Notícias do Exército Brasileiro

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #915 em: Julho 04, 2017, 02:21:41 pm »
3° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado - Tiro de Armas Coletivas durante exercício de Qualificação


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No período de 27 a 29 de junho de 2017, o 3° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (3° Esqd C Mec) realizou exercício  no contexto da fase de Instrução Individual de Qualificação (IIQ) com a execução do tiro das armas coletivas, conduzido no Campo de Instrução de Formosa-GO (CIF). Durante o exercício foram realizados tiros com o Morteiro 81mm, o canhão 90mm, as metralhadoras MAG 7,62mm e Browming .50, todos orgânicos do Pelotão de Cavalaria Mecanizado (Pel C Mec).

A atividade teve como objetivo a fixação e a prática dos conhecimentos necessários à formação do militar e ao desempenho de suas funções adquiridos ao longo do ano de instrução.

FONTE: https://orbisdefense.blogspot.com.br/2017/07/3-esquadrao-de-cavalaria-mecanizado.html









 

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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #916 em: Julho 06, 2017, 10:37:46 am »
http://tecnodefesa.com.br/morteiro-de-120-mm-no-vbtp-mr-6x6-guarani-brasileiro/
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As empresas ONIRIA e RUAG apresentaram o VRTS, sistema de realidade virtual para treinamentos (virtual reality training system) projetado para apoiar a instrução de futuros operadores de morteiro pesado de 120 mm RUAG Cobra instalado a bordo do VBTP-MR 6×6 Guarani.



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #917 em: Julho 06, 2017, 12:40:59 pm »
12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), Caçapava/SP



 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #918 em: Julho 06, 2017, 12:53:16 pm »
EXÉRCITO deve receber 80 unidades do Guarani neste ano


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Apesar do contingenciamento do Ministério da Defesa (MD), o Exército Brasileiro deverá receber 80 blindados Guarani neste ano. No final do ano passado, a Força Terrestre contratou 1.580 viaturas da Iveco, que deverão ser entregues até 2035. De acordo com o diretor de negócios da Iveco Humberto Spinetti, as entregas deverão ser feitas trimestralmente e dependerão do orçamento repassado ao programa do EB.

As primeiras dez viaturas já foram entregues em março. “A gente tem bastante confiança. É um projeto estratégico do Exército. Isso não é uma venda, é um programa desenvolvido pelo Exército Brasileiro e pelo Ministério da Defesa e nós temos bastante confiança”, disse. Segundo o executivo, o blindado Guarani tem despertado interesse de outros países da América do Sul e a expectativa é que as primeiras entregas internacionais da viatura sejam feitas até 2018. “Na América Latina, temos desenvolvido negócios com alguns países. Há muito interesse de países vizinhos no Guarani e também no LMV. Essas negociações tomam o seu tempo, estão evoluindo. E é sempre importante contar com o suporte financeiro que nós temos disponíveis no Brasil caso seja necessário financiamento para estes produtos de defesa”.

VIATURA GUARANI

O Projeto Família de Blindados Guarani faz parte do portfólio de Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro. Ele consiste no desenvolvimento de veículos de combate nas plataformas 4×4, 6×6 e 8×8, que não só serão poderosos para operações militares de ataque, mas também representarão um salto qualitativo em missões de defesa, patrulhamento e paz. Planejado para suportar diferentes climas e terrenos, os blindados da Família Guarani realizarão  deslocamentos rápidos não só em regiões de floresta, mas também na travessia de rios e córregos. Com capacidade para 11 homens, os blindados contam com uma série de inovações tecnológicas, como baixa assinatura térmica e de radar, o que dificulta sua localização pelos inimigos. Visando uma maior segurança para seus integrantes, a Família Guarani possui ainda proteção blindada para munição perfurante incendiária, conta com navegação por GPS e visão noturna.


Com toda sua tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico do Exército, o chamado Blindado Guarani, categoria 6×6, terá mais de dez tipos de versões, como morteiro (para ser usado pelas armas de Infantaria e Cavalaria), comunicações, oficina, ambulância, engenharia e defesa química e nuclear, entre outras. A categoria mais pesada da família de blindados, a 8×8, está em fase de desenvolvimento pelos engenheiros do Centro Tecnológico do Exército, e seu mock-up (maquete em tamanho real) será apresentado ainda em 2015. A viatura leve multitarefa, 4×4, se encontra em fase final de avaliação para aquisição, em 2015, pelo Exército Brasileiro. Até o final do projeto o Exército passará a contar com quase três mil viaturas divididas entre as três categorias.

FONTE: http://defesaeseguranca.com.br/exercito-deve-receber-80-unidades-do-guarani-neste-ano/?platform=hootsuite#prettyPhoto/0/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #919 em: Julho 06, 2017, 08:09:29 pm »
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #920 em: Julho 10, 2017, 01:19:28 pm »
The Economist: para que serve o exército brasileiro?


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Revista britânica investiga para que o Brasil tem o 15º maior exército do mundo se não participa de guerras

São Paulo – O Brasil tem o 15º maior exército do mundo e gasta mais com defesa do que o estado de Israel. No entanto, o país não tem inimigos militares há séculos.

Na edição de 6 de julho, a revista britânica The Economist decidiu investigar esse aparente paradoxo do aparelho militar brasileiro.

E descobriu que as forças armadas têm se tornado, cada vez mais, forças policiais comuns. E a crise econômica tem um papel central nesse fenômeno: com os estados sem dinheiro, os governantes têm precisado de mais e mais socorro federal.

Embora apenas 20% dos pedidos de patrulhamento extra sejam atendidos, segundo a reportagem, os soldados do exército passaram em média 100 dias em operações nas cidades, mais do que a média dos nove anos anteriores juntos.

Esse desvio de função, de acordo com a revista, não parece desagradar os brasileiros: os militares foram eleitos como a instituição mais confiável do país, e os soldados são vistos como honestos, gentis e competentes.

Os soldados, por sua vez, tentam se adaptar às novas funções: em um centro de treinamento em Campinas (SP), eles testam bombas de gás lacrimogêneo, por exemplo, para poder usá-las em protestos.

No entanto, usar militares em funções policiais tem seus riscos, segundo a publicação. Para começar: soldados custam mais caro que policiais. O uso de alguns milhares de militares pode sair por mais de um milhão de reais, segundo a revista.

Além disso, a Economist alerta que a confiança irrestrita nas forças armadas é antidemocrática. “As tropas são treinadas para emergências, não para manter a ordem no dia-a-dia. E transformar um recurso emergencial em presença cotidiana pode minar a confiança da população nas instituições civis”, diz a reportagem.

O próprio exército tem outras aspirações. Um rascunho do próximo relatório de defesa fala pouco em “ameaças”, mas muito em “capacidades desejáveis”, diz a Economist.

Um dos focos principais do documento é a proteção das riquezas naturais do Brasil, o que pode se tornar crucial se as previsões pessimistas sobre o aquecimento global se mostrarem corretas.


FONTE: http://exame.abril.com.br/brasil/economist-para-que-serve-o-exercito-brasileiro/

 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #921 em: Julho 10, 2017, 06:30:04 pm »
4º Depósito de Suprimento recebe viaturas Guarani

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Juiz de Fora (MG) – No dia 27 de junho de 2017, na fábrica da IVECO, em Sete Lagoas (MG), a equipe do 4º Depósito de Suprimento, composta pelo Primeiro-Tenente Giovanni Rezende da Silva, Segundo-Tenente Gabriel da Graça da Silva, Segundo-Sargento Fernando Rodrigo Fernandes Ponte de Almeida, Terceiro-Sargento Wagner Ferreira da Silva e Terceiro-Sargento Helton Ribeiro Dias, deu continuidade aos trabalhos de recebimento das Viaturas Guarani, adquiridas com recursos do Projeto Guarani. Já foram um total de 57 já recebidas, sendo 18 somente nessa leva.

O Projeto Guarani, concebido pelo Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército Brasileiro, em parceria com diversas empresas nacionais, tem por objetivo transformar as organizações militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as de Cavalaria Mecanizada, por meio da substituição das Viaturas Urutu pelas Viaturas da família Guarani, que contempla viaturas de reconhecimento, transporte de pessoal, morteiro, socorro, posto de comando, central de tiro, radar e observação avançada.

Essas viaturas serão equipadas com Sistemas de Armas e de Comando e Controle (C²), corroborando para aumentar a capacidade de dissuasão e defesa do território nacional.

Coube ao 4º Depósito de Suprimento a missão de recebimento, armazenagem e distribuição a todas as organizações militares do Exército Brasileiro que serão contempladas com esse material. O projeto prevê um período de 20 anos e a distribuição de 1.580 viaturas.


FONTE: http://www.forte.jor.br/2017/07/08/4o-deposito-de-suprimento-recebe-viaturas-guarani/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #922 em: Julho 10, 2017, 06:34:22 pm »
Revitalização de obuseiros de 105mm M56 Oto Melara

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Brasília (DF) – A Diretoria de Material (D Mat), subordinada ao Comando Logístico (COLOG), promoveu, entre os dias 5 e 7 de julho de 2017, no 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva, a entrega técnica de três obuseiros 105mm M56 Oto Melara, revitalizados no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP). A solenidade de entrega consistiu na transmissão e prática, pelos especialistas do AGSP, dos conhecimentos necessários para a manutenção em primeiro escalão, tais como, procedimentos para a desmontagem, montagem, limpeza e lubrificação, aumentando, assim, a disponibilidade do armamento.

Durantes as atividades desenvolvidas nesses dias, foram executadas a manutenção de todos os obuseiros da organização militar (revitalizados ou não). A manutenção foi executada pelas guarnições de cada peça, sob a orientação da equipe da D Mat e AGSP, evitando erros básicos que contribuiriam para a indisponibilidade do material.

A entrega técnica é um marco no processo de revitalização dos obuseiros 105mm M56 Oto Melara. O trabalho conjunto entre a D Mat e o AGSP iniciado em 2008 gerou uma capacidade de manutenção de alto nível em obuseiros até então não existente, sendo desenvolvidos ferramentais específicos, processos industriais dedicados, nacionalização de 80% dos componentes e a instalação de um novo aparelho de pontaria. Isso tudo resultou não só na revitalização de um total de 23 peças, mas também na continuidade do suprimento e manutenção do material de emprego militar.

Para o ano de 2017, estão planejadas mais duas entregas técnicas, uma no 10º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva e outra no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista. Da mesma forma, também se pretende implementar a fabricação e distribuição de equipamentos para oa exercitamento dos mecanismos de recuo dos obuseiros.

Para 2018, está planejado, desde já, um estágio de capacitação em manutenção de segundo escalão do obuseiro Oto Melara para orientar, também, os Batalhões Logísticos que apoiam os Grupos de Artilharia detentores do obuseiro.


FONTE: Exército Brasileiro
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #923 em: Julho 12, 2017, 03:43:22 pm »
Festa do dia da Cavalaria no Comando Militar do Leste. Campo de Instrução de Gericinó.













 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #924 em: Julho 14, 2017, 02:27:31 pm »
EXÉRCITO ADOTA FUZIL IA2, COM TECNOLOGIA 100% NACIONAL


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Brasília (DF) – O Exército Brasileiro está substituindo de modo gradual o armamento mais utilizado pelos seus efetivos. A fim de atender às necessidades operacionais da Força Terrestre, o Fuzil IA2 sucederá o Fuzil Automático Leve (FAL 7,62) como dotação de suas tropas.

Primeiro fuzil com tecnologia 100% nacional, o armamento tem diferenciais de qualidade, como o peso inferior ao do FAL, ergonomia do punho, maior capacidade do carregador e possibilidade de fixação de acessórios diversos, como optrônicos. O calibre do novo armamento é o 5,56 mm, sendo que uma nova arma da mesma família encontra-se em fase de testes, com calibre 7,62 mm. O IA2 está sendo produzido pela Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), em Itajubá (MG), com investimento no projeto da ordem de R$ 50 milhões.

O novo fuzil atende aos requisitos estabelecidos pelo Exército para sua adoção como armamento padrão. O IA2 atira nos regimes automático, semiautomático e de repetição, para lançamento de granadas de bocal, com cadência de 600 tiros por minutos.

Em sua fabricação, foram utilizadas novas tecnologias, conceitos e materiais poliméricos, mais leves, ergonômicos e de melhor maneabilidade. Seus trilhos picatinny, dispostos em toda a superfície superior da tampa da caixa da culatra e em todas as faces do guarda-mão, permitem a acoplagem de dispositivos, como lanternas táticas, apontadores laser, lunetas de visada rápida, lunetas de visão noturna ou lunetas de precisão, punhos táticos e lançador de granadas.

O IA2 já está sendo empregado em diversas organizações militares pelo Brasil e foi, inclusive, utilizado pelo Exército na segurança de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Programas Estratégicos, como o Sistema de Monitoramento Integrado de Fronteiras (SISFRON), também contemplam a utilização do novo fuzil pela tropa. Da mesma forma, o 26º Contingente Brasileiro da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), efetivo que encerrará a participação brasileira na missão de paz, emprega esse armamento.

Dados técnicos:

Calibre: 5,56 x 45 mm

Capacidade do carregador: 30

Raiamento: 6 à direita

Peso (sem munição):3,38 Kg

Comprimento (coronha aberta/fechada): 850 mm/600 mm

Comprimento do cano: 330mm (350mm com quebra-chama)

FONTE: http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/id/8206161



 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #925 em: Julho 16, 2017, 03:52:40 am »
5º RCC – Tiro das Armas Coletivas


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O 5º Regimento de Carros de Combate, “Regimento Tenente Ary Rauen”, executou no dia 13 de julho de 2017 o Tiro das Armas Coletivas.

O Exercício foi realizado no Campo de Instrução Marechal Hermes (CIMH) e corou o Período de Adestramento Básico, permitindo que todas as frações se adestrem no emprego dos seus respectivos armamentos coletivos.

As guarnições de Carros de Combate realizaram o tiro embarcado com a metralhadora MG3 das VBCCC Leopard 1 A5 BR, o Pelotão de Exploradores atirou com a metralhadora MAG (7.62 mm) e as Seções de Comando dos Esquadrões atiraram com a metralhadora .50.

FONTE: http://www.forte.jor.br/2017/07/14/5o-rcc-tiro-das-armas-coletivas/

 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #926 em: Julho 17, 2017, 02:43:07 pm »
Fronteira Brasil/Bolívia - Forte Príncipe da Beira





























Foto: Alexandre Manfrim /MD
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #927 em: Julho 17, 2017, 06:52:16 pm »
Brasil quer enviar tropas à República Centro-Africana após deixar Haiti


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Com o fim da missão das Nações Unidas no Haiti, o próximo destino das forças de paz brasileiras na ONU deverá ser a República Centro-Africana, um dos países mais miseráveis do mundo. O martelo ainda não está batido, mas já há consultas avançadas para que o Brasil envie um contingente numeroso para a missão, uma das maiores sob a égide das Nações Unidas, com quase 13 mil soldados e orçamento anual de US$ 920 milhões.

O Brasil não deverá ser o líder militar da operação, e sim cuidar de alguma das regiões conflagradas do país. A missão haitiana, liderada desde 2004 pelo Brasil, acaba oficialmente em 15 de outubro. A renovação do mandato na República Centro-Africana ocorre exatamente um mês depois —hoje o comando civil é de um gabonense e o militar, de um senegalês. Há hoje 968 militares e policiais do Brasil na ilha caribenha, o maior número entre os 1.248 integrantes de forças de paz da ONU do país. A missão no Haiti era bem menor do que a do país africano, com 4.757 estrangeiros buscando garantir a estabilidade política na ilha.

Segundo a Folha apurou, Forças Armadas, Ministério da Defesa e Itamaraty já deram o aval para a mudança. Falta agora a decisão da Presidência e eventual aprovação pelo Congresso. Inicialmente, Líbano ou outros países africanos estavam mais cotados, mas neste momento a República Centro-Africana emerge como destino favorito. Se o Haiti foi terreno desafiador, a república, dona do título de país com pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo, constitui uma mina de problemas.

O país, ex-colônia francesa que se tornou independente em 1960, viveu sob autocracias até os anos 1990. Dali em diante, alternou regimes democráticos com golpes de Estado e, desde 2004, vive sob guerra civil intermitente. Grosso modo, são beligerantes governo, rebeldes muçulmanos e milícias cristãs. Entre 2012 e 2013, o confronto recrudesceu, levando a uma limpeza étnica contra islâmicos, o deslocamento interno de 174 mil pessoas, a fuga de outras 414 mil para países vizinhos e um estado de emergência humanitária para mais da metade dos 4,9 milhões de habitantes.

Países africanos e a França intervieram, e em 2014 a força foi ampliada sob égide da ONU, que estabeleceu a Minusca (Missão Multidimensional Integrada de Estabilização na República Centro-Africana). A intervenção se mostrou problemática. Diversas alegações de estupros de locais por militares da ONU geraram um escândalo, alvo de inquérito que afastou 41 militares em 2016. Antes, soldados franceses também foram acusados dos mesmos crimes.

A França, que ainda mantém uma força com 2.000 soldados no país, está interessada no reforço brasileiro. Ele vem a um custo ainda não determinado: para mandar 36 mil homens ao Haiti desde 2004, o Brasil gastou R$ 2,55 bilhões e foi reembolsado em R$ 930 milhões

Para os militares há duas vantagens em participar: ganhar experiência de combate e coordenação, e, para quem for enviado, salários em dólar mais atrativos do que os soldos em casa.

Fonte: Folha de SP / http://www.planobrazil.com/brasil-quer-enviar-tropas-a-republica-centro-africana-apos-deixar-haiti/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #928 em: Julho 25, 2017, 11:02:30 am »
BRABAT sedia encontro entre ONU e comandantes de contingentes para acertar detalhes referentes à saída da tropa do país


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Nos dias 20 e 21 de julho, o 26º Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABAT 26) sediou a Reunião do Force Commander da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), General de Divisão Ajax Porto Pinheiro, com integrantes do seu Estado-Maior e Comandantes dos Contingentes Militares. A reunião teve por finalidade transmitir informações atualizadas relativas ao encerramento dos trabalhos do Componente Militar da MINUSTAH, que ocorrerá a partir de 15 de outubro de 2017. Além disso, também foi verificado o andamento da desmobilização das instalações e do material para a repatriação dos efetivos de cada país.


Futuros procedimentos para coordenar uma saída escalonada, organizada e gradual, após 13 anos de missão bem-sucedida, também estava entre os temas em discussão. Encerrando a conferência, que ainda serviu para estreitar os laços de amizade entre os países que integram a MINUSTAH, os militares estrangeiros tiveram a oportunidade de conhecer o Fuzil IA2, calibre 5,56 mm, e realizar um exercício de tiro real com o armamento de fabricação brasileira. Nessa oportunidade, os participantes do evento puderam constatar a qualidade e eficiência dessa arma que está sendo empregada pelo BRABAT 26, efetivo que encerrará a participação brasileira nessa missão de paz.

FONTE:https://orbisdefense.blogspot.com.br/2017/07/brabat-sedia-encontro-entre-onu-e.html



 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #929 em: Julho 26, 2017, 07:43:18 pm »
Brigada de Infantaria Pára-quedista realizou a brevetação de novos paraquedistas militares, alcançando a casa dos 90.000 formandos


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A Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) realizou no último dia 15 de julho de 2017, no Campo de parada do 26º Batalhão de Infataria Pára-quedista (Campo Cel Mena Barreto) cerimônia de brevetação dos novos 794 paraquedistas militares do Brasil, sendo deste total 742 do Exército Brasileiro e 52 da Força Aérea Brasileira. Prestigiaram o evento o Exmo Sr Gen Ex Mauro Cesar Lorena Cid, Ch do DECEX, o Exmo Sr Gen Ex Walter Souza Braga Neto, Cmt Mil L, o Deputado Federal Jair Messias Bolsonaro e demais autoridades civis e militares, da ativa e da reserva.

A cerimônia presidida pelo Exmo Sr Gen Bda Kleber Nunes de Vasconcellos, Cmt da Bda Inf Pqdt, foi marcada pela maciça presença dos familiares que compartilharam a emoção daqueles que passaram a ostentar, em seus uniformes, as “Asas de Prata”, o “boot marrom” e a “boina bordô”, símbolos que caracterizam a tropa paraquedista. Na cerimônia, além do desfile tradicional em continência as autoridades, houve também apresentação de salto enganchado realizado por militares da Brigada e da Equipe de Salto Livre "Os Cometas". Com essa brevetação, a Brigada utrapassou a marca dos 90.000 paraquedistas militares formados por esta OM desde 1945.

FONTE: https://orbisdefense.blogspot.com.br/2017/07/brigada-de-infantaria-para-quedista.html