Sector Portuário

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #90 em: Outubro 17, 2011, 09:07:26 am »
Portos: Governo investirá 2,5 mil milhões em Lisboa, Sines e Leixões
O Diário Económico avança que o Governo tem previsto um investimento de 2.455,15 milhões de euros em diversas infra-estruturas nos cinco maiores portos nacionais, acrescentando que grande parte do investimento será aplicado na construção de três novos terminais de contentores nos portos de Lisboa, Leixões e Sines.

Para o porto de Lisboa, o investimento deverá rondar os 500 milhões de euros num terminal de contentores na Trafaria, com fundos de 16,5 metros e potencial movimentação anual até dois milhões de TEUS (unidade equivalente a contentores com 20 pés de comprimento), num projeto que visa resolver o imbróglio criado com a prorrogação do prazo de concessão do terminal de Alcântara.

Em Sines, está também previsto lançar um novo terminal de contentores, designado Vasco da Gama, com recurso a um concurso público que encontre um operador privado para o efeito. O processo será lançado entre 2013 e 2022, por um prazo de concessão de 30 anos, num investimento de 941 milhões de euros, sendo 705 milhões da responsabilidade do futuro operador privado. Este novo terminal de contentores de Sines terá uma capacidade de movimentação anual de 4,5 milhões de TEUS.

Já no porto de Leixões, o Governo pretende construir um novo terminal de contentores, com fundos de 14 metros. O investimento deverá ascender a cerca de 160 milhões de euros, com financiamento parcial do BEI - Banco Europeu de Investimento e RTE-E - Rede Transeuropeia de Transportes. O projeto encontra-se em fase de estudo e prevê-se o arranque da empreitada para 2014. O reforço das ligações do porto de Leixões com o Atlântico Sul é uma das metas
 

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PedroI

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Re: Sector Portuário
« Responder #91 em: Outubro 17, 2011, 10:32:46 am »
Boas,

De facto uma excelente noticia, que não obstante levanta algumas questoes:
- A primeira é obviamente aonde é que estão os 2.5 mil milhões para investir.
- Até que enfim que se avança para a Trafaria pois é uma ideia que já vem do Estado Novo mas quando li a noticia no fim de semana houve algo que salta a vista:
Citar
Para o porto de Lisboa, o investimento deverá rondar os 500 milhões de euros num terminal de contentores na Trafaria, com fundos de 16,5 metros e potencial movimentação anual até dois milhões de TEUS (unidade equivalente a contentores com 20 pés de comprimento), num projeto que visa resolver o imbróglio criado com a prorrogação do prazo de concessão do terminal de Alcântara
Resolver? Como? Parece-me que quem vai ganhar o concurso para as obras e exploração do novo terminal na Trafaria vai ser a Mota-Engil (com a Liscont e Tertir de fachada) que depois de ganhar o novo terminal deve desculpar o Estado pela imbróglio na prorrogação de Alcântara. Por mim é igual desde que façam a obra.

- Novo terminal em Sines? Para que? Transhipment? Operador Privado? Para fazer concorrência à PSA/MSC?
A verdade é que apesar do que a maquina publicitaria da Lídia faz transparecer o Terminal XXI ainda não atingiu a velocidade de cruzeiro bem como ainda não é um hub de primeira linha da MSC, deixo umas curiosidades:
O transporte rodoviário de contentor vazio entre LISCONT/SOTAGUS e as zonas logísticas de Lisboa (Bobadelas, Alvercas, etc) anda por menos de 100€, entre Sines e estas zonas um contentor vazio custa 350€ e um favor.
Se quiserem meter contentores vazios em Sines de comboio, temos de pagar um comboio completo ida e volta, cerca de 4000€, se consideramos o custo ida e volta fica em 90€ por TEU, cada comboio leva 44TEUS. O problema é que a linha está reservada para a MSC pelo que só se a MSC "deixar" é que um terceiro pode fazer o comboio.
- Quanto a Leixões, Leixões merece, mas a pergunta é aonde? O porto está encravado na cidade é será muito difícil conseguir espaço para novos terraplenos.
Fica ainda a questão de "O reforço das ligações do porto de Leixões com o Atlântico Sul é uma das metas" Atlântico Sul? Será que não querem dizer Atlântico Norte? Se até Lisboa e Sines lutam para ter ligações directas ao Brasil que será de Leixões.

Aqui é que se vê a total falta de visão estratégica para os transportes em Portugal, se o governo quer investir em condições que potenciem o tráfego com o Atlântico Sul porque não potenciar as ligações de cabotagem entre Leixões/Lisboa (onde está a oferta e a procura de carga) e Sines onde estão as condições físicas para os grandes Navios oceânicos. Sai mais caro em todos os aspectos (frete ao cliente, custos operacionais do armador, etc) ter dois Navios de 2000TEUS um a sair de  Leixões outro de Lisboa com destino a Santos, do que ter estes a fazer Leixões/Lisboa para Sines (ou então um de 4000€ a fazer Leixões, Lisboa e Sines em loop) e depois ter um de 4000 TEUS a fazer Sines-Santos, com a possibilidade de Sines ainda agregar carga do hinterland espanhol.

Cumprimentos,
 

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #92 em: Outubro 17, 2011, 11:06:11 am »
Boas Pedro,

Mais um vez obrigado, pela tua analise é sempre bem vinda...

Pelo que percebi do que li, todas os investimentos, são para serem feitos depois de 2013 até a 2022. pelo que o governo pensa ter as contas em dia depois dessa datra ( coisa que duvido que va acontecer ).

Sobre Sines, sem nenhum fundamento, dou-te a minha opinião, penso que o 2º terminal, deve ser visto de duas maneiras penso eu, o 1º deve ser a previsão de trafego gerado a partir da linha de mercadorias para espanha e europa ( como eu gostava de ver esses estudos ) e em 2º cheira-me que isso tem haver com o brasil, provalvelmente será conciconado a alguem desse lado e com um unico objectivo haver uma porta de entrada na europa de produtos do brasil/america do sul.. etc...

Se isto vosse tudo assim era uma maravilha... mas o meu ceptecismo é muito grande, penso que em 2022 ainda andas a fazer estudos a pensar no que vai ser feio ou não.

Sobre a cabotagem, não posso concordar mais contigo, nunca percebi porque nunca se potenciou isso em Portugal, com tantos portos que temos.
 

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chaimites

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Re: Sector Portuário
« Responder #93 em: Outubro 17, 2011, 11:51:39 am »
Malagueta
Citar
( como eu gostava de ver esses estudos )

falas disto?
plano  estratégico do governo sócrates 2009/2020
http://www.portugal.gov.pt/pt/Documentos/Governo/MOPTC/Plano_Estrategico_Transportes.pdf
 

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #94 em: Outubro 17, 2011, 12:29:11 pm »
LOl
boas

Desse já tinha lido algumas coisas, alem de ser do outro senhor ( nem gosto de escrever o nome ), gostava de ver o actual que tem por base este.

De qualquer forma obrigado chaimites, se conseguires o actual ficava ainda mais agradecido.

Já agora deixo só aqui um assunto, como os nossos governantes são tão bons, vou vos dar um exemplo

Linha do Alentejo ( comboios ), foram gastos no ultimo ano 60 e tal milhões a a electrificar a linha que ia desde Vendas Novas, a Évora, permitindo fazer Évora a Lisboa e vice versa em 1 hora e 21 minutos ( sete Rios ). (coisa boa)

As mentes brilhantes em portugal, são assim.

Ao efectuar isto esta boa obra, deixam um troço de 63 km entre Casa branca e Beja por electrificar, sendo que assim, quem quiser ir de Lisboa para Beja, tem que efectuar um transbordo e sair em casa branca e apanhar outro comboio a dissel, fazendo mesmo assim a viagem em 2.05 minutos ( o que já é melhor que antigamente demorava 2:30.

Algumas premissas para perceber o que quero dizer, a taxa de ocupação de comboios é maior de Beja, do que Évora.

Esta a ser gasto dinheiro na reconversão de automotoras a dissel, que vão andar na linha de Beja a casa branca

A estação de comboios de Beja fica a 1km do novo aeroporto de Beja.

A linha ( agora renovada ) pode receber comboios que atinjam 200 km hora.

São usadas nessa linha locomotivas que atingem 220 km/h, mas tem carruagens que só podem circular a 160 km hora.

Foram gasto 40 milhões a fazer o aeroporto de Beja operacional para voos civis.

A conclusão
Ou seja, andam agora a discutir que as low cost deviam ir para um aeroporto secundário perto de Lisboa, que é aceitável que o mesmo esteja até uma hora e meia de Lisboa. ( tal como outros aeroportos, como Gatwick ou Luton ( que tem comboios que demora de 1.10 a 1.30 ao centro de Londres ).

Ou seja, gastamos dinheiro, num aeroporto, numa linha de comboio, que até passa perto, andamos com carruagens antigas, que se fosse pensado um bocadinho, a 200 km hora, tinhas um comboio de Beja a Lisboa, mais ou menos em 1.15 minutos ( nota distancia de Beja a Lisboa sáo 198 km )

Agora vemos o novo ministro da economia a pensar fazer um pequeno aeroporto junto a Lisboa só para lowcost.... Aproveitando pistas aqui perto ( ou seja mais dinheiro gasto )
 

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chaimites

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Re: Sector Portuário
« Responder #95 em: Outubro 17, 2011, 12:40:51 pm »
Eu este conhecia, por maus motivos, pois para alem de deixar de parte o Porto de Viana do Castelo, contemplava o fecho da linha ferroviária entre Nine e Valença-Vigo
Ainda nao vi nada do novo plano
 

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #96 em: Outubro 17, 2011, 12:46:28 pm »
Pois é os nossos belos PET, dos nossos governantes, o mal é que são planos e raramente monstram os estudos por de trás dos mesmos, talvez consegui-se perceber certo tipo de coisas, que se fazem como o exemplo que deixem.

Quando a linha que referiste é outra bacorada... das muitas que se tem feito.

Por isso gostava de ver o novo PET para ver o que pretendem fazer, mas como tambèm já tinha dito duvido muito que seja posto em pratica até 2022.

Do novo PET o que tenho lido, é o que sai nos jornais a conta gotas, a linhas de mercadorias os portos, que serão 5 Portos intervencionados, mas só falam em 3; as fusões de empresas etc.
 

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chaimites

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Re: Sector Portuário
« Responder #97 em: Outubro 17, 2011, 01:08:57 pm »
Podes consultar a audição parlamentar de apresentaçao do novo documento aqui:
http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheAudicao.aspx?BID=91261
 com video e documentos apresentados

Essa linha é fundamental por exemplo para o abastecimento de madeira da Portocel, que tambem e abastecida por navio atravez do Porto de Viana
Tambem nunca ninguem percebeu muito bem  porque motivo os horários dos comboios de  passageiros nao são compatíveis com os voos do aeroporto Francisco Sa Carneiro que é usado por cerca de de 600 mil Galegos nas suas deslocaçoes
 

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #98 em: Outubro 17, 2011, 02:12:37 pm »
Obrigado

Mas é muito genérico, pouca coisa diz, alem de me ter assustado com a divida de Estradas de Portugal, que pode chegar em 2034 a 28 mil milhoes ou na nova moeda corrente são 28 submarinos, por isso coisa pouca.

Essa é mais umas das coisas bem geridas em Portugal, entre muitas outras, o qué triste porque mandamos dinheiro e postos de trabalho fora.
 

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PedroI

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Re: Sector Portuário
« Responder #99 em: Outubro 19, 2011, 03:01:25 pm »
Boas,

Quando cheguei ao escritório pela tarde tinha este comunicado da MSC, digno de nota:
Citar
MSC Portugal SA

Agentes de Navegação desde 1991

COMUNICADO

MSC recebeu 300ª escala de 2011 em Sines
Temos o maior prazer em informar que, no passado dia 12 de Outubro de 2011, recebemos a nossa 300ª escala do corrente ano no porto de Sines (Terminal XXI).
A escala foi efectuada pelo navio MSC Lauren, navio com capacidade nominal de 14.000 teus, que efectuou a viagem semanal proveniente do Extremo Oriente para Portugal (Lion Service).
Ao longo dos seus 20 anos de existência em Portugal, a MSC tem tentado trazer para Portugal cada vez mais e melhores escalas, para que deste modo posso proporcionar aos seus clientes um rápido serviço de transporte das suas cargas de e para o todo o mudo.
“Daring to be different”
18 de Outubro de 2011

Já agora fica a fotografia da menina


Cumprimentos,
 

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #100 em: Outubro 20, 2011, 01:30:13 pm »
O Porto de Sines cresceu 22% no 3.º trimestre de 2011 face a igual período do ano anterior, atingindo as 7.516.337 toneladas de mercadorias movimentadas nestes três meses.

Este crescimento teve essencialmente origem no comércio externo, com o movimento de mercadorias com portos de países terceiros (fora da EU) a crescer 26%, destacando-se as exportações que cresceram 24 % neste período.

O movimento de contentores continua a ser um segmento de carga com forte crescimento em Sines.Nos primeiros 9 meses de 2011 o total de mercadorias movimentadas por contentor cresceu 26%, acumulando 4.062.256 toneladas e registando um total de 336.428 TEU movimentados.

Sines com papel reforçado internacionalmente


O 3º trimestre foi de resto o mais forte de sempre, com Sines a reforçar o seu papel como Hub entre a Ásia e a América do Norte e do Sul. O principal destaque vai para o início do serviço semanal entre Sines e os principais portos Brasileiros, que permite ao porto reforçar a sua presença no principal mercado do Atlântico Sul, complementando a sua extensa rede de serviços que operam no eixo Este-Oeste.

De Janeiro a Setembro de 2011 e a par da Carga Geral que globalmente cresceu 27%, cresceram também os Graneis Sólidos com uma excelente performance, os quais registaram um incremento de 57%, totalizando 2.949.181 toneladas movimentadas.

Já os Graneis Líquidos registaram nos primeiros nove meses do ano um total de 12.170.140 toneladas de mercadorias, que, apesar da recuperação, se mantem ainda 10% abaixo do registado em 2010 em consequência da paragem da Refinaria de Sines no inicio do ano.  

Crescimento e novos projectos


Globalmente, o Porto de Sines movimentou 19.254.076 toneladas de mercadorias de Janeiro a Setembro de 2011, o que lhe permite registar um incremento de 3% face a 2010. O último mês deste período, para além de ter sido o melhor mês do ano com 2,7 milhões de toneladas movimentadas, ficou ainda marcado pelo início de operações da Artlant PTA no Porto de Sines, com a operação de descarga de Paraxileno do navio "Atlantis Alhambra" no passado 29 de Setembro, sendo que a entrada em produção da fábrica localizada na ZILS - Zona Industrial e Logística de Sines deverá acontecer a curto prazo.



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/porto-de-sines ... z1bKBKe0vq
 

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latino

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Re: Sector Portuário
« Responder #101 em: Outubro 27, 2011, 10:53:15 am »
Así me gusta, en estos tiempos , hace falta optimismo  y voy a intentar aportaros algo más de él .
Lo de Brasil está muy bien  y  debe acelerarse  e incluso incluir la costa occidental de Estados unidos;  pero incluso todo eso “se quedará  pequeño”  ante el futuro (hay que pensar en global y a lo grande).

Algeciras y Sines (me consta que ya se están uniendo, pero deben hacerlo más rápido  para competir con Roterdan  “el verdadero”  rival económico    ….!  Pueden explotar  como puertos mundiales  a partir de 2014!
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¿recordáis lo de pensar en grande?   (Hoy tampoco estoy borracho….¡ pesimistas! )
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Bueno pues ese año  (2014) se acabá el nuevo canal de Panamá  y los chinos acabaran en Colombia un tren de mercancías  TGV que une los océanos  Pacifico y Atlántico colombianos ; es decir en el Caribe  habrá tres canales  aptos para cualquier barco  “ por grande que sea “ (uno de ellos en Colombia por tren ) .
¿os imagináis la importancia de eso ¿…….. A la  de  ya por si importancia americana, unís todas las mercancías asiáticas que cogerán ese camino caribeño ( el  futuro es ENORME  allí  turístico / logístico y más cuando despierte Cuba “ la capital” ) ….. Directo a Europa (Podéis verlo en un plano )
 ¿hacia donde?.... ¡Si no somos imbéciles! …. Directamente   hacia Algeciras / sines .

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¿Por qué se está gastando  tanto dinero  “global”  en el Caribe?

-Porque los INMENSOS barcos de mercancías ya no caben en el mediterráneo, ni en sus puertos y….. mucho menos en el canal de Suez.
-Para quitarse los problemas con los islamistas
-Porque es  el   camino más corto y barato y  “no peligroso”  de Asia hacia Europa / América (sus mercados) .
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¿Pero …hay mas puertos ¿
 Si y  todos se beneficiarán pero son de menor tamaño  y calado  (medianos y pequeños )  y los del norte de Europa están saturados y no pueden crecer.
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 Y el  eje mediterráneo ,  cantábrico y el nuestro (portugues) atlántico ?
 Ya se están haciendo y serán útiles pero  a otro nivel, como el  Canfranc  nuestro,    a  nivel peninsular / europeo .

 El mediterráneo  está  “muy poblado”  ,  los puertos son medianos y pequeños ;  tanto  ellos como el  mar mediterráneo  no tienen calado,  ni tamaño para los  INMENSOS barcos chinos/asiáticos  y  están emparedados entre montañas y  el mar , llenos de ciudades  y muy  costosos de hacer trenes   o  cualquier medio de comunicación nuevo  así como  ampliaciones;    ya  que  esta usado  ese  escaso suelo  por las carreteras y ciudades y sobre todo  por el turismo ( coste  político , económico y social; nadie quiere un tren por detrás de su casa pasando cada 5 minutos  ).

El cantábrico  se hará , será útil   y pasa lo mismo;  a otro nivel  peninsular  / europeo  por las montañas y los puertos medianos y pequeños son  de poco calado para los barcos chinos.

El atlántico   se hará, será útil   y pasa lo mismo a otro nivel  peninsular  / europeo  por las montañas y los puertos medianos y  pequeños son  de poco calado.
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Por eso  los  “queridos  nacionalistas catalanes”  ( todo menos queridos)   han intentado retrasar el eje 16 y sobre todo la TPC ( os acordáis lo de: “ quien pone una barrera , se le olvida que el que tiene que levantarla es el otro”  … pues también les está llegando como a todo nacionalista/ egoísta  su hora)  pero   su  trabajo y maldad  es  inútil  porque:

-Los trenes de mercancías deben ir por zonas “no pobladas”  , para no ocasionar molestias  y  ser    muy  baratas las expropiaciones  necesarias , ya hechas en Madrid, Algeciras  y en Zaragoza (os pongo solo aragonesas )  .

http://www.adif.es/es_ES/ocio_y_cultura ... 0035.shtml

http://www.tmzaragoza.com/

 tenemos mas y sobre todo espacio donde poner más y situación inmejorable (salvo Madrid)

-Porque hasta dentro de 10 años no hay dinero público que robar PARA NADA  (los nacionales  piensan que el dinero es suyo por orden de los elfos nacionalistas, por eso me gustan las autonomías ).
 - Porque este eje es MUNDIAL   China , Caribe, Algeciras /sines.,  Madrid , Zaragoza , TPC , Toulouse, Rin  (clientes)
 
-Porque pasa por zonas llanas ( salvo la TPC)  y despobladas  
-Porque la costa mediterránea ya está saturada de trenes de pasajeros.
-Porque si os fijáis  es , aparte de mundial , el verdadero eje peninsular que une a todos  los puertos, de una manera    real y eficiente ( por la costa es IMPOSIBLE)

http://www.camaracampodegibraltar.com/i ... iario3.jpg


-Porque los asiáticos después de gastar lo que han gastado en el Caribe,  el coste de la TPC es calderilla y lo pagará  la iniciativa privada  (a 30 años) .

-Y..... porque ……“nos han hinchado los huevos” a los aragoneses (algo peligroso para el que lo hace)


Algeciras está, espero que Sines también  y haberos levantado el ánimo con el futuro a medio plazo (20 años).

¡Animo Portugal!
 

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #102 em: Novembro 09, 2011, 02:54:05 pm »
Deixo aqui uma reflexao sobre um assunto actula que envolve o sector mineiro e portuàrio

" Minérios e terminais para sua exportação
Nestes últimos dias o país tem lido e escutado, um tanto admirado quanto incrédulo, uma avalanche noticiosa sobre renovação da exploração mineira dos seus solos.­

Mas se a riqueza mineira de Portugal parece ser uma matéria inquestionável já as condições da sua exportação (considerando ser esse o destino de sua extracção) levantam algumas questões que julgamos pertinentes, a saber:

- Quantos milhões de toneladas se procuram extrair (exportar) anualmente?

- Que meio de transporte se quer utilizar para essa exportação?

- E finalmente, qual o local (porto-terminal) que se vai escolher, no caso da via marítima?

Pelo que temos lido e ouvido ultimamente, consta que os contratos, que o governo tem em execução ou estudo, se destinam a colocar os minérios extraídos no mercado internacional e como tal melhorar nossa altamente deficitária balança de pagamentos.

Mas um facto é exportar milhares ou até centenas de milhares de toneladas/ano e outro, o de se exportar milhões de toneladas/ano.

Se no primeiro caso se pode recorrer a condições económicas aceitáveis para sua exportação por via terrestre, já no segundo caso essa rentabilidade só se alcançará por via marítima.

Assim, por esta via, um negócio é exportar minérios ricos (volfrâmio, urânio ou até “minérios ricos em ouro”)

e outro, o da exportação de “minérios pobres” ( em especial o ferro).

Estes só se rentabilizarão, ou serão mais facilmente aceites nos mercados, quando transportados em baixo custo de frete.

Assente a questão de que o minério deva ser exportado por via marítima, quer pela quantidade prevista (milhões ton/ano) quer pelo seu baixo valor (é evidente que Portugal não vai ser uma 2ª África do Sul a exportar ouro) questiona-se então qual o local a escolher (ou a construir) para um terminal mineiro para tal objectivo.

A logística diz-nos que os minérios a extrair, na parte Sul do país, podem ser exportados pelo porto de Setúbal ( já executa operações de exportação de minérios )ou pelo de Sines, se se adaptar o terminal multi-usos onde operam os granéis de carvão.

Quanto aos minérios extraídos na parte Norte, o porto de Leixões perece-nos ser o que oferece condições para se construir um terminal de granéis acessível aos navios médios de 100 mil ton/porte.

A economia dos fretes dos granéis sólidos, tal como para os líquidos, tem imposto o crescimento dos navios para uma melhor rentabilização do transporte.

Assim, no caso dos mineraleiros, o armamento processa o aumento das frotas com navios do tipo VLOC (Very Large Ore Carrier) da ordem das 400 mil ton/porte, com 362 m comprimento, 65 m boca e 16 m de calado (Ex: “Vale do Rio de Janeiro” e “Vale Itália” duma série de 16 navios gémeos).

Por certo que em Portugal não será a exploração mineira justificável para se construir um terminal com tais características mas possivelmente para uma média do tipo de navios entre 85 a 100 mil ton/porte na ordem dos 250 m comprimento e 14 m de calado.

Em complemento um terminal de minério deverá ter área para o seu parqueamento a céus aberto, no mínimo para dar garantia de carga a dois navios (200 mil ton.) e o equipamento de viradores de vagões, se o minério chegar por via férrea ou descarregadores e correias transportadoras se a via abastecedora for a marítima (batelões).

Não conhecemos o plano estratégico que o governo tem para o sector mas preocupa-nos se assume compromissos com entidades que irão explorar nossos recursos (minérios) e aqueles fiquem impossibilitados de ser exportados em condições económicas que justifiquem os investimentos, caso não se preparem os terminais necessários para a sua exportação.

E estes levam muito tempo a projectar e construir, mesmo admitindo que seja rápido e fácil encontrar o local para tal.

Não estamos a ver como é que se pretende iniciar a extracção de minério em milhões de ton. já em 2014 e ninguém nos refere este assunto.

Deixamos aqui o nosso alerta sobre a “euforia” mineira… não vá ela acabar por ir ao fundo por falta de cais em condições.
Autor/fonte: Joaquim Ferreira da Silva"
 

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miguelbud

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Re: Sector Portuário
« Responder #103 em: Novembro 15, 2011, 11:18:02 am »
Porto de Sines alarga molhe de abrigo de contentores para “oportunidades do novo Canal do Panamá”

A Administração do Porto de Sines (APS) está a ampliar o seu molhe leste de abrigo do terminal de contentores dos actuais 1.100 para 1.500 metros, um investimento de 40 milhões de euros.

Lídia Sequeira, presidente da APS, que falava durante a conferência "O Impacto do Novo Canal do Panamá nos Portos Portugueses", em Sines, revelou ainda que o porto está a expandir o seu Terminal XXI, que terá uma capacidade para navios até 14 mil TEU, tudo isto para "fazer face ao aumento do tráfego transatlântico derivado do novo Canal do Panamá". O Terminal XXI passa assim a ter uma capacidade máxima de movimentação de 800 mil TEU por ano.

Lídia Sequeira considerou que o alargamento do Canal do Panamá vai ter um "impacto significativo em termos de carga contentorizada, passando a acolher navios com capacidade até 13 mil TEU". E afirmou que os portos nacionais "têm uma localização privilegiada, pois estão localizados na confluência das principais rotas marítimas internacionais". "É um factor positivo que não devemos desvalorizar, como já ouvi varias vezes".

Para a presidente da APS, o Canal do Panamá vai levar a um "redesenhar de novas rotas e serviços no Atlântico e isso, parta o Porto de Sines, como porto de águas profundas, é uma oportunidade única"

http://economico.sapo.pt/noticias/porto ... 31271.html
 

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #104 em: Novembro 16, 2011, 09:48:53 am »
Porto de Viana do Castelo dragado para ajudar exportações da Enercom
A administração do Porto de Viana do Castelo (APVC) irá arrancar, até ao final de novembro, com a dragagem de um canal de navegação, indo assim de encontro à pretensão da alemã Enercon, que pretende incrementar as suas exportações.

A informação foi avançada à Agência Lusa por fonte da APVC, que acrescentou que a operação, para retirada de 45.000 metros cúbicos de inertes, custará 270 mil euros e a empresa vencedora do concurso público já tem em curso a "mobilização dos equipamentos".
Esta pretensão tem vindo a ser reclamada nos últimos meses pela Enercon, líder mundial na produção de componentes e geradores eólicos, que pretende aumentar a exportação a partir de Viana do Castelo.

"Prevemos que as dragagens comecem ainda antes do fim do corrente mês. É uma ação com prioridade máxima por parte da APVC", sublinhou fonte da administração do porto, explicando que vai envolver "os fundos no acesso e junto ao cais do Bugio", na margem direita, onde funcionam as principais das cinco fábricas da Enercon.

Segundo a APVC, este canal de navegação ficará com uma quota mínima de 5,50 metros de profundidade, o que permitirá a operação de navios de maior calado, também na margem direita do rio Lima.

"Um pouco mais [de profundidade], portanto, do que a própria Enercon pediu", sustenta ainda a fonte.