Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -

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Cabeça de Martelo

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #135 em: Maio 02, 2012, 12:06:26 pm »
Meus senhores se a NT fosse para a Guiné sem ser para resgatar os nossos, seria recebida a tiro. A verdade é que apesar de Portugal ter um programa de cooperação técnico-militar, de ter gasto dinheiro a formar muitos militares guineenses (esse Fuzo usa a Boina Azul Ferrete por alguma razão...), eles não gostam de nós nem pintados de ouro. É preferível que os países vizinhos vão para lá do que nós… é que se houver sangue, não é nosso! Já basta os milhares de Portugueses que morreram naquele pântano...

Querem-se matar, força nisso, estou com eles!!! :roll:

Não há qualquer vantagem em mandar tropa Portuguesa para uma missão de manutenção/imposição de paz, pelo menos não vejo com bons olhos numa primeira fase. SE houver essa dita missão, talvez numa segunda fase e com poucas tropas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Camuflage

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #136 em: Maio 02, 2012, 08:12:08 pm »
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Portugal reforça meios navais para eventual resgate de portugueses na Guiné

A missão é secreta, mas a Renascença sabe que são três e não dois os meios navais que seguem para Bissau.
02-05-2012 20:00 por Ana Rodrigues


fragata “Bartolomeu Dias”, com 164 militares a bordo, partiu durante a noite para a Guiné-Bissau. A ordem foi que a participação de mais este meio naval na missão para a Guiné-Bissau fosse mantida em segredo.

Fonte ligada às Forças Armadas garantiu à Renascença que a fragata partiu quatro dias depois da saída da corveta “Batista de Andrade”, da fragata “Vasco da Gama” e do avião P3 Orion.

A mesma fonte diz desconhecer a razão para todo este secretismo já que não há uma vantagem operacional acrescida pelo facto desta participação não ser do conhecimento público.

O certo é que são assim três e não dois os meios navais que integram a missão de eventual resgate de portugueses da Guiné-Bissau.

in: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=60703
 

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LuisC

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #137 em: Maio 03, 2012, 12:39:56 am »
Mas então já não eram três?
Pelo que me foi dado a perceber o Bérrio já se encontrava integrado na missão juntamente com uma corveta e a V. da Gama…ou não?  :?
 

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raphael

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #138 em: Maio 03, 2012, 11:26:32 am »
Bom se a Renascença sabe e divulgou...bom parece que deixou de ser secreta! Sinceramente!  :twisted:
Um abraço
Raphael
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Crypter

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #139 em: Maio 03, 2012, 11:59:14 am »
Oh! Isso é para substituir a Corveta! Só quando leu nos jornais é que o MD viu que aquilo já nem com os próprios marinheiros consegue navegar, quanto mais se fosse preciso trazer alguns refugiados..

Relativamente ao Bérrio! É simples, é ir espreitar pra BA a ver se ele lá está!  :roll:

Agora, mais a sério... Se o Bérrio tivesse ido, porque é que a Corveta teve que fazer escala na Madeira?!? Teria sido ele a abastece-la! Ou não?
 

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Camuflage

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #140 em: Maio 03, 2012, 01:00:30 pm »
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Portugal avaliar retração da força naval

por LusaHoje

O Goveno português está a avaliar diariamente a situação na Guiné-Bissau para determinar quando poderá existir uma retração da força naval destacada para o local, disse hoje à agência Lusa fonte do Ministério da Defesa.

Segundo a mesma fonte, com o aeroporto guineense reaberto, o Governo estuda a hipótese de fazer regressar alguns dos meios enviados para a Guiné-Bissau, que estão estacionado em Cabo Verde, para um eventual resgate dos portugueses que ali se encontram.

A Rádio Renascença (RR) noticiou hoje que a fragata "Bartolomeu Dias" partiu há cerca de duas semanas para a Guiné-Bissau, aumentando para três o número de meios navais envolvidos, além de um avião P3 Orion.

Ainda ao largo de Cabo Verde encontra-se o navio reabastecedor de esquadra "Berrio".

De acordo com a RR, a fragata "Bartolomeu Dias", com 164 militares a bordo, partiu quatro dias depois da saída da corveta "Baptista de Andrade", da fragata "Vasco da Gama" e do avião P3 Orion.

Fonte do gabinete do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, recusa ter havido qualquer intenção de fazer segredo com a última fragata e indicou que os meios enviados para a Guiné-Bissau foram os inicialmente previstos.

in: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... eccao=CPLP
 

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nelson38899

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #141 em: Maio 04, 2012, 10:51:22 pm »
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Força portuguesa sai da Guiné

A Fragata Vasco da Gama e o navio reabastecedor Bérrio já iniciaram o regresso a Portugal, soube a VISÃO, numa entrevista com o ministro da Defesa.

Parte dos meios da Força de Reação Imediata (FRI) portuguesa enviada, em meados de Abril, para Cabo Verde, na sequência de um golpe de Estado na Guiné-Bissau, começou hoje a regressar a Portugal. O objetivo do envio fora o de, se necessário, resgatar cidadãos portugueses e europeus daquela antiga colónia caso o conflito político-militar se agravasse.

No entanto, nos últimos 15 dias, a evolução da situação permitiu fazer uma avaliação mais favorável quanto à segurança dos portugueses na Guiné, abrindo caminho à retração do dispositivo militar português na região.

"O evoluir da situação, nomeadamente a alteração de circunstâncias (a reabertura do espaço aéreo e o desenvolvimento político e diplomático dos últimos 15 dias) faz com que a presente avaliação de risco permita a retração, já hoje, de parte da força", afirmou esta sexta-feira, 4, José Pedro Aguiar Branco, numa entrevista à VISÃO, que será publicada na edição da próxima quinta-feira.

Desse modo, a fragata Vasco da Gama e o navio reabastecedor Bérrio da Marinha iniciaram o seu regresso a Portugal. Na região vão permanecer ainda os navios Bartolomeu Dias (fragata) e Batista de Andrade (corveta).

A ordem de partida para África foi dada a 13 de abril, e 48 horas depois já a Vasco da Gama, a Bartolomeu Dias e o Bérrio se encontravam a caminho.

"Podemos estar todos satisfeitos com a capacidade que as Forças Armadas têm para poder estar em prontidão dessa forma, o que obriga a muito treino, muito ensaio, disciplina e rigor durante o tempo em que não há exposição mediática", comentou o ministro.

Entretanto, num comunicado, o Ministério anunciou que a decisão "tem em conta não só as condições de segurança em que a comunidade portuguesa na Guiné Bissau se encontra, como também o facto de se verificar uma situação de abertura das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas que tem permitido um fluxo normal de entradas e saídas do território".

 

O Executivo garante que continuará a seguir a situação na Guiné-Bissau, e que não deixará de assumir novas medidas de prontidão de forças adequadas para responder a quaisquer eventualidades que coloquem em causa a segurança da comunidade portuguesa.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/forca-portuguesa-s ... z1twMBTGQC


"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Camuflage

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #142 em: Maio 06, 2012, 12:55:39 pm »
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Militares em hotel do Sal

Contingente destacado para intervir na Guiné está alojado em resort de quatro estrelas em Cabo Verde.

in: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... tel-do-sal





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Militares cumprem missão em resort de Cabo Verde
Cenário de férias das tropas portuguesas no Sal deixa turistas perplexos

Parte do contingente militar destacado para a eventual missão de resgate de portugueses na Guiné-Bissau está alojado, há três semanas, num resort turístico de quatro estrelas em Cabo Verde.

A situação deixou perplexos turistas em férias na ilha do Sal, mas as Forças Armadas garantem que a situação é normal, quando não existem instalações militares adequadas para alojar as tropas. "Foi uma surpresa estar no mesmo hotel do contingente de militares", testemunha um turista, hospedado no Belorizonte, o melhorresort da ilha do Sal, segundo informação veiculada por agências de viagem.

Os militares integram a Força de Reação Rápida (FRI) que partiu para a região na sequência do golpe de Estado na ex-colónia. A FRI, que ontem recebeu ordem - depois dos contactos do JN - para começar a regressar (ler texto em baixo) é composta pelas fragatas Corte Real e Bartolomeu Dias, a corveta António Enes (com as respetivas guarnições e fuzileiros a bordo) e o avião de reconhecimento P-3 Orion.

São 36 os militares afetos à aeronave que estão alojados no resort, situado na primeira linha de mar, perto de Santa Maria. Em sites de marcação de viagens e estadias, o preço diário por pessoa apontava, ontem, para 82 euros (bungalow) ou 113 (quarto).

Os militares garantem, contudo, que foram negociadas tarifas favoráveis, que reduzem o preço para metade. Contactado pelo JN, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), do qual depende a FRI, alega que a opção pelo Belorizonte se justifica por ser o único capaz de preencher requisitos de "proximidade, segurança e qualidade". Foi preciso garantir o fornecimento de "food packs" para os voos, que duram 12 horas, e a disponibilização de reforços alimentares para períodos noturnos e de refeições "fora das horas convencionais".

"São muitos, passam o dia na praia, na piscina ou a fazer passeios de jipe e a pé", testemunha uma turista que entretanto regressou a Portugal. "Fazem tudo o que os outros turistas fazem. Mas nós fomos a Cabo Verde com viagens pagas com o nosso dinheiro e estes militares estão a receber o salário pago pelo Estado e ainda têm todas as despesas pagas", nota.

O EMGFA desvaloriza a perplexidade dos turistas e garante que existe uma intensa atividade operacional de que poderão não se aperceber. A operação inclui, além de prolongados voos de reconhecimento noturnos, rotinas como "preparação das missões, tratamento dos dados recolhidos e manutenção da aeronave".

Relativamente ao uso da piscina, às idas à praia ou as festas no hotel, admite o EMGFA, em resposta escrita ao JN, que os militares "podem ocupar o seu tempo livre nas atividades que entenderem, desde que garantam a disponibilidade adequada à missão e adotem comportamentos de acordo com a condição de militar".

Confrontado com imagens de festa a que o JN teve acesso, o esclarecimento nota que é uma "situação comum no hotel; o grupo de dança, após os espetáculos diários, disponibiliza-se para que, a título de recordação, os presentes tirem fotografias de grupo". A imagem em causa terá sido feita, aliás, no final da festa de aniversário de um dos elementos da missão.

Segundo os relatos que chegaram ao JN, o contingente português não se limita à participação nas festas promovidas pelo Hotel Oásis Atlântico Belorizonte. São frequentes as deslocações a bares e discotecas muito procurados pelos turistas da ilha do Sal - seja o Salinas, seja o Pirata, por exemplo. E muitos dos militares exibem, além de pulseiras vermelhas, que sinalizam o facto de serem clientes em regime de pensão completa no resort, outras pulseiras que lhes dão acesso livre aos bares e discotecas da "movida" da ilha.




in: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica ... 34&page=-1


Deviam colocar já estas fotos na área de recrutamento, certamente iriam aparecer muitos candidatos! "Junta-te a nós e ganha umas férias!"
 

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Trafaria

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #143 em: Maio 06, 2012, 02:43:05 pm »
Pelas fotos nota-se bem o grau de prontidão ...  :mrgreen:

Agora a sério: não vejo aqui nada de absolutamente extraordinário, o pessoal está lá mas tem as suas folgas, imagino, e usa esse seu tempo como muito bem entender ... mas para evitar interpretações dubias seria de esperar um certo recolhimento e low-profile.

Mais um prego no caixão da reputação das nossas forças armadas, pregado por elas mesmas - mas se a coisa aquecer lá virão os escribas e comentadores do costume acusar um qualquer politico.
::..Trafaria..::
 

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Camuflage

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #144 em: Maio 06, 2012, 03:53:17 pm »
Há dois pontos negativos na história:

Ofereceram estadia uma base militar e eles recusaram ir;
É o Estado que paga a estadia. (não havia tendas de campanha?)
 

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Trafaria

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #145 em: Maio 06, 2012, 05:40:09 pm »
A rusticidade que eu pensava ser uma qualidade e uma qualificação militar afinal é uma treta...  :D
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Lightning

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #146 em: Maio 06, 2012, 05:51:03 pm »
Citação de: "Camuflage"
Há dois pontos negativos na história:

Ofereceram estadia uma base militar e eles recusaram ir;
É o Estado que paga a estadia. (não havia tendas de campanha?)

Do que eu sei, nestas coisas não há "recusar" da parte das tripulações e do pessoal de apoio, de certeza que não lhes ofereceram a estadia directamente a eles, essas coisas são decididas a um escalão mais alto entre governos, o MDN, o EMGFA, por ai, essas entidades é que decidem e os militares acatam, se lhes mandassem ficar em tendas ficavam, o destacamento do P-3 nas Seychelles tem sido sempre com o estabelecimento de uma base táctica no aeroporto, nunca ficaram em nenhum resort de luxo e lá há muitos.
http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/cont ... staque.pdf
(tem ai uma foto das tendas)

Claro que é o estado que paga, quem é que os mandou ir para lá?
 

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Lightning

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #147 em: Maio 06, 2012, 05:55:14 pm »
Citação de: "Trafaria"
A rusticidade que eu pensava ser uma qualidade e uma qualificação militar afinal é uma treta...  :D

É como eu disse acima, se for necessário fica-se onde for preciso, mas se não for necessário não se fica, se calhar há por ai pessoas que tem paixão por dormir em tendas ou em camaratas, mas acho que a maioria das pessoas se lhe derem a escolher entre tendas, camarata militar ou hotel 4 estrelas, escolhe o hotel, lógico!!! Mas tenho quase a certeza que essa escolha nem se pôs a esses militares, essa decisão não é tomada por eles, senão estavam todos espalhados, era meia duzia em tendas, meia duzia na camarata, meia duzia do hotel...

Para mim esta conversa toda é uma chachada, e se fosse um hotel de 3 estrelas? Ou de 2? Ou se fosse em apartamentos alugados? Isto é o tradicional dizer mal às FAs, deviam querer que ficassem a dormir no chão dos aviões ou por baixo das asas...

Trafaria, e o pessoal PSP quando vai para missões internacionais fica em tendas?
 

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Trafaria

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #148 em: Maio 06, 2012, 07:02:15 pm »
O pessoal da PSP nesse particular não é diferente dos outros, fica onde lhe mandam ficar, se esse lugar ainda existir quando chegam ao seu teatro de operações ou se ainda estiver controlado pela força ou entidade com quem se negociou o alojamento/estadia - o que por vezes não acontece.

A grande diferença é que o pessoal da PSP em missoes irregulares no exterior é obrigado a usar o seu tempo de descanso, se o tiver, para descansar.

Alem disso o nosso pessoal é muito discreto e tarimbado nestas coisas. Não andaria por lá misturado com outros portugueses de férias e muito menos com a boca no trombone a publicitar o que lá estariam a fazer. O avião de certamente não estava estacionado á frente do hotel, pois não? Já fui militar, depois disso já trabalhei com militares portugueses, e sinceramente não os estou a ver a ficarem caladinhos quando os turistas lhes perguntavam o que lá estavam a fazer. De resto acho que até teriam calafrios só de pensarem na hipotese de ninguem lhes perguntar... :)

Sabes, na PSP somos mesmo profissionais do oficio, os assuntos da postura e comunicação são esmiuçados e treinados, temos gente muito calejada nestas situações e isso marca alguma diferença nas respostas e nas atitudes.
« Última modificação: Maio 06, 2012, 07:08:56 pm por Trafaria »
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zawevo

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #149 em: Maio 06, 2012, 07:04:14 pm »
Já estava admirado que não comentassem este "fait diver".

Enviar tripulações para longas missões mal dormidos e mal alimentados é estare a tocar a onça com vara curta.

Se houvesse uma base militar, que não há, ou não existisse nenhum hotel até compreendia que ficassem em tendas. Agora falar por falar sem ter o conhecimento das negociações entre o EMGFA e o hotel em questão é só estar a mandar bocas sem qualquer fundamento.

Depois a condição militar não é a mesma que ser freira ou monge que os obrigue a estarem confinados aos quartos. São pessoas como nós, estão afastados da família, trabalham sem horário nem fins de semana nem feriados e teem que estar SEMPRE disponíveis.

A propósito não sou militar mas tira-me do sério esta mentalidade miserabilista. Se o país não esbanjasse o nosso dinheiro em várias reformas milionárias a politicos no activo ou se não se metesse em obras faroónicas ou ainda em esquemas de legalidade duvidosa como as ppp e quejandos não estariamos nesta miséria. Vejam lá se a justiça investiga a corrupção? E vocês importam-se com este desleixo? Mas falar de algumas pessoas que foram alojadas com dignidade para cumprirem uma missão que interessa ao país aí cai o carmo e a trindade.

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