Substituição da G3

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Luso

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« Responder #120 em: Novembro 03, 2005, 09:08:34 pm »
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De que serve uma arma cheia de lasers e lanterninhas, e lançadores de isto e daquilo, se na altura de dar o litro, aparece uma imagem no visor:
"por favor, troque as pilhas".


Recentemente tive observar um dialogo a este respeito e que para mim foi bastante educativo:

1.º Lasers, lanterninhas e visores holográficos falham, como aliás qualquer coisa;

2.º Quem não tiver maturidade de verificar o estado das baterias antes de ir para combate também não a deve ter para ter um carro ou uma família;

3.º Miras como as Aimpoint M3 permitem uma utilização de 50.000 horas sem trocar de pilhas. Visores ACOG não precisam de pilhas (porque utilizam trítio e/ou fibras ópticas).

Agora pense nas vantagens de ter esse tralhedo todo em condições de baixa visibiliadade. Pondere o custo-benefício. Pense na capacidade dissuasora em cenário de manutenção de paz em que um tipo mais exaltado é acalmado com uns pontinhos vermelhos a dançar no seu peito;
Pense nas vidas salvas devido a uma correcta identificação noturna.
Ou então que esse laser permite efectuar pontaria sem que seja necessário encarar a arma.

Se me conhecer terá a oportunidade de verificar que tendo a ser um pouco espartano e pouco dado a novidades "fashion". Portanto considero-me isento nesta apreciação.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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« Responder #121 em: Abril 18, 2006, 12:39:28 pm »
Só para colocar o artigo citado pelo Jorge Pereira e que vem a propósito de polémicas recentes acerca de adiamentos, atrasos e companhia...

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Jornal de Notícias escreveu:

Carlos Varela

Oconcurso para substituição da G-3 está praticamente parado há quase um ano. Uma situação que está a preocupar sectores do Exército, Marinha e Força Aérea, uma vez que o processo abrange também a aquisição de metralhadoras e de pistolas. É que a G-3 já não é fabricada há vários anos para uso militar. Nas metralhadoras, o Exército tem ainda que recorrer à HK-21, que nunca teve grandes adeptos por encravar com facilidade, e quanto a pistolas, a que está em uso é a Walther P38, uma arma robusta e fiável, mas com origem na Segunda Guerra Mundial e já com 40 anos de serviço.

Os últimos testes às duas armas em concurso - a HK G-36 e a Sig 550 - para substituir a G-3 foram feitos em Julho do ano passado, mas desde então nenhum outro passo foi dado para continuar a avaliação. O mesmo se passou com as metralhadoras e as pistolas, onde estão em concurso, respectivamente, a FN Minimi e a HK MG-4, por um lado, e a HK USP e a Sig Sauer 20/22, por outro.

Até ao final do ano, todas estas armas deviam ter sido ser sujeitas a novas testes, desta feita testes técnicos em laboratório para avaliação da robustez e fiabilidade, mas a verdade é que este passo ainda não foi dado. Os testes teriam que ser realizados num centro credenciado pela OTAN e chegou a ser equacionada a hipótese da infra-estrutura existente em Espanha, em Carabanchel. Há igualmente dois outros centros na Alemanha e na Inglaterra, mas não há notícia sequer de um agendamento para realização dos testes.

As razões para o atraso parecem estar no facto de o Ministério da Administração Interna (MAI) ter querido entrar no concurso ao lado do Ministério da Defesa Nacional, em particular devido à aquisição de pistolas para fornecer à GNR e à PSP, uma vez que poderia fazer baixar o preço da aquisição com o aumento do número de armas e os requisitos de militares e polícias serão conciliáveis. Outra vantagem da entrada do MAI estaria associada à uma maior facilidade de manutenção, na gestão de "stocks" de sobressalentes e na instrução, uma vez que o vencedor seria o mesmo para os militares e polícias. Talvez por isso elementos da PSP e da GNR estiveram presentes nos testes realizados no ano passado, os chamados testes de campo.

A verdade, no entanto, é que parece não ter sido ainda encontrada uma fórmula jurídica que permita conciliar as duas necessidades, do Ministério da Defesa, que iniciou o concurso e o processo de aquisição, e do Ministério da Administração Interna, a braços também com uma necessidade premente de pistolas para a PSP e para a GNR.

Como consequência, o concurso está irremediavelmente atrasado e dificilmente se poderá vir já a ser respeitado o que fora calendarizado, quando o anterior ministro da Defesa, Paulo Portas, deu o aval para o avanço do processo. Ou seja, o início da entrega de novas armas para as Forças Armadas em finais deste ano ou princípios de 2007, num processo que, segundo o previsto, estaria concluído em 2008.



Uma pergunta destinada aos insignes peritos (os que sabem mas não querem dizer):

Se a G36 já foi submetida a testes que a levaram a ser adoptada por exércitos como a Alemanha (1995), Espanha (1999) e México e por forças especiais de diversos países, que testes tão demorados faltarão ainda executar?

A SIG também está em produção desde 1986 e em uso no Exécito Suíço e por diversas forças especiais de todo mundo. Também haverá que levar a efeito testes transcendentes?

E já agora, já que se pensa em atrasar tudo, porque não considerar a SCAR?

Mas, como já disse num postal anterior, os testes ainda vão revelar a existência de limalha nas culatras...
Ou cegonhas que nidificaram na carreira de tiro dos testes.
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typhonman

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« Responder #122 em: Abril 18, 2006, 02:20:42 pm »
AINDA GOSTAVA DE SABER PORQUE É QUE A TAVOR FOI EXCLUIDA...
 

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TOMKAT

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« Responder #123 em: Abril 19, 2006, 01:07:24 am »
Citação de: "Luso"

Mas, como já disse num postal anterior, os testes ainda vão revelar a existência de limalha nas culatras...
Ou cegonhas que nidificaram na carreira de tiro dos testes.


Talvez areia... e teias de aranha na cabeça dos decisores políticos... :?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Luso

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« Responder #124 em: Abril 19, 2006, 11:48:53 am »
Porque é que o Ministério da Defesa não compra tudo e depois transfere as armas para o Ministério da Administração Interna, mediante o pagamento das unidades transferidas?
É assim tão complicado?
Que questões menores estarão a colocar em causa a aquisição das armas?
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PereiraMarques

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« Responder #125 em: Abril 19, 2006, 12:16:31 pm »
Citação de: "Luso"
Porque é que o Ministério da Defesa não compra tudo e depois transfere as armas para o Ministério da Administração Interna, mediante o pagamento das unidades transferidas?
É assim tão complicado?
Que questões menores estarão a colocar em causa a aquisição das armas?


E se depois o MAI desisti-se da compra lá ficava o MDN para ai com umas 40.000 pistolas a mais...passava a haver mais pistolas que militares das forças armadas...
 

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Luso

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« Responder #126 em: Abril 19, 2006, 12:42:20 pm »
Desistir, Pereira Marques? :wink:
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Yosy

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« Responder #127 em: Abril 19, 2006, 06:42:38 pm »
Citação de: "Typhonman"
AINDA GOSTAVA DE SABER PORQUE É QUE A TAVOR FOI EXCLUIDA...


Pode muito bem ser razões políticas - a esquerda em peso não gostaria de ver armas israelitas por todas as nossas forças armadas.
 

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Lightning

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« Responder #128 em: Abril 19, 2006, 07:42:33 pm »
Citação de: "Yosy"
Citação de: "Typhonman"
AINDA GOSTAVA DE SABER PORQUE É QUE A TAVOR FOI EXCLUIDA...

Pode muito bem ser razões políticas - a esquerda em peso não gostaria de ver armas israelitas por todas as nossas forças armadas.


Os Para-quedistas usam a Galil que é israelita.
Existem muitas Uzis espalhadas pelas forças armadas.
Penso que os F-16 são ou vão ser equipados com um "pod" de fabrico israelita.
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #129 em: Abril 19, 2006, 11:06:31 pm »
Citação de: "Typhonman"
AINDA GOSTAVA DE SABER PORQUE É QUE A TAVOR FOI EXCLUIDA...


Não há polémicas ou políticas. A sua exclusão deveu-se simplesmente a não ter as dimensões exigidas no concurso. Trata-se literalmente de um concurso feito "à medida" (diz-se que da G-36).
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Luso

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« Responder #130 em: Abril 20, 2006, 10:41:24 pm »
Bom: só para dizer que apaguei os postais todos não relevantes para o tema em questão, sobretudo quando se recuperou a discussão no tópico dedicado ao exército espanhol, o que é inadmissível!

Já agora as minhas saudações ao nosso amigo Menacho que se tem comportado exemplarmente. Apareçam mais como ele.
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« Responder #131 em: Maio 01, 2006, 11:52:42 am »
Novas sobre as pistolas...

Governo faz avançar concursode pistolas para PSP e GNR

http://jn.sapo.pt/2006/05/01/primeiro_p ... olas_.html

Carlos Varela

AGNR e a PSP ainda este ano deverão começar a receber novas pistolas para substituir as velhas armas ainda em serviço, segundo adiantou ao JN o subsecretário de Estado da Administração Interna Rocha Andrade. Está em causa o fornecimento de mais de 35 mil pistolas, envolvendo um investimento superior a um milhão e 250 mil euros (250 mil contos), e há a certeza da opção pelo calibre de 9 mm.

Em todo o caso, o concurso de aquisição vai ser lançado autonomamente do processo que decorre nas Forças Armadas, uma vez que não foi juridicamente possível juntar ambas as situações, salientou o governante.

No entanto, embora Rocha Andrade não o tenha admitido, o JN sabe que é provável que processo tenha ainda que ter a intervenção directa do próprio ministro António Costa, uma vez que as forças policiais não se entendem relativamente a uma questão aparentemente simples as novas pistolas devem ou não ter patilha de segurança? Rocha Andrade não quis comentar a informação, mas salientou a vontade do Ministério fazer avançar rapidamente o concurso.

Falta de confiança

Actualmente, as armas ainda em serviço na PSP e na GNR têm uma média de 40 anos de utilização e há muito que em particular as associações das forças de segurança protestam pela necessidade de proceder a um processo de substituição.

É que, se bem que a arma só deva ser usada em última instância e as limitações impostas ao seu uso restrinjam fortemente a sua utilização, é bem conhecida a falta de confiança gerada pelas velhas pistolas de serviço, quer por parte da GNR quer por parte da PSP. Em muitos casos, sabe o JN, em particular os elementos de investigação criminal chegam a comprar armas com o seu próprio dinheiro por falta de confiança na arma de serviço.

Daí que tenha sido intenção do Governo assumir como uma das prioridades a aquisição de uma nova arma que possa ser usada quer pela GNR quer pela PSP. Quando o Ministério da Defesa de Luís Amado lançou o concurso para substituição da G-3, herdando uma decisão já tomada pelo anterior ministro da Defesa, Paulo Portas, o objectivo acabou por ser mais vasto e a opção acabou também por recair em novas metralhadoras assim como pistolas.

António Costa viu benefícios no facto de juntar-se nas pistolas ao processo de aquisição para as Forças Armadas, tanto assim que foram nomeados oficiais da GNR e da PSP para acompanharem o concurso e no Orçamento de Estado do ano passado foram inscritas verbas, no âmbito do PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central), para aquisição de material para as forças de segurança, abrangendo igualmente as pistolas.

Como consequência, a entrada do MAI veio atrasar o concurso nas Forças Armadas, tal como o JN já noticiou. No entanto, a Administração Interna acabou por retirar-se do processo, uma vez que, tal como adiantou Rocha Andrade ao JN, "pedimos um parecer jurídico sobre a possibilidade de podermos agregar-nos ao processo do Ministério da Defesa", mas o resultado foi negativo.

A principal alteração na sequência deste parecer é que o MAI está agora lançar um processo autónomo de aquisição e segundo o sub-secretário de Estado Rocha Andrade, "há a vontade do Ministério (da Administração Interna) fazer ainda este ano a entrega de algumas armas". Rocha Andrade admite que esse número possa rondar entre as três mil e as cinco mil pistolas e embora adiantar os valores em causa salientou que as verbas já estão previstas no âmbito do PIDDAC, no item de aquisição de material para modernização das forças de segurança.
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emarques

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« Responder #132 em: Maio 01, 2006, 12:25:04 pm »
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Como consequência, a entrada do MAI veio atrasar o concurso nas Forças Armadas, tal como o JN já noticiou. No entanto, a Administração Interna acabou por retirar-se do processo, uma vez que, tal como adiantou Rocha Andrade ao JN, "pedimos um parecer jurídico sobre a possibilidade de podermos agregar-nos ao processo do Ministério da Defesa", mas o resultado foi negativo.

Mas por que carga d'água é que não podem?!
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Luso

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« Responder #133 em: Maio 01, 2006, 12:39:24 pm »
Não faço a mínima ideia!...
Terá alguma coisa a haver com as verbas do PIDDAC, que não poderão ser "misturadas" com o orçamento da Defesa?
Ele há coisas que realmente me custam a compreender...
Lá vamos continuar com a salgalhada de tipos de armas "regulamentares".
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typhonman

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« Responder #134 em: Agosto 28, 2006, 08:53:47 pm »
Porque se esta a demorar tanto para escolher uma arama que substitua a G3? Meu Deus... Que nojo..