Negócio C-295

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Lancero

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Negócio C-295
« em: Fevereiro 16, 2006, 06:04:44 pm »
Defesa: Luís Amado assina 6ªfeira contrato de 274 ME para substituir Aviocar

Lisboa, 16 Fev (Lusa) - O ministro da Defesa, Luís Amado, assina sexta- feira o contrato de aquisição ao consórcio espanhol EADS de 12 aviões C-295, que

irão substituir os 24 Aviocar da Força Aérea, um negócio avaliado em 274 milhõe s de euros.

        O contrato, que será assinado em Sintra, contempla a aquisição de sete  aeronaves militares configuradas para transporte táctico, mais cinco para vigilâ ncia e patrulha marítima.

        De acordo com fonte da Força Aérea, os 12 novos aviões podem ser reconf igurados para outro tipo de missões, nomeadamente transporte aéreo geral, apoio  aéreo a operações especiais, busca e salvamento, transporte e evacuação marítima , reconhecimento e fotografia aérea e instrução de multimotores.

        O Ministério da Defesa prevê a entrega do primeiro avião "a partir de 2 007", estando o consórcio espanhol obrigado a ter o primeiro C-295 pronto 18 mes es depois de concedido o visto do Tribunal de Contas português à operação.

        Os restantes aparelhos serão entregues à Força Aérea ao longo dos seis  anos seguintes, à cadência de um em cada seis meses.

        Quanto ao destino dos C-212 Aviocar, ao serviço em Portugal desde os an os 70, fonte da Força Aérea adiantou que os aparelhos "ficam à disposição do Min istério da Defesa para lhes dar o destino que entender", existindo a possibilida de de as aeronaves serem retomadas pela EADS ou vendidas.

        Como contrapartida pelo negócio, a EADS (maior fabricante aeronáutico e uropeu) vai aumentar de um para 30 por cento o peso que detém no consórcio que c ontrola a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, disse à agência Lusa fonte l igada ao processo.

        A mesma fonte revelou à Lusa que o programa total de contrapartidas ao  contrato de aquisição dos aviões está avaliado em 460 milhões de euros, dos quai s perto de 80 por cento serão aplicados na OGMA, sobretudo em contratos para fab rico de componentes.

        Esta verba, de acordo com a mesma fonte, não inclui o investimento no a umento da participação da EADS na empresa de manutenção aeronáutica portuguesa.

        A OGMA é actualmente controlada pela Airholding, com 65 por cento do ca pital, sociedade em que a brasileira Embraer detém 99 por cento e a EADS, para j á, 1 por cento.

        A Casa, divisão da EADS para fabrico de aviões de transporte militar, f oi a primeira classificada num concurso lançado pelo anterior governo, e revisto

pelo actual, em que participou também a italiana Alenia, com o seu modelo C-27J .

        Segundo a fonte ouvida pela Agência Lusa, a OGMA vai passar a fabricar  o componente central da estrutura do C-295 que faz a ligação entre as asas do ap arelho, para os 12 da Força Aérea Portuguesa e outras encomendas que a Casa venh a a receber.

        Esta contrapartida está avaliada pelo montante dos contratos e transfer ência de tecnologia, nomeadamente a capacitação da OGMA para desenho, fabrico e  engenharia através do mesmo "software" usado pela EADS.

        Esta capacitação, de acordo com a mesma fonte, "deixa a OGMA apta a faz er qualquer parte de um Airbus ou de outro avião do grupo EADS".

        Os restantes 20 por cento do programa de contrapartidas destinam-se a e mpresas de tecnologias de informação, nomeadamente as do grupo Emporderf, Novaba se, entre outras.

        Este montante, 92 milhões de euros, será aplicado pela EADS em contrato s de fabrico, formação e capacitação.

        De acordo com a mesma fonte, em paralelo ao contrato de contrapartidas,

a EADS vai também comprometer-se a certificar empresas portuguesas para trabalh ar com o grupo.

        Este contrato, um requisito da Comissão Permanente de Contrapartidas (C PC), responsável pela avaliação das propostas, visa capacitar a indústria portug uesa de defesa a participar nos programas do grupo aeronáutico europeu.

        A actual frota de C-212 Aviocar está distribuída por três esquadras de  voo, das quais a maior é a 502, de transporte aéreo e táctico, que também execut a missões de busca e salvamento, a partir da Base Aérea 1 de Sintra.

        A Força Aérea dispõe de uma outra esquadra (711) com missão de transpor te, sedeada na base das Lajes, Açores, e de uma de fotografia aérea e geofísica  e Sistema de Fiscalização e Controlo das Actividades de Pesca (401).

        Relativamente aos Aviocar, os C-295 apresentam maior velocidade (432 qu ilómetros/hora, 240 nós, contra 252 quilómetros/hora, 140 nós), autonomia (10 ho ras de voo, o dobro do Aviocar) e capacidade de transporte (71 passageiros contr a 16).
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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Afinal não são da FAP
« Responder #1 em: Fevereiro 17, 2006, 07:28:55 pm »
Indústria/Defesa: Empordef será proprietária dos novos C-295 da Força Aérea

Lisboa, 17 Fev (Lusa) - A Empordef, "holding" das indústrias de defesa do Estado, será proprietária dos 12 novos aviões EADS/CASA C- 295 da Força Aérea, hoje adquiridos, através de uma sociedade integralmente detida, denominada Defaerloc, revelou fonte da empresa à Lusa.

      A mesma fonte explicou que os aparelhos, comprados pela Defaerloc por 275 milhões de euros, serão locados ao Estado, através de um contrato paralelo.

      A compra foi financiada por um consórcio bancário constituído pela Caixa Geral de Depósitos e pelo Barclays Bank.

      A Defaerloc será responsável pela propriedade e manutenção dos novos aparelhos de transporte táctico e vigilância marítima, que vêm substituir os Aviocar, cedendo-os à Força Aérea nos termos do contrato de locação hoje assinado, em paralelo ao de aquisição.

      "A modalidade de cessão de créditos permite diluir por 15 anos os encargos do Estado e é também inovadora e usada pela primeira vez no financiamento de uma aquisição deste género", refere a mesma fonte.

      Também hoje, foi assinado o acordo de contrapartidas, no valor de 460 milhões de euros.

      Os principais beneficiários serão a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com perto de 60 por cento do total, o grupo de empresas do Pólo Tecnológico de Defesa - Edisoft, EID e Empordef TI e a Efacec.

      A OGMA irá fabricar um dos componentes da estrutura dos C-295 portugueses, e também para outras encomendas do mesmo modelo de aparelhos que o grupo aeronáutico europeu venha a receber.

      Está ainda previsto que a OGMA, que tem na manutenção aeronáutica a sua principal actividade, venha a receber no futuro pacotes de trabalho para os aviões A-350 e A-380 da Airbus, fabricante aeronáutico de que a EADS é o principal accionista.

      Nos termos do contrato hoje assinado, os 12 aviões C-295 vão custar a Portugal cerca de 275 milhões de euros, valor abaixo da verba inscrita na Lei de Programação Militar (LPM) para este programa, que é 356,8 milhões de euros.

      O contrato hoje assinado contempla a aquisição de sete aeronaves militares configuradas para transporte táctico, mais cinco para vigilância e patrulha marítima.

      A actual frota de C-212 Aviocar está distribuída por três esquadras de voo, das quais a maior é a 502, de transporte aéreo e táctico, que também executa missões de busca e salvamento, a partir da Base Aérea 1 de Sintra.

      Em paralelo à aquisição, a EADS/CASA vai aumentar de um por cento para 30 por cento a participação que detém no consórcio que controla a OGMA, denominado Airholding.

      Este consórcio, que detém 65 por cento da OGMA é actualmente controlado em 99 por cento pela brasileira Embraer.

      A EADS/CASA passa assim a deter 19,5 por cento do total do capital da OGMA, a Embraer desce de 64 por cento para 45,5 por cento, enquanto a Empordef mantém os seus 35 por cento.
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Get_It

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Re: Afinal não são da FAP
« Responder #2 em: Fevereiro 17, 2006, 08:45:08 pm »
Citação de: "Lancero"
Indústria/Defesa: Empordef será proprietária dos novos C-295 da Força Aérea

Lisboa, 17 Fev (Lusa) - A Empordef, "holding" das indústrias de defesa do Estado, será proprietária dos 12 novos aviões EADS/CASA C- 295 da Força Aérea, hoje adquiridos, através de uma sociedade integralmente detida, denominada Defaerloc, revelou fonte da empresa à Lusa.

      A mesma fonte explicou que os aparelhos, comprados pela Defaerloc por 275 milhões de euros, serão locados ao Estado, através de um contrato paralelo.

      A compra foi financiada por um consórcio bancário constituído pela Caixa Geral de Depósitos e pelo Barclays Bank.

      A Defaerloc será responsável pela propriedade e manutenção dos novos aparelhos de transporte táctico e vigilância marítima, que vêm substituir os Aviocar, cedendo-os à Força Aérea nos termos do contrato de locação hoje assinado, em paralelo ao de aquisição.


Andei eu a beber muita água, ou quer isto dizer que os aviões não pertencem ao Estado?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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ferrol

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Re: Afinal não são da FAP
« Responder #3 em: Fevereiro 18, 2006, 08:16:16 am »
Citação de: "Get_It"
Andei eu a beber muita água, ou quer isto dizer que os aviões não pertencem ao Estado?

Pois parece que non, que son da Caixa Geral e o Barclays, como as casas hipotecadas  :wink:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Marauder

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« Responder #4 em: Fevereiro 18, 2006, 10:55:54 am »
Citar
Empordef será proprietária dos C-295 da Força Aérea


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=63470

  Desde que voem por mim até podem ser das "Mães de Bragança"!!!
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #5 em: Agosto 26, 2006, 12:02:00 pm »
:roll:
« Última modificação: Agosto 28, 2006, 04:44:34 pm por Bravo Two Zero »
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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pedro

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« Responder #6 em: Agosto 26, 2006, 12:52:44 pm »
Isto e uma boa noticia para a industria nacional.
Cumprimentos
 

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ricardonunes

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« Responder #7 em: Outubro 18, 2006, 04:41:59 pm »
Tribunal autoriza compra de aviões

Citar
O Tribunal de Contas (TC) concedeu o visto ao contrato de locação de 12 aviocares C-295 de transporte táctico e vigilância marítima, celebrado entre o Estado e a Defaerloc – Locação de Aeronaves Militares, empresa constituída pela Empordef, ‘holding’ pública para o sector da Defesa para este negócio. Com esta decisão favorável, o Estado vai pagar à Defaerloc quase 303,3 milhões de euros para a Força Aérea utilizar as aeronaves durante oito anos.
A 9 de Outubro deste ano, o organismo presidido por Guilherme d’Oliveira Martins autorizou o contrato de Locação de Aeronaves de Transporte Táctico e Vigilância Marítima, Equipamentos e Serviços Associados de Manutenção, celebrado entre o Estado e a Defaerloc, por considerar “não haver fundamentos que impeçam a concessão do visto”. Deste modo, o TC abriu a porta à aquisição de 12 aviocares C-295, destinados à Força Aérea Portuguesa, à empresa espanhola Eads/Casa por cerca de 275 milhões de euros.

Para que este negócio fosse possível, o ministro da Defesa da altura, Luís Amado, autorizou que as aeronaves fossem “adquiridas por uma sociedade constituída especialmente para o efeito no âmbito do MDN [Ministério da Defesa Nacional], que locará as mesmas ao Estado através de um contrato de locação operacional”, frisa o documento do TC, ao qual o CM teve acesso. Essa tarefa cabe à Defaerloc, empresa que irá receber do Estado cerca de 303,3 milhões de euros pela compra das aeronaves e os custos associados à obtenção do financiamento para a sua aquisição.

A operação é financiada pelo Caixa-Banco de Investimento, Barclays Bank PLC e Caixa Geral de Depósitos (CGD).

DETALHES DOS NEGÓCIOS MILITARES

CONTRATOS

Três contratos não foram objecto de fiscalização prévia do TC por a lei não o prever: aquisição dos 12 aviocares, manutenção dos aviões e cessão de créditos, todos celebrados pela Defaerloc, sociedade anónima.

3 MIL MILHÕES

Os valores das contrapartidas da compras de equipamentos militares rondam três mil milhões de euros. Mas, dos seis contratos em execução, estão por executar, neste momento, cerca de dois mil milhões de euros.

PRINCÍPIO

Por lei, as contrapartidas da aquisição de equipamentos militares têm de ter um valor pelo menos igual ao preço pago pela compra do equipamento. Deste modo, cria-se salvaguarda contra eventuais derrapagens.

CONTRAPARTIDAS DE 460 MILHÕES

A autorização do Tribunal de Contas para a aquisição dos 12 aviocares C-295 implica, desde já, a execução de um contrato de contrapartidas, pela compra e manutenção das 12 aeronaves, no valor de 460 milhões de euros. O presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), organismo tutelado pelos ministérios da Economia e da Defesa, que acompanha a execução das contrapartidas, garante que “o contrato vai entrar já em vigor, porque faz parte do acordo de cooperação com a Eads/Casa [consórcio espanhol envolvido no negócio]”. Rui Neves frisa que um dos objectivos principais deste contrato é a criação de um ‘cluster’ aeronáutico em Portugal.


http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... l=90&p=200
Potius mori quam foedari
 

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MERLIN

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« Responder #8 em: Outubro 19, 2006, 01:03:11 pm »
"Aviocares C-295".... não conhecia :wink: ? Asssim teriamos noticias mais rigirosas.
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"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #9 em: Outubro 21, 2006, 01:10:07 am »
Citação de: "MERLIN"
"Aviocares C-295".... não conhecia :wink: ? Asssim teriamos noticias mais rigirosas.
Cumptos


Isso agora...  :roll:  
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Lancero

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« Responder #10 em: Janeiro 10, 2007, 04:53:59 pm »
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2007-01-10 - 00:00:00

Defesa - Carlos Zorrinho lidera contactos com investidores
Alentejo candidato a pólo aeronáutico

O coordenador do Plano Tecnológico tem tido vários contactos com investidores internacionais para a instalação de um centro de indústria aeonáutica em Portugal. Desenhado a partir da obtenção de contrapartidas de 460 milhões de euros pela compra de 12 aviões de transporte militar ao consórcio europeu EADS-CASA, que irão substituir os Aviocar, segundo Carlos Zorrinho, com “um trabalho sólido para a criação de um pólo aeronáutico”.
 
E, dado que aquele consórcio tem duas fábricas em Sevilha, o Alentejo, em particular Beja, surge como o local provável para o futuro centro de produção de equipamentos para aviões.

Ontem, após a tomada de posse do embaixador Pedro Catarino como sucessor de Rui Neves na presidência da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), o coordenador do Plano Tecnológico foi, em declarações ao CM, peremptório: “Existem negociações com vários investidores internacionais para a criação do pólo aeronáutico e a CPC tem tido, e vai continuar a ter, um papel decisivo neste processo.”

Para já, nos últimos seis meses, um grupo de trabalho, coordenado pela CPC, pré-seleccionou um conjunto de 23 empresas e organizações científicas portuguesas para colaborarem no futuro fabrico de peças e tratamento de superfícies de aeronaves. Entre essas empresas, surgem a Edisoft, do grupo Empordef, empresa pública do sector da Defesa, a Iberomoldes, a Simoldes Plásticos. E as OGMA – Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, detidas pelos brasileiros da Embraer, poderão ter um papel relevante no projecto, até pela sua experiência no sector. Um dos próximos passos é a criação de um consórcio de empresas para realizar a modernização dos C-130 em 2009, com o apoio da EADS-CASA.

TRANPARÊNCIA MARCA POSSE

Pedro Catarino defendeu ontem, após tomar posse como presidente da CPC, “transparência” na gestão das contrapartidas da compra de equipamento militar. Com larga experiência em assuntos internacionais, o ex-embaixador de Portugal em Washington frisou que tem de haver “equilíbrio entre confidencialidade e razoabilidade”.

O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, apelou para que “o investimento nas Forças Armadas seja visto não como uma despesa, mas como um investimento que tenha reflexos previsíveis na inovação e no crescimento da economia”. Manuel Pinho, ministro da Economia, disse que “as contrapartidas têm de ser geridas de forma profissional e transparente”.

DETALHES

AERONAVES C-295

Pela compra de 12 aviões C-295, aeronaves de transporte militar que irão substituir os Aviocar, o Estado português vai pagar 276 milhões de euros. Como contrapartida deste negócio, foram obtidos 460 milhões de euros, que devem ser implementados nos próximos sete anos.

BEJA NA FRENTE

A proximidade geográfica de Beja em relação a Sevilha, terceiro pólo aeronáutico de Espanha, e a Alverca, sede das OGMA, empresa aeronáutica que poderá ter um papel importante no projecto, são os principais factores a favor da eventual escolha da capital do Baixo Alentejo para a localização do centro industrial de aeronaves.

AZMABUJA INCLUÍDA

Uma das áreas de produção mais importantes para o futuro pólo aeronáutico é a produção de materiais compósitos de carbono, utilizados nos equipamentos dos aviões. Nesse sentido, as instalações da antiga General Motors na Azambuja poderão ser aproveitadas, dada a capacidade e os recursos humanos existentes na região.

António Sérgio Azenha


http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... l=90&p=200
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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zocuni

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Re: Afinal não são da FAP
« Responder #11 em: Maio 04, 2008, 12:01:35 pm »
Citação de: "Lancero"
Indústria/Defesa: Empordef será proprietária dos novos C-295 da Força Aérea

Lisboa, 17 Fev (Lusa) - A Empordef, "holding" das indústrias de defesa do Estado, será proprietária dos 12 novos aviões EADS/CASA C- 295 da Força Aérea, hoje adquiridos, através de uma sociedade integralmente detida, denominada Defaerloc, revelou fonte da empresa à Lusa.

      A mesma fonte explicou que os aparelhos, comprados pela Defaerloc por 275 milhões de euros, serão locados ao Estado, através de um contrato paralelo.

      A compra foi financiada por um consórcio bancário constituído pela Caixa Geral de Depósitos e pelo Barclays Bank.

      A Defaerloc será responsável pela propriedade e manutenção dos novos aparelhos de transporte táctico e vigilância marítima, que vêm substituir os Aviocar, cedendo-os à Força Aérea nos termos do contrato de locação hoje assinado, em paralelo ao de aquisição.

      "A modalidade de cessão de créditos permite diluir por 15 anos os encargos do Estado e é também inovadora e usada pela primeira vez no financiamento de uma aquisição deste género", refere a mesma fonte.

      Também hoje, foi assinado o acordo de contrapartidas, no valor de 460 milhões de euros.

      Os principais beneficiários serão a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com perto de 60 por cento do total, o grupo de empresas do Pólo Tecnológico de Defesa - Edisoft, EID e Empordef TI e a Efacec.

      A OGMA irá fabricar um dos componentes da estrutura dos C-295 portugueses, e também para outras encomendas do mesmo modelo de aparelhos que o grupo aeronáutico europeu venha a receber.

      Está ainda previsto que a OGMA, que tem na manutenção aeronáutica a sua principal actividade, venha a receber no futuro pacotes de trabalho para os aviões A-350 e A-380 da Airbus, fabricante aeronáutico de que a EADS é o principal accionista.

      Nos termos do contrato hoje assinado, os 12 aviões C-295 vão custar a Portugal cerca de 275 milhões de euros, valor abaixo da verba inscrita na Lei de Programação Militar (LPM) para este programa, que é 356,8 milhões de euros.

      O contrato hoje assinado contempla a aquisição de sete aeronaves militares configuradas para transporte táctico, mais cinco para vigilância e patrulha marítima.


Não conheço no seu conteúdo as espeficidades deste negócio,mas a dar certo pode ser muito benéfico e estimulador para o reequipamento de nossas Forças Armadas.No minimo é muito criativo e inovador. :idea:

Abraços,
zocuni