Programa FX adiado... de novo!

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J.Ricardo

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Programa FX adiado... de novo!
« em: Novembro 23, 2004, 04:16:15 pm »
Licitação para a compra de caças da FAB
deve ser adiada mais uma vez



Helena Chagas, Cristiane Jungblut
e Eliane Oliveira


BRASÍLIA. A polêmica licitação para compra dos novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB) dificilmente terá seu desfecho antes do fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diferentemente de seu antecessor José Viegas, que trabalhava numa decisão a curto prazo, o vice-presidente José Alencar, novo ministro da Defesa, disse ontem que o governo não tem pressa e está disposto a esperar até três ou quatro anos pelo desenvolvimento de nova tecnologia para os aviões.

Ontem, a compra dos caças foi um dos temas da conversa de Lula com o presidente russo, Vladimir Putin. Os russos querem vender ao país os caças Sukhoi. O valor da licitação da FAB para a compra dos novos caças é de US$ 700 milhões.

-- Nesse setor, a tecnologia se desenvolve muito rapidamente. Se comprarmos os caças agora, teremos que esperar ainda algum tempo até que eles sejam entregues. E aí, corremos o risco de receber aviões já defasados -- disse Alencar, que participou de almoço no Itamaraty em homenagem a Putin.

Alencar informou que não há ainda decisão fechada de governo a esse respeito, admitindo que Lula pode se decidir pela compra. Mas deixou claro que, se depender de sua opinião, o governo vai esperar um pouco mais para escolher. Entre os cinco grupos que disputam o negócio estão a americana Lockheed Martin, com o F-16; o consórcio franco-brasileiro Dassault/Embraer com o Mirage 2000 BR; o russo Sukhoi; além do consórcio sueco-inglês, com o Gripen. A licitação prevê a compra de pelo menos 12 caças.

Pouco antes de assumir a Defesa, Alencar esteve na Rússia e visitou a Sukhoi:

-- É um avião muito bom. Mas podemos esperar. Isto é um assunto que envolve um exame técnico apurado. Então isso está se desenvolvendo, e a própria política de investimento também será levada em conta.

Já o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o presidente Putin procurou mostrar as vantagens dos caças russos ao presidente Lula. Representantes dos caças Sukhoi participaram do almoço.

-- Os nossos caças são muito bons -- disse Putin várias vezes, segundo Amorim.
Alencar confirmou que Putin procurou falar sobre as vantagens dos Sukhoi:
-- O presidente Putin fez uma reunião de elevado nível. Vamos ter um estreitamento que vale a pena para ambos os países porque há uma sinergia natural entre o Brasil e a Rússia.

O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, estava presente quando Putin iniciou a conversa sobre os caças. Segundo Garcia, o presidente russo fez breve comentário sobre o tema, destacando que gostaria de agradecer a Lula a possibilidade de seu país participar da concorrência:

-- Putin falou sobre o assunto durante 30 segundos e ouviu do presidente que não há qualquer decisão do governo brasileiro a respeito. Ou seja, este ano, pelo menos, não sai nada.
 

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ALX

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« Responder #1 em: Novembro 23, 2004, 10:28:44 pm »
Não sei por que, mas eu não me surpreendo...
Mais um pouco e programa (novela) FX completa 10 anos! :sil:
 

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fgomes

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« Responder #2 em: Novembro 23, 2004, 11:12:54 pm »
Parece a nossa novela para aquisição de novos submarinos !
Felizmente a nossa novela teve um final feliz !
 

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J.Ricardo

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« Responder #3 em: Novembro 24, 2004, 03:39:01 pm »
Orçamento não prevê verbas para compra de caças

Eliane Oliveira

BRASÍLIA. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, ajudou ontem a dissipar qualquer dúvida a respeito da disposição do governo de adiar a licitação para a compra de novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB). Depois de o ministro da Defesa e vice-presidente, José Alencar, ter afirmado que não há pressa para a aquisição das aeronaves e que o processo poderia levar até quatro anos, Furlan lembrou o Orçamento.

-- Não há previsão no deste ano e, por enquanto, a compra também não está prevista no do ano que vem -- afirmou o ministro do Desenvolvimento.


Crédito extraordinário precisa de aprovação


Segundo técnicos do governo que trabalham na área orçamentária, qualquer despesa pública, mesmo sendo um financiamento externo, tem que estar expressa no Orçamento. Esses técnicos esclareceram, entretanto, que se a União decidir efetuar a compra e a operação não estiver devidamente prevista, a saída é abrir um crédito extraordinário, que precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional. O valor da licitação da FAB é estimado em cerca de US$ 700 milhões para a compra de pelo menos 12 caças.

A compra dos caças foi um dos temas da conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com seu colega russo, Vladimir Putin. Quando o visitante fez um rápido comentário sobre a licitação -- seu país quer vender ao Brasil os caças Sukhoi -- Lula reafirmou que não há intenção de o governo brasileiro tomar uma decisão a curto prazo.

Alencar informou que não há ainda decisão fechada a esse respeito, admitindo que Lula pode se decidir pela compra. Mas ratificou que, se depender de sua opinião, o governo vai esperar um pouco mais para escolher. Entre os cinco grupos que disputam o negócio estão a americana Lockheed Martin, com o F-16; o consórcio franco-brasileiro Dassault/Embraer com o Mirage 2000 BR; o russo Sukhoi; além do consórcio sueco-inglês, com o Gripen. A licitação prevê a compra de pelo menos 12 caças.


Quatro consórcios disputam concorrência


Pouco antes de assumir a Defesa, Alencar esteve na Rússia e visitou a Sukhoi:
-- É um avião muito bom. Mas podemos esperar. Isto é um assunto que envolve um exame técnico apurado. Então isso está se desenvolvendo, e a própria política de investimento também será levada em conta.

Além dos russos, disputam a preferência do governo brasileiro a americana Lockheed Martin, com o F-16; o consórcio franco-brasileiro Dassault/Embraer com o Mirage 2000 BR; e o consórcio sueco-inglês, com o Gripen.
 

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Paisano

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« Responder #4 em: Novembro 24, 2004, 06:20:59 pm »
Papo furado :evil:  :evil:
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emarques

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Re: Programa FX adiado... de novo!
« Responder #5 em: Novembro 24, 2004, 06:30:35 pm »
Citação de: "João Ricardo"
Nesse setor, a tecnologia se desenvolve muito rapidamente. Se comprarmos os caças agora, teremos que esperar ainda algum tempo até que eles sejam entregues. E aí, corremos o risco de receber aviões já defasados -- disse Alencar, que participou de almoço no Itamaraty em homenagem a Putin.


Adoro este argumento. :mrgreen:
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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J.Ricardo

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« Responder #6 em: Novembro 30, 2004, 08:13:04 pm »
Citar
RAC MiG a Grande Vencedora do F-X

    Circula em Brasília a afirmação jocosa que a grande vencedora do F-X foi a RAC MiG. Com uma posição "Low Profile" e sem investir em marketing e poderosos lobbies a RAC MiG minimizou as suas perdas.


Tem que rir :sil:
 

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« Responder #7 em: Dezembro 11, 2004, 02:23:58 am »
No momento em que o País busca reativar a indústria bélica, os EUA negam tecnologia ao Brasil e tentam interferir na compra dos caças da FAB

Mário Simas Filho
Colaborou: Eduardo Hollanda (DF)


Ainda este ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá convocar uma reunião do Conselho de Defesa Nacional (CDN) para ajustar a sintonia de um importante plano estratégico para o País. Trata-se de um projeto para retomar a capacidade competitiva da indústria bélica nacional, sucateada nos últimos 20 anos. O projeto, batizado de Política Nacional da Indústria de Defesa (PNID), será divulgado oficialmente no primeiro semestre do ano que vem, com um investimento inicial de aproximadamente R$ 3 bilhões. A palavra de ordem para nortear todas as ações da PNID é transferência tecnológica. Nesse cenário serão desenvolvidas as ações para o reequipamento das Forças Armadas, inclusive o projeto FX, que prevê a compra de 12 ou mais caças supersônicos para substituir os antigos Mirage III da Força Aérea Brasileira (FAB). “É urgente a compra desses aviões, pois os nossos não têm mais condições de voar”, tem dito com frequência o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno.

A licitação para a compra dos caças foi aberta pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2 de janeiro de 2003, no seu segundo dia de governo, Lula anunciou que o processo seria interrompido, mas em outubro retomou a licitação. Até agora, porém, o governo não chegou a um consenso sobre qual avião comprar – participam da disputa os russos com o Sukhoi Su-35 e o Mig-29, os EUA com o F-16, a Suécia e o Reino Unido com o Gripen JAS-39 e os franceses, parceiros da brasileira Embraer, com o Mirage 2000-5 BR – e o prazo de validade das propostas vence no final deste ano. Pautado pelo interesse da transferência tecnológica e do desenvolvimento da empresa nacional, o presidente Lula, de comum acordo com oficiais da FAB, parlamentares e diversos ministros membros do CDN, fez a opção pelo Mirage. Tentou obter a unanimidade do Conselho de Defesa Nacional, mas não conseguiu. “Se houver divergências em um processo como esse poderá haver um tiroteio desagradável”, disse o presidente a um interlocutor militar, há cerca de três meses. O maior obstáculo para a unanimidade era o ex-ministro da Defesa José Viegas, que, nos bastidores, regia o coro dos favoráveis à compra do avião russo, muitos deles da própria FAB. Quando Viegas deixou o Ministério, Lula fez uma nova sondagem no CDN e constatou que havia um forte movimento em favor do Gripen, o que inviabilizou o anúncio da compra dos novos caças.

Briga antiga – Oficiais da Aeronáutica afirmam que ainda no governo de FHC houve uma enorme pressão, inclusive com interesses dos Estados Unidos, para que o Brasil comprasse o Gripen. Fernando Henrique não cedeu, mas também não a enfrentou. Deixou o abacaxi para o sucessor descascar. Essas mesmas forças é que voltaram a atuar nos últimos meses, agora com novos interlocutores. Apesar de ser apresentado como um avião feito pela Suécia e pelo Reino Unido, o Gripen possui diversos componentes americanos, inclusive mísseis, radares e processadores. E não é segredo para ninguém que os Estados Unidos não têm o menor interesse em transferir tecnologia, especialmente nessa área. Documentos obtidos por ISTOÉ comprovam isso. Para que empresas americanas possam transferir tecnologia militar a outros países, é necessário que obtenham a autorização do Escritório de Controle de Negócios de Defesa, no Departamento de Estado dos Estados Unidos. Recentemente, duas autorizações envolvendo o Brasil foram negadas. Uma delas se refere a um míssil anti-radiação, capaz de localizar o alvo através do calor. No documento do Departamento de Estado dos EUA em resposta à empresa, a mensagem vem sem rodeios: “Mísseis anti-radiação têm uma significativa capacidade de combate. A introdução dessa capacidade na região da América Latina é incompatível com os interesses da segurança nacional dos Estados Unidos.” O segundo pedido refere-se à tecnologia anti-radar, o que permite a seu portador escapar dos aviões adversários. “Esta tecnologia excede o nível de capacidade aprovado para o Brasil”, registra o documento do governo americano.

Por trás da disputa entre Mirage e Gripen está uma velha briga que já teve o Brasil como palco na ocasião da compra dos equipamentos para o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). O processador – coração do avião, responsável pelo comando dos sistemas de armas e de radares – do Gripen é americano, produzido pela Raytheon, a mesma empresa que forneceu os radares do Sivam. No Mirage, o processador é fabricado pela Thales, antiga Thonson, que perdeu a disputa no projeto Sivam. “Os americanos já têm ingerência nos radares da Amazônia, não passaram tecnologia e não podemos, agora, cair na mesma armadilha com os aviões”, diz um membro do Conselho de Defesa Nacional. “O fato do Gripen ser mais barato não pode nos obrigar a abrir mão da transferência tecnológica.” Na parceria com a Embraer, os franceses asseguram toda transferência de tecnologia, o que permitirá ao Brasil montar um sistema de armas independente, inclusive envolvendo a Avibrás, empresa nacional que detém tecnologia de ponta na fabricação de mísseis. Além disso, a Embraer poderá alçar vôos mais altos. “Com a tecnologia supersônica poderemos apostar na construção de aviões comerciais ainda mais competitivos do que os EMB 170 e EMB 190”, diz Maurício Botelho, presidente da Embraer.

Sem licitação – Se até o final do ano o governo não conseguir construir a unanimidade no CDN, o presidente Lula poderá, no ano que vem, fazer a compra sem licitação, o que é permitido por lei, uma vez que se trata de equipamentos de segurança nacional. Será, portanto, o momento privilegiado para incrementar a PNID.
No Ministério da Defesa, já se costura a possibilidade de, uma vez livre da licitação, o Brasil comprar um avião mais moderno do que os oferecidos até agora. Nesse caso, a menina-dos-olhos da FAB é o francês Rafale. “Precisamos contar com o que há de mais moderno e com a garantia de que haverá transferência de tecnologia para a indústria nacional”, disse o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar. Seja Rafale, seja outro avião equivalente, o desafio é saber se o governo irá enfrentar a pressão dos Estados Unidos, pois os americanos já estão irritadíssimos com a pretensão da Venezuela de modernizar sua Força Aérea com caças russos.

Fonte: www.istoe.com.br
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Spectral

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« Responder #8 em: Dezembro 11, 2004, 12:51:42 pm »
Rafale's hem  :wink: Os franceses estão desesperados por começar a vendê-los e devem vir com uma proposta generosa ...

E já agora, esse artigo não mencionou que uma das partes mais importantes de um avião moderno, o motor, no caso do Gripen também é americano fabricado sob licença (F-404)...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

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ALX

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« Responder #9 em: Dezembro 11, 2004, 11:26:52 pm »
A revista IstoÉ é famosa no Brasil por ser, na verdade, uma grande publicidade. Ela é toda vendida! :G-deal:
 

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Paisano

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« Responder #10 em: Fevereiro 24, 2005, 12:47:38 pm »
Brasil negocia compra de caças usados

Fonte: www.defesanet.com.br

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A FAB poupará US$ 750 milhões orçados para aviões novos

O Brasil deve anunciar até abril a compra de caças usados para substituírem os Mirage III. A licitação para a compra de novos supersônicos - o chamado Programa F-X - está sepultada. Os cinco concorrentes começaram a receber ontem uma carta do comando da Aeronáutica declarando encerrado o projeto.

- Começou a guerra de oferta de aviões usados - anunciou um integrante do comando da Aeronáutica.

A compra de aviões de segunda linha é solução emergencial. No final do ano, os Mirage precisam ser retirados de operação.

Com o fim da licitação, o governo brasileiro não precisará desembolsar US$ 750 milhões. Uma opção mais barata começou a ganhar força dentro do governo no ano passado, conforme revelou Zero Hora. A Aeronáutica está disposta a pagar entre US$ 4 milhões e US$ 5 milhões por aeronave. Um lote com até 18 aviões custaria cerca de US$ 90 milhões, alternativa mais econômica. O preço médio dos aviões oferecidos pelos cinco consórcios que participavam do Programa F-X era de US$ 40 milhões.

- É uma opção mais pé no chão diante da realidade brasileira. Não estamos preocupados com luxo. O avião precisa ter apenas um bom radar e capacidade de lançar mísseis de longo alcance - diz um brigadeiro envolvido nas negociações.

O Brasil estuda adquirir caças F-16 da Holanda, da Dinamarca ou da Bélgica, países com excedente de aeronaves. Além dos F-16, disputam a primazia do negócio o Kfir C-10, de Israel, e o Cheetah, da África do Sul, além dos Mirage 2000 C da França ou dos Emirados Árabes. A aeronave participou da Cruzex - exercício que envolveu a FAB, a força aérea da França e de países da América Latina em Natal (RN) no fim do ano passado - e foi testada pelos pilotos brasileiros.

As maiores chances recaem sobre os F-16 da Holanda, versão modernizada do modelo originário dos EUA. Têm ainda vida útil de 20 anos. O Brasil negocia a compra de mísseis ar-ar para as aeronaves. Estão na lista os R-Darter (África do Sul), Derby (Israel) e Mica (França). Não está descartada adiante uma licitação para ter acesso a uma nova geração de supersônicos como o francês Rafale.

Para o especialista militar Nelson Düring, editor do site www.defesanet.com.br, mesmo com os caças do Programa F-X, seria necessária uma solução tampão, já que essas aeronaves só seriam entregues em quatro anos e o espaço aéreo brasileiro não poderia ficar descoberto.

- A questão é emergencial, mas temos de ter cuidado para não comprar uma sucata voadora - alerta.
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« Responder #11 em: Fevereiro 24, 2005, 05:30:28 pm »
Já que é para comprar caças usados, que se comprem F-5's e que os modernizem!
 

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« Responder #12 em: Fevereiro 25, 2005, 07:29:56 pm »
Eu acho que se o Brasil ficar com F-16 segundo o padrão MLU, isso sería muito bom. O problema é a questão dos armamentos.

Será possível equipar os MLU com misseis que não o AMRAAM, embora isso envolva custos adicionais.

Também há a questão dos reabastecedores. O ponto negativo do F-16 é a sua reduzida autonomia, o que num país como o Brasil, fica muito Complicado. Um F-16 não consegue chegar à fronteira (vindo de Brasilia). Pelo que sei, o equipamento de reabastecimento em vôo dos Hercules tem que ser alterado, e há vários problemas com esses sistemas. Sem F-16 com possibilidade de reabastecimento em vôo, os F-16 só vão poder evitar que Brasilia caia em mão dos Mineiros ou dos Baianos

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J.Ricardo

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« Responder #13 em: Fevereiro 25, 2005, 08:54:50 pm »
Do jeito que a coisa anda, os F-16 estão bons demais.

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O ponto negativo do F-16 é a sua reduzida autonomia, o que num país como o Brasil, fica muito Complicado. Um F-16 não consegue chegar à fronteira (vindo de Brasilia)


Quanto a isso não vejo muitos problemas, os F-16 só necessitariam voar de Brasilia para interceptar um caça em caso de ataque supreza, coisa que nos dias de hoje é praticamento impossível, em caso de conflito na fronteria eles poderiam ser remanejados para bases mais próximas, agora se o ataque for de uma portência como os EUA, é mais fácil deixa-los no chão mesmo, tanto faz se ficarem em Brasilia ou não, eles serão destruídos mesmo!!! :lol:
 

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papatango

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« Responder #14 em: Fevereiro 25, 2005, 09:10:56 pm »
Esse problema não é exclusivo do Brasil

Grande parte dos países do mundo, não poderiam fazer voar os seus aviões.

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