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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Mundo => Tópico iniciado por: legionario em Março 30, 2009, 05:22:18 pm

Título: Mayotte, uma lança de França no Indico
Enviado por: legionario em Março 30, 2009, 05:22:18 pm
Nos finais dos anos setenta, um referendo no arquipélago das Comores transforma esta colonia francesa em pais independente. Uma das ilhas, Mayotte , recusa a independencia e vota pela continuidade da França com 60% dos votos a favor do status quo colonial.
Trinta anos depois, (a 29 março 2009) novo referendo, e desta vez sao 95% dos ilhéus que votam pela França, transformando esta terra em distrito (département) francês e passando a partir de agora a usufruir dos mesmos direitos que qualquer francês tem : rendimento minimo , subsidios diversos...
Um dos principais problemas de Mayotte é a imigraçao ilegal vinda das ilhas irmas das Comores, estes se pudessem voltavam atraz e regressavam à tutela francesa ;  NT. 16 000  expulsoes em 2008.
A ONU e a OUA ainda nao reconhecem a soberania francesa sobre Mayotte, mas quem é que se rala com isso ? :)

A França tem com Mayotte um verdadeiro porta-avioes no oceano Indico, a meio caminho do Afeganistao e bem pertinho das rotas comerciais importantes da africa oriental assim como da Africa do Sul ...

Curiosamente, a maioria dos franceses (55%) , deseja ver-se livre destes territorios e é a favor da independencia destas buracos financeiros.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 31, 2009, 11:20:49 am
Compreendo os Franceses, porque essas ilhas são um sorvedor de dinheiros públicos.

Já os habitantes dessas ilhas estão a beneficiar dos fundos...e sabe bem.
Título: SI PERO......
Enviado por: VICTOR4810 em Maio 27, 2009, 06:33:40 pm
¿Donde hubiesen hecho los franceses los ensayos nucleares si no hubiesen tenido Mururoa?.
     Guadaloupe y Martinica dos bases estrategicas y Mayotte cumple el mismo papel.
     Si cuando Portugal cedió sus posesiones ultramarinas hubiese asegurado como mínimo la pertenéncia de Cabo Verde, hoy lo vería desde otro punto de vista, aunque le costase dinero.¡¡¡¡
     Francia no cede ni un milímetro de territorio mientras le queden unas para agarrarlo.¡¡¡
Título: Re: Mayotte, uma lança de França no Indico.
Enviado por: Lusitano89 em Abril 04, 2011, 07:43:36 pm
França adiciona ilha de Mayotte ao seu território


Os franceses têm a partir de agora um novo Estado: Mayotte, uma das ilhas do arquipélago das Comores. A ilha localiza-se no oceano Índico, entre Madagáscar e o continente africano, a 10 mil quilómetros de França. Os cerca de 400 km2 ocupados por Mayotte tornaram-se na sexta-feira uma região administrativa francesa.

Para muitos mahorais, nome dado aos habitantes das ilhas, isso é motivo para celebração. Juntamente com a ministra do Ultramar francesa, Marie-Luce Penchard, os habitantes festejaram a sua admissão no Estado francês.

Entre as Comores, Mayotte é considerada uma terra abençoada. A ilha goza de condições de vida melhores do que o resto do arquipélago. Um em cada três habitantes de Mayotte é estrangeiro ou refugiado, e a cada dia chegam novos migrantes. Todos os anos, 24 mil ilegais são deportados. Por esse motivo, França já enviou centenas de polícias para Mayotte.

Também a Europa terá de lidar com o problema da imigração ilegal, já que, a 1 de Janeiro de 2014, Mayotte será elevada à região europeia no exterior, tornando-se assim parte da União Europeia.

Na sexta-feira, os mahorais comemoraram a sua admissão na capital Mamoudzou. A festa oficial, todavia, acontecerá de 25 a 27 de Abril e contará com a presença de personalidades do alto escalão da União Europeia e de outros países.

Lusa
Título: Re: Mayotte, uma lança de França no Indico
Enviado por: quimbolas em Outubro 01, 2011, 11:37:38 pm
São Tomé e Principe e Cabo Verde deveriam ter continuado com um estatuto semelhante ás regiões autónomas da Madeira e Açores, seriam regiões ultra-periféricas de União Europeia, com todas as vantagens que daí advêm. Para Portugal seria provavelmente economicamente dispendioso, mas já se gastou dinheiro muito mais mal gasto do que manter posições geo-estratégicas importantes e garantir um bom nivel de vida ás populações desses territórios.