Combate a fogos pela F.A.P.

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #90 em: Agosto 26, 2011, 05:26:26 pm »
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Primeiro, você não pode simplesmente pôr-se a limpar terrenos privados sem autorização.

Pode e no final apresenta-lhe a conta para pagar!

Esta previsto no ecreto lei 156/2004 de 30 de junho

mas em potugal como de costume as leis sao para se fazerem nao para se cumprirem!

Se a lei fosse aplicada nao teriamos todos os anos situações de povoações ameaçadas e casas e instalaçoes agriculas  ardidas
 

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AC

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #91 em: Agosto 26, 2011, 06:15:31 pm »
Na verdade, o decreto apenas impõe incondicionalmente limpeza para a envolvente de habitações, infraestruturas e etc.

O resto está dependente de planos de ordenamento. O que nos leva ao problema original: o ordenamento é inexequível com propriedades tão pequenas.
 

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chaimites

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #92 em: Agosto 30, 2011, 05:26:08 am »
Citação de: "AC"
Na verdade, o decreto apenas impõe incondicionalmente limpeza para a envolvente de habitações, infraestruturas e etc.

O resto está dependente de planos de ordenamento. O que nos leva ao problema original: o ordenamento é inexequível com propriedades tão pequenas.


O resto? o resto "deixa arder que o meu pai e bombeiro"

O problema esta aí, os meios são quase sempre todos destacados para defender habitações,, povoações, instalações etc etc , nao sobrando nada para inpedir que o incendeo alastre para outras zonas!

Se o decreto/lei fosse aplicado nao havia habitações em perigo nem povoações cercadas pelas chamas e os meios poderiam ser utilizados de outra forma.
 

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Instrutor

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #93 em: Setembro 11, 2011, 07:09:10 pm »
Quando não há dinheiro não à vicios... é o que eu defendo. Ou se compra material e treinam-se devidamente os pilotos para essas missões ou vamos daqui a uns tempos ter dissabores muito grandes. Os Senhores Políticos e os Generais que não andem a brincar ao faz de conta dizendo que a FAP tem condições de de poder combater incendios. è mentira nem temos aeronaves capazes nem pilotos em excesso. Por isso ou investem nesta valência ou nada feito.
Falasse muito em vender os Kamov devido aos custos elevados de manutenção mas este é o principal meio de combate a incendios que temos, e vamos substítuilos pelo que? Pelos PUMA... um helicoptero retirado ao serviço devido à sua idade e velhice, ou vamos mais uma vez canabalizar uns quantos para poder por no ar 3 ou 4, isso meus senhores é mau e quem pode sofrer sdao os Pilotos. A FAP tem a obrigação de garantir a segurança por excelência das suas aeronáves e pilotos. Ou se compram aeronaves vocacionadas para este fim ou entao mais vale estar quieto. :G-bigun:
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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chaimites

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #94 em: Setembro 11, 2011, 10:32:25 pm »
Tens toda a razao Instrutor

 Avioes velhos matam pilotos!
O cambate aereo a fogos e exigentissimo e desgastante  para aeronaves

Quando se fala na utilizaçao de C130 no combate a incendios florestais, eu gostava de saber: quantas horas de voo tem os nossos C130?
ja tem os refoços estruturais nas asas?

Ja devem ter lido em agum post editado por mim, As correntes de ar subreaquecido, ascendentes, sobre um incendio sao violentissimas para as asas de aviões. Depois de efectuada a descarga as variações de pressão pode ser Tragica!

Nos EUA 20 000 horas de voo é o limite para um aviao poder combater incendios, depois é reformado!

Seria muito triste ver um C130 Portugues acabar assim:

http://youtu.be/4bDNCac2N1o
 

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Charlie Jaguar

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #95 em: Setembro 15, 2011, 10:26:29 am »
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Governo extingue EMA e Força Aérea assume socorros e combate a incêndios
por Isabel Tavares, Publicado em 15 de Setembro de 2011  |  Actualizado há 11 horas

O ex-ministro António Costa, que criou a Empresa de Meios Aéreos, diz que FAP era a sua primeira opção

O governo vai extinguir a EMA - Empresa de Meios Aéreos, e as funções que lhe estão atribuídas, protecção e socorro, passarão a ser desempenhadas pela Força Aérea já a partir de 2012. Este assunto está a ser estudado conjuntamente pelo Ministério da Defesa, que tutela a Força Aérea, e pelo Ministério da Administração Interna, que tutela a EMA, e a decisão deverá ser comunicada no final da época de incêndios, para evitar constrangimentos maiores. O Ministério da Defesa apenas confirmou que o estudo pedido à Força Aérea sobre a sua capacidade para assumir as funções da EMA, e que foi entregue no início do Verão, reconhece essa competência, em termos técnicos e humanos, a partir do próximo ano.

A Empresa de Meios Aéreos foi criada em 2007 pelo então ministro da Administração Interna, António Costa, "como instrumento fundamental na execução de uma estratégia de profunda reforma estrutural na política de segurança interna". À EMA passou a estar atribuído, por decreto-lei, o direito exclusivo para missões públicas no âmbito do Ministério da Administração Interna: prevenção e combate a incêndios, vigilância de fronteiras, recuperação de sinistrados, segurança rodoviária, apoio a forças e serviços de segurança e protecção e socorro. Quando foi criada, o objectivo da empresa era garantir uma política mais eficaz em termos de segurança interna e também poupar dinheiro ao Estado, o que não se veio a verificar. Em quatro anos poucas foram as missões requisitadas à EMA. Isso não impediu que o Estado gastasse perto de 100 milhões de euros com a empresa desde a sua constituição.

Confrontado com a actual situação da empresa e com a decisão tomada na altura, António Costa, agora à frente da Câmara Municipal de Lisboa, diz que desde 2007 que não acompanha a EMA, pelo que não dispõe de informação que lhe permita responder. No entanto, o autarca do PS explica: "Preferi contar com a Força Aérea e diligenciei nesse sentido, o que infelizmente não se revelou possível, tendo sido necessário adoptar uma solução alternativa."O que António Costa não explica é porque "não se revelou possível" à data atribuir estas funções à Força Aérea. Sabe-se porém que a decisão do governo Sócrates foi tomada "na sequência das conclusões apresentadas por uma comissão especial para o estudo de meios aéreos de combate aos incêndios florestais".

As contas da EMA não são fáceis de perceber. E quer o presidente da empresa, Rogério Pinheiro, quer o Ministério da Administração Interna mostraram- -se indisponíveis para esclarecer algumas questões. No site da EMA, por exemplo, é impossível encontrar informação suficiente e coerente sobre a situação económico-financeira da empresa. O mesmo relativamente às missões de socorro e protecção em que participou desde a sua criação. Apenas é perceptível que este ano, em Agosto, participou numa missão de resgate ao serviço da Autoridade Nacional de Protecção Civil e que, em Julho, terá participado numa missão de combate a incêndios florestais realizada a partir do Centro de Meios Aéreos de Proença-a-Nova.

A passagem dos serviços da EMA, e também a integração de alguns dos seus meios, para a esfera da Força Aérea irá gerar uma forte poupança, a começar pelos custos de manutenção, uma vez que grande parte deste serviço é prestado nas bases, passando pelos seguros e pelos ordenados dos pilotos, que na Força Aérea não ultrapassam, em média, os 3 mil euros brutos, enquanto um piloto civil raramente ganha menos de 5 mil euros. Desde o início do ano a Força Aérea Portuguesa já participou em 461 missões, de evacuações humanitárias a operações de busca e salvamento.

 :arrow: http://www.ionline.pt/conteudo/149523-g ... -incendios
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Jorge Pereira

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #96 em: Setembro 15, 2011, 10:54:33 am »
Citação de: "Charlie Jaguar"
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Governo extingue EMA e Força Aérea assume socorros e combate a incêndios
por Isabel Tavares, Publicado em 15 de Setembro de 2011  |  Actualizado há 11 horas

O ex-ministro António Costa, que criou a Empresa de Meios Aéreos, diz que FAP era a sua primeira opção

O governo vai extinguir a EMA - Empresa de Meios Aéreos, e as funções que lhe estão atribuídas, protecção e socorro, passarão a ser desempenhadas pela Força Aérea já a partir de 2012. Este assunto está a ser estudado conjuntamente pelo Ministério da Defesa, que tutela a Força Aérea, e pelo Ministério da Administração Interna, que tutela a EMA, e a decisão deverá ser comunicada no final da época de incêndios, para evitar constrangimentos maiores. O Ministério da Defesa apenas confirmou que o estudo pedido à Força Aérea sobre a sua capacidade para assumir as funções da EMA, e que foi entregue no início do Verão, reconhece essa competência, em termos técnicos e humanos, a partir do próximo ano.

A Empresa de Meios Aéreos foi criada em 2007 pelo então ministro da Administração Interna, António Costa, "como instrumento fundamental na execução de uma estratégia de profunda reforma estrutural na política de segurança interna". À EMA passou a estar atribuído, por decreto-lei, o direito exclusivo para missões públicas no âmbito do Ministério da Administração Interna: prevenção e combate a incêndios, vigilância de fronteiras, recuperação de sinistrados, segurança rodoviária, apoio a forças e serviços de segurança e protecção e socorro. Quando foi criada, o objectivo da empresa era garantir uma política mais eficaz em termos de segurança interna e também poupar dinheiro ao Estado, o que não se veio a verificar. Em quatro anos poucas foram as missões requisitadas à EMA. Isso não impediu que o Estado gastasse perto de 100 milhões de euros com a empresa desde a sua constituição.

Confrontado com a actual situação da empresa e com a decisão tomada na altura, António Costa, agora à frente da Câmara Municipal de Lisboa, diz que desde 2007 que não acompanha a EMA, pelo que não dispõe de informação que lhe permita responder. No entanto, o autarca do PS explica: "Preferi contar com a Força Aérea e diligenciei nesse sentido, o que infelizmente não se revelou possível, tendo sido necessário adoptar uma solução alternativa."O que António Costa não explica é porque "não se revelou possível" à data atribuir estas funções à Força Aérea. Sabe-se porém que a decisão do governo Sócrates foi tomada "na sequência das conclusões apresentadas por uma comissão especial para o estudo de meios aéreos de combate aos incêndios florestais".


As contas da EMA não são fáceis de perceber. E quer o presidente da empresa, Rogério Pinheiro, quer o Ministério da Administração Interna mostraram- -se indisponíveis para esclarecer algumas questões. No site da EMA, por exemplo, é impossível encontrar informação suficiente e coerente sobre a situação económico-financeira da empresa. O mesmo relativamente às missões de socorro e protecção em que participou desde a sua criação. Apenas é perceptível que este ano, em Agosto, participou numa missão de resgate ao serviço da Autoridade Nacional de Protecção Civil e que, em Julho, terá participado numa missão de combate a incêndios florestais realizada a partir do Centro de Meios Aéreos de Proença-a-Nova.

A passagem dos serviços da EMA, e também a integração de alguns dos seus meios, para a esfera da Força Aérea irá gerar uma forte poupança, a começar pelos custos de manutenção, uma vez que grande parte deste serviço é prestado nas bases, passando pelos seguros e pelos ordenados dos pilotos, que na Força Aérea não ultrapassam, em média, os 3 mil euros brutos, enquanto um piloto civil raramente ganha menos de 5 mil euros. Desde o início do ano a Força Aérea Portuguesa já participou em 461 missões, de evacuações humanitárias a operações de busca e salvamento.

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Acabou um dos grandes escândalos que vivia à custa do erário público. Vamos no bom caminho.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Charlie Jaguar

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #97 em: Setembro 15, 2011, 01:34:31 pm »
Ainda a propósito do salário dos pilotos da EMA, lembro-me de em 2007, numa altura em que estava à procura de emprego, ter esbarrado com as ofertas para os ditos e lamentado profundamente a minha escolha pelas Relações Internacionais em detrimento de Piloto Comercial. O salário-base oferecido era de 5000 euros, mas com todos os outros benefícios agregados ao mesmo (seguro de saúde, etc, etc, etc), ascendia a perto de 6250 euros.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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mcalberto

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #98 em: Setembro 15, 2011, 03:10:33 pm »
Boa tarde,

De forma a podermos todos, ou pelo menos quase todos, estar de acordo que a EMA é menos um, a confirmar-se o seu encerramento, escândalo nacional, gostava que algém ajudasse a responder ao seguinte:

Quanto custava ao erário público, i.e. a todos os que pagam os impostos, o combate aos incêndios com meios aéreos antes da EMA  ter assumido operacionalmente esse combate? E quais os custos conjugados entre a EMA e as contratações sazonais que o estado a partir dessa data passou a ter?

Se é ou não verdade, que os estudos efectuados com representantes dos ministérios da administração interna, Defesa, Agricultura e Força Aérea Portuguesa, em momento anterior à criação da EMA, apontaram, entre outros para o seguinte:
Inviabilidade da utilização dos PUMAS portugueses, por custos elevados de manutenção/recuperação da frota e ausência de meios humanos em quantidade que permitisse a sua utilização e ainda o potencial de horas disponível da frota;
Inviabilidade da utilização dos PUMAS, disponibilizados pela Alemanha, por incompatibilidades de sistemas de navegação/comunicação, motores diferentes dos Pumas portugueses e igual problema quanto aos pilotos;
Custos excessivos para o erário público com a afectação de uma frota especializada no combate aos fogos integrada na Força Aérea Portuguesa;
Custos mais reduzidos se a gestão da frota fosse entrega à GNR, embora obrigasse à existência de pilotos, até então não disponíveis.

Já agora, para quem fala sobre os custos de manutenção da frota KAMOV, talvez seja de recordar, que um dos motivos que levou à aquisição destes aparelhos esteve ligado ao custo muito mais baixo de aquisição dos mesmos, comparados com os outros aparelhos então equacionados, embora se soubesse que a manutenção seria mais cara. No entanto feitas as contas às duas situações tendo em conta uma dada utilização expectável terão chegado à conclusão que os KAMOV seriam a melhor opção.

Certamente que estas e outras questões serão respondidas por aqueles que estão sempre disponíveis para criticar ou até elogiar, mas, quase sempre, sem a fundamentação necessária para ajuizar em causa alheia.
 

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João Oliveira Silva

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #99 em: Setembro 15, 2011, 04:07:28 pm »
Citação de: "mcalberto"


Já agora, para quem fala sobre os custos de manutenção da frota KAMOV, talvez seja de recordar, que um dos motivos que levou à aquisição destes aparelhos esteve ligado ao custo muito mais baixo de aquisição dos mesmos, comparados com os outros aparelhos então equacionados, embora se soubesse que a manutenção seria mais cara. No entanto feitas as contas às duas situações tendo em conta uma dada utilização expectável terão chegado à conclusão que os KAMOV seriam a melhor opção.




Creio que a razão que levou à aquisição dos kamov's foi o facto do estado Russo ter uma dívida jeitosa para com Portugal e acordou-se que essa dívida seria saldada com a entrega de material russo. Até aviões beriev estiveram na lista e foram testados durante um verão.

Não se chegou a abrir concurso ou a fazer lists ordenadas. Não se chegou a ver a concorrência nem, sequer, a fazer essa contabilidade, creio eu. Importava era " limpar " a dívida e foi o que se fez.

Depois, com calma, vou vasculhar porque isto é a ideia que retive.

Cumprimentos,
 

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chaimites

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #100 em: Setembro 15, 2011, 08:40:51 pm »
Para comparar custos temos que saber que outros helis há no mercado com a mesma capacidade de trabalho!

Algum emtendido me sabe dizer que helis há no mercado com a mesma capaciade dos Kamov? (5000 kg de carga suspença)

Nao podemos dizer que um fiat punto e melhor que um  ferrari so porque "bebe"  menos e tem revisões mais baratas!

E nao voltem a falar de Pumas com 40 anos em fogos florestais!

Entao ja nao tinham capacidade SAR e vão coloca-los num cenario violento como os incendios lorestais?

É um disparate de todo tamanho, a nao ser que contatem kamikazes para pilotos!
 

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Jorge Pereira

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #101 em: Setembro 15, 2011, 10:30:33 pm »
Para quem não sabia ou já não se lembra:

 2010/10/08

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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chaimites

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #102 em: Setembro 16, 2011, 12:59:23 am »
Acho muito bem que se corte nas gorduras do estado!!!

Apoiado a 100%, agora resta saber se o que vem aí ficará mais barato!

Os meios a EMA vao ser integrados na FAP?
A FAP tem pilotos soficientes? vao ser precisos umas dezenas  de pilotos
A FAP tem 20 ou 30 pilotos para voarem 8 horas por dia, durante 4 meses so dedicados ao combate a incendios florestais?

Para terminar: os bombeiros  voluntarios (70% do total de efectivos) dos quarteis que integram o dispositivo de combate a incendios florestais  ganham 1.70€/hora  e muitas vezes combatem 24 horas seguidas, com uma sandes e um sumo!
 

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mcalberto

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #103 em: Setembro 16, 2011, 10:43:50 am »
Caro Jorge Pereira,

Em que é a intervenção do ex-político Marques Mendes e agora comentador isento !!!, responde às questões que coloquei?

Onde estão os grandes números, os tais que permitiram com o início de operação de meios aéreos do estado acabar com o regabofe que era até ao momento a contratação sem controlo de meios aéreos anos a fio, em concursos cinzentos e especulativos nos quais o estado, você e eu, eramos sistematicamente espoliados?

Prove-me que a EMA e a actual contratação sazonal de meios aéreos complementares custa mais a todos nós que aquilo que pagavámos antes de existir a EMA, e eu não terei duvidas em embarcar no cortejo dos que acham que é uma boa decisão a sua extinção.

Até lá, lamento, mas não dou para peditórios do tipo de que tudo o que o Estado faz é mau e por isso deve acabar.

É que por este andar, muito daquilo que defende, vai ser extinto por incomportável por onerosidade comparada. Deve ficar mais barato a segurança interna ser feita por empresas privadas e não pelas policias. É de certeza mais barata a gestão das prisões ser feita por privados e não pelo Ministério da Justiça. E já agora, porque não a Defesa Nacional também passar para as mãos dos privados. O que se pouparia em vencimentos, reformas e outros encargos. Certamente a Caixa Geral de Aposentações agradeceria.

E isto não é ficção. Certamente você, já teve conhecimento de algumas destas situações serem assim tratadas, em países onde a sanha liberal procura a poupança onde não a pode encontrar. O tempo, esse malfadado tempo, acaba por vir a corrigir os dislates, mas até lá muita asneira é feita.
 

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nelson38899

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #104 em: Setembro 16, 2011, 11:33:53 am »
Eu não vou dizer que o EMA tenha sido um mau negócio, o que digo é que não percebo a razão da existência de tantas quintinhas a fazer o mesmo. Por exemplo não percebo porque razão tem que haver duas entidades publicas a efetuar SAR (EMA e FAP)? ou porque razão a marinha e a GNR fazem ambas  patrulhamento marítimo. Continuo a não perceber a razão da existência Instituto Socorros a Náufragos sobre o domínio da marinha, não deviam eles estar sobre o domínio das câmaras ou proteção civil, afinal quem contrata os nadadores salvadores são as câmaras e os concessionários das praias. Nem compreendo a razão de existência da policia marítima e da policia municipal, porque razão as tarefas realizadas por elas não são entregues à PSP e GNR?

Ficaria aqui o dia todo, mas para não me alongar ficam aqui as minhas questões.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva