Eurofighter Typhoon

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psychocandy

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« Responder #30 em: Maio 05, 2004, 07:38:11 pm »
Caro Rui, nao va' so' pela tecnologia ;)
"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."
 

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papatango

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« Responder #31 em: Maio 05, 2004, 10:26:47 pm »
Citar
E com o actual estado das nossas FA, estas não serão capazes de garantir qualquer dos pressupostos que justificam a sua existência.

Para quem reconhece não ser especialista na matéria, esta informação é interessante. No entanto, - peço desculpa se me engano – não me parece ser uma informação, é antes de mais uma opinião. E como você mesmo disse que não era um especialista, é uma opinião pouco fundamentada.

Caso tenha argumentos, sería interessante apresenta-los, em vez de á boa e tradicional maneira Portuguesa, deitar umas “bombas” para o ar, sem ter a mas pequena ideia do que se está a dizer, porque nesta país estamos habituados a dizer tudo, mesmo barbaridades, porque num país pouco informado, tudo vale.

Acontece que neste tipos de forums, ás vezes, há pessoas que têm alguma informação, e quando isso acontece, quando cruzamos informação, fica relativamente simples verificar quem é que sabe, (porque informa, e justifica o que diz) e quem não sabe (o que não é crime) mas que tem opiniões (mesmo que pouco fundamentadas).

Exemplo:

Citar
Já não estamos no século XIX em que era cada um por si.

Não podía estar mais errado. Desde o século XVIII que Portugal dependia em grande medida da Inglaterra. Éra a esquadra Inglesa e o dominio Inglês do mar que guardava o nosso império.

Não é só de agora que a nossa politica de alianças funciona.

Citar
Não se pode passar a vida a discutir o acessório, como o calibre das peças que irão equipar os NPO's, quando nenhum NPO ainda está construído, porque isso é discutir a árvore, esquecendo a floresta.


Não é exactamente assim meu caro. Em termos navais, deve-se discutir tudo antes de fazer o navio, para que este seja constuido tendo em consideração os objectivos a que se propõe. Se não fizermos isso, fazemos como “o outro” que começou a construir um barracão de manhã e quando chegou á hora do almoço, verificou que se tinha esquecido de fazer a porta.

Todos os grandes desastres da nossa História, resultaram exactamente da pressa, da maluqueira analfabeta, do “fugir para a frente” sem pensar. “O zé depois desenrasca-se”. Essa loucura chama-se  FALTA DE PLANEAMENTO. Por causa dela, quase não conseguimos ocupar Ceuta, perdemos em Alcacer Quibir, (só para referir dois casos)

Já dizia Salazar “ ... Para Angola e em força... “, á balda, á ultima da hora, sem que as F.Armadas estivessem preparadas. Em Africa fizeram-se milagres. Mas fizeram-se milagres porque se adaptaram as coisas em metade dos casos e se inventou a outra metade.

Quanto aos meios.

Já aqui várias pessoas referiram que quando foram lançadas á agua, as Vasco da Gama eram as mais modernas e sofisticadas fragatas da peninsula ibérica.

Já pensou que quando Portugal incorporar os seus submarinos (dois ou três) a Espanha ainda não terá nenhum dos seus quatro, porque ainda nem desenharam o submarino ?

Sabe-me dizer que capacidade tem a força aérea da Espanha para utilizar bombas inteligentes se necessitar faze-lo amanhã ?

Sabe-me dizer se a Espanha conseguiria (se por absurdo o quisesse) chegar á fronteira Portuguesa com tanques sem problemas de abastecimento?

= = = =
Eu acho que a Espanha não é um país diferente dos outros. Tem o “handicap” de ser um país que históricamente sempre nos atacou quando a situação se proporcionou. Não devemos (temos a obrigação de não) esquecer a História, mas não podemos ser paranoicos.

Por outro lado, uma vez que ao longo de 850 anos de História, só tivemos uma fronteira, as análises feitas com os meios de Espanha são obviamente lógicas. Mas no entanto, salvo periodos muito curtos, a superioridade militar Espanhola sobre Portugal sempre foi enorme.

Portanto não entendo o “pânico”

Quanto á questão de ter colocado um post que terá sido retirado, agradecia que nos informasse do facto, se eventualmente tem mesmo a certeza de que tal facto ocorreu.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Fábio G.

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« Responder #32 em: Maio 05, 2004, 11:29:50 pm »
Eu não vejo a Espanha de nenhuma maneira como nosso futuro inimigo, temos excelentes relações diplomáticas e económicas com Espanha e penso que seria bom para Portugal que essas relações se extendessem ao nivel da industria militar, principalmente a industria naval que em Espanha tem vivido nos ultimos anos um crescimento enorme, essa pareceria seria benéfica para ambos,a nós abri-anos as portas a grandes projectos conjuntos que poderiam ser fragatas, LPD, LHD, submarinos, meios os quais a Espanha já tem ou vai ter experiência de construção.

Voltando ao tema Eurofighter, a Espanha decidiu entrar no consórcio IRIS-T em vez de adquirir o AIM-9X, evalou as qualidades de ambos e escolheu o IRIS-T, nós vamos continuar a utilizar o AIM-9 mas em versões inferiores não será já um missil ultrapassado para os F-16 MLU?
 

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Rui Elias

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« Responder #33 em: Maio 06, 2004, 01:28:44 pm »
Paopatango

Já vi que você está tecnicamente mais documentado que eu.

Mas tenho as minham opiniões sobre opções estratégicas e uma ideia para o que deverá ser a nossa política externa alicerçada por uma política de Defesa pró-activa.

Em relação à Inglaterra, se é verdade que esta nos ajudou em relação aos franceses, a presença do Beresford foi uma "seca" só semelhnate à do Bremmer em Bagdad :lol:

De resto antes de entrarem, sempre poderiam reabastecer os tanques nas bombas de Badajós (e olhe que lá a "gasosa" é mais barata) :lol:
 

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[PT]HKFlash

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« Responder #34 em: Maio 08, 2004, 01:15:53 pm »
A minha opinião é fixa: para mim o Eurofighter Typhoon (ET a partir de agora) é o melhor a avião de mundo! :wink:  Pode não bater um Raptor nem ter o poder de fogo de um Spirit ou Warthog mas é sem dúvida o caça que eu escolheria para a FAP caso podesse!

Discordo com quem diz que o F-16 com updates não traria grande diferença com o ET! Para mais informações sobre este caça devem dirigir-se a www.eurofighter.com! Trata-se do site oficial da aeronave de combate!

O Typhoon tem inumeras vantagens sobre o Falcon mas o que vou dizer pode conter algumas falhas no que respeita aos dados:

- O ET é semi-stealth ao radar devido aos seus materiais extremamente leves e finos!
- É capaz de carregar 13 carregamentos, seja ele de Tanques de combustivel ou misseis ar-ar (BVR e DF) assim como bombas guiadas a laser, de fragmentação etc etc!
- O ET utiliza o ASRAAM (espero que não me tenha enganado no nome) que é muito melhor que o velho AIM-9  que já se está a tornar um pouco obsoleto!
- Possui a capacidade de STOL (short take off and landing) que lhe permite descolar de pistas curtas!

Isto são apenas algumas vantagens sobre o Falcon e não é por acaso que é considerado como uma das melhores aeronaves do mundo!

O Falcon ainda é uma aeronave poderosa mas já existem planos para a substituir: o JSF!
 

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papatango

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« Responder #35 em: Maio 08, 2004, 05:24:26 pm »
O missil AIM-132 ASRAAM, é uma versão britânica de um missil de curto alcance e é contemporânea por exemplo do AIM-9X e também do missil IRIS-T essencialmente alemão. O upgrade MLU dos F-16 da FAP, por exemplo, permitirá adaptações para a utilização do IRIS-T.

Citação de: "[PT
HTFlash"]Discordo com quem diz que o F-16 com updates não traria grande diferença com o ET
Importava-se de nos dizer em que é que se baseia para ter chegado a essa conclusão?

Importa-se de nos elucidar sobre quais são as grandes diferenças entre o radar AN/APG-66(V)2 (depois da modernização) dos F-16 MLU e o radar do Typhoon entregue presentemente ás forças aéreas europeias?

Importa-se de nos elucidar sobre quais são as vantagens do computador de combate do Typhoon sobre o MMC do F-16, com o kit M3?

Sabe-me dizer por exemplo, qual é a diferença entre os misseis IRIS-T, ASRAAM ou AIM-9X que um F-16-MLU português  pode disparar com o kit M3, e os misseis que dispara um Typhoon ?

Sabe-me dizer qual o interesse dos americanos pelos testes efectuados com os F-16-MLU europeus, e porque é que estes consideraram o sistema como "more state-of-the-art than their current systems"?

Acha que a forma de integração de vários sistemas de armas, no kit MLU dos F-16 europeus, sendo em alguns casos superior aos americanos, é inferior ao Typhoon?

Agradecido antecipadamente pelos comentários.
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Fábio G.

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« Responder #36 em: Maio 08, 2004, 05:33:00 pm »
Eurofighter para a Suiça?

A Suiça vai abrir em breve um concurso internacional para a
aquisição de novos caças que substituam os F-5 E/F. A Força
Aérea Suiça quer cerca de 20 novos aparelhos lá para 2007,
segundo o general Christophe Keckeis. Os F-5 serão retirados
nos próximos meses, e parece que o maior interesse recaui sobre o
Eurofighter para o qual empresas desenvolveram um novo fato para o
piloto.
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #37 em: Maio 08, 2004, 06:05:21 pm »
Devo dizer que não estou, parcialmente, em acordo com nenhum dos 2 ( HKflash e papatango ).

Não concordo com o HKflash pois não considero o Typhoon o melhor caça do mundo ( além do mais, acho sempre estas questões muito subjectivas ), e, como o próprio diz, existem opções muito superiores.
Não concordo com o papatango pois também temos que ser realistas. O typhoon é, e será sempre, uma aeronave com melhores performances e características do que um F-16 MLU ( baseado, como sabe, no Block 50/52 ).

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Importa-se de nos elucidar sobre quais são as grandes diferenças entre o radar AN/APG-66(V)2 (depois da modernização) dos F-16 MLU e o radar do Typhoon entregue presentemente ás forças aéreas europeias?

O radar AN/APG-66(V)2 ( FCR ) é um excelente equipamento, que permite o rastreio simultâneo de 10 alvos diferentes e o lançamento de 6 AIM-120. Não ponho em causa a qualidade deste radar mas tenho de admitir que penso que o CAPTOR ( o radar do EF ) é superior.
Ora, o CAPTOR demonstrou a capacidade de rastrear 20 alvos em simultâneo a uma distância de aproximadamente 161km ( !!! ). Isto é algo de impressionante. O radar e o computador de bordo transmite imediatamente ao piloto a informação necessária sobre a aeronave detectada ( modelo, trajectória, velocidade ) e seleciona automaticamente a arma que considera mais adequada.
A verdade é que o Captor é um "multi-mode pulse doppler radar" de 3ª geração. Terei todo o gosto em lhe fornecer mais informações sobre o CAPTOR papatango, mas não tenha dúvida que ele é superior.
O único senão é que o CAPTOR não usa a tecnologia "Active phase array" ( onde não existe antena móvel ) mas tal está a ser desenvolvido através do projecto AMSAR e poderão ser incluídos na tranche 3 de entregas. Algo também de pouco preocupante pois, fora o radar do F/A-22, mais nenhum utiliza esta tecnologia.

Citar
Importa-se de nos elucidar sobre quais são as vantagens do computador de combate do Typhoon sobre o MMC do F-16, com o kit M3?

O que entende por "computador de combate" ? Posso-lhe garantir que o computador de bordo do EF, imediatamente a seguir à detecção do alvo faz tudo. Fornece ao piloto, e como já referi, os dados necessários, seleciona automaticamente a arma mais aconselhável de modo a que a carga de trabalho do piloto seja mínima.
Os MFD´s do EF são bastante superiores aos do MLU e todo o cockpit é bastante mais agradável e fácil de entender ( pode não parecer importante, mas é-o e muito ).
Apenas o F/A-22 fornece uma melhor situational awareness.

Citar
Sabe-me dizer por exemplo, qual é a diferença entre os misseis IRIS-T, ASRAAM ou AIM-9X que um F-16-MLU português pode disparar com o kit M3, e os misseis que dispara um Typhoon ?

Os mísseis têm desenpenhos completamente iguais independetemente da aeronave de que foram lançados. São sistemas independentes. Um IRIS-T lançado de um MLU terá exactamente o mesmo desempenho do que um IRIS-T disparado de um EF.

Citar
Sabe-me dizer qual o interesse dos americanos pelos testes efectuados com os F-16-MLU europeus, e porque é que estes consideraram o sistema como "more state-of-the-art than their current systems"?

Não, isto por acaso não sei dizer.  :oops:  :oops:

1 grande abraço aos 2
Ricardo Nunes
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Spectral

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« Responder #38 em: Maio 08, 2004, 06:38:08 pm »
No gerlal estou de acordo com o Ricardo. Um EF será bastante superior a um F-16MLU, embora ainda seja cedo para dizer que é o "melhor", o que quer que  isso seja.

Citar
Sabe-me dizer qual o interesse dos americanos pelos testes efectuados com os F-16-MLU europeus

Os EUA cancelaram a sua participação no projecto MLU no início dos anos 90, preferindo focar-se nos Blcok 50 ( já não eram precisas tantas aeronaves).

Citar
O upgrade MLU dos F-16 da FAP, por exemplo, permitirá adaptações para a utilização do IRIS-T.

Citar
Sabe-me dizer por exemplo, qual é a diferença entre os misseis IRIS-T, ASRAAM ou AIM-9X que um F-16-MLU português pode disparar com o kit M3, e os misseis que dispara um Typhoon ?

Tanto quanto sei, apenas o AIM-9x está previsto para integração no F-16M ( posso estar enganado). Os 3 mísseis devem ser ( mais ou menos) semelhantes em termos de eficácia ( embora o IRIS-T e ASRAAM tenham maior alcance). Claro que essa capacidade de integração do IRIS-T implicaria uma aquisição obrigatória desse míssil (senão não faria sentido estar a integrá-lo).

Citar
As grandes desvantagens do EF para mim residem no facto de este, ao contrário do que diz a empresa, não ser furtivo. Toda a história de o EF ser um pouco furtivo é, perdoem-me a expressão, treta.

Não é bem assim. Tanto o EF como o Rafale sofreram atrasos em meados dos anos 90, quando ambos os aparelhos foram redesenhados para incorporar materiais RAM ( Radar Absorving Material) na secção frontal. Isto é um facto. Agora está aberto a especulação é o grau de furtividade atingida, embora os rumores apontem para níveis razoáveis no hemisfério frontal ( mas isto já é especulação note-se.)

http://www.eurofighter.starstreak.net/Eurofighter/structure.html

Citar
A outra desvantagem, a meu ver, é o facto de ele ter sido desenvolvido como um simples caça e não se ter pensado, previamente, no papel que esta aeronave poderia vir a ter em apoio ao solo. Isto é, embora seja uma excelente plataforma de ataque ao solo ( de lançamento de armamento inteligente ) o EF é insuficiente em missões de Close Air Support. Ou seja, voar baixo, a baixa velocidade. Isto é algo que o F-16 faz bastante melhor do que o EF.


Um pormenor interessante: as operações CAS são cada vez menos ao estilo do A-10 e mais ao estilo do F-15, ou seja, através de uma boa rede de comunicações as tropas terrestres podem rapidamente ter um apoio aéreo devastador de mísseis ou bombas guidas por laser. O risco de perder um avião em manobras a baixa altitude é cada vez maior.

Em que é que o EF poderia ser inferior em missões de CAS ao F-16 ? Apenas num factor: as asas em delta não se prestam a voos a baixa altitude. De resto... Uma opção CAS muito interessante será a inglesa, em que o EF poderá transportar 12 Brimstones ( versão modificada do Hellfire). No futuro a USAF terá um equipamento semelhante na forma do JCM ( que logicamente substituirá o Maverick).

Admitamos, o upgrade MLU, por muito bom que seja ( e é) não pode colocar o F-16 ao nível de um aparelho muito mais recente, claramente numa outra geração.

Espero ter me feito entender...


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Ricardo Nunes

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« Responder #39 em: Maio 08, 2004, 06:43:53 pm »
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Não é bem assim. Tanto o EF como o Rafale sofreram atrasos em meados dos anos 90, quando ambos os aparelhos foram redesenhados para incorporar materiais RAM ( Radar Absorving Material) na secção frontal. Isto é um facto. Agora está aberto a especulação é o grau de furtividade atingida, embora os rumores apontem para níveis razoáveis no hemisfério frontal ( mas isto já é especulação note-se.)

O transporte de armas exteriores provoca, em qualquer aeronave, um arrasto enorme.
Estas superficícies, por serem claramente diferenciadas de toda a areonave, irão ser facilmente detectadas pelo radar pois a reflexão de ondas de radar irá ser bastante maior.

Eu não discuto que o EF ou o RAFALE sejam minimamento furtivos. Garanto-lhe é que, completamente armados, a assinatura de radar de um EF ou F-16 será muito semelhante.

Citar
Em que é que o EF poderia ser inferior em missões de CAS ao F-16 ? Apenas num factor: as asas em delta não se prestam a voos a baixa altitude.


É exactamente isso. A velocidade de perda de um F-16 é bastante inferior à de um EF Typhoon.
Nunca disse que o F-16 é uma boa aeronave CAS, mas é sem dúvida melhor do que o EF neste género de missões. O que é normal, o EF não foi desenhado para tal.

Abraços,

Editado
Uma nota:
Nenhuma aeronave é 100% furtiva. O que varia é, consoante o radar, a distância a que a aeronave é detectada. Ou seja o F/A-22 pode ser detectado por um radar mas, por exemplo, somente a uma distância de 5 milhas, o que é claramente tarde.  :wink:
Ricardo Nunes
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« Responder #40 em: Maio 08, 2004, 07:16:08 pm »
Bem estou a ver que estamos quase 100% de acordo  :?: ). Em missões CAS por exemplo ( ou outras missões que exigam o transporte de muito armamento) será obrigatório o transporte de armamento no exterior, e aí bye, bye o seu melhor argumento...  :wink: ) já têm um desenho para reduzir a sua presença nos radares.

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papatango

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« Responder #41 em: Maio 08, 2004, 07:53:40 pm »
Aí mãezinha...
Não me obriguem a vasculhar nos meus canhanhos, notas livros e o q mais, que eu não encontro.:conf: metade das coisas (mas vou á procura, quero ver se actualizo a minha página sobre o MLU) Colocarei lá as minhas notas.

É que eu normalmente respondo de cabeça, mas quando se trata de aviões tenho que recorrer ás notas e coisas escritas.

Importante: Eu não defendo que o F-16MLU é superior ou igual ao Typhoon. O que defendo é que o Typhoon está no mesmo campeonato que o F-16MLU e não no campeonato do F-22.

Aliás é objectivo dos americanos destruir a industria europeia, e por isso tornaram o MLU do F-16 tão apetecível.

O upgrade de nível 3 permite realmente, com as devisas alterações proprias para cada arma disparar por exemplo o IRIS-T.

Os Estados Unidos abandonaram o programa, mas efectuaram alterações e upgrades aos seus proprios F-16 Block 50 de modo a coloca-loa ao nível dos F-16 MLU. Todas as forças aéreas que utilizam o F-16MLU, tiveram como objectivo coloca-lo ao nível do F-16 C/D Block 50, em grande parte das suas capacidades (embora o F-16 C/D não seja igual ao F-16 A/B, razão pela qual o F-16MLU nunca será igual ao F-16 Block 50/52).

Reconheço alguma superioridade táctica no Typhoon sobre o F-16MLU, e naturalmente não refiro a enorme vantagem do F-16MLU em termos do rácio prestações e capacidades / preço porque o preço, não influi nas capacidades de um avião quando este está no ar.

Fico irritado quando vejo em alguns sites a indicação de que a primeira parte do programa MLU português estaría pronta no fim de 2003 (dois mil e três).

Cumprimentos
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Ricardo Nunes

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« Responder #42 em: Maio 08, 2004, 08:18:54 pm »
Citar
E só falta aqui referir o JSF ( quando arranjam o raio de um nome  ).


Pelo que ouvi dizer ( rumor não confirmado ) será F-35 "Rhino".  :roll:
( Esperemos que não se confirme, porque eu não gosto do nome  )

Amigo papatango, eu não incluiria o MLU no mesmo campeonato do EF2000.
Penso que o EF2000 se encontra ao mesmo nível do F-16Block 60 , Rafale e Gripen.
O MLU para mim é concorrente do Mirage 2000-9, F-16 Block 50/52 e F/A-18.
O F/A-22, desse já nem se fala. Está muitíssimo acima de qualquer das aeronaves que referi.

Um grande abraço,
Ricardo Nunes
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« Responder #43 em: Maio 08, 2004, 09:18:43 pm »
Ricardo, "Rhino" é como estão a começar a chamar não oficialmente ao F-18E/F Super Hornet, devido ao seu grande peso.

Os puristas dos Phantoms estão irritadíssimos, porque esta era uma das suas alcunhas não-oficiais ( não é difícil de adibinhar porquê  :D ), e não aceitam que seja um avião tão fraco ( há por aí muitas críticas válidas ao F-18E/F) a receber de novo o título.

Quanto ao resto, não podia tar mais de acordo.


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Ricardo Nunes

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« Responder #44 em: Maio 08, 2004, 09:20:19 pm »
Citação de: "Spectral"
Ricardo, "Rhino" é como estão a começar a chamar não oficialmente ao F-18E/F Super Hornet, devido ao seu grande peso.


É isso! Confundi as 2 aeronaves.  :oops:  :oops: Mil desculpas!
Ricardo Nunes
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