Indústria de Defesa do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #225 em: Abril 04, 2019, 07:59:45 pm »
Akaer apresenta o Mosquito, conceito de avião de ataque leve


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A empresa brasileira Akaer apresenta na exposição LAAD Defence & Security 2019 a aeronave conceitual Mosquito.

O bimotor multimissão Mosquito conceitualmente realizaria missões como o apoio aéreo aproximado (CAS); inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR); ISR armado; e reabastecimento aéreo. Também poderia realizar busca e salvamento de combate (CSAR); inteligência de comunicação; defesa aérea; comando e controle aéreo (C2); e interdição no campo de batalha.

Fernando Ferraz, diretor de operações da Akaer, disse ao Jane’s em 3 de abril que o Mosquito é o resultado de um esforço de dois a três anos para identificar as necessidades e tendências do mercado de aeronaves de ataque leve. A empresa, disse ele, também passou por 10 projetos diferentes antes de se decidir por esse modelo, tentando misturar muitos requisitos de todo o mundo.

“Estamos tentando misturar algumas tendências”, disse Ferraz. “Isto é o que deveria ser um produto capaz de cumprir todos os desejos que pudéssemos encontrar.”

Ferraz disse que um fornecedor de motores para o Mosquito não foi finalizado, mas a empresa conceitualmente usou o sistema de propulsão de 500-1.000 hp da classe Pratt & Whitney Canada PT6A. Um fornecedor de motores estaria de acordo com o pedido do cliente.

O Mosquito se diferenciaria de aeronaves de ataque leve concorrentes, como o Embraer A-29 Super Tucano ou o Textron AT-6 Wolverine, proporcionando melhor visibilidade.

Ferraz disse que a Akaer projetou conceitualmente o Mosquito com asas altas sobre a fuselagem, enquanto o o Super Tucano e o Wolverine têm asas baixas.

A configuração do Mosquito lembra o antigo North American Rockwell OV-10 Bronco empregado na Guerra do Vietnã.



FONTE: https://www.aereo.jor.br/2019/04/04/laad-2019-akaer-apresenta-o-mosquito-conceito-de-aviao-de-ataque-leve/
 

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Lusitano89

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #226 em: Abril 06, 2019, 12:15:25 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #227 em: Abril 06, 2019, 09:50:26 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #228 em: Abril 11, 2019, 07:27:53 pm »

Vídeo Institucional IMBEL
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #229 em: Maio 18, 2019, 07:03:07 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #230 em: Maio 23, 2019, 03:41:48 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #231 em: Junho 07, 2019, 06:40:52 pm »
Denel Dynamics oferece parceria ao Brasil nos mísseis Marlin e Umkhonto


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O ministro da Defesa do Brasil, Fernando Azevedo, foi informado pela Denel Dynamics sobre sua linha de mísseis, incluindo A-Darter, Umkhonto e Marlin, durante sua recente visita ao país, e discutiu a divisão do trabalho futuro entre Brasil e Denel.

Azevedo foi convidado a participar da inauguração presidencial sul-africana no final do mês passado e visitou o Grupo Denel na manhã de 27 de maio. Ele foi apresentado pelo CEO do Denel Group, Danie du Toit, que disse que gostaria de continuar o relacionamento entre o Brasil e a África do Sul.

Japie Mare, gerente do programa A-Darter, fez uma apresentação sobre a história e o status atual do míssil A-Darter, mostrando o sucesso do programa e a futura divisão de trabalho entre a Denel e a indústria brasileira.

O desenvolvimento do A-Darter começou no âmbito do Projeto Assegai em 1995, mas os cortes de financiamento interromperam o desenvolvimento até que o Brasil aderisse ao programa em 2006. Os testes começaram em 2010 e a linha de base do produto foi estabelecida em 2018, abrindo caminho para a industrialização e a fabricação.

A Força Aérea da África do Sul estabeleceu um contrato de produção com a Denel para o míssil em março de 2015, com os primeiros quatro mísseis de instrução programados para entrega no ano fiscal de 2018/19 e o lote final de mísseis operacionais programados para entrega no ano civil de 2021.

Devido a restrições de financiamento, a arma só será transportada pelos jatos Gripen C/D da Força Aérea da África do Sul. No Brasil, o A-Darter equipará os 36 novos caças Gripen E/F da Força Aérea Brasileira.

Jaco Botha, Gerente de Defesa Aérea da Denel Dynamics, falou sobre o míssil Marlin beyond visual range (BVR) e discutiu a atual oportunidade de colaboração em mísseis BVR entre a África do Sul e o Brasil.


O sistema de mísseis superfície-ar Umkhonto foi apresentado à delegação por Erick Huysamer, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da arma. O desempenho do míssil Umkhonto-IR de infravermelho foi ilustrado por meio de vídeos capturados em ensaios de voo na África do Sul e no exterior. Seguiu-se a apresentação do Umkhonto-EIR de alcance estendido e do Umkhonto-R guiado por radar e confirmando que a Denel está agora contratada para o desenvolvimento e produção do míssil Umkhonto-R. A Denel confirmou que o projeto da linha de mísseis Umkhonto é adequado para a implantação em um sistema de defesa aérea naval e terrestre.

Houve conversas sobre o desenvolvimento do Umkhonto como um míssil ar-ar, com o interesse da Força Aérea Brasileira por seus Gripens para lhes dar uma capacidade além do alcance visual.

O ministro foi levado a um passeio pela Denel Dynamics, onde teve a oportunidade de ver o portfólio de produtos ar-ar e o restante da oferta de produtos da empresa.

“Existe um desejo real de continuar com o relacionamento que foi estabelecido ao longo de muitos anos e explorar oportunidades futuras. Há uma exigência dos dois países para desenvolver capacidades e compartilhar o trabalho entre as duas indústrias ”, disse Denel sobre a visita do ministro.

No lado de produção do A-Darter e no desenvolvimento dos mísseis Umkhonto e Marlin, Botha disse que há uma oportunidade para a indústria participar e aumentar a base de habilidades para apoiar o produto. Isso dependerá do financiamento do Ministério da Defesa do Brasil e do Departamento de Defesa da África do Sul. “As respectivas equipes estão ansiosas para ampliar o relacionamento no futuro”, disse Denel.

Azevedo disse à delegação da Denel que existe um novo ambiente político no Brasil após a eleição de um novo presidente com formação militar e bom entendimento das forças armadas. Ele acrescentou que o Brasil é um país vasto, com um espaço aéreo que precisa ser controlado 24 horas por dia e que ele está procurando meios de melhorar as capacidades das forças armadas, o que o levou à Denel. Ele disse também que há uma base para novas oportunidades de compartilhamento de trabalho com a Denel no futuro e que o Brasil está interessado em tecnologia de mísseis superfície-ar.


FONTE: https://www.aereo.jor.br/2019/06/06/denel-dynamics-oferece-parceria-ao-brasil-nos-misseis-marlin-e-umkhonto/
 

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mafets

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #232 em: Junho 09, 2019, 12:59:49 pm »
http://tecnodefesa.com.br/av-mtc-ar-terra-confirmado-em-video-missil-de-cruzeiro-aerolancavel-da-avibras/?fbclid=IwAR3x2T6dRHPn4Sstr9v0pGqjdWe8WM0eo1k7ScbYVdkK3J_bo56xzS97ssQ





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AV-MTC ar-terra CONFIRMADO em vídeo! Míssil de Cruzeiro aerolançável da Avibras!

Em sete de março de 2019 este articulista recebeu “dica” de uma fonte na Base Aérea de Canoas (RS) sobre um teste “secreto” realizado naquela OM visando o desenvolvimento de uma nova arma estratégica brasileira.

Naquele dia aconteceu o teste do novíssimo míssil de cruzeiro da Avibras, o AV-MTC, em sua versão ar-terra (lançada do ar), instalado no center line (cabide central) de uma caça Northrop F-5EM Tiger II da Força Aérea Brasileira, lotado no Esquadrão Pampa (1º/14º GAV).

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #233 em: Junho 09, 2019, 03:30:20 pm »
Vídeo do Ministério da Defesa revela Míssil Tático de Cruzeiro ar-superfície


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Um vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa no dia 7 de junho revela uma versão do Míssil Tático de Cruzeiro MTC-300 ar-superfície, confirmando informações de que um míssil do tipo tinha sido usado recentemente em testes de integração em um caça F-5M da Força Aérea Brasileira.

Inicialmente, o MTC-300 (ou AV-TM 300) é um míssil do tipo superfície-superfície, lançado pelas mesmas viaturas do Sistema Astros 2020.

O Exército Brasileiro já fez vários lançamentos de teste do MTC-300, os mais recentes realizados entre entre os dias 25 de fevereiro e 1 de março, no CLBI (Centro de Lançamento da Barreira do Inferno).

O MTC-300 utiliza um motor foguete (booster) no lançamento e durante o voo de cruzeiro, subsônico, a propulsão é feita por uma turbina desenvolvida também pela Avibras.

Nesta versão, o míssil pode atingir o alcances superiores a 300 quilômetros, e inicialmente teria duas versões: uma com cabeça-de-guerra do tipo Auto-Explosiva (AE), com peso máximo até 200 kg, contendo 109 kg de PBX como explosivo; e outra com cabeça-de-guerra múltipla, com cerca de 66 submunições de 70 mm, podendo ser utilizado contra formações blindadas.

O programa de construção do MTC-300 é parte do Projeto Estratégico do Exército (PEE) ASTROS 2020, projeto 100% nacional, com independência tecnológica e propriedade intelectual do Exército Brasileiro.

A navegação do míssil é feita por meio de sensores de navegação inercial junto com GPS, com um sistema antijaming e rádio altímetro para mantê-lo na altitude correta em relação ao solo. Obedece seu curso em conformidade com as informações armazenadas a bordo, com possibilidade de serem estabelecidos waypoints.

O MTC-300 poderá ser utilizado contra instalações estratégicas, alvos inimigos de valor (meios logísticos, artilharia, blindados e meios aéreos) e alvos que devam ser neutralizadas logo no início do conflito, normalmente associadas à obtenção de superioridade aérea e à quebra da capacidade de coordenação das ações pelo inimigo.

A versão ar-superfície do MTC-300 dispensa o booster usado na versão superfície-superfície.

A arma está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O acordo restringe o raio de ação máximo a 300 quilômetros e as ogivas a 500 quilos.



FONTE: https://www.aereo.jor.br/2019/06/09/video-do-md-revela-missil-tatico-de-cruzeiro-ar-superficie/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #234 em: Junho 18, 2019, 02:50:21 pm »
EMBRAER e ELTA criam um novo segmento de mercado com o lançamento do P600 AEW


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Paris, França, 18 de junho de 2019 – A EMBRAER Defensa & Segurança e a ELTA Systems Ltd (ELTA), subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI), assinaram, no Paris Air Show, um Acordo de Cooperação Estratégica para desenvolvimento do P600 AEW (Alerta Aéreo Antecipado).

Concebido para atuar em um novo segmento do mercado de AEW, esta aeronave de última geração é baseada na moderna plataforma super midsize do jato executivo EMBRAER Praetor 600. O sensor primário do P600 AEW é o radar AESA (Digital Active Scanned Array) de 4ª geração da IAI/ELTA com capacidade de IFF integrada.

Nessa cooperação, a EMBRAER Defensa & Segurança fornecerá a plataforma aérea, sistemas de solo, sistemas de comunicações e integração de aeronaves, enquanto a IAI-ELTA fornecerá o radar AEW, SIGINT (inteligência de sinais) e outros sistemas eletrônicos.

O P600 AEW abrange o crescente mercado para capacidade aeroembarcadas de inteligência, vigilância e reconhecimento para países que exigem soluções economicamente viáveis, de alto desempenho e flexíveis para missões de defesa e segurança interna. O EMBRAER Praetor 600 é o jato executivo super midsize de melhor desempenho de sua categoria, oferecendo alcance intercontinental com excelente capacidade de carga útil, alta disponibilidade e confiabilidade, curto tempo de retomada de operação e baixo custo de ciclo de vida.

Juntamente com a tecnologia de ponta dos sensores da ELTA, a solução P600 AEW oferece os benefícios de sistemas comprovados e avançados e recursos disponibilizados, até agora, apenas em plataformas muito maiores.

O P600 AEW pode fornecer imagens situacionais de aérea integradas e estendidas monitorando a atividade aérea em áreas fora da cobertura dos radares terrestres. Pode executar várias missões, tais como defesa aérea, alerta antecipado, comando e controle, eficiência da frota de combate, defesa territorial e vigilância marítima.

Além disso, o P600 AEW pode ser configurado com uma vasta gama de sistemas de sensores de controle para alerta antecipado, incluindo a 4ª geração de radar AEW AESA Digital, IFF civil e militar, ESM/ELINT com capacidade de recepção de ameaças-radar, comando e controle, pacote de comunicação abrangente, incluindo redes de dados e links via satélite, além de um robusto sistema de autoproteção (SPS).

Uma solução de comunicações abrangente permite a capacidade de link de dados, bem como a comunicação por satélite para operações além da linha de visada. Também assegura a interoperabilidade com as forças aliadas. O recurso de guerra centrada em rede (NCW) transforma o P600 AEW em um membro de uma rede tática. Um sistema avançado de autoproteção (SPS) realiza a detecção de ameaças potenciais, ativando quaisquer medidas de suporte eletrônico necessárias.

“Esta plataforma oferece desempenho e flexibilidade superiores resultando na melhor proposta de valor em sua categoria”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da EMBRAER Defensa & Segurança. “Ele pode ser facilmente configurado para atender às necessidades do cliente e poder executar uma ampla variedade de missões de uma maneira mais eficiente e econômica”.

“Como parte da nova estratégia da IAI, estamos intensificando nossas colaborações com empresas globais, alavancando o know-how e a tecnologia acumulada ao longo de décadas de operações nas áreas aeroespacial e de defesa. Como pioneiros dos jatos executivos AEW, a ELTA Systems fez grandes progressos ao longo dos anos para oferecer recursos AEW econômicos para as crescentes necessidades globais” disse Yoav Tourgeman, presidente da ELTA e vice-presidente executivo da IAI. “Essa parceria forjada com a EMBRAER Defensa & Segurança nos permite introduzir um novo segmento de mercado, oferecendo um sistema AEW econômico em plataforma executiva de médio porte”.

Sobre a EMBRAER

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a EMBRAER completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A EMBRAER é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Sobre a Israel Aerospace Industries

A IAI Ltd. é a maior empresa aeroespacial e de defesa de Israel e líder mundial em tecnologia e inovação, especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas avançados para segurança aérea, espacial, marítima, terrestre, cibernética e doméstica. Desde 1953, a empresa fornece soluções tecnológicas avançadas para clientes governamentais e comerciais em todo o mundo, incluindo: satélites, mísseis, sistemas de armas e munições, sistemas não tripulados e robóticos, radares, C4ISR e muito mais. A IAI também projeta e fabrica jatos executivos e aeroestruturas, realiza revisão e manutenção em aeronaves comerciais e converte aeronaves de passageiros em configurações de reabastecimento e carga.

FONTE: http://www.defesanet.com.br/embraer/noticia/33251/EMBRAER-e-ELTA-criam-um-novo-segmento-de-mercado-com-o-lancamento-do-P600-AEW-/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #235 em: Julho 24, 2019, 02:27:15 am »
IMBEL – Uma visita à fábrica de Itajubá


Antes de começar o texto gostaria de agradecer ao Coronel Muniz, por permitir minha visita à IMBEL, Fábrica de Itajubá; ao Tenente Coronel Renaldo e Major Afonseca pelas explicações sobre todo o processo de fabricação das armas IMBEL; ao Sr. Venâncio, pela explicação e demonstração das armas da empresa e aos demais colaboradores da IMBEL pela receptividade e explicações sobre a fábrica.

Em 1937, ainda no governo de Getúlio Vargas, nasceu em Itajubá – MG, a então chamada “Fábrica de Canos e Sabres para Armas Portáteis” e que mais tarde se tornou conhecida com o nome atual: IMBEL, Indústria de Material Bélico do Brasil, e à esta fábrica, foi atribuído o nome de Fábrica de Itajubá, ou tão somente F.I.



A IMBEL, Fábrica de Itajubá, é uma das quatro fabricantes nacionais de armas de fogo, e atualmente a única fabricante nacional de fuzis, rifles e carabinas em calibre 7,62x51mm, utilizando sua nova plataforma de armas o IA2, tanto em calibre 5,56x45mm quanto em 7,62x51mm, um projeto que, apesar de ser baseado no antigo FAL, é totalmente nacional. Já suas pistolas são todas baseadas na plataforma 1911, tendo em seu portfólio desde a clássica M911 (pistola monofilar com capacidade de 7+1 em calibre .45 ACP, com corpo totalmente em aço) até pistolas mais modernas, com corpo em polímero, com maior capacidade nos calibres .40 S&W, .380 ACP e 9mm Luger.


Produção

A Fábrica de Itajubá é estabelecida dentro de um complexo de galpões, onde compreende diferentes etapas dos processos de fabricação das armas IMBEL. Desde o momento de recebimento da matéria prima, onde são divididos por cores os materiais aprovados, em análise e/ou refugados, até o momento em que o armamento segue para despacho, tudo é testado, seja por amostragem, individualmente por que o funcionário identificou algum problema no material, ou também no final do processo de produção onde cada arma é verificada e testada.

Como a maioria das armas IMBEL ainda são produzidas em aço ou alumínio, o processo de produção das partes principais das armas como frame e ferrolho são literalmente forjados no galpão intitulado de Forjas onde há um grande forno aquecido à mais de 1000ºC que aquece barras de aço. Essas barras aquecidas são colocadas em um molde abaixo de um grande martelo, que, com cerca de 400kg de força, bate na barra formando então as diversas peças produzidas, como frames e ferrolhos das pistolas.

Apesar da fábrica estar passando por um processo de modernização constante, diversos processos são divididos entre máquinas com mais de 50 anos de idade e máquinas modernas, este é o caso do processo de usinagem. Para usar como exemplo, o processo de usinagem do corpo do fuzil e carabina em 7,62x51mm, que era feito em 120 processos, foi reduzido para 60, e ainda assim é necessário utilizar quase que todo um galpão para a produção desta peça, enquanto a produção do corpo do fuzil e carabina IA2 em 5,56x45mm, começou com 38 processos, e hoje, foi reduzido para 4 processos, utilizando somente maquinário mais moderno.

Pelo fato do Governo Federal ser responsável pelo orçamento da IMBEL, é feito menos investimento na fábrica do que o necessário para que toda ela seja modernizada mais rapidamente, mas é esperado que dentro de 3 meses novas máquinas cheguem à empresa melhorando ainda mais a produtividade na fabricação das armas.

odas as peças em polímero, com exceção da case em que as armas são entregues, são produzidas pela própria IMBEL, em Itajubá, moldes são inseridos em máquinas que injetam neles polímero derretido, e em poucos minutos a peça sai pronta, seja o frame de uma pistola 9 TC MD6, seja o guarda mão do fuzil IA2.


O cano das armas, forjados a frio, participam de um interessante processo de raiamento. Todos os canos são, no início, uma barra de aço com um furo no meio e através de uma barra é produzido somente um cano de fuzil e mais de 4 canos de pistola, dependendo do tamanho. Essa barra de aço é colocada em uma máquina onde ocorre o raiamento através da introdução no furo do cano, e enquanto a barra gira 4 martelos atingem-na centenas de vezes por minuto, causando a prensa contra esta ferramenta e a alongando de forma a possibilitar a marcação das estrias no que, mais à frente se tornará o cano de uma arma de fogo. Os canos de fuzil, no final, ainda são cromados por dentro, processo que aumenta significativamente sua vida útil.

Antes das armas serem montadas, elas recebem o “Tratamento Superficial” que é exatamente o acabamento que vemos nas armas quando às recebemos seja a oxidação das peças ou a pintura epóxi. Em relação à esta pintura existem muitas críticas, porém, de acordo com o Major Afonseca, a IMBEL passou a cobrar parâmetros para os fornecedores da tinta, fazendo com que não recebam material de baixa qualidade, evitando que a pintura das armas descasque com facilidade, como era visto anteriormente.

Após as armas receberem o tratamento superficial, elas seguem para montagem onde os funcionários finalmente pegam peça por peça, montam dentro da arma, fazem a gravação de número de série e demais informações contidas na arma, e as encaminha para a última revisão de qualidade.

Todas as armas, sem exceção, são inspecionadas, não só de forma visual, mas também fazendo teste de todas as suas funções. Um ou dois funcionários fazem o manuseio da arma, testando tudo desde disparo a seco, travas ou ADC, teclas, botões, trava do percursor e o peso do gatilho. Após receberem essa inspeção as armas seguem para teste de tiro em um estande fechado de cerca de 50 metros, onde o atirador realiza, primeiramente, dois disparos com munição original com carga 30% mais forte do que o utilizado normalmente com o objetivo de detectar quaisquer problemas que os canos possam ter, caso não tenham sido identificados em todos os processos anteriores. Tive a oportunidade ainda de ver o lote de teste de produção em massa, chamado de lote piloto, da nova carabina IA2 7,62x51mm, este lote é produzido antes da arma entrar de fato em produção em massa.



Lote piloto da carabina IA2 7,62x51mm aguardando carregadores para serem testados.

Após inspeção seguem para o teste de precisão a 15 metros, onde 10 tiros são disparos com as pistolas, sendo 2 para encontrar a mira e 8 para conferir a mira. Já com os fuzis é feito teste com 40 tiros a 50 metros. Após serem testados e aprovados, as armas seguem para estoque, onde aguardarão autorizações de compra para serem faturados e finalmente entregues ao consumidor final, seja este uma força de segurança do governo ou um cidadão comum.

Por muitos anos a IMBEL produziu diversos modelos das pistolas Springfield Armory e nesta visita foi possível ver alguns desses modelos que eram exportados. Visualmente o acabamento das armas exportadas parecia ter uma qualidade melhor do que das armas do mercado interno, porém, em conversa com o Tenente Coronel Renaldo, foi informado que as armas Springfield passavam por exatamente o mesmo processo de fabricação das outras armas, e à elas era atribuído as mesmas matérias primas das armas nacionais.

Produtos

Ao final da visita, pude ainda conhecer e testar os produtos IMBEL como a nova pistola 9 TC MD6 e 380 TC MD6. Armas compactas, com corpo em polímero, desenvolvidas para porte velado e defesa pessoal e assim como as outras armas IMBEL, são robustas apesar de possuírem corpo em polímero, possuem suporte central enxertado junto ao polímero, ou seja, ele não é preso por pinos ao corpo mas faz parte dele deixando o armamento mais resistente sem ganhar tanto peso.

Além disso, foi possível conhecer também a nova carabina IA2 em calibre 7,62x51mm, uma carabina relativamente compacta, e que possui pouquíssimo recuo, algo totalmente diferente do que eu imaginava, principalmente pelo fato do cano ser menor do que o esperado em um fuzil.

O fuzil IA2 7,62, mesmo no regime de fogo automático é também muito controlável, diferente do que era o antigo FAL ou PARAFAL, utilizando o mesmo sistema de disparo. Além de serem armas relativamente leves. As armas são também muito precisas, foi fácil acertar balões colocados à uma distância de cerca de 50 metros, mesmo nunca tendo atirado com as armas anteriormente.

Nova Carabina IA2 calibre 7,62x51mm.

A carabina e fuzil IA2 5,56x45mm que se diferenciam somente por conta do regime de fogo (o fuzil tem regime automático e a carabina somente semiautomático) possuem as mesmas características do IA2 7,62, armas relativamente leves e tiro bastante preciso, e quando utilizado regime automático, o tiro é ainda mais controlável, desta vez, por conta não só do calibre, mas também por conta de um freio de boca (Muzzle Breaker), que ajuda muito a controlar a arma durante os disparos.

Na parte de cima, carabina IA2 5,56x45mm e abaixo, fuzil IA2 calibre 5,56x51mm. Sendo que m a única diferença entre eles é o regime de fogo, onde no fuzil existe como regime automático e na carabina somente semiautomático.

FONTE:  http://firearmsbrasil.com.br/noticias/imbel-visita-fabrica-itajuba/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #236 em: Agosto 09, 2019, 11:06:12 am »
Interessante.  c56x1 c56x1

https://journalofwonder.embraer.com/br/pt/151-13-aeronaves-da-embraer-que-nao-sairam-do-papel

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13 AERONAVES DA EMBRAER QUE NÃO SAÍRAM DO PAPEL
Ao longo dos 50 anos, diversas aeronaves - de caça, de transporte de passageiros e até de evacuação médica - foram projetadas, mas nunca saíram do papel. Conheça-as agora, em uma reportagem que vasculhou os arquivos históricos da Embraer. Quando foram concebidas? Para que serviriam? O que aconteceu com o projeto?





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« Responder #237 em: Agosto 17, 2019, 07:24:26 pm »
 
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #238 em: Agosto 25, 2019, 04:25:24 pm »
DESAER revela detalhes da versão militar do ATL-100


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O Jane’s noticiou que a DESAER (Desenvolvimento Aeronáutico) está planejando diversas funções para sua versão militar da sua aeronave de transporte ATL-100.

A partir de 2022, a empresa planeja desenvolver a versão militar para funções como transporte de tropas, logística, ajuda humanitária, busca e salvamento, patrulha marítima, ligação e observação, evacuação médica, vigilância e segurança de fronteiras e operações especiais, informou a empresa.

A configuração de transporte de tropas, por exemplo, está prevista para levar 19 pessoas ou doze paraquedistas totalmente equipados e dois controladores.

A empresa observou que está finalizando estudos preliminares autofinanciados da versão civil e está conversando com cinco empresas sobre uma possível colaboração com o objetivo de testar o primeiro protótipo em 2021.

Os motores turboélice PT6A-65B da Pratt & Whitney Canada e Catalyst da GE Aviation estão sendo considerados para propulsar a aeronave.

A DESAER também está em negociações com a Collins Aerospace e AEL Sistemas sobre o fornecimento dos componentes de aviônicos e comunicações da aeronave.


FONTE: https://www.aereo.jor.br/2019/08/24/desaer-revela-detalhes-da-versao-militar-do-atl-100/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #239 em: Setembro 05, 2019, 12:56:40 pm »