Espanha Moderniza duas fragatas Santa Maria (OHP)

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sierra002

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« Responder #45 em: Fevereiro 01, 2006, 07:44:05 pm »
Y cuando venga el "Cantabria" que será un Patiño agrandado, tendremos que despedirnos del "Marques de la Ensenada". Ha demostrado ser un estupendo buque en calidad-precio, pero es monocasco. Es ilegal en la nueva ordenación española.
 

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Rui Elias

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« Responder #46 em: Fevereiro 02, 2006, 10:56:01 am »
Luis Filipe:

A razão dos 2 AOR, ao estilo do Patiño ou do futuro Cantabria seria para que pudesse também ser colocado ao serviço das missões NATO, para além de proporcionar a Portugal alguma capacidade acerscida de logística, relativamente ao futruro NavPol.

Uma opção ao estilo dos italiano Etna seria uma solução de recurso, e não de fundo.

Ou seja:

Como saberá, melhor do que eu, os actuais AOR não são simplesmente navios petroleiros, mas podem servir para mais reabastecimento permitindo manter uma missão prolongadoa com o apoio logístico suficiente.

E no âmbito da NATO e da UE Portugal só teria a ganhar participando mais com mais logísticos, já que ao nível de fragatas estamos relativamente mal servidos, e continuaremos a estar por muitos e bons anos.
 

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luis filipe silva

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« Responder #47 em: Fevereiro 02, 2006, 12:31:21 pm »
Caro Rui

Para missões da Nato temos o Bérrio. Para missões nacionais temos o Bérrio. Para a Euromarfor não se usam reabastecedores, e se for preciso temos o Bérrio. Ora cerca de 200 dias por ano, o Bérrio está acostado na BNL.
Já agora porque é que o Etna não serve para nós? somos mais finos do que os italianose os gregos? Não o que nós somos é megalómanos.
Para estar encostado a maioria do ano, qualquer AOR serve.

Bem agora estou com pressa, mais logo volto ao tópico

Um abraço
Luis F. Silva
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Rui Elias

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« Responder #48 em: Fevereiro 02, 2006, 01:41:22 pm »
Luis:

Permita-me não concordar.

Não me parece que sejamos megalómanos, mas sim minimalistas, quando se pensa em FA's.

E quando digo "nós", não me refiro a si ou a mim, ou aos outro colegas deste e de outrso fóruns, mas sim a quem decide.

É verdade que o Bérrio passa muito tempo parado, mas porque é velho, raramente serve a EUROMAFOR ou a STANAFORLANT, e a própria marinha já afirmou que é uma das prioridades a substituição do Bérrio, a par da vinda das OHP.

Com mais meios, poderiamos ter outro papel no seio da NATO, e como sabe, as task-forces onde actualmente o NRP Vasco da Gama está integrado vai sempre acompanhado por um AOR.
 

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garrulo

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« Responder #49 em: Fevereiro 02, 2006, 03:45:08 pm »
Sierra eso de que la normativa impedira la existencia del R11, es un rollo que se ha montado defensa para acceder a otro AOR. La normativa del doble casco afectara unicamente a los transportes de crudo, no a petroleros que transportan naftas y otros derivados volatiles, si tenemos tripulacion, el A11 se mantendra en servicio junto a ñlos A14 y A15.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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luis filipe silva

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« Responder #50 em: Fevereiro 02, 2006, 06:50:07 pm »
Caro Rui

Por acaso só para chatear, o Bérrio saiu hoje para o mar.
Não falo em particular do Etna, mas de qualquer um de capacidade semelhante, e menos guarnição.

ETNA
deslocamento- 13 400 tons.
comp. -146,5 m
capacidade- 4700 tons. de gasóleo, 1 200 de JP5, 2000 metros cúbicos de munições e víveres.
guarnição (exagerada) 243.
helicópteros - hangar para 1 EH 101
velocidade-21 nós
autonomia- 7 600 milhas a 18 nós

BÉRRIO
deslocamento- 11 522 tons.
comprimento- 140,6 m
capacidade- 4 500 tons. de gasóleo, 460 de JP5, 120 tons. de víveres e 25 tons. de munições
guarnição- 54
helicópteros- convés de pouso para 1 médio
velocidade- 19 nós
autonomia- 15 000 milhas a 15 nós

PATIÑO
deslocamento- 17 045 tons.
comprimento- 166 m
capacidade- 6 815 tons. de diesel, 1 660 de JP5, 500 de armamento e sólidos
guarnição- 148+19 (helis)
helicópteros- 3 sea king
velocidade- 20 nós
autonomia- ??????

Infelizmente temos duas grandes lacunas. A primeira é a constante falta de verbas, e a segunda também importante, é a falta de sargentos e praças.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Rui Elias

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« Responder #51 em: Fevereiro 03, 2006, 03:30:52 pm »
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Caro Rui

Por acaso só para chatear, o Bérrio saiu hoje para o mar.


 :nice:  :nice:

Caro Luís:

Mas sabe se o Etna está para venda?

Eu nem sei o que a Marinha pretende quando fala em dar prioridade à aquisição de um novo AOR:

Se é para comprar um novo, se usado, como foi o Bérrio, ou se seria para construir um em Portugal (o que eu acharia ideal, embora pudesse levar mais tempo até à sua incorporação).

Qual a sua opinião pessoal?

O anterior CEMA disse que 1ª prioridade seria a recepção das OHP, depois um novo AOR, e finalmente a modernização das VdG.
 

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« Responder #52 em: Fevereiro 03, 2006, 04:47:17 pm »
Eu uma vez li algures que o ETNA não seria um tipo de navio muito indicado para a MP, visto ser concebido para as águas calmas do Mediterrâneo...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Rui Elias

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« Responder #53 em: Fevereiro 03, 2006, 04:57:29 pm »
Mas ele está para venda?
 

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luis filipe silva

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« Responder #54 em: Fevereiro 03, 2006, 05:40:24 pm »
Eu não disse que gostava que comprássemos o Etna (que não está à venda sequer). Referia-me a um navio qualquer com as características do Etna, excepto a guarnição exagerada. Para as nossas necessidades
(apoiar a nossa Farsa Naval, Perdão Força Naval) até os coreanos (versão melhorada dos Stromboli) serviam. Mesmo em forças NATO os alemães usam os Spesart que embora tenham o dobro do deslocamento, só transportam carga líquida.
Além disso um navio com aquele deslocamento, aguenta qualquer mar do norte da Europa. Se os outros aguentam o Pacífico! O único problema nos coreanos é a quantidade de reabastecimentos contínuos que pode efectuar.
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Luis Filipe Silva