Sector Vinícola

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André

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« Responder #15 em: Janeiro 17, 2009, 08:28:58 pm »
Exportações da região de Lisboa devem manter-se em 2009 sem ser afectadas pela crise

As exportações de vinho da região de Lisboa, essencialmente produtos certificados, deverão manter-se em 2009, passando ao lado da crise internacional, disse à Lusa o presidente da respectiva Comissão Vitivinicola.

João Ghira avançou à agência Lusa que a vindima de 2008 "correu bem em termos qualitativos, mas não se sabe se a redução de produção prevista será compensada pelo aumento do valor do vinho".

Este ano, "os preços deverão manter-se face a 2008 na globalidade, devido ao período de crise económica internacional, que afecta o consumo deste produto", disse.

No entanto, as exportações da região de Lisboa não deverão ser atingidas pela crise e João Ghira não espera que os volumes vendidos sofram qualquer quebra, seguindo o comportamento positivo dos vinhos certificados.

O responsável salientou que a área de Lisboa poderia ter metade do vinho que produz certificado, mas actualmente fica nos 17 por cento por falta de interesse dos produtores neste processo.

João Ghira explicou que somente 17 por cento dos vários tipo de vinho produzido nos cerca de 1.200 hectares de vinhas, ou seja, 17 milhões de litros, tem certificação de Denominação Origem Controlada (DOC) ou Indicação Geográfica, atribuições geridas pela Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa).

No entanto, o volume de vinho certificado tem vindo a aumentar na região, passando de cinco milhões de litros em 1996 para os 17 milhões de litros estimados para 2008, equivalentes a um volume de negócios que ronda 100 milhões de euros, acrescentou João Ghira.

"Até 50 por cento dos vinhos produzidos [na região de Lisboa] reúne condições para obter certificação, mas os produtores não são obrigados a certificar os seus produtos", referiu o responsável.

Também a quantidade de vinho da Estremadura, ou região de Lisboa, destinada a exportação tem vindo a aumentar e cerca de metade dos produtos certificados é vendida em outros países, contra 45 por cento em 2007.

O presidente da CVR Lisboa salienta que, entre os principais mercados de destino para as marcas de vinho produzidas na Estremadura, estão os países escandinavos, Reino Unido, Alemanha, EUA, Canadá, Angola ou Brasil.

A Comissão Vitivinícola tem um orçamento de 150 a 200 mil euros para participar em acções de promoção, como feiras internacionais.

Entre Janeiro e Outubro do ano passado, as vendas de vinho certificado desta região cresceram 20,3 por cento face a igual período de 2007, o que é considerado pelo presidente da CVR Lisboa "bastante positivo, atendendo à situação de crise vivida".

A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa é uma associação regional interprofissional que tem a competência de controlar a origem, garantir a genuinidade e promover os produtos vitivinícolas com Denominação de Origem Controlada Indicação Geográfica.

A região apresenta vários tipos de vinho como o regional, licoroso, leve ou de mesa, aguardentes vínica e bagaceira, espumante, além da uva de mesa e abrange as áreas de Alenquer, Arruda, Encostas d' Aire, Óbidos e Torres Vedras.

Lusa

 

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André

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« Responder #16 em: Janeiro 29, 2009, 09:24:47 pm »
Crise económica não afectou sector do vinho em Portugal

Os efeitos da crise económica internacional ainda não se fizeram sentir no sector português do vinho, cujas exportações em 2008 deverão, pelo menos, ter-se mantido nos níveis de 2007, em torno dos 600 milhões de euros.

"O sector está ainda sem sinais de estar a entrar em crise", afirmou o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) em declarações à agência Lusa.

O forte esforço feito em promoção e a tendência mundial para aumento do consumo de vinho são os factores apontados por Afonso Correia como estando na base desta boa "performance".

O presidente da Viniportugal, associação inter-profissional responsável pela promoção do vinho português, vai ainda mais longe e admite que as exportações portuguesas do sector tenham ultrapassado os 700 milhões de euros em 2008.

"Do ponto de vista da Viniportugal o balanço é positivo", afirmou Vasco Avillez, salientando que "o ano correu bem, tendo em conta o período difícil que foi".

Vasco Avillez destaca que em 2008 as vendas aumentaram "em todos os mercados" do vinho português, quer em quantidade, quer em valor, desde o Brasil ao Canadá, países nórdicos, Extremo Oriente, EUA, Reino Unido e Alemanha.

"As excepções são a Dinamarca, que é um país pequeno e muito difícil, e, no Reino Unido, o segmento dos hipermercados, onde as vendas de vinho português se mantiveram iguais", disse.

"E isto - frisou - num ano em que tudo desceu".

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, - que sexta-feira vai à Assembleia da República explicar como têm sido utilizados os fundos comunitários para a modernização agrícola, a pedido do CDS-PP - também afirmou esta semana que o sector vitícola português ainda não foi afectado pela crise internacional, embora não ponha de parte que o venha a ser.

Para 2009, o presidente do IVV não arrisca previsões, dada a grande incerteza sobre a evolução da economia mundial, mas aponta como "indicadores positivos" as muitas candidaturas apresentadas à medida de reestruturação da vinha, que contrastam com a pouca adesão registada ao arranque.

"Isto indica que o sector continua a ter confiança", salientou.

Já Vasco Avillez diz encarar este ano "com o maior cuidado" e afirma estar a planear "trabalhar o dobro" em promoção, de forma a "não deixar nenhuma oportunidade de lado".

"Senão qualquer milímetro é ocupado imediatamente por vinhos do Novo Mundo", disse.

De fora das acções de promoção da Viniportugal ficam os vinhos do Porto e da Madeira, promovidos por organismos próprios.

No caso do Vinho do Porto, 2008 correu em contra-ciclo com a tendência global do sector, já que, segundo dados da Associação das Empresas do Vinho do Porto (AEVP), as vendas caíram cinco por cento em volume até Novembro, recuando para níveis de 1994/1995.

Já em valor, as exportações de Vinho do Porto até Novembro somaram cerca de 377 milhões de euros, ao nível das vendas registadas em 1998/1999, tendo o preço médio caído dois por cento.

Com uma produção global na ordem dos 1.500 milhões de euros, o sector vitícola português é responsável por um por cento do produto interno bruto (PIB), assumindo-se Portugal como o 5º maior produtor na União Europeia e o 10º a nível mundial.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #17 em: Março 04, 2009, 11:32:19 pm »
Vinhos portugueses no telemóvel

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O Portal Infovini ( www.infovini.com ) disponibiliza conteúdos para plataformas móveis, permitindo aos apreciadores de vinho obter informações e efectuar pesquisas através do telemóvel sobre rotas do vinho ou marcas.

O portal on-line de promoção e divulgação do vinho português desenvolvido pelo Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), permite aos seus utilizadores aceder a conteúdos recorrendo a plataformas móveis.

Com esta nova opção qualquer utilizador poderá obter este tipo de informações, esteja onde estiver. Para tal basta aceder ao Infovini e descarregar para o telemóvel os conteúdos disponíveis.

A disponibilização dos dados é obtida sob a forma de aplicações desenvolvidas em Java ME que, consoante os pedidos de informação do utilizador, transferem e apresentam dados contactando Web Services. Actualmente são três as áreas às quais os utilizadores têm acesso: «Uma Ocasião, um Vinho»; «Pesquisa de Vinhos» e «Rotas do Vinho».

Os utilizadores podem pesquisar oito mil vinhos, segundo um conjunto de atributos considerados mais relevantes, tais como nome, produtor, casta, tipo, região, colheita/idade.

A aplicação «Uma Ocasião, um Vinho» fornece ao utilizador uma lista de sugestões acerca dos vinhos mais apropriados para uma determinada ocasião. Por exemplo, combinação entre a situação romântica, festa, convívio, entre outras e o tipo de refeição carne, peixe ou saladas.

Os itinerários disponíveis surgem numa lista que permite ver as imagens das rotas através do Google, proporcionando ao utilizador uma experiência próxima daquela que tem quando acede ao portal a partir de um computador pessoal.
 

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comanche

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« Responder #18 em: Abril 16, 2009, 08:38:19 pm »
Vinhos: "Moscatel Favaios 10 anos" conquista Grande Medalha de Ouro em Itália


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Vila Real, 16 Abr (Lusa) - A Adega Cooperativa de Favaios, concelho de Alijó, conquistou a Grande Medalha de Ouro na feira italiana "Vinitaly" 2009 com o "Moscatel de Favaios 10 anos", anunciou hoje fonte da empresa.

Segundo a fonte, em Itália a adega duriense conquistou ainda uma medalha de prata com o "Favaios 1989" e outra de bronze como o "Favaíto".

A "Vinitaly" decorreu de 02 a 06 de Abril, em Verona, sendo considerada a maior festa do vinho italiana e uma das maiores e mais importantes feiras do sector em todo o mundo.

Instalada no concelho de Alijó, em pleno coração da Região Demarcada do Douro, a Adega de Favaios é hoje um dos mais modernos centros de vinificação duriense.

Criada em 1952, a adega é conhecida pelo Moscatel de Favaios, o qual já detém cerca de 80 por cento da quota de mercado dos moscatéis.

O vinho vencedor da Grande Medalha de Ouro foi lançado em Maio de 2007 e é da responsabilidade do enólogo Miguel Ferreira, sendo produzido à base de uvas moscatel galego.

Com uma idade media de 10 anos, é elaborado a partir da mistura de vários vinhos de colheitas jovens que, com as mais velhas enriquece o aroma e sabor resultantes, aumentando a complexidade.

Dos vinhos jovens predominam os aromas a tangerina, casca de laranja, limão, tília e rosas, e dos vinhos envelhecidos a torrefacção, os frutos secos, o mel e o caramelo.

A fonte anunciou ainda o lançamento da nova embalagem do "Encostas de Favaios", um vinho Regional Terras Durienses, uma das marcas mais fortes nesta categoria, e com um volume de vendas projectado para este ano de 1,6 milhões de litros.

A nova imagem deste vinho explora a origem do vinho, reforçando a alusão às encostas de Favaios e adicionando símbolos como o barco rabelo e o rio Douro.

O "Encostas de Favaios" é um vinho branco e tinto, para consumo diário, cujo sucesso, segundo a fonte, deriva da sua excelente relação qualidade/preço.

Esta nova imagem do vinho regional é um passo adicional na estratégia de diversificação do negócio da Adega de Favaios através dos vinhos, depois de 2008 ter sido o ano do relançamento do DOC Douro "Foral da Vila".

PLI.

Lusa/Fim
 

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André

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« Responder #19 em: Abril 17, 2009, 08:09:24 pm »
Primeiro-ministro pede a empresários que apostem no sector


O primeiro-ministro José Sócrates pediu hoje, em Viseu, aos empresários do sector dos vinhos para "arregaçarem mangas" e apostarem numa área em que "Portugal tem orgulho".

"Este é um sector que melhorou muito" e "tem vinhos de altíssima qualidade", disse José Sócrates.

"Vivemos uma das mais sérias e profundas crises mundiais. Este é o momento para deixar uma palavra de confiança, e dizer que é preciso investir", acrescentou o primeiro-ministro.

Durante a cerimónia de assinatura de contratos de atribuição de verbas para promoção de vinhos portugueses fora da União Europeia, que decorreu durante a tarde de hoje no Solar do Dão, em Viseu, o primeiro-ministro sublinhou que "Portugal tem orgulho no sector do vinho".

José Sócrates referiu que sempre que fez viagens ou deslocações, "o sector dos vinhos foi sempre um dos que esteve presente, acrescentando prestígio a Portugal".

"Queremos que [as exportações] subam. Temos de trabalhar na promoção e os vinhos portugueses são de qualidade", acrescentou.

Sobre os contratos hoje assinados, Sócrates considerou que "permitem uma parceria estratégica entre Estado e empresas, para promover o vinho português, como forma de afirmar a agricultura e a economia portuguesa".

O Ministro da Agricultura, Jaime Silva, realçou que "o vinho é importantíssimo para a agricultura portuguesa. São 200 mil postos de trabalho, 600 milhões de euro de exportação por ano".

"Curiosamente, num momento de crise, é um sector que mostra dinamismo, com um aumento das exportações", acrescentou.

O programa de promoção de vinhos em mercados de países terceiros é uma parceria com o sector privado, financiado publicamente com 16 milhões de euros, num investimento de 32 milhões de euros.

De acordo com o ministro da Agricultura, "os mercados do norte da Europa, dos países escandinavos, Estados Unidos e Canadá" são os mercados prioritários.

"Contrariamente ao que os sinais de crise dão noutros sectores, estamos a crescer nos Estados Unidos e Canadá", disse Jaime Silva.

O ministro referiu ainda que a "China e Rússia foram indicados como novos mercados, com potencialidade enorme de crescimento", mas onde é preciso começar por "fazer a pedagogia de consumo".

As verbas que alicerçam este programa de promoção de vinhos em mercados de países terceiros resultam de um envelope financeiro que Portugal conseguiu para apoiar o sector vitivinícola, quando, em Dezembro de 2007, sob a presidência portuguesa da União Europeia, se concluiu a reforma da Organização Comum do Vinho.

Lusa

 

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Chicken_Bone

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« Responder #20 em: Maio 05, 2009, 09:47:23 pm »
Grupo Fladgate vence Prémio BES Biodiversidade
Um novo modelo de vinha na região do Douro é o nome do projecto vencedor do prémio BES biodiversidade, atribuído ao grupo The Fladgate Partenership, donos das casas de vinho do Porto Taylor’s, Croft e Fonseca.

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Um novo modelo de vinha na região do Douro é o nome do projecto vencedor do prémio BES biodiversidade, atribuído ao grupo The Fladgate Partenership, donos das casas de vinho do Porto Taylor’s, Croft e Fonseca.

O projecto foi totalmente desenvolvido pela equipa técnica do grupo, liderada pelo enólogo David Guimaraens, e implementado desde 2002. “É um passo de gigante para a vitivinicultura sustentável na sua avaliação económica, social e ambiental”, afirma David Guimaraens, que acrescenta: “os resultados deste modelo situam a Fladgate e Portugal na linha da frente da investigação mundial em viticultura de montanha”.

O novo modelo de vinha assenta na construção de patamares estreitos com talude em terra e uma só linha de plantação de videiras. A construção dos patamares estreitos é feita com equipamento laser próprio, que garante um declive longitudinal de 3%. A precisão do declive longitudinal dos patamares é uma inovação que assegura o compromisso desejável entre a infiltração e o escoamento ao longo do patamar da chuva em excesso sem haver erosão.

Portanto, o grupo Fladgate está, desde 2002, a desenhar uma nova paisagem no Douro, uma vez que é nítida a harmonia que a construção guiada por laser consegue na arquitectura da paisagem.

O Fladgate facturou no último exercício 63 milhões de euros, valor idêntico ao do ano anterior. A estagnação do crescimento é explicada pelas variações cambiais, “com a libra a desvalorizar 25% no último trimestre do ano e o dólar também sofreu significativas variações”.

“Estamos em crer que 2009 será um ano em que a procura pelos nossos vinhos continuará a crescer com o aumento do consumo em casa, pois o consumidor reduzirá a despesa no restaurante”, sustenta Adrian Bridge, director-geral do grupo.

Apesar de a actual conjuntura obrigar a “um apertado controlo de custos”, Adrian Bridge garante que o grupo continuará a “investir nas nossas marcas bem como nos nossos programas de inovação”.

Recorde-se que o grupo iniciou em Janeiro último a construção do The Yeatman Hotel Wine SPA, a primeira unidade de luxo na zona história de Vila Nova de Gaia. O hotel tem abertura prevista para Junho de 2010. É um Projecto de Interesse Nacional (PIN) - construído em socalcos na margem esquerda do rio Douro e com vistas privilegiadas para o Porto -, que representa um investimento de 32 milhões de euros e permitirá a criação de 100 empregos.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=366104
"Ask DNA"
 

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André

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« Responder #21 em: Maio 13, 2009, 05:07:05 pm »
Vinhos de Lisboa à conquista dos mercados russo e polaco


Os vinhos da região de Lisboa deverão passar a ser exportados para a Rússia e Polónia, dois novos mercados onde a Comissão vitivinícola Regional (CVR) de Lisboa vai intensificar este ano as acções promocionais.

«O nosso objectivo é tentar comercializar na Rússia e Polónia porque têm demonstrado apetência pelos nossos vinhos, mantêm transacções de bens alimentares com Portugal e por isso temos de aproveitar a vantagem comercial e porque começaram a abrir-se à Europa» com a integração na União Europeia, revelou à Lusa o presidente da CVR, João Ghira.

As exportações de alguns agentes económicos para estes países representam um por cento do total de vinhos regionais exportados e o objectivo da CVR é «chegar aos cinco por cento», tornando os vinhos regionais mais competitivos no mercado externo.

No caso da Polónia o sector pretende tirar vantagem comercial das transacções de bens alimentares com Portugal, potenciadas pela adesão do país à União Europeia.

Já os russos, também produtores de vinho, mantêm hábitos no consumo de bebidas alcoólicas e têm vindo a demonstrar interesse «pela novidade dos nossos vinhos e pela diversificação do tipo de vinhos», explicou o responsável.

Assim, os vinhos de Lisboa vão estar representados pela primeira vez em acções promocionais na Polónia (21 a 25 de Maio) e na Rússia (21 a 25 de Julho), face ao reforço dos incentivos à promoção externa dos vinhos, que pela primeira vez rondam cerca de um milhão de euros.

«Estamos a apostar forte na promoção para ganharmos quota de mercado», frisou João Ghira.

A Estremadura, que detém a segunda maior área de vinhas do país (30 mil hectares), exporta metade da sua produção, arrecadando 20 milhões dos 50 milhões de euros facturados por ano, graças à qualidade reconhecida do vinho regional nos mercados externos.

Angola é o principal mercado, absorvendo cerca de 40 por cento do volume das exportações, com 2,5 milhões de garrafas vendidas e sete milhões de euros facturados em 2008, seguindo-se Bélgica, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos da América e Holanda.

Entre os mercados actuais, Estados Unidos da América e Canadá têm surpreendido os agentes económicos face ao consumo dos vinhos da região de Lisboa, o que permitiu facturar em 2008 três milhões de euros com a venda de 850 mil garrafas.

A Estremadura produz por ano 15 mil litros de vinho (18 milhões de garrafas), assegurando 17 por cento da quantidade de vinhos portugueses.

Além do Vinho Regional de Lisboa, a região possui ainda oito vinhos (Alenquer, Arruda, Torres Vedras, Óbidos, Encostas D’Aire, Bucelas, Carcavelhos e Colares) e uma aguardente (Lourinhã) com Denominação de Origem Controlada.

Lusa

 

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André

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« Responder #22 em: Maio 14, 2009, 10:02:13 pm »
Exportações de Vinho Português para Macau aumentaram quase 90%


As exportações de vinho português para Macau aumentaram entre o primeiro trimestre de 2008 e 2009 quase 90 por cento em valor e 21,6 por cento em volume, disse hoje à agência Lusa Miguel Crespo, delegado da AICEP no território.

Nos primeiros três meses de 2008, Portugal exportou para Macau 72.886 litros de vinho correspondente a uma quota de 12,3 por cento e com um valor exportado de 961.000 dólares americanos, ou 4,8 por cento das compras de vinho por Macau.

Já entre Janeiro e Março de 2009, o volume de vendas atingiu 88.610 litros, 11,5 por cento de quota, e uma subida de 21,6 por cento face ao primeiro trimestre de 2008 e um valor de 1,8 milhões de dólares, 5,9 por cento de quota, e mais 89,9 por cento do que no período homólogo anterior.

Miguel Crespo falava à agência Lusa à margem de uma acção promocional dos vinhos portugueses feita pela ViniPortugal nos jardins da residência consular de Portugal no território e explicou que em Macau "há uma clara acentuação da aposta em qualidade" dos produto consumido.

"Os vinhos que outrora vinham para Macau vinham para o mercado da saudade, para restaurantes simples, modestos e para conhecedores portugueses e hoje em dia o desafio em Macau é para o cliente que porventura não conhece ainda o vinho português e a conhecer o vinho português começa por cima, razão pela qual cada vez mais são as grandes marcas e os melhores produtos que aqui encontram mercado", disse.

Miguel Crespo explicou também que o objectivo das acções promocionais "é renovar iniciativas de promoção" para os produtores que já possuem agentes e distribuidores ao mesmo tempo que são abertas portas para aqueles que ainda não possuem representante no território.

No entanto, explicou, os produtores portugueses já não olham para o mercado fechado de Macau e procura agentes também para Hong Kong e sobretudo para a China.

O mesmo responsável justificou ainda a quebra de quase 30 por cento da exportação de vinho português para Macau em 2007 com a constituição de stocks por parte dos novos casinos sendo que os vinhos mais procurados, por não existirem localmente, foram os franceses.

"Daí para a frente temos vindo a crescer sistematicamente em valor e naturalmente porque o mercado é cada vez mais sofisticado estamos a crescer menos em volume", concluiu.

Já Márcio Ferreira, da ViniPortugal salientou a importância de regressar a Macau e de os vinhos portugueses estarem pelo menos "uma vez por ano" no território.

"Os vinhos portugueses têm de estar presentes uma vez por ano em Macau, sobretudo esta nova onda de vinhos, de enólogos e de novas pessoas que estão no vinho português, que estão a dar os primeiros passos" disse.

Sobre o mercado chinês, Márcio ferreira sustentou a "maior abertura" dos cidadãos chineses para os vinhos portugueses e salientou a importância das acções promocionais para impulsionarem as vendas que desde o ano 2000 "subiram vertiginosamente".

"Estamos na nona posição dos países que exportam para a China e por isso é que vamos estar na SIAL (feira agro-alimentar de referência em Xangai) com um programa não só de feira mas com jantares e com algumas acções paralelas promocionais para aumentar a exposição dos vinhos portugueses", concluiu.

Além dos importadores e operadores do mercado hoteleiro, a ViniPortugal convidou para a residência consular muitos consumidores que "ao fim do dia compram o vinho português" como salientou ainda Márcio Ferreira.

DN

 

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Chicken_Bone

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« Responder #23 em: Junho 27, 2009, 08:21:16 pm »
Homem forte da PT quer exportar vinhos para EUA
Maior parte da produção destina-se ao mercado nacional mas já exporta para Brasil, África, Extremo Oriente e Europa

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A empresa vitivinícola alentejana Granacer, de Reguengos de Monsaraz - detida pelo empresário Henrique Granadeiro - lançou este sábado uma nova marca e renovou os rótulos dos seus vinhos para aumentar as exportações e apostar no mercado norte-americano.

«Granadeiro - Vinho de Autor» vai ser a nova marca da empresa que conta com 120 hectares de vinha, no Monte dos Perdigões, avança Lusa.

A Granacer já produzia o vinho Tapada do Barão, que existe nas referências tinto (colheita e colheita seleccionada), branco e rosé, os quais vão ter rótulos com uma imagem renovada.

Outra das novidades divulgadas hoje é o vinho Poliphonia Tinto, que começará a ser comercializado na versão Reserva 2007 e, nos «melhores anos, em quantidades limitadas», será acompanhado no mercado pelo Poliphonia Signature Tinto.

Com uma produção que, anualmente, ronda «as 600 mil a 800 mil garrafas» e que, este ano, deve aproximar-se das «680 mil», o empresário, que preside ao Conselho de Administração da Portugal Telecom, quer consolidar o seu negócio vitivinícola.

«É nestes tempos de crise que, cada um, deve mostrar o que vale», disse, explicando que a sua empresa pertence ao «Portugal dos pequeninos», dado o reduzido volume de produção, mas está centrada nos «vinhos de qualidade», destinados à «gama média-alta».

Criar emprego

«A nossa resposta à crise é pela via do investimento, da conquista de novos mercados e do aumento de quota de mercado naqueles onde já estamos», assegurou, salientando também a importância da criação de emprego.

A «maior parte» da produção da Granacer ainda se destina ao mercado nacional, mas as exportações já seguem para o Brasil, África, Extremo Oriente e Europa.

«O que pretendemos com esta nova fase é acrescentar um peso maior à quota-parte destinada à exportação» e procurar, em especial, «entrar nos EUA», um mercado «muito aberto e receptivo a standards de qualidade elevados», frisou.


http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html
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Chicken_Bone

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« Responder #24 em: Julho 03, 2009, 03:10:36 pm »
E a melhor pinga vem do Norte.

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Favaíto eleito o melhor vinho Português em Bordéus
11h12m

Produzido em plena Região Demarcada do Douro, é um moscatel da Adega de Favaios, em Alijó.

O vinho moscatel da Adega de Favaios (Alijó), Favaíto, conquistou uma medalha de ouro e foi eleito o melhor vinho português no concurso "Citadelles du Vin", que decorreu em Bordeús, França, anunciou fonte da cooperativa.

O Favaíto, produzido em plena Região Demarcada do Douro, conquistou o "Special Prize", um prémio especial que condecora o melhor de 10 vinhos de cada país participante.

A Adega de Favaios, fundada em 1952, é líder nos Moscatéis em Portugal com uma Quota de Mercado de 70 por cento, exportando para mais de uma dúzia de países.

Na edição 2009 do "Citadelles du Vin" foram provados 887 vinhos de 29 países, classificados por 45 provadores de 18 nacionalidades.

Só 12 dos 887 vinhos a concurso no "Citadelles du Vin" foram premiados.

O moscatel de Favaios foi distinguido entre 66 vinhos portugueses.

 Segundo a fonte, "esta medalha de ouro faz do Favaíto o vinho que obteve a melhor classificação de todos os vinhos de Portugal".

 Este vinho é feito de uva moscatel galego da região de Favaios, apresentando um aspecto límpido e tonalidade dourada, um paladar intenso e um aroma fino com notas de lima e amêndoa.

Trata-se de um vinho licoroso com características de aperitivo, de qualidades únicas e está disponível em mini-doses individuais em caixas de 1O unidades e em garrafas de 75 centilitros.

O concurso internacional de vinhos "Citadelles du Vin" repete-se anualmente desde 1992 para valorizar e dar a conhecer os melhores vinhos mundiais, sendo considerado um dos melhores eventos da vitivinicultura mundial.

Na edição 2009 foram também premiados alguns vinhos americanos, como o Chile que recebeu 44 troféus, enquanto que o Canadá levou seis prémios para casa.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1291467
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Lusitano89

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Re: Sector Vinícola
« Responder #25 em: Abril 13, 2010, 05:18:45 pm »
Vinhos portugueses ganham quota nos EUA


Relação qualidade-preço explica aumento de 12% nas exportações para o mercado americano no ano passado, a compensar a quebra das vendas para Angola e França.

Os Estados Unidos estão a transformar-se no novo eldorado dos vinhos portugueses. Entre 2008 e 2009, as exportações nacionais para aquele mercado cresceram cerca de 12%, passando de 73 669 hectolitros para 82 841 hectolitros e compensando parcialmente as quebras nos dois principais mercados: Angola e França.

Para o presidente da ViniPortugal, o aumento das exportações para os EUA tem uma explicação simples: "A relação entre preço e qualidade revelou-se muito favorável para os vinhos portugueses", cujo consumo já "extravasa em muito" o da comunidade portuguesa. Segundo Francisco Borba, trata-se de colher frutos de um trabalho promocional "que vem do passado" e que mobiliza associações e produtores. No caso da ViniPortugal, desde há três anos que o maior investimento na promoção é feito naquele mercado: 1,7 milhões de euros anuais.

"Temos crescido admiravelmente nos EUA", reconhece o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), Manuel Pinheiro, revelando que as exportações da região para aquele país cresceram 27%. Em 2009 aquele mercado consumiu cerca de três milhões de litros de vinho verde, mais 539 mil litros do que no ano anterior, o que representa um "encaixe" de 6,1 milhões de euros.

Entre os factores deste sucesso, Manuel Pinheiro destaca o preço - em média, uma garrafa de vinho português é vendida a cerca de 15 euros - e o menor grau alcoólico dos vinhos da região do Minho. "Actualmente o mercado está a procurar produtos com menos álcool. As pessoas fazem uma gastronomia mais ligeira e escolhem vinhos mais leves."

No início deste mês, Nova Iorque acolheu a maior prova anual de sempre de vinhos portugueses: 450 brancos, tintos e verdes. A presença de mais de 20 produtores - entre os quais a Herdade da Comporta e a Adega Cooperativa de Borba - foi outra demonstração do interesse pelo mercado americano. No final do mês, os vinhos nacionais voltam "ao ataque", agora numa iniciativa da CVRVV, que está a fechar um contrato publicitário exclusivo para Nova Iorque, com uma semana do "vinho verde" em diversos restaurantes. Do total da produção de vinho verde, 18% (150 milhões de euros) é já direccionada para as exportações. Ao contrário do mercado nacional, dominado pelos vinhos alentejanos, nas exportações é o Minho que dá cartas. "Representamos 40% das exportações na- cionais de vinho não licoroso", precisou Manuel Pinheiro.

O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) aponta para uma quebra das exportações, em volume, de cerca de 25% entre 2008 e 2009, muito por culpa da retracção do mercado angolano (- 61 872 hectolitros) e francês (- 64 308 hectolitros). Em causa está não só a conjuntura económica internacional mas também a concorrência "apertada" dos vinhos sul-africanos, explica o presidente da ViniPortugal, que tem dúvidas quanto à "capacidade financeira das empresas" para aproveitarem os incentivos anunciados recentemente pelo Ministério da Agricultura para aumentar o valor das exportações em 10 %, ao longo dos próximos cinco anos.

DN
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #26 em: Maio 05, 2010, 12:42:29 pm »
Empresa de Luís Figo lança novo vinho do Douro


A sociedade Drink & Dreams, de que Luís Figo e o ator espanhol Imanol Árias são acionistas, lançou o seu segundo vinho, o D+D tinto 2006, oriundo do Douro e que alia «uma poderosa estrutura» a um «longo e apetecível final».

A sociedade surgiu em 2 de agosto de 2007, fruto da união entre o grupo Sogevinus (Calém, Kopke, Barros, Burmester e Gilberts), detido pela entidade financeira galega Caixanova, a casa espanhola Bodegas Emílio Moro e acionistas particulares como o ex-futebolista Luís Figo e o ator espanhol Imanol Árias.

Em junho de 2008, a Drink & Dreams apresentou-se ao mundo com «um vinho do Douro super premium», ou seja, de gama alta, o D+D Tinto 2005.

A empresa avança agora com o D+D tinto 2006, arquitetado por dois enólogos, o português Francisco Gonçalves, da Sogevinus, e o espanhol José Carlos Alvarez, das Bodegas Emílio Moro.

O primeiro está ligado ao Douro e o segundo à região vitivinícola Ribera del Duero, berço de alguns dos melhores vinhos espanhóis. É por isso que a Drink & Dreams salienta que «este novo lançamento alia a força e caráter» dessa duas regiões vinhateiras.

As uvas com que o D+D 2006 foi feito, são todas elas do Douro: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, de vinhas com mais de 10 anos, exclusivamente provenientes da Quinta de Arnozelo, situada na sub-região do Douro Superior, entre S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.

A Drink & Dreams vai colocar no mercado cerca de 25 mil garrafas o seu novo vinho ao preço recomendado de 24 euros.

Lusa
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #27 em: Maio 28, 2010, 12:19:18 pm »
Vinhos portugueses conquistam 24 medalhas em Itália


Oitenta produtores de vinho portugueses participaram este ano pela primeira vez no concurso enológico internacional "Selezione del Sindaco", em Itália, conquistando 24 medalhas, seis delas de ouro e 18 de prata.

A participação, em representação dos 22 municípios filiados na Associação de Municípios Produtores de Vinho (AMPV), insere-se na estratégia de "elevar a notoriedade e valorização dos vinhos portugueses" no mercado internacional, segundo um comunicado da associação com sede no Cartaxo.

O "Selezione del Sindaco" (a seleção do presidente) é um concurso enológico internacional organizado pela Citta del Vino, congénere italiana da AMPV, que decorreu no passado fim de semana na cidade italiana de Brindisi, sendo o único concurso internacional a prever a participação conjunta de produtores e municípios.

O júri das provas é composto por enólogos, provadores, somelliers e jornalistas do setor enogastronómico, tendo contado este ano pela primeira vez com um provador português, Sérgio Oliveira, enólogo da AMPV, sublinha a nota divulgada hoje.

A AMPV afirma que, como entidade parceira, fez a promoção do concurso em Portugal, tendo as comissões vitivinícolas regionais dado apoio no envio de amostras, reduzindo os custos financeiros da operação.

Segundo Sérgio Oliveira, Portugal pode "não ter os melhores vinhos do Mundo, mas tem vinhos para estar ao lado dos melhores".

Na prova estiveram 1400 vinhos de toda a Europa a concurso. As medalhas serão entregues a 06 de julho aos produtores e aos municípios vencedores.

Lusa
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #28 em: Julho 26, 2010, 07:30:41 pm »
Joe Berardo quer comprar grupo de vinhos Calém


Empresário quer aumentar o seu portefólio no sector onde já tem a Bacalhôa e uma particiapação na Sogrape.

O empresário Joe Berardo está interessado em comprar o grupo Sogevinus, ex-Calém, à Caixanova. O Diário Económico sabe que o empresário já se reuniu com a administração da Caixanova, que detém 100% do capital da Sogevinus, dando conta desse interesse.

Ao que o Diário Económico apurou, junto de fontes do sector, o objectivo de Joe Berardo seria mesmo o de "ficar com a totalidade do grupo, mas esse cenário não deve ser fácil".

Contactado pelo Diário Económico, Joe Berardo limitou-se a afirmar: "Não falo sobre isso porque há muita coisa em jogo." Mas logo a seguir acrescentou: "Só em Setembro é que poderão existir desenvolvimentos."

Berardo está presente no sector dos vinhos através da Bacalhôa Vinhos de Portugal e também pela participação de 31,51% que detém na Sogrape.

O grupo Sogevinus é detido na totalidade pela espanhola Caixanova. Entre as suas principais marcas estão a Calém, Burmester, Barros, Gilberts e Kopke.

Contactado, o director-geral da Sogevinus, Dionísio Oseira foi peremptório ao afirmar que "o grupo não está interessado em vender". Dionísio Oseira nega, inclusive, que já tenha estado reunido com Joe Berardo. E garante: "Eu estaria presente se uma reunião dessas tivesse acontecido. Não faço parte da administração, mas reporto directamente ao conselho de administração e para que esse assunto fosse falado, eu teria que ter estado presente".

No entanto, fontes do sector garantem que a "última reunião teve lugar na sexta-feira dia 16 de Julho".

O director-geral do grupo Sogevinus explica ainda "têm surgido, nos últimos tempos, notícias sobre a Sogevinus, que atribuímos ao facto do nosso accionista ter estado envolvido num processo de fusão com a Caixa Galicia".

Fontes do sector garantem que a fusão entre as duas instituições pode implicar a redução de algumas participações das duas instituições.

Diário Económico
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #29 em: Agosto 09, 2010, 06:23:18 pm »
Melhor vinho Rosé do mundo é português


Produzido na região do Tejo, o "Casal da Coelheira Rosé 2009" recebeu o galardão de melhor vinho rosé do mundo em 2010.

O troféu foi atribuido pelo júri do Concurso Mundial de Bruxelas, competição que se vem afirmando como o "O Concurso Mundial" e que este ano se realizou na Sicília (Itália).

Produzido na região do Tejo, pelo Centro Agrícola de Tramagal, o vinho ‘Casal da Coelheira Rosé 2009' recebeu o mais honroso galardão atribuído por aquele concurso - o Best Wine Trophy - título reservado aos vinhos que obtêm a mais alta pontuação na sua categoria.

"Este prémio é motivo de um grande orgulho para quem dedica a sua vida à actividade vitivinícola, pois além de afirmar a qualidade dos vinhos produzidos na Região do Tejo, projecta também o nome de Portugal além-fronteiras", refere José Pinto Gaspar, Presidente da CVR Tejo, em comunicado.

Refira-se que, além desta distinção, o ‘Casal da Coelheira Rosé 2009' arrecadou também uma ‘Grande Medalha de Ouro', feito alcançado por menos de 1% dos quase 7.000 vinhos presentes na competição.

Segundo a equipa de enólogos da Quinta do Casal da Coelheira, este vinho, por ser fresco, jovem e elegante, reúne um conjunto de características que apelam ao seu consumo nos meses de Verão, sendo perfeito para acompanhar iguarias leves, como marisco, peixes, carnes brancas ou saladas.

Feito a partir das castas Syrah e Touriga Nacional, o "Casal da Coelheira Rosé 2009" possui mais volume e estrutura do que os rosés tradicionais, apresentando um teor de álcool equivalente aos vinhos tintos (13,5C) e devendo ser servido a uma temperatura entre os 8 e os 10º.

Diário Económico