Programa de substituição do C-130

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1890 em: Setembro 13, 2019, 10:58:14 am »

A Esquadra 501 – “Bisontes” atingiu, no dia 10 de setembro, a marca de 80 000 horas de voo na aeronave C-130H, durante uma missão de apoio a forças destacadas na Holanda.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1891 em: Setembro 17, 2019, 10:03:42 am »
Parabens aos Bisontes agora que alcancem o mesmo numero de horas com o KC390.... :mrgreen:
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1892 em: Setembro 24, 2019, 10:54:39 pm »
Isto será verdade?


FROTA C-130 PORTUGUESA RUMO À GRÉCIA? [M2065 - 52/2019]

terça-feira, 24 de setembro de 2019 às 22:46
22:46 Paulo Mata No comments
C-130H Hercules da Esquadra 501 "Bisontes" da Força Aérea Portuguesa


Notícias ontem veiculadas na Grécia, dão conta que aquele país será "um dos interessados" na aquisição de "três C-130H com 42 anos" da Força Aérea Portuguesa, segundo pode ler-se no site ProNews.

A Força Aérea Helénica procura reforçar a sua frota de 15 C-130B/H, que se encontra em níveis de operacionalidade bastante baixos, não sendo no entanto certo se as aeronaves actualmente ao serviço da Esquadra 501 da FAP, servirão para fornecimento de peças ou para voar operacionalmente.

Já o site Defence Point alega que "segundo informações seguras" o negócio está agora depende dos trabalhos de inspecção preliminar das aeronaves da FAP, pela parte grega.

As mesmas fontes da notícia, não especificam se a iniciativa do negócio partiu de Atenas ou Lisboa.

Esta recente revelação vem contrariar a intenção divulgada pelo anterior CEMFA Gen. Manuel Rolo, bem como do Ministério da Defesa, de utilizar os C-130 da FAP em funções de combate a incêndios, após a entrada em serviço dos KC-390. De igual modo, e dado que segundo a calendarização de entrega dos KC-390, ao ritmo de um por ano, entre 2023 e 2027, está prevista a sobreposição da utilização das frotas C-130 e KC-390. Fica por isso a dúvida de como será realizado o período de transição, caso a frota C-130 seja alienada antecipadamente.

A Força Aérea Portuguesa tem actualmente quatro C-130H em uso operacional, de um total de cinco aeronaves. A frota celebrou recentemente as 80.000 horas de voo da frota, que começou a operar em 1977. Está previsto realizarem trabalhos de modernização dos sistemas de navegação e comunicações, de modo a manterem-se operacionais até que a frota KC-390 esteja totalmente operacional e capaz de assumir as missões atribuídas aos "Bisontes".


http://www.passarodeferro.com/2019/09/frota-c-130-portuguesa-rumo-grecia.html


Ficamos dependentes só da frota de C295? Mas que palhaçada é esta?
« Última modificação: Setembro 24, 2019, 11:10:12 pm por oi661114 »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1893 em: Setembro 25, 2019, 12:31:26 am »
Não vamos ficar nada, isso a acontecer será depois da vinda do KC390 e os C-130 forem ficando "fora de serviço". Aí a FAP diz ao governo, o que querem fazer com isto? Tal como aconteceu aos Puma, Aviocar, navios da Marinha, etc.
Alguns são vendidos...

PS: Os Gregos vão ter que esperar uns anos se quiserem os nossos C130, mas se quiserem mesmo muito, podem já levar um. Acho que um está inibido de voar já à anos, não sei é se ainda tem muitas peças lá dentro.
« Última modificação: Setembro 25, 2019, 12:34:41 am por Lightning »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1894 em: Setembro 25, 2019, 01:51:14 am »
 Os C-130 para apagar fogos??? Mas esta gente está toda doida. E não tem qualquer noção do disparate que estão a debitar.
 São tipos da "universidade da vida" que estruturam e formulam ideias e opiniões baseadas naquilo que vêm no FB ou porque ouviram falar nisso no tasco ou no café da esquina.

 Existe um fetiche tuga qualquer em relação a isto. É o Embraer que vem para apagar fogos. É o Cuala que ainda não está pronto este ano para apagar incêndios. É os C-130 quando forem "abatidos" ao efectivo, ficam na mesma para apagar os incêndios. Assim já ficam o KC-390 e os C-130  a apagar.
 Quantos sistemas MAFFS querem comprar? 9? 8? 7? 2? O "cácê" já não é para apagar incêndios?

 Isto é apenas uma não notícia e um pequeno rumor de internet que para a semana já toda a gente se esqueceu.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1895 em: Setembro 25, 2019, 02:29:57 am »
Curiosamente, as únicas aeronaves abatidas ao serviço nos últimos 10 anos que podiam perfeitamente ser adaptadas ao combate a FF, continuam a apodrecer um hangar qualquer.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1896 em: Setembro 25, 2019, 12:03:51 pm »
Não vamos ficar nada, isso a acontecer será depois da vinda do KC390 e os C-130 forem ficando "fora de serviço". Aí a FAP diz ao governo, o que querem fazer com isto? Tal como aconteceu aos Puma, Aviocar, navios da Marinha, etc.
Alguns são vendidos...

PS: Os Gregos vão ter que esperar uns anos se quiserem os nossos C130, mas se quiserem mesmo muito, podem já levar um. Acho que um está inibido de voar já à anos, não sei é se ainda tem muitas peças lá dentro.

A questão é que a alienação é para já e não para quando os KC-390 vierem (fala-se em 3 unidades, quando temos 4 operacionais).
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1897 em: Setembro 25, 2019, 12:45:00 pm »
Curiosamente, as únicas aeronaves abatidas ao serviço nos últimos 10 anos que podiam perfeitamente ser adaptadas ao combate a FF, continuam a apodrecer um hangar qualquer.

Muitas aeronaves podem fazer combate a FF desde que preparadas para tal, os Alouettes também o podem fazer, a maioria dos helis do dispositivo da Protecção Civil são os As350, helis mais ou menos na categoria dos Alouettes.




Em relação aos Puma o problema não é eles fazer FF, o problema é eles voarem.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1898 em: Setembro 25, 2019, 01:01:09 pm »
A questão é que a alienação é para já e não para quando os KC-390 vierem (fala-se em 3 unidades, quando temos 4 operacionais).

O texto não refere datas, mas realmente diz que o negócio está dependente de uma inspecção feita pelos gregos, mas também diz que é de "fonte segura", aí já estou como o Major Alvega, pode ser tudo treta. Acho melhor os aviões serem vendidos do que transformados em combate aos FF, as pessoas acham que iam ser os nossos Canadairs e quem anda por aqui sabe que isso é impossível, poderiam dar alguma ajuda, mais nada, e depois o custo de adaptar os aviões, manter aviões com essa idade a voar, outra situação em que prefiro a venda é evitar uma tragédia pois aviões com essa idade, andar em tal esforço estrutural, operações perto do chão, às vezes há acidentes.

Em relação a venderem já os C-130 acho estranho, mas não vou dizer que seja impossível, se surgir um bom negócio de oportunidade, talvez o governo aceite, mas então os transportes que têm sido feitos pelos C-130 têm que passar a ser feitos por outros pois ainda não temos os KC-390, e aí já vamos para muitas suposições.

O Brasil emprestar já alguns KC390?

Certas forças podem ser projectadas via C295, como por exemplo os pequenos destacamentos da FAP pela Europa, Lituânia, Sigonella, etc.

Forças maiores e para maiores distancias, temos os Antonov alugados para material, aviões comerciais alugados para transporte do pessoal, se for menos material/pessoal pedir a um país aliado como Espanha um C130/A400M.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1899 em: Setembro 25, 2019, 04:36:25 pm »
A questão é que a alienação é para já e não para quando os KC-390 vierem (fala-se em 3 unidades, quando temos 4 operacionais).

O texto não refere datas, mas realmente diz que o negócio está dependente de uma inspecção feita pelos gregos, mas também diz que é de "fonte segura", aí já estou como o Major Alvega, pode ser tudo treta. Acho melhor os aviões serem vendidos do que transformados em combate aos FF, as pessoas acham que iam ser os nossos Canadairs e quem anda por aqui sabe que isso é impossível, poderiam dar alguma ajuda, mais nada, e depois o custo de adaptar os aviões, manter aviões com essa idade a voar, outra situação em que prefiro a venda é evitar uma tragédia pois aviões com essa idade, andar em tal esforço estrutural, operações perto do chão, às vezes há acidentes.

Em relação a venderem já os C-130 acho estranho, mas não vou dizer que seja impossível, se surgir um bom negócio de oportunidade, talvez o governo aceite, mas então os transportes que têm sido feitos pelos C-130 têm que passar a ser feitos por outros pois ainda não temos os KC-390, e aí já vamos para muitas suposições.

O Brasil emprestar já alguns KC390?

Certas forças podem ser projectadas via C295, como por exemplo os pequenos destacamentos da FAP pela Europa, Lituânia, Sigonella, etc.

Forças maiores e para maiores distancias, temos os Antonov alugados para material, aviões comerciais alugados para transporte do pessoal, se for menos material/pessoal pedir a um país aliado como Espanha um C130/A400M.

Em vez do Brasil emprestar os 390, coisa que nunca irá acontecer, era bem melhor ser a Espanha a nos ceder, contra pagamento claro, dois A400, pelo menos são aeronaves já testadas e retestadas, não são é tão boas quanto os 390, mas para nós penso que possuem qualidades satisfatórias :mrgreen: ::)

Abraços
 
« Última modificação: Setembro 25, 2019, 04:37:34 pm por tenente »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1900 em: Setembro 26, 2019, 02:34:08 am »
 Os meios aéreos mais eficientes e eficazes que são igualmente os mais adequados à nossa realidade para combater grandes incêndios florestais são os vulgarmente designados de Canadairs e os helis pesados com capacidade de transportar bambis a partir dos 4 mil litros.

 Os Air Tractors e Ecureuils só deitam borrifos d'água. É só para dizerem para a opinião pública que estão meios aéreos para combater incêndios. Porque aquilo para ser minimamente eficaz têm de haver um grande número de aeronaves em simultâneo, tipo em "carrocel" a atacar o fogo. O que representa um enorme utilização de recursos com resultados muito pouco efectivos e mais morosos a cumprir o objectivo final. Excepto se a sua utilização for para combater apenas pequenos incêndios rurais.

 Já as aeronaves pesadas tipo C-130 com o sistema MAFFS ou teoricamente o KC-390 (risos). Imaginando que o incêndio por exemplo é em Trás-os-Montes, Minho ou Algarve. Não é como o Canadair que aterra em qualquer rio ou barragem ali ao pé e descola de novo. Faz a descarga da calda retardante e tem de regressar à base (Montijo). Nesse trajecto demora entre o vôo e o procedimento de aterragem mais o taxi à volta de 40 minutos. Para recarregar no mínimo meia-hora (que aquilo não é a F1) e depois descolar são mais outros 35 a 40 minutos até ao local das operações. Nesta "brincadeira" um avião convencional gasta quase 2 horas no processo. Enquanto vai e vem, já a frente de fogo reacendeu outra vez. Por isso a sua eficácia é quase zero.
Foi por isso também que a FAP encostou aquela merda lá a um canto num hangar. Porque aquilo do MAFFS não serve para nada. Pelos menos para nossa realidade.
Alguns vão dizer: "Ah! Mas para os "amaricanos" serve." Serve porque eles atacam aquelas grandes extensões de fogo com 10 ou 12 C-130 em simultânea ou outras aeronaves com capacidade idêntica. Ou mesmo DC-10, 747's etc. E "aquilo" é sempre a rodar no tal "carrocel" e sem interrupções. E mesmo assim ás vezes não chega.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1901 em: Setembro 26, 2019, 03:39:56 am »
Na mosca! Por isso referi os Puma, que podem transportar bambis de 4 t. Claro que qualquer aeronave pode ser equipada para combater fogos, mas o que interessa é se pode desempenhar a função de forma eficaz e eficiente.

No entanto discordo num pormenor, caro MA. Acho que o Fireboss, com a sua capacidade para largar 3 t e maior agilidade que os 215/415 pode ser um grande complemento a estes últimos.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1902 em: Setembro 26, 2019, 08:11:08 am »
Faz a descarga da calda retardante e tem de regressar à base (Montijo).

A última teoria que estava em cima da mesa era para os C130 Maffs, no futuro, serem colocados no AM1 Ovar, o que já diminui o tempo em relação a ter que regressar à BA6 Montijo, mas sempre mais lento que os Canadair.

Em relação ao resto concordo com tudo.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1903 em: Setembro 26, 2019, 11:45:08 am »
Na mosca! Por isso referi os Puma, que podem transportar bambis de 4 t. Claro que qualquer aeronave pode ser equipada para combater fogos, mas o que interessa é se pode desempenhar a função de forma eficaz e eficiente.

No entanto discordo num pormenor, caro MA. Acho que o Fireboss, com a sua capacidade para largar 3 t e maior agilidade que os 215/415 pode ser um grande complemento a estes últimos.

e eu também discordo do MA quando ele refere:

Os Air Tractors e Ecureuils só deitam borrifos d'água. É só para dizerem para a opinião pública que estão meios aéreos para combater incêndios. Porque aquilo para ser minimamente eficaz têm de haver um grande número de aeronaves em simultâneo, tipo em "carrocel" a atacar o fogo. O que representa um enorme utilização de recursos com resultados muito pouco efectivos e mais morosos a cumprir o objectivo final. Excepto se a sua utilização for para combater apenas pequenos incêndios rurais.

Os Helis Lig são fundamentais não tanto quanto ao apagar os FF, se bem que nas fases iniciais são estes meios aéreos que fazem grande parte do trabalho, digamos meio/meio com as equipas de intervenção inicial, mas principalmente na colocação das equipas do combate inicial no terreno, equipas que tem efectuado um trabalho fantástico e que tem conseguido extinguir nos primeiros 30 a 60 minutos a grande maioria dos FF !

Se o dispositivo de forças no terreno não possuísse os tais ecureuils e demais helis ligeiros para inserção das equipas de combate teríamos de certeza uma arèa ardida bem maior.

Quanto aos C's e 390 só posso dizer o seguinte: se houvesse um FF a apenas cinco minutos de voo, repito a apenas cinco minutos de uma base onde o C/390 pudesse reabastecer agua para o MAFFS - 10.000 L ( https://en.wikipedia.org/wiki/Modular_Airborne_FireFighting_System )  e lado a lado tivéssemos um heli ligeiro com balde de 1000L que tivesse que efectuar o mesmo tempo de voo para encher o BB, ao fim de uma hora o Heli ligeiro já tinha efectuado pelo menos seis descargas e o meio aéreo pesado apenas uma portanto o C/390 ganhava 10T/6T/Hora, mas se o meio aéreo fosse um heli pesado/AT802 o resultado era muito diferente o Kamov ganhava 24T/10T/hora e o AT vencia por 18T/10T/hora, continuando para o CL215/415 a vitória ainda era maior 36T/10T/hora.

As conclusões são muito simples :

1ª) TODAS as aeronaves de asa fixa usadas para combater os FF devem poder amarar para encher os tanques, essa valência reduz a limitação das zonas para recolha de agua e expedita e muito a frequência das largadas no TO;

2ª) No que respeita aos helis sejam eles ligeiros médios e pesados a conclusão ainda é mais óbvia as suas valências em colocar/retirar pessoal de combate aliadas á capacidade de efectuar os combates de imediato colocando-os na linha da frente é uma vantagem enorme, e a capacidade de pairar para recolher a agua acelera a frequência das largadas . Mesmo sendo muito inferiores aos meios de asa fixa em termos de payload, são não só extremamente úteis, no combate como também no apoio directo ao pessoal que combate em terra, os FF nas suas fases iniciais;

3ª) e última, nunca usar meios de asa fixa com payload inferior ás quarenta toneladas, que necessitem de aterrar para encher os tanques de agua . O tempo necessário para a operações de aterragem, taxiar, estacionar, encher tanques, taxiar e descolar é tempo que a aeronave não está no ar, só se possuirmos aeronaves com payload superior ás 40 tons as devemos/podemos utilizar, pois o tempo necessário á rotação da aeronave é compensado pelo volume de agua/calda retardante.

NOTA : Um CL215/415 carrega 6000 L em doze segundos quando efectua o toca e anda na amaragem !!!


Abraços
« Última modificação: Setembro 26, 2019, 12:33:40 pm por tenente »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1904 em: Setembro 26, 2019, 04:33:13 pm »
 Se leres bem o que escrevi acima. Ninguém falou em eliminar os meios de combate mais leves.
 Falei de eficácia e eficiência em termos relativos e em relação aos meios mais pesados. Os "borrifos" são em relação aos canadair e aos helis pesados. Os ecureuils e os Fireboss continuam a ser de extrema utilidade na minha óptica no combate a incêndios de pequena dimensão. E são uma componente útil.

 Quantas vezes é que já viste a utilização quase maciça de ecureuils e fireboss com 2 ou 3 canadairs (vá) ali no meio e passam os dias e dias e os incêndios não são extintos? Até chegar a "cavalaria" pesada dos canadairs de Espanha, Italia, Marrocos etc. E o fogo é controlado num instante. Tiveste isso amiúde nos grandes incêndios de 2005 e nos anos mais recentes.
« Última modificação: Setembro 26, 2019, 04:34:25 pm por Major Alvega »