Corpo de Fuzileiros Navais

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Yosy

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« Responder #15 em: Março 10, 2006, 06:20:17 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Ontem, frente à Assembleia da República, um dos 3 ramos que estava a prestar honras militares ao novo presidente, era a Marinha.

E esta era representada pelo Corpo de fuzileiros da Armada.

Notava-se pelo símbolo nas boinas azul-ferrete.

E o oficial que acompanhou o Cavaco na passagem da revista às tropas era exatamente um fuzileiro, para além de um outro oficial da Marinha.

Aliás, pareceu que nessa cerimónia, a Marinha estava em lugar de destaque.


E o mar e as Marinhas foram mencionados no discurso de tomada de posse.
 

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TOMKAT

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« Responder #16 em: Março 11, 2006, 12:43:07 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Ontem, frente à Assembleia da República, um dos 3 ramos que estava a prestar honras militares ao novo presidente, era a Marinha.

E esta era representada pelo Corpo de fuzileiros da Armada.


Rui, são os fuzileiros que representam sempre a Marinha em qualquer desfile militar.
Não fuzileiros,... apenas algum oficial, que por circunstância esteja presente, ... e a Banda da Armada é claro. :wink:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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PereiraMarques

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« Responder #17 em: Março 11, 2006, 09:28:19 pm »
No fundo as unidades que estavam na tomada de posse eram dois pelotões da "Polícia Militar" de cada ramo...Dois pelotões de Fuzileiros (não consegui identificar se eram da Unidade de Polícia Naval, ou outra sub-unidade do Corpo de Fuzileiros da Armada), dois pelotões de Polícía do Exército (boina preta da Cavalaria, braçal "PE" e crachá da unidade com a caveira e as tíbias cruzadas - RL2) e dois pelotões da Polícia Aérea (boina azul), acompanhada por uma banda (que parecia do Exército) e um estandarte nacional levado por um elemento da Força Aérea e com guarda de honra de elementos da FAP.

Cumprimentos
BPM
 

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PereiraMarques

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« Responder #18 em: Março 11, 2006, 10:01:27 pm »
Exacto, nenhum a ramo estaria, em príncipio em superioridade, porque apesar de o comandante das forças em parada ser dos Fuzileiros/Armada, a Banda era do Exército e o Estandarte era da Força Aérea, não se esqueçam que vivemos no "politicamente correcto" :wink:

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Rui Elias

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« Responder #19 em: Março 13, 2006, 10:39:10 am »
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Exacto, nenhum a ramo estaria, em príncipio em superioridade, porque apesar de o comandante das forças em parada ser dos Fuzileiros/Armada, a Banda era do Exército e o Estandarte era da Força Aérea, não se esqueçam que vivemos no "politicamente correcto"  :oops:

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TOMKAT:

Mas estiveste nos fuzileiros?
 

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Miguel Silva Machado

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Guardas de Honra
« Responder #20 em: Março 13, 2006, 11:16:20 am »
As Guardas de Honra (GH) estão previstas no Regulamento de Continências e Honras Militares e ali se define quem tem direito, a que escalão de força tem direito e como são executadas.
No caso da tomada de posse do PR o que foi feito é o normal há muitos anos: 1 Batalhão dos três ramos (1 companhia, a dois pelotões, de cada ramo), Estandarte Nacional e Escolta e Banda. As salvas foram dadas por um navio no Tejo (podia ter sido uma bateria de salvas da artilharia).
Cada ramo é que decide a força a empenhar e quem fornece o Comando da Força, Banda e Estandarte.
O comando da força, estandarte e banda, são atribuidos por quem organiza as cerimónias "conjuntas" (EMGFA) a um dos ramos numa base de rotatividade. Cerimónias destas (este escalão) são várias durante o ano.
O "politicamente correcto", lamento, mas não tem nada a ver com as GH. Para a "tropa" isto é rotina, mais uma missão como outra qualquer, nada  mais.
Um Abraço,
MMachado
Miguel Silva Machado
http://www.operacional.pt/
 

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TOMKAT

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« Responder #21 em: Maio 16, 2006, 03:23:51 am »
Citação de: "Jorge Sottomayor"
Alguém sabe alguma coisa mais concretamente sobre a operação "Mero", que se traduziu na colocação de uma unidade de Fuzileiros nas Ilhas Selvagens, depois da agressão a vigilantes do Parque Natural da Madeira em actos perpetrados por pescadores oriundos das Canárias :?:


Uma noticia sobre essa operação saíu no Jornal da Madeira

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Jornal da Madeira :: 1ª Página *


Na sequência das ameaças aos Vigilantes do Parque Natural
Fuzileiros estiveram um mês nas Selvagens


Na sequência dos acontecimentos de 8 de Junho do ano passado, dez
elementos do corpo de Fuzileiros da Marinha estiveram nas Selvagens
durante um mês. A operação, que recebeu o nome de Mero, reforçou
naquelas ilhas o garante da soberania nacional.


As ameaças de caçadores furtivos espanhóis à Selvagem Pequena, na
primeira semana de Junho do ano passado, fizeram com que a Marinha de Guerra Portuguesa tivesse deslocado para aquela parcela do territorio
nacional uma dezena de fuzileiros e um elemento da Polícia Marítima.
A operação, revelada agora ao Jornal por Ramos Gouveia, comandante da Zona Marítima da Madeira, decorreu com compreensível secretismo, tendo sido apenas revelado, na altura, que a corveta João Coutinho, que estava na nossa Zona Económica Exclusiva, prolongava a sua permanência e faria, ela própria, a rendição dos Vigilantes da Natureza que nessa altura estavam em serviço naquelas duas ilhas.
Nunca se soube, no entanto, apesar de os fuzileiros terem estado durante
quase um mês nas Selvagens, que a operação, entretanto denominada
"Mero", decorria para segurança do corpo de Vigilantes da Natureza que
estava em serviço nas Selvagens, principalmente na Pequena, mais
desprotegida e sujeita aos avanços dos espanhóis.
Ameaçados com armas, os vigilantes viram-se obrigados a fugir e a
proteger-se dos pescadores, que tinham a bordo das lanchas caixas
isotérmicas para transportar o peixe capturado.
Recorde-se que os incidentes com pescadores de Canárias tiveram, em
Junho e Julho passado o seu auge, com três episódios distintos de
invasões de navios espanhóis às nossas águas territoriais.


Ameaçados
com armas


O caso mais perigoso de todos para os Vigilantes do Parque Natural da
Madeira em serviço na Selvagem Pequena, acontecera mesmo a 8 de Junho, quando duas lanchas "voadoras", que pescavam na zona abalroaram o bote do Parque que entretanto as tinha detectado e onde seguiam dois elementos: um vigilante da Natureza e um biólogo, ameaçando-os com uma arma de fogo e espingardas de caça submarina.

A decisão de enviar os fuzileiros para as Selvagens partiu mesmo do
actual ministro da Defesa, Luís Amado e pouco mais de um mês depois dos acontecimentos tudo estava preparado para a vinda para a Madeira daquela força da Marinha portuguesa.
A permanência, durante cerca de um mês, dos fuzileiros naquelas ilhas,
baseados na Selvagem Grande, ajudou a acalmar os ânimos espanhóis, até porque todos os dias eram feitas travessias entre uma a outra de bote para verificar como estavam os vigilantes que, durante o Verão,
permanecem na Pequena. Além disso, o contacto diário entre as duas
deixava mais reconfortados os vigilantes baseados na ilha mais
"vulnerável", que acabaram por poder ficar mais descansados com a
proximidade dos fuzileiros.
Na primeira quinzena de Setembro e já com as águas mais calmas entre os dois intervenientes destes acontecimentos, os fuzileiros voltaram para a Madeira e depois para Lisboa.

Este terá sido, de resto, um das mais marcantes episódios da passagem de Ramos Gouveia pela Zona Marítima da Madeira. De resto, acabou por marcar também a vida de quem teve de enfrentar o perigo.


Uso de armas para afastar navio do Caniçal

A imposição da lei que dá o direito ao capitão do porto do Funchal de
autorizar o uso de armas para garantir a segurança, foi usada durante o
mês de Março a menos de duzentos metros da costa norte do Caniçal.
Um navio mercante, com cerca de 80 metros, vindo da Nigéria e a caminho de Ponta Delgada, nos Açores, abrigou-se do mau tempo e estava, segundo foi explicado ao comandante do navio patrulha Quanza, à espera de um outro navio para rumar à capital açoriana.
Depois de confirmarem a proveniência e o destino do "Samson", as autoridades pediram-lhe que abandonasse o mar territorial madeirense, ou que viesse para o fundeadouro do porto do Funchal, mas acabou por sair depois de alguns marinheiros e polícias marítimos armados terem entrado a bordo e confirmado que não havia clandestinos --- uma suspeita, dado o local de origem --- e explicado que não podiam permanecer ali é que os "visitantes" perceberam que teriam de seguir viagem.
Uma pequena falha de comunicação que não os fez entender à primeira...
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
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