Piratas à Abordagem

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André

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« Responder #30 em: Setembro 26, 2008, 01:38:15 pm »
Piratas assaltam cargueiro e roubam 30 tanques

Piratas da Somália atacaram quinta-feira um navio ucraniano ao largo da costa africana e roubaram 30 tanques de guerra russos destinados ao Sul do Sudão.

A informação foi confirmada pelo governo ucraniano, que revela que o navio, de bandeira do Belize, tinha uma tripulação de 21 cidadãos ucranianos.

O ataque ocorreu quinta-feira na costa da Somália e o navio cargueiro terá sido levado para o porto de Eyl, onde se encontram mais de uma dezena de navios roubados pelos piratas.

A Somália, país africano que está sem governo há 17 anos, tem sido um porto de abrigo para a pirataria internacional, cada vez mais activa nas águas do leste de África.

Lusa

 

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komet

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« Responder #31 em: Setembro 26, 2008, 02:33:54 pm »
São T-72 já agora.
"History is always written by who wins the war..."
 

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André

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« Responder #32 em: Setembro 26, 2008, 02:44:41 pm »
Citação de: "komet"
São T-72 já agora.


Sera que esses piratas somalis têm capacidade para descarregar material pesado como os T-72, já que os portos daquela região não devem tar em boas condições ??   :?

 

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ShadIntel

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« Responder #33 em: Setembro 26, 2008, 02:58:23 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "komet"
São T-72 já agora.

Sera que esses piratas somalis têm capacidade para descarregar material pesado como os T-72, já que os portos daquela região não devem tar em boas condições ??   :?

Os piratas somalis costumam levar os navios capturados para uma zona próxima da cidade de Eyl, onde não me parece que exista qualquer porto. Além disso, duvido que os T-72 lhes sejam de uma grande utilidade para o seu... ofício. Na minha opinião, o mais provável é que tentem contactar algum comprador potencial, procurando escapar entretanto à perseguição marítima e aérea que já começou.  

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Kawa

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« Responder #34 em: Setembro 26, 2008, 03:16:02 pm »
Citação de: "ShadIntel"
Citação de: "André"
Citação de: "komet"
São T-72 já agora.

Sera que esses piratas somalis têm capacidade para descarregar material pesado como os T-72, já que os portos daquela região não devem tar em boas condições ??   :?
Os piratas somalis costumam levar os navios capturados para uma zona próxima da cidade de Eyl, onde não me parece que exista qualquer porto. Além disso, duvido que os T-72 lhes sejam de uma grande utilidade para o seu... ofício. Na minha opinião, o mais provável é que tentem contactar algum comprador potencial, procurando escapar entretanto à perseguição marítima e aérea que já começou.  

 :roll:


¿Sabe leer Shad Intel? El navío es UCRANIANO no ruso, por tanto el que estaría cometiendo la violación sería Ucrania, ¿o como es aliado de USA no les interesa? :roll:
 

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ShadIntel

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« Responder #35 em: Setembro 26, 2008, 04:08:41 pm »
Citação de: "Kawa"
¿Sabe leer Shad Intel? El navío es UCRANIANO no ruso, por tanto el que estaría cometiendo la violación sería Ucrania, ¿o como es aliado de USA no les interesa? :roll:

Um ponto para si, Kawa.
Talvez ainda vá a tempo de aprender a ler... Cometi o erro de me basear num relatório que acabava de ler sobre compensações oferecidas pelos russos ao governo do Sudão depois da não instalação de uma fábrica de T-72 nesse mesmo país uns anos atrás. Ao que tudo indica, o carregamento era mesmo ucraniano (ainda assim, não é pela nacionalidade do navio ou da maioria da tripulação que se pode saber de onde vem um carregamento...).
Desta vez, quem terá violado o embargo será a Ucrânia, se é que os T-72 eram destinados ao Sudão e não ao Kénia. A marca do jogo das violações é nesse caso Ucrânia 3 - Rússia 671...
 

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André

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« Responder #36 em: Setembro 26, 2008, 11:47:21 pm »
Tanques T-72 e armamento russo para o Quénia na mão de piratas somalis

Moscovo anunciou hoje o envio de um navio de guerra para o largo da Somália, um dia depois de piratas somalis apresaram um cargueiro ucraniano com tanques e armamento para o exército queniano.

A Rússia despachou hoje o barco patrulha Intrépido, para as costas somalis, devido à intensificação dos ataques perpetrados por piratas, incluindo contra cidadãos russos", indicou hoje a Marinha russa em Moscovo.

Alguns cidadãos russos estão a bordo do barco apresado pelos piratas.

O Quénia anunciou hoje que a carga do Faina se destinava ao seu exército, pondo fim a especulações sobre o destino final da carga.

"A carga inclui equipamento militar, como tanques e peças sobresselentes, destinada a ser utilizada pelas diferentes componentes do exército queniano", explicou o porta-voz do governo queniano, Alfred Mutua, num comunicado.

O ministro da Defesa ucraniano, Iouri Ekhanourov, confirmou hoje que o Faina transportava 33 tanques pesados T-72 de concepção soviética entregues por Kiev no âmbito de um contrato de venda de armas ao Quénia.

"Um número suficiente de munições" e de lança-granadas estavam também a bordo do barco, precisou o ministro, citado pela agência russa Interfax, acrescentando que o navio efectuava uma ligação entre o porto ucraniano perto de Mykolaiv, no Mar negro, e o porto de Mombaça, no sudeste do Quénia.

Por seu lado, o Pentágono diz-se "preocupado" com o apresamento do navio ucraniano e afirmou estudar "as opções possíveis".

"Estamos preocupados com a pirataria, estamos também preocupados com o tipo de frete transportado, com o uso que dele pode ser feito e com a origem dos piratas", declarou um dos porta-vozes do Pentágono, Bryan Whitman.

Os piratas apoderaram-se do Faina quinta-feira "às 16:00 TMG (17.00 em Lisboa) quando se dirigia para Mombaça.

Estavam a bordo 21 pessoas (17 ucranianos, três russos e um letão) estavam a bordo, refere o comunicado do Ministério ucraniano

O Faina era esperado em Mombaça, a 27 de Setembro para descarregar 2.320 toneladas de equipamentos.

Uma dezena de cargueiros pirateados está actualmente ancorada no porto somali de Eyl, a cerca de 800 quilómetros a Norte da capital somali, Mogadiscio, aguardando o desenrolar de negociações.

As costas da Somália, país em guerra civil desde 1991, tornaram-se extremamente perigosas nos últimos anos para a navegação, devido ao recrudescimento da pirataria.

Segundo o Gabinete Marítimo internacional, pelo menos 55 barcos foram atacados no Golfo de Aden e no Oceano Pacífico desde Janeiro de 2008 por piratas somalis que detêm actualmente cerca de 11 navios e respectivas tripulações.

A 22 de Setembro, a França entregou no Conselho de Segurança da ONU um projecto que visava criar uma força internacional para escoltar navios do Programa Alimentar das Nações Unidas (PAM) que cruzam as águas ao largo da Somália e "atacar" os piratas, segundo uma fonte francesa.

Na sequência de uma iniciativa lançada por Paris há um ano, a França, Holanda, Dinamarca e depois o Canadá enviaram sucessivamente para a região navios de guerra para escoltar os comboios alimentares do PAM, que contribuem em larga escala para a alimentação da população somali.

Lusa

 

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André

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« Responder #37 em: Setembro 28, 2008, 12:29:59 pm »
Navio tomado por piratas cercado por navios de guerra ocidentais

O navio que foi tomado por piratas na quinta-feira ao largo da Somália está rodeado por navios de guerra estrangeiros. Segundo um responsável somali, perto do local estão um navio norte-americano e dois vindos de países da União Europeia.

O navio de carga ucraniano que transporta armas e que foi tomado por piratas na quinta-feira ao largo da costa da Somália está a ser rodeado por vários navios de guerra estrangeiros.

Citado pela AFP, um alto responsável somali deu conta da existência de três navios de guerra que se estariam a aproximar deste navio, sendo que dois deles já estavam perto do local.

«Um dos navios é norte-americano e outros dois são originários da União Europeia», adiantou Bile Mohamoud Qabowsade, conselheiro da presidência da região semi-autónoma de Puntland, localizada no nordeste da Somália.

O cargueiro Faina, cuja carga se destina ao exército queniano, foi tomado por piratas na quinta-feira numa altura em que se dirigia para o porto de Mombassa, no sudeste do Quénia.

A bordo do Faina, seguem 17 ucranianos, três russos e um letão, bem como 33 carros de combate T-72, de concepção soviética, que foram entregues pelo governo ucraniano ao Quénia no âmbito de um acordo de venda de armamento.

Em guerra civil desde 1991, a Somália tem-se tornado o país extremamente perigoso em termos de navegação, uma vez que se tem vindo a assistir a um aumento das acções de pirataria na zona.

TSF

 

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LM

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U.S. ship fires shots toward boats off Somalia
« Responder #38 em: Setembro 28, 2008, 08:24:11 pm »
Citar
Security forces aboard a U.S. naval vessel fired warning shots toward two approaching small boats off the Somali coast Tuesday, the U.S. military said Wednesday.

The USNS John Lenthall is one of 14 fleet refueling ships operated by Military Sealift Command.

The rounds landed in the water, prompting the boats to turn around, and no casualties were reported, the military news release said.

It is unclear whether the boats were trying to attack the 41,000-ton USNS John Lenthall, the military said.

"It is clear they were not following the international rules of the road observed by mariners around the globe," it said.

The release noted that the location of the incident, the types of boats involved and the maneuvering were all "consistent with reports from previous attacks on merchant vessels in the region."

The USNS John Lenthall is one of 14 "fleet replenishment oilers" in the Military Sealift Fleet Support Command, according to a U.S. Navy Web site. Oilers refuel Navy ships at sea and any aircraft they may be carrying.

Attacks by pirates have increased dramatically off the northern coast of Somalia in the past year, prompting the United States and other nations to step up patrols in the region.

In May, the U.S. Navy warned merchant ships to stay at least 200 miles off the Somali coast. But the U.S. Maritime Administration warns that pirates sometimes issue false distress calls to lure ships closer to shore.


CNN 24/09/2008
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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André

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« Responder #39 em: Outubro 01, 2008, 06:01:16 pm »
Seis países europeus dispostos a intervir contra os piratas na Somália

Pelo menos seis países da União Europeia, incluindo Portugal, manifestaram hoje disponibilidade para participar numa operação militar aeronaval europeia para combater a pirataria ao largo da Somália, informou fonte diplomática francesa.
Durante a reunião de ministros da Defesa europeus a decorrer em Deauville, França, o ministro francês, Hervé Morin, fez «uma ronda pela mesa para mobilizar os parceiros» e «um grande número de países manifestou disposição para envolver um navio», segundo a fonte, citada pela France Presse.

Entre esses países estão a Alemanha, a França, a Holanda, Espanha, Portugal, a Suécia «e talvez também» o Reino Unido, segundo o diplomata.

Em face do aumento dos casos de pirataria ao largo da Somália, a França, que presidente à União Europeia até ao final do ano, apelou para «uma mobilização internacional» contra essa «indústria do crime». A pedido de Espanha, Paris propôs o lançamento de uma operação militar aeronaval de dissuasão, protecção e vigilância em Dezembro próximo.

A UE criou em Setembro uma «célula de coordenação» encarregada da protecção contra a pirataria ao largo da Somália, como fase prévia a uma operação naval que pode prolongar-se por um ano.

Até agora, apenas uma fragata francesa e um avião de patrulha marítima espanhol estão naquela zona.

Segundo o International Maritime Bureau (IMB), pelo menos 55 navios foram atacados por piratas no golfo de Aden e no oceano Índico desde Janeiro de 2008 por piratas provenientes da Somália.

Piratas somalis capturaram também a 25 de Setembro um navio ucraniano com bandeira do Belize, o Faina, com cerca de 30 tanques T-72 e armamento pesado a bordo, que se dirigia para o porto de Mombaça, no Quénia.

A tripulação do Faina, actualmente ancorado em frente do porto de Hobyo (500 quilómetros a norte de Mogadíscio), é composta por 17 ucranianos, incluindo o capitão, três russos e um letão.

Depois, de terça-feira, vários vasos de guerra norte-americanos - três, segundo os piratas - se terem colocado em volta do navio ucraniano, três outros navios - um vaso de guerra russo e duas fragatas malaias - estão hoje a caminho do local, para ajudar a fechar o cerco aos piratas.

SOL

 

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André

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« Responder #40 em: Outubro 02, 2008, 10:18:59 pm »
Dinamarca quer perseguir os piratas em tribunal internacional

A Dinamarca, à cabeça da força naval multinacional Task Force 150 que persegue piratas ao largo da Somália, quer que os actos de pirataria sejam julgados num tribunal internacional, indicou hoje o ministro da Defesa.

«A caça aos piratas é um problema internacional e achamos que cabe a um tribunal internacional julgá-los», declarou Soeren Gade.

Revelou que vai «lançar um apelo às Nações Unidas« sobre este assunto. Mas «não se trata», segundo ele, «de criar uma nova jurisdição que seria pesada e cara mas sim estabelecer uma unidade no seio do Tribunal Penal internacional da ONU, por exemplo consagrada à pirataria».

A marinha dinamarquesa foi obrigada o mês passado a libertar dez alegados piratas que havia detido no Golfo de Aden, por falta de provas.

«Sabíamos que eram piratas e tínhamos-lhe confiscado armas e instrumentos de comunicação mas se os tivéssemos levado a tribunal, não teriam sido condenados, porque não foram apanhados em flagrante delito num barco que terão atacado ou estavam prestes a abordar», segundo o ministro.

«Os piratas dos mares são um problema crescente. É difícil pará-los porque não chegam a ir a tribunal», reconheceu o ministro.

«E é frustrante e insatisfatório libertá-los», acrescentou.

Esta situação «não é aceitável« porque os piratas podem assim prosseguir com os seus crimes. É por isso que um tribunal internacional pode ser mais apto a julgar os piratas que apanhamos e que suspeitamos possam passar à acção».

«Poderemos ter uma solução internacional para um problema internacional», defendeu.

O ministro dinamarquês discutiu esta ideia com os seus homólogos da UE durante a sua reunião, quarta e quinta-feira em Deauville (France).

«A Suécia, a Bélgica, Chipre, entre outros apoiaram este projecto», salientou.

Segundo o Gabinete marítimo internacional, pelo menos 55 barcos foram atacados no Golfo de Aden e no Oceano Índico desde Janeiro de 2008 por piratas vindos da Somália, país mergulhado no caos há 17 anos.

Piratas retêm desde 25 de Setembro perto das costas somalis um cargueiro ucraniano carregado de armas, o Faina, e pelo menos três navios estrangeiros dirigiam-se quarta-feira para esta zona, além dos barcos de guerra norte-americanos já no local.

Lusa

 

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triton

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« Responder #41 em: Outubro 02, 2008, 10:27:46 pm »
Mas porque é que não não enviam Caças para fazerem a escolta de navios e carregueiros mais importantes?
 

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komet

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« Responder #42 em: Outubro 02, 2008, 11:26:25 pm »
Citação de: "triton"
Mas porque é que não não enviam Caças para fazerem a escolta de navios e carregueiros mais importantes?


Pagas tu? Passam por ali milhares de navios por ano... e mesmo assim são uma minoria os que são de facto atacados. Perder um navio é um risco "aceitável", tendo em conta o custo de não o fazer, ou fazê-lo minimamente protegido.
"History is always written by who wins the war..."
 

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triton

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« Responder #43 em: Outubro 07, 2008, 10:46:59 pm »
Será assim tão dispendioso destacar um helicóptero da força aerea para fazer a escolta de um navio?
 

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komet

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« Responder #44 em: Outubro 07, 2008, 11:08:36 pm »
Citação de: "triton"
Será assim tão dispendioso destacar um helicóptero da força aerea para fazer a escolta de um navio?


 :lol:
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