Piratas à Abordagem

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #165 em: Março 26, 2015, 07:59:38 pm »
Citar
Contra-almirante português vai comandar força da NATO de combate à pirataria
LUSA26 de Março de 2015, às 19:19
O contra-almirante Silvestre Correia vai comandar a "Standing NATO Maritime Group 1", entre junho e dezembro deste ano, a força naval da organização no combate à pirataria no Índico, que será liderada pela fragata Dom Francisco de Almeida.
null
O porta-voz da Marinha adiantou à agência Lusa que a fragata portuguesa será o navio chefe desta força da Aliança Atlântica durante o segundo semestre de 2015.

Segundo um decreto do Presidente da República publicado hoje em Diário da República, o contra-almirante Alberto Silvestre Correia irá assumir as funções de comandante desta força entre 07 de junho e 20 de dezembro.

Licenciado em Ciências Militares Navais, o contra-almirante Silvestre Correia já foi comandante da Esquadrilha de Escoltas Oceânicos e também da Força de Reação Imediata.

ATF// ZO

Lusa/Fim
 

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #166 em: Maio 05, 2015, 09:27:41 pm »
AW109 sueco em operações navais na costa da Somália abordo do navio holandês Johan de Witt:

Swedish AW109 performing well for EU off Somali coast
Citação de: "Craig Hoyle, Flightglobal"
The Swedish Defence Helicopter Wing has made a successful operational debut aboard a surface ship operated by another nation, with an AgustaWestland AW109 having supported the EU’s Operation Atalanta activity off the coast of Somalia for almost three months.

Sweden early this year deployed two AW109s and 14 personnel aboard the Royal Netherlands Navy amphibious assault ship Johan de Witt, alongside a Dutch NH Industries NH90. One of the Swedish rotorcraft, which is ordinarily based in Ronneby, is maintained in an operational condition, with the other acting as a spare.

“The foreign ship is a big difference for us,” says Col Per Skanz, unit commander for Sweden’s four-month helicopter detachment in support of the ME04 multinational anti-piracy mission. Stockholm’s previous two such deployments were made aboard Swedish navy vessels.

“The catchword for us has been integration,” says Skanz. “We think the same way, and we have the same procedures.”

Used for intelligence, surveillance and reconnaissance, and equipped with an electro-optical camera payload and machine gun, the AW109 has a 60nm (111km) operating range and a flight endurance of 1.5h.

“The AW109 is quick to start, and provides a fast reaction time,” Skanz says, adding that people aboard maritime vessels also “don’t see or hear you”.

(...)
Fonte: http://www.flightglobal.com/news/articles/swedish-aw109-performing-well-for-eu-off-somali-coast-411929/

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lightning

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #167 em: Novembro 28, 2015, 03:48:27 pm »
 

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Lightning

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #168 em: Dezembro 09, 2015, 02:15:51 am »

Pirataria: Tripulação polaca está livre
 

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Lusitano89

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #169 em: Abril 25, 2017, 01:20:33 pm »
Pirataria no Golfo da Guiné requer atenção imediata, diz comandante da Marinha Portuguesa


A fragata Alvares Cabral participou recentemente no exercício anual “Mar Aberto”, em Cabo Verde, e no OBANGAME Express, do comando norte-americano para África (AFRICOM), ao largo da costa do Senegal.

“Se considerarmos que o Golfo da Guiné vai desde o Senegal até Angola e que a pirataria está a aumentar de uma forma considerável quando comparada com há uma década, julgo que é algo que estes países têm que tomar atenção e no imediato”, disse à agência Lusa o comandante Gonçalves Simões.

Para o comandante da Alvares Cabral, se os países deixarem que a pirataria se implante e se torne efetiva nesta zona, “a sua dissuasão e combate terá que ser muito mais robusta e com mais meios no mar”.

“É quando está na sua fase embrionária ou inicial que devemos atacar para que não aumente exponencialmente”, disse, apontando como exemplo o caso da Somália.


“Os países não deram muita atenção e aquilo tomou proporções de tal forma que depois tivemos que ter forças multinacionais a colaborar para que aquele flagelo fosse debelado”, sublinhou.

Para o comandante Gonçalves Simões, os fenómenos da pirataria, tráfico ilícito de droga e pessoas devem ser áreas no pensamento de qualquer governante de um país que tenha águas internacionais porque, considerou, “atrás dessa insegurança vem tudo o que é um prejuízo económico”, nomeadamente associado ao turismo e à pesca.

Gonçalves Simões adiantou que já existem várias estratégias de promoção da vigilância e segurança marítimas estabelecidas para esta zona, faltando agora operacionalizá-las.

“A operacionalização demora sempre mais algum tempo. Estamos a falar de interesses entre Estados, partilha de recursos e muitas vezes a partilha de elementos de informação. É essa partilha de informação que temos de começar desde o início”, disse.

Para o responsável, exercícios como o OBANGAME são “uma boa forma de operacionalizar o que está nas diversas estratégias marítimas implantadas ao longo da costa africana porque visa também a troca de informação entre os diversos centros de operações marítimas de cada um dos países”.


>>>>>   http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/pirataria-no-golfo-da-guine-requer-atencao-imediata-diz-comandante-da-marinha-portuguesa
 

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LM

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #170 em: Abril 24, 2019, 02:50:15 pm »
El Ejército español libera un buque secuestrado por piratas en Somalia

La fragata Navarra, que actúa como buque de mando de la Operación Atalanta de lucha contra la piratería en el Índico, ha liberado hoy martes un pesquero yemení que llevaba cuatro días secuestrado por piratas somalíes, después de que un equipo de Guerra Naval Especial abordara la embarcación.

En la interceptación del pesquero yemení, de estilo jabeque, han participado un avión alemán de patrulla marítima P3-C, así como otro avión español P3-M, quienes aportaron información sobre la ubicación y características del buque antes del asalto organizado desde la fragata española, ha informado el Ministerio de Defensa. El dispositivo se puso en marcha después de que el pasado domingo 21 se recibiera una información sobre un posible ataque pirata mediante lanzagranadas en aguas del océano Índico contra un pesquero español y otro coreano, que repelieron la agresión gracias a la intervención del equipo de seguridad privada que llevaban a bordo.

El comandante al mando de la fuerza, el contralmirante Ricardo A. Hernández López, embarcado en la fragata Navarra, ordenó su salida al mar desde el puerto de Mombasa para tratar de interceptar a los piratas, mientras el avión alemán P3-C se dirigía a la zona de los ataques para tratar de localizar el esquife.

La aeronave logró localizar un pesquero yemení que remolcaba varios esquifes, y así se comprobó que sus características coincidían con un jabeque secuestrado cuatro días antes en aguas somalíes, por lo que el comandante dedujo que los piratas lo estaban usando como buque nodriza para lanzar sus ataques. Con la sospecha de que podrían llevar rehenes a bordo, otro avión español de patrulla marítima confirmó la información aportada por la patrulla alemana, datos que permitieron a la Navarra avistar el pesquero secuestrado, tras 28 horas de navegación.

El buque yemení se dirigía hacia una zona cercana a campamentos piratas de la costa somalí y pudo ser seguido de forma encubierta por la fragata hasta que el equipo de guerra naval pudo efectuar con éxito la operación de abordaje, explica Defensa en un comunicado. Tras liberar la embarcación, el personal de la fragata española y el equipo de guerra naval tratan de recopilar evidencias sobre el secuestro, por lo que la operación todavía sigue abierta.

Defensa recuerda que las Fuerzas Armadas españolas participan en todas las operaciones y misiones de adiestramiento de la Unión Europea (EUTM) y que la Operación Atalanta contra la piratería forma parte del compromiso de España, bajo bandera de la UE, para mantener la seguridad en las aguas del golfo de Adén y Somalia.

La fragata Navarra está actualmente al mando de la fuerza implicada en esta operación, a la que ha contribuido con medios navales y aéreos; son nueve las ocasiones en que las Fuerzas Armadas españolas han asumido el mando de la Fuerza naval desplegada (FHQ).
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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LM

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #172 em: Janeiro 08, 2020, 12:42:06 pm »
Como se comparam aos "nossos" semi-rigidos...? A haver um par de NPO "musculados" teria de ser considerado?


Luta contra pirataria e drogas no Oriente Médio: o resultado positivo do emprego das embarcações ZODIAC MILPRO

(...)
A pirataria é realizada em barcos que desenvolvem velocidades superiores aos Navios mercantes e muitas vezes também aos Navios de Guerra. Para combatê-la é necessário possuir apoio aéreo e embarcações de alto desempenho, preparadas para operar em condições adversas de mar (certificadas para ventos até força 8 na escala Beaufort e ondas de até 4 metros) e com possibilidade de se deslocar em alta velocidade, operando a considerável distância de sua base, seja em terra ou navio.





O mesmo relatório da IMB citado acima aponta uma drástica queda de ações de pirataria na região marítima limítrofe, a Somália, fruto dos esforços de diversas Marinhas em buscar a estabilidade naquela região, dentre as quais ressaltamos as experiencias exitosas da França e da Austrália.

A Marinha Nacional Francesa emprega, para esta tarefa, as embarcações de 9 metros Zodiac Milpro da linha Hurricane (ZH-930), denominadas ECUME (Embarcation Commando à Usage Multiple), uma plataforma única projetada para atender a 6 diferentes missões e operar em condições adversas em grande velocidade.

Também a Marinha Australiana utiliza embarcações as Zodiac Milpro de 9 metros (ZH-929), customizadas de acordo com seus requisitos específicos. Operando a partir da Fragata HMS Ballarat, as embarcações Hurricane Zodiac Milpro foram, por exemplo, decisivas na operação que culminou com a apreensão de 2,6 toneladas de drogas ilícitas (vide reportagem de maio de 2019).

Consideradas o Estado da Arte em embarcações semirrígidas, com casco de alumínio ou fibra de vidro, as Hurricane possuem um peso inferior às opções construídas com Polietileno de alta densidade, não necessitando de adaptação em aparelhos de força, e podem ser içadas ou arriadas com o Navio em movimento. Além disso seu desenho e soluções de engenharia permitem uma maior manobrabilidade e segurança, atingindo maior velocidade e consumo inferior para uma motorização similar. São o modelo ideal para operar com fiabilidade e eficácia em ambientes hostis e em severas condições climáticas.
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perdadetempo

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #173 em: Março 24, 2020, 06:25:28 pm »
Mais 7 marinheiros raptados no domingo no Golfo da Guiné. O interesse desta história em particulat é que segundo as notícias este ataque ocorreu entre S- Tomé e Libraville no Gabão e a embarcação em questão tem pavilhão português (deve-se tratar da bandeira de conveniência do registo da Madeira ).

Trata-se do navio porta contentores MSC Talia F com 139mX22,8mX9m com capacidade para 957 TEU(equivalente contentores 20')

https://www.meretmarine.com/fr/content/sept-marins-dun-porte-conteneurs-de-msc-enleves-dans-le-golfe-de-guinee

https://www.fleetmon.com/maritime-news/2020/29181/container-ship-attacked-gulf-guinea-ais-went/

Cumprimentos,
 
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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #174 em: Novembro 03, 2020, 01:02:22 am »

Sometime in mid-October 2020, seven Nigerian stowaways were found onboard the oil tanker, MV Nave Andromeda.
As the ship began the final leg of its voyage to Britain, on the morning of the 25 October 2020, the seven men became hostile to the crew, prompting the Captain of the Nave Andromeda to send out a call for help.
What followed was a ten-hour standoff between Hampshire Police and the seven men that ultimately led to the Special Boat Service being given authorisation by the Ministry of Defence to board and retake the Nave Andromeda.


Special Forces Storm Oil Tanker Nave Andromeda in the English Channel, 25th Oct 2020
A suspected hijacking of an oil tanker in the English Channel, one of the busiest shipping lanes in the world, triggers a military response, resulting in a Special Boat Service special forces team storming the ship. 25th October 2020.

Um episódio que nos está a passar ao lado.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #175 em: Dezembro 20, 2020, 11:43:01 am »
Navio português Zaire tem fama mundial no combate à pirataria



O ministro da Defesa afirmou no sábado à noite que o navio português Zaire, que opera nas águas de São Tomé e Príncipe, tem já fama mundial no combate à pirataria, sendo elogiado por países como a China.

João Gomes Cravinho assumiu esta posição num discurso que proferiu no final de um jantar em São Tomé, perante os 26 portugueses e 18 são-tomenses da guarnição do navio patrulha, além de três membros integrados no programa de cooperação no domínio da Defesa.

"O navio Zaire está há três anos em São Tomé e Príncipe e o prestígio do vosso trabalho vai muito para além dos limites regionais. Houve um assalto a um navio chinês, vocês atuaram e Pequim manifestou grande reconhecimento", declarou o titular da pasta da Defesa, numa alusão a uma das recentes missões arriscadas deste navio.

O navio Zaire, da Marinha Portuguesa, tem como principais missões reforçar a vigilância e a fiscalização dos espaços marítimos de São Tomé e Príncipe, a segurança marítima do Golfo da Guiné e a capacitação da guarda costeira deste país de língua portuguesa.

Perante os jornalistas, o ministro da Defesa destacou a importância de ação do navio Zaire, numa conjuntura em que se assiste a um aumento da criminalidade nas águas do Golfo da Guiné.

"Cerca de 90% da pirataria a nível mundial passa-se nesta zona alargada e a presença do navio Zaire em São Tomé e Príncipe tem um efeito dissuasor muito significativo", sustentou João Gomes Cravinho.

Ainda de acordo com o ministro da Defesa, "ao longo destes três anos, o navio Zaire tem também participado em missões de formação, sendo atualmente a guarnição composta por portugueses e são-tomenses (cerca de um terço) e tem ainda contribuído para o auxílio a barcos em dificuldades no Golfo da Guiné".

"A guarnição são-tomense já está em rotação. Ora, isto significa que não são os primeiros são-tomenses a fazerem parte da guarnição. Prevê-se que, ao longo dos próximos dois ou três anos, seja possível deixar em São Tomé e Príncipe uma marca muito significativa e um incremento qualitativo elevado em termos da capacidade da guarda costeira são-tomense", declarou.

Antes do jantar, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Ribeiro da Silva, condecorou com a cruz de São Jorge o comandante da guarda costeira são-tomense Pedro Barros.

"Foi com muito orgulho que recebi esta condecoração. Assumi esta missão há dez meses. Nós temos um lema: A guarnição é uma e única, não há diferenças entre portugueses e são-tomenses", referiu o comandante da guarda costeira de São Tomé e Príncipe.

Para salientar a dificuldade da missão, Pedro Barros evidenciou o seguinte dado: São Tomé e Príncipe tem um mar 160 vezes maior do que a sua terra".


 :arrow:  https://www.jn.pt/nacional/navio-portugues-zaire-tem-fama-mundial-no-combate-a-pirataria-13158136.html?fbclid=IwAR2Z3asOtGxRWcaHD2rTlldPOgFJ4eYI3AbgzslPOWyi_3gZX0BHo8yw0HY
 

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #176 em: Dezembro 20, 2020, 12:07:01 pm »
 :mrgreen: :mrgreen:
 

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Lightning

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #177 em: Dezembro 20, 2020, 12:30:11 pm »
Ui agora já temos fama mundial  :o.

Este 2020 sempre a surpreender. :mrgreen:
 

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LM

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Re: Piratas à Abordagem
« Responder #178 em: Fevereiro 14, 2021, 04:06:12 pm »
Uns (3) NPO com radar militar, Altesse & Vigile LW, UAV e (como todos os malucos tb tenho uma mania) Simbad-RC... podíamos, de uma forma relativamente barata, "projectar poder".

Citar
"Zaire" realiza ações contra a pirataria no Golfo da Guiné
 
O navio patrulha "Zaire", da Marinha Portuguesa, em missão de capacitação operacional da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, esteve empenhado em várias ações contra a pirataria na Zona Económica Exclusiva deste país, no período de 7 a 13 de fevereiro.
 
No dia 7 de fevereiro, a pedido da Guarda Costeira de São Tomé e Principe, o “Zaire” foi ativado, para prestar auxílio ao navio mercante “Sea Phantom”, que estava a ser alvo de um ataque de piratas, a cerca de 120km a nordeste da Ilha do Príncipe.
Quando se encontrava a navegar para a posição do ataque, foi informado que o “Sea Phantom”, já não necessitava de auxílio e que se iria dirigir para os Camarões.
 
No dia 8, de manhã, o “Zaire” recebeu informação de novos ataques em curso, a dois navios mercantes (Seaking e Madrid Spirit), numa posição a cerca de 100km a sudeste da ilha de São Tomé, tendo-se dirigido imediatamente para o local.
 
Após definição de uma área de risco de ataques, o navio iniciou patrulha por forma a garantir a segurança da navegação e dissuadir os ataques dos piratas.
No dia 9 de fevereiro realizou o acompanhamento do navio mercante African River, de Bandeira Portuguesa, que atravessou a área e se encontrava em trânsito para o Porto Gentil no Gabão.
 
No dia 10 de fevereiro prestou auxílio ao navio mercante “Maria E”, que tinha sofrido um ataque na véspera, e cuja tripulação se encontrava refugiada na cidadela do navio. O “Maria E” foi acompanhado pelo “Zaire” durante mais de 13h e 250km até efetuar a passagem em segurança a uma Fragata da Guiné Equatorial, país para o qual o navio mercante se dirigia.
 
No dia 11 de fevereiro, o navio português detetou e acompanhou a embarcação de pesca “LIANG PENG YU” até entrar em águas territoriais do Gabão. A embarcação foi inspecionada pelas autoridades Gabonenses, que comunicaram esta ter sido alvo de um ataque de piratas que raptaram 10 dos seus 14 tripulantes.

No dia 12 de fevereiro, o navio português continuou a sua patrulha, tendo regressado na manhã do dia seguinte à Baia Ana Chaves.
 
O navio português, atualmente operado por uma guarnição mista, constituída por militares portugueses e santomenses, prossegue a sua missão de Capacitação da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, ilustrando a importância da cooperação bilateral entre estes dois países lusófonos, contribuindo, através de um esforço conjunto, para a segurança na região.

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