Abin pretente formar espiões nos moldes da CIA

  • 6 Respostas
  • 8234 Visualizações
*

J.Ricardo

  • Perito
  • **
  • 307
  • +0/-0
Abin pretente formar espiões nos moldes da CIA
« em: Novembro 30, 2004, 04:04:27 pm »
30/11/2004 - 09h44
Abin pretende formar espiões nos moldes da CIA
 
IURI DANTAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Os arapongas da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) deixaram de lado a discrição no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Programaram para sábado um "jantar-show" com Jorge Ben Jor, querem ter aulas em faculdades norte-americanas, elaboram hino e bandeira e pretendem conceder um "diploma amigo da Abin" para personalidades que tenham auxiliado suas atividades.

A Abin pediu formalmente à CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos) informações para a criação da Academia Nacional de Inteligência no Brasil. Também estão previstos cursos de agentes brasileiros na JMIC (Joint Military Intelligence College), uma faculdade especializada em inteligência nos EUA.

As informações constam do jornal dos cem dias da gestão de Mauro Marcelo de Lima e Silva no órgão, enviado ontem a jornalistas e parlamentares federais. Foram impressos 5.000 exemplares. Segundo a agência, o custo, cujo valor não foi divulgado, foi pago por Lima e Silva, por meio de um cheque pessoal.

O "jantar-show" com Jorge Ben Jor e a banda do Zé Pretinho será pago, segundo a Abin, pela associação de funcionários da agência. A Folha apurou que todos os ministros foram convidados, mas a maioria recusou. Lula ainda não deu resposta ao convite.

O show vai ocorrer no estacionamento da agência, em Brasília. O convite pede que os participantes usem traje azul ou branco --as cores da agência. "O que você acha de desfrutar as delícias de um jantar tropical e divertir-se em um show?", diz.

Apesar da festa, a Abin passa por crise financeira e de pessoal. Os concursos para o órgão possuem alto grau de evasão, devido aos baixos salários. Ao tomar posse, Lima e Silva conseguiu uma pequena trégua abrindo canais de diálogo com servidores e instituindo grupos de trabalho para estudar os problemas.

A função da Abin é subsidiar a Presidência da República com informações estratégicas para melhor tomada de decisões. O órgão foi criado para substituir o SNI (Serviço Nacional de Informações), que promoveu espionagem e perseguição política durante a ditadura militar (1964-1985).

Exterior

"A implementação de mudanças na agência deve ser orientada em três eixos estratégicos: maior presença da Abin no interior do país, sobretudo na Amazônia e na linha de fronteira; maior participação no exterior, com prioridade para América do Sul e África meridional; e reformulação da estrutura organizacional", diz trecho do editorial de Lima e Silva na publicação da agência.

Segundo o jornal, "está sendo implementado processo para a instalação de novos postos da Abin no exterior". A Abin possui escritórios hoje na Argentina e nos EUA. De acordo com o jornal, serão abertos novos postos no Paraguai e na Colômbia. A pedido do presidente Lula, a Abin também estuda a instalação de um escritório na China.
 

*

fredom

  • 30
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1 em: Dezembro 06, 2004, 11:26:24 am »
a abin tava querendo contratar uns alunos de um curso de linux que pega altas certificações internacionais para forma um nucleo de espionagem hacker, mas o problema é pra fazer o curso era preciso ter entre 12 e 17
"A selva nos une a Amazonia nos pertece, SELVA"
 

*

ursobr

  • 4
  • +0/-1
ABIN, INTELIGENCIA E COISA SERIA...
« Responder #2 em: Agosto 28, 2005, 11:44:50 pm »
A ABIN deveria levar seu trabalho a sério e não como se fosse meramente político. Para receber treinamento no nível da CIA o aspirante tem que ter um perfil que rarmente é achado em aspirantes Brasileiros. Sobretudo discreção e qualificação profissional. Assim como um profundo amor pela patria.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #3 em: Agosto 29, 2005, 01:33:54 am »
Desconfiem de gregos que nos dão presentes.
E que não há almoços grátis.

Pergunto-me se não será mais vantajoso criar do comecinho uma organização dessas, mas de lealdade inquestionável.
Mas o que é isso afinal nos dias de hoje...

Há um livro de um ex-operacional da Mossad que deveria ser lido por quem se interessa pelo tema.
É um serviço caro e que pode ficar descontrolado, ficando a trabalhar para si próprio ou para outros.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Yosy

  • Especialista
  • ****
  • 1079
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Agosto 29, 2005, 07:49:00 pm »
Citação de: "Luso"
Há um livro de um ex-operacional da Mossad que deveria ser lido por quem se interessa pelo tema.
É um serviço caro e que pode ficar descontrolado, ficando a trabalhar para si próprio ou para outros.


Victor Ostrovsky - Mossad.

Grande livro, com muitos detalhes embora pouco actualizado (trata da Mossad nos anos 70/80).
 

*

RedWarrior

  • 235
  • +0/-1
    • http://rouxinol.blogspot.com/
(sem assunto)
« Responder #5 em: Maio 04, 2006, 03:02:20 am »
Citação de: "Yosy"
Victor Ostrovsky - Mossad.

Grande livro, com muitos detalhes embora pouco actualizado (trata da Mossad nos anos 70/80).

 Li esse livro e fiquei impressionado com a escola e a forma quase mafiosa como funciona um serviço como a Mossad  c34x
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #6 em: Maio 04, 2006, 03:43:25 am »
Existe um Livro chamado deserto do Mal escrito por ex-operacional da CIA que nos da uma ideia como funciona a AGENCIA.




Citar
Uma história verídica. O livro que inspirou o filme Syriana com George Clooney e Matt Damon.
Neste explosivo bestseller do New York Times, o operacional de topo da CIA Robert Baer dá-nos um retrato assustador de como funciona o terrorismo por dentro e fornece evidências alarmantes de como as políticas de Washington sabotaram os esforços da CIA para liquidar os mais mortíferos terroristas mundiais, permitindo a ascensão de Osama bin Laden e da Al Qaeda e o contínuo entrincheiramento de Saddam Hussein no Iraque.

Baer, um veterano oficial de caso do Directório de Operações da CIA no Médio Oriente, testemunhou em primeira-mão a ascensão do terrorismo, e a inadequada resposta que a CIA lhe ofereceu, permitindo os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001. Este livro fascinante é tanto um apontar do dedo a uma agência que perdeu o seu rumo, como um olhar sem precedentes às raízes do terrorismo moderno, e inclui um novo prólogo em que Baer fala sobre a guerra da América contra o terrorismo e das suas profundas implicações através do Médio Oriente.