O CEMGFA já se pronunciou em conferência de imprensa sobre a "visita" do MP aos estaleiros e foi sintomático no comentário...
todos os cidadãos são iguais perante a leiIndústria/Defesa: "Todos os cidadãos são iguais perante a lei" - CEMGFA
Lisboa, 29 Nov (Lusa) - O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas disse, hoje, que "todos os cidadãos são iguais perante a lei", referindo-se às buscas feitas aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
"Todos os cidadãos são iguais perante a lei. Se o Ministério Público acha que há irregularidades deve agir", afirmou o almirante Mendes Cabeçadas, durante uma conferência de imprensa em Lisboa, referindo-se às buscas.
Elementos do Ministério Público fizeram hoje buscas nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), presumivelmente no âmbito da investigação sobre eventual corrupção nos contratos de reequipamento da Marinha.
Fonte dos Estaleiros disse à Lusa que o objectivo será o "cruzamento" de dados dos negócios que a empresa manteve com empresas que ganharam concursos para o fornecimento de material àquele ramo das Forças Armadas.
As buscas surgem numa altura em que vários contratos envolvendo a Marinha estão a ser averiguados no âmbito de uma investigação judicial.
Os Estaleiros de Viana, controlados pela Empordef, têm actualmente com a Marinha os seus mais valiosos contratos. Até 2012, vão construir dez navios de patrulha oceânica, encomendados pelo anterior Governo, cinco lanchas de fiscalização costeira e um navio polivalente logístico.
MSE/VCP/PDF.
Lusa/Fim
Assunto principal da conferência de imprensa....
Defesa:CEMGFA repudia divulgação de carta dirigida a Ministro da Defesa Nacional
Lisboa, 29 Nov (Lusa) - O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Mendes Cabeçadas, repudiou, hoje, a divulgação de uma carta dirigida ao ministro da Defesa Nacional, na qual resume algumas preocupações dos chefes militares.
"Repudio a divulgação do documento", afirmou o almirante numa conferênc ia de imprensa, no Estado-Maior General das Forças Armadas, em Lisboa.
"O memorando a que a Lusa teve acesso foi escrito no âmbito de total confiança e cooperação com o Ministério da Defesa", disse o CEMGFA, sublinhando que a carta visava "mostrar algumas tristezas em relação ao cálculo de pensões de reforma e questões do sistema de saúde".
A carta enviada a 09 de Novembro ao ministro da Defesa Nacional pelo almirante Mendes Cabeçadas, e hoje divulgada pela agência Lusa, resume preocupações manifestadas pelos quatro chefes de Estado-Maior relativamente a medidas restritivas preconizadas para os militares.
No documento, o CEMGFA alerta que a "recente tendência de igualização dos militares a funcionários civis contribuirá necessariamente para que sejam minados os fundamentos éticos dos deveres militares".
O almirante refere-se, nomeadamente, ao novo regime de descontos dos subsistemas de saúde e a não contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão nas carreiras e congelamento de todos os suplementos remuneratórios.
"Devo dizer que essas questões foram resolvidas", adiantou o almirante Mendes Cabeças aos jornalistas, salientando que os "problemas têm sido sempre resolvidos".
O CEMGFA afirmou também que os "chefes militares devem lealdade ao Governo, ao Presidente da República e aos militares que comandam", lembrando que o " diálogo entre todos não deve ser feito através da comunicação social".
A divulgação da carta suscitou também reacções dos partidos da oposição , com o PSD, PCP e CDS-PP a considerarem a carta do almirante Mendes Cabeçadas c omo um "alerta ao Governo", acompanhando as críticas à tendência para equiparar os militares aos funcionários públicos. MSE.
Lusa/Fim
De onde terá vindo a fuga de informação, e o porquê da fuga se citando o CEMGFA
essas questões foram resolvidas... problemas têm sido sempre resolvidos.
Curioso.
Será que foram mesmo resolvidas todas as questões?