Brasil: Potência, mas sem influência

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Snowmeow

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #135 em: Novembro 04, 2010, 11:40:21 am »
Se isso tudo for apenas uma "bolha", como andam a argumentar, então essa "bolha" sera muito bem aproveitada. :mrgreen:
E, o dia em que ela estourar, já haverá uma base sólida para não abalar a economia brasileira.
"Não corte uma árvore no Inverno; pois sentirás falta dela no Verão." Jairo Navarro Dias
 

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J.Ricardo

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #136 em: Novembro 04, 2010, 03:39:27 pm »
A bolsa-família é muito mal interpretada até mesmo aqui no Brasil, por isso, não me assusto com os irmãos portugueses a criticar esta política, relato agora uma experiência de um amigo que em uma viagem (pré-Lula) passou por uma pequena cidade do interior do nordeste e que se viu rodeado por locais a mendigar qualquer ajuda, esta realidade era muito comum no interiorzão e que o bolsa-família resgatou da situação de miséria, os valores distribuídos (incapazes de satisfazer 1/5 de minhas despesas) são o suficiente para que estas pessoas tenham uma vida melhor que a miséria que viviam, aqui vem minha crítica acho que o bolsa-família deveria vir com uma implementação desenvolvimentista nesta regiões para tirar estas pessoas desta situação de miséria, no entanto o próprio crescimento do Brasil já beneficiou enormemente muitas regiões de nosso país.
Quanto aos brasileiros que vivem hoje em Portugal, realmente no meio dos cidadãos de honestos também houve uma horda de homossexuais e prostituas a imigrarem para Portugal, mas também houve a mesma imigração por parte de europeus orientais, portanto, taxar a todos de "não presta" é uma enorme injustiça e também que estes roubam os trabalhos dos portugueses também não é absolutamente correto, pelo que sei (por favor se estiver errado me perdoem e me corrijam) eles ocupam os trabalhos normalmente desprezados pelos nativos, mas nos estados do sul/suldeste do Brasil há também o mesmo preconceito em relação aos nordestinos.
Mas hoje vejo amigos que imigraram para a "terrinha" voltarem devido para surfarem também nesta onda de prosperidade vivida pelo Brasil, só espero realmente que esta onda torne-se um tsunami!!!
E por inteira solidariedade com Portugal, para  ajudar os amigos portugueses a vencerem a crise mundial e surfarem na prosperidade brasileira só consumo azeite e azeitonas portuguesas, FORÇA PORTUGAL!!! :G-beer2:
 

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Cabecinhas

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #137 em: Novembro 04, 2010, 11:05:37 pm »
Citar
...só consumo azeite e azeitonas portuguesas, FORÇA PORTUGAL!!!

Só podemos agradecer  :G-beer2:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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papatango

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #138 em: Novembro 05, 2010, 12:39:58 am »
Citar
os valores distribuídos (incapazes de satisfazer 1/5 de minhas despesas) são o suficiente para que estas pessoas tenham uma vida melhor que a miséria que viviam, aqui vem minha crítica acho que o bolsa-família deveria vir com uma implementação desenvolvimentista nesta regiões para tirar estas pessoas desta situação de miséria, no entanto o próprio crescimento do Brasil já beneficiou enormemente muitas regiões de nosso país.

Esse é o problema. A critica nem sequer é ao programa, mas sim ao facto de ele se limitar a atirar dinheiro às pessoas.
Esse dinheiro atirado às pessoas, como se atirava pão aos famintos em Roma, serviu para conseguir votos.

O problema é que é um erro achar que a situação se pode manter eternamente. Os Brasileiros são por natureza extremamente optimistas. Isso não é necessariamente mau, mas quando a coisa corre para o torto depois é o inverso.
Aqui se nota a influência portuguesa, o oito e o oitenta.
O que eu vejo, com esse programa, é uma cópia chapada de Portugal em ponto grande e é isso que é preocupante.

A única coisa vantajosa do Bolsa Família é a obrigação de as crianças frequentarem as escolas. É mais ou menos como o rendimento mínimo garantido em Portugal, mas muito menos exigente.
A vantagem brasileira, é que para já o governo tem dinheiro para esses programas, enquanto que Portugal depende do dinheiro emprestado para os pagar.

Ao contrário do proverbio chinês «Se um pobre te pedir esmola, ensina-o a pescar», o governo Lula está apenas a dar esmola.
Não está a fazer nada para ensinar a pescar.

E sem ensinar o pobre a pescar, estamos apenas a mascarar o problema.
E a máscara permitiu ganhar uma eleição

O povo votou, porque o Lula mandou.

Eu acho que até eu teria ganho a eleição, se o Lula mandasse.  :mrgreen:  :mrgreen:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Snowmeow

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #139 em: Novembro 05, 2010, 11:28:46 am »
Citação de: "papatango"
Ao contrário do proverbio chinês «Se um pobre te pedir esmola, ensina-o a pescar», o governo Lula está apenas a dar esmola.
Não está a fazer nada para ensinar a pescar.

E sem ensinar o pobre a pescar, estamos apenas a mascarar o problema.
E a máscara permitiu ganhar uma eleição.

Permita-me discordar dessa opinião, PT.
Há, sim, incentivo ao microcrédito, e cursos profissionalizantes, além de mais de 200 escolas técnicas que foram abertas nesses últimos anos.
Minha irmã tá trabalhando em uma empresa de calçados porque ela fez um curso gratuito de corte e pesponto, feito em parceria da prefeitura (Com ajuda federal) com uma empresa privada que precisava de mão-de-obra. Além disso, há escolas privadas que dão cursos especializados (Como aqui é região dependente da cana-de-açúcar, os cursos são de técnico em açúcar e álcool, caldeireiro e operador de colhedeira de cana).

E a tendência é de que aumentem os cursos profissionalisantes e as escolas técnicas, tanto públicas quanto privadas, porque como o Brasil está crescendo, vai precisar de profissionais qualificados, e o Brasil tá começando a importar trabalhadores especializados.
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João Vaz

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #140 em: Novembro 05, 2010, 05:01:36 pm »
Não vale a pena cansares-te, Snow... Se não fossem essas opiniões desinformadas, outras reclamações haveria, com certeza: o mosquito da dengue ou a garoa paulistana... Faz parte do 8 no 80.  c34x
"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
Pero de Magalhães de Gândavo, História da Província Santa Cruz, 1576
 

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Daniel

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #141 em: Novembro 06, 2010, 09:22:38 am »
João Vaz
Citar
Não vale a pena cansares-te, Snow... Se não fossem essas opiniões desinformadas, outras reclamações haveria, com certeza: o mosquito da dengue ou a garoa paulistana... Faz parte do 8 no 80.  


João haver se começas a respeitar as opiniões dos outros, e deixas as picardias contra o papatango, é que já cheira mal, não sou defensor de ninguém nem o papatango precisa de tal, escreve o que pensas o que sabes etc e deixa-te de bocas, só te fica mal, esse sintoma é muito comum em pessoas frustradas. c34x

Cinjam-se ao tópico e resolvam os conflitos pessoais em privado.
 

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João Vaz

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #142 em: Novembro 06, 2010, 10:01:14 pm »
Citação de: "Daniel"
João Vaz
Citar
Não vale a pena cansares-te, Snow... Se não fossem essas opiniões desinformadas, outras reclamações haveria, com certeza: o mosquito da dengue ou a garoa paulistana... Faz parte do 8 no 80.  


João haver se começas a respeitar as opiniões dos outros, e deixas as picardias contra o papatango, é que já cheira mal, não sou defensor de ninguém nem o papatango precisa de tal, escreve o que pensas o que sabes etc e deixa-te de bocas, só te fica mal, esse sintoma é muito comum em pessoas frustradas. c34x

Cinjam-se ao tópico e resolvam os conflitos pessoais em privado.
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Daniel

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #143 em: Novembro 07, 2010, 11:39:52 am »
João Vaz

Citar
A ver" se te sabes expressar correctamente e a pensar antes de escreveres. Aliás, não há neste tópico qualquer opinião tua. Se o teu olfacto te agride, tenta não descalçar as botas.

Eu já sabia que tu és o tal, mas pessoas como tu simplesmente ignoro, pois cada um vale o que vale.

Citar
Se há alguém que sistematicamente tenta contrariar argumentos válidos com horizontes mentais restritos e completamente desactualizados, além de não conseguir apontar qualquer fundamento às suas divagações, é a personagem a quem te referes. E tens razão, essa personagem não precisa de defesa, embora te deva agradecer a mãozinha. Basta ler os seus "posts" para perceber as intenções por detrás dos mesmos.


Estou errado ou o teu olfacto te agride, tenta não descalçar as botas, tem pessoas que não gostam de ver os seus argumentos contrariados que logo partem para a ofensa.Chegaste neste fórum sendo o senhorio da história de Portugal e até denegrindo a imagem de outros historiadores, estamos de acordo basta ler os teus posts para perceber as intenções por detrás dos mesmos, a raiva deixa muita gente sem ver, tal comportamente não é suposto vir de uma pessoa do teu nível, não só neste tópico como noutros tendo um comportamento ofensivo descendo a um nível muito baixo.

Citar
Se as verdades deste mundo te incomodam, pede o livro de reclamações.

Não pelo contrário a verdade não me incomoda, mas as meias verdades sim, um dos grandes problema deste mundo é que tem pessoas que acham que são os donos da verdade, eles dizem eu sou detentor da verdade isso sim incomoda, eu te pergunto o que é a verdade c34x

Cinjam-se ao tópico e resolvam os conflitos pessoais em privado.
 

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Snowmeow

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #144 em: Novembro 07, 2010, 12:35:07 pm »
Pessoas, acalmemos nossos ânimos, sim? O assunto do tópico precisa ser mantido. :mrgreen:
Se precisar falar mais algumas "verdades" a quem de direito, solicito usar as mensagens privadas, pois rusgas como essas desagradam  qualquer um que leia.
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papatango

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #145 em: Novembro 07, 2010, 10:17:35 pm »
Citação de: "papatango"
O Lula para governar em Portugal seria pior que o Socrates

O Lula tem sucesso num país com um crescimento económico considerável, resultado da aplicação de leis laborais liberais.
O crescimento dos grandes grupos económicos e a exportação de matérias primas, apoiam um superavit comercial considerável.

Lula não faz mais nada que distribuir esse superavit.
Há um velho provérbio chinês que diz:
Se um esfomeado te pedir um peixe, ensina-o a pescar.

O que Lula está a fazer, é dar peixe ao esfomeado. O esfomeado comeu o peixe sentiu-se bem e em agradecimento vota no Lula e na Dilma.
Mas o brasileiro não aprendeu a pescar
No dia em que a situação económica não for sustentada e em que o Brasil não conseguir por exemplo vender os seus produtos na Europa e nos Estados Unidos, porque a Europa e os Estados Unidos são os principais compradores de tecnologia e produtos manufacturados brasileiros (a China compra comida), então os sucessores de Lula vão ter problemas.

A primeira coisa que vão fazer, é começar numa espiral de desvalorização da moeda para aguentar o sistema.
Depois, o problema acabará vindo ao de cima, como vem sempre.

O mais incrivel, é que está a acontecer o mesmo que acontece normalmente em Wall Street.
Toda a gente compra acções em alturas de boom economico, sem fazer perguntas sobre de onde vem o dinheiro e para onde vai o dinheiro.
É o crescimento económico que sustenta a distribuição de dinheiro.
Os milhões de pobres que sairam da pobreza, sairam porque receberam dinheiro do estado e não porque tenham ficado mais cultos e porque conseguiram empregos melhor remunerados.
O Brasil continua a ter mais de 50% da sua população a ganhar até um salário mínimo: 220 Euros (quarenta e quatro contos) por mês.

Se o Lula viesse para cá, e trouxesse as leis laborais sobre os despedimentos que há no Brasil, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda iam pedir a cabeça dele em 48 horas.


Antes de se escrevinhar coisas e tentar encontrar bonecos e graficos bonitinhos, para dar a impressão de que se encontrou uma fonte que transmite a verdade absoluta, seria interessante ler o que se disse.

As minhas palavras, foram basicamente idênticas às que vários analistas produziram durante esta semana. Se tiverem visto o Vasco Graça Moura na TVI, verão uma visão da Dilma e do Brasil, idêntica à que aqui descrevi.
Toda a gente fala da diferença entre a votação da Dilma no norte e no nordeste subsidiodependente e no sul, onde a população que não recebe subsidio é muito menor.

Eu afirmei, e afirmo exactamente a mesma coisa que já foi publicada e escrita. A Dilma ganhou porque os votos foram comprados, nomeadamente com o programa Bolsa-Familia.
Desde quando as Nações Unidas  fizeram análises sobre o comportamento do eleitorado, com base na distribuição de dinheiro ?
Desde quando organizações como a FAO, não apoiam todas as «bocas livres» e distribuição gratuita de dinheiro ?
Trata-se de organismos das Nações Unidas, que passam o tempo a pedir dinheiro para os seus programas, é claro que eles vão elogiar o Bolsa-Família.

A comparação de um programa que abrangeu 45.000.000 (quarenta e cinco milhões de brasileiros), os quais podem (como efectivamente puderam) determinar a eleição do presidente da república de um país, com um programa de apoio social da câmara municipal de Nova Iorque, é outra anedota, que só pode fazer rir.
O programa em causa começa por ser um programa PRIVADO, e atinge 0,20% (zero virgula dois por cento) da população.
Alguém me explique em que e que estes programas diferem do nosso «Rendimento Mínimo Garantido» ou o seu substituto «Rendimento Social de Inserção» ?

Se em Portugal, 25% da população recebesse Rendimento Social de Inserção, acham que o Sócrates perderia alguma eleição ?
Acham que alguém teria coragem para dizer mal do Sócrates ou para dizer que acabaria com a mamata ?

Os chamados programas de «Transferência Condicional de Dinheiro» ou «Conditional Cash Transfer» não são nenhuma invenção do Lula. O problema é que o Lula criou o maior de todos os programas de distribuição de dinheiro grátis.

E esses programas não servem para grande coisa, além de criar currais eleitorais, quando a distribuição de dinheiro atinge a dimensão que atingiu no norte e no nordeste brasileiro.

O Banco Mundial continua a considerar estes programas como positivos, naturalmente, mas mesmo o Banco Mundial concluiu que :
Citar
At a February 2009 panel convened by the World Bank, economists noted mixed results. While CCT programs did correlate with a reduction in extreme poverty rates, they did not appear to demonstrate higher academic achievement and improved health among children whose families were receiving CCT grants...
http://www.devex.com/en/blogs/17/blogs_entries/58917t

Os programas, obviamente reduzem a pobreza, mas não têm resultados efectivos em praticamente mais nada. E ISSO FOI O QUE EU DISSE DESDE O INICIO.
No Brasil, o principal resultado do programa de distribuição de dinheiro, foi a obtenção de uma vitória eleitoral para uma candidata à presidência, que de outra forma dificilmente teria sido eleita.

Será preciso explicar mais ?
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João Vaz

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #146 em: Novembro 08, 2010, 01:36:42 pm »
Nada como uma boa polémica para esclarecer opiniões e entender outras realidades.

Não são os quadros que são bonitinhos, são os dados neles contidos; leia-se, a verdade é que é bonitinha.
Todas as fontes - e tem muito por onde pegar - que tenho citado são oficiais e não apenas brasileiras, mas internacionais, de isenção reconhecida.

O Graça Moura é um magnífico escritor, tradutor e crítico literário. Já no campo da filiação partidária, é um autêntico desastre, é um Cavaquista fundamentalista, ou seja, da cor partidária exactamente oposta ao campo do PT no Brasil. Penso não ser preciso dizer mais nada.
Seria muito mais esclarecedor e enriquecedor ouvir, por exemplo, o ex-embaixador português, apenas para dar um exemplo de alguém com conhecimento prático a outros níveis que não o da fofoca.
Recordemos o quão mal se falou, as previsões dignas de Nostradamus em relação ao então candidato Lula e compare-se com a situação actual. É todo o mundo ocidental a reconhecer a qualidade da obra e a sustentação da mesma.

Os riscos associados ao crescimento económico do Brasil e os problemas antigos (sim, já desde o Itamar Franco e o FHC) ainda persistem. Não é novidade, citei-os e fazem parte do reverso comum a qualquer país, em maior ou menos grau. Estão em processo de compensação e não vejo qual o problema de apontar casos de sucesso quando eles existem, aqui em Portugal, na América do Sul que fala português ou em Timor.

Revela-se, portanto, acção improcedente da defesa oficiosa (e redundante, visto que desnecessária, pois o Papatango sabe falar por si), sendo que o Autor da mesma sucumbe.

Está encerrada a sessão.
"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
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reij

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #147 em: Novembro 08, 2010, 02:21:38 pm »
mais uma vez o papatango vomitando todo seu "conhecimento", alias bem limitado, contra fatos não ha argumentos,o joão vaz te deu um banho de conhecimento(só por isso se fosse eu pararia de discutir, me daria vergonha), principalemte mostrando, as fontes desses dados, e o senhor ainda tenta buscar razão onde não há, simplesmente esta batendo cabeça contra a parede.

não adianta tapar o sol com uma peneira, por mais que o senhor tente desvirtuar as coisas elas são reais, mais o senhor é livre pra habitar em sua concha(seu mundinho bem pequenino) longe da realidade do mundo tranquilamente

 :lol:  :lol:
 

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papatango

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #148 em: Novembro 08, 2010, 06:16:32 pm »
Citação de: "João Vaz"
Não são os quadros que são bonitinhos, são os dados neles contidos; leia-se, a verdade é que é bonitinha.
Todas as fontes - e tem muito por onde pegar - que tenho citado são oficiais e não apenas brasileiras, mas internacionais, de isenção reconhecida.
Os quadrinhos e as fotografiazinhas com que nos brinda, dão apenas colorido a uma meia verdade utilizada pelos comunistas brasileiros para eleger uma radical para a presidência da república.
As entidades brasileiras e entidades internacionais, como o Banco Mundial, reconheceram que os programas de entrega de dinheiro não estão a atingir os seus objectivos, embora o Banco Mundial continue a apoia-los, por falta de outra coisa melhor.

Toca o ridiculo esquecer que as politicas de um governo não têm efeitos imediatos e que há sempre um espaço de tempo entre a aplicação das medidas e as primeiras consequências.
As politicas de liberalização económica do governo FHC foram iniciadas nos anos 90 e os mercados esperaram para ver o que acontecia com o Lula em 2002.
A opção do Lula, foi manter o que estava na calha, quando chegou ao poder.
Os mercados perceberam que a liberalização da economia era para avançar mesmo com Lula e responderam positivamente.

O resultado a partir daí, pouco ou nada tem a ver com o Lula. A dimensão do mercado brasileiro e a sua dinâmica natural, nomeadamente o facto de as empresas brasileiras estarem habituadas à concorrência num mercado grande, junto com uma economia empurrada pelas exportações de produtos agrícolas, levaria sempre a um crescimento económico de grande monta.
Por isso os resultados da economia brasileira não são resultado da politica do Lula são consequência inevitável da dinâmica de uma economia competitiva, forjada por um grande mercado extremamente concorrencial. A isto juntou-se o Mercosul, e o aumento de exportações para a China.

Citação de: "João Vaz"
O Graça Moura é um magnífico escritor, tradutor e crítico literário. Já no campo da filiação partidária, é um autêntico desastre, é um Cavaquista fundamentalista,
Interessante a sua argumentação, creio que a sua argumentação demonstra claramente o que pretende.
Tentativa de denegrir as pessoas apenas porque não defendem a sua linha política. Provavelmente se fosse um apoiante do desertor argelino Manuel Alegre, seria considerado um grande analista reputado.  :roll:
Eu dei o exemplo do Graça Moura, como poderia dar de outros que disseram grosso modo a mesma coisa: O Lula, não seria nada sem o Fernando Henrique Cardoso.
Sem o embasamento das politicas do FHC, em 2002 o Lula teria sido forçado a escolher um caminho DELE, em vez de continuar no caminho que já estava traçado.
Esse caminho, seria na melhor das hipóteses uma espécie de via estatizante como a que vimos na Venezuela de Chavez, como aliás muitos dentro do PT estavam à espera.

O Lula, teve que pagar, para calar muita gente e conven$$er muitos outros. O Partido dos Trabalhadores habituou-se e transformou-se numa máquina profundamente corrupta e dependente do roubo do Estado.

Citação de: "João Vaz"
Os riscos associados ao crescimento económico do Brasil e os problemas antigos (sim, já desde o Itamar Franco e o FHC) ainda persistem. Não é novidade, citei-os e fazem parte do reverso comum a qualquer país, em maior ou menos grau. Estão em processo de compensação e não vejo qual o problema de apontar casos de sucesso quando eles existem, aqui em Portugal, na América do Sul que fala português ou em Timor.
O senhor Vaz aparenta realmente ser um grande consumidor de palha.
Gostos não se discutem...
O que é que isto tem a ver com o facto de a DISTRIBUIÇÃO DE DINHEIRO DOS PROGRAMAS COMO O BOLSA-FAMILIA NÃO SER FUTURO PARA NINGUÉM e apenas ter servido para garantir uma vitória eleitoral ?
Onde é que alguma vez alguém colocou em causa os sucessos brasileiros ?
Não são críticas a um país na sua globalidade as criticas a uma ideologia politica e a um grupo de políticos que são os mais corruptos e ladrões da história brasileira. Os ladrões, criaram esta ideia de que quando um ladrão, um criminoso ou um terrorista ganha uma eleição, ele é automaticamente absolvido pelo voto.
No Brasil, os ladrões distribuíram um farto bodo aos pobres e os pobres responderam da forma habitual, votando nos que lhe atiram pão.

Citação de: "João Vaz"
Revela-se, portanto, acção improcedente da defesa oficiosa (e redundante, visto que desnecessária, pois o Papatango sabe falar por si), sendo que o Autor da mesma sucumbe.
E você quer dizer com isto exactamente o quê ?
A única coisa que é improcedente, são as suas afirmações vazias de conteúdo, que respondem a questões que não estão relacionadas com o tema.

Será raivinha de dentes ?  :roll:  :roll:
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Snowmeow

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #149 em: Novembro 08, 2010, 06:41:15 pm »
Não entendo a raiva que você tem dos comunistas, PT.
A doutrina de esquerda do Lula é mais branda do que a média, poderia-se dizer até que o PT (O partido) em seu contexto caminha para a centro-esquerda.

Se os partidos de esquerda não têm feito boa coisa em Portugal, não sei por que a ideia de que, em todo o mundo, os comunistas são todos iguais. A doutrina em si se aperfeiçoa e modifica com seus erros e acertos, assim como o capitalismo.

O dinheiro distribuído às famílias é mais para manter as crianças na escola, mesmo, uma vez que a evasão escolar nas classes mais baixas era muito alta. E esse dinheiro tem ajudado, mas não como uma esmola, e sim como um complemento.

Pode-se ver diferenças nos ideários de esquerda ao redor do mundo. Não fosse por Deng Xiaoping, por exemplo, que disse que "é glorioso ser rico", a China hoje estaria tão miserável e fechada quanto a Coreia do Norte ou Myanmar.

O Lula fez muita coisa que deixou muito líder comunista radical de cabelo em pé, e isso provocou a debandada dos radicais do partido para fundarem outros partidos, de extrema-esquerda e inexpressivos. O mercado confiou em Lula e o cara fez por merecer essa confiança. Há mais coisas a fazer? Lógico. Mas agora é a hora da Dilma e, apesar do passado dela, é o presente que conta.
(Joseph Ratzinger foi oficial de Hitler, e hoje é o Papa. Quer mudança mais radical que essa?)
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