EH-101

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Lightning

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« Responder #120 em: Abril 16, 2007, 10:18:05 pm »
Citação de: "Get_It"
A OGMA fabricou partes da estrutura dos helicópteros, estando ainda a decorrer a montagem dos aparelhos que irão equipar o Exército.
Estou a ver que isto vai originar confusões do tipo: «Então o exército vai receber também EH-101?»
Mas por acaso não sabia que a montagem que os nossos helicópteros seria realizada cá, mas também acho que continuo a não saber, pois pode ser gralha.

Cumprimentos,


Esta parte por acaso é confusa, nenhum componente dos EH101 foi construida em Portugal, do conhecimento que eu tenho, por isso só se pode referir aos NH90 que estes sim irão para o exército.

Num site não oficial do NH90 refere que os nossos NH90 TTH seriam montados na Alemanha, nas OGMA são construidos uma componente de todos os NH90 e não apenas dos que veem para Portugal, mas depois essa parte é enviada para as linhas de montagem na Alemanha, França, Itália, etc, mas cá não há nenhuma linha de montagem de NH90.

Acho um bocado irrisório uma linha de montagem só para 10 helicópteros.
Por isso é que para todos os NH90 encomendados há 3 linhas de montagem proncipais, Alemanha, França e Itália e há duas linhas de montagem para contractos independentes que é uma linha de montagem na Austrália e outra na Finlandia para os NH90 dos 3 paises nórdicos que escolheram o NH90.
 

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tsahal

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EH 101.
« Responder #121 em: Abril 16, 2007, 10:48:07 pm »
Alguma coisa está errada com esse artigo do DN. A AgustaWestland deu como certo o contrato Portugues. Esse contrato que ainda está sujeito a negociacoes finais com o MDN (antes de ser oficialmente anunciado) para os trabalhos serem feitos em Portugal e com parceiros Portugueses nao inclui em nenhum caso a abertura de um centro de manutencao como salientou o Expresso, segundo a empresa, um centro n seria financeiramente viavel para apenas 12 aeronaves mas sim um centro de suporte para apenas essas aeronaves e com participacao industrial Portuguesa. Ja agora, o programa tem o nome de EH 101 LTSS ou Long Term Support Solution com inicio em 2007.
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #122 em: Abril 17, 2007, 11:09:07 am »
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TAP na mira dos brasileiros
Embraer promete investir 250 milhões com helicópteros
O presidente da Embraer, Maurício Botelho, encontrou-se ontem com o primeiro-ministro português, José Sócrates, a quem manifestou a disponibilidade para investir 250 milhões de euros a criar mil postos de trabalho em sectores de intensidade tecnológica e ligados ao sector aeronáutico nos próximos anos.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt

 
O presidente da Embraer, Maurício Botelho, encontrou-se ontem com o primeiro-ministro português, José Sócrates, a quem manifestou a disponibilidade para investir 250 milhões de euros a criar mil postos de trabalho em sectores de intensidade tecnológica e ligados ao sector aeronáutico nos próximos anos.

A visita do responsável do quarto maior construtor aeronáutico do mundo surge num momento em que pretende assegurar que a Ogma, da qual é accionista dominante, não ficará de fora da estrutura accionista da futura empresa liderada pela Agusta Westland, que fará a manutenção dos helicópteros EH101 e que, no futuro, poderá vir toda a frota de helis das Forças Armadas, noticia hoje o "Público".

O grupo brasileiro assinou, para o efeito, um acordo com a API – Agência Portuguesa para o Investimento. O objectivo é que a agência governamental identifique nos próximos cinco anos as empresas e as oportunidades de desenvolvimento da fileira da aeronáutica no país.

O jornal diário diz que o interesse dos brasileiros está condicionado pela entrada na estrutura accionista, estando ainda na mira da empresa a cobiçada privatização da área de manutenção da TAP
 

Fonte: Jornal de Negócios, 17 de Abril, 9h40m
Cumprimentos,
 

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Lancero

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« Responder #123 em: Maio 02, 2007, 06:59:05 pm »
O Merlin fez hoje mais uma evacuação aeromédica - um tripulante indonésio de um cargueiro alemão - 150 km ao largo de Esposende.
Sobe assim, segundo o EMFA, para 2065 o número de vidas salvas pela FAP no mar.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lightning

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« Responder #124 em: Maio 04, 2007, 09:03:25 pm »
No dia 3 houveram mais duas evacuações.

Merlin da Força Aérea resgata marinheiro Egípcio
http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 03052007X2

Merlin da Força Aérea salva cidadã britânica em alto mar
http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 03052007X1
 

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Lancero

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« Responder #125 em: Maio 08, 2007, 08:03:26 pm »


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Um helicoptero da Forca Aerea Portuguesa resgatou hoje um passageiro norte-americano com problemas cardiacos que estava a bordo de um navio de cruzeiro a 260 milhas nauticas da ilha acoriana das Flores, 08 de Maio de 2007. FOTO FORCA AEREA PORTUGUESA/LUSA


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Açores: Força Aérea resgata passageiro de cruzeiro com problemas cardíacos

Ponta Delgada, 08 Mai (Lusa) - Um helicóptero da Força Aérea resgatou  hoje um passageiro norte-americano com problemas cardíacos que estava a  bordo de um navio de cruzeiro a 260 milhas náuticas da ilha açoriana das  Flores.  

   Segundo o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta  Delgada, o passageiro, 82 anos, apresentava uma "insuficiência cardíaca  descompensada" e foi transportado para o hospital de Angra do Heroísmo,  onde deu entrada cerca das 10:30 locais (11:30 de Lisboa).  

   O homem seguia a bordo do cruzeiro "Royal Clipper", de 132 metros de  comprimento e bandeira do Luxemburgo, que se encontrava dentro da área de  responsabilidade do Comando da Zona Marítima dos Açores, adiantou.  

   Depois do aconselhamento médico do INEM, a Força Aérea enviou para o  local um helicóptero EH-101 Merlin, que iniciou a evacuação às 08:15 locais  (09:15 de Lisboa), tendo em conta que o passageiro apresentava "necessidade  de ser urgentemente transferido para uma unidade hospitalar", disse a mesma  fonte.  

     
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Lancero

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« Responder #126 em: Maio 10, 2007, 06:49:12 pm »
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Açores: Helicóptero da Força Aérea resgata tripulante ferido de navio mercante

Ponta Delgada, 10 Mai (Lusa) - Um helicóptero da Força Aérea resgatou  hoje um tripulante ferido de um navio mercante sueco, que foi transportado  para o hospital da ilha Terceira, anunciou o Comando da Zona Marítima dos  Açores.  

   O tripulante, 63 anos, sofreu a deslocação do ombro direito, depois  de ter caído no convés do "Stena Primorsk", um navio mercante com 183 de  comprimentos, adiantou a mesma fonte.  

   Devido à necessidade de transferir urgentemente o tripulante para uma  unidade hospitalar, a Força Aérea enviou para o local um helicóptero EH-101  Merlin, que procedeu à evacuação do homem a cerca de 275 milhas náuticas  da ilha Terceira.  

   O tripulante sueco foi transferido para o hospital do Santo Espírito,  em Angra do Heroísmo, onde deu entrada às 05:50 locais (06:50 de Lisboa),  disse.  
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Get_It

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N: «Missão salvar vidas - Militares»
« Responder #127 em: Outubro 20, 2007, 02:32:08 am »
Artigo do Correio da Manhã sobre a Esquadra 751 da FAP:
Citação de: "José Carlos Marques, Correio da Manhã"
Missão salvar vidas
Tive pesadelos durante anos. Não conseguia dormir. Acordava sobressaltado a meio da noite a pensar naquela missão.” O major José Diniz lembra uma operação de resgate na Madeira que o marcou para sempre. Na altura – ano 2000 – comandava um helicóptero Puma, que foi chamado a resgatar um homem que tinha caído numa falésia profunda. Os bombeiros demorariam 24 horas a chegar ao local – a diferença entre trazer um ferido ou um morto. O piloto levou a máquina até ao vale escarpado – “não tínhamos mais de dois metros de intervalo entre as pás da hélice e as paredes da falésia” – e decidiu avançar, apesar do perigo. Conseguiram resgatar a vítima com vida, mas foi só quando aterrou em solo seguro que a dúvida se instalou na cabeça de José Diniz: “Pus em risco a vida de cinco pessoas para salvar uma. Ainda hoje não sei se tomei a decisão correcta.”

Parte da resposta a esta dúvida pode ser resolvida com um olhar para a placa que está à entrada do edifício da Esquadra 751, na base aérea do Montijo. Aí se lê “2134 vidas salvas”. Uma contagem desactualizada. “O balanço de salvamentos da esquadra do Montijo é de 2161 desde a criação da unidade. Somando os salvamentos nas ilhas, já deve ultrapassar as 2600 pessoas”, diz o tenente João Silva, um dos pilotos da unidade.

A esquadra 751 conta actualmente com sete comandantes e o dobro de co-pilotos, que operam com os helicópteros EH101 Merlim. Têm por missão assegurar o salvamento marítimo no Continente e nas ilhas da Madeira e dos Açores. Dos 12 aparelhos disponíveis, oito estão na base aérea do Montijo, três na Ilha Terceira e outro em Porto Santo.

A todo o momento, quatro destes gigantes dos céus estão prontos a partir para responder a situações de emergência. As tripulações estão treinadas para levantar voo no intervalo máximo de meia hora desde que lhes chega o pedido de socorro. Voam de dia e de noite, em quase todas as situações meteorológicas. Só ventos com rajadas superiores a 100 km/hora obrigam a ficar em terra.

Os helicópteros EH101 começaram a substituir os Puma, máquinas do tempo da guerra colonial, no início de 2006. Os 12 novos aparelhos, que custaram 446 milhões de ao Estado português, não estão todos operacionais. As razões são duas: falta de verbas e falta de meios humanos. Tal como acontece com os pilotos de aviões, também neste caso a Força Aérea Portuguesa sente os efeitos da ‘fuga’ dos melhores para a aviação comercial. Sete pilotos têm de assegurar a manutenção de quatro máquinas operacionais a todo o instante, obrigando os homens a horários prolongados e poucos dias de folga: “Mal temos tempo para estar com as nossas famílias”, confirma o major José Diniz, chefe da formação e avaliação da esquadra.

A formação de um piloto começa com um ano e meio do curso básico de pilotagem de helicópteros. Isto no caso dos oficiais milicianos, contratados por um período de seis anos. Os que iniciam carreira na Academia cumprem quatro anos de curso e mais um de pilotagem. Para voar com o EH101, tanto os oficiais milicianos como os militares de carreira fazem um curso de sete semanas em Inglaterra, entre aulas teóricas e voos em simulador. Após esta fase, um piloto tem de cumprir pelo menos 60 horas de voo até estar habilitado a comandar uma aeronave em missões reais.

Nos próximos meses, mais três pilotos vão completar a formação, mas, dadas as saídas já previstas, a capacidade operacional vai ficar praticamente na mesma.

A falta de verbas faz com que só esteja disponível em permanência metade da frota. Os quatro helicópteros destinados ao resgate em situação de combate (CSAR) e os dois à fiscalização de pescas e tráfego marítimo (SIFICAP) ainda não operam nessas funções devido à falta de treino específico dos militares e à escassez de verbas. Todas as energias são canalizadas para a missão de busca e salvamento.

A entrada ao serviço dos EH101 obrigou a mudanças nos métodos de trabalho. Em vez de cinco elementos, as equipas dos helicópteros passaram a voar com apenas quatro – piloto, co-piloto, operador de grua e recuperador salvador. Cada saída obriga a calcular todos os pormenores. A distância e o número de vítimas a resgatar condicionam as contas do combustível e a própria configuração do aparelho, que, em condições ideais, pode transportar um máximo de 30 passageiros. Opera até às 400 milhas náuticas (730 km) da costa – mais 200 do que o Puma – mas a instalação de um depósito extra de combustível limita a capacidade de transporte. Nada pode ser deixado ao acaso.

Uma característica fundamental das equipas de resgate é o treino permanente. Os recuperadores salvadores – os homens que têm a arriscada missão de descer pelo guincho do helicóptero e trazer as vítimas para bordo – têm de cumprir um programa rigoroso. “Para estarmos habilitados a fazer salvamentos não podemos estar mais de um mês sem fazer um exercício no mar ou uma operação real”, explica o sargento adjunto António Barreiros, de 45 anos. No caso de operações em zonas escarpadas, é obrigatório treinar os procedimentos de 90 em 90 dias.

Os militares repartem o tempo entre o Continente e as Ilhas, num esquema de turnos rotativos que os afasta de casa por longos períodos. “Há um grande sacrifício pessoal de toda a gente que trabalha nesta esquadra”, reconhece António Barreiros. Um sacrifício justificado pelo cumprimento do objectivo mais nobre: salvar vidas.

Cinco aviões para vigilância e salvamento
A Força Aérea Portuguesa vai ter, dentro de dois anos, cinco aparelhos para as missões de luta anti-submarina, vigilância costeira e busca e salvamento. Os aviões P3C, que já estão em Portugal, não são novos – foram comprados à Holanda, que os abateu ao serviço – mas vão ser equipados com tecnologias de última geração que os põem em igualdade de circunstâncias com os que são usados pelos parceiros da NATO. O contrato com o fabricante Lockheed foi assinado este Verão e os primeiros aparelhos chegam em Agosto e Dezembro de 2009.

O tenente-coronel Paulo Ropio, comandante da esquadra 601, explica a importância desta renovação “Os aviões que usamos actualmente – os P3P – estão a chegar ao limite da idade de utilização. As novas aeronaves vão permitem-nos manter a operacionalidade, não só em território português mas nas missões internacionais”.

Os dois aviões P3P ainda ao serviço têm como missão primordial a vigilância costeira, mas são também uma preciosa ajuda em operações de busca e salvamento. “Actuamos a longa distância, em zonas fora do raio de alcance dos helicópteros. Em caso de necessidade, podemos atirar balsas de sobrevivência para náufragos que estejam no mar”, explica o comandante.

Os P3 são preciosos na localização de vítimas. Com uma autonomia de voo de 11 horas, conseguem percorrer distâncias maiores e sinalizar com precisão o local do acidente. A informação permite aos helicópteros poupar tempo e combustível. O P3 funciona ainda como retransmissor das comunicações dos helis que, devido às baixas altitudes em que operam ficam, frequentemente, incontactáveis durante os salvamentos.

Tecnologia a bordo
Apelidado de ‘Rolls Royce’ dos céus, o EH101 oferece aos pilotos uma série de dispositivos que facilitam a pilotagem e as operações de busca. A destacar a câmara de infravermelhos, que permite visualizar fontes de calor em ambiente de escuridão mostrando aos pilotos onde estão as vítimas quando os olhos nada vêem. Outra novidade em relação aos Puma é a função de piloto automático, que liberta os pilotos das funções mais básicas, permitindo-lhes concentrarem-se no objectivo de encontrar as vítimas.

Resgatados do mar no último momento
Manda a praxe da esquadra que o primeiro salvamento de um recuperador salvador obriga a pagar uma rodada aos colegas. A 20 de Fevereiro de 2004, Paulo Santos estreou-se com a evacuação de uma doente de Porto Santo para o Funchal. Não quis pagar: “Foi mais um serviço de enfermeiro”, explica. Horas depois, o telemóvel toca. A chamada é curta: “Querias um salvamento, então vem depressa.” O pesqueiro ‘Rainha do Mundo’ estava à deriva e dez tripulantes em risco de vida. Paulo Santos retirou-os da água, um por um. Ao jantar, pagou a rodada.

Os 12 nadadores recuperadores da esquadra 751 têm outro hábito – guardar os coletes dos náufragos. Vítor Casimiro só trouxe uma t-shirt do resgate feito ao tripulante do navio ‘Hannes’, que caiu ao mar ao largo de Sines, a 27 de Junho deste ano. O homem passou quatro horas dentro de água, sem colete, apenas com uma t-shirt a protegê-lo do frio. Desmaiou mal foi agarrado pelo recuperador, mas salvou-se e ficou-lhe agradecido para a vida.

Só metades dos helicópteros está pronta a voar
A manutenção dos EH101 é dispendiosa e as reparações das avarias custam milhares de euros. Todas as operações no hangar têm de ser planeadas tendo em conta as limitações financeiras da Força Aérea.

Dos 12 helicópteros comprados pelo Estado português, só metade está permanentemente disponível para voar. As tripulações vão rodando pelas máquinas conforme o grau de operacionalidade de cada uma. Por outro lado, a esquadra 751 só dispõe de sete comandantes, o que torna impossível pôr os 12 helicópteros a voar em simultâneo. Ainda assim, os militares garantem que há meios suficientes para cumprir as missões de busca e salvamento.

Missões de fiscalização e combate adiadas
A Força Aérea tem à sua disposição quatro helis EH101 na versão de salvamento em ambiente de guerra (CSAR) e dois vocacionados para a fiscalização da costa, nomeadamente das actividades de pesca e tráfego de navios suspeitos (SIFICAP). No entanto, nenhuma destas valências está ainda a funcionar em Portugal.

Já há militares com formação para operar em acções de fiscalização, mas o mesmo não acontece em relação ao salvamento em ambiente de guerra. Estas missões obrigam a um investimento em equipamento específico e não há prazos definidos. Os helicópteros têm sido usados em missões de busca e salvamento normais.

Salvamento em números
400 milhas náuticas, cerca de 730 quilómetros, é a distância máxima a que o EH101 faz operações de salvamento. É o dobro da distância do Puma.

4 helicópteros preparados para partir a qualquer momento para salvamentos. Dois estão no Montijo, um nos Açores e um em Porto Santo.

2161 pessoas foram salvas pelos militares da esquadra 751 desde o início do serviço de buscas e salvamento na década de 1970.

30 minutos é o tempo máximo entre a chegada do pedido de ajuda e a descolagem do helicóptero. Tecnicamente, é impossível sair mais cedo.

12 nadadores recuperadores cumprem missão no Montijo, Porto Santo e Ilha Terceira. São eles que descem pelo guincho até à água para retirar os náufragos do mar.

711 é o número da esquadra baseada nos Açores, recentemente desactivada. O serviço foi unificado numa só unidade, a esquadra 751.

Lema
Apesar de já não estar ao serviço, o helicóptero Puma continua a figurar no emblema e a emprestar o nome à esquadra 751. O lema da unidade revela a vocação dos militares que resgatam vítimas do mar.

2007-10-20 - 00:00:00
fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=262408&idselect=228&idCanal=228&p=200


Cumprimentos,
« Última modificação: Outubro 20, 2007, 02:35:46 am por Get_It »
:snip: :snip: :Tanque:
 

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european

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« Responder #128 em: Outubro 20, 2007, 10:06:48 am »
The correct name is no longer EH-101 ( or former European Helicopter Industries-01), but is AW-101.

http://www.agustawestland.com/products0 ... _product=7
EuroFighter Typhoon, the defender of european skies.
 

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pmdavila

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« Responder #129 em: Dezembro 02, 2007, 03:47:13 pm »
Citar
Helicópteros novos parados

Merlin da Força Aérea pode ter falha de construção

A frota de helicópteros de última geração da Força Aérea está  parada. Os 12 aparelhos do modelo Merlin só voam em casos muito excepcionais e com autorização expressa do Chefe de Estado Maior. São medidas de precaução depois do acidente que, há cerca de três semanas, provocou ferimentos numa equipa médica nos Açores.

_________________________


A cautela explica-se com o incidente de 15 de Novembro, nos Açores, durante o transporte de uma grávida entre S.Jorge a Terceira. O estranho comportamento de um helicóptero Merlin provocou ferimentos no equipa médica que estava a bordo, constituída por cinco pessoas. Uma médica sofreu lesões graves na coluna.

O inquérito aberto ao acidente está ainda em curso, mas a Força Aérea diz estar desde já em condições de garantir que não houve qualquer erro humano. Ou seja, o problema só pode ter sido do helicóptero.

A Força Aérea está em contacto com o fabricante para esclarecer o mistério o mais depressa possível. Por enquanto, os Merlin só são usados quando não há outra opção e, mesmo assim, apenas em circunstâncias excepcionais. Foi o caso do salvamento, há cerca de uma semana, dos tripulantes de um veleiro que estava em dificuldades a 250 milhas da costa.

Os Merlin entraram ao serviço há pouco mais de um ano e são autênticos autocarros dos ares, com mais de 19 metros de comprimento e quase sete de altura. Podem transportar 30 passageiros ou 16 macas com paramédicos.

Só nos Açores, foram usados em 68 evacuações médicas, até ao incidente de há três semanas.


Fonte
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"
 

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Ricardo Pinheiro

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« Responder #130 em: Dezembro 02, 2007, 11:53:29 pm »
www.correiodamanha.pt > Portugal  
 

 
2007-12-02 - 00:00:00

Açores: Acompanhava grávida quando heli ‘saltou’ 2 metros
Médica processa Estado por acidente em helicóptero

Deitada numa cama do hospital de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo, a médica Helena Lima não cala a revolta. “Só oiço promessas de todos os lados, mas ainda ninguém assumiu responsabilidades pelo acidente de que fui vítima”. A falta de respostas levam-na a equacionar processar o Estado, uma vez que ainda não é claro qual a indemnização a que terá direito.

d.r.

Helena Lima está confinada à cama do hospital. Só em Fevereiro saberá quando se poderá sentar
No dia 15 de Novembro, a médica ginecologista e obstetra fazia parte da equipa que se deslocou da Ilha Terceira para São Jorge para evacuar uma grávida que entrou em trabalho de parto. Quando a senhora estava a ser transferida da maca do centro de saúde das Velas para a do helicóptero EH101, da Força Aérea Portuguesa, o aparelho subiu repentinamente a uma altura de dois metros e caiu logo de seguida, estatelando-se na pista.

Os ocupantes foram projectados contra o tecto e as paredes. Cinco pessoas ficaram feridas – dois bombeiros, duas enfermeiras e a médica Helena Lima. O diagnóstico da médica é grave – a fractura com esmagamento da vértebra L1 vai obrigá-la a estar de baixa pelo menos um ano e pode ficar com os movimentos comprometidos para o resto da vida.

Aos 52 anos, a médica – que faz evacuações aéreas desde os anos 80 – pode ter de deixar de o serviço de obstetrícia: “Durante os partos tenho de adoptar posições e movimentos que ainda não sei se conseguirei voltar a desempenhar”, contou ao CM. Até Fevereiro, vai ter de usar um colete que só lhe permite estar de pé ou deitada. Só nessa altura fará um exame para saber se pode começar a tentar sentar-se.

A segunda vítima grave é a enfermeira de Velas, que também sofreu lesões na coluna. A sua lesão será menos complicada – “fracturou a vértebra L2. Não corre tantos riscos como eu, mas vai ter de ficar de baixa pelo menos seis meses”, diz Helena Lima. A enfermeira foi transferida para São Jorge, onde inicia a recuperação.

Os profissionais do hospital de Angra do Heroísmo que fazem evacuações aéreas têm um seguro, acordado com uma companhia privada, que prevê indemnizações em caso de morte ou invalidez permanente. No entanto, o seguro não é claro em relação a casos como o da médica e o da enfermeira feridas, que terão de enfrentar longos períodos de baixa.

A situação foi confirmada ao CM por fonte do gabinete do Secretário dos Assuntos Sociais do Governo Regional dos Açores, Domingos Cunha, que está a acompanhar o caso – e aguarda o resu ltado do inquérito da Força Aérea para apurar as causas do acidente antes de tomar qualquer iniciativa.

AFASTADA FALHA HUMANA

A Força Aérea ainda não concluiu o inquérito aberto ao acidente com o EH101 Merlin que fez a evacuação entre as Ilhas Terceira e São Jorge. De acordo com as Relações Públicas da FAP “já se chegou à conclusão de que não houve falha humana”. Helena Lima contou ao CM que o piloto lhe disse, durante a viagem de regresso entre São Jorge e a Terceira, que o acidente tinha sido motivado “pela entrada intempestiva em funcionamento do piloto automático”, que fez o helicóptero subir contra a vontade dos pilotos.

A médica já foi ouvida “por um tenente-coronel da Força Aérea”, mas desconfia do método utilizado: “Pediu para ficar a sós comigo e passou a conversa a tomar notas. Mas não me mostrou as declarações que fiz nem mas deu para assinar”.

ORDENADOS GARANTIDOS

Olga Freitas, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santo Espírito, garantiu ao CM que Helena Lima “vai receber o ordenado por inteiro enquanto estiver internada e terá direito a todos os tratamentos necessários à sua recuperação”. Diz ainda que o hospital já entregou o caso a um advogado, que está a “esclarecer as cláusulas do contrato do seguro, para sabermos se a médica tem direito a ser compensada pelas horas extraordinárias e serviços especiais – como é o caso das evacuações aéreas – que vai deixar de fazer por estar de baixa”. O processo será, no entanto, demorado, uma vez que a sua conclusão está dependente do inquérito aberto pela Força Aérea.

PORMENORES

PRONTA A VOLTAR

Helena Lima faz evacuações desde os anos 80 e estava habituada às missões. A médica diz que, se estiver fisicamente apta, vai voltar às evacuações: “Só sei trabalhar a 200%. Não seria capaz de recusar assistência a uma doente”.

ALTERAÇÃO

O acidente aconteceu numa altura em que o hospital estava a negociar a alteração do seguro que cobre as evacuações. Um dos objectivos é clarificar as situações em que haja ferimentos graves, mas sem incapacidade total ou morte – como no acordo actual.
José Carlos Marques
 

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PereiraMarques

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« Responder #131 em: Dezembro 03, 2007, 11:31:01 am »
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Entrevista ao general Luís Araújo (chefe do Estado-Maior da Força Aérea): "Vou condecorar o piloto pela forma como reagiu"


MANUEL CARLOS FREIRE
LEONARDO NEGRÃO (imagem)
Já se sabe o que causou o acidente com o helicóptero nos Açores, no passado dia 15?

O EH101 Merlin é uma aeronave nova, que tem componentes de electrónica e de software extremamente avançados. É uma aeronave muito complexa, o state of the art dos helicópteros. O que aconteceu nas Velas, em São Jorge, foi que o héli, de uma forma que estamos a estudar e a investigar com a participação da [empresa construtora] Agusta, saiu do chão sem que os pilotos dessem qualquer ordem. Mas o piloto [major João Carita] fez muito bem, se não está atento e não tem a habilidade que lhe é inerente para o colocar no chão, embora com alguma rudeza.

Já têm a certeza de que não foi erro humano?

Na nossa cultura de segurança de voo e de investigação de acidentes - onde não há procedimentos criminais - nunca excluímos nada. Não descartamos nada. Falha humana? Começámos por aí. Ninguém tocou em nada, houve um sinal que disse aos comandos de voo: vai para o ar. Tem a ver, claramente, com software e electrónica. Podia ser por uma interferência electromagnética...

Qual é a opinião da Agusta?

A FAP já determinou que [o acidente] não tem a ver com falha humana. Um piloto de testes da Agusta, que veio cá, escreveu que era altamente louvável a acção do piloto. E eu vou condecorar, fazer uma referência elogiosa ao comandante de bordo, porque, de uma forma absolutamente louvável, conseguiu colocar o helicóptero no chão.|


Fonte: http://dn.sapo.pt/2007/12/03/nacional/e ... chefe.html
 

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Johnnie

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« Responder #132 em: Dezembro 03, 2007, 01:49:02 pm »
Bem serão problemas de juventude, nada que não se resolva...

Curiosamente neste momento os EUA têm a sua frota de F-15 no chão, mas neste caso já são os muitos anos de uso que estão a pesar  :roll:
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« Responder #133 em: Janeiro 24, 2008, 12:36:19 pm »
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Inquérito a incidentes com helicópteros EH101 sem conclusões

O inquérito a incidentes com helicópteros da Força Aérea Portuguesa (FAP) nos Açores e Montijo continua sem conclusões porque as aeronaves não dispõem de caixas negras para registar parâmetros de voo, confirmou à Lusa fonte aeronáutica.
Assim, existe apenas a versão dos pilotos sobre o que efectivamente correu tecnicamente mal nos dois incidentes já que o fabricante diz «não ter detectado» qualquer anomalia técnica.

No incidente em São Jorge, Açores, com um EH101 Merlin, cinco pessoas de uma equipa médica ficaram feridas com alguma gravidade, nomeadamente dois bombeiros, duas enfermeiras e uma médica que habitualmente acompanham o transporte de feridos inter-ilhas.

Os aparelhos da FAP não foram equipados com caixas negras, alegadamente devido ao seu elevado custo. Apenas nas zonas de combate as caixas negras não são utilizadas, por razões óbvias de não deixar cair informação classificada nas mãos do inimigo.

«Mas teriam toda a lógica em operações de busca e salvamento, como as efectuadas no arquipélago dos Açores ou no continente», disse à Lusa um especialista aeronáutico.

O porta-voz da AgustaWestland, fabricante daqueles helicópteros, Geoff Russell, confirmou que a sua empresa abriu um inquérito aos incidentes e que os aparelhos da FAP não possuem as caixas negras.

«Os helicópteros da FAP não têm caixas negras, mas um Sistema de Monitorização de Segurança e Uso [HUMS na sigla inglesa], como todos os EH101, que controla e regista informação de todos os voos que depois é analisada», disse.

A diferença é que «esta informação não está armazenada numa caixa negra», ou seja, numa caixa à prova de fogo e de choque.

Assim, no caso de um acidente grave, como o ocorrido nos Açores, esta informação pode ser perdida. «Depende da gravidade do acidente, pois não está numa caixa à prova de choque e incêndio», confirmou a fonte.

O HUMS «monitoriza constantemente temperaturas, pressões, níveis de vibração, a potência dos motores e diverso tipo de informação de voo», esclareceu.

O HUMS e a caixa negra «são dois sistemas diferentes», explicou, acrescentando que a informação registada pelo HUMS é recolhida no final de cada voo e é um procedimento de manutenção. O computador analisa a informação e monitoriza quaisquer alterações e, através dessa análise, é possível identificar problemas possíveis, por exemplo, na transmissão ou no rotor, muito antes de eles se tornarem numa ameaça para a segurança».

«Há sistemas de caixa negra disponíveis para helicópteros, mas a sua instalação não é muito comum», disse.

O porta-voz da AgustaWestland confirmou à Agência Lusa que «está a decorrer uma investigação em relação a dois incidentes» com os EH101 da FAP.

«Estamos a assistir a FAP nesta investigação e a levar a cabo uma série de inspecções e testes a alguns dos componentes do aparelho que esteve envolvido», afirmou, sublinhando que «até esta altura não foi encontrado nenhum problema».

«A FAP irá concluir o seu [inquérito] e nós transmitiremos à FAP o resultado dos nossos testes e a FAP irá concluir o seu relatório final sobre os incidentes», sublinhou o porta-voz doa fabricante.

Geoff Russell disse que a AugustaWestland está a «colaborar com a FAP para investigar estes incidentes» e que a companhia quer «ter a certeza de que se existir um problema de desenho ele será identificado para assegurar que não só os aparelhos da FAP são seguros, mas também os de outros clientes».

A empresa confirmou ainda que não dispõe de nenhuma data e que será a FAP a decidir se divulga ou não as conclusões do inquérito.


Diário Digital / Lusa

24-01-2008 6:24:00


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=315257
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #134 em: Janeiro 24, 2008, 09:48:03 pm »
Uma caixa negra topo de gama para os EH custa cerca de 30 mil euros cada....realmente, uma soma fabulosa !!