Inverno Árabe

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typhonman

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Inverno Árabe
« em: Setembro 05, 2011, 11:23:29 pm »
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DF general: Likelihood of regional war growing


Senior IDF officer warns of 'radical Islamic winter' that may lead to regional war, could prompt use of WMDs; new, more lethal weapons discovered in hands of terrorists during latest round of fighting in Gaza, Major General Eisenberg says
Yoav Zitun 09.05.11, 22:37 / Israel News


Recent revolutions in the Arab world and the deteriorating ties with Turkey are raising the likelihood of a regional war in the Middle East, IDF Home Front Command Chief, Major General Eyal Eisenberg warned Monday.

"It looks like the Arab Spring, but it can also be a radical Islamic winter," he said in a speech at the Institute for National Security Studies in Tel Aviv.

"This leads us to the conclusion that through a long-term process, the likelihood of an all-out war is increasingly growing," the IDF general said.

"Iran has not abandoned its nuclear program. The opposite it true; it continues full steam ahead," he said. "In Egypt, the army is collapsing under the burden of regular security operations, and this is reflected in the loss of control in the Sinai and the turning of the border with Israel into a terror border, with the possibility that Sinai will fall under the control of an Islamic entity."

"In Lebanon, Hezbollah is growing stronger within government arms, but it has not lost its desire to harm Israel, and the ties with Turkey aren't at their best," Major General Eisenberg added.

Weapons of mass destruction?

Referring to what he characterized as the possibility of a "radical Islamic winter," Major-General Eisenberg said: "This raises the likelihood of an all-out, total war, with the possibility of weapons of mass destruction being used."

During his address, the senior IDF official revealed that new, more lethal arms surfaced in the hands of Gaza terror groups during the latest round of fighting in the area. As result of the disturbing development, Israeli civilians were instructed to adopt greater precautions, he said.

"We discovered a new weapon, and as result of this we instructed the public to hide under two roofs, rather than only one," he said.

Eisenberg added that some 25% of local authorities in Israel are ill prepared to face emergency situations.

However, Major General Eisenberg's words infuriated some security and defense officials, who slammed the senior IDF officer for revealing classified information and provoking regional tensions.

"It's unclear why an IDF general heats up tensions in the region and why he exposes secret intelligence information about new Palestinian capabilities," one official said.

Notably, Eisenberg's remarks were approved for publication by censorship officials.
 

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nelson38899

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Re: Inverno Árabe
« Responder #1 em: Setembro 13, 2015, 12:01:44 pm »
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Yemeni forces have seized control of four Saudi military bases in the southwestern province of Dhahran al-Janub.
Fighters of the Houthi Ansarullah movement, backed by allied forces of the army, took control of the strategically important bases in the Saudi province, the southwestern region of Asir, Yemen's al-Masirah TV reported on Saturday.
The Yemeni forces set fire to lookout towers and three munitions depots at the Saudi bases. The Ansarullah fighters also destroyed at least 19 military vehicles of Saudi forces in the region.
Several Saudi soldiers are reported to have been killed in the latest operation by the Yemeni forces.
Separately, Ansarullah fighters inflicted heavy losses on Saudi forces after they targeted military installations in the regions of al-Hejlah and Jabal al-Doud in Jizan Province of southern Saudi Arabia.
http://snafu-solomon.blogspot.pt/

Parece que os americanos vão ter que intervir nesta guerra!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lusitano89

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Re: Inverno Árabe
« Responder #2 em: Setembro 13, 2015, 02:11:13 pm »






 

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Cabeça de Martelo

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Re: Inverno Árabe
« Responder #3 em: Abril 11, 2017, 12:25:42 pm »
Os bufos de Erdogan vêm da própria sociedade civil

Pais que denunciam filhos. Maridos que acusam as mulheres. Colegas que traem colegas. A 16 de Abril, os turcos votam em referendo a revisão da Constituição, que pode trazer ainda mais poder ao Presidente, Recep Erdogan.

Num sábado, enquanto consultava o Facebook em casa, Bilgin Ciftci viu uma publicação que o fez rir. Era uma montagem de imagens do Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao lado de Gollum, personagem da saga Senhor dos Anéis. Na primeira imagem, o Presidente e o habitante enrugado da Terra Média criado por J.R.R. Tolkien tinham o mesmo olhar de espanto. A segunda mostrava as duas figuras de olhos arregalados de admiração. Na terceira, Erdogan roía uma coxa de frango ao mesmo tempo que Gollum dava uma dentada num peixe.

Ciftci, um médico da cidade de Aydin, no Oeste da Turquia, carregou no botão de partilha e não pensou mais no assunto. Porém, algumas semanas depois, foi convocado para ir à polícia e acusado de insultar o Presidente – o que é crime na Turquia. Perdeu o emprego num hospital público e ficou preso a um processo legal que já se arrasta há mais de 18 meses. A certa altura, o juiz chegou mesmo a nomear um painel de peritos em Tolkien para o aconselhar sobre se Gollum devia ser considerado bom ou mau (estes decidiram que, no fundo, ele tem bom coração).

No meio deste absurdo, a história tem outra camada mais negra. Quando partilhou o meme, Ciftci, de 48 anos, pensava que só o estava a mostrar aos membros da sua rede privada no Facebook. No entanto, a polícia tinha uma captura de ecrã da sua página. Não lhe tinham pirateado a conta, nem espiado o computador. A verdade era muito mais perturbadora: ele tinha sido traído por alguém que conhecia. Ciftci deduziu que o culpado seria o marido de uma familiar. Quando lhe telefonou para o confrontar, o parente começou por negar e depois desligou o telefone.

O tormento de Ciftci reflecte uma situação mais importante que está a acontecer na Turquia, algo que poderia ter saído das páginas de um romance distópico. Praticamente todas as semanas surgem histórias sobre amigos, colegas e até cônjuges que se denunciam uns aos outros por uma série de infracções. “Isto tornou-se um fenómeno na nossa sociedade”, afirma Ciftci, sentado num café perto do tribunal de Aydin, uma instituição que se tornou mais familiar do que ele alguma vez podia ter imaginado. “Há pessoas que são mais papistas que o Papa. Tornam-se cidadãos informadores.”

Caros cidadãos informadores

Todos os serviços policiais e de espionagem utilizam com regularidade infiltrados e informadores na luta contra o crime organizado e o terrorismo. A Turquia – um país que, no ano passado, sofreu 267 ataques terroristas diferentes e também uma violenta tentativa de golpe de Estado que provocou mais de 200 mortos – enfrenta várias ameaças genuínas e profundamente graves. Mas há inúmeras histórias de cidadãos normais, não remunerados, que decidiram transformar-se num exército de informadores voluntários.

Há muitos precedentes históricos para este tipo de traição, desde estrelas de Hollywood a denunciar-se mutuamente no auge da caça às bruxas do mccarthismo à vasta rede de informadores que ajudava a Stasi na República Democrática Alemã. A Turquia também tem um histórico considerável. O paranóico sultão Abdul Hamid II tentou manter a união de um Império Otomano desgastado recorrendo a um exército de espiões oficiais e não oficiais.

Um relatório consular americano do início da década de 1940 relata que os turcos que rejeitavam o Governo costumavam descobrir que a polícia sabia das suas “infracções menores”, por vezes com a ajuda de informadores secretos “que parecem existir em abundância neste local”. Depois de um golpe de Estado em 1971, os generais no poder gostavam de usar o termo “caros cidadãos informadores” para se dirigirem à nação, o que mais tarde deu origem a uma peça de teatro com o mesmo nome.

Um informador – se fosse conhecido – não sobrevivia facilmente na nossa sociedade. Este Governo acabou com essa ideia.”
Melda Onur, deputada da oposição
Na Turquia de hoje, em que os partidos da oposição estão enfraquecidos e todos os principais meios de comunicação foram forçados à submissão, domínios como a casa de chá, a sala de aulas ou o feed de notícias do Facebook são mais difíceis de controlar. Há vários anos que o Governo costuma incentivar os responsáveis eleitos dos bairros a manter registos sobre as pessoas da sua zona. Estes apelos também se estendem cada vez mais aos cidadãos comuns.

A motivação vem do topo. “Se conhece alguém, em qualquer lugar, informe os nossos serviços de segurança imediatamente”, apelou o Presidente Erdogan em Dezembro, ao falar sobre uma vaga de atentados terroristas fatais. “Isto não é competência só dos nossos serviços de segurança.”

Impelidos por este tipo de incentivo e ajudados por um sistema judicial ineficiente, actualmente os apoiantes leais patrulham as esferas pública e privada. Alguns até se gabam dos seus feitos nas redes sociais.

“Na Turquia, costumava ser considerado uma vergonha fornecer informações à agência de espionagem ou à polícia”, conta Melda Onur, uma deputada da oposição que recentemente partilhou a história de um taxista que denunciou um passageiro por criticar o Governo. “Um informador – se fosse conhecido – não sobrevivia facilmente na nossa sociedade”, acrescenta. “Este Governo acabou com essa ideia.”

As histórias sobre quem denuncia e quem é alvo de denúncias revelam o lado negro de um país devastado pelo medo e pela intolerância – e servem de aviso às sociedades ocidentais que se debatem com as suas próprias clivagens políticas e sociais.


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Exclusivo PÚBLICO/ Financial Times
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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mafets

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Re: Inverno Árabe
« Responder #4 em: Abril 05, 2019, 09:30:01 am »
Entretanto na Arábia Saudita...  8)

https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-04-03/first-images-of-saudi-nuclear-reactor-show-plant-nearing-finish?utm_campaign=socialflow-organic&utm_source=facebook&cmpid=socialflow-facebook-business&utm_medium=social&utm_content=business&fbclid=IwAR3qtMnybS6UmcokP8p1zLGrmPCjnDG8LYg_1lQn4qpN2H8FKEHjO-tjW7U

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First Images of Saudi Nuclear Reactor Show Plant Nearing Finish
Satellite photos show vessel at reactor site in Riyadh, which Saudi Arabia wants to start operating this year.





Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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FoxTroop

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Re: Inverno Árabe
« Responder #5 em: Abril 05, 2019, 05:28:22 pm »
O barulho que e continua a ser feito por causa do Irão e agora estes gajos ninguém diz nada….. Boa. Para mais dou 5 a 10 anos para toda aquela região estar nuclearizada pois Egipto e Turquia vão certamente optar pelo nuclear também, tudo co fins "pacíficos" claro está.
 
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mafets

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Re: Inverno Árabe
« Responder #6 em: Junho 23, 2019, 10:37:47 am »
E continua...

https://www.forte.jor.br/2019/06/22/inteligencia-mostra-que-a-arabia-saudita-escalou-seu-programa-de-misseis-com-a-ajuda-da-china/?fbclid=IwAR2lgHTr7C5off-c9lYV1pb3FxJzGGTMEH7HBEJyKCM1KrCP_5dP8ivEzM8

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Inteligência mostra que a Arábia Saudita escalou seu programa de mísseis com a ajuda da China

Washington (CNN) — O governo dos EUA obteve informações de que a Arábia Saudita intensificou significativamente seu programa de mísseis balísticos com a ajuda da China, disseram três fontes com conhecimento direto do assunto, um avanço que ameaça décadas de esforços dos EUA para limitar a proliferação de mísseis no país do Oriente Médio.

A administração Trump inicialmente não divulgou seu conhecimento sobre esse desenvolvimento secreto para membros-chave do Congresso, disseram as fontes, enfurecendo os democratas que descobriram isso fora dos canais regulares do governo dos EUA e concluíram que ele foi deliberadamente deixado de fora de uma série de briefings onde eles dizem deveria ter sido apresentado.


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Mísseis balísticos chineses DF-3 da Arábia Saudita, adquiridos nos anos 80


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Imagens de satélite capturadas em 13 de novembro de 2018 mostram uma suposta fábrica de mísseis balísticos em uma base de mísseis em al-Watah, na Arábia Saudita

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"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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