Venezuela e a Revolução Bolivariana

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André

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« Responder #30 em: Dezembro 18, 2007, 02:51:28 pm »
Chávez acusa Europa e EUA de «plano conspirativo»

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O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou na segunda-feira a oligarquia e a imprensa da Europa e EUA de terem «uma agenda anti-Venezuela» e um «plano conspirativo» contra o seu Governo para fomentar uma invasão do país.
«Eu alerto contra um novo plano imperial», disse Hugo Chávez durante um acto evocativo dos 177 anos da morte de Simón Bolívar, que teve lugar no Panteão Nacional.

«Começou um novo ataque vindo da Europa e da América, a imprensa oligárquica já começou a dizer que a Venezuela é um santuário do narcotráfico, da guerrilha», disse.

Segundo o Presidente venezuelano, a imprensa recomenda que «os exércitos de outros países deveriar vir até cá» para eliminar os acampamentos das Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia (FARC), mas o principal objectivo é apoderar-se da riqueza petrolífera do país.

«Alerto os governos da América Latina, os líderes da América Latina, sobretudo aqueles que têm muito boas relações com os Estados Unidos (...) que não podem estar de bem com Deus e com o diabo (...) chegou a hora de definições», disse o Presidente venezuelano que avançou que os governos do Brasil, Equador, Bolívia e Nicarágua ponderam criar um conselho de defesa da América do Sul.

Hugo Chávez advertiu aos promotores da «invasão» que «não brinquem com o fogo» porque os países da América do Sul e das Caraíbas não ficariam quietos se houvesse alguma agressão contra a Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina ou Nicarágua e acusou o seu homólogo norte-americano, George W. Bush, de tentar promover uma guerra civil na Bolívia.

Por outro lado, garantiu que como parte da campanha contra a Venezuela está o escândalo em torno da detenção, a 12 de Dezembro, em Miami, Florida, de três venezuelanos e um uruguaio, suspeitos de serem agentes ilegais do Governo de Caracas.

Carlos Kauffmann, Moisés Maionica, Franklin Durán foram detidos e acusados de «coordenar e participar numa série de reuniões, a partir de Agosto de 2007, para contar com a sua ajuda e ocultar a origem e destino de 800.000 dólares como contribuição para a campanha política de um candidato nas últimas eleições presidenciais» na Argentina.

Em causa está o caso, ocorrido a 04 de Agosto, quando o venezuelano Guido Alejandro Antonini Wilson tentou, sem declarar às autoridades, introduzir na Argentina quase 800.000 dólares.

«O império norte-americano voltou ao ataque, contra os governos venezuelano e argentino, usando, com bem o disse, a Presidente companheira Cristina Kirchner, os lixeiros (contentores de lixo) que muitas vezes reinam nas relações internacionais«, disse.

«Eles não são agentes nossos, mas, isso sim, temos amigos que nos informam em todas as partes do mundo, incluindo nos Estados Unidos. Só que não puderam encontrá-los e morderam em falso», sublinhou.

Segundo a imprensa venezuelana, os detidos prestaram, na segunda-feira, declarações às autoridades americanas, tendo um procurador revelado que os venezuelanos ofereceram dois milhões de dólares a Antonini Wilson para «não revelar a origem e o destino» do dinheiro.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #31 em: Dezembro 18, 2007, 11:51:37 pm »
Bispos apelam à reconciliação e libertação dos presos políticos

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A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) apelou hoje às autoridades e aos cidadãos venezuelanos em geral para que se reconciliem e que sejam libertados os "civis e militares presos por razões políticas".

O apelo está contido num mensagem de Natal, divulgada em comunicado pela Conferência.

No comunicado, a que a Agência Lusa teve acesso, a Conferência Episcopal refere que o referendo constitucional de 2 de Dezembro, "marca o início de uma nova etapa da nossa democracia".

Segundo a Conferência Episcopal, todos os venezuelanos, quer tenham votado a favor ou contra, têm agora "o grande desafio de superar a polarização e o confronto, e trabalharem unidos para tornarem realidade o Estado democrático e social de Direito e Justiça que defende como valores superiores (...) a vida, liberdade, justiça, igualdade, democracia, responsabilidade social e os direitos humanos".

"Este novo contexto político e a proximidade das festas de Natal convidam-nos a realizar gestos concretos de aproximação, de diálogo e reconciliação. Neste sentido, apelamos a que se restitua a liberdade aos civis e militares presos por razões políticas, através da concessão de medidas de graça e indultos".

No comunicado, os bispos católicos venezuelanos reiteram a sua convicção de que "o único caminho para construir uma Venezuela unida é através do diálogo aberto e construtivo, do perdão e do re-encontro".

A missiva condena as recentes agressões verbais e físicas ocorridas na capital venezuelana, contra o cardeal Jorge Urosa Savino, arcebispo de Caracas.

Lusa

 

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André

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« Responder #32 em: Janeiro 20, 2008, 10:49:27 pm »
Leite, farinha, arroz, frango e outros produtos "desapareceram" dos supermercados

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Os problemas de abastecimento alimentar intensificaram-se nas últimas semanas, com o desaparecimento das prateleiras dos supermercados de produtos como o leite, queijos, ovos, açúcar, farinha de trigo, frango e ovos, entre outros.

A agravar a situação, quando alguns destes produtos reaparecem momentaneamente, os preços de venda são superiores aos fixados pelo Governo, nalguns casos são 40 por cento mais altos que em Dezembro de 2007, altura em que a inflação acumulada, segundo o Banco Central da Venezuela, atingiu os 22,5 por cento.

A falta de produtos - que o Governo diz ser manipulada pelos meios de comunicação e os políticos de oposição - afecta também as famílias portuguesas que passaram a ter que dispensar mais tempo semanal para ir "à caça" do que necessitam, muitas vezes sem sucesso, como é caso de Cisaltina Teixeira.

Nascida no Funchal, Madeira, há 45 anos e radicada na Venezuela há mais de 30 anos, Cisaltina Teixeira teve que visitar, sábado e domingo,as sucursais dos supermercados Central Madeirense, Unicasa, Plazas e Cada, no leste de Caracas, para conseguir a maioria dos produtos que necessitava.

"Em nenhum deles consegui leite homogeneizado nem em pó. Também não encontrei arroz nem frango. Queijo só consegui de uma marca que não estou habituada a comprar", disse à Agência Lusa, salientando que, enquanto "antes dedicada umas três horas da manhã dos sábados para ir ao supermercado", agora passa "quase 10 horas semanais há procura dos produtos".

"Ainda assim vou comprando uma coisinha aqui e outra acolá mas nunca consigo tudo", acrescentou.

A falta de produtos afecta também os proprietários das padarias, que têm reservas de "sémola de trigo" apenas para algumas semanas. Obrigados pelas autoridades a vender o pão a um preço fixo foram agora forçados a limitar a quantidade de pão diário que produzem.

"Em Dezembro, a troco de um obséquio monetário, consegui que me vendessem farinha de trigo, mas agora só tenho stock para 15 dias e o meu fornecedor não sabe quando poderá abastecer-me novamente", disse à Lusa o proprietário de uma padaria, no município Libertador, Caracas, que exigiu o anonimato.

"As pessoas vêem de outros lados comprar pão, porque não conseguem por lá. Para poder aguentar um pouco optámos por reduzir a quantidade de pão e as vezes que amassamos", acrescentou este proprietário.

"Antes ao fim da tarde ainda tínhamos 'canillas' (pão comprido), mas agora, pouco depois do (horário de almoço), já não há. Os nossos clientes já se estão a habituar que têm que comprar o pão cedinho ou não conseguem nada", sublinhou.

As autoridades venezuelanas atribuem a falta de produtos a uma maior demanda, ao contrabando de empresários que os exportam para a Colômbia e ao açambarcamento.

Os empresários queixam-se de dificuldades e burocracia na obtenção de divisas para importar e de que a Venezuela se está a transformar num país cada vez mais dependente das importações, por uma alegada falta de estímulo à produção nacional.

Na Venezuela está vigente, desde 2003, um controlo cambial que impede a livre troca de moeda estrangeira no país.

Lusa

 

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André

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« Responder #33 em: Janeiro 21, 2008, 12:16:26 am »
Chávez ameaça expropriar fábricas de produção de leite

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O presidente da Venezuela ameaçou hoje os produtores de leite e de carne do país que expropriará as suas fábricas se optarem por vender os seus produtos ao estrangeiro ou se os comercializam a preços superiores aos fixados pelo Executivo.

"Se houver um produtor que se negue a comercializar o produto (leite e carne) ou o vende mais caro ao estrangeiro, os ministros vão procurar as provas para expropriá-lo", alertou Hugo Chávez.

O presidente falava da Empresa Láctea Socialista, em Machiques, Estado de Zúlia (800 quilómetros a oeste de Caracas), durante o programa "Alô Presidente", transmitido em directo pelas rádios e televisões estatais, e alguns meios de comunicação privados.

A advertência de Hugo Chávez tem lugar numa altura em que a Venezuela tem graves problemas de abastecimentos de produtos alimentares, com os supermercados a "exibirem" as prateleiras vazias de alimentos como o leite, queijos, açúcar, farinha de trigo, ovos, arroz e frango.

Segundo o presidente venezuelano o abastecimento "de alimentos não é um jogo, pois deles depende a existência do ser humano" pelo que quem se negue a comercializar leite no país ou prefira vendê-lo para que produzam "queijos finos (...) é um traidor à pátria e será tratado como tal".

Durante o programa, Chávez anunciou que as autoridades vão conceder créditos a uma taxa de juro de 4 por cento, com os dois primeiros anos bonificados, para estimular a produção de leite.

Lusa

 

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ricardonunes

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« Responder #34 em: Janeiro 23, 2008, 12:49:57 pm »
Ganda maluco  :Amigos:

Chávez admite mastigar folhas de coca todas as manhãs

A oposição venezuelana acredita ter encontrado o segredo dos prolongados discursos e das extensas viagens internacionais do presidente Hugo Chávez: «Drogar-se» com folhas de coca todas as manhãs

O próprio presidente revelou a prática em meados deste mês, quando pediu durante um discurso na Assembleia Nacional para que a associação dos produtores de coca, encabeçada pelo líder boliviano Evo Morales, não seja criminalizada.

«A coca não é cocaína. Eu mastigo coca todos os dias pela manhã e vejam como estou», disse Chávez, provocando gargalhadas dos ouvintes enquanto mostrava o bíceps. «Evo manda-me a pasta de coca. Eu recomendo, recomendo», acrescentou Chávez durante o discurso transmitido na televisão.

Entretanto, sectores da oposição não acharam piada ao comentário e pediram à procuradoria para acusar Chávez de incentivar o consumo de drogas e exigir que se submeta a um exame de controlo toxicológico. «Vamos pedir que se faça um exame toxicológico ao presidente da República, como se faz a qualquer pessoa, a qualquer jogador», disse o líder da oposição Antonio Ledezma, do pequeno partido Alianza Bravo Pueblo.

«Mas o mais grave é que é uma apologia ao consumo de drogas enquanto se exibe como um homem forte, como um homem vigoroso», acrescentou Ledezma. Adversários do líder de esquerda já haviam pedido antes à Justiça que obrigasse Chávez a submeter-se a exames para comprovar o seu estado de saúde mental, mas a petição foi recusada.

Fora da região de Andina, a coca é conhecida unicamente como matéria-prima para a elaboração da cocaína. Mas para os indígenas locais é considerada uma folha que se mastiga para minimizar o efeito da altitude e aliviar a fome, além de ser utilizada na medicina tradicional e em cerimónias religiosas.

Reuters/SOL
Potius mori quam foedari
 

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André

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« Responder #35 em: Janeiro 23, 2008, 06:48:39 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Ganda maluco  :lol:  :lol:

 

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Luís Fernando

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« Responder #36 em: Janeiro 25, 2008, 10:50:33 pm »
De tudo o mais interessante é que a Revolução Bolivariana, não tem fundamento filosófico. Bolívar nada tinha em conduta ou idéias que o aproximassem de Socialismo. O pior, nem mesmo o Chaves.
Por sinal, encontra-se agora em franca decadência interna em termos de apoio popular. A oposição cresce em influência.
A falta de alimentos e produtos básicos tem levado a população a tê-lo em descrédito.
Isto tudo acaba sendo perigoso. Ditadores por estas bandas, sempre procuram uma situação semelhante à das Malvinas para alcançar créditos perdidos.
Atualmente vive Chaves a espezinhar a Colômbia.
Com recente reconhecimento de um novo "status" à gerrilha colombiana, dado pela Assembléia Naciona Venezoelana, pode o caudilho inclusive, se quiser, abrir uma embaixada das FARC na Venezoela,  mantendo inclusive relações comerciais...
Imaginem só, com tal circunstância, Chaves pode reconhecer o estado de beligerância, dois governos na Colômbia se contestando e predispor-se a ajudar um deles.
Daí...
 

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André

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« Responder #37 em: Janeiro 26, 2008, 01:43:40 am »
Chávez acusa Colômbia e EUA de prepararem agressão bélica para assassiná-lo

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou hoje os chefes de Estado da Colômbia, Álvaro Uribe, e dos EUA, George W.Bush, de estarem a preparar uma "agressão bélica" contra a Venezuela com vista a assassiná-lo.

"Eu acuso o governo da Colômbia de estar a fabricar uma conspiração, actuando como peão do império norte-americano, de estar a fabricar uma provocação bélica contra a Venezuela", disse.

O presidente venezuelana falava em Caracas durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo de Nicarágua, Daniel Ortega, por ocasião da VI Cimeira da Alternativa Bolivariana para os Povos da América (ALBA).

"Temos informação da inteligência, não só da nossa, mas de outros países da América Latina, que nos fizeram chegar as suas preocupações, porque a visita de três altos funcionários norte-americanos à Colômbia não é casual e os três têm vindo a agredir a Venezuela", disse.

O primeiro mandatário venezuelano acusou ainda o governo colombiano de "semear paramilitares na Venezuela, treiná-los" para o matar e de acolher "golpistas venezuelanos como Pedro Carmona Estanga", ex-presidente da Federação de Câmaras de Comércio da Venezuela, que em 2001 chegou a ocupar brevemente a presidência da República durante os acontecimentos que afastaram temporariamente Hugo Chávez do poder.

"O DAS (Departamente Administrativo de Segurança, da Colômbia) planeou o meu assassínio em várias ocasiões, como braço do império de da oligarquia colombiana", sublinhou.

Segundo Hugo Chávez, o seu assassínio e um ataque bélico contra a Venezuela fazem parte de um plano estratégico chamado "Operação Balboa".

"Os invasores terão de passar por cima dos nossos cadáveres", advertiu contudo Hugo Chávez.

Chavez afirmou, por outro lado, que George W.Bush "já se vai [embora]. Vai-se o esterco da história. Ele tem, pessoalmente, algo contra mim, pensa que estamos debilitados e que chegou o momento".

A 17 de Janeiro último, a tensão entre a Venezuela e a Colômbia subiu de tom na sequência de trocas de palavras entre os dois presidentes, com Hugo Chavez acusado de promover "agressões" contra Bogotá e Álvaro Uribe classificado de instrumento do "império" norte-americano.

As diferenças de posição dos governos de Bogotá e Caracas aumentaram após o recente pedido do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para eliminar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) da lista de organizações terroristas após a libertação de duas reféns.

A Venezuela militarizou, na última semana, a fronteira colombo-venezuelana, argumentando estar a aplicar um plano para impedir o contrabando de alimentos para o país vizinho, na sequência das cada vez mais graves dificuldades para abastecer o mercado nacional.

Lusa

 

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André

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« Responder #38 em: Janeiro 26, 2008, 07:57:13 pm »
Presidente Hugo Chávez mastiga folha de coca ao vivo na televisão

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mastigou hoje uma folha de coca durante uma transmissão ao vivo pelo canal estatal "Venezuelana de Televisão", argumentando que "a coca não é cocaína" e é saudável.

Chávez falava, em Caracas, durante a VI Cimeira Presidencial da Alternativa Bolivariana para os povos das Américas (ALBA), acompanhado pelos homólogos de Nicarágua, Daniel Ortega, da Bolívia, Evo Morales, e o vice-presidente de Cuba, Carlos Lager Dávila.

A cimeira contou ainda com a presença de representantes de Haití, Equador e Uruguai, e as das ilhas Antigua e Barbuda, San Vicent, Granadinas, São Cristóbal e Neves, e Dominica.

"Evo (Morales) trouxeste-me a coca, onde estão as folhas de coca que me trouxeste, porque já me acabaram", disse Hugo Chávez que sublinhou que mastiga folhas de coca todos os dias pela manhã.

Depois de recusar uma pequena caixinha verde, aparentemente por conter uma marca internacional de coca, Hugo Chávez recebeu, nas palmas das mãos, que lhe fez chegar o seu homólogo boliviano, várias folhas de coca.

"Isto sim é coca, a tradicional. É a folha sagrada dos [indígenas] "aymará", disse.

A pedido do presidente venezuelano o primeiro mandatário boliviano, Evo Morales, explicou que há anos, após um forte debate, uma investigação de universidade norte-americana concluiu que "a coca é o melhor alimento do mundo (...) tem vitaminas e proteínas".

Evocando estudos científicos frisou ainda que tem propriedades nutritivas e curativas e que "as folhas de coca no seu estado natural não fazem dano à saúde" e com elas se fabricam vários produtos, entre eles um creme dental.

Acusou o "império" [norte-americano] de adicionar produtos químicos para transformar a coca em cocaína e chamou a combater com o narcotráfico.

A coca (Erythroxylum coca) é um arbusto de flores minúsculas, frutos vermelhos e cor branco, que atinge até 2,5 metros de altura. As suas folhas de cor verde intenso têm 1 cm de dimensão.

É conhecida pelos indígenas latino-americanos que a mastigam para ter força e mitigar a fome, "adormecer" feridas e dores dentais.

Lusa

 

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Luís Fernando

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« Responder #39 em: Janeiro 27, 2008, 04:24:17 pm »
Ola, André!
Escrevo de Juiz de Fora - MG

Envio neste post um artigo do El Universal (de Caracas):

Alianzas peligrosas
¿Hay el propósito de incorporar a las FARC como parte del proyecto bolivariano continental? La confrontación Uribe-Chávez y el reconocimiento de los insurgentes colocan el tema en el debate. Por Francisco Olivares


Conflicto armado De llegarse a demostrar que en el presente o el pasado, el Estado venezolano, preste o haya prestado, algún tipo de ayuda material a la insurgencia colombiana del ELN o de las FARC, y que a su vez ese apoyo pueda ser demostrable, será inevitable la internacionalización del conflicto armado, por el momento interno en el territorio de Colombia. Desde el mismo momento en que pueda demostrarse cualquier suministro logístico, de apoyo a una de las fuerzas en conflicto dentro de Colombia, eso generará consecuencias para Venezuela, como involucrar al conjunto del país y su Fuerza Armada Nacional en un conflicto bélico, o la complicidad directa con una de las partes, involucradas éstas, en crímenes de guerra, actos terroristas y delitos de lesa humanidad, tipificados en los cuatro Convenios de Ginebra de 1949, suscritos por Venezuela el 21 de febrero de 1956 y más que tarde, el 6 de junio de 1998, fueron ratificados al firmarse los dos Protocolos Adicionales, que obligan al país a cumplir con el principio de jurisdicción universal respecto a los crímenes de guerra.

Partiendo de esa premisa, la abogada, especialista en derecho internacional Rocío San Miguel, acudió el pasado 17 de enero a la Fiscalía General, donde interpuso una solicitud ante la fiscal general, Luisa Ortega Díaz, a fin de que el Estado venezolano, "adopte en función del principio de jurisdicción universal, todas las medidas legales pertinentes, que permitan capturar y procesar a los miembros de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia y del Ejercito de Liberación Nacional, organizaciones guerrilleras colombianas, que se encuentren, por cualquier motivo, en territorio nacional o ingresen en el futuro y que hayan incurrido en crímenes de guerra, o se encuentren siendo procesados por ello por otros estados, tal como lo establece los mencionados convenios.

La solicitud fue realizada por la abogada en nombre de la asociación civil que preside, "Control Ciudadano para la Seguridad y Defensa y la Fuerza Armada Nacional.

El escrito se sustenta en que el Presidente de la República, Hugo Chávez, decidió asignar el carácter de deliberantes o de combatientes a los miembros de las organizaciones guerrilleras colombianas y reconoce el conflicto armado "no internacional" en Colombia, conforme están definidos en el Protocolo Adicional II a los Convenios de Ginebra de 1949. Es evidente que como presidente, su postura obliga internacionalmente al Estado que representa. Y ello genera consecuencias respecto a la aplicación del principio de jurisdicción universal sobre crímenes de guerra, siendo esto necesario para que el Ministerio Público pueda actuar en consecuencia.

¿Estaría dispuesto el gobierno de Hugo Chávez a entregar guerrilleros solicitados por la justicia internacional o colombiana? ¿O por el contrario las últimas declaraciones en la Asamblea Nacional colocan al Estado venezolano, como un aliado de una de las partes del conflicto interno?

Colombia-FARC-Chávez
La postura Chávez ha recorrido un largo camino de controversias que se iniciaron cuando en 1999, el Presidente se declaró neutral frente al conflicto armado en Colombia, colocando en el mismo estatus a insurgentes y gobierno. Al mismo tiempo se produjo una serie de incidentes como la visita de una delegación de las FARC para asistir como invitados a un foro sobre el Plan Colombia en la Asamblea Nacional, denuncias de presencia de campamentos en territorio venezolano y hasta un plan proyectado por el actual ministro Rodríguez Chacín, con acuerdos de apoyo logístico y atención médica a "combatientes" de la guerrilla. Tales acciones han estado acompañadas por confrontaciones y declaraciones de ruptura entre ambos gobiernos, alimentadas en proyectos ideológicos contrapuestos.

El pasado domingo, Chávez calificó al presidente colombiano Alvaro Uribe, como "cobarde, mentiroso, cizañero, maniobrero y de sostener fuertes vinculaciones con el paramilitarismo. De esa manera el presidente venezolano respondía a los cuestionamientos que hiciera el zar de la droga, John Walters, y el jefe de Estado Mayor Conjunto de EEUU, Glen Mullen, de visita en Bogotá, sobre la poca colaboración venezolana en materia de narcotráfico. "La oligarquía colombiana pide refuerzos para atacar y traen a los gringos", dijo agregando más leña al fuego, en una cadena de declaraciones contra Uribe que se ha incrementado desde que fue excluido como mediador en el caso de los rehenes de la guerrilla. Una declaración de ese calibre, si hubiese sido dada a mediados del siglo XX, a juicio de la especialista Rocío San Miguel, habría constituido de inmediato una declaración de guerra.

Pero como dice el refrán: Chávez no da puntada sin dedal, y su enfrentamiento con el Gobierno colombiano está inscrito en su política exterior de expansión continental de la revolución, de alianza y fortalecimiento de los movimientos radicales y de ultraizquierda del continente. Esa tesis ha sido expuesta por analistas como el fallecido Alberto Garrido y evidenciada en el apoyo directo que han recibido algunas organizaciones, según denuncias desde esos países.

Desde Colombia, diversos analistas y voceros políticos ven con preocupación el acercamiemto de Chávez a los insurgentes y cómo, una posible alianza Chávez-FARC, puede ser letal para la estabilidad política de la democracia en Colombia. El pasado miércoles, el editor de las páginas editoriales de El Tiempo de Bogotá, Álvaro Sierra, señaló en un trabajo publicado en ese diario que: "El peor escenario (para Colombia) sería que Hugo Chávez incorpore a las FARC como componente de su proyecto continental. Sobran argumentos -dice-. El proyecto chavista es expansionista: el ministro del Interior venezolano, Ramón Rodríguez Chacín, dio a un secuestrador una despedida de camarada, y el coronel -presidente- con el aplauso unánime de su Asamblea Nacional, pidió a Colombia dar deliberancia a las FARC (¿) Hay argumentos de detalle: los comunicados de las FARC aparecen antes en la Agencia Bolivariana de Noticias que en Anncol, su vocero oficioso, o en su página web." (¿) En tal escenario, basta imaginar por un momento lo que podría pasar a lo largo de semejante geografía (2.219 kilómetros de frontera) si Venezuela decide pasar de la complacencia, hasta hoy reportada, a un apoyo logístico y económico activo y sostenido a las FARC" (¿) Una cosa es que se la juegue por el proyecto armado de las FARC y otra que planee convertirse en mesías de la paz en Colombia, creyendo que su cercanía ideológica y su influencia podrían llevarlas a negociar el desarme, para integrarlas, eventualmente, a la expansión bolivariana¿"

¿Cuál de estas dos posturas es la que seguirá el presidente Chávez? Las estadísticas muestran una disminución de la capacidad bélica de las FARC y el ELN. Militarmente el gobierno colombiano ha logrado avances importantes en la reducción de las fuerzas guerrilleras y el número de secuestros, sabotaje y acciones armadas se redujó en los últimos dos años (ver pagina Fundación Seguridad & Democracia) por lo que, la alianza venezolana es fundamental para esos grupos, independientemente de que cada lado tenga su propia agenda.

El pasado miércoles fue difundida una declaración de uno de los más importantes jefes de las FARC, Raúl Reyes, quien una vez más expresó su afinidad ideológica con Hugo Chávez y la coincidencia en la beligerancia de la organización guerrillera: "Es incuestionable la gestación del nuevo Estado Bolivariano socialista en las FARC, hecho que estimula a destacados jefes bolivarianos, como el señor Presidente de la República Bolivariana de Venezuela, a quien el pueblo colombiano debe agradecer todos sus esfuerzos para conseguir la liberación de los prisioneros y allanar el camino de la reconciliación y paz con justicia social de Colombia".

Deliberancia y terrorismo
En su intención de ayudar en la causa de las FARC, el presidente Chávez utilizó la calificación de deliberancia buscando un estatus de igualdad y respetabilidad en el concierto internacional para los insurgentes. A juicio de Rocío San Miguel, ese es un término político al cual apela el Presidente pretendiendo utilizar el Derecho Internacional Humanitario a favor de ese objetivo. Sin embargo, sostiene la especialista, que un individuo puede ser combatiente tanto de una fuerza insurgente como de una fuerza regular, pero al mismo tiempo convertirse en criminal de guerra o en terrorista. Es decir, no son estándares inamovibles. En el caso de las FARC y el ELN la situación se complica ya que hay una tipificación colectiva muy poderosa porque proviene de la Unión Europea. Las FARC han cometido crímenes que estarían dentro de la calificación de crímenes de guerra o terrorismo, como la utilización de víctimas como escudos humanos, el secuestro, ataques a poblaciones civiles con cilindros de gas, las condiciones inhumanas y degradantes en que son tratados los secuestrados.

folivares@eluniversal.com
 

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Luís Fernando

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« Responder #40 em: Janeiro 27, 2008, 04:46:26 pm »
Do La Nacion de hoje:

MIAMI.– En una escalada sin precedente en la relación bilateral de los últimos años, el presidente Hugo Chávez acusó ayer al gobierno de Colombia de ‘’estar fraguando una provocación bélica contra Venezuela’’, presuntamente instigada por el gobierno de Estados Unidos, lo que, según analistas, está creando una situación “prebélica”.

Las declaraciones del mandatario venezolano encendieron las alarmas en sectores militares y civiles de Venezuela y de Colombia, mientras se producían reportes de movilizaciones preventivas de tropas hacia zonas fronterizas.

“Yo acuso al gobierno de Colombia de estar fraguando una conspiración, actuando como peón del imperio norteamericano, de estar fraguando una provocación bélica contra Venezuela”, declaró Chávez durante una conferencia que ofreció acompañado por el presidente de Nicaragua, Daniel Ortega.

El mandatario venezolano acusó a Estados Unidos de ser el instigador de la “agresión militar”, y anticipó que si se produce un conflicto bélico, “el petróleo llegaría como a 300 dólares”.

“Aquí tendrán que pasar sobre nuestros cadáveres los invasores”, advirtió Chávez.

El jefe de Estado basó su denuncia en fuentes de inteligencia venezolana y de otros países, así como en las visitas de tres altos funcionarios norteamericanos a Colombia en las últimas semanas; entre ellos, la secretaria de Estado, Condoleezza Rice, y el jefe del comando sur, general James Stadrivis.

"Yo quiero alertar al mundo: no se le vaya a ocurrir al gobierno de Colombia una provocación contra Venezuela... porque tenemos información de inteligencia, no sólo las nuestras, sino también de otros países de América latina nos han hecho llegar preocupaciones, porque la visita de Condoleezza Rice a Colombia no es casual", dijo Chávez.

"Alerto al mundo de lo siguiente: el imperio norteamericano está creando las condiciones para generar un conflicto armado entre Colombia y Venezuela", sentenció el presidente venezolano.

"Más claro no canta un gallo. En menos de una semana vino el jefe de las fuerzas armadas del imperio [por Estados Unidos] a Colombia, vino el zar antidrogas norteamericano a decir en Colombia que soy el gran facilitador del narcotráfico", dijo Chávez.

El mandatario venezolano denunció que el ministro de Defensa de Colombia, Juan Manuel Santos, dijo anteayer que en Venezuela viven por lo menos tres jefes guerrilleros de las FARC, "pero no tiene pruebas, sólo acusaciones temerarias para justificar cualquier acción contra Venezuela desde Colombia", dijo.

El vocero de la presidencia colombiana, César Velásquez, se abstuvo de reaccionar a las declaraciones de Chávez. La denuncia se produjo en medio de una de las peores crisis entre los gobiernos de Venezuela y Colombia.

Coincidió además con el comienzo, esta semana, de la Operación Caribe 01, una serie de ejercicios de guerra convencional del ejército venezolano, que se prolongarán hasta el 3 de febrero.

Unos 3000 efectivos de la Fuerza Armada Nacional (FAN) concluyeron ayer la primera etapa de la operación, que incluyó movilizaciones de aeronaves de ataque, tanques pesados y ligeros, helicópteros y abundante munición -entre ellos, obuses de 155 milímetros-, según la Agencia Bolivariana de Noticias.

Los ejercicios tienen como objetivo que "el pueblo venezolano esté consciente y tranquilo de que tiene una Fuerza Armada Nacional bolivariana que, a la hora de cualquier conflicto, estará presente, eficiente y eficazmente", afirmó el jueves el general Cliver Alcalá Cordones, comandante de la Guarnición de Valencia, en el centro del país, que participó en los ejercicios.

Las declaraciones de Chávez generaron preocupación en sectores militares y civiles de Venezuela y Colombia, según una consulta realizada por El Nuevo Herald.

"Me parece que esto está llegando a unos niveles casi inmanejables", dijo Rafael Pardo Rueda, ex ministro de Defensa de Colombia. "Esto tiene el gran peligro de que en una frontera tan grande [de unos 2000 kilómetros] cualquier incidente no intencional puede generar una situación preconflicto muy complicada."

"Esta es una escalada de tensiones muy preocupante", señaló por su parte el vicealmirante Rafael Huizi Clavier, ex inspector de la Fuerza Armada en Venezuela.

Huizi Clavier dijo que en un escenario en el que Chávez ha venido sufriendo derrotas políticas sistemáticas, y en medio de una situación social muy negativa en Venezuela, "cualquier provocación puede llevarlo a cometer una irresponsabilidad y meter a Venezuela en un conflicto bélico que va a ser una tragedia para el país".

El general Harold Bedoya Pizarro, ex comandante de las Fuerzas Militares de Colombia, afirmó que "todo indica que va a haber una agresión de Venezuela", en la que "está metida seguramente Cuba".

"Venezuela está muy bien armada, pueden hacer una agresión a Colombia y la cosa es gravísima", subrayó.

Rafael Guarín, experto en seguridad de la Universidad de Los Andes, en Bogotá, dijo que "Chávez hace todo lo posible por confirmar los señalamientos que indican que estaría dispuesto a emplear sus recursos militares con tal de expandir la revolución bolivariana".

El aparente descontento que existe entre los militares venezolanos por las políticas de apoyo a la guerrilla colombiana de Chávez podría, sin embargo, generar problemas adicionales.

"La diplomacia pendenciera de Chávez ha encontrado una gran resistencia en las fuerzas armadas de Venezuela", dijo dese Nueva York el analista de seguridad y defensa Orlando Ochoa Terán.

El experto recordó que el detonante de la crisis de abril de 2002, en la que Chávez fue sacado momentáneamente del poder, fue la decisión de las fuerza armadas de no acatar la orden del mandatario de contener una manifestación popular que se dirigía hacia Miraflores, sede de la presidencia venezolana.

"Existe un alto riesgo de que la FAN no acate una orden de iniciar un conflicto bélico con Colombia", argumentó Ochoa.

Vía diplomática

Por su parte, el gobierno colombiano evitó responder a las acusaciones y ratificó ayer que tratará las diferencias con Venezuela por la vía diplomática. El ministro de Relaciones Exteriores de Colombia, Fernando Araújo, aseguró ayer que "a través de los canales diplomáticos se tienen los contactos con Venezuela".

Se prevé que Araújo tratará hoy la crisis con su par de Venezuela, Nicolás Maduro, durante la cumbre de cancilleres de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur), que se realizará en la ciudad colombiana de Cartagena de Indias.

Por Casto Ocando y Gonzalo Guillén
De El Nuevo Herald
 

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André

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« Responder #41 em: Janeiro 27, 2008, 10:31:32 pm »
Chávez propõe aliança militar "anti-imperialista"

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Hugo Chávez instou hoje os países aliados da Venezuela a formarem uma aliança militar "anti-imperialista" para defender a América Latina de um possível ataque dos Estados Unidos.

O presidente da Venezuela, que falava no seu programa televisivo semanal "Alô Presidente!", afirmou que os Estados Unidos são uma ameaça à segurança regional e apelou à Nicarágua, Bolívia e Cuba para a "formação de uma estratégia de defesa comum e de uma força armada" conjunta.

"O inimigo é o mesmo: o império dos Estados Unidos", disse Chávez. "Se atacarem um de nós, será um ataque contra todos nós"

O presidente venezuelano, que diz estar a liderar o país para o "socialismo do século XXI", avançou com esta proposta numa altura em que estão a deteriorar-se as relações com a vizinha Colômbia, evolução que Chávez atribui a uma influência norte-americana para sabotar e, depois, isolar o seu governo.

As relações entre os dois países atravessam uma crise desde que, em Novembro, o presidente colombiano, Alvaro Uribe, pôs termo à mediação de Hugo Chávez numa troca de prisioneiros com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Lusa

 

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Luís Fernando

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Chaves, o maluco, não desiste nunca!
« Responder #42 em: Janeiro 29, 2008, 08:51:24 pm »
Olhem o que ele continua aprontando:

DEFESA@NET 28 Janeiro 2008
El Nuevo Pais 27 Janeiro 2008 - Venezuela
   

Venezuela
El Informe de Edgar C. Otálvora

        *** Chávez amenaza militarmente a Colombia y mantiene contactos con las Farc
        *** Trancado el juego diplomático entre los dos países
        *** Uribe se fortalece en medio del pleito con Chávez
        *** Casa Blanca y Demócratas reconstruyen pacto para apoyar a Uribe

Hugo Chávez es el primer mandatario venezolano, en muchas décadas, que menciona expresamente la palabra "guerra" para referirse a Colombia. Alegando la presencia de altos funcionarios estadounidenses en Colombia durante la última semana, Chávez afirmó, en rueda de prensa acompañado del comandante Daniel Ortega, que Colombia estaría "fraguando una conspiración bélica contra Venezuela". Chávez igualmente amenazó con iniciar hostilidades, al afirmar que : "la provocación buscaría obligarnos a dar una respuesta que podría ir a una guerra".

Las declaraciones de Chávez se producen luego que el anterior domingo dedicara, durante su programa de TV, epítetos como mafioso, cizañero, o Vito Corleone, entre otros, contra el jefe de estado de la vecina Colombia.
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Ortega siguiendo la ruta de su anfitrión, optó por denunciar a Colombia desde Caracas, por presencia de la Armada colombiana en las aguas bajo disputa con Nicaragua. El nicaragüense acusó a Colombia de ser un instrumento de Washington.
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El juego diplomático entre Caracas y Bogotá está trancado. Bogotá busca mantener abiertos los canales de comunicación oficiales. El gobierno chavista, por el contrario, ha cerrado las pocas ventanas de comunicación que a nivel diplomático existían.

Según fuentes bogotanas, el embajador de Colombia en Venezuela, Fernando Marín Valencia, informó a Uribe sobre la imposibilidad de comunicarse, incluso telefónicamente, con el alto gobierno en Caracas. Incluso están paralizadas las pocas relaciones institucionales que fluían en los últimos años a nivel de la Comisión de Asuntos Fronterizos, encabezada en el caso venezolano por el superintendente aduanero José Vielma Mora.
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Hace dos semanas Venezuela cambió al Encargado de Negocios en la embajada en Bogotá, donde ya no hay Embajador. El recién llegado, que ya fue funcionario en esa Embajada en los años 90, es un diplomático de carrera sin acceso directo con el alto gobierno venezolano. Pareciera comprobarse la decisión de Chávez de minimizar la presencia diplomática en Colombia.

La ausencia de contactos fluidos entre los dos gobiernos es un potencializador para que cualquier pequeño (y usual) incidente fronterizo pueda devenir en una verdadera crisis militar entre los dos países.
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Desde noviembre cuando Uribe prescindió de sus servicios como facilitador ante las Farc, Chávez anunció diversas represalias contra el gobierno colombiano. Uribe cortó las alas a Chávez como interlocutor oficial ante las Farc, alegando que los contactos de Caracas con el Secretariado de la guerrilla bajo la excusa de la liberación de secuestrados, estaban adquiriendo características inadecuadas. Chávez se mostraba públicamente cada vez más cercano a las Farc y embarcado en una campaña internacional para mejorar la imagen de la golpeada guerrilla colombiana.
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Cuando Uribe - en un raro momento de absoluta sinceridad ante Chávez- denunció la existencia de un plan de expansión de la revolución bolivariana sobre Colombia, quedaron puestas definitivamente las cartas de ambos sobre la mesa. Desde entonces, Chávez ha desarrollado una intensa campaña -con múltiples frentes- para desacreditar a Uribe, demostrarle el poderío político, económico y militar, así como la osadía de la cual es capaz el actual gobierno venezolano cuando el Presidente se siente retado.

Adicionalmente, Chávez pareciera haber decidido que este era el momento oportuno para lanzar públicamente su proyecto político hacia Colombia: legalización de las Farc, alianza política de la izquierda hacia las elecciones del 2010, incorporación de Colombia al eje La Habana-Caracas.

En ese contexto, Chávez organizó la fracasada Operación Emmanuel, la cual se diseñó como un operativo en territorio colombiano sin participación - y con notificación a última hora- del gobierno Uribe.
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Aparte de los gruesos ataques verbales contra Uribe, Chávez continuaría en cercano contacto con el Secretariado de las Farc, a espaldas de Bogotá. La información fue divulgada el viernes por Carlos Lozano, el director de La Voz, el semanario comunista colombiano.

En otro frente de confrontación contra Colombia, Chávez ha vinculado en sus recientes discursos dos temas: el desabastecimiento de alimentos en Venezuela con el contrabando de productos hacia Colombia, al parecer promoviendo razones "domésticas" para el enfrentamiento con Uribe. Se trataría de una maniobra compleja que buscaría un chivo expiatorio externo para uno de los problemas que mayor daño han causado a la popularidad del mandatario venezolano.

Chávez ha insistido en la connotación militar de la operación para impedir el flujo de alimentos y gasolina hacia las zonas fronterizas con Colombia. Internacionalmente, este control de la carga fue entendido como la "militarización" de la frontera por parte de Chávez, y ha sido calificada como la primera movida de Venezuela ante un escenario potencialmente bélico.
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Las últimas semanas fueron escenario para una medición de apoyo internacional entre Uribe y Chávez. El éxito mediático obtenido por Chávez al lograr que las Farc le entregaran a dos secuestradas se convirtió rápidamente en una derrota. Para gobiernos amigos y mandatarios que sienten simpatía personal hacia Chávez resultó imposible apoyar la propuesta de otorgar reconocimiento legal a las Farc. Al parecer, el Club de Chávez contra Uribe apenas logró captar Ortega.

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En tanto, Uribe con el apoyo político interno reconstruido, se fue a Europa para contar su versión de los hechos y negociar el apoyo internacional para una gestión ante las Farc. Francia, España y Suiza le garantizaron su participación en un esquema de facilitación, diseñado siguiendo rígidas normas diplomáticas, que no dejan espacio para el voluntarismo de Chávez y que frenan los ímpetus del francés Nicolás Sarkozy.

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En Washington pareciera estarse reconstruyendo la alianza bipartidista que permitió en el pasado la ejecución del Plan Colombia. Por más de dos años la bancada demócrata en el Congreso de EEUU, ha obstaculizado las iniciativas de la Casa Banca hacia Colombia. Tanto congresistas como sindicalistas demócratas, han estado abiertos a sectores de la izquierda colombiana que acusan (como ahora lo hace Chávez) a Uribe de ser un agente del paramilitarismo. Esta versión ha comenzado a debilitarse y, al parecer, existe dentro de líderes demócratas la intención de reevaluar su posición ante el conflicto colombiano. Nueve diputados del Partidos Demócrata formaron parte de la delegación que acompañó a la secretaria de Estado, Condoleezza Rice, en su visita a Medellín esta semana. La señora Rice llevó un mensaje a Uribe: Colombia cuenta con el apoyo de EEUU por encima de las diferencias partidistas.
 

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Luís Fernando

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« Responder #43 em: Fevereiro 02, 2008, 04:49:57 pm »
DEFESA
DEFESA@NET 02 Fevereiro 2008
Correio Braziliense 02 Fevereiro 2008
 
Viagem França - Rússia
Jogada de mestre

Claudio Dantas Sequeira


O ministro Nelson Jobim desembarca hoje em Moscou para a segunda fase de sua turnê internacional pelo mercado de defesa. Leva na maleta uma proposta que promete tirar o sono de ninguém menos que… Hugo Chávez. É que as cúpulas do Kremlin e do Planalto negociam em segredo a instalação em território brasileiro de um parque industrial para manutenção dos caças de combate russos e, possivelmente, helicópteros. Os mesmos que o caudilho venezuelano tem adquirido, às dezenas, com seus petrodólares. Chávez gastou US$ 3 bilhões em 24 Sukhoi Su-30MK2 e 33 helicópteros blindados de ataque, inclusive o poderoso Mi-35. Mas o acordo foi meramente comercial e não incluiu troca de tecnologia. Se fechado o negócio com o governo Lula, Chávez será obrigado a fazer a manutenção de suas aeronaves no Brasil. Nas palavras de um diplomata, “ele virá comer nas nossas mãos”.

Nunca antes na história deste país… se teve chance tão boa para garantir superioridade estratégica em relação à Venezuela, com incrível poder de contenção das estripulias bolivarianas. Os russos pensaram em montar seu aparato industrial lá em solo venezuelano, mas toparam com dois problemas: a carência de mão-de-obra especializada e um desgaste desnecessário (e extremamente arriscado) com os EUA — uma espécie de reedição da crise dos mísseis em Cuba, em 1962.

Para efeitos do novo programa de reaparelhamento brasileiro (F-X2), os russos mantêm a oferta de transferência de tecnologia a partir da compra de 36 aparelhos Sukhoi-35. Também se analisa a participação do programa russo PAK-FA T-50, um avião de combate de 5ª geração, que já conta com a participação da Índia. Para Lula, a parceria com os russos é complementar à aliança estratégica com a França. Enquanto a produção de helicópteros Cougar com o consórcio EADS acalma o poderoso lobby da Embraer, o negócio com os aviões russos satisfaz o comando da FAB. A Marinha terá seus submarinos e o Exército, seus blindados, sejam de Paris ou Moscou. Quanto mais diversificação, maior a autonomia do país.
 

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Luís Fernando

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« Responder #44 em: Fevereiro 05, 2008, 02:44:22 pm »
Da inserção do contexto Ideológico na revolução Bolivariana:

"El contexto ha orientado lo ideológico

 
En 2006 Chávez inició la etapa del socialismo del siglo XXI inspirado en la Revolución Cubana (AP)
 
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- "El proyecto bolivariano no tiene doctrina revolucionaria
 
 
 
 
 
 
Analistas observan que correlación de fuerzas ha guiado el discurso chavista
REYES THEIS

EL UNIVERSAL

El candidato presidencial Hugo Chávez decía a finales de 1998 que no era socialista, ofrecía garantías a los capitales extranjeros para que vinieran a invertir en Venezuela y decía que el gobierno del presidente de Cuba, Fidel Castro, era una dictadura. ¿Era aquello simple retórica u operó en estos 9 años un proceso de profunda transformación ideológica?

Para el profesor del postgrado en Ciencias Políticas de la Universidad Simón Bolívar, Federico Welsh, no hay una ideología definida que inspire al Presidente y a la política que está conduciendo. "Lo que tiene Chávez son ingredientes de un sancocho ideológico", asegura.

Argumenta que en el mandatario venezolano están presentes elementos del socialismo tradicional: "De ese que murió con la Unión Soviética y que hoy sólo queda en algunas partes como Cuba y Corea del Norte", sumados a elementos de un ideal bolivariano "que no está muy claramente definido, porque (Simón) Bolívar puede ser citado como fuente para muchas cosas" , y aspectos de militarismo conservador, "que visualiza la política como un asunto de permanente guerra".

Para Welsh, los cambios que ha experimentado Chávez en el transcurso de estos nueve años "son más bien producto de la correlación de fuerzas", pues mientras "éstas no le estaban del todo favorable, abrió la puerta sólo un poco para dejar ver lo que había en ese cuarto ideológico y después la abrió más, conforme a la conquista de la hegemonía política que indudablemente tiene".

La opinión es respaldada por el sociólogo y profesor de la Universidad Católica Andrés Bello, Antonio Cova, para quien los cambios en el discurso de Chávez no significan que ello trascienda al campo ideológico, "lo que implica es que el personaje ha entendido que él tiene que simular algo de lo que es", dijo.

"No creo que haya una evolución en él, Chávez sigue pensando igual, pero la realidad le ha forzado a detenerse, a echar para adelante un poquito y para atrás otro poco", sostiene.

Tres etapas
Aunque el doctor en Ciencias Políticas Carlos Raúl Hernández concuerda con que la estrategia del Presidente "cambia sólo en la medida en que encuentra una fuerza que le impide hacer lo que él quiere hacer", destaca variaciones ideológicas en el Presidente y su gobierno.

Hernández divide los cambios de Chávez en tres partes: una "cuando gana las elecciones (1998), con un planteamiento ideológico de demócrata radical, que se manifestaba respetuoso por las instituciones"; la siguiente fase cuando triunfa en la Asamblea Nacional Constituyente de 1999 y "se convierte en un populista revolucionario y mantiene la vigencia del Estado de Derecho, pero con una estrategia de movilización de grupos contra las instituciones", y en 2006, cuando es reelecto y "se inicia la etapa del socialismo que llama del siglo XXI, que era una estrategia clara de establecer un poder unipersonal, inspirado en la Revolución Cubana", pero que encontró el obstáculo de la derrota a la reforma constitucional en 2007, con el consecuente retroceso en sus intenciones.

En todo caso, analistas consultados coinciden en que del Presidente electo de 1998 al mandatario que tiene en funciones 9 años, muchos aspectos han variado en su discurso, cambios que muchas veces tienen que ver más con el entorno y el momento político que se vive que con su pensamiento ideológico.

rtheis@eluniversal.com"