque os bancos centrais só têm lucros porque foram os governos a atribuir-lhes o monopólio da emissão de moeda.

“E agora dizem: este lucro que temos é graças aos governos, mas não o devolveremos ao governo. Não, dá-lo-emos aos bancos privados”, lamenta o economista.

“Isto é incrível. Contam-nos uma história que diz, esta é a única forma de o conseguirmos fazer. E demasiadas pessoas acreditam nisto. Bem, eu digo não, há outras maneiras de o fazermos”, conclui De Grauwe.

Nota 1:
O BCE tem três taxas de juro de referência:

- A taxa das principais operações de refinanciamento. A taxa à qual os bancos podem contrair empréstimos junto do BCE pelo prazo de uma semana: está atualmente nos 3%, mas esteve fixada em zero entre março de 2016 e julho do ano passado;

- A taxa de depósito, que determina os juros que os bancos recebem pelos depósitos realizados junto do BCE: está atualmente em 2,5%. Mas entre julho de 2012 e junho de 2013 era de zero. E entre junho de 2013 e julho do ano passado era negativa, obrigando os bancos a pagar pelos depósitos que faziam no BCE;

https://cnnportugal.iol.pt/paul-de-grauwe/bce/combate-a-inflacao-esta-a-transferir-milhoes-dos-contribuintes-para-os-bancos-havia-outro-caminho-sim-mas-os-bancos-centrais-estao-capturados/20230316/6411c5ea0cf2cf9224fd97c6
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Lusitano89 em Março 16, 2023, 11:52:06 am
Em análise: Crise na Banca


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 16, 2023, 02:15:23 pm
Credit Suisse dispara 32% e anima bolsas europeias. PSI recupera 1% com BCP a comandar ganhos
https://eco.sapo.pt/2023/03/16/credit-suisse-dispara-32-e-anima-bolsas-europeias-psi-recupera-1-com-bcp-a-comandar-ganhos/
Citar
As bolsas europeias abriram em forte alta esta quinta-feira, no rescaldo de uma sessão negra que tirou 1,4 mil milhões de euros de valor de mercado ao português PSI. Os investidores digerem os últimos desenvolvimentos em torno das preocupações com a estabilidade da banca, em particular do Credit Suisse, mas também o que poderá ser a decisão do Banco Central Europeu (BCE) cujo anúncio está marcado para esta quinta-feira e que deverá conduzir a mais uma subida das taxas de juro diretoras. Neste contexto, os juros da dívida inverteram a tendência de quarta-feira e sobem na generalidade do continente europeu.

As ações do Credit Suisse disparam 32%, superando novamente a fasquia dos dois francos, segundo a Reuters, depois de o banco ter assegurado um empréstimo de quase 51 mil milhões de euros do banco central da Suíça que acalmou, pelo menos para já, os receios de uma nova crise financeira global. No entanto, o banco chegou a registar um ganho de 40% no arranque das negociações esta quinta-feira, o maior na sua história, refere a Bloomberg. Na sessão anterior, tinha perdido mais de 24% e tocado mínimos históricos, abaixo de dois francos.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 16, 2023, 02:24:43 pm
Vamos abrir uma garrafa de champanhe Daniel!  :mrgreen:

Daniel, hoje estamos a passar a bebedeira do empréstimo de urgência de 50 mil milhões de euros (equivalente ao franco Suiço), e.... as bolsas ainda não recuperaram da queda de ontem!

Vamos ver o que faz o BCE, se sobe sem medo as taxas de juro! Se subirem...... os 50 mil milhões vão ser escassos!
Os prejuízos acumulados do Credit Suisse estão lá e vão fazer mossa!

Afinal nem deu para arrefecer a champanhe, a subida de juros decretada pelo BCE mergulhou tudo no vermelho outra vez: https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/mercados-num-minuto/detalhe/futuros-da-europa-sobem-quase-2-apos-turbulencia-com-credit-suisse-asia-negativa
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 16, 2023, 04:10:36 pm
Vamos abrir uma garrafa de champanhe Daniel!  :mrgreen:

Daniel, hoje estamos a passar a bebedeira do empréstimo de urgência de 50 mil milhões de euros (equivalente ao franco Suiço), e.... as bolsas ainda não recuperaram da queda de ontem!

Vamos ver o que faz o BCE, se sobe sem medo as taxas de juro! Se subirem...... os 50 mil milhões vão ser escassos!
Os prejuízos acumulados do Credit Suisse estão lá e vão fazer mossa!

Afinal nem deu para arrefecer a champanhe, a subida de juros decretada pelo BCE mergulhou tudo no vermelho outra vez: https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/mercados-num-minuto/detalhe/futuros-da-europa-sobem-quase-2-apos-turbulencia-com-credit-suisse-asia-negativa

Caro Viajante, por causa da inflação já só pode ser uma garrafinha de vinho  :mrgreen: mais a sério CS não tem problemas financeiros de maior, como sempre a especulação dos mercados financeiros, o CS tem liquidez.
Quanto aos 50 mil milhões não é problema para o BCS eles têm se for necessário, mais 50 mil milhões, como sabes, não estamos a falar de Portugal. 8)
Pode ser que esteja enganado mas o BCE vai ficar por aqui, deverá haver mais dois aumentos e será apenas de 25 pontos base, não vai ser facil para quem tem creditos.
A Euribor tem vindo a baixar e bastante, ainda hoje a 6 meses para 2,985%, menos 0,146 pontos, claro que isso não quer dizer nada.
Este ano vai ser muito difícil, mas se tudo corre como os analistas têm falado, lá para finais deste ano, princípio do próximo os juros vão começar a descer.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 16, 2023, 10:23:51 pm
Daniel?
Acha que as autoridades Helvéticas anunciavam um empréstimo de 50 mil milhões para salvar o CS se este não precisasse?

O Daniel está aí e ouve ou vê mais notícias. Deve ser bombardeado a toda a hora com informações a tranquilizar os clientes, está tudo bem, bláblá blá.....

Veja só estes indícios e depois tire as suas ilações:
- O CS está hoje cotado a 2 francos suiços, na 6ª valia 2,5......
- Se esticarmos mais a linha temporal, em 2020 valia mais de 12fs e agora vale apenas 1/6!!!!!!!!!!!
- O CS está a apresentar prejuízos consecutivos!
- O CS tem sido bombardeado com escãndalos sucessivos de llavagem de dinheiro, branqueamento de capitais......
- O CS não está de baixo do crivo do BCE!
- Os maiores bancos centrais do mundo continuam a subir as taxas de juro para combaterem a inflação, e.... a Suiça terá de fazer o mesmo se não quer assistir a uma debandada de capitais!
- A subida das taxas de juro são péssimas para os bancos, porque reduzem o volume de negócios e potenciais negócios destes......

Posto isto tudo, acredita que o CS vai safar-se apenas como se fosse um mero acidente de percurso?
Não acredito que o maior accionista do CS seja um tolo, mas para vir a público dizer basta, que não mete mais 1 cêntimo no banco, o que acha que quer dizer?

Eu aposto numa venda rápida ou então vai ser alvo dos short-sellers.
Depois de um banco estar de baixo do holofote, dificilmente escapa e o CS tem muitos motivos de preocupação!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 17, 2023, 02:01:53 am
Mais um banco intervencionado. Neste caso com empréstimos de emergência de outros bancos!
Bolas, os americanos são mesmo uns tesos, mais um banco aflito e não metem lá dinheiro dos contribuintes!!!!!

First Republic Reaches Rescue Deal With Other Banks

The lender will receive $30 billion in deposits from other banks in an effort to restore confidence in the banking system. Earlier, Treasury Secretary Janet Yellen told a Senate panel that the banking system “remains sound.”

https://www.nytimes.com/live/2023/03/16/business/banking-crisis-stocks-market-news

How the First Republic rescue deal was forged.

(https://static01.nyt.com/images/2023/03/16/multimedia/16banks-markets-blog-first-republic-background-hmwt02-qcgm/16banks-markets-blog-first-republic-background-hmwt02-qcgm-superJumbo.jpg?quality=75&auto=webp)

The plan for the rescue deal for First Republic Bank first emerged on Tuesday during a coordination call between Treasury Secretary Janet Yellen and Jerome H. Powell, the chairman of the Federal Reserve, according to a person familiar with discussions.

The midsize lender reached a deal on Thursday to receive $30 billion in deposits from nearly a dozen banks in an effort to ease investors’ fears and stabilize the banking system. Since the failure of Silicon Valley Bank, First Republic has lost more than 70 percent of its market value, despite efforts over the weekend to shore up its finances with $70 billion in emergency loans and other liquidity from the Federal Reserve and JPMorgan Chase.

Portanto, a factura só para salvar este banco, já vai em 100 mil milhões de dólares! E é um mid-size bank!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 17, 2023, 10:02:22 am
Vamos lá ver se os mercados acalmam mesmo.
Hoje os mercados estão mais tranquilos e ainda bem.

Pode ser que se aproveitem estes sobressaltos para que a FED e o BCE travem as subidas das taxas de juros. Os 2 bancos centrais ficaram sem argumentos para continuarem a subir as taxas de juro só para combaterem a inflação. Agora perceberam que podem ter de acudir a gigantes bancários em apuros!

Vamos estar atentos às notícias do fim-de-semana. Podem haver compras secretas a serem preparadas para acudir a aflitos!!!!!

Depois da tempestade a bonança. Praças europeias regressam aos ganhos

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/mercados-num-minuto/detalhe/europa-aponta-para-negociacao-no-verde-asia-termina-sessao-com-ganhos
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 17, 2023, 12:44:11 pm
Parece que estão a tentar arranjar um noivo (comprador, ou pelo menos comprador para uma parte dos activos do CS) à força para o Credit Suisse e..... a UBS que está a ser sondada não acha muita piada  :mrgreen:

Credit Suisse e UBS pedem fusão apenas como último recurso

Os dois bancos suíços não veem com bons olhos uma junção, ainda assim o governo suíço continua a estudar essa hipótese, incluindo outros cenários de venda de componentes de negócio do Credit Suisse.

(https://cdn2.jornaldenegocios.pt/images/2023-03/img_900x560$2023_03_15_21_29_13_448535.jpg)

O banco UBS e o Credit Suisse apenas admitem a possibilidade de uma junção como último recurso, noticia a Bloomberg, citando fontes conhecedoras do assunto. O cenário foi colocado em cima da mesa pelo governo suíço que continua, apesar da discordância das duas instituições bancárias, a estudar essa e outras possibilidades.

O UBS, liderado por Ralph Hamers, afirma que se prefere focar no negócio de gestão de património e está relutante em assumir riscos relacionados com o Credit Suisse. Por outro lado, o vizinho de Zurique diz que uma junção não é necessária, uma vez que tem liquidez - mais de 50 mil milhões de euros do Banco Nacional Suíço (SNB) - e se encontra já num processo de reestruturação.

Uma fusão entre os dois bancos traz, ainda assim, algumas questões em termos de sobreposição do negócio, daí que um dos cenários em cima da mesa seja a divisão do negócio, com a parte da gestão de riqueza a ser vendida ao UBS e a unidade suíça vendida a outro comprador, com a possibilidade das componentes de negócio de depósitos, gestão de ativos ou banca de investimento a poderem ser vendidos a diferentes instituições.

Ainda assim, as objeções a esta operação estendem-se além das duas instituições. O governo suíço está preocupado com a perda de empregos que resultaria de uma fusão entre o Credit Suisse e o UBS. E, em termos de regulação, a junção dos dois bancos levanta questões de concorrência. Ao mesmo tempo, o governo suíço tem também favorecido uma solução de dois grandes bancos, cuja rivalidade tem sido um dos condutores da competitividade dos serviços financeiros no país.

Já na passada quarta-feira, Ralph Hamers, CEO do UBS, tinha afirmado que não iria responder a questões "hipotéticas" sobre o Credit Suisse e que estava apenas focado na própria estratégia.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/credit-suisse-e-ubs-pedem-fusao-apenas-como-ultimo-recurso

Palpita-me que no fim de semana vai haver casório, mesmo que seja forçado pelas autoridades suíças  :mrgreen:
Outra hipótese que também ouvi, é o envolvimento de um banco de investimento americano (JP Morgan?)
Os helvéticos seguramente vão tentar forçar a que o CS fica nas mãos de outro banco Suíço e como a UBS tem o dobro dos activos do CS........

Aguardemos o próximo episódio!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 17, 2023, 02:28:02 pm
Daniel?
Acha que as autoridades Helvéticas anunciavam um empréstimo de 50 mil milhões para salvar o CS se este não precisasse?

O Daniel está aí e ouve ou vê mais notícias. Deve ser bombardeado a toda a hora com informações a tranquilizar os clientes, está tudo bem, bláblá blá.....

Veja só estes indícios e depois tire as suas ilações:
- O CS está hoje cotado a 2 francos suiços, na 6ª valia 2,5......
- Se esticarmos mais a linha temporal, em 2020 valia mais de 12fs e agora vale apenas 1/6!!!!!!!!!!!
- O CS está a apresentar prejuízos consecutivos!
- O CS tem sido bombardeado com escãndalos sucessivos de llavagem de dinheiro, branqueamento de capitais......
- O CS não está de baixo do crivo do BCE!
- Os maiores bancos centrais do mundo continuam a subir as taxas de juro para combaterem a inflação, e.... a Suiça terá de fazer o mesmo se não quer assistir a uma debandada de capitais!
- A subida das taxas de juro são péssimas para os bancos, porque reduzem o volume de negócios e potenciais negócios destes......

Posto isto tudo, acredita que o CS vai safar-se apenas como se fosse um mero acidente de percurso?
Não acredito que o maior accionista do CS seja um tolo, mas para vir a público dizer basta, que não mete mais 1 cêntimo no banco, o que acha que quer dizer?

Eu aposto numa venda rápida ou então vai ser alvo dos short-sellers.
Depois de um banco estar de baixo do holofote, dificilmente escapa e o CS tem muitos motivos de preocupação!!!!

Vamos por partes, eu não disse que o CS não precisava de dinheiro, disse que tem liquidez o que é diferente.
Sabe muito bem que esse anúncio por parte do BCS acerca do empréstimo de 50 mil milhões era necessário para acalmar os mercado finaceiros, o que veio a acontecer.
Segundo, o CS mesmo antes desta especulação financeira sobre o CS, o Banco já se encontrava em reestruturação, reduzindo cerca de 9000 postos de trabalho em todo o mundo etc etc.

Sabe como os mercados funcionam e toda e especulação em volta, que infelizmente, tem um enorme poder destrutivo, assim como em 2008, voltou novamente a começar num Banco nos USA, o que não deixa de ser interessante.

A questão de lavagem de dinheiro também estava resolvida, e o Banco estava no bom caminho, o mesmo já tinha acontecido com o UBS em que o BCS também teve de intervir, desde aí foi sempre a subir.

O BCE e o banco central americano continuam a subir os juros, mas não por muito mais tempo, e eles sabem disso, muito importante, a inflação na Suiça é apenas de 3%.
E não esquecer que a seguir ao dólor, a segunda moeda de refugio é o franco  suiço, e você melhor que eu, sabe o que isso quer dizer, será muito difícil haver debandada de capitais na Suiça, (CS) acontece exatamente o contrário, os milionários sabem que na Suiça o seu capital está seguro, por vários fatores, país seguro moeda forte etc, mais rápido desaparece o euro do que o franco suiço.

Acho que o CS vai safar-se só se o BCS não quiser, lembrado que o mesmo há uns anos atrás aconteceu no UBS, eu digo o que aqui já foi dito, o CS é grande demais para desaparecer, mais de 50 mil postos de trabalho em todo o mundo, e muitos muitos bilhões, a minha filha trabalha no CS, no dia que a bomba rebentou na quarta feira, todas as chefias estavam num grande evento, inclusive minha filha, o evento pura e simplemente nem chegou a começar.

Pelo que sei e pelo que vi aqui nos jornais, o Banco está bem infelizmente e como disse está a pagar o preço da especulação, até agora pelo menos na Suiça ninguém foi no CS a correr para levantar o seu dinheiro, ao contrário do que se viu nos USA, filas enormes na frente do Banco, como disse, o CS tem liquidez, por aqui e por agora tudo na paz.


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 17, 2023, 03:08:54 pm

Vamos por partes, eu não disse que o CS não precisava de dinheiro, disse que tem liquidez o que é diferente.
Sabe muito bem que esse anúncio por parte do BCS acerca do empréstimo de 50 mil milhões era necessário para acalmar os mercado finaceiros, o que veio a acontecer.
Segundo, o CS mesmo antes desta especulação financeira sobre o CS, o Banco já se encontrava em reestruturação, reduzindo cerca de 9000 postos de trabalho em todo o mundo etc etc.

Sabe como os mercados funcionam e toda e especulação em volta, que infelizmente, tem um enorme poder destrutivo, assim como em 2008, voltou novamente a começar num Banco nos USA, o que não deixa de ser interessante.

A questão de lavagem de dinheiro também estava resolvida, e o Banco estava no bom caminho, o mesmo já tinha acontecido com o UBS em que o BCS também teve de intervir, desde aí foi sempre a subir.

O BCE e o banco central americano continuam a subir os juros, mas não por muito mais tempo, e eles sabem disso, muito importante, a inflação na Suiça é apenas de 3%.
E não esquecer que a seguir ao dólor, a segunda moeda de refugio é o franco  suiço, e você melhor que eu, sabe o que isso quer dizer, será muito difícil haver debandada de capitais na Suiça, (CS) acontece exatamente o contrário, os milionários sabem que na Suiça o seu capital está seguro, por vários fatores, país seguro moeda forte etc, mais rápido desaparece o euro do que o franco suiço.

Acho que o CS vai safar-se só se o BCS não quiser, lembrado que o mesmo há uns anos atrás aconteceu no UBS, eu digo o que aqui já foi dito, o CS é grande demais para desaparecer, mais de 50 mil postos de trabalho em todo o mundo, e muitos muitos bilhões, a minha filha trabalha no CS, no dia que a bomba rebentou na quarta feira, todas as chefias estavam num grande evento, inclusive minha filha, o evento pura e simplemente nem chegou a começar.

Pelo que sei e pelo que vi aqui nos jornais, o Banco está bem infelizmente e como disse está a pagar o preço da especulação, até agora pelo menos na Suiça ninguém foi no CS a correr para levantar o seu dinheiro, ao contrário do que se viu nos USA, filas enormes na frente do Banco, como disse, o CS tem liquidez, por aqui e por agora tudo na paz.

Vamos lá a ver, como diz o sorna do Costa  :mrgreen:

O Daniel está a confundir conceitos, o CS estava mesmo sem liquidez. Liquidez é dinheiro vivo ou activos de venda rápida para transformar em dinheiro. Outra coisa são activos que demoram mais do que uma semana a desfazerem-se deles. Por exemplo, os bancos são donos indirectos de milhares de casas particulares, mas esses bens não contam para a liquidez imediata, porque demoram tempo a vender e terem liquidez disponível.

Precisamente pelo CS ter falta de liquidez, o Banco Central Suíço emprestou de emergência ou disponibilizou ao CS para usar de imediato 50 mil milhões de euros!!!! Não são trocos! Porque tinha falta de liquidez!

Outro assunto, a moeda de refúgio. Bem, a 2ª moeda de refúgio e bem isolado do 1º e do 3º, é sem qualquer dúvida o Euro! Em 1º lugar temos o dólar com cerca de 45% do mercado mundial, e em 2º lugar temos o Euro com 1/3 do mercado mundial. Estas 2 moedas representam quase 80% de todas as reservas e negócios mundiais!

Se quiser confirmar: https://www.statista.com/statistics/1189498/share-of-global-payments-by-currency/

Lamento dizer-lhe que o franco suíço nem chega a 2%!!!!!

O que o Daniel deveria querer dizer, e é o motivo que coloca o CS em apuros, é o facto dos bancos Suíços serem um enorme depósito de lavagem de dinheiro. Julgo que quer referir-se a isso, mas envergonhadamente  :mrgreen:
É verdade que é um dos países para quem quer fugir com dinheiro aos impostos ou aos legítimos donos  :mrgreen:
Porque a Suíça tem o sigilo acima da lei..... já na 2ª Guerra Mundial assim foi  :mrgreen:
Eu sempre referi aqui no Fórum, que a Suíça enriquecia, não era apenas com a venda de chocolates e relógios.......  :mrgreen:

Agora por fim, o mercado americano e o banco a que se refere.
Daniel? Não tem comparação, o banco americano é muito mais pequeno e fechou mesmo as portas!
E mesmo os clientes desse banco, têem os depósitos garantidos até 250 000 dólares e acima desse valor têem uma grande probabilidade de receberem a totalidade do dinheiro lá guardado.
Já não digo o mesmo dos accionistas (donos dos bancos que perderam tudo)!

O caso do CS ainda não chegou a esse ponto.
Mas não ataque os especuladores, porque esses só procuram as vítimas que mentem a afirmar que está tudo bem e afinal não está!!!!!
Eu bem sei que os boatos podem arrasar qualquer banco, por mais sólido que ele seja!
Mas não foi isso que se passou com o CS. Tem de perguntar ao maior accionista, os sauditas, com 10% do capital, que esta 2ª Feira vieram a público afirmar que não metem mais nenhum cêntimo no CS!!!!!! É ao accionista que têem de apontar o dedo. O que veio a seguir é a desconfiança. Os bancos emprestam à base de dados factuais e confiança. Sem confiança nada feito!

Por fim, que o testamento já vai longo.
Se a inflação na Suiça já está baixa, porque é que normalmente o banco central acompanha as subidas de juros da FED e do BCE?
Eu digo-lhe, porque sabem que se os 2 controlam 80% das divisas mundiais (à data de Janeiro de 2023), e sabendo que o franco suíço representa menos de 2% do mercado mundial de comércio, se não acompanhar as subidas dos juros, os clientes estrangeiros e até suíços, vão procurar quem paga mais (quem tem taxas de juro mais elevadas).

Pelos rumores que leio, o CS vai ser amputado este fim-de-semana de alguns activos ou no limite vão engolir o CS na totalidade! Pelo menos o regulador Suíço não esconde que está a negociar a resolução do problema!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 17, 2023, 03:18:50 pm

Vamos por partes, eu não disse que o CS não precisava de dinheiro, disse que tem liquidez o que é diferente.
Sabe muito bem que esse anúncio por parte do BCS acerca do empréstimo de 50 mil milhões era necessário para acalmar os mercado finaceiros, o que veio a acontecer.
Segundo, o CS mesmo antes desta especulação financeira sobre o CS, o Banco já se encontrava em reestruturação, reduzindo cerca de 9000 postos de trabalho em todo o mundo etc etc.

Sabe como os mercados funcionam e toda e especulação em volta, que infelizmente, tem um enorme poder destrutivo, assim como em 2008, voltou novamente a começar num Banco nos USA, o que não deixa de ser interessante.

A questão de lavagem de dinheiro também estava resolvida, e o Banco estava no bom caminho, o mesmo já tinha acontecido com o UBS em que o BCS também teve de intervir, desde aí foi sempre a subir.

O BCE e o banco central americano continuam a subir os juros, mas não por muito mais tempo, e eles sabem disso, muito importante, a inflação na Suiça é apenas de 3%.
E não esquecer que a seguir ao dólor, a segunda moeda de refugio é o franco  suiço, e você melhor que eu, sabe o que isso quer dizer, será muito difícil haver debandada de capitais na Suiça, (CS) acontece exatamente o contrário, os milionários sabem que na Suiça o seu capital está seguro, por vários fatores, país seguro moeda forte etc, mais rápido desaparece o euro do que o franco suiço.

Acho que o CS vai safar-se só se o BCS não quiser, lembrado que o mesmo há uns anos atrás aconteceu no UBS, eu digo o que aqui já foi dito, o CS é grande demais para desaparecer, mais de 50 mil postos de trabalho em todo o mundo, e muitos muitos bilhões, a minha filha trabalha no CS, no dia que a bomba rebentou na quarta feira, todas as chefias estavam num grande evento, inclusive minha filha, o evento pura e simplemente nem chegou a começar.

Pelo que sei e pelo que vi aqui nos jornais, o Banco está bem infelizmente e como disse está a pagar o preço da especulação, até agora pelo menos na Suiça ninguém foi no CS a correr para levantar o seu dinheiro, ao contrário do que se viu nos USA, filas enormes na frente do Banco, como disse, o CS tem liquidez, por aqui e por agora tudo na paz.

Vamos lá a ver, como diz o sorna do Costa  :mrgreen:

O Daniel está a confundir conceitos, o CS estava mesmo sem liquidez. Liquidez é dinheiro vivo ou activos de venda rápida para transformar em dinheiro. Outra coisa são activos que demoram mais do que uma semana a desfazerem-se deles. Por exemplo, os bancos são donos indirectos de milhares de casas particulares, mas esses bens não contam para a liquidez imediata, porque demoram tempo a vender e terem liquidez disponível.

Precisamente pelo CS ter falta de liquidez, o Banco Central Suíço emprestou de emergência ou disponibilizou ao CS para usar de imediato 50 mil milhões de euros!!!! Não são trocos! Porque tinha falta de liquidez!

Outro assunto, a moeda de refúgio. Bem, a 2ª moeda de refúgio e bem isolado do 1º e do 3º, é sem qualquer dúvida o Euro! Em 1º lugar temos o dólar com cerca de 45% do mercado mundial, e em 2º lugar temos o Euro com 1/3 do mercado mundial. Estas 2 moedas representam quase 80% de todas as reservas e negócios mundiais!

Se quiser confirmar: https://www.statista.com/statistics/1189498/share-of-global-payments-by-currency/

Lamento dizer-lhe que o franco suíço nem chega a 2%!!!!!

O que o Daniel deveria querer dizer, e é o motivo que coloca o CS em apuros, é o facto dos bancos Suíços serem um enorme depósito de lavagem de dinheiro. Julgo que quer referir-se a isso, mas envergonhadamente  :mrgreen:
É verdade que é um dos países para quem quer fugir com dinheiro aos impostos ou aos legítimos donos  :mrgreen:
Porque a Suíça tem o sigilo acima da lei..... já na 2ª Guerra Mundial assim foi  :mrgreen:
Eu sempre referi aqui no Fórum, que a Suíça enriquecia, não era apenas com a venda de chocolates e relógios.......  :mrgreen:

Agora por fim, o mercado americano e o banco a que se refere.
Daniel? Não tem comparação, o banco americano é muito mais pequeno e fechou mesmo as portas!
E mesmo os clientes desse banco, têem os depósitos garantidos até 250 000 dólares e acima desse valor têem uma grande probabilidade de receberem a totalidade do dinheiro lá guardado.
Já não digo o mesmo dos accionistas (donos dos bancos que perderam tudo)!

O caso do CS ainda não chegou a esse ponto.
Mas não ataque os especuladores, porque esses só procuram as vítimas que mentem a afirmar que está tudo bem e afinal não está!!!!!
Eu bem sei que os boatos podem arrasar qualquer banco, por mais sólido que ele seja!
Mas não foi isso que se passou com o CS. Tem de perguntar ao maior accionista, os sauditas, com 10% do capital, que esta 2ª Feira vieram a público afirmar que não metem mais nenhum cêntimo no CS!!!!!! É ao accionista que têem de apontar o dedo. O que veio a seguir é a desconfiança. Os bancos emprestam à base de dados factuais e confiança. Sem confiança nada feito!

Por fim, que o testamento já vai longo.
Se a inflação na Suiça já está baixa, porque é que normalmente o banco central acompanha as subidas de juros da FED e do BCE?
Eu digo-lhe, porque sabem que se os 2 controlam 80% das divisas mundiais (à data de Janeiro de 2023), e sabendo que o franco suíço representa menos de 2% do mercado mundial de comércio, se não acompanhar as subidas dos juros, os clientes estrangeiros e até suíços, vão procurar quem paga mais (quem tem taxas de juro mais elevadas).

Pelos rumores que leio, o CS vai ser amputado este fim-de-semana de alguns activos ou no limite vão engolir o CS na totalidade! Pelo menos o regulador Suíço não esconde que está a negociar a resolução do problema!

Meu caro desculpe que lhe diga vc está a confundir tudo, sabe o que é considerado moeda de refugio, não faça confusão com a quota de mercado.

Moedas de refúgio
Você sabe o que é um porto seguro? Porto seguro é um lugar onde você está protegido contra o perigo.

Também há moedas que podem lhe proteger de perigos financeiros. Moedas de porto seguro são aquelas que tendem a se fortalecer em tempos de incerteza e medo no mercado, quando os investidores desejam encontrar um lugar seguro para suas poupanças.

Quais são essas moedas? Moedas de porto seguro pertencem a países com estabilidade política e econômica, baixa inflação e superávit da balança de pagamentos. Com o passar do tempo, diversas moedas exerceram o papel de refúgio e, no momento, essas moedas são o dólar dos EUA, o iene japonês e o franco suíço.

Claro que a Suiça não enriquece ou não é rica, só a custa de chocolates e relógios, é preciso conhecer melhor a sua indústria para saber.

Bem quanto ao resto nem vou comentar, uma vez que deu para perceber, que você faz às perguntas e dá logo a resposta, quer isso dizer, que já sabe tudo, logo não preciso dizer mais nada.
Vou apenas ficar com o que você escreveu no final, pelos rumores que leio, ou seja, mais especulação, mais uma vez o CS tem liquidez não dito por mim, ao contrário do Banco americano.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 17, 2023, 03:41:26 pm
Meu caro, um activo de refúgio é o contrário do que afirma e nem sequer tem a ver com notas.

Se quiser ter algo que esteja a salvo de um conflito e não perca valor, antes pelo contrário, então recomendo-lhe o ouro!
Depois tem as jóias, pedras preciosas, obras de arte, prata.......

Só no fim da lista é que vem o papel-moeda!
Meu caro acredite se quiser, basta um conflito e o papel-moeda deixar de ter imediatamente valor!

O franco suíço é estável porque a Suíça não entra nos conflitos, só na parte económica para ganhar com todos os lados :)
Mas também precisamos de países neutrais!

Quer que lhe conte a história de como é que a Suíça amealhou uma quantidade enorme de ouro (estou a falar daquele em barras ou moedas com 99,99% de pureza)?  :mrgreen:

Volto-lhe a referir, os maiores amealhadores mundiais não são pessoas, são os bancos centrais, são esses que têem gigantescos armazéns de moeda estrangeira. E para já o dólar e o euro têem 80% desse mercado.

E que é diferente já agora, do que afirma. Você ao ter x francos suíços num banco, acha que o Banco vai lá ter o seu dinheiro parado à sua espera?
Sabe quantos francos suíços circulam pelo mundo? E euros? E dólares?
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 17, 2023, 03:49:15 pm
Deixo-lhe um artigo Suíço, escrito por um Suíço e sobre os negócios obscuros Suíços a que eu sempre referi:

https://www.swissinfo.ch/eng/historical-book_from-nazis-to-refineries--how-switzerland-has-handled-the-world-s-gold/45037968

Está em inglês!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 17, 2023, 03:52:26 pm
Meu caro, um activo de refúgio é o contrário do que afirma e nem sequer tem a ver com notas.

Se quiser ter algo que esteja a salvo de um conflito e não perca valor, antes pelo contrário, então recomendo-lhe o ouro!
Depois tem as jóias, pedras preciosas, obras de arte, prata.......

Só no fim da lista é que vem o papel-moeda!
Meu caro acredite se quiser, basta um conflito e o papel-moeda deixar de ter imediatamente valor!

O franco suíço é estável porque a Suíça não entra nos conflitos, só na parte económica para ganhar com todos os lados :)
Mas também são países neutrais!

Volto-lhe a referir, os maiores amealhadores mundiais não são pessoas, são os bancos centrais, são esses que têem gigantescos armazéns de moeda estrangeira. E para já o dólar e o euro têem 80% desse mercado.

E que é diferente já agora, do que afirma. Você ao ter x francos suíços num banco, acha que o Banco vai lá ter o seu dinheiro parado à sua espera?
Sabe quantos francos suíços circulam pelo mundo? E euros? E dólares?

Caro Viajante você está a me fazer lembrar do General Agostinho, no posto anterior diz uma coisa, agora diz outra, acho que está a perder o fio à meada, mas tudo bem eu rendo-me.
Não sei qual é o seu conhecimento da economia Suiça, quer me parecer que não é muita, mas tudo bem, pois não importa para nada.

Basta ver os factos, se bem se lembra não faz muito tempo, Setembro 2022 até Janeiro de 2023 para saber o que aconteceu ao Euro, e o que alguns especialistas disseram na altura.
E disseram isto, se o euro continuar a desvalorizar desta maneira,  poderia vir a desaparecer, ao contrário sabemos o que aconteceu ao franco suiço e o que os investidores fizeram, enfim.

Quando você diz que os bancos centrais EU e do USA têem gigantescos armazéns de moeda estrangeira, então não queira saber a Suiça,  c56x1 em BARRAS de OURO então nem se fala, enfim um outro mundo, e um país tão pequeno.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 17, 2023, 04:11:17 pm
Daniel? Onde é que estou a contradizer-me?
Se não perceber algum termo técnico que eu escreva, diga-me.

Mas o que é que tem a ver o valor de uma moeda com a sua aceitação mundial?
Sabe que o iene não vale grande coisa comparado com o Euro ou com o Franco Suíço, não sabe? No entanto o iene é a 4ª moeda mais transaccionada no mundo! E 3 vezes mais que o franco suíço!

Vou explicar-lhe da forma mais simples possível, o poder económico de uma moeda. O franco Suíço é utilizado para a negociação de activos, a nível mundial?
O dólar é, certo? E o dólar vale menos que o franco suíço, certo? Quer isso dizer que o dólar é então irrelevante aos seus olhos? Muito pelo contrário! A força da economia americana advém do facto de quase metade do comércio mundial ser feito em dólares!!!! E só os americanos imprimem dólares! Percebe o poder que dá aos americanos?

Quanto ao euro...... não sei se o Daniel apercebeu-se que o franco suíço segue a cotação do euro! Veja qual foi a variação no último ano! E mesmo com paridade quer isso dizer que o franco suíço tem o mesmo poder que o euro? Longe disso, há muitas vezes mais euros a circular e o euro é uma moeda mundial utilizada para transacção de activos. Se me disser que activos são transaccionados em francos suíços, fora da Suíça!

A Suíça está demasiado interdependente da UE, quer queira quer não queira, mas o tamanho da sua economia, apesar de ter um nível de desenvolvimento elevado e ser muito rica........ olhe, só a Alemanha tem um PIB 5 vezes maior que a Suíça! Obviamente que a moeda utilizada por ambos têem escalas totalmente diferentes.

Imagine esta escala, a nível mundial o Euro é um camião TIR, o franco suíço é um carro a pedais!

E... se há áreas do ensino que eu ainda não me esqueci é sobre economia!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Luso em Março 17, 2023, 10:42:52 pm
(https://pbs.twimg.com/media/FrcemBHWwA4P09H?format=jpg&name=large)
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 19, 2023, 08:33:05 pm
Pelos rumores que leio, o CS vai ser amputado este fim-de-semana de alguns activos ou no limite vão engolir o CS na totalidade! Pelo menos o regulador Suíço não esconde que está a negociar a resolução do problema!

Daniel? Recorda-se de eu ter dito que o Credit Suisse muito provavelmente não passava deste fim-de-semana?
Pois bem, acabou por ser engolido pela UBS, para evitar males maiores.

"Credit Suisse não teve capacidade de lidar com dificuldades". Banco vendido ao UBS com apoio até 100 mil milhões

O negócio histórico é a maior operação de consolidação na banca europeia desde a crise financeira. O UBS compra o Credit Suisse por 3,25 mil milhões de francos suíços. O supervisor alerta que a solução foi necessária ao sistema financeiro global.

(https://cdn3.jornaldenegocios.pt/images/2023-03/img_900x560$2023_03_16_16_52_41_448746.jpg)

A venda do Credit Suisse ao UBS está fechada. O governo e o supervisor financeiro da Suíça confirmaram o negócio histórico entre os dois maiores bancos do país numa conferência de principal conjunta este domingo, na qual explicaram que era necessária uma solução para fazer face à crise de confiança no Credit Suisse.

"Com a aquisição do Credit Suisse pelo UBS, foi encontrada uma solução para assegurar a estabilidade financeira e proteger a economia suíça nesta situação de exceção", refere o comunicado do Banco Nacional da Suíça, que garante um empréstimo que pode ir até 100 mil milhões de francos suíços (equivalente a 101,2 mil milhões de euros) para apoiar a operação avaliada em 3,25 mil milhões.

Foram as autoridades suíças a conduzir as negociações para travar a sangria em bolsa do Credit Suisse. O UBS tinha inicialmente proposto a compra por mil milhões de francos suíços, tendo acabado por rever a oferta para 3,25 mil milhões - 0,76 francos suíços por ação, pagos em ações do UBS - para desbloquear o negócio.

Mesmo com este reforço da oferta, a aquisição da totalidade do capital do Credit Suisse representa um desconto expressivo face ao valor em bolsa. O banco tem uma capitalização de mercado de 7,43 mil milhões de francos suíços (equivalente a 7,5 mil milhões de euros).

Cada ação fechou a valer 1,86 francos suíços (1,87 euros) na sexta-feira, após ter caído 8% na sessão (acumula uma perda de 35% desde o início do ano). Já o UBS tem uma capitalização de 51,3 mil milhões de francos suíços (equivalente a 51,7 mil milhões de euros). As ações desvalorizaram 1,16% para 17,11 francos suíços (17,24 euros) na sexta-feira.

Foi, contudo, o negócio possível. "Na sexta-feira as saídas de liquidez e a volatilidade nos mercados mostraram que já não era possível restaurar a confiança do mercado e tornou-se absolutamente necessária uma solução de estabilização", explicou o presidente suíço Alain Berset.

A solução foi necessária depois de, na semana passada, o supervisor já ter disponibilizado um apoio de 50 mil milhões. "As decisões tomadas eram necessárias para restaurar a confiança nos mercados", justificou Thomas J. Jordan, presidente do Banco Nacional da Suíça na conferência de imprensa deste domingo.

O supervisor suíço "lamenta que o Credit Suisse não tenha tido capacidade de lidar com as suas dificuldades", nomeadamente a perda de confiança do mercado, tornando necessária uma intervenção para evitar "severas repercussões" não só para o sistema financeiro suíço, mas global.

No âmbito da operação, o Banco Nacional da Suíça concordou em prestar uma linha de liquidez com garantias pública ao UBS no valor de 100 mil milhões de francos suíços. O Governo do país irá também dar garantias com perdas até 9 mil milhões (condicionado à tomada de perdas na ordem dos cinco mil milhões pelo novo acionista, se necessário).

Obrigacionistas assumem perdas

É esperado que a aquisição esteja fechada até ao final do ano. Para o negócio entre as duas maiores instituições financeiras na Suíça avançar, as autoridades suíças terão de alterar a legislação nacional para evitar um bloqueio ao negócio por parte dos acionistas.

As negociações acontecem meses depois do Saudi National Bank e da Qatar Investment Authority terem injetado cerca de 3 mil milhões de francos suíços no Credit Suisse, como parte de um aumento de capital de 4 mil milhões. Estes são atualmente os dois maiores acionistas do banco, com 17% do capital. O primeiro deixou claro na semana passada que não estava disponível para pôr mais dinheiro.

Além dos acionistas, também os investidores que detêm obrigações de maior risco terão de assumir perdas totais. Já sobre os depositantes, a ministra das Finanças Karin Keller-Sutter garantiu que estão protegidos e sublinhou: "Isto não é um resgate, é uma solução comercial".

Quanto à atividade, o "chairman" do UBS, Ralph Hamers, explicou que quer manter a atividade doméstica, mas que irá diminuir o segmento de banca de investimento. "Vamos retirar o risco a muitos dos negócios que vamos herdar do Credit Suisse", referiu.

O banco contará também com menos funcionários, não se sabendo ainda a dimensão (o UBS avançou apenas pretender poupanças de sete mil milhões até 2027). O Credit Suisse tinha previsto, no plano de restruturação desenhado em outubro do ano passado, diminuir a força de trabalho em seis mil pessoas. O sindicato bancário na Suíça pediu este domingo a criação de uma "task force" por temer o despedimento de 10 mil pessoas.

Zona Euro e EUA validam decisão

Ao longo da conferência de imprensa as autoridades suíças foram ressalvando a necessidade de encontrar uma solução para o Credit Suisse para restabelecer a estabilidade financeira e a confiança nos mercados mundiais. Tanto o banco central da Zona Euro como dos EUA já validaram a decisão.

"Congratulo-me com a ação rápida e as decisões tomadas pelas autoridades suíças. Estas são fundamentais para restaurar condições ordeiras de mercado e garantir a estabilidade financeira", disse Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), em comunicado.

A responsável máxima da autoridade monetária reafirmou que o setor bancário da Zona Euro é "resiliente", com fortes posições de capital e liquidez. "De qualquer forma, o nosso conjunto de ferramentas de políticas está totalmente equipado para fornecer apoio de liquidez ao sistema financeiro da Zona Euro, se necessário, e para preservar a transmissão suave da política monetária", acrescentou.

Do outro lado do Atlântico veio a mesma garantia, num comunicado conjunto da Secretária do Tesouro Janet Yellen e do presidente da Reserva Federal Jerome Powell.

"Congratulamo-nos com os anúncios feitos hoje [domingo] pelas autoridades suíças para apoiar a estabilidade financeira. As posições de capital e liquidez do sistema bancário dos EUA são fortes e o sistema financeiro dos EUA é resiliente", afirmaram, acrescentando que têm mantido um "contacto próximo" com os pares internacionais.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/ubs-aumenta-oferta-pela-compra-do-credit-suisse-para-2-mil-milhoes

Como lhe referia, o CS estava ferido de morte por vários factores, perdeu 200 mil milhões de euros em activos e apresentou as contas de 2022 com um prejuízo superior a 7 mil milhões de euros!!!!!
Podia escapar se não estivessemos com a recente turbulência criada pela falência do SVB.

É um grande golpe para a Suíça, perder o seu 2º maior banco.
Eu sei que a sua filha trabalha no CS, mas com esta aquisição, seguramente que vai haver sangria de quadros, face à duplicidade da rede comercial das 2 instituições.

A venda do CS foi fechada por 3,25 mil milhões de euros...... pouco mais do que vale o nosso muito mais pequeno BCP. Os accionistas vão perder pelo menos 50% do valor das acções em relação a 6ª Feira.

E para a UBS comprar o CS, o Banco Central Suíço garante um empréstimo de 100 mil milhões para cobrir todos os buracos que encontrar.

Como lhe tinha dito, a Suíça não vive só da venda de relógios e de chocolates, guarda dinheiro de quase todos os bandidos à face da terra. Porque sabem que a Suíça não permite que haja repatriamento de capitais, excepto casos muito raros!!!!!

Não coloquei nenhuma notícia aqui, até haver a certeza absoluta da compra, mas se pesquisar, o CS foi falado este fim-de-semana em todo o mundo.
O desfecho era esperado, o Banco Central Suíço obrigou a UBS a comprar o CS. Vamos esperar que não contamine a solvência da UBS.
Foi muito bom para o mundo inteiro, caso contrário a madrugada desta 2ª Feira, seria uma mortandade no sector da banca! Assim evitou-se especulações.
Normalmente estes negócios acontecem no fim-de-semana........ para que o mercado seja apanhado desprevenido, porque funciona de 2ª a 6ª!!!! Por isso escrevi o que escrevi! Já são muitas décadas na área e já perdi muito dinheiro e já ganhei muito dinheiro também, por isso foi muito fácil cheirar a putrefacção do CS!

Espero que corra tudo bem para a sua filha!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 19, 2023, 09:59:15 pm
Caro Viajante, achei engraçado esta sua carta, quase que dirigida a minha pessoa :mrgreen: tipo a ensinar a missa ao Padre.
O que você escreveu não é nada do qualquer pessoa minimamente informada não tivesse há espera.
Como já tinha escrito antes, o CS só desaparecia se o BCS permitisse, o que veio a acontecer, apesar de haver várias cartas em cima da mesa.
Parece haver algum mau estar da sua parte contra o sistema bancário suíço, mais uma vez, nada que o mundo inteiro não saiba, mas você por 3 vezes fez questão de me mostrar  c56x enfim.
Quanto a minha filhota tudo a correr pelo melhor, pois quando se vive num país de 1 mundo são mais a vantagens do que às desvantagens, e neste país graças a Deus é assim.
Antes tinham um Bomba 💣 pequena agora ficaram com um bomba 💣 enorme.
Antes era Too big to fail agora vais ser Too big to rescue.
Pode ser que me engane mas amanhã às Ações da UBS vão cair um pouco vamos ver.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 19, 2023, 11:01:52 pm
Daniel?
Basta ver o que escreveu no dia 17, onde você afirmava sem dúvidas nenhumas que os problemas no CS estavam ultrapassados, que na Suíça estava tudo bem e ninguém acorreu a fazer levantamentos, que eu não faço ideia do poder e segurança Suíça, etc, etc.

Não fui eu, foi você que escreveu.

Agora está a afirmar o contrário!

Quem estudou na área financeira, sabe ler relatórios de contas, vê os políticos a toda a hora a defender um banco...... que apresentou um grande prejuízo em 2022 e tem o maior accionista da Arábia Saudita a afirmar que não mete lá nem mais um cêntimo.......
Das 2 uma, ou o Banco Central Suíço intervinha e obrigava a vender o banco ou na 2ª Feira não teriam descanso!!!!

Já agora, se reparou, o "seu" Banco Central ofereceu uma garantia bancária de 9 mil milhões de euros à UBS, para tapar eventuais buracos, se a UBS também contribuír com 5 mil milhões....... escusado será dizer que a garantia vai mesmo ser usada  ::)

E além disso ainda emprestaram mais 100 mil milhões!!!!!

Só estou de acordo quando diz que talvez possam ter envenenado um banco bom para salvar outro (apesar de que o próprio UBS foi resgatado à 13 anos atrás, assim como o CS tb foi).

Como você se considera o "padre" das Finanças (palavras suas  :mrgreen:
Diga-me lá o que acha que pode ter corrido mal para o colapso do CS conjugado com o início da guerra na Ucrãnia!
Obviamente que de fora não sabemos muita informação, só podemos especular, mas não deixa de espantar esta crise coincidente com o início da invasão!!!! E o desaparecimento de rios colossais de dinheiro!!!! Oligarcas a porem-se ao fresco? É que não me parece que sejam os próprios Suíços a levantarem tais montantes para..... comprarem pão para não morrerem À fome  :mrgreen:
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 19, 2023, 11:40:25 pm
Bancos centrais juntam-se para reforçar liquidez em dólares no mercado

Para reforçar a eficácia do financiamento na divisa norte-americana, seis autoridades monetárias que atualmente oferecem operações em dólares decidiram aumentar a frequência das operações de curto prazo.

(https://cdn5.jornaldenegocios.pt/images/2023-01/img_900x560$2023_01_31_20_39_14_445418.jpg)

Seis bancos centrais - incluindo o da Zona Euro - juntaram-se para reforçar a liquidez em dólares no mercado. O anúncio foi feito este domingo, após um fim de semana em que as autoridades monetárias se desdobraram em encontros para acalmar os mercados.

"O Banco do Canada, o Banco de Inglaterra, o Banco do Japão, o Banco Central Europeu, a Reserva Federal [dos EUA] e o Banco Nacional da Suíça anunciam hoje [domingo] uma ação coordenada para aumentar a provisão de liquidez através de acordos de linhas 'swap' de liquidez", avançou o BCE em comunicado.

Para reforçar a eficácia do financiamento na divisa norte-americana, os bancos centrais que atualmente oferecem operações em dólares decidiram aumentar a frequência das operações com prazo a sete dias para diárias (sendo atualmente conduzidas semanalmente).

As operações diárias vão começar já na segunda-feira e irão decorrer a este ritmo "pelo menos até ao final de abril", explica a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde.

"A rede de linhas de 'swap' entre estes bancos centrais é um conjunto de facilidades permanentes disponíveis e serve como um importante apoio de liquidez para aliviar as tensões nos mercados financeiros globais, ajudando assim a mitigar os efeitos de tais tensões na oferta de crédito a famílias e empresas", acrescenta.

O BCE e a Fed já tinham expressado ao final deste domingo o apoio a outra decisão tomada pelo Banco Nacional da Suíça: de vender o Credit Suisse ao UBS para travar a turbulência nos mercados e o risco que a crise reputacional no banco representa a nível global.

Segundo o banco central dos EUA liderado por Jerome Powell, os vários governadores têm estado em contacto ao longo do fim de semana.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/bancos-centrais-juntam-se-para-reforcar-liquidez-em-dolares-no-mercado
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 20, 2023, 02:47:29 pm
Daniel?
Basta ver o que escreveu no dia 17, onde você afirmava sem dúvidas nenhumas que os problemas no CS estavam ultrapassados, que na Suíça estava tudo bem e ninguém acorreu a fazer levantamentos, que eu não faço ideia do poder e segurança Suíça, etc, etc.

Não fui eu, foi você que escreveu.

Agora está a afirmar o contrário!

Quem estudou na área financeira, sabe ler relatórios de contas, vê os políticos a toda a hora a defender um banco...... que apresentou um grande prejuízo em 2022 e tem o maior accionista da Arábia Saudita a afirmar que não mete lá nem mais um cêntimo.......
Das 2 uma, ou o Banco Central Suíço intervinha e obrigava a vender o banco ou na 2ª Feira não teriam descanso!!!!

Já agora, se reparou, o "seu" Banco Central ofereceu uma garantia bancária de 9 mil milhões de euros à UBS, para tapar eventuais buracos, se a UBS também contribuír com 5 mil milhões....... escusado será dizer que a garantia vai mesmo ser usada  ::)

E além disso ainda emprestaram mais 100 mil milhões!!!!!

Só estou de acordo quando diz que talvez possam ter envenenado um banco bom para salvar outro (apesar de que o próprio UBS foi resgatado à 13 anos atrás, assim como o CS tb foi).

Como você se considera o "padre" das Finanças (palavras suas  :mrgreen:
Diga-me lá o que acha que pode ter corrido mal para o colapso do CS conjugado com o início da guerra na Ucrãnia!
Obviamente que de fora não sabemos muita informação, só podemos especular, mas não deixa de espantar esta crise coincidente com o início da invasão!!!! E o desaparecimento de rios colossais de dinheiro!!!! Oligarcas a porem-se ao fresco? É que não me parece que sejam os próprios Suíços a levantarem tais montantes para..... comprarem pão para não morrerem À fome  :mrgreen:

Mostre lá o poste onde eu escrevi que os problemas do CS estavam ultrapassados, no que diz respeito que ninguém correu para o banco para fazer levantamentos confirmo a 100%, hoje exatamente o mesmo, o povo por aqui não é burro.

É conhecido que alguns problemas do CS já vinham de trás, muito antes do COVID, má gestão, sem dúvida, todos por aqui estão de acordo sobre isso, Inclusive esteve o Horta Osório, que infelizmente teve muito pouco tempo no CS, pois tinha a esperança que ele fosse a pessoa certa para mudar às coisas, mas depois aconteceu aquela palhaçada.

O que eu disse e continuo a dizer é que o CS tem liquidez ou tinha  c56x1, ao que parece vc não quer perceber isso, assim como os mercados e às bolsas não quiseram, sabemos como tudo funciona.
Se aquele banco nos USA não tivesse falido, hoje não se falava no CS, dito isto, o CS na Suiça é maior que o UBS e nos últimos anos sempre deu mais lucro que o UBS na Suiça.

Claro que eu não sou o padre da finanças, uma coisa é certa, o caro Viajante é sem dúvida o Bispo  :mrgreen:

De todos às cartas em cima da mesa, não só eu, como a grande maioria por aqui, inclusive muitos políticos, acha que foi a pior cartada, mas a possível, derivado ao tempo disponível. Muito aperto por parte da França, Alemanha sobre o governo suiço para encontrar uma solução o mais rápido possível.
Tudo feito na correria por causa do mercado asiático onde o CS é forte, mercado esse que abriu há 01:00 hora Suiça e o mercado Europeu.

Agora também percebo, que você provavelmente só leia jornais portugueses, não sei digo eu.

Quanto aos 9 mil milhões, o estado assegurou o acordo, fornecendo uma garantia de 9 mil milhões sob a forma de um crédito de compromisso. No entanto, estes só entrariam em jogo se o UBS sofresse perdas de mais de CHF 5 mil milhões numa carteira específica de CS detida pelo banco de investimento CS, em resultado da aquisição.
Caso as perdas nesta carteira excedessem o montante mencionado, metade delas seriam suportadas pelo UBS e a outra metade pelos fundos fiscais acima mencionados. Por razões de segurança, o UBS também tinha por enquanto suspendido o seu programa de recompra de acções.

Quanto aos 100 mil milhões, para além da garantia do estado, o Banco Nacional Suíço concede aos dois bancos um empréstimo de assistência à liquidez de 100 mil milhões, que é garantido com um privilégio de falência. O CS também recebe um empréstimo de assistência à liquidez no valor máximo de 100 mil milhões, que é garantido por uma garantia em caso de incumprimento por parte da Confederação. O Conselho Federal suiço aprovou também um crédito de compromisso de 100 mil milhões de francos suíços para este fim. São cobrados juros de 1,5% sobre cada um dos empréstimos.

No entanto, esta garantia por defeito da Confederação (Governo) só poderia ser reclamada após a conclusão do processo de falência, o mais cedo possível. E apenas se o BNS sofrer um incumprimento e a reivindicar contra a Confederação (Governo).


Sabemos pelo menos por aqui, que os primeiros 50 mil milhões já era o sufuciênte para resolver toda a especulação lançada pelos mercados, mas também sabemos que os mesmos não perdoam, e que a credibilidade do CS estava infelizmente perdida.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 20, 2023, 04:49:09 pm
Não foi o Daniel que escreveu isto na 6ª?

Vamos por partes, eu não disse que o CS não precisava de dinheiro, disse que tem liquidez o que é diferente.
Sabe muito bem que esse anúncio por parte do BCS acerca do empréstimo de 50 mil milhões era necessário para acalmar os mercado finaceiros, o que veio a acontecer.
Segundo, o CS mesmo antes desta especulação financeira sobre o CS, o Banco já se encontrava em reestruturação, reduzindo cerca de 9000 postos de trabalho em todo o mundo etc etc.

Sabe como os mercados funcionam e toda e especulação em volta, que infelizmente, tem um enorme poder destrutivo, assim como em 2008, voltou novamente a começar num Banco nos USA, o que não deixa de ser interessante.

A questão de lavagem de dinheiro também estava resolvida, e o Banco estava no bom caminho, o mesmo já tinha acontecido com o UBS em que o BCS também teve de intervir, desde aí foi sempre a subir.

O BCE e o banco central americano continuam a subir os juros, mas não por muito mais tempo, e eles sabem disso, muito importante, a inflação na Suiça é apenas de 3%.
E não esquecer que a seguir ao dólor, a segunda moeda de refugio é o franco  suiço, e você melhor que eu, sabe o que isso quer dizer, será muito difícil haver debandada de capitais na Suiça, (CS) acontece exatamente o contrário, os milionários sabem que na Suiça o seu capital está seguro, por vários fatores, país seguro moeda forte etc, mais rápido desaparece o euro do que o franco suiço.

Acho que o CS vai safar-se só se o BCS não quiser, lembrado que o mesmo há uns anos atrás aconteceu no UBS, eu digo o que aqui já foi dito, o CS é grande demais para desaparecer, mais de 50 mil postos de trabalho em todo o mundo, e muitos muitos bilhões, a minha filha trabalha no CS, no dia que a bomba rebentou na quarta feira, todas as chefias estavam num grande evento, inclusive minha filha, o evento pura e simplemente nem chegou a começar.

Pelo que sei e pelo que vi aqui nos jornais, o Banco está bem infelizmente e como disse está a pagar o preço da especulação, até agora pelo menos na Suiça ninguém foi no CS a correr para levantar o seu dinheiro, ao contrário do que se viu nos USA, filas enormes na frente do Banco, como disse, o CS tem liquidez, por aqui e por agora tudo na paz.

Mas é normal, o Daniel ainda está em fase de negação, achava que a Suíça está acima de tudo e todos....... e os Bancos Suíços são melhores que o mundo inteiro. Apenas são alvo de mau olhado  ::)

Olhe, vou só contar-lhe o que se passou no CS em 2022 (não estou a falar de 2008 ou 2009, só 2022):
- De 1 de Janeiro de 2022 a 31 de Dezembro de 2022 o banco perdeu 200 mil milhões de euros de activos bons!!!!! Passou de 740 para 540 mil milhões de euros em activos, num só ano!? Só nos últimos 3 meses perdeu 147 mil milhões de euros: https://www.finews.com/news/english-news/55730-credit-suisse-loses-200-billion-of-wealth-assets-in-2022

- Fechou as contas de 2022 com um prejuízo de 7,3 mil milhões de euros!!!!!

- Há 8 dias atrás, o maior accionista, ou melhor, os 2 maiores accionistas juraram que não metiam nem mais um cêntimo no CS, depois de terem injectado vários milhares de milhões em aumentos de capital; https://www.reuters.com/business/finance/credit-suisses-saudi-backer-happy-with-transformation-plan-doesnt-think-extra-2023-03-15/

- 2 dias depois o Banco Central da Suíça empresta de emergência 51 mil milhões de euros, para fazer face a falta de liquidez!!!! https://www.jpn.up.pt/2023/03/16/ajuda-de-emergencia-ao-credit-suisse-alivia-pressao-sobre-a-banca-europeia/
E o Daniel volta a insistir que o Banco não tinha problemas de liquidez!!!! Valha-me...... foi o próprio Banco Central Suíço que disse que emprestava de emergência para fazer face à falta de liquidez, não sou eu a afirmar!!!!!

- Na 6ª Feira passada, já corria mundo a notícia de que no fim-de-semana o CS ía ser engolido ou repartido às fatias!!!!

Mas o Daniel acha que são os malvados dos especuladores os culpados?
Sem dúvida que a falência do banco americano ajudou a agravar a posição do CS, mas leia lá os pontos que eu enumerei e diga-me você o que se passou!

Eu estou aqui para aprender, mas diga-me lá o que se passou então com o CS!
Leio qualquer informação em português quase com a mesma facilidade em inglês e todos os dias leio literacia financeira. Não vejo a RTP, nem a TVI, nem a CMTV, nem a CNN, nem a Bola nem o Record, nem o Jogo!!!!!

Olhe, secalhar o CS não aguentou as alterações climáticas!!!!!!!  ::)

Agora a sério Daniel. O que acha que terá acontecido no CS em 2022 para perder 200 mil milhões de euros!? O que aconteceu em 2022? Ainda não chegou lá?
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 20, 2023, 05:11:02 pm
Não foi o Daniel que escreveu isto na 6ª?

Vamos por partes, eu não disse que o CS não precisava de dinheiro, disse que tem liquidez o que é diferente.
Sabe muito bem que esse anúncio por parte do BCS acerca do empréstimo de 50 mil milhões era necessário para acalmar os mercado finaceiros, o que veio a acontecer.
Segundo, o CS mesmo antes desta especulação financeira sobre o CS, o Banco já se encontrava em reestruturação, reduzindo cerca de 9000 postos de trabalho em todo o mundo etc etc.

Sabe como os mercados funcionam e toda e especulação em volta, que infelizmente, tem um enorme poder destrutivo, assim como em 2008, voltou novamente a começar num Banco nos USA, o que não deixa de ser interessante.

A questão de lavagem de dinheiro também estava resolvida, e o Banco estava no bom caminho, o mesmo já tinha acontecido com o UBS em que o BCS também teve de intervir, desde aí foi sempre a subir.

O BCE e o banco central americano continuam a subir os juros, mas não por muito mais tempo, e eles sabem disso, muito importante, a inflação na Suiça é apenas de 3%.
E não esquecer que a seguir ao dólor, a segunda moeda de refugio é o franco  suiço, e você melhor que eu, sabe o que isso quer dizer, será muito difícil haver debandada de capitais na Suiça, (CS) acontece exatamente o contrário, os milionários sabem que na Suiça o seu capital está seguro, por vários fatores, país seguro moeda forte etc, mais rápido desaparece o euro do que o franco suiço.

Acho que o CS vai safar-se só se o BCS não quiser, lembrado que o mesmo há uns anos atrás aconteceu no UBS, eu digo o que aqui já foi dito, o CS é grande demais para desaparecer, mais de 50 mil postos de trabalho em todo o mundo, e muitos muitos bilhões, a minha filha trabalha no CS, no dia que a bomba rebentou na quarta feira, todas as chefias estavam num grande evento, inclusive minha filha, o evento pura e simplemente nem chegou a começar.

Pelo que sei e pelo que vi aqui nos jornais, o Banco está bem infelizmente e como disse está a pagar o preço da especulação, até agora pelo menos na Suiça ninguém foi no CS a correr para levantar o seu dinheiro, ao contrário do que se viu nos USA, filas enormes na frente do Banco, como disse, o CS tem liquidez, por aqui e por agora tudo na paz.

Mas é normal, o Daniel ainda está em fase de negação, achava que a Suíça está acima de tudo e todos....... e os Bancos Suíços são melhores que o mundo inteiro. Apenas são alvo de mau olhado  ::)

Olhe, vou só contar-lhe o que se passou no CS em 2022 (não estou a falar de 2008 ou 2009, só 2022):
- De 1 de Janeiro de 2022 a 31 de Dezembro de 2022 o banco perdeu 200 mil milhões de euros de activos bons!!!!! Passou de 740 para 540 mil milhões de euros em activos, num só ano!? Só nos últimos 3 meses perdeu 147 mil milhões de euros: https://www.finews.com/news/english-news/55730-credit-suisse-loses-200-billion-of-wealth-assets-in-2022

- Fechou as contas de 2022 com um prejuízo de 7,3 mil milhões de euros!!!!!

- Há 8 dias atrás, o maior accionista, ou melhor, os 2 maiores accionistas juraram que não metiam nem mais um cêntimo no CS, depois de terem injectado vários milhares de milhões em aumentos de capital; https://www.reuters.com/business/finance/credit-suisses-saudi-backer-happy-with-transformation-plan-doesnt-think-extra-2023-03-15/

- 2 dias depois o Banco Central da Suíça empresta de emergência 51 mil milhões de euros, para fazer face a falta de liquidez!!!! https://www.jpn.up.pt/2023/03/16/ajuda-de-emergencia-ao-credit-suisse-alivia-pressao-sobre-a-banca-europeia/

- Na 6ª Feira passada, já corria mundo a notícia de que no fim-de-semana o CS ía ser engolido ou repartido às fatias!!!!

Mas o Daniel acha que são os malvados dos especuladores os culpados?
Sem dúvida que a falência do banco americano ajudou a agravar a posição do CS, mas leia lá os pontos que eu enumerei e diga-me você o que se passou!

Eu estou aqui para aprender, mas diga-me lá o que se passou então com o CS!
Leio qualquer informação em português quase com a mesma facilidade em inglês e todos os dias leio literacia financeira. Não vejo a RTP, nem a TVI, nem a CMTV, nem a CNN, nem a Bola nem o Record, nem o Jogo!!!!!

Olhe, secalhar o CS não aguentou a alterações climáticas!!!!!!!  ::)

Agora a sério Daniel. O que acha que terá acontecido no CS em 2022 para perder 200 mil milhões de euros!? O que aconteceu em 2022? Ainda não chegou lá?

Diga lá nesse texto que você postou, onde é que escrevi, que os problemas do CS estavam resolvidos, gosta de aumentar.
Claro que já deu para perceber que além de Bispo das finanças, gosta de colocar palavras que os outros não escreveram, e já lhe expliquei o que se passou, mas você queria ouvir ou ler outra coisa, só que da minha parte pode esperar sentado, até porque, você já se repetiu mil vezes com o mesmo. 8)

E você continua com certa atitude inocente c56x1, insistindo em certas perguntas que até uma criança sabe. :-P
Acho que ainda não percebeu bem a coisa , mas tudo bem, é que sendo o Bispo das finanças  :mrgreen: já devia ter percebido, inclusive, no mundo dos negócios tem coisas e coisas.

Por fim e já percebi, a sua revolta acerca dos Bancos Suiços, é a vida meu caro, tanto para os suiços como para mim estamos se burrifando, estado de negação, que eu acho que os Bancos suiços são melhores, que estão acima de todos, etc etc lol. :mrgreen: 8)

Não me diga que quer falar da pobre Banca portuguesa, ou dos corruptos em Portugal, como disse o outro, se cada corrupto andasse com uma lâmpada no cu, Portugal parecia Las Vegas.
Acho que isto diz tudo perder mais tempo não vale apena, apenas aceitar que dói menos.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 20, 2023, 05:11:37 pm
Obrigacionistas do Credit Suisse sofrem perda histórica de 16 mil milhões de euros

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/obrigacionistas-do-credit-suisse-sofrem-perda-historica-de-16-mil-milhoes-de-euros
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 20, 2023, 05:19:44 pm
Obrigacionistas do Credit Suisse sofrem perda histórica de 16 mil milhões de euros

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/obrigacionistas-do-credit-suisse-sofrem-perda-historica-de-16-mil-milhoes-de-euros

Você nem deve dormir descansado, não me diga que você era um deles, :mrgreen: não se preocupe, isto é um país RICO tem muito, muito, mas muito dinheiro.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 20, 2023, 05:21:44 pm
Diga lá nesse texto que você postou, onde é que escrevi, que os problemas do CS estavam resolvidos, gosta de aumentar.
Claro que já deu para perceber que além de Bispo das finanças, gosta de colocar palavras que os outras não escreveram, e já lhe expliquei o que se passou, mas você queria ouvir ou ler outra coisa, só que da minha parte pode esperar sentado, até porque você já se repetiu mil vezes com o mesmo. 8)
Acho que ainda não percebeu bem a coisa , mas tudo bem, é que sendo o Bispo das finanças  :mrgreen: já devia ter percebido, inclusive no mundo dos negócios tem coisas e coisas.

Por fim e já percebi, a sua revolta acerca dos Bancos Suiços, é a vida meu caro, tanto para os suiços como para mim estamos se burrifando, estado de negação, que eu acho que os Bancos suiços são melhor etc etc lol. :mrgreen: 8)

Não me diga que quer falar da pobre Banca portuguesa, ou dos corruptos em Portugal, como disse o outro, se cada corrupto andasse com uma lâmpada no cu, Portugal parecia Las Vegas.
Acho que isto diz tudo perder mais tempo não vale apena, apenas aceitar que dói menos.

Ó Daniel, para acabar, que tenho mais que fazer...... falar-me em corrupção? Eu sei que ela existe em Portugal!
Agora está a falar-me enquanto cidadão que mora na Suíça! É isso?! Você sabe quem pôs o alemão Deutsch Bank de gatas? Ainda hoje o maior banco alemão anda na corda bamba graças a um senhor Suíço! Essa notícia nunca foi divulgada no seu cantão?

Blatter? Já ouviu falar do senhor? Outro honesto!

Olhe? Entretenha-se a ler: https://expresso.pt/sociedade/2022-02-20-Suisse-Secrets-fuga-de-informacao-revela-como-o-Credit-Suisse-aceitou-muitos-milhoes-de-euros-em-dinheiro-sujo-6ca84d56

Então o Daniel mora na Suíça e nunca percebeu que a Banca Suíça sempre foi conhecida por aceitar dinheiro de todo o mundo sem questionar a sua origem?!
Olhe, a mim não me apanha a defender os corruptos nacionais, mas a Suíça tem os cromos todos dos principais corruptores mundiais. Tem dúvidas: https://www.swissinfo.ch/por/economia/fundos-de-ditadores-na-su%C3%AD%C3%A7a---os-maiores-esc%C3%A2ndalos/47654814

Só o CS tem uma coleção.....
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 20, 2023, 05:28:40 pm
Diga lá nesse texto que você postou, onde é que escrevi, que os problemas do CS estavam resolvidos, gosta de aumentar.
Claro que já deu para perceber que além de Bispo das finanças, gosta de colocar palavras que os outras não escreveram, e já lhe expliquei o que se passou, mas você queria ouvir ou ler outra coisa, só que da minha parte pode esperar sentado, até porque você já se repetiu mil vezes com o mesmo. 8)
Acho que ainda não percebeu bem a coisa , mas tudo bem, é que sendo o Bispo das finanças  :mrgreen: já devia ter percebido, inclusive no mundo dos negócios tem coisas e coisas.

Por fim e já percebi, a sua revolta acerca dos Bancos Suiços, é a vida meu caro, tanto para os suiços como para mim estamos se burrifando, estado de negação, que eu acho que os Bancos suiços são melhor etc etc lol. :mrgreen: 8)

Não me diga que quer falar da pobre Banca portuguesa, ou dos corruptos em Portugal, como disse o outro, se cada corrupto andasse com uma lâmpada no cu, Portugal parecia Las Vegas.
Acho que isto diz tudo perder mais tempo não vale apena, apenas aceitar que dói menos.

Ó Daniel, para acabar, que tenho mais que fazer...... falar-me em corrupção? Eu sei que ela existe em Portugal!
Agora está a falar-me enquanto cidadão que mora na Suíça! É isso?! Você sabe quem pôs o alemão Deutsch Bank de gatas? Ainda hoje o maior banco alemão anda na corda bamba graças a um senhor Suíço! Essa notícia nunca foi divulgada no seu cantão?

Blatter? Já ouviu falar do senhor? Outro honesto!

Olhe? Entretenha-se a ler: https://expresso.pt/sociedade/2022-02-20-Suisse-Secrets-fuga-de-informacao-revela-como-o-Credit-Suisse-aceitou-muitos-milhoes-de-euros-em-dinheiro-sujo-6ca84d56

Então o Daniel mora na Suíça e nunca percebeu que a Banca Suíça sempre foi conhecida por aceitar dinheiro de todo o mundo sem questionar a sua origem?!
Olhe, a mim não me apanha a defender os corruptos nacionais, mas a Suíça tem os cromos todos dos principais corruptores mundiais. Tem dúvidas: https://www.swissinfo.ch/por/economia/fundos-de-ditadores-na-su%C3%AD%C3%A7a---os-maiores-esc%C3%A2ndalos/47654814

Só o CS tem uma coleção.....

E lá está você a se repetir outra vez, começo a dúvidar que você é quem realmente diz ser, o Bispo das finanças, :mrgreen: 
Já lhe disse que você fala em coisas que é conhecido por meio mundo a milhares de anos, você não lê com atenção tenho dito, nada de novo.
Agora falar da Alemanha, Suiça, são países de 1 mundo, com peso na economia mundial e nos mercados financeiros, Portugal é o que mesmo? Com muita tristeza minha claro mas a verdade é só uma FIM.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 20, 2023, 06:13:33 pm
Turbulência na banca: Perto de 200 bancos americanos podem entrar em colapso, alertam investigadores
https://executivedigest.sapo.pt/turbulencia-na-banca-perto-de-200-bancos-americanos-podem-entrar-em-colapso-alertam-investigadores/

Nem são precisas palavras.  ::)
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 20, 2023, 09:53:11 pm
Turbulência na banca: Perto de 200 bancos americanos podem entrar em colapso, alertam investigadores
https://executivedigest.sapo.pt/turbulencia-na-banca-perto-de-200-bancos-americanos-podem-entrar-em-colapso-alertam-investigadores/

Nem são precisas palavras.  ::)

São as alterações climáticas Daniel!
Os bancos não estão a descarbonizar como deve ser, muito papel e muita burocracia!

Ainda estou a rir-me com a anedota do CS não ter problemas de liquidez, mesmo depois de perder 200 mil milhões de euros em 2022 em activos (oligarcas russos ou o próprio putin?) e mesmo depois do Banco Central Suíço ter emprestado 51 mil milhões de euros para resolver...... problemas de liquidez  :mrgreen:

Pelas respostas que dá, denuncia que tem vergonha de ser português!
Da última vez que estive na Alemanha, não falo 1 única palavra alemã e lá me desenrasquei em inglês e quando falava com o meu irmão nas compras e quando os alemães olhavam para mim a pensarem que estaríamos a falar russo, eu estava tão preocupado com o que os outros achavam que nem imagina, nem saía à rua!  :mrgreen:

Olhe, ainda não me deu a sua opinião sobre o facto dos suíços terem-se apropriado de 16 mil milhões de euros de obrigações AT1 (investidores que emprestaram dinheiro ao Credit Suisse não vão ver 1 tostão. Espero que o Daniel não tenha sido um deles!). E os accionistas, responsáveis pelas falcatruas ainda recebem 3,25 mil milhões!
Mas claro que isso deve ser equívoco, a Suíço, como país do 1º mundo não faz isso! Certo Daniel?
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 21, 2023, 03:55:50 am
Turbulência na banca: Perto de 200 bancos americanos podem entrar em colapso, alertam investigadores
https://executivedigest.sapo.pt/turbulencia-na-banca-perto-de-200-bancos-americanos-podem-entrar-em-colapso-alertam-investigadores/

Nem são precisas palavras.  ::)

São as alterações climáticas Daniel!
Os bancos não estão a descarbonizar como deve ser, muito papel e muita burocracia!

Ainda estou a rir-me com a anedota do CS não ter problemas de liquidez, mesmo depois de perder 200 mil milhões de euros em 2022 em activos (oligarcas russos ou o próprio putin?) e mesmo depois do Banco Central Suíço ter emprestado 51 mil milhões de euros para resolver...... problemas de liquidez  :mrgreen:

Pelas respostas que dá, denuncia que tem vergonha de ser português!
Da última vez que estive na Alemanha, não falo 1 única palavra alemã e lá me desenrasquei em inglês e quando falava com o meu irmão nas compras e quando os alemães olhavam para mim a pensarem que estaríamos a falar russo, eu estava tão preocupado com o que os outros achavam que nem imagina, nem saía à rua!  :mrgreen:

Olhe, ainda não me deu a sua opinião sobre o facto dos suíços terem-se apropriado de 16 mil milhões de euros de obrigações AT1 (investidores que emprestaram dinheiro ao Credit Suisse não vão ver 1 tostão. Espero que o Daniel não tenha sido um deles!). E os accionistas, responsáveis pelas falcatruas ainda recebem 3,25 mil milhões!
Mas claro que isso deve ser equívoco, a Suíço, como país do 1º mundo não faz isso! Certo Daniel?

Exatamente são as alterações climáticas, agora eu é que me farto de rir isso sim  :mrgreen: com todo o respeito você ainda não percebeu nada.
Quando escrevi que, nem são precisas palavras, qual o meu espanto, você interpretou da maneira mais intelingente possível, :mrgreen: fazendo o outro de burro, e o senhor Bispo de inteligente, gosto desse tipo de pessoa, é que revelam algo especial.  c56x1

Toca o disco e vira o mesmo, faça um favor a sí próprio, deixe de fazer perguntas estupidas, até porque você é o Bispo das Finanças e já sabe tudo.
Você repete-se muita vez, isso é sintoma perigoso, aconcelho visitar o seu médico o mais rápido possível.

Continuo a dizer que o CS tem liquidez, você sendo o Bispo das finanças pesca 0.
Não tenha dúvida alguma, muitas vezes sinto uma imensa vergonha em ser português, com classe política mais analfabeta do mundo pudera.
Depois claro, tem o resto, tudo aquilo que envolve um país chamado Portugal, mas isso são outros assuntos.

A sério que já esteve na Alemanha, :mrgreen: não sabia que sabia falar Inglês sério mesmo? Um Bispo das finanças inteligente  :mrgreen:
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 21, 2023, 10:40:18 am
Daniel, que me adianta discutir consigo se não faz ideia do que é um activo, passivo, M1, alavancagem,

Continue a ver a CMTV e depois coloque aqui as desgraças de que ouve falar.

Quando eu lhe disse que o CS ía acabar este fim-de-semana, sem nunca ter estado na Suíça..... foi pela minha bola de cristal que adivinhei!!!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 21, 2023, 11:04:49 am
Trabalhadores do Credit Suisse já estarão à procura de emprego

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/trabalhadores-do-credit-suisse-ja-estarao-a-procura-de-emprego
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 21, 2023, 01:19:55 pm
Daniel, que me adianta discutir consigo se não faz ideia do que é um activo, passivo, M1, alavancagem,

Continue a ver a CMTV e depois coloque aqui as desgraças de que ouve falar.

Quando eu lhe disse que o CS ía acabar este fim-de-semana, sem nunca ter estado na Suíça..... foi pela minha bola de cristal que adivinhei!!!!!!!

Discutir comigo lol nem perca tempo  :D pois eu não discuto sobre certos temas, ainda não percebeu isso? Você não adivinhou, isso é pura sabedoria, inteligência, é normal, sendo o Bispo das finanças, são muitos anos a virar frangos. :mrgreen:
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 21, 2023, 01:40:35 pm
Trabalhadores do Credit Suisse já estarão à procura de emprego

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/trabalhadores-do-credit-suisse-ja-estarao-a-procura-de-emprego

Notícias de Portugal tendo referência o Financial Times, pois por aqui no momento 0, mesmo assim e a ser verdade, especulação é uma maravilha, bem fazem eles, pois a vida essa continua.
O pior é isto, ainda por cima para um país pobre, Fundo da Segurança Social perdeu 2,6 milhões de euros que investiu no Credit Suisse,  dinheiro das reformas dos portugueses.
Apenas lembrar que mesmo antes de isto ter acontecido, o CS já iria despedir cerca de 9000 trabalhadores pelo mundo, estava no seu programa de restruturação.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Março 22, 2023, 03:22:00 pm
So sieht der Rettungs-Plan von FDP-Chef Thierry Burkart aus: Credit Suisse Schweiz soll autonom bleiben
https://www.msn.com/de-ch/nachrichten/politik/so-sieht-der-rettungs-plan-von-fdp-chef-thierry-burkart-aus-credit-suisse-schweiz-soll-autonom-bleiben/ar-AA18WEHT?ocid=msedgntp&cvid=105c69f2e33147a08649d70d990fe456&ei=29
Citar
Das Schweizer Geschäft der CS soll abgetrennt werden vom Rest der Credit Suisse, die in der Konkurrentin UBS aufgeht. Die Freisinnigen werden in der Wirtschaftskommission des Ständerats einen entsprechenden Antrag einreichen.

«Das machen wir aus drei Gründen: Erstens wissen wir nun, dass keine Grossbank davor gefeit ist, vom Staat gerettet werden zu müssen», sagt FDP-Präsident Thierry Burkart (47). «Und da die neue UBS mehr als doppelt so gross ist wie unser Bruttoinlandprodukt, wäre eine Rettung für die Schweiz kaum mehr zu schultern. Die UBS muss kleiner werden!»

A procissão ainda vai no adro, o tradutor pode ajudar. :mrgreen:
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 24, 2023, 12:02:25 pm
Ações do Deutsche Bank tombam 12%. Preço dos CDS regressa a 2018

As ações caem mais de 12%. Por sua vez, os "credit default swaps" (CDS) negoceiam em máximos de 2018.

(https://cdn3.jornaldenegocios.pt/images/2019-09/img_900x560$2019_09_27_14_24_11_361841.jpg)

As ações do Deutsche Bank seguem a cair 12,32% para 8,19 euros, numa altura em que os "credit default swaps" (CDS) relativos à dívida sénior da instituição alcançam máximos de 2018, com as preocupações sobre a estabilidade da banca europeia bem presentes.

Os CDS funcionam como uma espécie de seguro contra "defaults" pelo que o agravamento do prémio sinaliza o maior risco atribuído pelo mercado.

"Uma onda de incerteza após uma vaga de falências bancárias nos EUA, a aquisição do Credit Suisse pelo UBS e as preocupações crescentes sobre o espectro iminente de uma crise está a impulsionar o 'spread' dos 'credit default swap', que está a alimentar uma venda forte de ações do Deutsche Bank", justifica a Xtb.

Paralelamente, uma linha de obrigações subordinadas "tier 1", com maturidade até 2028 da instituição alemã alcançaram o valor facial, ou seja o preço original colocado pelo emitente, depois de o banco ter inesperadamente anunciado que irá reembolsar a dívida mais cedo.

Além dos títulos do banco alemão, as ações de outras instituições com crédito concedido a empresas deslizam. São exemplo as ações do Commerzbank que derrapam 9% e do Société Generale que caem 7%.

A compra do Credit Suisse pelo UBS tem agitado o mercado, numa altura de inflação elevada e de subida das taxas de juro.

Este movimento ocorre após também a banca norte-americana ter registado perdas esta quinta-feira, mesmo depois de a secretária do Tesouro, Janet Yellen, ter afirmado que estaria disposta a proteger os depósitos, se tal for necessário.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/bolsa/detalhe/acoes-do-deutsche-bank-tombam-12-preco-dos-cds-regressa-a-2018

Um conselho para a senhora advogada e política no cargo mais alto do BCE, na próxima reunião, subam as taxas mais ainda, se querem liquidar os bancos  :mrgreen:
Os bancos ganham a vida a emprestar dinheiro e se os juros sobem a pique..... os bancos não emprestam! Pior, se for preciso liquidez, são apanhados com activos de longo prazo e sem liquidez, como foi o caso do SVB!

Também gostava de ouvir a opinião do senhor governador do Banco Central Alemão, o senhor Joachim Nagel, se este tiver de acudir ao DB  :mrgreen:
Já que afirma arrogantemente que: https://www.publico.pt/2023/03/22/economia/noticia/bundesbank-decisores-bce-teimosos-inflacao-2043349
"Bundesbank: decisores do BCE devem ser “mais teimosos” contra a inflação"

Secalhar é melhor chamarem o Mario Draghi, mesmo com 75 anos, sabe muito mais de finanças que a senhora advogada!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Março 24, 2023, 02:30:22 pm
Ó diabo!
Eu só suspeitava que os bancos Suíços lavavam dinheiro para a rússia, mas mais pessoas ficaram com a pulga atrás da orelha, como é que os bancos suíços perderam no ano de 2022 centenas de milhares de milhões de euros de activos, assim de um momento para o outro!? Mistério!? Afinal não, onde há fumo......

Credit Suisse e UBS investigados por possível contorno a sanções contra oligarcas russos

Ainda antes do anúncio do acordo entre UBS e Credit Suisse, o Governo norte-americano enviou pedidos de informação a vários bancos sobre possíveis evasões a sanções impostas a oligarcas russos.

(https://cdn1.jornaldenegocios.pt/images/2023-03/img_900x560$2023_03_19_12_24_45_448917.jpg)

O Credit Suisse (CS) e o UBS estão a entre a lista de bancos que estão a ser alvo de uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA, de forma a descobrir se se levantam suspeitas sobre ajuda ao contorno de sanções por parte de oligarcas russos, segundos fontes conhecedoras do assunto, contactadas pela Bloomberg.

O governo dos EUA já solicitou informação, através de intimações, aos dois bancos suíços, tendo os pedidos sido enviados antes do anúncio do acordo de compra do Credit Suisse pelo UBS.

Além dos trabalhadores dos dois gigantes suíços, também foram enviadas intimações a outros bancos norte-americanos, face aos quais existe suspeita de que os funcionários tenham ajudado a praticar evasão às sanções.

O inquérito levado a cabo pelo Departamento norte-americano de Justiça está focado em encontrar os bancários que trabalharam com oligarcas sancionados, investigando a forma como estes últimos foram tratados pelos primeiros.

Uma vez havendo suspeitas, é aberta uma investigação contra os bancários. Nem o Credit Suisse nem o UBS responderam às questões colocadas pela Bloomberg.

Antes da invasão russa à Ucrânia, o Credit Suisse era conhecido pelo "catering financeiro" oferecido aos milionários russos. No auge desta relação com os oligarcas, o banco agora liderado por Ulrich Körner chegou a gerir mais de 60 mil milhões de dólares em ativos detidos por russos, o que gerou receitas anuais entre os 500 milhões e os 600 milhões de dólares.

Quando em maio do ano passado o Credit Suisse decidiu fechar este "catering" detinha 33 milhões de dólares, cerca de 50% a mais do que o património gerido pelo UBS.

As ações do Credit Suisse seguem a cair 8,04% para 0,74 francos suíços, enquanto os títulos do UBS deslizam 7,6% para 16,55 francos.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/credit-suisse-e-ubs-investigados-por-possivel-contorno-a-sancoes-contra-oligarcas-russos
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Lusitano89 em Março 25, 2023, 11:52:50 am
Wall Street termina semana em ligeira alta apesar dos abalos no setor bancário


Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Abril 02, 2023, 06:18:23 pm
UBS deverá cortar entre 20 e 30% dos trabalhadores após compra do Credit Suisse

(https://cdn5.jornaldenegocios.pt/images/2023-03/img_900x560$2023_03_19_12_24_45_448917.jpg)

A compra do Credit Suisse pelo UBS, que será feita por aproximadamente 3 mil milhões de euros, deverá levar a um corte que pode atingir quase um terço dos trabalhadores do novo gigante bancário que resultar da fusão.

A informação está a ser avançada pelo jornal suíço Tages-Anzeiger, que se baseia nas declarações de um gestor do UBS que não identifica.

Citado pela agência Reuters, o jornal helvético dá conta de que o banco pode cortar cerca de 11 mil empregos só na Suíça. Mas não só, porque o banco de investimento também deverá ser afetado nos EUA. No total, entre os dois países, estarão em causa entre 20 a 30% dos funcionários do novo grupo.

O acordo para a compra do Credit Suisse foi alcançado depois da intervenção do governo suíço, do banco central e do regulador do mercado do país, para evitar o descalabro no seu sistema financeiro e problemas maiores a nível global.

No entanto, como recorda a Reuters, a criação deste novo gigante também deixa algumas preocupações, tendo em conta que passa a gerir ativos equivalentes a quase 1,5 biliões de euros (mais de sete vezes o PIB anual português), empregando 120 mil colaboradores em todo o mundo.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/usb-devera-cortar-entre-20-e-30-dos-trabalhadores-apos-compra-do-credit-suisse

Já era esperado. 2 bancos juntos e com a rede duplicada em mercados semelhantes..... não faz sentido!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Abril 03, 2023, 04:05:22 pm
Dá para perceber que gosta muito dos Bancos Suiços, mas não te preocupes, pois a Suiça não é Portugal, longe disso.
Há uma grande diferença entre um país de 1 mundo e de 3 mundo, por isso as pessoas dormem bem, pois existe sempre guito.
Quando fui ler, pensei que era a notícia, que cada vez mais jovens, e não só, entregam às suas casas aos Bancos em Portugal, e isso é que realmente é preocupante e triste, mas enganei-me.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Abril 03, 2023, 05:04:42 pm
Para quem não conseguia acreditar que o CS podia fechar portas num fim-de-semana!

Realmente a Suíça é um país do 1º mundo, com o 2º maior banco falido! Credores do banco ficam a arder 16 mil milhões de euros e o próprio Banco Central deu avais de 109 mil milhões de euros para o UBS ficar com o CS...... a somar aos milhares de desgraçados que ficam sem trabalho!!!!

Realmente é um orgulho muito grande viver num país do 1º mundo em que a principal actividade do país é lavar dinheiro do mundo inteiro!?!?!?!

Já percebeu onde param 200 mil milhões de activos do CS que desapareceram em 2022?

É melhor apostarem nos chocolates e relógios, ao menos são negócios legais em todo o mundo e que não envergonham ninguém!

Você tem complexos em ser português. Eu não tenho nenhum problema e falo com alemães, espanhóis, italianos...... não tenho qualquer complexo a falar com eles!
Diga-me, é esse complexo que leva a que ao regressarem a Portugal leva a que esqueçam de falar português?
Mas isso também não é problema, porque normalmente percebemos várias línguas!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Abril 03, 2023, 05:20:12 pm
Para quem não conseguia acreditar que o CS podia fechar portas num fim-de-semana!

Realmente a Suíça é um país do 1º mundo, com o 2º maior banco falido! Credores do banco ficam a arder 16 mil milhões de euros e o próprio Banco Central deu avais de 109 mil milhões de euros para o UBS ficar com o CS...... a somar aos milhares de desgraçados que ficam sem trabalho!!!!

Realmente é um orgulho muito grande viver num país do 1º mundo em que a principal actividade do país é lavar dinheiro do mundo inteiro!?!?!?!

Já percebeu onde param 200 mil milhões de activos do CS que desapareceram em 2022?

É melhor apostarem nos chocolates e relógios, ao menos são negócios legais em todo o mundo e que não envergonham ninguém!

Você tem complexos em ser português. Eu não tenho nenhum problema e falo com alemães, espanhóis, italianos...... não tenho qualquer complexo a falar com eles!
Diga-me, é esse complexo que leva a que ao regressarem a Portugal leva a que esqueçam de falar português?
Mas isso também não é problema, porque normalmente percebemos várias línguas!

Cada vez estou mais convencido que o Bispo das finanças gosta muito dos Bancos suiços, a maneira como escreve, parece aqueles meninos inocentes, mundo dos negócios meu caro. c56x1
Não diga o que eu não disse, fica-lhe mal, e não é a primeira vez, até que eu o achava uma pessoa inteligente.
Quanto a complexos etc, você lá sabe, não perco tempo com palhaçadas.
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Abril 11, 2023, 12:41:17 pm
Colapso do Credit Suisse "teria consequências desastrosas", defende governo suíço

A aquisição da instituição bancária pelo UBS está esta terça-feira - e continuará nos próximos dias - sob escrutínio nas duas câmaras que compõem o parlamento da Suíça.

(https://cdn3.jornaldenegocios.pt/images/2023-03/img_900x560$2023_03_15_21_29_13_448535.jpg)

O governo helvético defendeu esta terça-feira a sua intervenção no Credit Suisse, alegando que esta foi essencial para impedir o colapso do banco.

A aquisição da instituição bancária pelo UBS está esta terça-feira sob escrutínio nas duas câmaras que compõem o parlamento da Suíça. As conversações poderão ir até três dias.

"O Conselho Federal foi obrigado a intervir para manter a estabilidade tanto na Suíça como internacionalmente e proteger a economia. O colapso do Credit Suisse teria consequências desastrosas", afirmou o presidente do país Alain Berset perante o parlamento.

O Executivo invocou o "Swiss Banking Act" que permite a imposição de medidas relacionadas com remunerações "no caso de ser garantido a um banco sistemicamente importante apoio estatal direto ou indireto de fundos federais".

A aquisição do Credit Suisse pelo UBS, que foi anunciada pelo governo suíço a 19 de março, foi hoje descrita por Berset como a melhor opção para restabelecer a confiança nos mercados. O valor do negócio ronda os 3 mil milhões de euros.

A compra do banco pelo UBS deverá levar a um corte que pode atingir quase um terço dos trabalhadores da nova entidade que resultar da fusão, o que equivale a cerca de 11 mil trabalhadores só na Suíça.

A situação reputacional do Credit Suisse enfrentava problemas há vários anos, mas a queda em bolsa acentuou-se após o principal acionista, o presidente do Banco Nacional Saudita, ter dito que não injetaria mais dinheiro na instituição. Palavras que surgiram num ambiente já escaldado, uma vez que os investidores tinham assistido recentemente ao colapso de dois bancos nos Estados Unidos, um dos quais o Silicon Valley Bank.

Associação pede suspensão de despedimentos

A Associação de Trabalhadores dos Bancos suíços pediu esta terça-feira que os despedimentos sejam congelados até ao final deste ano. O apelo foi feito numa carta aberta dirigida ao parlamento.

"Pedimos que apoiem o nosso pedido de um congelamento nos despedimentos até ao final de 2023", escreveu a responsável pela associação, Natalia Ferrara, na carta em causa, a que a Reuters teve acesso.

Ferrara defende que nas últimas três semanas, muitos dos 17 mil funcionários do Credit Suisse e dos 22 mil do UBS olham para o futuro "com incerteza". "No debate pública sobre a aquisição do Credit Suisse pelo UBS há muita conversa sobre números, dinheiro, regulação e bónus (...) mas os trabalhadores afetados dos dois bancos continuam a ser apenas uma nota. Isso tem de mudar", refere.

No total, o Credit Suisse emprega 45 mil pessoas a nível mundial e o UBS 74 mil.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/colapso-do-credit-suisse-teria-consequencias-desastrosas-defende-governo-suico#loadComments
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Abril 24, 2023, 11:08:29 am
Credit Suisse perde 62 mil milhões de euros em depósitos e ativos sob gestão no primeiro trimestre

Os lucros antes de impostos do Credit Suisse foram de 12,8 milhões de francos suíços, resultado motivado pela redução a zero das obrigações "tier 1" em 15 mil milhões de francos.  Em termos líquidos, o Credit Suisse registou um lucro de 12,43 milhões de francos suíços, depois de dois exercícios trimestrais no vermelho.

(https://cdn2.jornaldenegocios.pt/images/2023-04/img_900x560$2023_04_04_12_29_11_449920.jpg)

O Credit Suisse viu escorrer por entre os dedos 61,2 mil milhões de francos suíços, o equivalente a cerca de 62 mil milhões de euros ao câmbio atual, em depósitos e ativos sob gestão no primeiro trimestre, segundo as contas publicadas esta segunda-feira.

"O desempenho do Credit Suisse no primeiro trimestre foi sobretudo influenciado pelo anúncio da fusão entre o Credit Suiss e UBS, anunciado a 19 de março, e pela saída de depósitos significativos e ativos líquidos", começa por explicar a instituição em comunicado.

O movimento agudo de levantamentos dos depósitos verificou-se "na primeira quinzena de março", quando se registou "um [número] significativo de levantamentos de depósitos em numerário, bem como a não renovação" da maturidade outros.

"Estes  fluxos de saída foram mais expressivos nos dias imediatamente anteriores ao anúncio de fusão", acrescenta o Credit Suisse, o qual alerta ainda que até esta segunda-feira ainda não se observou uma inversão desta tendência.

Os lucros antes de impostos do Credit Suisse foram de 12,8 milhões de francos suíços, resultado motivado pela redução a zero das obrigações "tier 1" no valor de 15 mil milhões de francos (valor semelhante em euros), na sequência do acordo de aquisição pelo UBS. Sem este ajuste, o banco teria registado um prejuízo antes de impostos de 1,2 mil milhões de francos (cerca de mil milhões de euros). 

Este resultado foi ainda impulsionado pela venda de produtos de capital garantido à Appolo Management e fundos afiliados a esta entidade, o que contribuiu positivamente para a rubrica de lucros antes de impostos com 700 milhões de francos suíços (714 milhões de euros).

Em termos líquidos, o Credit Suisse registou um lucro de 12,43 milhões de francos suíços, depois de dois trimestres no vermelho.

O comunicado frisa ainda que o acordo anunciado de fusão entre Credit Suiss e UBS continua "sujeito às condições habituais" deste tipo de contratos, para que possa ser concluído, porém assegura que o Credit Suisse irá "trabalhar em estreita colaboração com o UBS para assegurar que a transação é concluída em tempo útil".

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/credit-suisse-perde-62-mil-milhoes-de-euros-em-depositos-e-ativos-sob-gestao-no-primeiro-trimestre#loadComments

Não abona muito a favor da Suíça, perderem assim 260 mil milhões de euros em 15 meses. É capaz de fazer mossa na economia! Até porque esse número representa 1/3 de toda a riqueza Suíça produzida num ano!!!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Abril 24, 2023, 02:39:56 pm
Credit Suisse perde 62 mil milhões de euros em depósitos e ativos sob gestão no primeiro trimestre

Os lucros antes de impostos do Credit Suisse foram de 12,8 milhões de francos suíços, resultado motivado pela redução a zero das obrigações "tier 1" em 15 mil milhões de francos.  Em termos líquidos, o Credit Suisse registou um lucro de 12,43 milhões de francos suíços, depois de dois exercícios trimestrais no vermelho.

(https://cdn2.jornaldenegocios.pt/images/2023-04/img_900x560$2023_04_04_12_29_11_449920.jpg)

O Credit Suisse viu escorrer por entre os dedos 61,2 mil milhões de francos suíços, o equivalente a cerca de 62 mil milhões de euros ao câmbio atual, em depósitos e ativos sob gestão no primeiro trimestre, segundo as contas publicadas esta segunda-feira.

"O desempenho do Credit Suisse no primeiro trimestre foi sobretudo influenciado pelo anúncio da fusão entre o Credit Suiss e UBS, anunciado a 19 de março, e pela saída de depósitos significativos e ativos líquidos", começa por explicar a instituição em comunicado.

O movimento agudo de levantamentos dos depósitos verificou-se "na primeira quinzena de março", quando se registou "um [número] significativo de levantamentos de depósitos em numerário, bem como a não renovação" da maturidade outros.

"Estes  fluxos de saída foram mais expressivos nos dias imediatamente anteriores ao anúncio de fusão", acrescenta o Credit Suisse, o qual alerta ainda que até esta segunda-feira ainda não se observou uma inversão desta tendência.

Os lucros antes de impostos do Credit Suisse foram de 12,8 milhões de francos suíços, resultado motivado pela redução a zero das obrigações "tier 1" no valor de 15 mil milhões de francos (valor semelhante em euros), na sequência do acordo de aquisição pelo UBS. Sem este ajuste, o banco teria registado um prejuízo antes de impostos de 1,2 mil milhões de francos (cerca de mil milhões de euros). 

Este resultado foi ainda impulsionado pela venda de produtos de capital garantido à Appolo Management e fundos afiliados a esta entidade, o que contribuiu positivamente para a rubrica de lucros antes de impostos com 700 milhões de francos suíços (714 milhões de euros).

Em termos líquidos, o Credit Suisse registou um lucro de 12,43 milhões de francos suíços, depois de dois trimestres no vermelho.

O comunicado frisa ainda que o acordo anunciado de fusão entre Credit Suiss e UBS continua "sujeito às condições habituais" deste tipo de contratos, para que possa ser concluído, porém assegura que o Credit Suisse irá "trabalhar em estreita colaboração com o UBS para assegurar que a transação é concluída em tempo útil".

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/credit-suisse-perde-62-mil-milhoes-de-euros-em-depositos-e-ativos-sob-gestao-no-primeiro-trimestre#loadComments

Não abona muito a favor da Suíça, perderem assim 260 mil milhões de euros em 15 meses. É capaz de fazer mossa na economia! Até porque esse número representa 1/3 de toda a riqueza Suíça produzida num ano!!!!!!!

Lol,  :mrgreen: por isso é que infelizmente Portugal é o que é, pois tem os piores políticos da EU e arredores, mas os economistas esses são do melhor, e não só.
Ainda bem que os suiços vive na Suiça,  ;D olha se fosse em Portugal. 8)
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Abril 24, 2023, 04:22:16 pm
Eu se perder uma nota de 20€ fico lixado, imagino um banco perder em 15 meses 260 mil milhões de euros de depósitos!!!!!!

Mas como dizia o lema da pandemia, vai ficar tudo bem!  :mrgreen:

O seu problema Daniel, é a vergonha de ser quem é. Mas já lhe disse, isso é problema seu!

Lamento desiludí-lo, se pensa que está num país com banqueiros que têem a ética acima de todos os princípios, mas não é verdade.
Mas o que interessa falar-lhe de economia!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Abril 24, 2023, 04:35:28 pm
Eu se perder uma nota de 20€ fico lixado, imagino um banco perder em 15 meses 260 mil milhões de euros de depósitos!!!!!!

Mas como dizia o lema da pandemia, vai ficar tudo bem!  :mrgreen:

O seu problema Daniel, é a vergonha de ser quem é. Mas já lhe disse, isso é problema seu!

Lamento desiludí-lo, se pensa que está num país com banqueiros que têem a ética acima de todos os princípios, mas não é verdade.
Mas o que interessa falar-lhe de economia!

Claro o pobre perder um nota de 20 euros é realmente muito dinheiro, já para o rico é migalhas, quanto ao reste também já lhe disse, e isso é problema seu. :-P ;)
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Abril 26, 2023, 01:58:37 pm
Forte queda em bolsa do First Republic Bank renova alarmes no setor financeiro

A queda do First Republic Bank em bolsa, após ter revelado fugas dos depósitos no valor de 100 mil milhões de dólares e as dificuldades em vender a instituição estão a renovar alarmes no setor.

(https://cdn3.jornaldenegocios.pt/images/2023-03/img_900x560$2023_03_16_17_08_55_448751.jpg)

Os resultados do First Republic Bank foram a gota que faltava para gerar renovados receios de uma nova crise no setor financeiro nos Estados Unidos. Isto, depois de a instituição ter apresentado contas referentes ao primeiro trimestre e ter indicado que registou fugas de 100 mil milhões de dólares dos depósitos.

As ações do banco, que já desvalorizou mais de 93% este ano, voltaram a tombar com estrondo esta terça-feira ao assinalarem uma queda de 49,4% colocando cada ação a valer 8,1 dólares, um mínimo histórico. A 3 de janeiro deste ano cada ação valia 121,54 dólares.

A instituição revelou na segunda-feira que estava a trabalhar em "opções estratégicas" para estabilizar a instituição, estando em cima da mesa a criação de um "banco mau" ou a venda de um conjunto de ativos, revelou uma fonte familiar com o assunto à Reuters.

Ainda assim, segundo o Financial Times (FT), a instituição estará com dificuldades em arranjar uma solução viável, nomeadamente uma venda parcial ou total do banco.

Fontes consultadas pelo jornal britânico indicam que o First Republic está em contacto com a Casa Branca, a Reserva Federal e o tesouro norte-americano, que se encontram em estado de alerta depois da falência do Silicon Valley Bank e do Signature Bank no mês passado.

Duas das hipóteses mais realistas que estão em cima da mesa, revela o FT, é de os bancos que recentemente depositaram 30 mil milhões junto do First Republic resgatarem a instituição, ou a agência Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) ficar com o controlo do banco oferecendo uma garantia para todos os depósitos, tal como foi feito com o Silicon Valley Bank.

Alguns fundos de investimento mostraram interesse em adquirir alguns ativos do First Republic, mas o governo está cauteloso relativamente à imagem pública de existirem empresas a beneficiar da recente turbulência no setor financeiro.

No entanto, não haverá elevados receios de contágio, até porque apesar da queda acentuada do First Republic o KBW, índice regional da banca nos Estados Unidos, caiu menos de 4%, o que sugere que os investidores possam estar mais relaxados do que estavam na falência do SVB que gerou um "sell-off" generalizado no setor.

O banco PacWest, com sede em Los Angeles e que tem fortes ligações à indústria tecnológica, tal como o SVB, registou esta terça-feira uma queda de 8,92%, um dia antes de apresentar resultados relativos aos primeiro três meses do ano.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/bolsa/detalhe/forte-queda-em-bolsa-do-first-republic-bank-renova-alarmes-no-setor-financeiro

As nuvens negras continuam a pairar sobre o sector financeiro! Depois do Credit Suisse, o First Republic Bank poderá estar na iminência da insolvência, depois de perder 100 mil milhões de dólares em depósitos (O CS tinha perdido 200 mil milhões e ainda continua a sangria, mesmo depois de ter sido engolido pela UBS).

Mais um alerta que os governadores de bancos centrais com acento no BCE, deviam de ver com olhos de ver, porque estamos cientes de que a banca não pode viver na incerteza e desconfiança, caso contrário caiem como peças de dominó!!!!

Continuem a subir as taxas de juro e depois vão provavelmente, ter de salvar bancos da UE!!!!!!!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Junho 28, 2023, 10:40:40 am
UBS vai despedir mais de metade dos funcionários do Credit Suisse

Os despedimentos, que vão afetar sobretudo quadros em Londres, Nova Iorque e algumas partes da Ásia, vão ser divididos em três rondas, todas a ter lugar ainda este ano. Estão em causa aproximadamente 35 mil postos de trabalho.

(https://cdn2.jornaldenegocios.pt/images/2023-06/img_900x560$2023_06_18_16_16_05_455091.jpg)

O banco suíço UBS planeia cortar mais de metade do universo de 45 mil funcionários do Credit Suisse já a partir do próximo mês, avança a Bloomberg esta quarta-feira.

Os despedimentos vão afetar principalmente banqueiros, 'traders' e pessoal que exerce funções de apoio no banco de investmento em Londres, Nova Iorque e nalgumas partes da Ásia e ser divididos por três rondas, todas a ter lugar ainda este ano, com a primeira prevista para finais de julho e as restantes para setembro e outubro, indicaram fontes familiarizadas com o processo à agência de noticias.

Estes processos vão implicar a saída de 30% dos funcionários das duas entidades financeiras juntas, ou seja, de aproximadamente 35 mil oriundos, na sua maioria, do Credit Suisse que dá emprego a 45 mil pesssoas.

Os cortes de pessoal devem permitir ao UBS poupar 6.000 milhões de dólares (5.474 milhões de euros) nos próximos anos.

Há menos de duas semanas, o CEO do UBS sugeriu "corte maciços", afirmando que poderia repetir o que fez no UBS depois da crise de 2008. Sergio Ermotti sublinhava ainda que uma estrutura simplificada e uma "cultura corporativista prudente" são essenciais no setor.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/ubs-vai-despedir-mais-de-metade-dos-funcionarios-do-credit-suisse
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Viajante em Agosto 16, 2023, 12:27:09 am
Fundo soberano da Noruega ganha 131 mil milhões de euros até junho à boleia das "big tech"

O maior fundo soberano do mundo está bem encaminhado para um regresso em força aos lucros depois de no ano passado ter sofrido perdas de 151 mil milhões de euros.

(https://cdn4.jornaldenegocios.pt/images/2020-05/img_900x560$2020_05_14_16_52_12_376085.jpg)

O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, obteve um ganho de 10%, que corresponde a 1.501 biliões de coroas norueguesas (131 mil milhões de euros) no primeiro semestre, revelou esta terça-feira o fundo gerido pelo Banco da Noruega. Os números contrastam com as perdas de 151 mil milhões de euros registadas no conjunto do ano passado, quando foi penalizado pelo fraco desempenho do mercado financeiro impactado pela guerra na Ucrânia e pelo enfraquecimento da economia global.

O fundo obteve ganhos de 13,7% em ações nos primeiros seis meses do ano, enquanto nos investimentos de rendimento fixo o retorno foi de 2,3%.

No relatório, o fundo assinala que as empresas tecnológicas foram as que proporcionaram um maior retorno: 38,6%. Os bens de consumo deram um retorno de 20,7%, enquanto o setor industrial apresentou um retorno de 15%. Já os investimentos em empresas do setor energético deram apenas um retorno de 0,4%.

Os maiores investimentos do fundo são, aliás, em empresas tecnológicas. À cabeça surge a Apple, seguida da Microsoft, Alphabet, Amazon e Nvidia. A completar o Top 10 encontram-se a Nestlé, a Meta, as fabricantes de "chips" TSMC e ASML e, por fim, a Tesla.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/fundos-de-investimento/detalhe/fundo-soberano-da-noruega-ganha-131-mil-milhoes-de-euros-ate-junho-a-boleia-das-big-tech#loadComments

Assim vale a pena!
Um país relativamente grande, mas com metade da nossa população, teve uma decisão brilhante ao investir o dinheiro que ganha com a venda de petróleo e gás, criando um fundo, gerido pelo seu Banco Central.
O fundo investe em praticamente todas as grandes empresas à face da terra (em Portugal é accionista em várias empresas). O segredo está na diversificação das fontes de rendimentos.

Mas ganhar 10% ou 131 mil milhões de euros, é imenso! É metade da riqueza anual de Portugal!

Um aspecto interessante do fundo norueguês, só permite que o Estado invista uma parte do lucro gerado anualmente, com o intuito de fazer crescer o fundo sem parar!!!!

Neste momento o Fundo gere algo como 1,3 biliões de euros de activos ou 5 anos de toda a riqueza criada por Portugal!!!!!

A título de exemplo, Portugal tem na prática 2 "fundos", um é gerido pelo Banco de Portugal e refiro-me às 382 toneladas de ouro, que valem mais de 20 mil milhões de euros. O outro é gerido pela Segurança Social, e foi criado em 1989. Inicialmente, parte das privatizações do Estado, alimentaram este fundo, neste momento é sustentado apenas por parte dos descontos dos trabalhadores, os saldos da SS e a rentabilidade do próprio fundo. Neste momento o Fundo da SS vale mais de 23 mil milhões de euros ou 1/80 do Fundo Soberano da Noruega  :mrgreen:

Mas são uma excelente opção, cada Estado ter um Fundo Soberano, que só deve ser utilizado em caso de emergência!
Título: Re: Sector Bancário
Enviado por: Daniel em Agosto 16, 2023, 03:24:22 pm
Fundo soberano da Noruega ganha 131 mil milhões de euros até junho à boleia das "big tech"

O maior fundo soberano do mundo está bem encaminhado para um regresso em força aos lucros depois de no ano passado ter sofrido perdas de 151 mil milhões de euros.

(https://cdn4.jornaldenegocios.pt/images/2020-05/img_900x560$2020_05_14_16_52_12_376085.jpg)

O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, obteve um ganho de 10%, que corresponde a 1.501 biliões de coroas norueguesas (131 mil milhões de euros) no primeiro semestre, revelou esta terça-feira o fundo gerido pelo Banco da Noruega. Os números contrastam com as perdas de 151 mil milhões de euros registadas no conjunto do ano passado, quando foi penalizado pelo fraco desempenho do mercado financeiro impactado pela guerra na Ucrânia e pelo enfraquecimento da economia global.

O fundo obteve ganhos de 13,7% em ações nos primeiros seis meses do ano, enquanto nos investimentos de rendimento fixo o retorno foi de 2,3%.

No relatório, o fundo assinala que as empresas tecnológicas foram as que proporcionaram um maior retorno: 38,6%. Os bens de consumo deram um retorno de 20,7%, enquanto o setor industrial apresentou um retorno de 15%. Já os investimentos em empresas do setor energético deram apenas um retorno de 0,4%.

Os maiores investimentos do fundo são, aliás, em empresas tecnológicas. À cabeça surge a Apple, seguida da Microsoft, Alphabet, Amazon e Nvidia. A completar o Top 10 encontram-se a Nestlé, a Meta, as fabricantes de "chips" TSMC e ASML e, por fim, a Tesla.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/fundos-de-investimento/detalhe/fundo-soberano-da-noruega-ganha-131-mil-milhoes-de-euros-ate-junho-a-boleia-das-big-tech#loadComments

Assim vale a pena!
Um país relativamente grande, mas com metade da nossa população, teve uma decisão brilhante ao investir o dinheiro que ganha com a venda de petróleo e gás, criando um fundo, gerido pelo seu Banco Central.
O fundo investe em praticamente todas as grandes empresas à face da terra (em Portugal é accionista em várias empresas). O segredo está na diversificação das fontes de rendimentos.

Mas ganhar 10% ou 131 mil milhões de euros, é imenso! É metade da riqueza anual de Portugal!

Um aspecto interessante do fundo norueguês, só permite que o Estado invista uma parte do lucro gerado anualmente, com o intuito de fazer crescer o fundo sem parar!!!!

Neste momento o Fundo gere algo como 1,3 biliões de euros de activos ou 5 anos de toda a riqueza criada por Portugal!!!!!

A título de exemplo, Portugal tem na prática 2 "fundos", um é gerido pelo Banco de Portugal e refiro-me às 382 toneladas de ouro, que valem mais de 20 mil milhões de euros. O outro é gerido pela Segurança Social, e foi criado em 1989. Inicialmente, parte das privatizações do Estado, alimentaram este fundo, neste momento é sustentado apenas por parte dos descontos dos trabalhadores, os saldos da SS e a rentabilidade do próprio fundo. Neste momento o Fundo da SS vale mais de 23 mil milhões de euros ou 1/80 do Fundo Soberano da Noruega  :mrgreen:

Mas são uma excelente opção, cada Estado ter um Fundo Soberano, que só deve ser utilizado em caso de emergência!

Isso normal mas apenas em países de 1 mundo, onde os políticos são pessoas de bem, responsáveis, que querem o bem estar do seu povo e onde praticamente não existe corrupção.
Onde às pessoas e empresas não enganam o estado fugindo aos impostos etc etc, já em Portugal com a ENORME quantidade de corruptos é o que todos sabemos.