Guerra na Síria

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Lusitan

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3945 em: Abril 20, 2018, 10:41:32 am »
Irmã Myri afirma que ataque com armas químicas “foi história inventada”
RELIGIÃO | 2018-04-18

A religiosa vive num mosteiro em Qara



Uma “história inventada” e mais “uma desculpa para poderem atacar”. Foi assim que a Irmã Myri, uma jovem portuguesa que pertence à Congregação das Monjas da Unidade de Antioquia e que vive no Mosteiro de São Tiago Mutilado, em Qara, se referiu, em mensagem enviada para a Fundação AIS, ao ataque com armas químicas que alegadamente o regime de Bashar al-Assad teria realizado em Douma, no dia 7 de Abril, e que justificou a resposta militar conjunta na madrugada deste sábado pelos Estados Unidos, França e Reino Unido.

Maria de Lúcia Ferreira – o nome de baptismo da religiosa portuguesa que vai fazer 38 anos em Maio e é proveniente da paróquia do Milharado, Patriarcado de Lisboa – é peremptória na sua afirmação. “Não houve nenhum eco de armas químicas aqui no país. Não se ouviu dizer nada. Se tivesse havido algum massacre com armas químicas seguramente que teria havido alguém da parte do exército ou das famílias ou dos refugiados que saíram de Douma, e que são milhares… Mas não houve eco nenhum no país da utilização de armas químicas. É pois, para a população, mais uma história inventada, mais uma desculpa para poderem atacar.”

A Irmã Myri descreveu como a população local – Qara fica situada relativamente perto da fronteira com o Líbano e a cerca de 90 quilómetros de Damasco – viveu o anunciado bombardeamento lançado por Washington, Londres e Paris como fazendo parte já, de certa forma, de uma rotina.

“As pessoas aqui habituaram-se à guerra… Uma pessoa estando no local não pode fazer outra coisa do que confiar-se em Deus e ficar.”

No entanto, garante que “houve quem tomasse precauções”. E dá um exemplo das cautelas tomadas pelo governo francês na protecção dos seus cidadãos, no caso particular de um grupo de jovens franceses em missão de voluntariado precisamente no Mosteiro de Qara.

“Os jovens do ‘SOS Chrétiens de L’Orient’ – uma organização caritativa francesa – estavam por acaso cá no mosteiro e receberam ordens de Paris para se irem refugiar noutro sítio mais seguro…”

Também as próprias irmãs chegaram a pensar na possibilidade de terem de se refugiar nas grutas existentes no Mosteiro de São Tiago Mutilado, que tem a aparência de um quase castelo, mas acabaram por não alterar as suas rotinas.

Na mensagem enviada para Lisboa, a Irmã Myri refere ainda que, para a população local, o ataque dos países aliados foi “um cenário”, mostrando uma certa perplexidade pelo que se passou.

“Ninguém compreende muito bem o que se passou. Tem ar de ser um cenário pois não houve vítimas nenhumas, apenas alguns feridos. Poucos. E sobretudo, dos cerca de 100 (mísseis) que caíram, setenta foram interceptados pelos sistemas de defesa sírios, que nem sequer são os recentes que a Rússia trouxe para cá. São ainda os antigos.”

Para a Irmã Myri, no entanto, e apesar da sua perplexidade pelo impacto tão incipiente que o ataque dos três países provocou, tratou-se de uma agressão indesculpável. “Sem dúvida que foi um ataque à soberania do país e isso é algo de muito grave e esperemos que não vá haver nenhuma escalada de violência…”

(Paulo Aido/Departamento de Informação da Fundação AIS)

http://www.angelustv.pt/noticias/religiao/irma-myri-afirma-que-ataque-com-armas-quimicas-foi-historia-inventada-/

Para religiosa tem um discurso muito a roçar o marxista...
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3946 em: Abril 20, 2018, 10:55:09 am »
Para religiosa tem um discurso muito a roçar o marxista...

A roçar o marxista?! Onde?

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3947 em: Abril 20, 2018, 01:01:25 pm »
“Sem dúvida que foi um ataque à soberania do país e isso é algo de muito grave e esperemos que não vá haver nenhuma escalada de violência…”
É a mesma conversa que comunistas e blocos andam a passar. Como se sob a capa de soberania tudo fosse aceitável.
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3948 em: Abril 20, 2018, 02:47:03 pm »
Para religiosa tem um discurso muito a roçar o marxista...

A roçar o marxista?! Onde?

É espantoso o baixo nível dos trolls de aviário que por aí andam.
Até chegam a ser divertidos!  ;D
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3949 em: Abril 20, 2018, 03:25:04 pm »
Para religiosa tem um discurso muito a roçar o marxista...

A roçar o marxista?! Onde?

É espantoso o baixo nível dos trolls de aviário que por aí andam.
Até chegam a ser divertidos!  ;D

Magoou a sensibilidade do rato de sacristia dentro de ti?
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3950 em: Abril 20, 2018, 05:15:29 pm »
“Sem dúvida que foi um ataque à soberania do país e isso é algo de muito grave e esperemos que não vá haver nenhuma escalada de violência…”
É a mesma conversa que comunistas e blocos andam a passar. Como se sob a capa de soberania tudo fosse aceitável.

Nem tudo é aceitável sob a capa da soberania, mas também não é tudo aceitável usando a capa de um possível ataque químico a um local quase totalmente controlado pelo mesmo governo que alegadamente fez esse ataque.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3951 em: Abril 20, 2018, 09:18:19 pm »
O facto é que ainda não há confirmação de nada, até a agência poder entrar no local e recolher análises. Mesmo provando a existência de tal, é necessário ainda provar a origem. Outro dado interessante será se no futuro voltar a ocorrer um novo ataque químico, quem será o culpado? Pois os aliados já destruíram a parte onde era supostamente produzido o gás.
Quem é cego ideologicamente parece esquecer-se que não se trata de A contra B, mas sim de várias forças umas contra as outras, vários quartéis, depósitos e laboratórios foram saqueados, não havendo para já provas apresentadas ao público, apenas acusações como é costume.
 
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Re: Guerra na Síria
« Responder #3952 em: Abril 20, 2018, 09:30:06 pm »
Damasco ainda pode lançar ataques químicos "reduzidos"


A Síria conserva capacidades militares químicas "residuais" e poderá ainda lançar ataques "reduzidos", após os bombardeamentos ocidentais do fim de semana passado, admitiu esta quinta-feira um alto responsável do Pentágono, o general Kenneth McKenzie.

"Eles conservam uma capacidade residual, que está provavelmente disseminada por todo o país, em diversos locais", declarou o general McKenzie, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, durante uma conferência de imprensa.

"Têm a capacidade de realizar ataques reduzidos no futuro - não o excluirei -, mas se considerarem levar a cabo tais ataques, terão de proteger-se e terão de preocupar-se, porque nós estamos a vigiá-los e temos a capacidade para os bombardear novamente se necessário", acrescentou.

A 14 de abril, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido bombardearam três locais apontados como estando ligados ao programa de armamento químico sírio, sem causar vítimas, em retaliação a um ataque químico que fez pelo menos 40 mortos e 500 feridos a 7 de abril, na cidade de Douma, na periferia de Damasco.

Os ataques atingiram um "centro de investigação" no limite nordeste de Damasco e "armazéns" de armas químicas na província central de Homs.

O general McKenzie não pôde afirmar que os três locais albergavam mesmo armas químicas.

"As nossas conclusões são que os bombardeamentos atingiram os seus alvos, atingimos o grau de êxito desejado contra aqueles três alvos e pensamos que ali havia provavelmente cloro e talvez sarin, e talvez nos três locais", declarou.

"Como sabem, não temos acesso a essas instalações, por isso, é difícil ir lá e fazer uma análise pós-bombardeamentos. Isso vai, portanto, ser uma questão em aberto durante algum tempo", acrescentou.

As imagens divulgadas pelo Pentágono mostram que os três locais foram totalmente destruídos.

McKenzie disse ainda que o regime sírio tinha encontrado na sua forma de exercer o poder, inclusive com recurso a ataques químicos, uma espécie de "normalidade".

"Nós não estávamos a tentar alterar o equilíbrio estratégico com estes ataques. Estávamos a dar uma lição: é errado gasear mulheres e crianças", frisou.

O general ridicularizou também a alardeada eficácia dos sistemas de defesa aérea russos de Damasco que, assegurou, não alcançaram qualquer dos seus alvos durante os bombardeamentos dos Estados Unidos, França e Reino Unido à Síria.

"Os sistemas de defesa aérea sírios, que são totalmente de fabrico russo -- concebidos pela Rússia e com manutenção russa -- intervieram amplamente e fracassaram de maneira integral", sustentou McKenzie na conferência de imprensa.

Além disso, de acordo com o militar norte-americano, as forças leais ao Governo do Presidente Bashar al-Assad reagiram de forma "confusa e caótica" ao lançamento dos 105 mísseis por parte das tropas aliadas.

"De facto, não tinham uma imagem clara do que se estava a passar", comentou.

Com estas palavras, Washington insiste em rejeitar as afirmações proferidas em Damasco que, tal como garantiu o próprio Assad a 15 de abril, um dia após os bombardeamentos ocidentais, apontam para que as forças locais tenham derrubado cerca de 70 mísseis lançados no âmbito do ataque aliado.

McKenzie sublinhou que, apesar da presença de tropas russas na Síria, onde oficialmente permanecem para combater o terrorismo islâmico juntamente com as forças de Assad, o Kremlin decidiu não "intervir" durante a ofensiva, apesar de os seus sistemas de defesa estarem "ativos e a vigiar" os céus.

Questionada sobre se, perante o aparente fracasso dos sistemas de defesa antiaérea russos, a Turquia cometeu um erro em setembro ao assinar um acordo com o Kremlin para a compra de sistemas de mísseis antibalísticos S-400, a porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, Dana White, limitou-se a dizer que Ancara é que deve "decidir o que é melhor para os seus interesses".


>>>>>>>>  https://www.jn.pt/mundo/interior/damasco-ainda-pode-lancar-ataques-quimicos-reduzidos-9272659.html
 

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Lusitan

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3953 em: Abril 20, 2018, 11:04:39 pm »
https://www.bellingcat.com/news/mena/2018/04/18/belgium-illegally-shipped-96-tonnes-sarin-precursor-syria/

Por haver várias facções não quer dizer que todas tenham as mesmas capacidades e muito menos as condições para construir determinadas substâncias químicas. Ao contrário do que os russos querem fazer crer armas químicas não se produzem em laboratórios manhosos. A maioria das armas químicas têm de ser feitas em condições de isolamento total e sob pressão elevada porque senão os gases evaporam.
Além disso adquirir substâncias químicas passíveis de criar armas químicas é extremamente difícil para a maioria das pessoas/grupos por serem substâncias controladas por diversas agências nacionais e internacionais.
O facto de o Irão ter comprado enormes quantidades de material químico na Alemanha que apareceu na Síria e a Síria ter comprado directamente aos belgas enorme quantidade de percursor de sarin devem chamar a atenção a quem percebe da matéria.
Óbvio que a freira é que sabe e não houve ataque químico nenhum porque ela deve ter tido uma visão de Douma nos dia do ataque!
 

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Camuflage

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3954 em: Abril 21, 2018, 11:34:17 am »
Syrian chemical weapons: how lab tests uncover evidence of sarin gas: https://www.theguardian.com/world/2013/sep/05/syrian-chemical-weapons-tests-sarin

Como se pode ver nem sequer é permitida a libertação dos resultados, nem a própria investigação garante fidedignidade.
Até agora 0 provas, a resposta é sempre a mesma: agências governamentais (sempre as secretas) dos países do costume acusam Assad, sem nunca apresentarem público relatórios independentes e sujeitos a validação externa. Não é assim que funciona o sistema de justiça, mas é assim que funciona a máquina de propaganda ocidental sempre que há interesse em derrubar regimes ou fazer assassinatos políticos.
 

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mafets

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3955 em: Abril 21, 2018, 06:12:30 pm »
Aquele rapaz japonês Aum Shinrikyo japonês da "verdade suprema" não teve grandes problemas em arranjar material para fazer Gás Sarin e depois liberta-lo no metro de Tóquio. Portanto se ele conseguiu não deve ser nada de transcendente fazer o mesmo na Síria.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/04/160406_seita_japonesa_europa_ab
Citar
Verdade Suprema. A seita religiosa fundada por Shoko Asahara ganhou notoriedade quando realizou um ataque com gás sarin, em 20 de março de 1995, no metrô de Tóquio, causando a morte de 12 pessoas e intoxicações a 6 mil.



Já agora, enquanto 40% da Síria continua nas mãos de toda a gente é claramente duvidoso que só apenas um dos lados cometa "crimes de guerra".



http://www.dw.com/en/whos-fighting-in-the-syria-conflict/g-38327760

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3956 em: Abril 23, 2018, 01:13:07 pm »
Aquele rapaz japonês Aum Shinrikyo japonês da "verdade suprema" não teve grandes problemas em arranjar material para fazer Gás Sarin e depois liberta-lo no metro de Tóquio. Portanto se ele conseguiu não deve ser nada de transcendente fazer o mesmo na Síria.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/04/160406_seita_japonesa_europa_ab
Citar
Verdade Suprema. A seita religiosa fundada por Shoko Asahara ganhou notoriedade quando realizou um ataque com gás sarin, em 20 de março de 1995, no metrô de Tóquio, causando a morte de 12 pessoas e intoxicações a 6 mil.



Já agora, enquanto 40% da Síria continua nas mãos de toda a gente é claramente duvidoso que só apenas um dos lados cometa "crimes de guerra".



http://www.dw.com/en/whos-fighting-in-the-syria-conflict/g-38327760

Saudações

Foi graças a esse japonês que as vendas de materiais químicos se tornaram mais complexas, com necessidade de passar por elaboradas barreiras burocráticas. Basta tentares fazer uma tentativa de adquirir isopropilo em grandes quantidades (necessárias para criar sarin) e vais ver como isso levanta alertas nas autoridades.

Relativamente a "agências secretas":
Está bem documentado desde 2013 a utilização de agentes neurotóxicos em áreas sob ocupação de rebeldes. Foi reportado pelos Médicos Sem Fronteiras, pela ONU, pela OPCW.
O que o governo sírio e os russos sempre questionaram não foi a utilização desses produtos, mas quem é que os utilizou. A questão é que o grau de pureza do gás em 2013 era superior à das armas químicas usadas por Saddam contra os iranianos e curdos. Esse grau de pureza exige um laboratório de topo.
https://www.theguardian.com/world/2017/oct/26/syria-gas-attack-bashar-al-assad-un-tillerson

E como continuam a achar que não faz sentido a utilização de gás quando Assad está a vencer, convém ver a sangria que está a ocorrer em Yarmouk, com perdas de vários tanques e dezenas de soldados. Já em Ghoutta a situação muda dum dia para o outro depois do ataque com gás, sendo que até lá não tinham existido grandes avanços mesmo depois de bombardeamentos incessantes. Assad não tem tropas ilimitadas e sabe que a norte ainda há um bastião rebelde apoiado pelos turcos e a leste um bastião curdo apoiado pelos americanos. A situação não está ganha e pode virar rapidamente. Fala-se que os russos andam em negociações secretas com os americanos para remover Assad e já em 2013 se disse que o ataque químico foi efectuado contra a vontade do presidente (agência secreta alemã).
http://www.spiegel.de/politik/deutschland/syrien-bnd-faengt-beleg-fuer-giftgaseinsatz-durch-assad-regime-ab-a-919965.html
https://www.bild.de/politik/ausland/syrien-krise/assad-kommandeure-wollten-giftgas-einsetzen-32300094.bild.html
https://www.theguardian.com/world/2013/sep/08/syria-chemical-weapons-not-assad-bild

Deste modo, estrategicamente falando, Assad ou alguém da sua facção associa o seu destino ao dos russos na Síria, e toma como refém Putin. Os iranianos também garantem que não ficam de fora de qualquer negociação que os americanos possam fazer com os russos para limitar a presença iraniana na Síria.
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3957 em: Abril 30, 2018, 02:32:09 pm »
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3958 em: Maio 01, 2018, 04:12:42 pm »
A AnnaNews continua a acompanhar as ofensivas. Damasco, 30 de Abril.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3959 em: Maio 01, 2018, 06:33:03 pm »
Este topico foi criado em 2013, ou seja, no começo da guerra na Siria. Muitos  "estrategas" de esplanada que abundam neste  Forum previam na altura uma rapida vitoria da "Primavera Arabe" na Siria. Passaram-se 5 anos de guerra e de agressões contra a Siria e  o seu povo... resultado ?
 
Os Sirios modernistas, (sobretudo alauitas, cristãos, drusos , curdos... mas tambem uma parte muito importante da comunidade sunita)   teimam em resistir aos islamistas que querem impôr a Charia . Estes terroristas são curiosamente apoiados pelos EUA, GBR, ... varios membros deste forum, etc.   :o

A juventude siria, que no principio saiu para as ruas para reclamar ( legitimamente) mais liberdade e mais democracia, foi completamente submersa e ultrapassada pelos seus "companheiros de luta" salafistas e por todo o tipo de integristas religiosos apoiados regionalmente pelas democracias Saudita e do Qatar. A nivel Global, como ja referi, os terroristas são tambem apoiados pelos EUA, GBR,.. e alguns membros deste Forum.  Eu dirijo-me a estes ultimos foristas pro-islamistas e anti-Assad :  ganhem juizo !
« Última modificação: Maio 01, 2018, 07:55:22 pm por legionario »
 
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