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Eu duvido que não haja um tópico dedicado exclusivamente às Nações Unidas.
Com 155 votos, entre os 192 possíveis, a Líbia foi ontem eleita pela Assembleia Geral das Nações Unidas para o Conselho de Direitos Humanos. Não conheço a lista dos Estados filantropos. Fica aqui o apelo.
http://cachimbodemagritte.blogspot.com/
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Conselho de Segurança abre a porta a sanções a grupos armados que usem ‘crianças soldado’
O Conselho de Segurança das Nações Unidas abriu, na quarta-feira, a porta à aplicação de sanções a grupos armados que repetidamente usem ‘crianças soldado’ ou que sejam responsáveis por violações a crianças em conflitos
A «disponibilidade» para aplicação de sanções «direccionadas e graduais» contra alguns dos grupos já identificados na Ásia, África ou América Latina foi expressa pela presidência mexicana do Conselho de Segurança, na conclusão de uma reunião de um dia dedicada à participação de crianças em conflitos armados.
Para o efeito, o representante mexicano junto da ONU incitou ainda o grupo de trabalho dedicado à participação de crianças em conflitos a «trocar informação pertinente com os comités de sanções» das Nações Unidas.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=176080
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Conselho de Segurança abre a porta a sanções a grupos armados que usem ‘crianças soldado’
O Conselho de Segurança das Nações Unidas abriu, na quarta-feira, a porta à aplicação de sanções a grupos armados que repetidamente usem ‘crianças soldado’ ou que sejam responsáveis por violações a crianças em conflitos
A «disponibilidade» para aplicação de sanções «direccionadas e graduais» contra alguns dos grupos já identificados na Ásia, África ou América Latina foi expressa pela presidência mexicana do Conselho de Segurança, na conclusão de uma reunião de um dia dedicada à participação de crianças em conflitos armados.
Para o efeito, o representante mexicano junto da ONU incitou ainda o grupo de trabalho dedicado à participação de crianças em conflitos a «trocar informação pertinente com os comités de sanções» das Nações Unidas.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=176080
Não leio qualquer referência ao uso de crianças como escudo humano, e como bombistas-suicídas.. Grande surpresa. A ONU é uma organização hipócrita..
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A organização está a "desmoronar-se" sob a liderança de Ban Ki-moon
"As suas actuações são não só deploráveis, como gravemente repreensíveis. Lamento dizer que o secretariado (da ONU) está em processo de decadência." Estas foram as palavras de Inga-Britt Ahlenius, ex-directora do Departamento de Serviços Internos de Supervisão (OIOS) da ONU, para descrever a actual liderança da organização. A responsável pela luta contra a corrupção dentro da Organização das Nações Unidas abandonou o cargo a semana passada. Os motivos apresentados encontram-se num relatório de 50 páginas, publicado terça-feira pelo The Washington Post. Entre as críticas apresentadas encontra-se a redução do grau de independência do OIOS, "a ausência de transparência e a falta de responsabilidade". Para Ahlenius, a liderança do secretário-geral Ban Ki-moon, está a fazer a entidade "desmoronar-se" e tornar-se "irrelevante". "Em vez de apoiar os controlos internos, algo que indica uma liderança firme, [Ki-moon] tentou controlá-los para depois os minar. Não vejo nenhum indício de reforma na organização", disse, face à promessa de reformar a ONU feita pelo secretário-geral quando assumiu o cargo, em 2007.
Entre outras acusações está o facto de Ban Ki-moon a ter impedido de contratar pessoal, criando, em simultâneo, estruturas paralelas de investigação interna, directamente controladas por si próprio. Um dos exemplos é o de Robert Appleton, que anteriormente investigou um escândalo de corrupção no extinto programa da ONU que previa a troca de alimentos por petróleo iraquiano, numa altura em que o país estava sob embargo económico. Segundo Ahlenius, foi Ki-moon quem, pressionado pela Rússia, lhe negou a nomeação do norte-americano, no início de 2009.
Os colaboradores do secretário-geral reagiram às críticas, argumentando que o documento não oferece uma imagem equilibrada da gestão. "Lamento que muitos dos feitos pertinentes tenham sido ignorados [no relatório de Ahlenius]", respondeu ao The Washington Post Vijay Nambiar, chefe de gabinete de Ban Ki-moon.
Com o mandato a terminar no final de 2011, é provável que o secretário-geral tente ser reconduzido. O ano passado, a embaixadora-adjunta da Noruega na ONU, Mona Juul, escreveu um memorando interno - que chegou à imprensa - em que acusava Ki-moon de ser um líder ausente, passivo e impotente. A ansiedade face a esta liderança foi expressa pela missão da ONU em Nova Iorque. "Os EUA sempre defenderam de forma consistente e agressiva um OIOS forte para divulgar a fraude, o desperdício e a má gestão na ONU. Porém, estamos desiludidos com as actuações recentes do seu departamento de investigação", disse Patrick Ventrell.
O posto de Robert Appleton nunca foi preenchido e o de Inga-Britt Ahlenius está agora vazio. O vácuo de poder está a preocupar Washington e compromete a nova contratação de Ki-moon.
Ionline
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Alguém se lembra da antiga Liga das Nações? Não me admira a ONU estar percorrendo a mesma triste sina. Como se chamará a organização sucessora, que com certeza virá depois de um provável colapso na ONU?
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Saída da Argentina do Haiti... :roll:
(https://scontent-mad.xx.fbcdn.net/hphotos-xft1/v/t1.0-9/10989373_1041953229167589_931589667285879421_n.jpg?oh=09cb2c4ce584d085ca265ab58b08e65d&oe=559BA64C)
Argentina contingent leaves Haiti after 10 years as United Nations reduces MINUSTAH peacekeeping forces levels.
https://www.facebook.com/HelicopterHistory/photos/a.404355479594037.112738.404316662931252/1041953229167589/?type=1&fref=nf&pnref=story
Saudações
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(https://jhruan.files.wordpress.com/2013/03/ion_cannon_firing.jpg)
UN Adopts Russian Initiative Restricting Space Weapons
http://www.defensenews.com/story/defense/air-space/space/2015/12/09/un-adopts-russian-initiative-restrictins-space-weapons/77031986
The United Nations General Assembly has adopted a Russian-led resolution calling for a non-binding restriction against the first placement of weapons in outer space, a measure that has been strongly criticised by the US for not going far enough.
Russia has been promoting the resolution for several years, but failed to push the draft through an UN committee focusing on disarmament issues.
The US has been at the forefront of the effort against the Russian resolution, which is backed by Moscow-friendly nations like China and Syria. (...)
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http://rr.sapo.pt/directo (http://rr.sapo.pt/directo)
EM DIRECTO: A ACLAMAÇÃO DE GUTERRES
O Conselho de Segurança da ONU vai aprovar formalmente pelas 15h00 o nome de António Guterres para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas. A Renascença acompanha em directo a decisão. Veja e ouça aqui o "streaming" vídeo da ONU e a emissão especial da Renascença, com a presença de António Monteiro, antigo embaixador de Portugal na ONU, Adriano Moreira e Guilherme d'Oliveira Martins.
O Conselho de Segurança da ONU vai aprovar formalmente pelas 15h00 o nome de António Guterres para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas. A Renascença acompanha em directo a decisão. Veja aqui o "streaming" vídeo da ONU e ouça a emissão especial da Renascença, com a presença de António Monteiro, antigo embaixador de Portugal na ONU, Adriano Moreira e Guilherme d'Oliveira Martins.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs.web.sapo.io%2F%3Fepic%3DODRjDGrXrI1xRBER0VpVKx5NCkyP%2B3oiRG%2BDBlCGnGEgw3vJKPh89xhhLZ1DEDK1GBj1SywqDNIEVWoTIn4K1D%2BBMiXLNUAGOmdGBTJjzb1bi3o%3D%26amp%3BW%3D800%26amp%3BH%3D0%26amp%3Bdelay_optim%3D1&hash=674b1206236998d8daac7e8812c2265f)
http://rr.sapo.pt/noticia/65377/guterres_aclamado_pelo_conselho_de_seguranca (http://rr.sapo.pt/noticia/65377/guterres_aclamado_pelo_conselho_de_seguranca)
O próximo passo para formalizar a ascensão de António Guterres ao cargo de secretário-geral é a eleição em Assembleia Geral, que não se prevê complicada.
António Guterres foi aclamado esta quinta-feira pelo Conselho de Segurança como candidato a suceder a Ban Ki-moon como secretário-geral da Organização das Nações Unidas.
A decisão, que já era dada como certa depois da votação informal de quarta-feira, em que Guterres não recebeu qualquer voto de desencorajamento, o que significa que os cinco países com direito a veto não se opuseram à sua nomeação.
A aclamação por parte do Conselho de Segurança é uma primeira formalidade a que se segue, ainda hoje, a votação na Assembleia Geral da ONU, mas onde não se prevêem dificuldades, sobretudo tendo em conta o apoio unânime não só dos países com direito a veto, mas de todos os membros do Conselho de Segurança.
Finda a aclamação pelo Conselho de Segurança, o embaixador da Federação Russa, que preside actualmente ao Conselho, respondeu a perguntas dos jornalistas. Descrevendo António Guterres como um homem "muito inteligente", recusou opinar sobre quem será escolhido para a sua equipa. Questionado sobre o facto de não ter sido eleita uma mulher, Vitaly Churkin disse que estas foram aconselhadas a candidatar-se e que o processo foi muito transparente.
António Guterres torna-se assim o 9.º secretário-geral da ONU. Desde 1981 que não havia um europeu no cargo.
[Notícia actualizada às 15h47]
Cumprimentos
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Não encontrei nenhuma página sobre logistica, mas recomendo um artigo da revista visão de hoje que não encontro online, fala sobre António Gonçalves, gestor de uma empresa multinacional responsável por toda a logistica das forças de capacetes azuis, mas com capacidade de operar em ambientes extremos, do frio dos polos ao calor do médio-oriente.
Além disso já construiram campos logisticos para os militares americanos no Iraque, para os franceses em vários pontos de África, mas também empresas como petroliferas em pontos remotos da Sibéria.
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Guterres garante que todos os criminosos de guerra "vão pagar por isso"
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Washington anuncia cortes no financiamento das Nações Unidas
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Abusos na ONU resultam de "cultura da impunidade", diz ONG
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ONU a braços com alegada exploração sexual de sírias
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ONU "está a ficar sem dinheiro", alerta António Guterres
As Nações Unidas estão perto de ficar sem dinheiro, alertou António Guterres, secretário-geral, numa carta enviada na sexta-feira aos embaixadores dos países membros da organização. Em causa estão "atrasos no pagamento" das contribuições devidas pelos Estados à ONU.
Na carta, Guterres fala numa "situação financeira problemática". “Os nossos recursos financeiros nunca estiveram tão em baixo tão cedo”, disse.
Dos 193 países com assento na organização, apenas 112 pagaram as suas contribuições atempadamente. Em resultado, faltam 139 milhões de dólares (cerca de 119 milhões de euros) ao orçamento da ONU. Até ao fim de Junho, as contribuições somaram 1,49 mil milhões de dólares; em 2017, no mesmo período, cifravam-se em 1,70 mil milhões.
A dívida somada e continuada dos 81 países cifra-se actualmente em 810 milhões de dólares (695 milhões de euros), de acordo com dados da própria ONU.
“Solicitei aos Estados membros que pagassem suas contribuições a tempo e integralmente”, escreveu Guterres, sublinhando que, se tal não acontecer, as operações da organização e a sua “reputação” podem estar em risco.
Numa conferência de imprensa na sede da ONU, o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, disse entender que os Estados tenham anos fiscais diferentes, mas salientou que a ONU não tem margem financeira e que depende destas contribuições. Disse ainda que o secretariado da ONU iria procurar formas de reduzir a despesa da organização, tentando contudo evitar despedimentos.
Em Dezembro, ficou acordado que o orçamento para 2018/2019 seria de 5,4 mil milhões de dólares, escreve o britânico Guardian.
Entre o lote de países devedores encontram-se os EUA (que são responsáveis por 22% do orçamento, mas que costumam pagar mais tarde devido ao seu calendário fiscal próprio), a Argentina, a Síria, a Venezuela e a Bielorrússia.
Apesar das dívidas à ONU poderem ser punidas com a perda de direito de voto, apenas a Líbia foi alvo desta sanção até ao momento.
:arrow: https://www.publico.pt/2018/07/30/mundo/noticia/onu-esta-a-ficar-sem-dinheiro-alerta-antonio-guterres-1839495
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Marcelo Rebelo de Sousa quer afirmar valores europeus na ONU
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Diretor-geral da IOM critica instrumentalização política da migração
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Veterano da Força Aérea britânica pode ter assassinado secretário-geral da ONU em 1961
O piloto belga Jan van Risseghem pode ter sido o responsável pela morte do secretário-geral das Nações Unidas Dag Hammarskjöld num misterioso acidente de avião ocorrido no sul de África em 1961, alega o documentário Cold Case Hammarskjöld, realizado por Mads Brügger e que se vai estrear no próximo festival de Sundance.
De acordo com o jornal The Guardian, os responsáveis pelo documentário conseguiram novos testemunhos que parecem relacionar o veterano da RAF (Royal Air Force, a Força Aérea britânica) com este incidente que, até hoje, continua a ser investigado pela ONU.
O nome de Jan van Risseghem já tinha sido avançado antes, mas até agora havia apenas suspeitas não confirmadas. Além disso, Risseghem sempre foi identificado simplesmente como piloto. Mas o documentário revela que, embora o seu pai fosse belga, não só a sua mãe era britânica como ele próprio foi treinado na RAF e foi condecorado pelo sua prestação na Segunda Guerra Mundial.
O piloto morava na Bélgica mas no início da Segunda Guerra Mundial conseguiu escapar à Europa ocupada e foi para Inglaterra onde treinou com a RAF e participou em missões aéreas de ataque a posições nazis. Foi nesta altura que conheceu a sua mulher, que era britânica. No final da guerra, o casal voltou à Bélgica mas em 1961 Van Risseghem estava no Congo, onde trabalhava como piloto mercenário para os rebeldes separatistas que tinham declarado a independência da província de Katanga. Foi então que, segundo o documentário, recebeu ordens para abater o avião em que viajava Hammarskjöld.
No acidente de 18 de setembro de 1961 morreram mais 15 pessoas. Apesar de o nome de Van Risseghem já ter sido apresentado como suspeito, nunca foi possível provar que foi ele o responsável pela queda do avião, uma vez que nos registos de voo ele aparece de licença, só voltando a voar a 20 de setembro. No entanto, outro piloto mercenário que estava na região, Roger Bracco, diz no documentário que os registos de voo de Van Risseghem foram alterados. E um outro amigo, Pierre Coppen, diz que em 1965 Van Risseghem lhe confessou ter abatido o avião mas não sabia na altura quem eram os passageiros: "Ele disse: cumpri a missão, só isso."
No livro Une vie à tire-d'aile , o diplomata francês Claude de Kémoularia já tinha defendido a tese de que o avião DC-6 tinha sido abatido por mercenários belgas no Congo. Independente desde 1960, o Congo, antiga colónia belga, viu-se confrontada com uma rebelião secessionista na província do Katanga, junto à Zâmbia. Ao visitar o Congo, Hammarskjold queria reunir-se com Moise Tshombé, o líder dos rebeldes apoiados pelos mercenários belgas.
Kémoularia diz ter conhecido em Paris, em 1967, dois mercenários belgas do Katanga, na mesma altura em que foi apresentado a um piloto chamado Beukels, que dizia ter abatido o avião de Hammarskjold. Segundo esta versão, dois aviões dos rebeldes tentaram interceptar o DC-6 de Hammarskjold para o obrigar a aterrar na sua base de Kamina. Os líderes dos mercenários queriam negociar diretamente com o secretário-geral da ONU. Beukels disparou uma salva de aviso que atingiu o aparelho, levando à sua queda.
Van Risseghem morreu em 2007. Os seus familiares, incluindo a viúva, continuam a afirmar que ele não tem nada a ver com a morte de Hammarskjöld, e a verdade é que ele nunca interrogado pelas autoridades sobre este caso. A única vez que falou publicamente sobre o acidente, numa entrevista, reafirmou que não estava no sul de África na altura e disse que a ideia de um ataque era "um conto de fadas".
:arrow: https://www.dn.pt/mundo/interior/veterano-da-forca-aerea-britanica-pode-ter-assassinado-secretario-geral-da-onu-em-1961-10433352.html?fbclid=IwAR0rtXICjDpizvcublS2qtZmUi4tJV_iebPuymywIFyhdUpGDdq6uBIbHI4
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ONU aprova resolução para o combate à violência sexual em conflitos
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"António Guterres está numa situação extremamente difícil", antigo primeiro-ministro francês
O antigo primeiro-ministro francês Jean-Pierre Raffarin considerou em entrevista à Lusa que as organizações internacionais se tornaram "demasiado pesadas" para resolver os conflitos atuais e, mesmo com "coragem" e "subtileza", estar à frente da ONU é "um trabalho muito complicado".
Tendo saído da política ativa em 2017 para fundar a organização não-governamental Leaders pour la Paix, Jean-Pierre Raffarin, que conhece António Guterres desde a altura em este foi primeiro-ministro de Portugal, afirma que o atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) tem um trabalho “difícil” à sua frente.
“António Guterres está numa situação extremamente difícil. É um homem corajoso, com muita experiência. É alguém muito subtil e com uma grande cultura. Mas precisa de uma equipa e de muito apoio. A nossa organização esteve com ele em janeiro e quero que ele passe mais tempo aqui em Genebra do que em Nova Iorque. Os ares em Genebra são menos pesados. Conheci-o como primeiro-ministro e sei que está na linha dos grandes secretários-gerais da ONU, mas o trabalho é muito complicado”, afirmou o antigo primeiro-ministro sobre o português em entrevista à agência Lusa.
A organização Leaders pour la Paix, à qual Jean-Pierre Raffarin preside, é “um centro de reflexão sobre o multilateralismo”, promovendo também operações como universidades itinerantes da paz em regiões de conflitos e prémios para as melhores ideias do desenvolvimento da paz na primeira infância. Para o antigo-ministro, deixar o Senado francês para se dedicar a esta causa foi óbvio.
“Estou preocupado com as tensões no mundo. A paz não cai do céu, é preciso trabalhá-la e nem sempre vemos todas as ameaças. O mundo é perigoso e vemos conflitos em todo o lado. Os chefes de Estado devem permanecer vigilantes e introduzir isto no seu modo de atuação. Não gostei quando, recentemente, o meu país e a Itália chamaram os seus respetivos diplomatas e subiram o tom de ameaça. Podemos discordar, mas é importante que mantenhamos os nossos laços. Os partidos políticos podem combater uns contra os outros, os Estados têm de se respeitar”, sublinhou.
O antigo chefe de Governo de França considera que o multilateralismo permanece o antídoto para as tensões no mundo, mas já não apenas através de organizações como as Nações Unidas. “O multilateralismo serve para ter as pessoas sentadas à volta da mesma mesa. É a ONU, a UNESCO, mas essas grandes organizações deixaram de ter poder porque se tornaram demasiado pesadas. É preciso um multilateralismo mais operacional, com mais corpo”, indicou.
Algumas das propostas da organização que preside é a regionalização do multilateralismo, de forma “a apaziguar as tensões, com maior intensidade de diálogo e aproximar as organizações internacionais dos cidadãos”.
:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/antonio-guterres-esta-numa-situacao-extremamente-dificil-antigo-primeiro-ministro-frances
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Portugal tem "desafios importantes" em direitos humanos, diz alta comissária da ONU
A alta comissária da Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, advertiu hoje para um tempo de incertezas e de regressão dos direitos fundamentais e disse que Portugal tem também “desafios importantes” nessa matéria.
Apesar de Portugal ter “grande experiência” com políticas públicas na área dos direitos humanos, “nenhum país é perfeito” e Portugal tem “desafios importantes”, na discriminação da etnia cigana e das pessoas afrodescendentes, na violência contra as mulheres, na pobreza e desigualdade socioeconómica, e no desemprego, sobretudo dos jovens, disse.
Michelle Bachelet falava hoje em Lisboa numa reunião com organizações não-governamentais de defesa dos direitos humanos no final de uma visita a Portugal.
A responsável, antiga Presidente do Chile, alertou para o aumento no mundo de nacionalismos, populismo, racismo, xenofobia e atitudes anti-islâmicas e antissemitismo. É um “período difícil para os direitos humanos” com a sociedade civil a ter “cada vez menos espaço” e a morreram “a cada dia” defensores dos direitos humanos, acrescentou.
Depois o mundo vive também a incerteza de saber quais as consequências para os direitos humanos das alterações climáticas, que deverão levar a mais pobreza, mais guerras e mais conflitos.
Michelle Bachelet acrescentou ainda mais uma incerteza, que é o impacto das novas tecnologias nos direitos humanos, que podem “ser fontes de expansão da democracia”, mas também “de prejuízo para os direitos humanos”.
A alta comissária deu como exemplo a perseguição à minoria rohingya, em Myanmar, ou o ataque a mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, no mês passado, onde houve um “aumento do ódio” através das redes sociais.
:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-tem-desafios-importantes-em-direitos-humanos-diz-alta-comissaria-da-onu
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Guterres galardoado com prémio Carlos Magno
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Qu Dongyu eleito diretor-geral da FAO
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Ano Novo: Guterres pede "empenho ativo" aos jovens pelo Planeta
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Partilho o "descitívo de funções" de um Assessor Militar da ONU.
https://peacekeeper.design.blog/2020/03/13/o-que-e-um-assessor-militar-das-nacoes-unidas/
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Em missão em Angola 1992
https://peacekeeper.design.blog/2020/03/15/peso-e-centragem-a-olhometro/
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A complexidade e o léxico da ONU.
https://peacekeeper.design.blog/2020/03/16/o-lexico-da-onu/
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A ONU no Afeganistão - UNAMA
https://peacekeeper.design.blog/2020/03/17/missa-crista-no-afeganistao/
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Missão UNPROFOR - 1995 - Chegada a Sarajevo no meio da Guerra.
https://peacekeeper.design.blog/2020/03/19/sarajevo-3d-hand-made-map-1995/
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Mensagem de António Guterres no Dia Mundial da Saúde
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Operações da ONU em Angola
https://peacekeeper.design.blog/2020/04/22/cumulonimbus-africanis-angola-1992/
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Lei de Lavoisier para capacetes azuis.
https://peacekeeper.design.blog/2020/04/25/lavoisier-law-for-un-military-observers-lei-de-lavoisier-para-observadores-militares-da-onu/
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Código de conduta para capacetes azuis
https://peacekeeper.design.blog/2020/04/27/code-of-conduct-for-blue-helmets/
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Lições Aprendidas em missão - as mochilas de fuga - Versão em Inglês.
https://peacekeeper.design.blog/2020/05/02/field-mission-lessons-learned-runaway-bags/
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Diferença entre trabalho de grupo e trabalho de equipa
https://peacekeeper.design.blog/2020/05/04/field-mission-lessons-learned-group-work-versus-team-work/
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A ONU no combate ao COVID-19
https://peacekeeper.design.blog/2020/05/11/cessar-fogo-mundial-por-causa-do-covid/
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29 de Maio 2020 - Dia dos Capacetes Azuis.
https://peacekeeper.design.blog/2020/05/29/2020-peacekeepers-day-29may/?fbclid=IwAR3N2Pg5lw7gIU76AtlEEkBHq_tVpSh-UEyHGvojDcYoH4EmixxcPRGkOOA
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O verbo latim "tolerar" significa sofrer em silêncio.
https://peacekeeper.design.blog/2020/06/18/what-do-peacekeepers-do/
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Novos membros do Conselho de Segurança da ONU
https://peacekeeper.design.blog/2020/06/18/new-un-security-council-seats/
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Cooperação da NATO e daONU para o combate a pandemias
https://peacekeeper.design.blog/2020/07/16/nato-allies-agree-to-support-the-un-call-for-airlift-assistance/
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Na senda do COVID
https://peacekeeper.design.blog/2020/09/19/75o-aniversario-da-onu/
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Dia internacional da Paz
https://peacekeeper.design.blog/2020/09/21/porque-hoje-e-o-dia-internacional-da-paz/
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Nações Unidas assinalam 75 anos
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Mais uma de Trump.
https://peacekeeper.design.blog/2020/09/22/portuguese-pm-speech-on-the-occasion-of-the-uns-75th-anniversary/
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https://peacekeeper.design.blog/2020/09/26/angola-92-mission-diary-and-so-it-starts/
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https://peacekeeper.design.blog/2020/12/22/merry-christmas-peacekeepers/?fbclid=IwAR1pizBKtFm4WAblRUzmotG9THM4kCPMty4JID43fQjer_bQYPvOKMRIqhw
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Lisboa oficializa candidatura de Guterres a um segundo mandato na ONU
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ONU quer água potável para todos até 2030
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Guterres nomeado para 2.º mandato de secretário-geral da ONU
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Não encontrei melhor tópico :mrgreen:.
Canal de YouTube sobre geoestrategia, com mapas interactivos, muito bons e fáceis de entender. Não liguem ao sotaque do narrador :mrgreen:
https://youtube.com/c/CaspianReport
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Cabo Verde e Guiné Bissau pela reforma da ONU
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O que é e como funciona a ONU ?
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ONU alerta para emergência humanitária em 2022
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História e função do Tribunal Penal Internacional de Haia
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