Segurança da Cimeira da NATO Lisboa

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raphael

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #150 em: Novembro 24, 2010, 10:11:31 pm »
lol os belos toyotas com 300mil km de uso...levaram um MLU mas continuam a empanar..e um já ardeu. De qualquer modo as viaturas da PA os TT's têm de um modo geral todos rotativos azuis e strobe lights:)
Um abraço
Raphael
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Lightning

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #151 em: Novembro 25, 2010, 12:18:59 am »
Citação de: "raphael"
lol os belos toyotas com 300mil km de uso...levaram um MLU mas continuam a empanar..e um já ardeu. De qualquer modo as viaturas da PA os TT's têm de um modo geral todos rotativos azuis e strobe lights:)

Pois é, os jipes da PA também tem :mrgreen: , como estavam a falar de carros lembrei-me logo foi destes.

PS: Já agora uma curiosidade, na altura em que vieram para a BA4 falava-se que eram antigas viaturas da GNR, alguém pode confirmar ou é boato?
 

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raphael

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #152 em: Novembro 25, 2010, 05:49:13 pm »
já nos estamos a dispersar um bocadinho do tópico e tendo em conta que o evento já acabou, poder-se-ia bloquear este tópico...a não ser que alguma alma caridosa tenha fotos do A8 (S8) capotado! :twisted:
Um abraço
Raphael
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PereiraMarques

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #153 em: Novembro 27, 2010, 12:22:21 am »
Citar
The Portuguese PSP (Polícia de Segurança Pública) police force is receiving six Pit-Bull FX wheeled armoured vehicles for urban operations. The 7212 kg vehicle procured to US company Alpine Armoring Inc is based on a commercial F-550 XL light truck from Ford Motor Company.

The fleet to be operated by the UEP (Unidade Especial da Polícia) is equipped with a day/night observation sight from FLIR Systems Inc. The sensor designed Navigator II is an economic, fixed mounted thermal imager usually used onboard vessels.

PoADU understand that the sight should be protected and the vehicles equipped with a mount capable to be armed with a smoke grenades launching system or a small water canon or even a remotely controlled station fitted with a non lethal weapon.

http://poadu.wordpress.com/
 

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CrazyShrink

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #154 em: Novembro 27, 2010, 11:34:03 pm »
Citação de: "ShadIntel"
Citação de: "HSMW"
Mas afinal qual é a marca e modelo do bicho??
Acabei por encontrar. É o "Pit-bull FX", baseado num Ford F550...

http://www.alpineco.com/armored/swat/pitbull-fx.html
http://www.alpineco.com/inventory/swat- ... -2463.html

Boas,

O Fabricante deste blindado é empresa canadiana Streit Manufacturing Inc., não a Alpine Armoring como indicam os links acima. A Alpine Armoring é apenas uma empresa que revende material de diversos fabricantes, inclusivé da Streit Manufacturing Inc.

Site da Streit Manufacturing Inc:

http://www.armored-cars.com/

Blindado:
http://www.armored-cars.com/vehicles/SWAT(F550).html

Infelizmente a ficha tecnica encontra-se num pdf protegido por password.

No blindado da psp junto à porta do condutor existe um logo prateado com a inscrição Streit:


O logotipo da marca do blindado que a psp ocultou com fita cola é este:


Se calhar é para não apelidarem o blindado de tartaruga ou cágado :mrgreen:

Espero ter ajudado.

Cumps.
 

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Lusitano89

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #155 em: Novembro 28, 2010, 10:47:33 pm »
Serviços Secretos, blindados e NATO
Paulo Pereira de Almeida


Uma semana depois da realização da XI Cimeira da NATO, em Lisboa, é possível afirmar que funcionou de forma eficaz a coordenação entre Forças e Serviços de Segurança Nacional (FSSN).

Esta é uma vitória, se assim lhe podemos chamar, partilhável e que deve, em bom rigor, ser partilhada. Em primeiro, este sucesso deve ser partilhado pelo actual secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SGSSI), que, na sua qualidade de Chefe do Comité Nacional de Segurança para a Cimeira NATO, revelou estar à altura deste momento potencialmente crítico para a segurança.

Na verdade, e pela primeira vez desde o início do seu mandato, o SGSSI provou que a existência do seu gabinete faz sentido e que poderia - num cenário de actuação responsável e planeada de um outro Governo - ver a sua figura valorizada no Sistema de Segurança Interna. Deveria ter sido, portanto, ao SGSSI que o primeiro-ministro devia ter endereçado os parabéns. Mais: deveria ter sido no gabinete do SGSSI que, reunindo os mais altos responsáveis pelas Forças de Segurança, o primeiro-ministro e o ministro da Administração Interna se deveriam ter apresentado ao País. Na verdade, tal não aconteceu, o que se lamenta.

Em segundo lugar, esta vitória deve também ser partilhada por todas as entidades responsáveis pela segurança visível e invisível, o que, naturalmente, inclui os Serviços de Informação e Segurança (SIS), o Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a Marinha, a Força Aérea, o Exército, a Polícia Judiciária (PJ), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e, evidentemente, a Polícia de Segurança Pública (PSP).

Em terceiro, e por fim, importa recordar que este trabalho de coordenação bem-sucedida se deve ainda à cooperação internacional e que, atendendo a que Portugal não está sozinho no mundo, muito do êxito do trabalho desenvolvido se fica também a dever aos nossos parceiros internacionais, como a Espanha (no controlo de fronteiras) ou como a França, a Alemanha e os Estados Unidos da América (nos Serviços de Informações).

Mas a Cimeira da NATO fica igualmente marcada por dois acontecimentos - em boa verdade evitáveis - que marcarão a história futura deste evento em Portugal. O primeiro é o da demissão do director do SIED (os Serviços Secretos Externos). Numa outra circunstância, esta teria sido tratada como uma questão funcional, de demissão de um funcionário público. Contudo, o timing escolhido (mais do que as razões invocadas) levantou algumas dúvidas acerca da coordenação dos Serviços Secretos no nosso país.

O segundo acontecimento que marcará a memória desta Cimeira da NATO é, obviamente, o da compra das viaturas de transporte de pessoal com protecção balística. Ora, o chamado "caso dos blindados da PSP" tem vindo a suscitar um conjunto de dúvidas quanto ao timing do processo de aquisição destas seis viaturas e ao modo como se geriram os respectivos contratos. Mais do que colocar em causa a necessidade dos seis "blindados", o que - em meu entender - deve ser explicado aos portugueses é como foi possível que este processo tivesse (pelo menos aparentemente) sido decidido de forma tão apressada e descoordenada. E quais serão - para os contribuintes - os custos de semelhante opção.

Jornal Defesa
 

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Nuno Calhau

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #156 em: Novembro 29, 2010, 06:30:51 pm »
 

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nelson38899

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #157 em: Dezembro 03, 2010, 10:53:00 pm »
Citar
esta foto vem do México parece-me que é o mesmo veículo



http://www.militaryphotos.net/forums/showthread.php?101145-M%E9xican-Armed-Forces-Videos-pictures-news-etc./page694

Citar
O segundo blindado já chegou, mas agora a PSP desdiz o argumento para a sua necessidade operacional.

A confusão adensa-se em torno dos polémicos blindados que o Governo adquiriu para a PSP. Esta semana chegou o segundo dos seis veículos, mas agora a polícia vem contradizer o principal argumento que tinha utilizado para justificar a necessidade desta compra.

"As intervenções nas zonas urbanas sensíveis (ZUS) não foram apontadas como o principal argumento para a aquisição das seis viaturas de transporte de pessoal com protecção balística", declarou fonte oficial da Direcção Nacional da PSP em resposta a um conjunto de questões que o DN tinha colocado com o objectivo de esclarecer a fundo a necessidade dos blindados nestes bairros.

Altos responsáveis desta força de segurança tinham antes declarado que a aquisição destes blindados se devia à sua necessidade para intervir, em situações mais complicadas, nos bairros problemáticos, para além da Cimeira da NATO, que era o primeiro objectivo - falhado - para a sua utilização.

Numa conferência de imprensa, a 29 de Setembro último, o comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) explicou a importância desta compra, a qual não limitava, segundo este oficial, à Cimeira da NATO (nesta altura ainda se esperava que chegassem a tempo). O intendente Magina da Silva disse então o seguinte: "Lembro aos senhores jornalistas que a PSP tem à sua responsabilidade áreas urbanas onde, infelizmente, estão identificadas mais de 300 ZUS , ou bairros problemáticos, e a necessidade de intervenção nesses bairros não se esgota com a cimeira da NATO. São diárias. E nós temos a responsabilidade, que não podemos alijar, de garantirmos a segurança dos cidadãos que moram nesses bairros, a sua maioria cidadãos de bem, e de protegermos os nossos elementos aquando dessas intervenções. Portanto, as necessidades (dos blindados) são permanentes)."

Mas não foi só aqui que este argumento foi utilizado. No caderno de encargos para a aquisição das viaturas é até o único argumento invocado (ver fac-símile em baixo).

Os deputados estão confusos com esta nova posição. "Então afinal para que servem os blindados?" é a pergunta comum do PCP, Bloco de Esquerda e CDS/PP.

O deputado centrista Nuno Magalhães lembra que o CDS "até adoptou uma atitude responsável e de compreensão sobre a necessidade desta compra mas no pressuposto de que a sua utilização não se esgotaria na NATO, mas também seria para combater a criminalidade violenta e grave nas zonas urbanas sensíveis".

António Filipe, do PCP, também não entende esta contradição e considera que "a situação está cada vez mais insustentável". Na mesma linha, Helena Pinto, do BE, ficou "surpreendida" com o recuo agora da PSP, e espera "obter explicações do ministro", na audição que o Bloco pediu a Rui Pereira sobre o assunto e que deverá ser agendada para a semana.

Por seu turno, Paulo Rodrigues, o presidente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia, também não percebe a nova posição da sua força de segurança. "Embora tivessem sido pontuais, nos últimos anos, as operações mais musculadas da PSP foram nestes bairros e a utilização destes blindados oferece maior segurança aos polícias que correm risco de vida naqueles casos", afiança.

José Manuel Anes, do Observatório de Segurança, tem uma leitura política acerca da contradição. "Primeiro houve uma justificação técnica, agora é política", assevera.

Recentemente, o ex-ministro da Administração Interna, António Costa, considerou "inaceitável", a utilização dos blindados nos bairros de risco

dn.pt
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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ShadIntel

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Re: Segurança da Cimeira da NATO Lisboa
« Responder #158 em: Dezembro 03, 2010, 11:40:21 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citar
esta foto vem do México parece-me que é o mesmo veículo



http://www.militaryphotos.net/forums/showthread.php?101145-M%E9xican-Armed-Forces-Videos-pictures-news-etc./page694
Com certeza o mesmo tipo de veículo, mas há bastantes diferenças visuais: