Pumas no combate a incêndios

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TOMKAT

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« Responder #120 em: Agosto 31, 2005, 10:01:21 pm »
Há duas questões iniciais do tópico que creio ainda não terem sido esclarecidas.

Há pilotos civis habilitados a pilotar Pumas?

Quem vair dirigir toda a estrutura que será montada se forem adquiridos meios aéreos de combate a incêndios?

Porque não entregar estes meios à FAP?

Poupava-se tempo e dinheiro, evitando-se problemas futuros do tipo substituição de cupulas dirigentes em cada mudança de governo.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #121 em: Agosto 31, 2005, 10:07:35 pm »
Já foi esclarecido pelo MAI: os Pumas vão ser operados por pessoal da FAP. Não fica, portanto, claro se estes meios se mantém na FAP...
Cumprimentos,
Pedro Monteiro

Citação de: "TOMKAT"
Há duas questões iniciais do tópico que creio ainda não terem sido esclarecidas.

Há pilotos civis habilitados a pilotar Pumas?

Quem vair dirigir toda a estrutura que será montada se forem adquiridos meios aéreos de combate a incêndios?

Porque não entregar estes meios à FAP?

Poupava-se tempo e dinheiro, evitando-se problemas futuros do tipo substituição de cupulas dirigentes em cada mudança de governo.
 

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Raul Neto

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« Responder #122 em: Setembro 01, 2005, 03:56:44 pm »
    Exacto :wink:
 

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Rui Elias

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« Responder #123 em: Setembro 02, 2005, 03:56:45 pm »
Provavelmente os Puma da FAP continuarão no activo da FAP, embora saiam da parte operacional militar, para dar lugar ao 12 Merlin.

Os outros serviços ainda não têm estruturas para manter e operar esses aparelhos, e a FAP já tem uma boa escola para os manter e operar.

No fundo, e embora saindo do serviço operacional militar, manterão as cores actuais, e a Cruz de Cristo.
 

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typhonman

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« Responder #124 em: Setembro 10, 2005, 01:11:23 am »
No site do MAI ja esta o parecer da comissao tecnica.
 

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typhonman

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« Responder #125 em: Setembro 10, 2005, 01:11:47 am »
 

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Mar Verde

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« Responder #126 em: Setembro 19, 2005, 11:56:56 am »
Coloquei esta noticia inicialmente no tópico BERIEV 200, mas parece-me mais indicado colocar aqui.

Algumas questões se levantam:
Se o custo por PUMA para combate a incêndios ascende aos 10,5 milhões, não fará mais sentido adquirir novos helicópteros?
O Aircrane, já referido neste fórum, custa 12,5 milhões e tem uma capacidade 6x superior
Qd custam os Mi 8 e KA 32 para o combate a incêndios  ?

Citar
Ministério quer comprar dez Puma
Helicópteros para combater fogos sem manutenção assegurada
19.09.2005 - 07h43 José Bento AmaroPÚBLICO

Dos dez helicópteros Puma da Força Aérea Portuguesa (FAP) que o Ministério da Administração Interna (MAI) pretende comprar para combater os incêndios florestais do próximo ano, apenas quatro estarão em condições de operar a partir de Junho/Julho. Os restantes só serão transaccionados quando os militares tiverem na sua posse novos aparelhos.

De acordo com o relatório final da Comissão Especial para o Estudo dos Meios Aéreos de Combate aos Incêndios Florestais, já entregue ao MAI, só a recuperação dos quatro SA330 Puma que a FAP pode disponibilizar até ao início da época dos fogos do próximo ano ascende a 10 milhões de euros. A este montante há que somar mais oito milhões de euros por cada aparelho relativos à sua reconversão.

O relatório da comissão, citando um ofício do Ministério da Defesa Nacional de 25 de Agosto deste ano, salienta ainda que a FAP já fez saber que a manutenção dos Puma - com cerca de 34 anos de serviço activo - poderá vir a tornar-se mais dispendiosa do que o previsto, uma vez que havendo ainda em stock "algum material rotável/reparável, não dispõe de reservas dos componentes mais críticos (motores, caixas de transmissão e blocos hidráulicos) em quantidade suficiente".

"Para a completa regeneração e sustentação da frota teria de ser considerada a necessidade de um investimento adicional", refere o documento.

Puma não serão pilotados pela Força Aérea

O conteúdo do relatório é fundamentado com os pareceres de um outro, elaborado pela empresa de consultadoria Roland Berger, que, em Novembro do ano passado, num estudo entregue ao MAI, sugeriu que a reconversão dos Puma da FAP é a melhor opção em termos financeiros.

Nesse documento, a empresa diz que a aquisição de um helicóptero novo com a mesma capacidade de transporte de água do Puma (1600 litros) pode ascender aos 13,8 milhões de euros, contra os cerca de oito milhões por unidade atribuídos aos aparelhos da FAP. Neste relatório não se incluem, no entanto, as estimativas relativas às reparações avançadas pelos próprios militares (dez milhões de euros só para recuperar os quatro aparelhos que podem ser cedidos até ao início do próximo Verão).

A FAP também já informou o MAI que a entrega dos restantes seis aparelhos só poderá ser efectuada quando receber os helicópteros de substituição, os EH101, destinados a operações de busca e salvamento.

A hipótese dos Puma, (já na posse do ministério) virem a ser tripulados por pessoal da Força Aérea já foi descartada pelos militares, que, através do Ofício 5848 enviado pelo Ministério da Defesa, afirmam que não têm capacidade para operar as duas frotas (Puma e EH101) em simultâneo. Assim, o Estado vê-se ainda na obrigação de vir a contratar pilotos para operarem os aparelhos que pretende comprar (o custo mensal por piloto, estimado em 2004 pela Roland Berger, era de 4000 euros).

A compra dos helicópteros para combater incêndios florestais foi, de resto, confirmada pelo próprio ministro da Administração Interna, António Costa, que, no sábado, em Évora, anunciou que o Estado pretende ter à sua disposição, já no próximo ano, 48 meios aéreos (30 helicópteros, dos quais 20 serão alugados e 18 aviões, sendo 14 alugados).

Ministério estuda "melhores opções"

O ministro não confirmou ainda a aquisição dos Puma à FAP, mas, segundo fonte ministerial contactada pelo PÚBLICO, essa "é a hipótese mais viável". Esta tendência não deve ser abandonada mesmo tendo em conta os avisos dos militares relativamente à falta de peças essenciais para a manutenção dos helicópteros e ao período de entrega dos mesmos (apenas quatro dos dez previstos estarão à disposição do MAI quando se iniciar a próxima época de incêndios florestais).

"De momento nada de concreto se pode afiançar, a não ser relativamente ao número de meios aéreos que se pretende ter. O ministério está a estudar as melhores opções, quer em termos de preço, quer em termos de operacionalidade", adiantou a mesma fonte.

Em Évora, António Costa informou que "qualquer aquisição será feita mediante concurso público".
 

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E-migas

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« Responder #127 em: Setembro 19, 2005, 01:39:13 pm »
Esta não será uma maneira de Injectar dinheiro na Defesa, sem fazer alterações orçamentais?
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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TOMKAT

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« Responder #128 em: Setembro 19, 2005, 10:24:30 pm »
Citação de: "Mar Verde"
Coloquei esta noticia inicialmente no tópico BERIEV 200, mas parece-me mais indicado colocar aqui.

Algumas questões se levantam:
Se o custo por PUMA para combate a incêndios ascende aos 10,5 milhões, não fará mais sentido adquirir novos helicópteros?
O Aircrane, já referido neste fórum, custa 12,5 milhões e tem uma capacidade 6x superior
Qd custam os Mi 8 e KA 32 para o combate a incêndios  ?

Citar
Ministério quer comprar dez Puma
Helicópteros para combater fogos sem manutenção assegurada
19.09.2005 - 07h43 José Bento AmaroPÚBLICO

Dos dez helicópteros Puma da Força Aérea Portuguesa (FAP) que o Ministério da Administração Interna (MAI) pretende comprar para combater os incêndios florestais do próximo ano, apenas quatro estarão em condições de operar a partir de Junho/Julho. Os restantes só serão transaccionados quando os militares tiverem na sua posse novos aparelhos.

De acordo com o relatório final da Comissão Especial para o Estudo dos Meios Aéreos de Combate aos Incêndios Florestais, já entregue ao MAI, só a recuperação dos quatro SA330 Puma que a FAP pode disponibilizar até ao início da época dos fogos do próximo ano ascende a 10 milhões de euros. A este montante há que somar mais oito milhões de euros por cada aparelho relativos à sua reconversão.

O relatório da comissão, citando um ofício do Ministério da Defesa Nacional de 25 de Agosto deste ano, salienta ainda que a FAP já fez saber que a manutenção dos Puma - com cerca de 34 anos de serviço activo - poderá vir a tornar-se mais dispendiosa do que o previsto, uma vez que havendo ainda em stock "algum material rotável/reparável, não dispõe de reservas dos componentes mais críticos (motores, caixas de transmissão e blocos hidráulicos) em quantidade suficiente".

"Para a completa regeneração e sustentação da frota teria de ser considerada a necessidade de um investimento adicional", refere o documento.

Puma não serão pilotados pela Força Aérea

O conteúdo do relatório é fundamentado com os pareceres de um outro, elaborado pela empresa de consultadoria Roland Berger, que, em Novembro do ano passado, num estudo entregue ao MAI, sugeriu que a reconversão dos Puma da FAP é a melhor opção em termos financeiros.

Nesse documento, a empresa diz que a aquisição de um helicóptero novo com a mesma capacidade de transporte de água do Puma (1600 litros) pode ascender aos 13,8 milhões de euros, contra os cerca de oito milhões por unidade atribuídos aos aparelhos da FAP. Neste relatório não se incluem, no entanto, as estimativas relativas às reparações avançadas pelos próprios militares (dez milhões de euros só para recuperar os quatro aparelhos que podem ser cedidos até ao início do próximo Verão).

A FAP também já informou o MAI que a entrega dos restantes seis aparelhos só poderá ser efectuada quando receber os helicópteros de substituição, os EH101, destinados a operações de busca e salvamento.

A hipótese dos Puma, (já na posse do ministério) virem a ser tripulados por pessoal da Força Aérea já foi descartada pelos militares, que, através do Ofício 5848 enviado pelo Ministério da Defesa, afirmam que não têm capacidade para operar as duas frotas (Puma e EH101) em simultâneo. Assim, o Estado vê-se ainda na obrigação de vir a contratar pilotos para operarem os aparelhos que pretende comprar (o custo mensal por piloto, estimado em 2004 pela Roland Berger, era de 4000 euros).

A compra dos helicópteros para combater incêndios florestais foi, de resto, confirmada pelo próprio ministro da Administração Interna, António Costa, que, no sábado, em Évora, anunciou que o Estado pretende ter à sua disposição, já no próximo ano, 48 meios aéreos (30 helicópteros, dos quais 20 serão alugados e 18 aviões, sendo 14 alugados).

Ministério estuda "melhores opções"

O ministro não confirmou ainda a aquisição dos Puma à FAP, mas, segundo fonte ministerial contactada pelo PÚBLICO, essa "é a hipótese mais viável". Esta tendência não deve ser abandonada mesmo tendo em conta os avisos dos militares relativamente à falta de peças essenciais para a manutenção dos helicópteros e ao período de entrega dos mesmos (apenas quatro dos dez previstos estarão à disposição do MAI quando se iniciar a próxima época de incêndios florestais).

"De momento nada de concreto se pode afiançar, a não ser relativamente ao número de meios aéreos que se pretende ter. O ministério está a estudar as melhores opções, quer em termos de preço, quer em termos de operacionalidade", adiantou a mesma fonte.

Em Évora, António Costa informou que "qualquer aquisição será feita mediante concurso público".

Lá voltamos a uns dos problemas levantados inicialmente no tópico:
Há pilotos civis credenciados a pilotar Pumas no imediato?
Não conheço bem as regras, mas creio que para um piloto estar habilitado a voar uma aeronave especifíca tem de ter um número mínimo de "x" horas de vôo/ano.
Corrijam-me e esclareçam-me se estou errado :?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein