Nem no auge da Guerra Fria, os russos riveram c____s para enfrentar os americanos.
Peço desculpa mas é realmente fácil entender porque não enfrentaram os americanos; aliás, penso que qualquer pessoa com o sentido de sobrevivência própria entenda.
Na minha opinião, um confronto direto entre as duas potências ( tanto na Guerra Fria como hoje em dia ) seria desastroso para ambos - e como não poderia deixar de ser, um desastre igual para as nações que estão de certa forma "subordinadas" às potencias.
Porque penso que seja fácil entender que a implicação de uma guerra em larga escala de uma e de outra iria fazer com que os países interligados - economicamente e militarmente - ( exemplos: NATO e os países do Pacto de Varsóvia ) sofressem de igual forma - iriam de certo sofrer - no conflito armado. Ainda para mais numa época em que a "doutrina" militar da Guerra Fria não tinha muito a ver com invasões nem com libertações mas sim baseava-se na ideia de "aquele com o maior número de armas termo-nucleares, armamento no globo e a respetiva distribuição estratégica, e facilidade no posicionamento e na "entrega" - isto é, nos meios aéreos capazes de distribuir as armas - seria o vencedor da guerra".
Eu defendo, portanto, que os Estados Unidos da América e a Rússia ( anteriormente União Soviética e hoje Federação Russa ) não poderão ( para a nossa "saúde" e bem estar que poderia ser condicionado com o largo número de armas termo-nucleares a serem lançadas sobre as cidades de cada país ) entrar em confronto direto. Pois, o que se passa hoje - e já antes se passava - são meros confrontos indiretos das duas potências em que cada uma procura medir forças. Um bom exemplo disso são as guerras da propaganda que não sendo verdadeiras guerras em termos militares, são guerras políticas ( porque, tal como os militares, também os media servem o governo e em prol do governo num número de vezes ) e guerras que não são nem serão admitidas como confronto direto.
Da minha observação pessoal - porque é isso que sou, não sou nenhum estratega nem militar - concluo que, à data do que escrevo, o Putin demonstrou ter influência económica ( diga-se como exemplo disso a relutância de alguns membros da UE à atribuição de sanções, mesmo embora hoje se tenham afirmadas e ainda estou à procura de as analisar ) na região geográfica da Europa; demonstrou perceber como adquirir uma região, nomeadamente a Crimeia ( ocupação militar "escondida" ainda que se soubesse bem que as tropas eram e são Russas --> Influência no governo local para diminuir a data do referendo ( passou para 16 deste mês ) --> Inicio de propaganda local através da eliminação do broadcast de canais ucranianos na Crimeia de forma a que a população local fosse sujeita apenas a um tipo de propaganda: A Russa ); no entanto, deixo aqui uma critica à forma de como ele e os membros do governo da Rússia trataram de responder à pergunta "a Rússia tem militares na Crimeia?" pois obviamente que podiam ter respondido que sim, tem, no entanto são apenas os militares previstos no acordo entre a Ucrânia e a Rússia. Deixo também a dúvida em que esta crise ( e as implicações da mesma ) me preocupa que é: As razões da Rússia tratam-se de estratégias militares - do assegurar a "casa" da Frota do Mar Negro e, como se tem vindo a noticiar, a expansão do raio de ação do armamento -, estratégias económicas e/ou estratégias de demonstração de poder e de influência de forma a não ser "diminuída" a nível internacional ?