Espanha trai acordo com Ministro da Economia

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Tiger22

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Espanha trai acordo com Ministro da Economia
« em: Setembro 24, 2005, 10:23:31 am »
Do Expresso de hoje.

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Madrid ignora Pinho.
 
Manuel Pinho prometeu tudo a José Montilla. Em troca, recebeu uma mão-cheia de nada.    

O MINISTRO da Economia, Manuel Pinho, bem tentou comprar a boa vontade do seu homólogo, José Montilla, garantindo-lhe que Lisboa não pediria a Bruxelas para analisar a OPA da Gas Natural sobre a Endesa, que vai criar o terceiro maior operador de energia. Em troca, queria que não houvesse obstáculos à compra dos 22% da Fenosa pela Galp e que os 20% de activos que serão vendidos à Iberdrola, no quadro da OPA, fossem colocados no mercado para EDP e Galp poderem tentar a sua compra.


 :lol:  :lol:

Optima notícia. Espero que com isto estes idiotas do PS mudem de ideias, e fiquem a saber que não se pode confiar em traidores. Roma não paga a traidores.
Vamos ver se o negócio da TVI é bloqueado. Basta lançar um novo concurso.
Esperemos que isto sirva de exemplo. Haja esperança.
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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Dinivan

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Setembro 24, 2005, 10:47:10 am »
¿Y qué se supone que pretendía vuestro ministro?
En primer lugar, por mucho que pueda decir Portugal, la UE no va a analizar el caso de GN-Endesa a menos que lo pida el gobierno español, pues en este caso no pertenece a su competencia.
Respecto a la compra del 22% de UF, tampoco han habido obstáculos, básicamente habían grupos españoles que estaban dispuestos a pagar más que Galp. Estoy totalmente seguro que si Galp hubiera pagado 35€ por acción se habría llevado las acciones.
Por último, la venta de los activos a Iberdrola es un acuerdo puramente privado. No veo razones por la cuál el gobierno debiera intervenir para obligar a venderlos en el mercado. Al menos en España las cosas funcionan así.
 

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papatango

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Setembro 24, 2005, 04:28:32 pm »
Se alguém tiver interesse no tema, será interessante ver o programa "Expresso da Meia Noite" da SIC noticias, que é repetido algumas vezes esta semana.

De facto, cada vez se fica mais arrepiado com este tipo de situações.

Quando se trata de entrar no mercado português, os espanhóis são todos a favor do MIBEL (Mercado Ibérico de Electricidade). Já quando se trata de acções das empresas espanholas, que se inserem nesse mesmo mercado ibérico, deixa de haver mercado ibérico, para ser apenas um assunto espanhol.

Desgraçadamente, é a pouca-vergonha de sempre, e está a espalhar-se em todos os sectores.

Basicamente, com esta última operação, criam-se em Espanha, duas empresas de grande dimensão, porque a GAS NATURAL/ENDESA é forçada a passar uma parte dos seus activos para outra empresa espanhola, a IBERDROLA.

Ou seja, por debaixo do pano, e sem o avál de Bruxelas, os espanhóis criam duas empresas gigantes, e ao mesmo tempo, em Portugal, a União Europeia, proibiu a criação de uma empresa portuguesa de maior dimensão, que poderia criar problemas de concorrência aos espanhóis.

Fiquei a saber também, que com a venda de activos à IBERDROLA, esta empresa passa em algumas regiões de Espanha, a deter uma situação de TOTAL E ABSOLUTO monopólio. Ou seja, a rtazão pela qual a fusão das empresas portuguesas foi proíbida por Bruxelas.

A situação será a de duas empresas gigantes espanholas, e duas empresas minusculas portuguesas, quando poderiamos ter duas empresas gigantes espanholas e uma empresa média portuguesa (que de alguma forma tería dimensão para competir).

Os espanhóis, não jogam limpo, e esta situação vem apenas confirmar, o resultado de acreditar na palavra de quem nunca teve palavra.

Mais uma pró saco. Deixem o saco encher.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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manuel liste

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Re: Espanha trai acordo com Ministro da Economia
« Responder #3 em: Setembro 24, 2005, 07:37:00 pm »
Citação de: "Tiger22"
Do Expresso de hoje.

Madrid ignora Pinho.
 
Manuel Pinho prometeu tudo a José Montilla. Em troca, recebeu uma mão-cheia de nada.  

O MINISTRO da Economia, Manuel Pinho, bem tentou comprar a boa vontade do seu homólogo, José Montilla, garantindo-lhe que Lisboa não pediria a Bruxelas para analisar a OPA da Gas Natural sobre a Endesa, que vai criar o terceiro maior operador de energia. Em troca, queria que não houvesse obstáculos à compra dos 22% da Fenosa pela Galp e que os 20% de activos que serão vendidos à Iberdrola, no quadro da OPA, fossem colocados no mercado para EDP e Galp poderem tentar a sua compra.


El señor Montilla es ministro de industria, no de economía.

Me parece absurdo que el ministro Pinho pidiese a la administración española que no hubiese obstáculos a la venta del 22% de Fenosa a Galp, cuando el titular de ese 22% no era el Estado español, sino una empresa privada, nada menos que el Banco Santander, que es uno de los bancos más importantes de Europa y donde el gobierno español nada tiene que hacer. El banco quería vender sus acciones a buen precio, y se las dió al mejor postor.

La segunda parte del comentario del señor Pinho no sólo no me parece absurdo, sino que es absolutamente lógico y deseable. La Opa de Gas Natural sobre Endesa se basa en un movimiento muy irregular: la venta de activos de Endesa a su principal rival con la finalidad de financiar la operación. Desde el punto de vista de la competencia, las empresas rivales de Iberdrola deberían tener derecho a optar a la compra de esos activos, a que no las discriminen del proceso.

No obstante, tampoco está en la mano (teoricamente) del ministro Montilla condicionar la Opa de Gas Natural. Esa competencia corresponde al órgano de vigilancia correspondiente, supuestamente apolítico: la Comisión Nacional de la Energía (CNE).

También podrían entrar las autoridades de competencia europeas, como nó. Si intervinieron en Portugal, también lo podrían hacer en España. Aún están a tiempo.

Cumprimentos.
 

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manuel liste

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(sem assunto)
« Responder #4 em: Setembro 24, 2005, 07:45:00 pm »
De todas maneras, es improbable que Gas Natural llegue a comprar Endesa algún día. No tienen suficiente dinero para comprarla :wink: