Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa

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« Responder #60 em: Agosto 05, 2009, 12:31:58 am »
Ao camaradas mais irritados, só posso dar um conselho, se acalmem, pois isso aqui é um forum para debates, se não querem participar se calem, agora não agridam os outros, vão fazer outras coisas, beber passear, namorar sei lá, quem sabe até ter um curso de boas maneiras. Agora voltando ao assunto Tsahal os estaleiros de Viana do Castelo não podem projetar eles mesmo um Navio de Apoio, ou então proporem a MB o desenvolvimento e a construção de tal.
Viva os Paises Lusofonos!

  Pátria amada BRASIL!
 

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sivispacem

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« Responder #61 em: Agosto 05, 2009, 12:54:34 am »
Citação de: "Leonardo Besteiro"
/...)
Agora voltando ao assunto Tsahal os estaleiros de Viana do Castelo não podem projetar eles mesmo um Navio de Apoio, ou então proporem a MB o desenvolvimento e a construção de tal.


Se a MB pudesse projectar e(ou contruir esse tipo de navios porque é que os vai buscar aos EUA e Reino Unido na fase final das suas vidas operacionais???

Cpmts
Carlos Ferreira
 

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« Responder #62 em: Agosto 05, 2009, 01:16:52 am »
Falta de um parceiro que se possa confiar e precise do mesmo projeto, falta de prioridade, e falta de recursos, mas se tudo andar bem esse ultimo aspecto pode ser superado, mas isso só o futuro nos respondera.
Viva os Paises Lusofonos!

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tsahal

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MB.
« Responder #63 em: Agosto 05, 2009, 10:36:23 am »
A MB está mais interessada em parcerias com grandes potencias e não com Portugal. Portugal é para visitas de Almirantes e um qualquer exercicio naval.

No dominio naval essa parceria com a França destaca-se, veja o NAPA 500 que é da CMN, os subs são da DCNS, se calhar as OPVs serão GOWIND e as fragatas FREMM. A industria naval Francesa tem feito muito lobby/marketing no Brasil, não deve haver um jornalista Brasileiro especializado em defesa que não tenha ido a França visitar estaleiros navais.

Quanto a comprar navios de apoio fora, acho que é uma boa opção, são navios em bom estado, baratos e prontos para serem entregues, depois  o Brazil tem capacidade para os modernizar. Com a compra dos navios, o Brasil está apostando tb na construção naval e pensar no futuro, veja a construção no Brasil dos navios da CMN, parte dos subs no RJ e ainda o resto que virá ou seja futuramente o Brasil terá ainda mais capacidade de construção naval. Em setembro vai ser assinado o contrato dos subs durante a visita do Sarkosy ao Brasil.

A ENVC vai propor o q à MB? O NPO é design HDW, a LFC será desenvolvida com ajuda da Damen e o NPL actual é um projecto HDW.

O projecto NPL ja ca está ou seja o ENVC não precisa de desenvolver nada e nem teria capacidade tecnica para projectar sozinho um navio militar. Relativamente à sua construção, o ENVC pode e estou convencido (e espero) que fará mas como sub-contractor de um qualquer main contractor.
 

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luis filipe silva

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« Responder #64 em: Agosto 05, 2009, 11:27:16 am »
Leonardo Besteiro escreveu:
Citar
estaleiros de Viana do Castelo não podem projetar eles mesmo um Navio de Apoio, ou então proporem a MB o desenvolvimento e a construção de tal.

A MB até agora não desenvolveu nada, ao passo que as corvetas, patrulhas, e lanchas das classes João Coutinho, Baptista de Andrade, Cacine, Argos (I) e Argos(II) foram desenhadas em Portugal, com acessoria alemã.
Pelo que sei, os ENVC não têm grande historial no desenho e projecto de navios de guerra, ou apoio. A direcção de construções navais da MGP sim.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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psaa

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« Responder #65 em: Agosto 05, 2009, 12:31:27 pm »
Na minha optica, o unico interesse militar do Brasil em Portugal, está num ou noutro convite para um ou outro exercicio da NATO, para que eles ganhem experiencia com as principais forças europeias e com os EUA.
Estarei errado?   :wink:
 

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tsahal

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MB.
« Responder #66 em: Agosto 05, 2009, 12:44:15 pm »
tens toda a razão psaa.
 

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« Responder #67 em: Agosto 05, 2009, 12:47:00 pm »
Citação de: "psaa"
Na minha optica, o unico interesse militar do Brasil em Portugal, está num ou noutro convite para um ou outro exercicio da NATO, para que eles ganhem experiencia com as principais forças europeias e com os EUA.
Estarei errado?   :)

Cpmts,
Carlos Ferreira
 

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Brasil.
« Responder #68 em: Agosto 05, 2009, 01:02:42 pm »
e Portugal pode ajudar a desenvolver as FAs Brasileiras em quê??????? Sinceramente não vejo. Vender PANDURs??? Eles ja tão num programa deles chamado VBTP-MR.  

O Brasil está a modernizar e capacitar as sua industria de defesa atraves dos grandes programas de compras no estrangeiro nomeadamente em Italia, França e USA. Mesmo o que é adquirido usado terá involvimento de empresas Brasileiras no aspecto da fabricação de componentes para sustentar o sistema e assim não ficar dependende do estrangeiro.

Vai acontecer o mesmo com o programa FX-2 e com as OPV e fragatas. Se calhar isso tudo até será Francês.

A relação militar com o Brasil centra-se principalmente na troca de militares para cursos, exercicios militares e visitas protocolares. No entanto a EID ja vendeu no passado sistemas de comunicações para o EB e MB.

Por mais que nós demos muita importancia ao pais irmão, eles dão sim mas é a outros. Eles vendem bebidas e ainda telenovelas às TVs Portuguesas, ajudando assim a manter a sua própria industria televisiva. E tb exportam beldades para Portugal.
 

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sivispacem

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Re: Brasil.
« Responder #69 em: Agosto 05, 2009, 01:18:31 pm »
Citação de: "tsahal"
e Portugal pode ajudar a desenvolver as FAs Brasileiras em quê??????? Sinceramente não vejo. Vender PANDURs??? Eles ja tão num programa deles chamado VBTP-MR.  

O Brasil está a modernizar e capacitar as sua industria de defesa atraves dos grandes programas de compras no estrangeiro nomeadamente em Italia, França e USA. Mesmo o que é adquirido usado terá involvimento de empresas Brasileiras no aspecto da fabricação de componentes para sustentar o sistema e assim não ficar dependende do estrangeiro.

Vai acontecer o mesmo com o programa FX-2 e com as OPV e fragatas. Se calhar isso tudo até será Francês.

A relação militar com o Brasil centra-se principalmente na troca de militares para cursos, exercicios militares e visitas protocolares. No entanto a EID ja vendeu no passado sistemas de comunicações para o EB e MB.

Por mais que nós demos muita importancia ao pais irmão, eles dão sim mas é a outros. Eles vendem bebidas e ainda telenovelas às TVs Portuguesas, ajudando assim a manter a sua própria industria televisiva. E tb exportam beldades para Portugal.


Caro Tsahal,

Tem alguma razão! Se calhar a única coisa em que Portugal não pode ajudar o Brasil é na venda de equipamentos de defesa...isto porque esse é uma área onde o Brasil nos esmaga, quer queiramos, quer não...
Bom, há uma segunda área, se calhar, que é a guerra na selva....

De resto há todo um enoooorme campo de cooperação possível... seja a nível de exercicios conjuntos a todos os níveis, a uma politica de incentivo da aproximação Brasil/Europa, e um ou outro nicho de mercado....
Tudo isso seria um mundo!

Mas tudo isto só seria também possível através de uma atitude despreconceituosa e pragmática de ambas as partes... o que se calhar seria a barreira mais dificil de ultrapassar!

Primeiro há que estabelecer pontes, depois de verá se podemos "vender" transportes.....

Cpmts
Carlos Ferreira
 

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tsahal

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EB.
« Responder #70 em: Agosto 05, 2009, 01:35:37 pm »
Guerra na selva de certeza que não visto que eles são dos mais experientes nisso. Eles até tem uma força especializada nisso. Não me recordo no nome mas o Leonardo poderá ajudar. Não acho que tenha a ver com preconceitos mas sim com a realidade. Eles nãos precisam de Portugal, ao seja não perdem tempo, procuram sim parceiros que lhes possam dar alguma coisa como a França por exemplo. Temos que ser realistas, é a vida. A participação em exercicios e troca de militares para cursos ja qualquer coisa e é util para ambas as partes. Ha nichos onde empresas podem entrar nomeadamente as comunicações e ITs mas a concorrencia é forte e o Brazil tb procura desenvolver sozinho essas areas. Visite o site do CTEx e verá os inumeros projectos em desenvolvimento no EB em parceria com empresas locais.
 

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psaa

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« Responder #71 em: Agosto 05, 2009, 02:12:37 pm »
Lá está, acredito que exista interesse de Portugal em cooperar com o Brasil, isso é claro, mas o Brasil apenas "precisa" de Portugal para entrar em campos restritos para eles, onde Portugal é membro, como por exemplo a NATO e a CE. Através da teoria dos povos irmãos, vamos ajudando o Brasil a cooperar com estas entidades (militarmente, económicamente, etc...), em tudo o resto o eles basicamente não precisam de nós para nada!
Penso que concordarão comigo?!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #72 em: Agosto 05, 2009, 02:21:01 pm »
A unidade chama-se CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva) que especializa os graduados para operar nesse ambiente.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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tsahal

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MB.
« Responder #73 em: Agosto 05, 2009, 02:33:20 pm »
Eu concordo consigo.

Com a globalização e dos fortes laços entretanto estabelecidos com outros se calhar no futuro nem para isso precisam de Portugal a não ser como mercado para telenovelas. pelo menos a TVI abriu os olhos, faz coisas em Portugal e com Portugueses e dizem que exportam.

Eu acho que uma empresa Europeia (n Iberica) que queira vender armamento na America do Sul, estabelece laços com Espanha. Veja o caso da DCNS, não precisava nada da Navantia para construir submarinos mas fez uma parceria com objectivos de vender nesse mercado e conseguiu, vendeu dois ao Chile! Entrou no mercado e agora sozinha vendeu 4 ao Brasil mais tecnologia para o casco de um sub nuclear para lem dos resto que virá com esta recente parceria estrategica Franco-Brasileira, e bem.
 

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psaa

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« Responder #74 em: Agosto 05, 2009, 02:56:18 pm »
Em relação ao AOR, penso que Portugal é mais que capaz de resolver a questão sem ter de ir comprar um dos usados que os outros já não querem.
Penso que os ENVC teriam capacidade de construir uma unidade de raiz, ou então reconverter uma unidade civil, a exemplo do que fez a Australia em 2004 (http://www.naval.com.br/blog/?p=326), mas se possivel optaria sempre por construir um de raiz.